TERCEIRO. A purificação das almas daqueles que acreditam, das contaminações do pecado, é atribuído nas Escrituras a várias causas: 1) O Espírito Santo renova as naturezas e fortalece contra o pecado. 2) O sangue de Cristo, como aquisição meritória, purifica mediante aplicação pelo Espírito. 3) A fé é a causa instrumental da purificação.
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 3 - John OwenSilvio Dutra
O documento resume um capítulo do livro "Tratado Sobre o Espírito Santo" de John Owen. Nele, Owen argumenta que (1) os crentes recebem um princípio de vida espiritual pela graça, mas (2) não podem realizar atos de santidade sem a operação do Espírito Santo, assim como (3) as criaturas naturais não podem agir sem a providência de Deus.
Conformidade a Cristo e seguir o seu exemploSilvio Dutra
Outra coisa proposta para declarar o uso da pessoa de Cristo na religião é a conformidade que nos é exigida a ele. Este é o grande desígnio e projeto de todos os crentes. Cada um deles tem a ideia ou imagem de Cristo em sua mente, aos olhos da fé, como é representada a eles no espelho do Evangelho.
Tratado sobre o Espírito Santo -livro III - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Obra do Espírito Santo na nova criação pela regeneração. Capítulo II. Obras do Espírito Santo preparatórias para a regeneração. Capítulo III. Corrupção ou depravação da mente pelo pecado. Capítulo IV. Vida e morte, natural e espiritual, comparadas. Capítulo V. A natureza, causas e meios da regeneração. Capítulo VI. A forma de conversão explicada no caso de Agostinho.
Tratado sobre o Espírito Santo - Livro III - Parte 2 - John OwenSilvio Dutra
O documento descreve o capítulo 5 do livro "Tratado Sobre o Espírito Santo" de John Owen. O capítulo discute a natureza, causas e meios da regeneração, afirmando que (1) as pessoas que vivem e morrem em estado de pecado não podem ser salvas, (2) a libertação desse estado só é possível pela regeneração, (3) o Espírito Santo é o único autor desta obra de regeneração.
1. O documento discute a distinção entre receber um novo espírito através da regeneração e receber o Espírito Santo para habitar dentro de nós. Isso é essencial para entendermos como experimentar plenamente a santidade e as bênçãos que Deus quer nos dar.
2. É explicado que Deus concede estas duas bênçãos simultaneamente, mas que dependendo da fé do crente ou da unção na pregação, a experiência delas pode não estar imediatamente ligada. Alguns podem conhecer mais a obra do
Só se vê a deus com santificação - livroSilvio Dutra
O documento discute a santificação cristã. Afirma que a santificação começa com a regeneração, mas deve continuar ao longo da vida através da obediência, despojamento do pecado e revestimento das virtudes de Cristo. Também enfatiza que a santificação é obra do Espírito Santo através da aplicação da Palavra de Deus na vida do crente.
O que é santificação?
Existe uma medida de santificação para se poder ver a Deus?
Qual é o propósito da santificação?
O que é necessário para se obter a santificação?
Estas e outras perguntas normativas são respondidas neste livro.
1) O documento discute a importância da compreensão correta sobre a Pessoa e obra do Espírito Santo, citando trechos de quatro autores cristãos. 2) A Editora Restauração publica livros e revistas com o objetivo de restaurar e edificar a igreja. 3) Todos os materiais publicados são de distribuição gratuita e podem ser reproduzidos livremente.
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 3 - John OwenSilvio Dutra
O documento resume um capítulo do livro "Tratado Sobre o Espírito Santo" de John Owen. Nele, Owen argumenta que (1) os crentes recebem um princípio de vida espiritual pela graça, mas (2) não podem realizar atos de santidade sem a operação do Espírito Santo, assim como (3) as criaturas naturais não podem agir sem a providência de Deus.
Conformidade a Cristo e seguir o seu exemploSilvio Dutra
Outra coisa proposta para declarar o uso da pessoa de Cristo na religião é a conformidade que nos é exigida a ele. Este é o grande desígnio e projeto de todos os crentes. Cada um deles tem a ideia ou imagem de Cristo em sua mente, aos olhos da fé, como é representada a eles no espelho do Evangelho.
Tratado sobre o Espírito Santo -livro III - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Obra do Espírito Santo na nova criação pela regeneração. Capítulo II. Obras do Espírito Santo preparatórias para a regeneração. Capítulo III. Corrupção ou depravação da mente pelo pecado. Capítulo IV. Vida e morte, natural e espiritual, comparadas. Capítulo V. A natureza, causas e meios da regeneração. Capítulo VI. A forma de conversão explicada no caso de Agostinho.
Tratado sobre o Espírito Santo - Livro III - Parte 2 - John OwenSilvio Dutra
O documento descreve o capítulo 5 do livro "Tratado Sobre o Espírito Santo" de John Owen. O capítulo discute a natureza, causas e meios da regeneração, afirmando que (1) as pessoas que vivem e morrem em estado de pecado não podem ser salvas, (2) a libertação desse estado só é possível pela regeneração, (3) o Espírito Santo é o único autor desta obra de regeneração.
1. O documento discute a distinção entre receber um novo espírito através da regeneração e receber o Espírito Santo para habitar dentro de nós. Isso é essencial para entendermos como experimentar plenamente a santidade e as bênçãos que Deus quer nos dar.
2. É explicado que Deus concede estas duas bênçãos simultaneamente, mas que dependendo da fé do crente ou da unção na pregação, a experiência delas pode não estar imediatamente ligada. Alguns podem conhecer mais a obra do
Só se vê a deus com santificação - livroSilvio Dutra
O documento discute a santificação cristã. Afirma que a santificação começa com a regeneração, mas deve continuar ao longo da vida através da obediência, despojamento do pecado e revestimento das virtudes de Cristo. Também enfatiza que a santificação é obra do Espírito Santo através da aplicação da Palavra de Deus na vida do crente.
O que é santificação?
Existe uma medida de santificação para se poder ver a Deus?
Qual é o propósito da santificação?
O que é necessário para se obter a santificação?
Estas e outras perguntas normativas são respondidas neste livro.
1) O documento discute a importância da compreensão correta sobre a Pessoa e obra do Espírito Santo, citando trechos de quatro autores cristãos. 2) A Editora Restauração publica livros e revistas com o objetivo de restaurar e edificar a igreja. 3) Todos os materiais publicados são de distribuição gratuita e podem ser reproduzidos livremente.
1) O documento descreve um curso para preparar adultos e jovens a partir dos 15 anos para a Primeira Comunhão e Crisma, que serão ministradas em uma única celebração.
2) A primeira lição do curso discute a existência de Deus, apresentando provas lógicas e distingue religião natural da religião revelada.
3) A segunda lição fala sobre a revelação divina e como Deus se revelou aos homens através da Bíblia e Tradição Apostólica.
Princípios para o crescimento e desenvolvimento na palavra 21.03.2016Claudio Marcio
Este documento apresenta os dez princípios doutrinários da Igreja Batista Pacto Novo. Estes incluem a crença na Bíblia, na igreja como o Corpo Espiritual de Cristo, no dízimo, no batismo por imersão, na salvação por meio do sacrifício de Jesus, e na Trindade de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
1) O documento discute a realidade espiritual da Ceia do Senhor.
2) A Ceia do Senhor deve ser praticada de forma digna e respeitosa, lembrando o sacrifício de Jesus.
3) A Ceia deve promover a unidade entre todos os cristãos, independente de denominação ou localidade.
Deus requer santificação aos cristãos 60Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Este documento resume os principais pontos doutrinários de uma igreja batista, incluindo a crença na Bíblia como única regra de fé, a doutrina da Trindade, a crença em Jesus Cristo como único mediador entre Deus e os homens, e a crença de que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, mas caíram no pecado.
Tratado sobre o Espirito Santo livro v - John OwenSilvio Dutra
O documento discute a necessidade de santidade para os cristãos. Primeiro, argumenta que a própria natureza santa de Deus requer que os cristãos sejam santos, dado sua dependência e obrigação para com Deus. Segundo, a conformidade com Deus através da santidade é necessária para a comunhão e semelhança com Ele, e para desfrutar de Sua presença eternamente. Terceiro, a santidade eleva a natureza humana e torna as pessoas úteis neste mundo.
Este documento apresenta três ideias principais:
1) Quando uma pessoa nasce de novo em Cristo, a natureza poderosa de Deus é gerada nela. Isso muda completamente a maneira como ela pode viver.
2) A Palavra de Deus tem poder criativo. Foi por meio da Palavra que as pessoas foram regeneradas e nasceram de Deus, recebendo Sua natureza.
3) Os cristãos são uma "nova criatura" em Cristo. Foram criados espiritualmente n'Ele e são da mesma espécie de Jesus.
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Operações particulares do Espírito Santo sob o Antigo Testamento preparatórias para o Novo. I. Obras Extraordinárias do Espírito. 1. Profecia 2. A Escrita das Escrituras 3. Milagres II. Obras Ordinárias do Espírito. 1. Com respeito a questões políticas. 2. Com respeito às virtudes morais. 3. Com respeito às habilidades naturais. 4. Com respeito ao intelecto. Capítulo II. Dispensação geral do Espírito Santo com respeito à nova criação. Capítulo III. Obra do Espírito Santo em relação à cabeça do nova criação - a natureza humana de Cristo. Cristo como cabeça da igreja I. Relativamente à Pessoa de Jesus Cristo. Capítulo IV. Obra do Espírito Santo em e sobre a natureza humana de Cristo. II. Respeitando aos outros em nome de Cristo. Capítulo V. A obra geral do Espírito Santo na nova criação com respeito aos membros daquele corpo do qual Cristo é a cabeça.
1) O documento apresenta ensinamentos bíblicos sobre o Espírito Santo, destacando sua natureza divina e papel central no Velho e Novo Testamento;
2) É enfatizada a necessidade de voltar aos ensinamentos dos Atos dos Apóstolos sobre o poder do Espírito Santo e da experiência do derramamento no dia de Pentecoste;
3) O documento parece ser um capítulo introdutório de um livro sobre o Espírito Santo, apresentando verdades bíblicas fundamentais sobre Sua obra e natureza.
O documento discute as diferentes maneiras como o pastorado é entendido e praticado, nem todas condizentes com a Bíblia. Apresenta 6 tipos de pastores problemáticos e depois explica como a Palavra de Deus define um pastor: como um crente chamado e capacitado por Deus para cuidar de um rebanho com amor, dedicação total e dependência de Deus.
As batalhas espirituais finais - parte 8Silvio Dutra
O documento discute as batalhas espirituais finais na vida cristã, incluindo a necessidade de mortificar o pecado através da graça de Deus e viver de acordo com os mandamentos divinos. Também alerta sobre os tempos difíceis que se aproximam, quando a iniquidade aumentará sob o domínio do Anticristo, tornando mais desafiador para os crentes permanecerem firmes na fé.
5.a experiencia da formação do caráter de cristo em nósJr Buzinely
O documento discute a formação do caráter de Cristo em nós. Ele explica que isso ocorre através da cruz, onde nossa vontade é quebrada para que possamos ser moldados à imagem de Cristo. Também define caráter como a soma total de influências em nossa vida e discute como nosso pensamento, estilo de vida e conduta refletem nosso caráter. O objetivo final de Deus é que sejamos conformes à imagem de Seu Filho.
Deus requer santificação aos cristãos 20Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
O documento discute a importância dos sacramentos na Igreja Católica, especialmente o batismo. Ele explica que os sacramentos são meios pelos quais Cristo permanece presente na Igreja e transmite sua graça. O batismo em particular inicia os fiéis na família de Deus e os torna capazes de amar verdadeiramente através do Espírito Santo. No entanto, é necessário viver o batismo diariamente para experimentar plenamente seus benefícios.
1) Daniel dedicou-se a 21 dias de jejum e oração, culminando em uma revelação do Espírito do Senhor.
2) O documento propõe um jejum de 21 dias sem informações seculares como TV, rádio e internet, focando-se em oração e meditação na Bíblia.
3) O objetivo é intensificar a comunhão com Deus e aproximar-se mais dele por meio do jejum e oração.
Deus requer santificação aos cristãos 16Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 55Silvio Dutra
O documento discute como a sabedoria espiritual e a compreensão dos mistérios da Bíblia são dom gratuitos de Deus, concedidos pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é chamado de "Espírito de sabedoria" porque ele torna os crentes sábios espiritualmente e lhes dá entendimento das coisas de Deus. Sem este dom, os homens não podem compreender a palavra de Deus.
Uma Humilde Investigação e Perspectiva da infinita Sabedoria de Deus, na Cons...Silvio Dutra
Como a sabedoria de Deus se manifestou na constituição da natureza humana de Cristo para que a glória da Sua justiça fosse vindicada, e Ele fosse honrado muito mais do que pela desonra de nossa natureza pecaminosa, e também para que fôssemos libertados e restaurados de nossa condição caída.
Deus requer santificação aos cristãos 57Silvio Dutra
Este documento discute a necessidade de santificação para os cristãos segundo a Bíblia. Afirma que os cristãos precisam ter seus corações purificados e seus corpos lavados para se aproximarem de Deus. Também argumenta que a Escritura descreve o pecado como impuro e contaminante, e que os crentes experimentam os efeitos negativos do pecado em suas mentes e consciências.
O documento discute a justificação e a graça divina. Em três frases:
1) A graça do Espírito Santo tem o poder de nos justificar, purificando-nos dos pecados e nos comunicando a justiça de Deus através da fé em Jesus Cristo.
2) A graça é um dom gratuito de Deus que usa sua própria vida, infundida pelo Espírito Santo em nossa alma, para curá-la do pecado e santificá-la.
3) Tanto a justificação quanto a graça escapam à
1) O documento descreve um curso para preparar adultos e jovens a partir dos 15 anos para a Primeira Comunhão e Crisma, que serão ministradas em uma única celebração.
2) A primeira lição do curso discute a existência de Deus, apresentando provas lógicas e distingue religião natural da religião revelada.
3) A segunda lição fala sobre a revelação divina e como Deus se revelou aos homens através da Bíblia e Tradição Apostólica.
Princípios para o crescimento e desenvolvimento na palavra 21.03.2016Claudio Marcio
Este documento apresenta os dez princípios doutrinários da Igreja Batista Pacto Novo. Estes incluem a crença na Bíblia, na igreja como o Corpo Espiritual de Cristo, no dízimo, no batismo por imersão, na salvação por meio do sacrifício de Jesus, e na Trindade de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
1) O documento discute a realidade espiritual da Ceia do Senhor.
2) A Ceia do Senhor deve ser praticada de forma digna e respeitosa, lembrando o sacrifício de Jesus.
3) A Ceia deve promover a unidade entre todos os cristãos, independente de denominação ou localidade.
Deus requer santificação aos cristãos 60Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Este documento resume os principais pontos doutrinários de uma igreja batista, incluindo a crença na Bíblia como única regra de fé, a doutrina da Trindade, a crença em Jesus Cristo como único mediador entre Deus e os homens, e a crença de que os seres humanos foram criados à imagem de Deus, mas caíram no pecado.
Tratado sobre o Espirito Santo livro v - John OwenSilvio Dutra
O documento discute a necessidade de santidade para os cristãos. Primeiro, argumenta que a própria natureza santa de Deus requer que os cristãos sejam santos, dado sua dependência e obrigação para com Deus. Segundo, a conformidade com Deus através da santidade é necessária para a comunhão e semelhança com Ele, e para desfrutar de Sua presença eternamente. Terceiro, a santidade eleva a natureza humana e torna as pessoas úteis neste mundo.
Este documento apresenta três ideias principais:
1) Quando uma pessoa nasce de novo em Cristo, a natureza poderosa de Deus é gerada nela. Isso muda completamente a maneira como ela pode viver.
2) A Palavra de Deus tem poder criativo. Foi por meio da Palavra que as pessoas foram regeneradas e nasceram de Deus, recebendo Sua natureza.
3) Os cristãos são uma "nova criatura" em Cristo. Foram criados espiritualmente n'Ele e são da mesma espécie de Jesus.
Tratado Sobre o Espirito Santo – livro II - John OwenSilvio Dutra
Capítulo I. Operações particulares do Espírito Santo sob o Antigo Testamento preparatórias para o Novo. I. Obras Extraordinárias do Espírito. 1. Profecia 2. A Escrita das Escrituras 3. Milagres II. Obras Ordinárias do Espírito. 1. Com respeito a questões políticas. 2. Com respeito às virtudes morais. 3. Com respeito às habilidades naturais. 4. Com respeito ao intelecto. Capítulo II. Dispensação geral do Espírito Santo com respeito à nova criação. Capítulo III. Obra do Espírito Santo em relação à cabeça do nova criação - a natureza humana de Cristo. Cristo como cabeça da igreja I. Relativamente à Pessoa de Jesus Cristo. Capítulo IV. Obra do Espírito Santo em e sobre a natureza humana de Cristo. II. Respeitando aos outros em nome de Cristo. Capítulo V. A obra geral do Espírito Santo na nova criação com respeito aos membros daquele corpo do qual Cristo é a cabeça.
