trafico negreiro durante as grandes navegações europeias
1. História
1o bimestre – Aula 2
Ensino Fundamental: Anos Finais
Nivelamento - Tráfico negreiro e
escravismo
2. ● A escravidão moderna
europeia;
● A institucionalização do
tráfico negreiro;
● A escravidão na América.
● Identificar as principais
características do tráfico de
escravizados e do trabalho
escravizado nas colônias
europeias na América.
3. A partir de seus conhecimentos prévios, levante a mão se quiser
responder ao questionamento abaixo:
a) O que você sabe sobre o tráfico negreiro que ocorreu entre a
África e o Brasil?
Todas as mãos
4. A prática da escravidão já existia na África antes do estabelecimento do
tráfico transatlântico de escravizados. Os portugueses tinham contato
com comunidades africanas que escravizavam povos que foram
vencidos em batalhas. Esses conflitos geralmente tinham raízes
históricas, étnicas, territoriais e econômicas. A partir disso, os
portugueses começaram a comercializar, com as lideranças dessas
comunidades, os indivíduos que haviam sido feitos cativos nesses
conflitos ocorridos entre esses povos. Assim, essas transações também
passaram a envolver a captura de escravizados por grupos africanos
intermediários, que, então, os vendiam aos comerciantes europeus.
O tráfico transatlântico de escravizados
5. O tráfico de escravizados foi um sistema que abrangeu toda a região do
Atlântico, com diferentes potências coloniais envolvidas. É importante
ressaltar que ele foi uma dimensão
particularmente desumanizadora desse sistema.
A partir do estabelecimento dos europeus na
costa africana, com a intenção de potencializar a
empreitada do tráfico negreiro, aumentaram as
trocas comerciais de produtos manufaturados
de origem europeia por pessoas escravizadas.
6. Os escravizados eram levados para diferentes colônias portuguesas, e
negociados e extraditados para colônias de outros países europeus.
7. Na representação ao lado, podemos ver de
onde veio a maior parte dos escravizados que
foram trazidos para o continente americano.
A maior parte deles era de origem banto ou
sudanesa. Foram trazidos para
diferentes regiões do Brasil, como Rio de
Janeiro, Salvador, Olinda e São Luís do
Maranhão, mas também foram levados para a
região das Antilhas, Cuba e para a América do
Norte.
De onde vinham os escravizados?
8. Escravizados rurais: a maior parte dos escravizados que eram adquiridos
para trabalhar nas colônias europeias na América era levada para
trabalhar nas “plantations”, grandes propriedades de terra, que
geralmente cultivavam um tipo de produto agrícola (cana-de-açúcar,
algodão, café etc.) com a intenção de comercializá-lo internacionalmente;
Escravizados urbanos: alguns escravizados eram adquiridos para
trabalhar em casas urbanas em serviços domésticos; outros tinham que
trabalhar vendendo algum produto produzido ou comercializado pelos
seus senhores, e o lucro das vendas deveria ser dado a estes. Por conta
desta prática, foram chamados aqui no Brasil de escravizados de ganho.
Os escravizados na América
9. “Não ignoramos que deviam ser distintos o medo, a insegurança e a
percepção de destino daquele que chegava ao Brasil no meio de
estranhos, a falarem línguas para ele incompreensíveis, dos daquele que
vinha no navio acompanhado de muitos dos seus ou que, numa fazenda
ou na vizinhança urbana, encontrava o amparo de um grupo de sua
mesma origem. (...)”
SILVA, A. C. Um rio chamado Atlântico: A África
no Brasil e o Brasil na África, p. 104
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10. Após ter analisado o excerto com seu professor, e lembrando do que
aprendemos na aula de hoje, responda:
a) Com base no texto, como você acha que os escravizados se sentiam
ao chegarem ao Brasil? Explique.
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11. a) Com base no texto, como você acha que os escravizados se sentiam
ao chegarem ao Brasil? Explique.
Resposta esperada: O trecho trata sobre as percepções de um
escravizado africano que havia acabado de chegar ao Brasil. Era uma
situação angustiante, uma vez que, para além de todas as condições
desfavoráveis à sua adaptação, eles ainda seriam submetidos a
trabalhos forçados em um regime escravista. É possível aferir que eles
não conheciam ninguém, não falavam a língua, e não entendiam onde
estavam, sendo muito difícil encontrar amparo a partir do momento
em que eram colocados nessa situação.
Correção Puxe mais
12. ● Após a conversa, elaborem uma frase que sintetize
seu entendimento do assunto.
● Forme uma dupla! Com base no que retomamos em relação ao
tráfico de escravizados para a América, conversem sobre o que
consideram mais significativo em relação a esse contexto;
● Reflitam sobre as condições de chegada dos escravizados, os
diferentes destinos para os quais foram levados e sobre as formas
de exploração nas colônias;
Vamos refletir sobre como os escravizados se sentiam
ao chegar ao Brasil, criando frases sobre isso!
A arte da
frase
13. ● Compreendemos que a escravidão na África
já existia antes do tráfico transatlântico;
● Relembramos a organização do tráfico de
escravizados, que envolveu diversas
potências coloniais na região do Atlântico;
● Refletimos sobre as percepções dos
escravizados ao chegarem ao Brasil.
14. Referências
● SILVA, A. C. Um rio chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na
África. Rio de Janeiro, RJ: Editora Nova Fronteira, 2022.
● LEMOV, D. Aula nota 10 2.0: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de
aula. Porto Alegre: Penso, 2018.
● SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo Paulista: Etapas
Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo, 2019.
● SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo em
Ação. Coordenadoria Pedagógica – COPED. São Paulo, 2023.
15. Referências
Lista de imagens e vídeos
● Slides 3, 10 e 12 – Imagens PowerPoint.
● Slide 5 – Wikimedia Commons. Disponível em:
https://en.wikipedia.org/wiki/Atlantic_slave_trade#/media/File:Slaveshippost
er_(cropped).jpg. Acesso em: 17 nov. 2023.
● Slide 7 – Secretaria da Educação do Mato Grosso do Sul. Disponível em:
https://www.protagonismodigital.sed.ms.gov.br/uploads/979c1c15-015e-
4a2d-9e30-b0012ca16d5a.jpg. Acesso em: 17 nov. 2023.
Notas do Editor
(EF07HI16) Analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico, e as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.