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A escravidão é a prática social
em que uma pessoa é dominada
fisicamente ou psicologicamente
por algo ou alguém por meio da
força. Em algumas sociedades, os
escravos eram legalmente
definidos como uma mercadoria.
Os preços variavam conforme as
condições físicas, habilidades
profissionais, a idade, a
procedência e o destino.
De uma maneira geral, podemos dizer que
existia na África uma escravidão doméstica, e não
uma escravidão mercantil, ou seja, entre vários
povos africanos, o escravo não era mercadoria,
mas sim um braço a mais na colheita, na pecuária
e na caça; um guerreiro a mais nas campanhas
militares.
 Além disso, um escravo que fosse fiel ao seu
senhor poderia ocupar um cargo de prestigio
local, inclusive possuindo escravos seus. Assim,
nem sempre ser escravo era uma condição de
humilhação e desrespeito.
O comércio de pessoas se intensificou na Ásia no
século XVII, quando os árabes conquistaram o
Magreb e o leste africano. Os árabes eram
grandes mercadores de escravos, e conseguiam
suas mercadorias humanas em diversas regiões:
Espanha, Rússia, Oriente Médio, Índia e África.
Os escravos comprados nessas regiões eram
vendidos principalmente na península Arábica,
mas também podiam ser vendidos em regiões
mais distantes, como na China.
A escravidão na Ásia era mercantil, e os
escravos eram:

☛ Endividados
☛ Criminosos
☛ Homens que serviam para
trabalhar no comércio oriental.
   Para os mercadores dos países marítimos da
    Europa Ocidental o tráfico de escravos tornou-se
    a mais lucrativa das empresas, que movia muitos
    interessados, tornando-se difícil o monopólio.
    Portugal foi a primeira potência europeia a
    satisfazer as suas carências de mão de obra
    através da importação de escravos. Este
    comércio de escravos começou por volta de
    1444, e na década de 60 do século XV o país
    importava, anualmente, à volta de 700 a 800
    escravos do continente africano, capturados, na
    sua maioria, por outros africanos.
   No século XVI, os colonizadores espanhóis fixados na
    América Latina tentaram forçar a população indígena
    a trabalhar no campo, mas esta não sobreviveu ao
    trabalho duro e às doenças transmitidas pelos
    europeus, para além de contar com a proteção dos
    Jesuítas. Assim, para suprir a sua necessidade de
    trabalhadores braçais, os espanhóis viram-se
    obrigados a recorrer aos escravos africanos. O
    trabalho no continente americano, fosse nas minas de
    prata do Peru e do México, fosse nos engenhos de
    açúcar brasileiros, ou mais tarde no labor das minas
    de ouro e diamantes neste território, foi o principal
    responsável pelo incremento do tráfico entre os
    séculos XVI e XVIII.
   A Dinamarca foi o primeiro país da Europa a abolir a escravatura
    em 1792.

   Crianças brancas e negras andavam nuas e brincavam até os 5 ou
    6 anos de idade. Tinham os mesmos jogos, baseados nos mesmos
    personagens fantásticos do folclore africano. Mas aos 7 anos, a
    criança negra enfrentava sua condição e precisava começar a
    trabalhar.

   Em Salvador, primeira capital do Brasil, quase a metade da
    população era escrava.

   Na sala, as orações eram feitas em latim. Os africanos
    reinterpretavam: RESURREXIT SICUT DIXIT (ressuscitou, como
    havia dito), que virou, na prática, “reco-reco Chico disse”;
Hábitos e costumes
 Hábitos:           Costumes:
 Cabelo tererê:    Mineiro pau:



   feijoada:         Candomblé:

   Saia rodada:      Capoeira:
Obrigado por sua atenção
   Allan          Mariana
   Davidson       Oseias
   Gabrielly      Pablo
   Igor           Pedro H.
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Trabalho dos escravos

  • 1.
  • 2. A escravidão é a prática social em que uma pessoa é dominada fisicamente ou psicologicamente por algo ou alguém por meio da força. Em algumas sociedades, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.
  • 3.
  • 4. De uma maneira geral, podemos dizer que existia na África uma escravidão doméstica, e não uma escravidão mercantil, ou seja, entre vários povos africanos, o escravo não era mercadoria, mas sim um braço a mais na colheita, na pecuária e na caça; um guerreiro a mais nas campanhas militares. Além disso, um escravo que fosse fiel ao seu senhor poderia ocupar um cargo de prestigio local, inclusive possuindo escravos seus. Assim, nem sempre ser escravo era uma condição de humilhação e desrespeito.
  • 5.
  • 6.
  • 7. O comércio de pessoas se intensificou na Ásia no século XVII, quando os árabes conquistaram o Magreb e o leste africano. Os árabes eram grandes mercadores de escravos, e conseguiam suas mercadorias humanas em diversas regiões: Espanha, Rússia, Oriente Médio, Índia e África. Os escravos comprados nessas regiões eram vendidos principalmente na península Arábica, mas também podiam ser vendidos em regiões mais distantes, como na China.
  • 8. A escravidão na Ásia era mercantil, e os escravos eram: ☛ Endividados ☛ Criminosos ☛ Homens que serviam para trabalhar no comércio oriental.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Para os mercadores dos países marítimos da Europa Ocidental o tráfico de escravos tornou-se a mais lucrativa das empresas, que movia muitos interessados, tornando-se difícil o monopólio. Portugal foi a primeira potência europeia a satisfazer as suas carências de mão de obra através da importação de escravos. Este comércio de escravos começou por volta de 1444, e na década de 60 do século XV o país importava, anualmente, à volta de 700 a 800 escravos do continente africano, capturados, na sua maioria, por outros africanos.
  • 13. No século XVI, os colonizadores espanhóis fixados na América Latina tentaram forçar a população indígena a trabalhar no campo, mas esta não sobreviveu ao trabalho duro e às doenças transmitidas pelos europeus, para além de contar com a proteção dos Jesuítas. Assim, para suprir a sua necessidade de trabalhadores braçais, os espanhóis viram-se obrigados a recorrer aos escravos africanos. O trabalho no continente americano, fosse nas minas de prata do Peru e do México, fosse nos engenhos de açúcar brasileiros, ou mais tarde no labor das minas de ouro e diamantes neste território, foi o principal responsável pelo incremento do tráfico entre os séculos XVI e XVIII.
  • 14. A Dinamarca foi o primeiro país da Europa a abolir a escravatura em 1792.  Crianças brancas e negras andavam nuas e brincavam até os 5 ou 6 anos de idade. Tinham os mesmos jogos, baseados nos mesmos personagens fantásticos do folclore africano. Mas aos 7 anos, a criança negra enfrentava sua condição e precisava começar a trabalhar.  Em Salvador, primeira capital do Brasil, quase a metade da população era escrava.  Na sala, as orações eram feitas em latim. Os africanos reinterpretavam: RESURREXIT SICUT DIXIT (ressuscitou, como havia dito), que virou, na prática, “reco-reco Chico disse”;
  • 15.
  • 16. Hábitos e costumes Hábitos: Costumes:  Cabelo tererê:  Mineiro pau:  feijoada:  Candomblé:  Saia rodada:  Capoeira:
  • 17. Obrigado por sua atenção  Allan  Mariana  Davidson  Oseias  Gabrielly  Pablo  Igor  Pedro H.  Matheus  Renan  William