1) O documento apresenta ensinamentos bíblicos sobre o Espírito Santo, destacando sua natureza divina e papel central no Velho e Novo Testamento;
2) É enfatizada a necessidade de voltar aos ensinamentos dos Atos dos Apóstolos sobre o poder do Espírito Santo e da experiência do derramamento no dia de Pentecoste;
3) O documento parece ser um capítulo introdutório de um livro sobre o Espírito Santo, apresentando verdades bíblicas fundamentais sobre Sua obra e natureza.
O documento discute as diferentes maneiras como o pastorado é entendido e praticado, nem todas condizentes com a Bíblia. Apresenta 6 tipos de pastores problemáticos e depois explica como a Palavra de Deus define um pastor: como um crente chamado e capacitado por Deus para cuidar de um rebanho com amor, dedicação total e dependência de Deus.
As batalhas espirituais finais - parte 8Silvio Dutra
O documento discute as batalhas espirituais finais na vida cristã, incluindo a necessidade de mortificar o pecado através da graça de Deus e viver de acordo com os mandamentos divinos. Também alerta sobre os tempos difíceis que se aproximam, quando a iniquidade aumentará sob o domínio do Anticristo, tornando mais desafiador para os crentes permanecerem firmes na fé.
5.a experiencia da formação do caráter de cristo em nósJr Buzinely
O documento discute a formação do caráter de Cristo em nós. Ele explica que isso ocorre através da cruz, onde nossa vontade é quebrada para que possamos ser moldados à imagem de Cristo. Também define caráter como a soma total de influências em nossa vida e discute como nosso pensamento, estilo de vida e conduta refletem nosso caráter. O objetivo final de Deus é que sejamos conformes à imagem de Seu Filho.
Deus requer santificação aos cristãos 20Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
O documento discute a importância dos sacramentos na Igreja Católica, especialmente o batismo. Ele explica que os sacramentos são meios pelos quais Cristo permanece presente na Igreja e transmite sua graça. O batismo em particular inicia os fiéis na família de Deus e os torna capazes de amar verdadeiramente através do Espírito Santo. No entanto, é necessário viver o batismo diariamente para experimentar plenamente seus benefícios.
1) Daniel dedicou-se a 21 dias de jejum e oração, culminando em uma revelação do Espírito do Senhor.
2) O documento propõe um jejum de 21 dias sem informações seculares como TV, rádio e internet, focando-se em oração e meditação na Bíblia.
3) O objetivo é intensificar a comunhão com Deus e aproximar-se mais dele por meio do jejum e oração.
Deus requer santificação aos cristãos 16Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 55Silvio Dutra
O documento discute como a sabedoria espiritual e a compreensão dos mistérios da Bíblia são dom gratuitos de Deus, concedidos pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é chamado de "Espírito de sabedoria" porque ele torna os crentes sábios espiritualmente e lhes dá entendimento das coisas de Deus. Sem este dom, os homens não podem compreender a palavra de Deus.
Uma Humilde Investigação e Perspectiva da infinita Sabedoria de Deus, na Cons...Silvio Dutra
Como a sabedoria de Deus se manifestou na constituição da natureza humana de Cristo para que a glória da Sua justiça fosse vindicada, e Ele fosse honrado muito mais do que pela desonra de nossa natureza pecaminosa, e também para que fôssemos libertados e restaurados de nossa condição caída.
Deus requer santificação aos cristãos 57Silvio Dutra
Este documento discute a necessidade de santificação para os cristãos segundo a Bíblia. Afirma que os cristãos precisam ter seus corações purificados e seus corpos lavados para se aproximarem de Deus. Também argumenta que a Escritura descreve o pecado como impuro e contaminante, e que os crentes experimentam os efeitos negativos do pecado em suas mentes e consciências.
O documento discute a justificação e a graça divina. Em três frases:
1) A graça do Espírito Santo tem o poder de nos justificar, purificando-nos dos pecados e nos comunicando a justiça de Deus através da fé em Jesus Cristo.
2) A graça é um dom gratuito de Deus que usa sua própria vida, infundida pelo Espírito Santo em nossa alma, para curá-la do pecado e santificá-la.
3) Tanto a justificação quanto a graça escapam à
O apagar das graças do Espírito - John DodSilvio Dutra
O documento discute como podemos saber se temos o Espírito Santo e como não apagá-lo. Apresenta sinais como ser convencido do pecado, buscar misericórdia, ter paz de consciência e viver de acordo com o Espírito. Também explica que, apesar da fraqueza humana, o Espírito permanece se ainda odiarmos o pecado e nos esforçarmos para o bem.
O documento discute o Batismo no Espírito Santo, explicando que é uma promessa para os cristãos que lhes dá poder para testemunhar. Ele descreve como receber o batismo, incluindo buscar o Espírito Santo, deixar-se ser usado por Ele, e produzir frutos espirituais. Também alerta para ter cuidado com enganos e emoções passageiras em vez de uma experiência verdadeira com Deus.
Deus requer santificação aos cristãos 61Silvio Dutra
1) O texto discute a importância da fé em Jesus Cristo e em seu sangue para a purificação dos pecados.
2) Somente pela fé no sangue de Cristo podemos receber perdão e nos unir espiritualmente a ele.
3) A fé é um dom de Deus e requer arrependimento dos pecados antes de podermos exercê-la e receber Cristo.
Como posso saber que sou perdoado - livroSilvio Dutra
É da vontade de Deus que o crente tenha certeza absoluta quanto à sua salvação? Em caso positivo, quais são os meios fornecidos por Ele para tal propósito?
Os sacramentos de cura são a Penitência e a Unção dos Enfermos. Através destes sacramentos, Cristo vem em socorro da pessoa humana que sofre espiritual ou fisicamente, curando suas feridas e restituindo a graça. Estes sacramentos conferem graças que fortalecem na fé e trazem alívio tanto espiritual quanto corporal.
Breve forma de uma confissão de fé - João CalvinoIgreja Vitória
1) O documento apresenta uma breve confissão de fé escrita por João Calvino que resume doutrinas como a Trindade, soberania de Deus, criação, pecado original, salvação e sacramentos em poucas frases.
2) A introdução contextualiza a obra como um dos menores escritos de Calvino, mas importante para prover um compêndio das verdades cristãs.
3) O prefácio elogia a vasta obra teológica de Calvino e a importância de conhecer suas ideias para al
O documento discute o sacramento da Penitência em três partes principais: 1) explica por que existe o sacramento da Penitência e seus efeitos, como reconciliar-se com Deus e perdoar pecados; 2) descreve os requisitos para uma boa confissão, como exame de consciência e contrição sincera; 3) define o que é uma contrição autêntica, que deve ser interior, sobrenatural, suprema e universal.
Salvos pela misericórdia e não por obras Silvio Dutra
O documento discute como a salvação vem pela misericórdia de Deus e não por obras. A salvação ocorre quando o Espírito Santo revela Jesus Cristo ao coração do pecador e mostra Sua compaixão. Isso traz paz ao coração ao crer em Cristo. O Espírito Santo também regenera e renova o coração, derramando Sua graça abundantemente para santificar o crente.
Um breve resumo do significado e necessidade da obra de santificação operada por Deus mediante instrumentalidade do Espírito Santo no uso da Palavra revelada.
Deus requer santificação aos cristãos 14Silvio Dutra
O documento discute a santificação cristã e afirma que:
1) Deus promete operar diretamente em nós a santificação, sem nossa participação ou mérito.
2) Nossa participação é crer e obedecer ao novo coração formado pelo Espírito Santo.
3) Tudo o que fazemos por nosso próprio poder, como moralidade, não é a verdadeira santidade prometida por Deus.
Este documento discute a doutrina católica sobre o dom do temor de Deus e o batismo no Espírito Santo, incluindo: 1) O temor de Deus nos inclina ao respeito filial a Deus e nos afasta do pecado; 2) O batismo no Espírito Santo é uma experiência concreta da graça de Pentecostes que torna a ação do Espírito Santo real na vida; 3) Esta experiência leva a uma renovação da comunhão com a Trindade e frutos como conversão, amor a Deus e ao
O documento discute a vida cristã e como Cristo vive em nós. Apresenta duas substituições de Cristo: na cruz para perdão e interiormente para vitória sobre o pecado. Também discute como o sangue de Cristo resolve os problemas dos pecados cometidos e da natureza pecadora, provendo perdão e libertação do poder do pecado.
Deus requer santificação aos cristãos 3Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 1 - John OwenSilvio Dutra
1) O documento discute a natureza da santificação cristã segundo o apóstolo Paulo.
2) A santificação é obra de Deus por meio do Espírito Santo, não algo que pode ser alcançado por esforço humano.
3) A santificação transforma toda a pessoa - espírito, alma e corpo - para que sejam preservados sem culpa até a volta de Cristo.
Deus requer santificação aos cristãos 56Silvio Dutra
O documento discute a purificação como a primeira parte da santificação cristã. Ele explica que a purificação da natureza do pecado é a marca da santidade e é atribuída ao Espírito Santo como o principal meio de limpeza espiritual. A aplicação da morte e sangue de Cristo também purifica as almas dos cristãos e limpa suas consciências do pecado.
1) A lição discute como viver para a glória de Deus, reconhecendo que tudo foi criado por Ele e para Ele. 2) Ensina que os cristãos são templos vivos de Deus e devem glorificá-Lo com suas vidas. 3) Aborda a importância de conhecer a verdade que liberta através de Jesus, e de não oprimir o próximo, vivendo uma vida santa.
Deus requer santificação aos cristãos 68Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 75.pdfSilvio Dutra
1) Paulo diz que os coríntios eram carnais e não espirituais, agindo segundo os desejos da carne e não do Espírito.
2) Ser espiritual traz vida e paz, enquanto ser carnal gera contendas. Deus reserva a alegria apenas para os obedientes.
3) O novo coração dado por Deus produz um temor sincero e amor por Ele, inclinando-nos à obediência espiritual.
Semelhante a Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 2 - John Owen (20)
É muito comum encontrar quem apesar de ser sincero em pretender fazer a vontade de Deus por um acurado exame das Escrituras, não logre alcançar o fim desejado pois não conhece e não busca o poder de Deus para operar em sua vida através da fé e união espiritual em Jesus, tudo aquilo que é apresentado nas próprias Escrituras.
O que é o evangelho de Jesus Cristo, com enfoque em sua promessa; na aliança que é estabelecida nele; nas suas exigências e consequências, e conforme se cumpre integralmente na vida daqueles que creem em Cristo e que são por Ele redimidos, justificados, regenerados, santificados e glorificados. Está ordenado também QUE TODA TRANSGRESSÃO NA ALIANÇA NÃO LANÇARÁ FORA A QUALQUER DOS ALIANÇADOS.
Por isso Jesus afirma, que não lançará fora de modo nenhum, a qualquer que vier a Ele.
Assim, a segurança da salvação não é colocada nas mãos dos cristãos, mas nas mãos do Mediador. Mas isto não tira dos cristãos o dever de confirmarem pela perseverança na fé, e pela diligência cada vez maior quanto a um crescimento na graça e no conhecimento de Jesus, para a plena certeza da sua vocação e eleição por Deus.
E se diz que a aliança é segura, porque está assim bem ordenada por Deus em todas as coisas necessárias para transformar pecadores em santos e garantir-lhes a vida eterna no céu. Ela foi planejada de tal modo a poder conduzir pecadores ao céu.
Ela está tão bem estruturada, que qualquer um deles pode ter a certeza de que estará sendo aperfeiçoado na Terra, e a conclusão desta obra de aperfeiçoamento será no céu.
AJUSTE CRONOLÓGICO DAS VISÕES DO APOCALIPSE (segunda edição corrigida e ampli...Silvio Dutra
O documento apresenta uma análise cronológica das visões do Apocalipse, dividindo-as em três etapas: 1) Os quatro cavaleiros que atuam desde a ascensão de Jesus até o final da Grande Tribulação; 2) O selamento dos judeus antes da tribulação; 3) A visão dos crentes glorificados no céu após serem lavados no sangue do Cordeiro.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 4.pdfSilvio Dutra
1) O documento discute dois acidentes providenciais mencionados em Lucas 13:1-5: galileus mortos por Pilatos e 18 pessoas mortas pelo desabamento de uma torre.
2) Estes acidentes foram sinais enviados por Deus para alertar os judeus sobre um futuro juízo divino devido à sua falta de arrependimento e rejeição de Jesus Cristo.
3) O autor argumenta que acidentes incomuns em tempos de pecado devem ser interpretados como avisos de julgamentos divinos iminentes, a menos
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 3.pdfSilvio Dutra
(1) O documento discute os sinais e avisos que Deus dá antes de julgamentos, como na destruição de Babilônia e do dilúvio. (2) Argumenta que negligenciar tais sinais providenciais é sinal de segurança carnal. (3) Explica que os juízos de Deus são as penalidades prescritas por desobediência à Sua lei, diferente dos tribunais humanos.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 2Silvio Dutra
[1] O documento discute como o sangue de mártires como Abel e Zacarias clamam por vingança contra aqueles que os mataram. [2] A destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. foi um julgamento de Deus contra os judeus que rejeitaram Jesus. [3] Tempos de declínio e apostasia de igrejas trarão julgamentos divinos, assim como o sangue derramado pelo anticristianismo será vingado.
Sinais e Ameaças de Julgamentos de um Povo, Igreja ou Nação – Parte 1.pdfSilvio Dutra
Desde o princípio da revelação bíblica, Deus exigiu que o Seu povo guardasse suas leis, estatutos e juízos.
A lei e o estatuto prescrevem o que deve ser obedecido, e os juízos divinos consistem nas ameaças e penalizações e sentenças atreladas ao descumprimento das leis e estatutos.
Deus Requer Santificação aos Cristãos 76.pdfSilvio Dutra
1) O texto discute a santificação contínua dos crentes pelo Espírito Santo, que inclina seus corações para a obediência a Deus de maneira constante.
2) Apesar das fraquezas humanas, o princípio divino dentro dos crentes os leva à santidade até o fim de suas vidas.
3) O Espírito produz pensamentos santos nos crentes como uma fonte interna de água viva, não dependente de esforços humanos.
O documento discute como o pecado impede a paz mundial e como o mundo está se afastando dos ensinamentos bíblicos, aceitando práticas como a homossexualidade que a Bíblia condena. Também menciona que forças como a Rússia e o globalismo conspiram para um governo mundial único, impedindo a colaboração entre Oriente e Ocidente. Afirma que esses fatores são sinais do fim dos tempos profetizados na Bíblia.
O documento discute a soberania de Deus sobre a história e seu plano para a humanidade ao longo dos séculos. Deus revelou-se gradualmente e conduziu o crescimento da população mundial para permitir a disseminação do evangelho antes do retorno de Cristo.
A firmeza das promessas e a pecaminosidade de cambalear -John OwenSilvio Dutra
1) O documento descreve a fé de Abraão na promessa de Deus de torná-lo o pai de muitas nações, apesar das dificuldades.
2) A fé de Abraão se baseava na suficiência total de Deus para cumprir Sua promessa, e não vacilou diante das dificuldades.
3) A fé de Abraão é apresentada como exemplo para os cristãos, que não devem vacilar nas promessas de Deus por causa da incredulidade.
Deus requer santificação aos cristãos 74Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 73Silvio Dutra
1) Devemos buscar a santidade interior através do Espírito Santo, não apenas cumprir deveres externos. Boas ações sem um coração santificado não agradam a Deus.
2) É possível realizar boas ações por motivos errados, como mérito ou justificação. Devemos fazer tudo em fé e obediência a Cristo.
3) Onde houver santidade no coração, haverá frutos como retidão e piedade. Hipocrisia é fingir santidade interior enquanto a vida é estéril em
Deus requer santificação aos cristãos 72Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 71Silvio Dutra
Este documento discute a natureza da santidade cristã. Afirma que a santidade não consiste em atos isolados de obediência, mas em um princípio interno renovado pela graça do Espírito Santo. Este princípio opera como um hábito que prepara os crentes para todos os deveres de obediência a Deus.
Deus requer santificação aos cristãos 70Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 69Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de Sua santidade e caráter.
Deus requer santificação aos cristãos 67Silvio Dutra
1) A união com Cristo é essencial para a santificação e produção de frutos.
2) Embora os crentes ainda possam pecar, suas pessoas permanecem santificadas em Cristo.
3) A contaminação resultante do pecado não impede totalmente a comunhão com Deus, desde que os meios de purificação sejam usados.
Deus requer santificação aos cristãos 66Silvio Dutra
1) Os soberbos não podem participar da graça de Deus, que só concede aos humildes; 2) Cristo une-se aos crentes através da regeneração, limpando suas naturezas, embora resquícios de impureza possam permanecer; 3) Essas impurezas não contaminam Cristo, que visa purificar totalmente os crentes.
Deus requer santificação aos cristãos 65Silvio Dutra
A santidade é a condição imanente de Deus que é compartilhada com suas criaturas morais eleitas por Ele para serem santificadas até atingirem a imagem e semelhança de sua santidade e caráter.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
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Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Tratado sobre o Espirito Santo livro iv - parte 2 - John Owen
1. O97
Owen, John (1616-1683)
Tratado Sobre o Espírito Santo – Livro IV -
Parte 2 - John Owen
Traduzido e adaptado por Silvio Dutra
Rio de Janeiro, 2021.
196p, 14,8 x 21 cm
1. Teologia. 2. Vida cristã. I. Título
CDD 230
2. Capítulo V
A imundície do pecado é purificada pelo Espírito,
e o sangue de Cristo. A purificação da sujeira do
pecado é a primeira parte da santificação - Como
ela é efetuada - A obra do Espírito nesta - Eficácia
do sangue de Cristo para esse propósito - O
sangue de seu sacrifício é destinado - Como
aquele sangue limpa o pecado - Aplicação a ele, e
a aplicação dele pelo Espírito - Em que consiste
essa aplicação - A fé é a causa instrumental de
nossa purificação, com o uso de aflições para o
mesmo propósito - Necessidade de uma
consideração devida da poluição do pecado -
Considerações da poluição e a purificação do
pecado praticamente melhorada - Várias direções
para uma aplicação devida ao sangue de Cristo
para a limpeza - Vários graus de
desavergonhamento no pecado - Instruções para
a limpeza do pecado,continuação - Gratidão pela
purificação do pecado, com outros usos da
mesma consideração - União com Cristo, como é
consistente com os resquícios do pecado - De tudo
isso, as diferenças entre os evangélicos - a
santidade e a velha natureza são afirmadas.
TERCEIRO. A purificação das almas daqueles que
acreditam, das contaminações do pecado, é
atribuído nas Escrituras a várias causas de
diferentes tipos; para o Espírito Santo, o sangue de
Cristo, a fé e as aflições, dizem que nos purificam
2
3. de nossos pecados; mas isso ocorre de várias
maneiras e com diferentes tipos de eficácia. É dito
que o Espírito Santo faz isso como a principal
causa eficiente; o sangue de Cristo como a causa
de aquisição meritória; fé e aflição como causas
instrumentais - um tipo é direto e interno, e o
outro é externo e ocasional.
I. Somos purificados do pecado pelo Espírito de
Deus comunicado a nós. Isso foi previamente
confirmado em geral por muitos testemunhos das
santas Escrituras. E podemos também deduzir do
que foi dito, em que consiste este seu trabalho;
1. Porque a fonte de toda a poluição do pecado está
na depravação das faculdades de nossas
naturezas, que se seguiu à perda da imagem de
Deus, Ele os renova novamente por sua graça,
Tito 3.5. Nossa falta de uma resposta devida à
santidade de Deus, representada na lei e
exemplificado em nossos corações
originalmente, é uma parte principal e é a causa
universal de toda a nossa poluição e
contaminação pelo pecado. Porque quando
nossos olhos estão abertos para discerni-lo, é o
que a princípio nos enche de vergonha e
autoaversão, e o que nos torna tão inaceitáveis, na
verdade, tão repugnantes para Deus. Quem pode
considerar corretamente a vaidade, escuridão e
ignorância de sua própria mente, a perversidade e
teimosia de sua própria vontade, com a
desordem, irregularidade, e enfermidade de seus
3
4. próprios afetos, com respeito às coisas espirituais
e celestiais - de quem não se envergonha , quem
não se aborrece? Isso é o que deu a nossa
natureza sua lepra, e a contaminou
completamente. E vou ansiar por licença para
dizer que aquele que não tem experiência de
vergonha espiritual e autoaversão por conta desta
inconformidade de sua natureza e das faculdades
de sua alma, para a santidade de Deus, é um
grande estranho a toda esta obra de santificação.
Quem pode relatar a instabilidade de sua mente
na meditação sagrada, sua baixa e inadequada
concepção das excelências de Deus, sua
propensão a imaginações tolas e vaidades que não
aproveitam, sua aversão à espiritualidade no
dever e à fixação na comunhão com Deus, sua
propensão a coisas que são sensuais e más – tudo
surgindo da irregularidade espiritual da pureza e
santidade divina - e ainda não é ciente de sua
própria vileza e baixeza, e muitas vezes
profundamente afetado com vergonha por isso?
Agora, todo esse quadro maligno é curado pela
operação eficaz do Espírito Santo em retificar e
renovar nossas naturezas. Ele dá uma nova
compreensão, um novo coração, novos afetos,
renovando toda a alma à imagem de Deus, Ef
4.23,24; Col 3.10. A maneira como ele faz isso foi
tão completamente declarada antes em nossa
abertura da doutrina da regeneração, que não
precisa ser repetido aqui. Na verdade, nossa
limpeza original está nisto, onde é feita menção
4
5. da "lavagem da regeneração", Tito 3.5. Na
regeneração, a imagem de Deus é restaurada para
nossas almas. Mas consideramos o mesmo
trabalho agora, pois é a causa de nossa santidade.
Olhe então, quão longe nossas mentes, nossos
corações e nossas afeições estão de serem
renovados pelo Espírito Santo. Isso é o quão longe
estamos limpos de nossa habitual poluição
espiritual. Se quisermos ser purificados de nossos
pecados - o que é assim frequentemente
prometido que seremos limpos, e tão
frequentemente prescrito como nosso dever de
ser purificado, e sem o qual não temos nem
podemos ter nada da verdadeira santidade em nós
- devemos trabalhar e nos esforçar para crescer
nesta renovação de nossa natureza pelo Espírito
Santo. Quanto mais temos de de luz salvífica em
nossas mentes, de amor celestial em nossas
vontades e afeições, e de uma constante
prontidão para a obediência em nossos corações,
quanto mais puros somos, e mais limpos estamos
da poluição do pecado. O velho princípio de uma
natureza corrompida é impuro e contaminante,
vergonhoso e repugnante. Mas a nova criatura,
com o princípio da graça implantada em toda a
alma pelo Espírito Santo, é puro e purificador,
limpo e santo.
2. O Espírito Santo nos purifica e nos limpa,
fortalecendo nossas almas por meio de sua graça,
para com todos os deveres sagrados e contra
todos os pecados atuais. É pelos pecados reais que
5
6. nossa poluição natural e habitual é aumentada.
Alguns se tornam básicos e vid como o inferno
com isso. Mas isso também é evitado pelas ações
graciosas do Espírito. Tendo nos dado um
princípio de pureza e santidade, ele age assim em
nossos deveres de obediência e em oposição ao
pecado, para que ele preserve a alma livre de
contaminações, ou pura e santa, de acordo com o
teor da nova aliança – que é, na medida e no grau
que a sinceridade universal exige. Mas ainda pode
ser dito que: "Na verdade, o Espírito nos torna
puros por meio disso, e previne muitas
contaminações futuras. No entanto, como a alma
é libertada desses pecados contraiu antes desta
obra sobre ela, ou os pecados que pode e comete
inevitavelmente cair depois? Pois assim como não
há homem que faça o bem e não peque, então não
há ninguém que não esteja mais ou menos
contaminado com o pecado enquanto ele está no
corpo aqui neste mundo. "O apóstolo responde a
esta objeção ou indagação em 1 João 1.7-9: "Se
dissermos que não temos pecado, enganamo-nos
a nós mesmos, e a verdade não está em nós." Mas
se o pecado está em nós, estamos contaminados;
e como seremos limpos? "Deus é justo para nos
perdoar nossos pecados, e para nos purificar de
toda injustiça." Mas como isso pode ser feito? Por
que meio pode ser realizado? "O sangue de Jesus
Cristo seu Filho nos purifica de todo pecado."
II. É, portanto, o sangue de Cristo, em segundo
lugar, que é a aquisição meritória e, portanto, a
6
7. causa efetiva, que imediatamente nos purifica de
nossos pecados, por uma aplicação especial dele
em nossas almas pelo Espírito Santo. E não há
verdade pertencente ao mistério do evangelho
que é mais claramente e, evidentemente,
afirmado do que isso, como foi tornado evidente
em parte antes: “O sangue de Jesus Cristo nos
purifica de todo pecado”, 1 João 1.7; "Ele lavou-nos
de nossos pecados em seu próprio sangue", Ap 1.5;
"O sangue de Cristo purifica nossa consciência
das obras mortas, para que possamos servir ao
Deus vivo", Heb 9.14; "Ele deu-se pela igreja, para
que a santificasse e purificasse", Ef 5.25,26;para
"purificar para si um povo peculiar", Tit 2.14. Além
disso, tudo o que é falado em toda a Escritura
concernente à purificação do impuro, do leproso
e do contaminado, por sacrifícios ou outros
instrumentos do Antigo Testamento, é tudo
instrutivo e diretivo para a natureza purificadora
do sangue de Cristo, de que somente essas
instituições tiveram sua eficácia. Sua virtude é
prometida sob aquela noção, em Zac 13.1. E a fé e
experiência de todos os crentes confirma isso;
pois eles não são de imaginação própria, mas
estão sendo construídos sobre a verdade e
promessas de Deus, elas proporcionam alívio
espiritual tangível e refrigério para suas almas.
Isso é o que eles acreditam; é por isso que eles
oram; e eles encontram os frutos e efeitos disso
em si mesmos. Pode ser que alguns deles não o
façam; e talvez poucos compreendam
7
8. distintamente a maneira pela qual e como o
sangue de Cristo, derramado e oferecido há
muito tempo, deve purificá-los de seus pecados
agora. Mas eles acreditam na própria coisa,
conforme ela é revelada; e eles encontram um
uso para isso em todos o seu lidar com Deus. E
devo dizer (que pessoas profanas e ignorantes,
enquanto elas ridicularizam o que eles não
entendem e não são capazes de refutar) que o
Espírito Santo de Deus - que conduz os crentes a
toda a verdade e os capacita a orar de acordo com
a mente e vontade de Deus - guia-os no e pelo
trabalho e experiência de fé, para orar por aquelas
coisas cujas profundezas de mistérios que eles
não podem compreender. Aquele que estuda bem
as coisas que lhe são ensinadas pelo Espírito a
pedir a Deus, encontrará uma porta aberta para
muito conhecimento e sabedoria espiritual. Pois
(deixe o mundo continuar) nessas orações que os
crentes são ensinados e capacitados pelo Espírito
Santo, ajudando-os como um Espírito de súplica,
duas coisas são inexprimíveis:
Primeiro, o trabalho interior e trabalho espiritual
do coração santificado e afeições para com Deus;
nestes consistem naqueles "gemidos que não
podem ser proferidos", Rm 8.26. Só Deus vê,
conhece e compreende o fervoroso
funcionamento da nova criatura quando movida
pelo Espírito Santo em súplicas; e assim é
adicionado nas próximas palavras, versículo 27, "E
aquele que sonda os corações sabe qual é o
8
9. significado do Espírito," - ao que favorece e inclina
em direção a. Não é qualquer ação distinta ou
separada do Espírito por si mesmo que é
pretendido, mas o que e como ele trabalha nos
corações dos crentes, já que ele é um Espírito de
graça e súplica. E isso é conhecido apenas por
aquele que é o Buscador de corações, pois ele é
aquele Pesquisador. Ele sabe qual a curvatura,
estrutura, inclinação, e o agir do homem interior
em oração, pelo poder do Espírito; o qual mesmo
aqueles em quem estes são trabalhados, não
compreendem ou alcançam a sua profundidade.
O Espírito faz isso no assunto da oração: nos
corações e mentes dos crentes. Os efeitos de sua
operação neles são inexprimíveis.
Em segundo lugar, quanto ao objeto da oração, ou
as coisas pelas quais oramos, o Espírito em e pela
Palavra assim representa e exibe a verdade,
realidade, subsistência, poder e eficácia das
coisas espirituais, misteriosas, para a fé e
afetações de crentes, que eles têm um sentido
real e experimental deles. Eles misturam fé com a
Palavra, e eles são afetados por essas coisas que
agora são feitas próximas, agora realizadas por
eles, o que talvez não sejam capazes de doutrinar
e distintamente explicar em suas noções
adequadas. E assim, muitas vezes vemos homens
que são baixos e fracos em sua apreensão
nocional das coisas, que ainda são guiados em
suas orações em comunhão com Deus nos
mistérios mais elevados e sagrados de sua graça.
9
10. Eles experimentam a vida e o poder das próprias
coisas em seus próprios corações e almas; e, por
meio distoe, sua fé, amor, afeição e adesão a Deus,
agem e são exercitados. Assim é com eles nesta
questão da presente real purificação das
contaminações do pecado pelo sangue de Jesus
Cristo. Investigaremos agora brevemente sobre o
caminho dessa purificação:
1. Portanto, o sangue de Cristo nesta significa o
sangue de seu sacrifício, com seu poder, virtude e
eficácia. E o sangue de um sacrifício caiu sob uma
dupla consideração:
(1.) Como foi oferecido a Deus para fazer expiação
e reconciliação;
(2.) Como foi aspergido sobre outras coisas para
sua purificação e santificação. Parte do sangue em
cada sacrifício propiciatório era para ser
espalhado ao redor do altar, Lev 1.11. E no grande
sacrifício de expiação, um pouco do sangue do
novilho devia ser aspergido diante do
propiciatório sete vezes, Lev 16.14. Nosso apóstolo
expressa isso plenamente em um grande e
notável exemplo: Heb 9.19, 20, 22: "Quando
Moisés havia falado todos os preceitos a todo o
povo de acordo com a lei, ele tomou o sangue de
bezerros e de cabras, com água, e lã escarlate e
hissopo, e aspergiu tanto o livro como todo o
povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que
Deus vos ordenou. …E quase todas as coisas são,
pela lei, purificadas com sangue." Disto, o sangue
10
11. de Cristo - como era o sangue de seu sacrifício -
tem estes dois efeitos e cai sob esta dupla
consideração:
(1.) Como ele se ofereceu a Deus pelo Espírito
eterno, para fazer uma expiação pelo pecado e
obter redenção eterna;
(2.) Como é aspergido pelo mesmo Espírito nas
consciências dos crentes, para purificá-las das
obras mortas, como em Heb 9.12-14. E, portanto,
com respeito a nossa santificação, é chamado "O
sangue da aspersão", Heb 12.24; porque nós temos
a "santificação do Espírito para a obediência por
meio da aspersão do sangue de Jesus Cristo", 1 Pe
1.2.
2. O sangue de Cristo em seu sacrifício ainda está
sempre e continuamente na mesma condição - é
da mesma força e eficácia que tinha naquela hora
em que foi derramado. O sangue de outros
sacrifícios sempre deveria ser usado
imediatamente após sua efusão; pois se estivesse
frio e coagulado, não adiantava ser oferecido ou
aspergido. O sangue foi designado para fazer
expiação porque a vida animal estava nele, Lev
17.11. Mas o sangue do sacrifício de Cristo é
sempre quente, tendo os mesmos espírito de vida
e santificação ainda se movendo nele. Portanto,
temos a frase "novo e vivo" em Heb 10.20 - sempre
vivendo, e ainda assim sempre morto
recentemente. Todos, portanto, que a qualquer
momento têm um interesse real especial no
11
12. sangue de Cristo sacrificado, têm uma purificação
tão real da contaminação do pecado, como
alguém que estava ao lado do sacerdote e tinha
sangue ou água aspergidos sobre ele
normalmente. Pois o Espírito Santo
diligentemente declara que tudo o que foi feito
legalmente, carnalmente, ou normalmente, por
qualquer um dos sacrifícios antigos a qualquer
momento, quanto à expiação ou purificação do
pecado, tudo foi feito realmente e
espiritualmente por aquele único sacrifício - isto
é, pela oferta e aspersão do sangue de Cristo; e
permanece para ser feito isso continuamente. A
substância do discurso do nosso apóstolo no nono
e no décimo capítulo da Epístola aos Hebreus tem
esse propósito. E eles tinham vários tipos de
sacrifícios em que o sangue desses sacrifícios foi
aspergido para este fim: eles foram propiciatórios
em sua oferta; tais como -
(1.) Houve o yowm, ou holocausto contínuo de um
cordeiro ou cabrito para toda a congregação, de
manhã e à noite, cujo sangue foi aspergido
enquanto foi em outras ocasiões. A purificação
habitual da congregação era significada e
continuaram assim, para que eles pudessem ser
santos para o Senhor e purificados das incursões
diárias de pecados secretos e desconhecidos.
(2.) No dia de sábado, este sacrifício diário foi
duplicado, de manhã e à noite, denotando uma
comunicação particular e abundante de
12
13. misericórdia e purificação por graça, pela
administração das ordenanças instituídas.
(3.) Houve o grande sacrifício anual na festa da
expiação, quando pelo sacrifício da oferta pelo
pecado e do bode, toda a congregação foi
purificada de todos os seus pecados conhecidos e
graves, e recuperada para um estado de santidade
legal; e havia outros sacrifícios declarados.
(4) Houve sacrifícios ocasionais para todos,
conforme sua condição exigia; para aqueles que
estavam limpos um dia, na verdade, uma hora,
pode por algum aborto ou surpresa se tornar
impuro. Mas havia uma maneira que estava
continuamente pronta para a purificação de
qualquer homem, trazendo sua oferta para esse
propósito. Agora, o sangue de Cristo deve
continuamente, e em todas as ocasiões,
corresponder a tudo isso, e realizar
espiritualmente o que eles efetuaram legalmente,
e normalmente representado. Nosso apóstolo
afirma e prova isso em Heb 9.9-14. Assim, o
progressão gradual de nossa santificação é
habitualmente efetuado em nós, como significa
pelo contínuo sacrifício diário. A partir daí, a
virtude de limpeza especial é comunicada a nós
pelas ordenanças do evangelho, conforme
expressamente afirmado em Ef 5,25,26; isso é
denotado pela duplicação do sacrifício diário no
sábado. Pelo sangue de Cristo, somos purificados
de todos os nossos pecados, sejam eles grandes ou
13
14. pequenos, como foi tipificado no grande sacrifício
no dia da expiação. Temos contínuo recorrer a ele
em todas as ocasiões de nossas contaminações
espirituais, seja o que for. Então também, quanto
à sua virtude purificadora, seu sangue
corresponde e cumpre todas as instituições.
Corresponde especialmente às "cinzas da novilha
vermelha", Nm 19.2-9, que era uma ordenança
permanente pela qual todos que estavam de
alguma forma contaminados, poderiam ser
imediatamente limpos; e aquele que não faria uso
disto deveria ser cortado do povo, versículo 20. É o
mesmo com respeito ao sangue de Cristo em
nossas contaminações espirituais; isto é por isso
que é chamado de "fonte aberta para o pecado e
para a impureza", Zac 13.1. Aquele que
negligenciar fazer uso dele irá perecer em sua
impureza, e assim o fará eternamente. Para
esclarecer ainda mais todo este assunto, duas
coisas devem ser investigadas:
(1.) Como o sangue de Cristo, portanto, purifica-
nos de nossos pecados, ou o que é que é feito por
ele.
(2.) Como passamos a ser participantes desse
benefício, ou ganhamos um interesse nisso.
(1.) Quanto ao primeiro, o que foi declarado antes
deve ser observado: que a impureza que
abordamos não é física ou corporal, mas moral e
espiritual. É a inconformidade do pecado com a
santidade de Deus, conforme representado na lei,
14
15. pela qual é repugnante para Deus e nos
envergonha. Agora, onde quer que haja um
interesse obtido na virtude purificadora do
sangue de Cristo (pela vontade, lei e
determinação de Deus), ele faz estas duas coisas:
[1.] Isso tira toda a repugnância aos olhos de Deus,
não do pecado no abstrato, mas do pecador, para
que ele seja como alguém que é absolutamente
lavado e purificado diante dEle. Veja Isa 1.16-18; Sl
51.7; Ef 5.25-27.
[2.] Remove a vergonha da consciência e dá
ousadia à alma na presença de Deus, Heb 10.19-22.
Quando essas coisas são feitas, então o pecado é
purificado, e nossas almas são purificadas.
(2.) Pode ser questionado como devemos aplicar-
nos ao sangue de Cristo para nossa purificação,
ou como podemos vir a compartilhar
continuamente de sua virtude quando ele é
aspergido para esse fim. Agora, porque o que
fazemos nisso é trabalhado em nós pelo Espírito
de Deus, e meu principal objetivo é declarar sua
obra em nossa santificação, declararei sua obra e
nosso dever nas seguintes instâncias:
[1.] Ele é aquele que nos revela, e espiritualmente
nos convence da poluição do pecado, e de nossa
contaminação por ele. Na verdade, algo desse tipo
vai ser trabalhado pelo poder da consciência
natural, despertado e animado por meios
externos comuns de convicção. Onde quer que
15
16. haja um sentimento de culpa, haverá algum tipo
de sensação de sujeira, porque o medo e a
vergonha são inseparáveis. Mas este sentido
sozinho nunca nos guiará ao sangue de Cristo
para limpeza. O que é exigido de nós é tal visão e
convicção disso, que pode nos encher de
autoaversão e humilhação, que pode nos fazer
detestar a nós mesmos pela abominação que está
nele. E esta é a obra do Espírito Santo, pertencente
a essa convicção particular de pecado que vem
apenas dele, João 16.8. Quero dizer que a
autoaversão, vergonha e humilhação que temos
com relação à imundície do pecado, tão
frequentemente mencionada nas Escrituras
como um dever gracioso; nada é um agravamento
maior do pecado do que os homens se
comportarem com uma ousadia carnal para com
Deus e em sua adoração, enquanto eles são
purificados de suas contaminações. Em um
sentido dessa vergonha, o publicano ficou longe,
como um envergonhado e destituído de qualquer
confiança para uma abordagem mais próxima.
Então os homens santos da antiguidade
professavam a Deus que coraram e tinham
vergonha de erguer seus rostos para ele. Sem esta
preparação pela qual conhecemos a praga de
nossos próprios corações, a infecção de nossa
lepra e a contaminação de nossas almas, nunca
iremos apelar para o sangue de Cristo para nos
purificar dessa maneira. Portanto, isso é exigido
16
17. de nós como a primeira parte do nosso dever, e é a
primeira obra do Espírito Santo nesta purificação.
[2.] O Espírito Santo propõe, declara e apresenta
para nós o único verdadeiro remédio, o único
meio de purificação. "Quando Efraim viu a sua
enfermidade, e Judá, a sua chaga, subiu Efraim à
Assíria e se dirigiu ao rei principal, que o
acudisse; mas ele não poderá curá-los, nem sarar
a sua chaga.Quando Efraim viu a sua
enfermidade, e Judá, a sua chaga, subiu Efraim à
Assíria e se dirigiu ao rei principal, que o
acudisse; mas ele não poderá curá-los, nem sarar
a sua chaga.", Os 5.13. Quando os homens
começam a discernir suas contaminações, eles
são capazes de pensar em muitas maneiras de
serem purgados. Foi declarado antes quais falsos
caminhos foram inventados para este objetivo. E
cada um está pronto para descobrir um caminho
próprio; todos irão aplicar seu próprio sabão e seu
próprio salitre. Mesmo que a única fonte para a
limpeza esteja perto de nós, não podemos vê-la
até que o Espírito Santo abra nossos olhos, como
ele abriu os olhos de Hagar. É o Espírito que nos
mostra e nos leva a isto. Esta é uma parte
eminente de seu ofício e trabalho. O objetivo
principal de Seu envio, e consequentemente de
toda a sua obra, foi para glorificar o Filho; assim
como o fim e a obra do Filho era glorificar o Pai. E
a grande maneira pela qual ele glorifica a Cristo é
mostrando-nos tais coisas, João 16.14. Sem sua
revelação, não podemos saber nada de Cristo,
17
18. nem das coisas de Cristo; pois o Espírito não é
enviado em vão, para nos mostrar coisas que
podemos ver por nós mesmos. E o que é mais
mostrado de Cristo, do que seu sangue e sua
eficácia para purificar nossos pecados? Portanto,
nunca podemos discerni-lo espiritualmente e da
maneira devida, exceto pelo Espírito. Para ter um
verdadeiro sentido espiritual da contaminação do
pecado e uma visão graciosa da virtude
purificadora do sangue de Cristo, é um efeito
eminente do Espírito da graça. Pode haver algo
como no funcionamento de uma consciência
natural desperta, com alguns raios de luz externa
do evangelho caindo sobre ela; mas não há nada
da obra do Espírito iniciada. Portanto, em segundo
lugar, devemos nos esforçar por isso, se
pretendemos ser purificados pelo sangue de
Cristo.
[3.] O Espírito é aquele que opera a fé em nós, pelo
qual realmente ganhamos um interesse na
virtude purificadora do sangue de Cristo. Pela fé
recebemos a Cristo, e pela fé recebemos todos os
benefícios de sua mediação - isto é, como eles são
oferecidos a nós nas promessas de Deus. Cristo é
nossa propiciação pela fé como oferecido em seu
sangue; e ele é a nossa santificação pela fé em seu
sangue aspergido. E ação particular de fé no
sangue de Cristo, pois a purificação da alma do
pecado é exigida de nós. Uma consciência
renovada é sensível a uma poluição em cada
pecado, e não está livre da vergonha disso em um
18
19. apelo particular ao sangue de Cristo. A
consciência passa fé na fonte aberta para o
pecado e a impureza, assim como o doente veio
para a piscina de águas curativa e esperou por
uma ocasião para ser limpo nela. João 5.2-9. Então
Davi, sobre a contaminação que ele contraiu por
seus grandes pecados, aborda a Deus com esta
oração: "Purifica-me com hissopo e ficarei limpo:
lava-me e ficarei mais alvo do que a neve", Salmo
51.7. Ele alude à purificação das pessoas leprosas,
cuja ordenança é instituída em Lev 14.2-7; ou
àquela instituição mais geral para a purificação de
toda impureza legal pela água de separação, feita
das cinzas da novilha vermelha, Nm 19.4-6. Isto é
ao que nosso apóstolo se referiu em Heb 9.13,14;
pois ambas as purificações foram feitas pela
aspersão de sangue ou água com hissopo. É claro,
eu digo, que ele alude a essas instituições; mas é
tão claro que não são as coisas em si mesmas que
ele pretende. Pois não havia nada na lei para
purgar por hissopo, aquelas pessoas que eram
culpadas dos pecados cometidos por Davi.
Portanto, ele professa no final do salmo, que "Pois
não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu
tos daria; e não te agradas de holocaustos.", no
caso dele, Salmos 51.16. Era, portanto, ao que foi
representado por essas instituições que ele
apelou - ele realmente apelou ao sangue de
Cristo, pelo qual ele pode ser "justificado de todas
as coisas, de que ele não poderia ser justificado
pela lei de Moisés," Atos 13.39; e da mesma forma
19
20. ser purificado. Da mesma maneira, todos os
crentes fazem um apelo real ao sangue de Cristo
para purificar seus pecados; até que isso seja feito,
eles têm uma "consciência de pecados ", isto é,
uma consciência que os condena pelo pecado e os
preenche com vergonha e medo, Heb 10.1-3. E
este apelo real pela fé ao sangue de Cristo para
purificação, o mistério que é desprezado por
muitos como uma coisa fanática e ininteligível,
consiste nestas quatro coisas:
1. Uma visão espiritual e devida consideração do
sangue de Cristo em seu sacrifício, conforme
proposto nas promessas do evangelho para nossa
limpeza e purificação. "Olhem para mim", diz ele,
"e sejam salvos", Is 45.22. Isso respeita a toda a
obra de nossa salvação, e a todos os meios dela.
Nossa maneira de vir em nosso interesse nisso é
olhando para ele - ou seja, como ele é proposto
para nós na promessa do evangelho: assim como a
serpente foi levantada por Moisés no deserto,
então Cristo foi levantado em seu sacrifício na
cruz, João 3.14; e assim ele é representado para
nós no evangelho, Gal 3.1. E os meio pelo qual
foram curados no deserto foi olhando para a
serpente que foi levantada. É nisso, então, que a fé
primeiro atua: por uma visão espiritual e pela
devida consideração do sangue de Cristo,
conforme proposto a nós no evangelho, como
único meio de nossa purificação. Quanto mais
permanecemos nesta contemplação, mais eficaz
nosso sucesso estará em nosso apelo a ele.
20
21. 2. A fé na verdade depende de seu sangue para a
real efetivação dessa grande obra e fim para o
qual nos é proposto. Porque Deus apresenta Cristo
para ser uma propiciação pela fé em seu sangue
como oferecido, Rm 3.25, para ser nossa
santificação pela fé em seu sangue aspergido.
Estabelecer esta fé especial em nossas almas é o
que o apóstolo almeja em seu excelente raciocínio
em Hebreus 9.13,14. E sua conclusão para esse
propósito é tão evidente, que ele nos encoraja,
sobre isso, a nos aproximarmos em plena certeza
de fé, Hebreus 10.22.
3. A fé atua nisso por meio da oração fervorosa,
assim como em todo o endereçamento a Deus
com respeito às suas promessas; porque Deus
será procurado pela casa de Israel por todas essas
coisas. Por este meio, a alma se aproxima à sua
própria misericórdia. E somos orientados a fazer
isso em Heb 4.15,16.
4. Uma aquiescência na verdade e fidelidade de
Deus por nos limpar pelo sangue de Cristo, do
qual somos libertos do desânimo, desconcertante
vergonha, e ousadia na presença de Deus.
[4.] O Espírito Santo realmente comunica a
virtude de limpeza e purificação do sangue de
Cristo para nossas almas e consciências, por meio
do qual somos libertados de se envergonhar e ter
ousadia para com Deus. Porque todo o trabalho de
aplicação a crentes dos benefícios da mediação de
Cristo, é propriamente dele. Estas são as coisas
21
22. que os crentes visam e pretendem em todas as
suas fervorosas súplicas para a purificação e
limpeza de suas almas pela aspersão e lavagem do
sangue de Cristo. A fé e a persuasão disso lhes dão
paz e santa ousadia na presença de Deus, sem a
qual nada podem ter senão vergonha e
humilhação no sentido de suas próprias
contaminações. Não cabe aqui, declarar como o
sangue de Cristo foi a causa meritória da nossa
purificação quando foi oferecido - como ele,
assim, adquiriu para nós redenção eterna, com
tudo o que era propício ou necessário para ela, e
como ele assim expiou nossos pecados. Nem vou
insistir na forma mais misteriosa de comunicar
virtude purificadora para nós a partir do sangue
de Cristo, em virtude de nossa união com ele. O
que foi dito pode ser suficiente para dar um
pequeno insight sobre essa influência que o
sangue de Cristo tem nesta primeira parte de
nossa santificação e santidade. E quanto àqueles
que afirmam que de forma alguma nos purifica de
nossos pecados, exceto que, por acreditar em seus
ensinamentos, confirmados por sua morte e
ressurreição, nós corrigimos nossas vidas,
voltando do pecado para a justiça e santidade - tais
pessoas renunciam ao mistério do evangelho e a
toda a eficácia adequada do sangue de Cristo.
III. A fé é a causa instrumental de nossa
purificação: "Purificando seus corações pela fé",
Atos 15.9. As duas evidências infalíveis da fé
sincera são que ela purifica o coração por dentro,
22
23. e funciona pelo amor por fora. Estas são as pedras
de toque em que a fé pode (na verdade, deve ) ser
testada. Nós "purificamos nossas almas
obedecendo à verdade por meio do Espírito", 1 Ped
1.22; isto é, crendo, que é a nossa obediência
original à verdade. E assim nossas almas são
purificadas. "Incrédulos" e "impuros" são os
mesmos, Tito 1.15; pois eles não têm nada neles
pelo qual possam ser limpos instrumentalmente.
E somos purificados pela fé; porque -
1. A própria fé é a principal graça pela qual nossa
natureza é restaurada à imagem de Deus, e assim
livre de nossa contaminação original, Col 3.10; 1
João 3.3. É pela fé de nossa parte que recebemos a
virtude purificadora e influências do sangue de
Cristo; já discutimos isso antes. Fé é a graça pela
qual constantemente aderimos e nos apegamos a
Cristo, Deut 4.4; Jos 23.8; Atos 11.23. Se a mulher
que tocou sua vestimenta com fé obteve virtude
dele para curar seu fluxo de sangue, Mat 9.20,
então aqueles que se agarram a ele não derivam
continuamente virtude dele para curar suas
contaminações espirituais?
3. É principalmente a operação da fé, pela qual
aquelas concupiscências contaminantes e as
corrupções são mortificadas, subjugadas e
gradualmente eliminadas de nossas mentes.
Todas as impurezas reais brotam dos resquícios
de luxúrias contaminantes, e suas obras
23
24. depravadas em nós, Heb 12.15 e Tg 1.14. A fé
trabalha para corrigir e subjugá-las,
(1) derivando suprimentos do Espírito e graça para
esse fim, de Jesus Cristo, como sendo o meio de
nossa permanência neles, e somente no qual
esses suprimentos dependem, João 15.3-5; e
também
(2) pela atuação de todas as outras graças que são
contrárias às concupiscências poluentes da carne
e destrutivas delas. Como a fé atua dessa forma é
comumente declarado, e por isso não devemos
ampliar demais essas coisas.
4. A fé incorpora todos os motivos que nos são
propostos, para nos incitar ao nosso máximo
esforço e diligência no uso de todos os meios e
formas de prevenção das contaminações do
pecado, e para limpar nossas mentes e
consciências das relíquias de obras mortas. E
esses motivos, que são grandes e muitos, podem
ser reduzidos a duas cabeças:
(1.) Uma participação nas excelentes promessas
de Deus no presente. A consideração disto traz
uma aplicação singular nas almas dos crentes
para se esforçarem pela pureza e santidade
universais, 2 Cor 7.1. E,
(2.) O futuro desfrute de Deus na glória, ao qual
não podemos alcançar sem ser purificados do
pecado, 1 João 3.2,3. Agora, esses motivos, que são
24
25. as fontes de nosso dever neste assunto, são
recebidos e tornados eficazes pela fé somente.
IV. A purificação do pecado é igualmente
atribuída nas Escrituras às aflições de toda sorte.
Portanto, elas são chamados de "fornalha" de Deus
e seu "pote de refinação", Is 31.9, 48.10; Prov 17.3.
Por meio das aflições, ele tira a escória e a sujeira
dos vasos de sua casa. Eles também são chamados
de "fogo" que experimenta os caminhos e obras
dos homens, consumindo seu feno e restolho, e
purificando seu ouro e prata, 1 Cor 3.12,13. E eles
fazem isso por meio de uma eficácia para esses
fins comunicada a eles no projeto e pelo Espírito
de Deus. Pois, por e na cruz de Cristo, os homens
foram resgatados da maldição da primeira aliança
para a qual todo o mal e todos os problemas
pertenciam, e eles foram implantados na aliança
da graça. O madeiro da cruz sendo lançada nas
águas da aflição, tornou-as saudáveis e
medicinais. O Senhor Jesus Cristo sendo o cabeça
da aliança, todas as aflições e perseguições que
sobrevêm aos seus membros são originalmente
suas, Is 63.9, Atos 9.5, Col 1.24. Da mesma forma,
todas elas tendem a nos levar à conformidade
com ele em pureza e santidade. E elas trabalham
para este abençoado fim de purificar a alma de
várias maneiras; porque -
1. Elas têm em si algum sinal do desprazer de Deus
contra o pecado. Aqueles que são exercitados por
aflições, ao considerá-las, são levados a uma nova
25
26. visão da vileza do pecado. Pois embora as aflições
sejam um efeito do amor, ainda assim é do amor
misturado com cuidado para prevenir doenças
espirituais. O que mais elas são, aflições são
sempre castigos; e a correção diz respeito às
falhas. Isto é, ao nosso curso mais seguro em
todas as aflições, apresentar a causa adequada
dela em nosso merecimento próprio, como fez a
mulher em 1 Reis 17.18; e como Deus dirige no Sl
89.30-32 e Lam. 3.33. E esta é uma diferença entre
seus castigos e os de nossos pais carnais: eles não
o fizeram "para Sua vontade", Hb 12.9-10. Agora,
uma visão do pecado sob o sofrimento faz os
homens se odiarem por isso, e ficarem com
vergonha disso. Este é o primeiro passo para nos
purificarmos por quaisquer caminhos indicados
para isso. A satisfação própria é o pecado no mais
alto grau de nossa poluição; quando nos
detestamos por isso, pelo menos somos colocados
no caminho de buscar um remédio.
2. Aflições tiram a beleza, os atrativos e os
confortos de todos os seres criados são coisas
boas que solicitam que as afeições cometam
tolice e lascívia com eles - para abraçá-los e
agarrar-se a eles desordenadamente - do qual
muitas contaminações se seguem, Gal 6.14. Deus
projeta aflições para isso: para dar alívio a todos os
encantamentos deste mundo nas mentes dos
homens, revelando seu vazio, vaidade e
insuficiência. Isso intercepta a relação íntima
desordenada que existe entre eles e nossos afetos,
26
27. pelos quais nossas mentes são poluídas. A
poluição acompanha os atos menos desordenados
de nossa mente e afeições para com objetos que
são pecaminosos em sua própria natureza, ou que
podem se tornar pecaminosos por um excesso em
nós em relação a eles - pois estamos sob o
comando de amar o Senhor nosso Deus com todas
as nossas mentes, almas e força, e para fazer isso
sempre.
3. Aflições tiram o limite e colocam uma morte
nessas afeições porque as concupiscências
corruptas da mente e da carne agem, que são a
fonte e a causa de todas as nossas contaminações.
Elas restringem aquelas afeições vigorosas e vivas
que eram sempre prontas para o serviço da
luxúria, e que às vezes carregavam a alma na
busca do pecado com loucura e fúria, como o
cavalo para a batalha. Não existem mais canais
preparados para a podridão da concupiscência
para se esvaziar na conduta, nem tais veículos
para os espíritos de luxúrias e inclinações
corruptas. Eu digo, por aflições, Deus traz sobre os
desejos e afeições da alma, uma espécie de morte
para o mundo e seus prazeres, que os torna
inutilizáveis para o resquícios das
concupiscências e corrupções contaminantes. Em
alguns, isto na verdade dura apenas por um
período - como quando na doença, necessidades,
medos, angústias, perdas ou tristezas, pode haver
uma grande aparência de mortificação; ainda,
sobre o mínimo alívio externo dessas aflições, a
27
28. força do pecado e o vigor das afeições carnais
revivem rapidamente. Mas com os crentes não é
assim; melhor, por todos os seus castigos, eles são
realmente cada vez mais libertados da poluição do
pecado, e tornados participantes da santidade de
Deus. Pelas aflições, Deus excita, desperta e atrai
todas as graças do Espírito em um constante,
diligente, e vigoroso exercício; e nisso, o trabalho
de limpeza da alma da poluição do pecado é
realizada. Um momento de aflição é a ocasião
especial para o exercício particular de toda graça;
pois a alma pode então em nenhuma outra
maneira se apoiar ou aliviar. Pois é interrompido
ou removido de outros confortos e relevos; todas
as coisas doces se tornam amargas para ela. Deve,
portanto, viver não apenas pela fé e amor e deleite
em Deus, mas em algum sentido sobre eles;
porque se apoio e conforto não são obtidos em seu
exercício, então não podemos ter nenhum.
Portanto, a alma aflita acha necessário abundar
constantemente no exercício da graça, de modo
que possa em qualquer medida ser capaz de se
sustentar sob seus problemas ou sofrimentos.
Novamente, não há outra maneira pela qual um
homem possa ter um uso santificado de aflições,
ou um bom resultado delas, do que pelo assíduo
exercício da graça. Deus pede isso; ele o projeta; e
sem ele, as aflições têm nenhum outro fim senão
tornar os homens miseráveis. Eles também não
terão libertação delas, ou será uma libertação tal
que tenderá à sua miséria e ruína. E assim temos
28
29. visto a primeira parte de nossa santificação e
santidade. Eu tenho insistido mais amplamente
nisso, porque a consideração disso é totalmente
negligenciada por aqueles que enquadram para
nós uma santidade que consiste apenas na prática
de virtude moral. E pode ser que o que foi
entregue seja visto como fanático e entusiasta;
ainda não há razão para que seja assim, exceto que
é tirado das Escrituras. Nem as Escrituras
insistem em qualquer consideração de pecado e
santificação tanto quanto causa a poluição de um,
e sua purificação pelo outro. Para aqueles a quem
as palavras do Espírito Santo são desagradáveis,
não podemos dar qualquer satisfação nessas
coisas. No entanto, eu poderia facilmente
demonstrar que elas eram bem conhecidas pelos
antigos escritores da igreja; e quanto à substância
delas, elas foram discernidas e discutidas pelos
escolásticos, à sua maneira. Mas onde os homens
odeiam a prática da santidade, é para nenhum
propósito lhes ensinar a natureza disso. Mas não
podemos revisar essas coisas sem algumas
reflexões sobre nós mesmos, e alguma
consideração de nossa preocupação nelas. E a
partir delas, podemos primeiro ver nosso próprio
estado e condição por natureza. É útil para todos
nós olharmos para trás afim disso; mas é
necessário para aqueles que ainda estão sob ele,
estarem totalmente familiarizados com seu
estado e condição. Neste estado, estamos
totalmente contaminados, poluídos e em todos os
29
30. sentidos impuros. Existe uma lepra espiritual
espalhada por toda a nossa natureza, o que nos
torna repulsivos a Deus e nos coloca em um
estado de separação dele. Aqueles que eram
legalmente impuros foram separados da
congregação, e de todas as promessas da
presença graciosa de Deus, Nm 5.2. É
virtualmente assim com todos aqueles que estão
espiritualmente contaminados sob sua natureza
natural e universal poluição: eles são odiados por
Deus e separados dele, que a separação física na
Lei significava. A razão de tantas leis, com
tamanha severidade e exatidão, foram dadas
sobre a limpeza de uma pessoa leprosa e o
julgamento de ser feito nele, foi apenas para
declarar a certeza do julgamento de Deus que
nenhuma pessoa impura deve se aproximar dele.
Assim é com todos os homens por natureza; tudo
o que eles fazem por si mesmos para se livrar
dela, apenas esconde e não os purifica disto. Adão
não curou sua nudez nem sua vergonha com suas
folhas de figueira. Alguns não têm outra
cobertura para sua sujeira natural do que os
ornamentos externos da carne, que a aumenta e,
na verdade, a proclama em vez de ocultá-la. A
maior sujeira do mundo é coberta pela maior
bravura. Veja Isa 3.16-24. Tudo o que fazemos de
nós mesmos em resposta às nossas convicções, é
uma cobertura e não uma limpeza. Se morrermos
nesta condição - sem lavar, sem limpar, sem
purificar - então é totalmente impossível para nós
30
31. sermos admitidos na abençoada presença do
Deus santo, Ap 21.27. Que nenhum homem te
engane então com palavras vãs. Não é fazer
algumas boas obras, não é uma profissão externa
de religião, que te dá acesso a Deus com ousadia e
alegria. A vergonha te cobrirá quando é tarde
demais. A menos que você seja lavado das
poluições de sua natureza, pelo Espírito de Deus e
no sangue de Cristo, você não herdará o reino de
Deus, 1 Cor 6.9-11. Na verdade, você será um
espetáculo horrível para santos e anjos - sim, para
vocês mesmos e uns aos outros - quando a
vergonha de sua nudez é feita para aparecer, Is
66.24. Portanto, se você não perecer, e perecer
eternamente; e se você não iria então perecer
como uma criatura impura, abominável para toda
a carne, quando seu orgulho, sua riqueza, sua
beleza, seus ornamentos e seus deveres
permanecerão em nenhum lugar - procure a
tempo essa única maneira de purificar e limpar
sua alma que Deus ordenou. Mas se você ama
suas contaminações; se você é orgulhoso de suas
poluições; se vocês se satisfazem com seus
ornamentos externos - se são morais, de dons,
deveres, profissão e conduta; ou naturais, de
corpo, riqueza, vestuário, ouro e prata - não há
remédio. Você deve morrer para sempre, sendo
considerada a parte mais vil da criação. Visto que
esta é a condição de tudo por natureza, se alguém
perguntasse agora e pergunte o que eles devem
fazer, que curso podem tomar, para serem limpos
31
32. de acordo com a vontade de Deus, então, em
resposta, vou me esforçar para direcionar
pecadores contaminados, por várias etapas e
graus, no caminho para a fonte de purificação.
Existe uma "fonte aberta para o pecado e para a
impureza", Zac 13.1. Mas acontece com muitos,
como diz o sábio, que "O trabalho do tolo o fatiga,
pois nem sabe ir à cidade.”, Ec 10.15. Homens
cansados eles próprios e definham sob suas
poluições, porque eles não podem encontrar o
caminho; eles não sabem como ir à fonte de
purificação. Eu irei, portanto, direcioná-los do
primeiro ao último, de acordo com a melhor
habilidade que tenho:
1. Trabalhe para se familiarizar com a poluição do
pecado, para conhecê-la em sua natureza e
efeitos. Embora a Escritura seja abundante em
afirmações e declarações sobre ela, como
mostramos, e os crentes encontram um sentido
disso em sua experiência, mas os homens
normalmente dão pouca atenção a isso. Eles são
um tanto afetados pela culpa de pecado, mas
pouco ou nada com sua sujeira. Para que eles
possam escapar da justiça de Deus, que eles
provocaram, eles não consideram sua
incompatibilidade com sua santidade, pela qual
eles são poluídos. Quão poucos, de fato,
investigam a depravação de suas naturezas, a
vileza que caiu sobre eles pela perda da imagem
de Deus, ou se preocupam muito com isso! Quão
poucos consideram corretamente que fomes e
32
33. imunda fonte que continuamente borbulha torta,
perversa, imaginações contaminadas em seus
corações, e influenciam seus afetos para com a
lascívia da concupiscência depravada! Quem
medita na santidade de Deus em uma devida
maneira, de modo a ponderar o que nós mesmos
devemos ser - quão santos, como retos, quão
limpos - se pretendemos agradá-lo ou apreciá-lo?
Com que aparências, com que exterioridades, a
maioria dos homens se contenta! Na verdade,
como eles se agradam à sombra de suas próprias
trevas e ignorância dessas coisas, quando seu
desconhecimento dessa poluição do pecado é
inevitavelmente prejudicial para suas almas! Veja
o perigo retratado em Apocalipse 3.16-18! Aqueles
que desejam ser purificados, devem primeiro
saber disso. Mesmo que nós não possamos fazer
isso corretamente sem alguma luz convincente
do Espírito de Deus, ainda assim são deveres
exigidos de nós para obter essa luz; tais como -
(1.) Pesquisar a Escritura e considerar seriamente
o que ela declara concernente à condição de
nossa natureza após a perda da imagem de Deus.
Não declara que nossa natureza está
vergonhosamente nua, destituída de toda beleza e
atratividade, totalmente poluída e contaminada?
E o que é dito sobre essa natureza que é comum a
todos, também é dito sobre cada um que dela
participa. Cada um "foi para o lado", todos se
tornaram "totalmente imundos" ou fedorentos,
Salmos 53.3. Este é o espelho no qual todo homem
33
34. deve se contemplar, e não em reflexões tolas e
lisonjeiras de sua própria imaginação orgulhosa.
Aquele que não vai aprender com isso, qual é sua
deformidade natural, vai viver poluído, e morrer
amaldiçoado.
(2.) Aquele que recebeu o testemunho das
Escrituras a respeito de sua propriedade
corrompida e poluída, se ele se der ao trabalho de
testar e examinar a si mesmo pelas razões e
causas que são atribuídas para isso, ele terá uma
outra visão disso. Quando os homens leem,
ouvem ou são instruídos no que a Escritura
ensina concernente à contaminação do pecado, e
dão algum assentimento ao que é dito, mas sem
examinar seu próprio estado em particular, ou
trazer suas próprias almas para esse padrão e
medida, eles terão muito pouca vantagem com
isso. Multidões aprendem que eles são poluídos
por natureza, da qual não podem duvidar; ainda
assim eles recusam encontrar tal coisa em si
mesmos. Mas quando os homens trazem suas
próprias almas para o espelho da lei perfeita, e
consideram como é com eles em relação àquela
imagem de Deus na qual foram criados pela
primeira vez, que tipo de pessoas eles devem ser
com respeito à santidade de Deus, e o que eles
realmente são - quão vãs são suas imaginações,
quão desordenadas suas afeições, e quão
pervertidos todos os atos de suas mentes. Eles
estarão prontos para dizer com o homem leproso,
"Imundo, imundo!" Existem poucos que se darão
34
35. ao trabalho de vasculhar suas próprias feridas,
pois é uma questão de desconforto e incômodo
suas afeições corruptas e carnais. Ainda,
(3.) A oração por luz e direção nisso é exigida de
todos os homens como um dever. Para o homem
conhecer a si mesmo era, antigamente,
considerado a maior realização da sabedoria da
humanidade. Alguns homens nem mesmo
questionam sobre si mesmos, e alguns homens
não ousam. Alguns negligenciam fazê-lo por
preguiça espiritual, e outras imaginações
enganosas. Mas aquele que seria purificado de
seus pecados deve ser ousado e ousar ser sábio
nisso e no uso dos meios prescritos
anteriormente. Considerando a sua própria
escuridão e as traições de seu coração, ele deve
orar fervorosamente para que Deus por seu
Espírito o guie e ajude em sua busca pela
depravação e contaminação em sua natureza.
Sem isso, ele nunca fará qualquer grande ou útil
descobertas. E, no entanto, discernir isto é a
primeira evidência de que um homem tem
recebido o menor raio de luz sobrenatural. A luz
de uma consciência natural vai convencer os
homens de, e reprová-los por pecados reais,
quanto à sua culpa, Rom 2.14,15. Mas a mera luz da
natureza é escura e confusa sobre a sua confusão.
Alguns dos antigos filósofos discerniram, em
geral, que nossa natureza era desordenada e
queixaram-se disso. Mas a principal razão de suas
reclamações era porque isso não serviria
35
36. completamente ao fim de sua ambição. E então
eles não sabiam nada sobre as causas e a natureza
disso com respeito a Deus e nossa condição
eterna. Nem é discernido, exceto por uma luz
sobrenatural, procedendo imediatamente do
Espírito de Deus. Se algum homem, portanto, tem
um coração ou sabedoria para conhecer sua
própria poluição pelo pecado - sem o que eles
nada sabem por si mesmos para qualquer
propósito - deixe-os orar por aquela luz que
direciona o Espírito de Deus, sem o qual eles
nunca podem obter qualquer conhecimento útil
disso.
2. Aqueles que realmente seriam purificados da
poluição do pecado, devem se esforçar para ser
afetados por ele adequadamente o suficiente para
descobrir o que eles fizeram dele. E assim como o
efeito adequado da culpa do pecado é o medo,
também o efeito adequado da sujeira do pecado é
a vergonha. Nenhum homem que leu as
Escrituras pode ignorar como frequentemente
Deus convida os homens a se envergonharem e
serem convencidos pelas contaminações e
impurezas de seus pecados. Portanto, é expresso
em resposta ao que Deus requer: "Ó meu Deus,
tenho vergonha e coro em levantar meu rosto
para Ti, meu Deus, porque as nossas iniquidades
aumentam sobre nossa cabeça", Esdras 9.6. E por
outro profeta: "Deitemo-nos em nossa vergonha, e
cubra-nos a nossa ignomínia, porque temos
pecado contra o SENHOR, nosso Deus, nós e
36
37. nossos pais, desde a nossa mocidade até ao dia de
hoje; e não demos ouvidos à voz do SENHOR,
nosso Deus.", Jer 3.25. E há muitas outras
expressões desta afetação da mente com respeito
à poluição do pecado. Mas devemos observar que
há uma dupla vergonha em relação a isso:
(1.) A vergonha que é legal, ou o produto de uma
mera convicção legal de pecado. Essa foi a
vergonha em Adão imediatamente após sua
queda; e tal é aquela vergonha para a qual Deus
tantas vezes chama pecadores abertos e devassos
- uma vergonha acompanhada de pavor e terror, e
da qual o pecador não tem alívio, a menos que seja
em tais evasivas lamentáveis como nossos
primeiros pais fizeram uso. E,
(2.) Há uma vergonha que é evangélica,
decorrente de uma apreensão mista da vileza do
pecado e das riquezas da graça de Deus no perdão
e na purificação disso. Pois embora o perdão e a
purificação do pecado deem alívio contra todos
terríveis e desencorajadores efeitos da vergonha,
aumenta os efeitos que tendem à genuína auto-
humilhação e aversão. E Deus ainda requer que
isso permaneça em nós, tendendo a promover
sua graça em nossos corações. Isso é totalmente
expresso pelo profeta Ezequiel, 16.60-63, "Mas eu
me lembrarei da aliança que fiz contigo nos dias
da tua mocidade e estabelecerei contigo uma
aliança eterna. Então, te lembrarás dos teus
caminhos e te envergonharás quando receberes
37
38. as tuas irmãs, tanto as mais velhas como as mais
novas, e tas darei por filhas, mas não pela tua
aliança. Estabelecerei a minha aliança contigo, e
saberás que eu sou o SENHOR, para que te
lembres e te envergonhes, e nunca mais fale a tua
boca soberbamente, por causa do teu opróbrio,
quando eu te houver perdoado tudo quanto
fizeste, diz o SENHOR Deus." Existe uma vergonha
e humilhação para o pecado que é consequência,
na verdade, um efeito de Deus está renovando sua
aliança (tendo sido pacificado) e, assim, dando
todo o perdão ao pecado. O apóstolo pergunta aos
romanos que fruto eles tiveram nas coisas das
qual eles estavam agora envergonhados, Rom
6.21. Agora, após o perdão de seus pecados, eles
ainda estavam envergonhados em consideração à
sujeira e vileza deles. Mas o que pretendo aqui é
vergonha no primeiro sentido, seu sentido
jurídico, antecedente à primeira purificação de
nossas naturezas. Pode-se pensar que essa
vergonha está em todos os homens, mas é
claramente o contrário; os homens não têm
vergonha de seus pecados e manifestam isso em
vários graus:
(1.) Muitos são insensatos e estúpidos. Sem
instrução, nada que aconteça a eles, irá fixar
qualquer vergonha real sobre eles. Eles podem ter
vergonha de alguns fatos particulares, mas por
qualquer coisa em suas naturezas, eles
menosprezam e desprezam. E se eles podem
apenas se preservar da culpa conhecida por
38
39. aqueles pecados que são puníveis entre os
homens, então, como para todas as outras coisas,
eles estão seguros. Isto é a condição da maioria
dos homens que vivem em pecado neste mundo.
Eles não têm vergonha interior por qualquer coisa
entre Deus e suas almas, especialmente não pela
depravação e contaminação de suas naturezas,
não importa quantas vezes eles ouçam a doutrina
dela. Eles estão preocupados com o que pode
acontecer a eles externamente que é vergonhoso;
mas eles não têm nenhuma preocupação com
qualquer poluição interna entre Deus e suas
almas.
(2.) Alguns têm tanta ousadia e confiança em sua
condição, que é bom e puro o suficiente: "Há uma
geração que é pura aos seus próprios olhos, mas
que não foram lavados ainda de sua imundície",
Prov 30.12. Embora eles nunca tenham sido
aspergidos com a água pura da aliança, ou
purificados pelo Espírito Santo; embora suas
consciências nunca tenham sido purificadas das
obras mortas pelo sangue de Cristo, nem seus
corações purificados pela fé, então eles não são de
forma alguma "lavados de sua imundície;" ainda
assim, eles se agradam por sua condição ser "pura
a seus próprios olhos;" e eles não têm a menor
sensação de quaisquer contaminações. Uma
geração assim eram os fariseus da antiguidade,
que se consideravam tão puros como suas mãos e
taças que eles lavavam continuamente, embora
por dentro estivessem cheios de todo tipo de
39
40. impurezas, Is 65.4,5. E esta geração é aquela que
realmente despreza tudo o que é dito sobre a
poluição do pecado e sua purificação, e
ridiculariza-o como entusiasmo, ou uma metáfora
excessiva para não ser compreendida.
(3.) Outros vão além, e estão tão longe de serem
envergonhados pelo que são, ou o que eles fazem,
para que se vangloriem abertamente e se gloriem
nos mais vergonhosos pecados dos quais a
natureza humana pode contrair a culpa. "Eles
proclamam seus pecados," diz o profeta, "como
Sodoma", onde todas as pessoas consentiram em
perpetração de luxúrias não naturais. Eles não
têm vergonha, mas se gloriam nas coisas que,
porque não os humilham aqui, daqui em diante os
preencherão com humilhação, Jer 6.15, 8.12. Uma
vez que o pecado adquire essa confiança na qual
completa uma conquista sobre a lei, sobre a luz
natural da natureza, sobre as convicções do
Espírito e, em certo sentido, do próprio Deus, está
pronto para o julgamento. E ainda assim, há um
grau mais alto de falta de vergonha no pecado;
porque -
(4) Alguns não se contentam em se gabar de seus
próprios pecados, mas eles também aprovam e se
encantam em todos aqueles que se entregam ao
mesmo ultraje em pecar como eles fazem. O
apóstolo descreve isso como o mais alto grau do
pecado sem vergonha: Rm 1.32, "Quem conhece o
juízo de Deus, que aqueles que cometem tais
40
41. coisas são dignos de morte, não apenas fazem o
mesmo, mas aprovam aqueles que as praticam."
Quando pecadores abertamente devassos fazem
sociedades para si mesmos, por assim dizer,
encorajando e aprovando uns aos outros em seus
cursos abomináveis, para que nenhuma
companhia os agrade, exceto aqueles que têm
alcançado o atrevimento ao pecar, então o maior
desafio é dado à santidade e justiça de Deus.
Agora, pessoas como essas nunca buscarão
limpeza; e por que eles deveriam, se eles não têm
nenhum senso de poluição espiritual, nem o
menor toque de vergonha com respeito a isso? É
necessário, portanto, ao dever de purificar nossas
almas, que nós sejamos afetados pela vergonha
das impurezas espirituais nas quais nossa
natureza está envolvida, sob a perda da imagem
de Deus. E onde isso não estiver presente, será
apenas trabalho perdido que é gasto em convidar
homens para a fonte de purificação.
3. Que as pessoas afetadas fiquem plenamente
satisfeitas de que nunca poderão limpar ou
purificar por quaisquer esforços que sejam
meramente seus, nem por qualquer meio de sua
própria descoberta. Os esforços dos homens pela
purificação têm sido e sempre serão de acordo
com suas convicções das contaminações do
pecado, Os 5.13. Na verdade, é dever dos crentes
purificar-se cada vez mais no exercício de todas as
graças purificadoras, e no uso de todos os meios
designados por Deus para esse fim, 2 Cor 7.1; e sua
41
42. negligência com este dever é a maior
desvantagem, Salmo 38.5. Mas no que diz respeito
aos homens no estado de natureza, a quem agora
tratamos, não são de forma alguma capazes de
limpar suas naturezas ou purificar-se. Somente
aquele que pode restaurar, reparar e renovar suas
naturezas à semelhança de Deus, pode purificá-
los. Mas aqui muitos cometem erros. Por causa de
suas convicções, quando os homens não podem
mais satisfazer e agradar a si mesmos na poluição
do pecado, eles se empenharam, em vãs
tentativas próprias, de "purificar suas almas", Os
5.13; Jer 2.22; Jó 9.30,31. Eles pensam que sua
própria tristeza e arrependimento, e suas
lágrimas de contrição, e aquela triste correção de
vida que eles alcançam, fará esta obra por eles.
Mas cada ato contaminante especial, e cada
sentido renovado dele, requer um especial ato de
dever de purificá-lo! Embora essas coisas sejam
boas em si mesmas, mais sabedoria é necessária
para expor corretamente suas causas, aspectos,
fins e uso do que com os quais eles estão
equipados. Assim, eles são frequentemente
abusados e transformados em um efetivo meio
para não apenas manter os homens longe de
Cristo, mas também longe de um devido
desempenho aceitável dos próprios deveres que
são pretendidos. Por confiar em tristeza ou
arrependimento legal, ou meras convicções
legais, guardarão infalivelmente a alma de
alcançar aquele arrependimento evangélico que
42
43. Deus somente aceita. E descansar em uma mera
reforma de vida prova ser o oposto dos esforços
para renovar nossas naturezas. No entanto, essas
funções são realizadas da maneira que você
quiser, elas são totalmente insuficientes por si
mesmas para limpar nossas contaminações
naturais. Nem até que estejam totalmente
convencidos disso, alguém buscará devidamente
aquilo que é o único meio eficaz para este fim.
Portanto, deixe os pecadores ouvir e saber (se eles
acreditam ou não) que assim como eles estão
totalmente contaminados e poluídos pela
natureza com aquelas abominações do pecado
que os tornam repulsivos aos olhos de Deus,
também que eles não têm poder por quaisquer
esforços ou deveres próprios, para limparem a si
mesmos. Em vez disso, por tudo que fazem para
esse fim, eles apenas mergulham ainda mais a si
próprios na vala, e aumentam suas próprias
contaminações. E ainda assim, todos aqueles
deveres são necessários, no seu devido lugar e
para o seu fim adequado.
4. É, portanto, seu dever familiarizar-se com o
único remédio neste caso, o único meio de
limpeza, que Deus designou, e que ele torna
eficaz. Um grande fim da revelação da vontade de
Deus, desde a fundação do mundo, de suas
instituições e ordenanças de culto, era para
direcionar as almas e consciências dos homens
no caminho de sua limpeza. Somente como isso
argumenta por Seu infinito amor e cuidado, então
43
44. argumenta pela grande importância do próprio
assunto. Um meio principal que desde o início
Satanás fez uso para manter os homens em sua
apostasia de Deus, e para encorajá-los nisso, foi
fornecendo-lhes inúmeras maneiras de
purificação, adequadas para as imaginações de
suas mentes obscuras, incrédulas e
supersticiosas. Da mesma forma, quando Satanás
planejou sob o papado para afastar os homens de
Cristo e do evangelho, ele fez isso principalmente
sugerindo os presentes e futuros purgatórios do
pecado que podem cumprir suas luxúrias e
ignorância. Isto é portanto, de grande
importância, que estejamos familiarizados com a
única verdadeira e real forma e meios desta
limpeza! E há duas considerações adequadas para
excitar a diligência dos pecadores nesta
investigação:
(1.) O peso que é colocado sobre este assunto pelo
próprio Deus. E
(2.) A dificuldade de obter um conhecimento
disto. -
(1.) O peso, conforme pode ser observado em:
[1.] As instituições jurídicas de antigamente;
qualquer um que estiver considerando verá o
peso que Deus estabelece sobre isso. Nenhum
sacrifício tinha qualquer respeito ao pecado que
não houvesse algo específico nele para sua
limpeza; havia várias ordenanças cerimoniais que
44
45. não tinham outro fim senão purificar das
impurezas.
[2.] As promessas do Antigo Testamento; entre
todas aquelas que dizem respeito ao
estabelecimento da nova aliança e sua graça (que
são muitas e preciosas), não há nenhuma mais
eminente do que aquelas que dizem respeito à
nossa purificação do pecado pela administração
do Espírito, por meio do sangue de Cristo.
Algumas delas foram mencionadas antes; isso
manifesta ainda mais o cuidado que Deus tem
tomado para nossa instrução nisso.
[3.] A necessidade de nossa purificação; não há
nada mais pressionado sobre nós, nada mais
frequentemente proposto a nós no evangelho, do
que esta e única maneira de efetuar isso.
Portanto, se instruções, promessas ou preceitos,
ou todos esses concorrentes, podem evidenciar a
importância de um dever, então isso se manifesta:
participar deste dever. Aqueles que preferem a
orientação da razão carnal e da tradição vã, acima
dessas direções celestiais, viverão em sua
ignorância e morrerão em seus pecados.
(2.) A dificuldade de obter um conhecimento com
ele, deve ser devidamente considerada. É uma
parte do "mistério do evangelho"; e é essa parte,
que aqueles que estimam a sabedoria do mundo
ou a razão carnal, estimam a "loucura". Isto não é
facilmente admitido ou recebido, que não
podemos ser purificados de nossos pecados em
45
46. qualquer outra maneira do que pela aspersão
daquele sangue que foi derramado há tanto
tempo. Ainda esta, e nenhuma outra maneira, é o
que a Escritura nos propõe. Fantasiar isso por
qualquer purificação do pecado, exceto pelo
sangue de Cristo, é destruir o Evangelho. As
pessoas são, portanto, obrigadas a inquirir sobre
esta doutrina e vir ao conhecimento disso. Eles
devem estar satisfeitos com sua verdade, que esta
é a única forma de purificar o pecado, e que é
designado e abençoado pelo próprio Deus – então
que suas mentes possam ser exercitadas sobre
isso, e não descansem naqueles medicamentos
vãos e remédios que (não tendo mais nada em que
se fixar) seus próprios corações e as devoções
cegas de outros sugeririam a eles. Mas agora a
grande pergunta é: Como pode uma alma
pecaminosa e contaminada vir a ter um interesse
ou participação da virtude purificadora e da
eficácia do sangue de Cristo?
Resposta 1. A virtude purificadora e a força do
sangue de Cristo, com a administração do Espírito
para sua aplicação (para torná-lo eficaz para
nossas almas e consciências), são propostas e
exibidas a nós nas promessas da aliança, 2 Ped 1.4.
Todas as instâncias produzidas antes (que não
precisam ser recitadas), testemunham isso.
Resposta 2. A única maneira de ser participante
das coisas boas apresentadas nas promessas, é
pela fé. Então de Abraão é dito ter "recebido as
46
47. promessas" por fé, Heb 11.17; e nós também, e até
mesmo para receber o próprio Cristo. Agora, este
não é pelas promessas que nos são propostas, mas
por acreditarmos no que é proposto, como é dito
de Abraão, Rm 4.19-21, 10.6-9. Todo o uso,
benefício e vantagem das promessas dependem
absolutamente de combiná-las com fé; como o
apóstolo declara em Heb 4.2. Onde elas estão
"misturadas com fé", elas nos beneficiam - nós
realmente recebemos o que foi prometido. Onde
elas não estão misturadas com a fé, elas são
inúteis, exceto para agravar nossos pecados e
incredulidade. Eu sei que toda a natureza e obra
da fé são ridicularizadas por alguns homens; eles
dizem: "Nada mais é do que uma forte fixação da
imaginação no que é dito." No entanto, sabemos
que se um homem nos prometer algo sério e
solenemente que está absolutamente em seu
poder de dar, então nós confiamos em sua
palavra, ou acreditamos nele, considerando sua
sabedoria, honestidade e habilidade. Sabemos
que isso não é apenas consertar nossa imaginação
sobre ele, mas é uma confiança real e útil. E
porque Deus nos deu grandes e preciosas
promessas, e fez isso sob várias confirmações -
especialmente a de seu juramento e aliança – se
nós realmente acreditamos em sua realização, e
que será para nós de acordo com sua palavra (por
conta de sua veracidade, poder divino, justiça e
santidade), então por que isso seria considerado
"uma fixação fanática da imaginação?” Se for
47
48. assim, então o foi em Abraão, nosso exemplo, Rm
4.19-21. Mas esta invenção blasfema, destinada a
destruir o modo de vida e salvação por Jesus
Cristo, será examinada mais completamente em
outro lugar. Deus, como isso foi dito, nos dá
grandes e preciosas promessas, para que por elas
possamos ser feitos participantes da natureza
divina. Ele exige que recebamos essas promessas,
e as misturemos com a fé - isto é, confiar e
descansar em seu poder divino e veracidade
(atribuindo assim a glória destas a ele), para
acreditar que as coisas que nos foram prometidas
serão cumpridas. Por indicação de Deus, este é o
meio pelo qual seremos realmente participantes
dele. Tal era a fé de Abraão tão celebrada por
nosso apóstolo; e essa era toda a verdade e fé
salvadora que sempre esteve no mundo desde sua
fundação. Portanto,
Resposta 3. Esta é a única maneira e meio de obter
interesse na limpeza pela virtude do sangue de
Cristo. Deus deu este poder e eficácia a seu
sangue, pela aliança. É proposto e oferecido a nós
na promessa do Evangelho. A fé nessa promessa é
o que nos dá interesse nele, nos faz participantes
dele, e o torna realmente eficaz para nós, pelo que
somos realmente purificados do pecado.
Resposta 4. Há duas coisas que concorrem para a
eficácia da fé para este objetivo:
(1.) A excelência da graça ou do próprio dever.
Desprezar a ignorância daqueles que te dizem que
48
49. isso é apenas um engano da imaginação, pois eles
não sabem o que eles estão dizendo. Quando os
homens vêm para a prática real deste dever, eles
vão descobrir o que é descartar todas as outras
formas e pretextos de limpeza; o que é
sinceramente e realmente dar a Deus a glória de
seu poder, fidelidade, bondade e graça, contra
todas as dificuldades e oposições; o que é aprovar
a sabedoria e o amor de Deus em revelar este
caminho para nós - e a infinitude de sua graça em
fornecê-lo quando estávamos perdidos e sob a
maldição - e sermos preenchidos com uma
admiração dele por conta disso. Todas essas
coisas pertencem à fé mencionada, nem pode ser
movida de forma adequada sem elas. Quando
você entender essas coisas, você não achará tão
estranho que Deus deveria apontar esta forma de
crer como o único meio de nos interessar na
purificação e virtude do sangue de Cristo.
(2.) Nisto, como foi mostrado, somos unidos a
Cristo, de quem somente é nossa limpeza.
Qualquer um que declara de outra forma, deve
fazer outro evangelho.
6. A fé, neste caso, atuará em e pela oração
fervorosa. Quando Davi tinha se trazido pelo
pecado a uma condição em que precisava de uma
nova purificação universal, quão fervoroso ele era
em suas súplicas para que Deus novamente
"purifique e limpe-o!" Sl 51.2. E quando qualquer
alma está realmente vindo para o caminho de
49
50. Deus, para ser lavado no sangue de Cristo, ele não
será mais sincero e fervoroso em qualquer
súplica do que nesta. E nisso, e por isso, Cristo nos
comunica a eficácia purificadora de seu sangue.
Essas coisas podem, em certa medida, ser
suficientes para direcionar e orientar aqueles que
ainda estão totalmente sob a poluição da natureza
corrompida, como eles podem proceder para
obter purificação de acordo com a mente de Deus.
Não que esta ordem ou método é prescrito para
qualquer pessoa; mas estas são as cabeças
daquelas coisas que, em um grau ou outro, são
trabalhadas nas almas daqueles a quem Cristo
deseja purificar de seus pecados.
Em segundo lugar, a instrução também pode ser
tirada disso para aqueles sobre quem nosso
apóstolo diz: "Ou não sabeis que os injustos não
herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem
impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem
efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem
avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem
roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes
alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes
santificados, mas fostes justificados em o nome
do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso
Deus." 1 Cor 6.9-11; - eles estão livres da poluição
geral da natureza “pela lavagem da regeneração e
renovação do Espírito Santo”, Tito 3.5; - eles se
tornaram participantes dessa obra de limpeza e
purificação do Espírito Santo que descrevemos.
50
51. Várias funções são incumbidas a eles com
respeito a isso; tais como:
1. Auto-humilhação contínua na lembrança
daquele estado de contaminação lamentável e
condição a partir da qual foram livrados. Esta
consideração é uma daquelas que influenciam
principalmente as mentes dos crentes para a
humildade, e esconde o orgulho deles - porque o
que as criaturas de tal vil contaminada extração
têm que se gabar de si mesmas? É comum,
confesso, para homens vis dos começos mais
desprezíveis, quando eles são grandemente
exaltados no mundo, superar os outros em
orgulho e alegria de espírito, pois eles ficam para
trás nas vantagens de nascimento e educação.
Mas isso é considerado uma coisa vil entre
homens, mesmo que seja apenas um caco de
cerâmica da terra se vangloriando de outro. No
entanto, quando os crentes consideram o que seu
estado vil e poluído era com respeito a Deus
quando eles os consideram pela primeira vez, isso
os levará a caminhar humildemente em um
profundo sentido disso, ou tendo certeza de que
deveriam fazê-lo. Deus chama seu povo à
humilhação, não apenas pelo que eles são, mas
também pelo que eram e de onde vieram. Então
ele ordenou esta confissão por aquele que
ofereceu os primeiros frutos de seus campos e
posses, "Então, testificarás perante o SENHOR, teu
Deus, e dirás: Arameu prestes a perecer foi meu
pai, e desceu para o Egito, e ali viveu como
51
52. estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser
nação grande, forte e numerosa." Deut 26.5. E, em
particular, Deus une maravilhosamente a seu
povo o sentido daquela extração natural
contaminada de que falamos, Ezequiel 16.3-5.
Quando Davi, após seu grande pecado e
arrependimento, assumiu toda a humildade e
levou em conta as considerações humilhantes,
ele fixa aqui na cabeça delas: Salmos 51.5, "Eis que
fui formado em iniquidade; e em pecado minha
mãe me concebeu." Sua origem na contaminação
natural foi o que primeiro o influenciou para a
auto-humilhação. Então também, nosso apóstolo
frequentemente chama os santos para se
lembrarem de sua condição anterior, antes de
serem purgados, Ef 2.11-13; 1 Cor 6.9-11; as mentes
de todos os crentes verdadeiros são muito
afetadas e muito humilhadas por isso. Quando
eles consideram qual era o seu estado e condição
natural - universalmente leproso e poluído - e o
que restou dele ainda permanece neles, isso os
joga no chão, e faz com que eles coloquem a boca
no pó. Disto procede suas grandes e profundas
humilhações de si mesmos e confissões de sua
própria vileza em suas orações e súplicas.
Considerando a santidade de Deus com quem eles
devem lidar, e para quem se dirigem, eles não são
capazes de expressar os pensamentos baixos e
apreensões que eles têm de si mesmos. Até o
próprio Deus os ensina a usar expressões
figurativas para declarar sua própria vileza por
52
53. natureza; estas são abundantes nas Escrituras. É
verdade, todas as declarações disso em oração e
confissão de pecado são ridicularizadas e
desprezadas por alguns que parecem não
entender nada dessas coisas, na verdade, se
gabam de que não. O que quer que seja dito para
expressar, na medida em que são capazes, o
sentido profundo que qualquer crente tenha de
sua contaminação natural com seus resquícios
nele, sua vergonha e auto-humilhação com
respeito à santidade de Deus, é considerada falsa
e hipócrita, ou conter coisas pelas quais os
homens deveriam ser enforcados. Nós temos
vivido para ver e ouvir de tal imprudência
prodigiosa em proclamar uma falta de sentido da
santidade de Deus e da vileza do pecado! Mas
quando nós temos que lidar com Deus, que não
deposita confiança em seus servos, e encarrega
seus anjos com a loucura, o que vamos dizer?
Quanta humildade se tornam aqueles "que vivem
em casas de barro, cujo alicerce está no pó, e que
são esmagados diante da mariposa!" Jó 4.19.
2. Essa libertação inicial que os crentes têm de sua
poluição original de pecado, é uma questão e
causa de gratidão eterna. Quando nosso Senhor
Jesus Cristo purificou os dez leprosos, ele
manifesta o quanto era seu dever voltarem a ele
com o seu agradecimento, embora nove deles
tenham falhado nisso, Lucas 17.17. E quando
antigamente, qualquer um era limpo da
contaminação carnal, havia uma oferta ordenada
53
54. para testificar de sua gratidão. E, de fato, a
consideração disso é o que, de uma forma
eminente, influencia as mentes de crentes em
todas as suas gratas atribuições de glória, honra e
louvor a Jesus Cristo. "A ele", dizem eles, "que nos
amou e nos lavou de nossos pecados em seu
próprio sangue, a ele seja a glória e o domínio
para todo o sempre", Apocalipse 1.5,6. São três
coisas que concorrem para este dever:
(1.) A devida avaliação das causas e meios de nossa
purificação - a saber, a aspersão do sangue de
Cristo na santificação do Espírito. Como estes
sozinhos afetaram este grande trabalho, então
sozinhos foram capazes de fazê-lo. Se não
tivéssemos sido lavados no sangue de Cristo,
teríamos vivido e morrido em nossas poluições, e
permaneceríamos sob elas por toda a eternidade;
pois o fogo do inferno nunca irá purificar as
contaminações do pecado, e muito menos o fogo
fictício do purgatório limpará qualquer um deles.
Como, então, devemos premiar, valorizar e
admirar tanto a virtude ou eficácia do sangue de
Cristo, e o amor do qual foi dado para nós e
aplicado a nós! E porque esta valorização e
admiração são atos da fé, o próprio trabalho, e
também de limpar nossas almas, é realizado por
eles. Pois é pelo exercício da fé que
continuamente derivamos virtude de Cristo com
este propósito, como a mulher fez ao tocar em sua
vestimenta para ser curada do fluxo de sangue.
54
55. (2.) Alegria interior e satisfação em nossa
liberdade daquela vergonha que nos privou de
toda ousadia e confiança em Deus. Essa alegria
interna pertence ao dever de gratidão; pois Deus é
glorificado quando somos graciosamente
sensíveis aos efeitos de seu amor e bondade para
conosco. Cada graça então glorifica a Deus e
expressa nossa gratidão por seu amor, quando
uma alma se encontra realmente afetada com a
sensação de estar sendo lavada de todas as suas
contaminações repugnantes no sangue de Cristo -
e sendo assim libertada da vergonha
desanimadora e opressora, para ter coragem filial
na presença de Deus.
(3.) Reconhecimento como forma de louvor real.
Novamente; declaramos não apenas que existe
em nossa estrutura natural e constituição
espiritual uma discrepância com a santidade de
Deus e, consequentemente, uma contaminação
universal, mas que, de sua depravação e
desordem, a poluição acompanha cada pecado
real - seja interno do coração e da mente apenas,
ou externo no pecado perpetrado. E essa poluição
é avessa à santidade e contrária a continuar a obra
de santificação em nós. Crentes (cuja única
preocupação é) podem aprender várias coisas
com isso; tais como -
1. Como eles devem vigiar contra o pecado e todos
os seus movimentos, por mais secretos que sejam.
Todos eles contaminam a consciência. É
55
56. evidência de uma alma graciosa, estar vigilante
contra o pecado por causa disso. As convicções
tornam os homens cautelosos onde estão
predominantes, por representações contínuas do
perigo e punição do pecado. E estas são um
motivo aceitável para os crentes se absterem dele
em todas as instâncias. A consideração do terror
do Senhor, o uso das ameaças tanto da lei como
do evangelho, declaram que este é nosso dever.
Nem deixe ninguém dizer que este é um medo
servil. Essa designação é tirada da estrutura de
nossas mentes, e não do objeto que é temido.
Quando os homens temem a ponto de serem
desencorajados por e inclinados a renunciarem a
Deus, dever e esperança, que o medo é servil, seja
o que for seu objeto. E esse medo que nos impede
de pecar e excita a alma para apegar-se mais
firmemente a Deus, qualquer que seja o seu
objetivo, não é medo servil , mas um santo temor,
ou uma devida reverência a Deus e sua palavra.
Este é o mais genuinamente temor gracioso do
pecado: quando tememos sua contaminação e sua
contrariedade à santidade de Deus. Esse pavor é
fruto natural da fé e do amor. Esta consideração
deve sempre dominar nossas mentes - e a
verdade é, senão, não há preservativo garantido
contra o pecado. Por uma apreensão da poluição
com a qual o pecado é acompanhado, juntamente
com os pensamentos da santidade de Deus, e do
cuidado e preocupação do Espírito santificador, e
do sangue de Cristo, habitando continuamente
56
57. em nossas mentes - todos nos preservam
eficazmente contra o pecado. Eu acho que para os
crentes, não há argumento mais forte em todo o
livro de Deus para vigilância contra todo pecado,
do que o nosso apóstolo apresenta em 1 Cor
3.16,17, 6 .15-19. Este argumento é feito com
respeito especial a um tipo de pecado, mas pode
ser proporcionalmente estendido a todos. Além
disso, onde essa apreensão não for encontrada,
onde a alma não tem consideração pela
contaminação do pecado, mas apenas considera
como pode deslocar a culpa disso, inúmeras
coisas se interporão. Estes parcialmente surgem
do abuso da graça, em parte de esperanças
carnais e resoluções tolas para tempos
posteriores, a fim de colocar a alma em liberdade
dessa diligência vigilante em obediência
universal que é exigida de nós. A verdade é que
não acredito que qualquer um que está temeroso
apenas com respeito à culpa do pecado e suas
consequências, mantém uma integridade firme
em relação às ações internas e externas de seu
coração e vida em todas as coisas. Mas onde o
temor do Senhor e do pecado é influenciado por
uma profunda apreensão da santidade de um, e
da poluição que atende inseparavelmente ao
outro, a alma está sempre em sua melhor guarda
e defesa.
2. Como devemos andar humildemente diante do
Senhor todos os nossos dias. A despeito de nossa
máxima vigilância e diligência contra o pecado,
57
58. ainda não há "nenhum homem que viva e não
peque." 1 Rs 8.46. Aqueles que aqui pretendem
perfeição, manifestam-se que são totalmente
ignorantes de Deus e de si mesmos, e desprezam
o sangue de Cristo. E assim, na maior parte, eles
visivelmente e à vista dos homens, refutam seu
próprio orgulho e loucura em tal pretensão. Com
que propósito se esconde a nós mesmos de nós
mesmos, quando temos que lidar com Deus?
Deus sabe, e nossas próprias almas sabem que
estamos mais ou menos contaminados em tudo o
que fazemos. O melhor de nossas obras e deveres,
trazidos à presença da santidade de Deus, são
apenas como trapos imundos. Is 64.6. De si
mesmo, o homem - todo homem - "bebe
iniquidade como água." Jó 15.16. Nossas próprias
roupas estão prontas para nos contaminar todos
os dias. Lev 11.32. Quem pode expressar os
movimentos das concupiscências que estão na
carne: os atos irregulares de afetos em suas
respostas desordenadas a seus objetos; a loucura
das imaginações de nossos corações e mentes,
que (na medida em que não são baseadas em
graça) são apenas más, e isso continuamente; Gen
6.5 com a vaidade de nossas palavras, na verdade,
com uma grande mistura de comunicações
corruptas? Todos esses são contaminando, e eles
têm contaminações que os acompanham. Eu
confesso que não sei meu coração e alma
abominam qualquer erupção do orgulho
diabólico dos homens, assim porque os homens
58
59. censuram e zombam das mais profundas
humilhações e auto-humilhações que pobres
pecadores podem alcançar em suas orações,
confissões e súplicas. Ai de mim! Que nossa
natureza seja capaz de tal desprezo pela santidade
de Deus, que ignorância da infinita distância que
existe entre Ele e nós – e ser tão insensível à nossa
própria vileza, a imundície abominável e a
poluição que está em todo pecado - para não
tremer ao desprezar as mais baixas humilhações
dos pobres pecadores diante do Deus santo! “Eis
que a sua alma exaltada não é reta nele; mas o
justo viverá pela sua fé", Hab 2.4. Como devemos
nos esforçar continuamente para a destruição do
pecado pela raiz e princípio disso. Existe uma raiz
do pecado em nós, que brota e nos contamina.
"Todo homem é tentado" (isto é, principalmente)
"por sua própria concupiscência, e seduzido; "e
então" quando a concupiscência concebeu,
produz o pecado." Tg 1.14-1.5 É "a carne que luta
contra o Espírito", Gl 5.17 e que produz frutos
corrompidos e corruptos, poluídos e poluentes.
Este princípio de pecado - de aversão a Deus, de
inclinação para coisas sensuais - embora ferida,
enfraquecida, destronada e prejudicada que seja,
ela ainda permanece em todos os crentes. E é o
fundamento, a fonte, a raiz, a próxima causa de
todo pecado em nós, que tenta, incita, afasta,
concebe e produz o pecado. E em todos nós, esta
raiz tem mais ou menos força, poder e atividade,
pois é mais ou menos mortificada pela graça e
59
60. pela aplicação da virtude da morte de Cristo às
nossas almas. E de acordo com sua força e poder,
abundante em trazer à luz atos contaminados de
pecado. Embora esta raiz retenha qualquer poder
considerável em nós, ela serve a nenhum
propósito para meramente assistir contra as
erupções de pecados reais nos quadros de nossos
corações, nos pensamentos de nossas mentes, ou
em nossas ações externas. Se nós quiséssemos
nos preservar de multiplicar nossas
contaminações, se quisermos continuamente
aperfeiçoar a obra de santidade no temor do
Senhor, 2 Cor 7.1 é contra esta raiz que nós
devemos nos colocar. A árvore deve ficar boa se
esperamos bons frutos;e a raiz do mal deve ser
desenterrada, ou então frutos maus serão
produzidos; - isso é, nosso objetivo principal deve
ser crucificar e destruir o corpo dos pecados da
carne em nós, os resquícios da carne ou pecado
interior, por essas formas e meios que será
declarado posteriormente.
4. Portanto, o que também se manifesta é a
necessidade de aplicações contínuas a Jesus
Cristo para purificar pela virtude de seu Espírito,
e a aspersão de seu sangue em nossas
consciências, em sua eficácia para purificá-las das
obras mortas. Nós nos contaminamos todos os
dias; e se não formos todos os dias à "fonte que é
aberta ao pecado e à impureza", Zc 13.1,
rapidamente nos tornaremos leprosos. Nossas
consciências estarão cheias de obras mortas, de
60
61. modo que não iremos em nenhuma maneira ser
capazes de servir ao Deus vivo, a menos que estas
sejam purificadas diariamente. Como isso é feito
foi declarado antes. Quando uma alma, cheia de
auto-humilhação sob um senso de suas próprias
contaminações, aplica-se a Cristo pela fé para
purificação, e faz isso constantemente e
continuamente com um fervor que combina com
seu sentido e convicções, então está em seu curso
e maneira apropriados. Estou convencido de que
não é um verdadeiro crente no mundo aquele que
é um estranho para este dever; e quanto mais
alguém abunda nisto, quanto mais genuína sua fé
for evidenciada, e mais humilde será sua
caminhada diante do Senhor. Mas depois de tudo
o que discutimos sobre este assunto a respeito da
contaminação de pecado, pode ser justamente
indagado: se for assim, como os crentes podem
ser unidos a Jesus Cristo, ou ser membros desse
corpo místico do qual ele é o cabeça, ou obter
comunhão com ele? Porque ele é absolutamente
puro , santo e perfeito, como ele pode ter união ou
comunhão com aqueles que estão contaminados
em alguma coisa? Não há comunhão entre
retidão e injustiça, e nenhuma comunhão entre a
luz e as trevas; 2 Cor 6.14, então o que pode haver
entre Cristo e aqueles que são contaminados com
o pecado? E porque ele é "santo, inofensivo e
imaculado", dele é dito ser "separado dos
pecadores". Heb 7.26. Muitas coisas devem ser
61
62. respondidas a esta objeção, todas concorrendo
para tirar a aparente dificuldade nisso; tais como -
1. Deve ser concedido que onde os homens estão
totalmente sob o poder de sua contaminação
original, eles não têm, nem podem ter, união ou
comunhão com Cristo. Com relação a essas
pessoas, as regras mencionadas antes são
universalmente verdadeiras e certas. Não há mais
comunhão entre eles e Jesus Cristo do que existe
entre a luz e as trevas, como o apóstolo
expressamente diz em 1 João1.6. Qualquer que seja
a profissão que façam de seu nome, quaisquer
expectativas que eles possam indevidamente
levantar dele em suas próprias mentes, ele dirá a
eles no último dia, "Afaste-se de mim, eu nunca te
conheci." Portanto, nenhuma pessoa, que não se
tornou participante da lavagem da regeneração e
da renovação do Espírito Santo, pode
possivelmente ter qualquer união com Cristo. eu
não digo isso como se nossa purificação fosse, em
ordem de tempo e natureza, anterior à nossa
união com Cristo - pois de fato é um efeito disso.
Mas é esse efeito que acompanha imediata e
inseparavelmente nossa união; de modo que onde
um não é verdadeiro, o outro não é. O ato pelo
qual ele nos une a si mesmo, é o mesmo ato pelo
qual ele limpa nossas naturezas.
2. Quaisquer que sejam ou possam ser nossas
contaminações, Cristo não é contaminado por
elas. Elas aderem apenas a um sujeito capaz, o que
62
63. Cristo não é. Ele era capaz de ter a culpa de nossos
pecados imputada a ele, mas ele não era capaz de
ter a sujeira de até mesmo um pecado aderir a ele.
Um membro de um corpo pode ter uma ferida
putrefata; a cabeça pode ser perturbada por ele e
entristecida com ele, e ainda assim não é
contaminada por ele. É por isso que, onde há uma
limpeza original e radical pelo Espírito de
regeneração e santidade, pela qual qualquer um é
feito apto para a união e comunhão com Cristo,
no entanto, o Espírito pode ser afetado por nossas
poluições parciais, ele não é contaminado por
elas. Ele é capaz de simpatizar, "compati,
condolere"; ele sofre conosco em sua compaixão;
Heb 4.15 - mas ele não está sujeito a ser
contaminado conosco ou por nós. O corpo visível
de Cristo pode ser contaminado por membros
corruptos, Heb 12.15; mas o corpo místico não
pode ser, muito menos a Cabeça. O desígnio de
Cristo, quando ele leva os crentes em união com
ele mesmo, é purgar e limpá-los absoluta e
perfeitamente. E portanto os resquícios presentes
de algumas impurezas não são absolutamente
inconsistentes com essa união. "Cristo amou a
igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a
santificasse, tendo-a purificado por meio da
lavagem de água pela palavra, para a apresentar a
si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante, porém santa e sem
defeito.", Ef 5.25-27. Isso é ao que ele visa, e isso ele
vai realizar perfeitamente, à sua maneira e no seu
63
64. tempo. Mas não é tudo feito de uma vez só; é uma
obra progressiva que tem muitos graus. Deus
nunca santificou qualquer alma de uma vez,
exceto pela morte. O corpo deve morrer por causa
do pecado. Todo crente é verdadeira e realmente
santificado de uma vez, mas ninguém é
perfeitamente santificado de uma vez. Portanto,
não é necessário a união para que sejamos
completamente santificados, embora seja
necessário que sejamos verdadeiramente
santificados. Santificação completa é um efeito
necessário da união em seu tempo e estação
apropriados. Veja João 15.1-5. Onde o trabalho de
santificação e limpeza espiritual é realmente
iniciado em um crente, a pessoa inteira é
considerada e, portanto, designada santa.
Portanto, porque Cristo, a cabeça é santa, todos os
seus membros são santos de acordo à sua medida;
pois mesmo que possa haver contaminações
aderindo às suas ações, ainda assim suas pessoas
são santificadas: de modo que nenhuma pessoa
ímpia tenha qualquer comunhão com Cristo, pois
nenhum membro de seu corpo é profano - isto é,
nenhum membro está absolutamente em tal
estado a ponto de ser designado profano.
5. Nossa união com Cristo é imediatamente em e
pela nova criatura em nós, pela natureza divina
que vem do Espírito de santidade, e é pura e santa.
Para isso e por esta nova criatura, o Senhor Jesus
Cristo se comunica às nossas almas e
consciências, e por meio disso temos todas as
64
65. nossas relações com ele. Outras aderências que
possuem qualquer contaminação nelas e,
consequentemente, são opostas a esta união, ele
diariamente funciona em virtude desta união, Rm
8.10. Todo o corpo de cristo e tudo o que pertence
a ele é, portanto, santo, embora aqueles que são
membros deste corpo sejam muitas vezes
poluídos em si, mas não em qualquer coisa que
pertença à sua união. O apóstolo descreve a dupla
natureza ou princípio que está em crentes, a nova
natureza pela graça e a velha natureza do pecado,
como uma pessoa dupla, Rom 7.19,20. É o
primeiro, o renovado, que é o sujeito da união
com Cristo, e não o outro, que deve ser destruído.
O último, a velha natureza, ele também chama
"eu", mas corrige essa expressão, por assim dizer,
chamando-o de "pecado que mora em mim." (Nota
do tradutor: Sempre deve ser trazido à nossa
consideração que o acordo na Trindade foi o de
restaurar pecadores pela atuação conjunta e
obras específicas do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Sendo uma obra de restauração há de se
levar em conta que haverá muitas imperfeições a
serem removidas e várias virtudes a serem
implantadas em cada crente, aqui embaixo, de
modo que sempre ver-se-á alguns mais avançados
nesta restauração do que outros, mas todos são
santos e filhos amados de Deus.)
6. Quando os meios de purificação são
devidamente usados, nenhuma contaminação
resulta de qualquer pecado em que os crentes
65
66. caem, que obstrui ou pode obstruir totalmente a
comunhão com Deus em Cristo. Isso está de
acordo com o teor da aliança. Havia muitas coisas
no Antigo Testamento que tipicamente e
legalmente homens contaminados que eram
responsáveis por elas; mas para todos eles, típicas
e legais, foram fornecidas purificações que os
santificaram quanto à purificação da carne.
Agora, nenhum homem foi absolutamente
cortado ou separado do povo de Deus por ser
assim contaminado; mas sendo contaminado,
alguém que não se preocupou em ser purificado
de acordo com a lei, deveria ser excluído do meio
do povo. É da mesma maneira nas coisas
espirituais e evangélicas. Existem muitos pecados
pelos quais os crentes são contaminados; mas
existe uma maneira de purificá-los que ainda está
aberta para eles. Não é meramente a incidência
de uma contaminação, mas a negligência da
purificação, isto é inconsistente com seu estado e
interesse em Cristo. A regra de comunhão com
Deus e, consequentemente, da união com Cristo,
em seu exercício, é expressada por Davi no Salmo
19.12,13, "Quem há que possa discernir as próprias
faltas? Absolve-me das que me são ocultas.
Também da soberba guarda o teu servo, que ela
não me domine; então, serei irrepreensível e
ficarei livre de grande transgressão." O desígnio
do salmista deve ser preservado em tal estado e
condição para que ele seja reto diante de Deus.
Ser justo diante de Deus é o que Deus requer de
66
67. nós na aliança, para que possamos ser aceitos por
ele e desfrutar as promessas disso, Gn 17.1. Aquele
que é justo estará longe daquela grande
transgressão, ou daquela abundância de pecados,
que é inconsistente com o amor da aliança e o
favor de Deus. Três coisas são necessárias para
isso:
(1.) Um reconhecimento constante e humilde do
pecado: "Quem pode compreender os seus erros?"
(2.) Limpeza diária daquelas contaminações com
que mais ou menos os pecados secretos são
acompanhados: "Purifica-me dos pecados
secretos." E -
(3.) A preservação de "pecados presunçosos" ou
pecados deliberados cometidos com uma mão
alta. Onde essas coisas não são encontradas, o
homem é justo e tem o fundamento da aliança de
sua comunhão com Deus. Enquanto os crentes
são preservados dentro destes limites, embora
sejam contaminados pelo pecado, não há nada
nisso que seja inconsistente com sua união com
Cristo.
7. Nossa abençoada Cabeça não é apenas pura e
santa, mas também é graciosa e misericordiosa, e
não irá cortar rapidamente um membro de seu
corpo só porque ele está doente ou tem uma
ferida nele. Ele mesmo passou por seu curso de
tentações, e ele está agora acima do alcance de
todas elas. Ele, portanto, rejeita e despreza
67
68. aqueles que ainda são tentados e que trabalham e
sofrem sob suas tentações? Isto é bem diferente;
de modo que, devido ao seu próprio estado atual,
suas compaixões abundam excessivamente para
todos os que são tentados. Com ele não é
diferente quanto aos seus pecados e
contaminações. Ele mesmo estava absolutamente
livre disso em todas as suas tentações e
sofrimentos, mas não somos; e ele está tão longe
de nos rejeitar por causa disso, enquanto nós nos
esforçamos pela purificação, que atrai sua
compaixão para conosco. Em resumo, ele não nos
une a si mesmo porque somos perfeitos, mas para
que à sua maneira e no seu tempo, ele pode nos
tornar perfeitos; não porque estejamos limpos,
mas porque ele pode nos purificar: pois é o
sangue de Jesus Cristo, com quem temos
comunhão, que nos limpa de todos os nossos
pecados.
8. Por fim, para encerrar este discurso, há
evidências suficientes desta diferença abrangente
entre uma vida espiritual para Deus por santidade
evangélica, e uma vida de virtude moral, mesmo
que seja pretendida a Deus também. Para o
primeiro, a purificação original e contínua de
nossa natureza e pessoas pelo Espírito de Deus e
sangue de Cristo, é indispensável. Onde esta obra
não é feita, não há nem pode haver nada daquela
santidade que o evangelho prescreve e pela qual
indagamos. A menos que a purificação do pecado
pertença necessariamente à santidade da nova
68
69. aliança, tudo que Deus nos ensinou sobre isso no
Antigo Testamento e no Novo - por sua instituição
de portarias de purificação legal; por suas
promessas de lavar, purificar e limpar-nos; por
seus preceitos para nos limparmos por meio de
nossa purificação, ou seja, por seu Espírito e o
sangue de Cristo; por seus instrumentos e
instruções para usarmos esses meios de nossa
limpeza; por suas declarações que os crentes são
assim lavados e limpos de todas as contaminações
de seus pecados - todas essas seriam coisas
fanáticas, noções entusiásticas e sonhos
ininteligíveis. Até que os homens possam adquirir
uma confiança que os capacite a admitir tais
blasfêmias horríveis, desejo saber se essas coisas
são necessários para sua moralidade. Se eles
dizem que são, então eles nos dão uma nova
noção de moralidade nunca ouvida no mundo. E
devemos esperar isso até que eles esclareçam
ainda mais, porque há pouco ou nenhum
significado em grandes palavras exageradas de
vaidade que têm sido esbanjadas até agora. Mas se
eles não pertencem a isso - então sua vida de
virtude moral é removida de toda consideração
em uma discussão séria sobre a santidade
evangélica. Se só essa virtude era tão real neles
quanto, com notória vaidade, se pretende ser. O
que foi dito pode ser suficiente para nos dar
alguma luz sobre a natureza deste primeiro ato de
nossa santificação pelo Espírito, que consiste em
limpar nossas almas e consciências das
69
71. Capítulo VI
A obra positiva do Espírito na santificação de
crentes. Diferenças nos atos de santificação
quanto à sua ordem - A forma de comunicação da
santidade pelo Espírito - A regra e medida disso é
a vontade revelada de Deus, assim como a regra
de sua aceitação é a aliança da graça - A natureza
da santidade é interior - Justiça, habitual e real –
Falsas noções de santidade removidas - A
natureza de um hábito espiritual - aplicado à
santidade, com suas regras e limitações -
provadas e confirmadas - ilustradas e
praticamente melhoradas - As propriedades da
santidade como um hábito espiritual declarado - 1.
Disposições espirituais para atos adequados;
como eles são expressos na Escritura; com seus
efeitos - Disposições contrárias ao pecado e
santidade; quão consistentes - 2. Potência; a
natureza disso; ou que poder é requerido nos
crentes para a santa obediência; com suas
propriedades e efeitos em prontidão e facilidade -
Objeções respondidas; e uma investigação sobre
esses princípios da verdadeira santidade dirigidos
em nós mesmos - a graça do Evangelho como
distinta da moralidade, e todos os outros hábitos
da mente; provado por muitos argumentos,
especialmente sua relação com a mediação de
Cristo - A principal diferença entre santidade
evangélica e todos os outros hábitos da mente,
comprovado pela forma de sua comunicação da
71