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Índice
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Índice
Página 2
Introdução
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História do desenvolvimento dos têxteis
Página 4
Fibras têxteis naturais
Lã
Página 5
Lã
Seda
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Algodão
Bibliografia
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Linho
Página 8
Juta
Sisal
Coco
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Fibras têxteis não Naturais
Fibras celulósicas
Fibras sintéticas
Página 10
Mistura
Noção de filamento contínuo e
descontínuo
Página 11
Limpeza e conservação dos têxteis
Tecnologia da tecelagem
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Conclusão
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Bibliografia
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Introdução
Foi – me proposto na disciplina de Educação Tecnológica a elaboração de um trabalho sobre
os têxteis visto que é um tema que estamos a tratar durante as nossas aulas.
Neste trabalho pretendo falar sobre os têxteis, a sua origem e outras informações relacionadas
com estes.
Um dos meus principais objectivos é aprofundar os meus conhecimentos sobre os têxteis,
adquirindo assim mais conhecimentos.
Pretendo por isso encontrar informação da qual eu não tenha conhecimento. Para tal irei
realizar várias pesquisas, consultar em sites e livros, com informações a cerca deste tema do
qual espero gostar.
Também neste trabalho irei colocar várias imagens, gráficos ou esquemas de forma a que, este
tenha um aspecto mais atraente e criativo.
Espero como resultado final ter um trabalho informativo e ter mais conhecimentos.
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História do desenvolvimento dos têxteis
Desde primitivo, o ser humano tem necessidade de se proteger das altas e baixas temperaturas. Por este
motivo o Homem teve de recorrer a utilização de materiais que lhe pudessem oferecer a capacidade de se
manter quente quando o tempo esta frio e vice – versa.
O Homem inicialmente sentiu necessidade de se proteger do frio, de seguida observou e depois reagiu.
Da observação de outros animais cobertos de pelo, o Homem pode concluir que este protegia – os do frio.
Como estes eram fonte de alimento o Homem começou por utilizar as suas peles com o formato do animal,
apenas fazendo alguns orifícios e “convencionando” de forma a ajustar estas ao seu corpo.
Mais tarde o Homem acabou por passar a utilizar essencialmente o pelo dos animais, deixando assim de
utilizar apenas as peles.
Com o desenvolvimento tecnológico (sobre tudo o aparecimento do tear), o homem passou também a
utilizar fibras de origem vegetal, como por exemplo o linho.
Os descobrimentos e a expansão dos povos, foram dois importantes factores que levaram ao
desenvolvimento dos têxteis, com o conhecimento de novos animais e de novas plantas das quais se podiam
extrair fibras.
Em finais do século XIX o conhecimento científico em conjugação com a tecnologia, tornaram possível a
produção de fibras têxteis artificiais capazes de imitar fibras naturais como por exemplo a ceda. Esta
descoberta deveu – se a ideia de produção de têxteis artificiais do cientista Hooke, no século XVII. Esta
descoberta proporcionou o aumento da variedade e a satisfação das necessidades no que conta a diminuição
de fibras de origem animal. Inicialmente a produção de têxteis artificiais foi pouco rentável e satisfatória,
mas mais tarde obteve – se fibras com características específicas a uma fibra têxtil capaz de se associar ou
ate mesmo substituir as fibras naturais.
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As fibras têxteis de origens Naturais
Lã
Obtemos a lã da camada fibrosa que cobre o corpo de certos animais herbívoros.
De todas as lãs a mais conhecida é a lã do carneiro embora existam outros
animais dos quais esta pode ser extraída como por exemplo:
A cabra, angora, o lama, o camelo, a alpaca, etc.
As fibras divergem destes animais divergem de uns para os outros, pelo seu
cumprimento e finura.
Tipos de classificações da lã quanto a sua obtenção:
-Lã virgem – resultante da tosquia periódica dos animais;
-Lã de peles – extraída da pele de animais já abatidos recorrendo-se a
produtos de depilação. Esta lã é de qualidade inferior a lã virgem;
-Lã recuperada – obtêm – se pela neutralização de fibras de lã que já
estavam sobre a forma de fibras ou tecidos;
Processos de transformação e fiação:
Tosquia – extracção do pelo do animal
Selecção – separação dos vários tipos de fibras do velo
Lavagem – retirar impurezas em água quente
Secagem
Enzimagem – tornar as fibras macias;
Após estas fazes temos a fibra capaz de ser transformada em fio – fiação.
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1 – Cardação – Separação do emaranhado de fibras num conjunto ordenado.
2 – Penteação – Separação das fibras curtas longas de forma a obter – se fios macios, regulares, e de boa
elasticidade.
3 – Fiação – Transformação das fibras cardadas e/ou penteadas em fios, através de estiragem e torção.
4 – Torção – Tornar o fio resistente e coeso. Através de dois ou mais fios torcidos poder – se – á obter novo
fio mais resistente através da retorção.
Seda
A seda resulta de filamentos contínuos retirados dos casulos fabricados
pelo bicho – da – seda o Bombyx mori.
O Bombyx mori é uma larva que se transforma por metamorfose em
crisálida e depois em borboleta. Esta irá romper o casulo sair deste e pôr
ovos, que vão dar origem a novas larvas, completando assim o ciclo.
Em termos históricos a China é o pais de nacionalidade da seda. Há mais de
4000 anos que a china cria a larva e produz artigos de seda.
O Japão foi o primeiro país a aprender a técnica proveniente da China.
Em Portugal a produção de seda foi introduzida pelos árabes, o que se assemelha a muitos outros países da
Europa.
Processo de transformação da Seda:
O desenrolar do filamento do casulo vai dar origem ao fio da Seda.
O casulo deve estar intacto, não tendo sofrido ainda a perfuração da
borboleta.
O filamento é constituído por sericina e fibroína. Aquele tem a vantagem de
conferir resistência mecânica.
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Na fase de acabamento procede – se à fervura da seda: dilui – se a sericina, deixando a descoberto a fibroína,
substância brilhante que confere ao tecido o seu apreciado brilho.
Algodão
O algodão é um conjunto de fibras que se encontram em
redor da semente de uma planta com nome de algodoeiro.
Dois meses após a floração desta planta a cápsula (fruto
maduro) rebenta devido a força exercida pelas fibras do
algodão, expondo-se assim uma penugem branca.
Para o seu cultivo são necessários climas quentes e húmidos.
Estudos históricos afirmam que os mais antigos fragmentos
do algodão foram encontrados na índia e datam de 3000 a. C.
Com a revolução industrial, começou a ser produzido em
grandes quantidades nos E. U. A.
Processos de transformação do
algodão:
Após o rebentar da cápsula:
Procede – se a apanha, de seguida a secagem, descaroçamento
(retirada da semente), enfardamento, cardação (retirada de
impurezas e uniformizar grosseiramente o sentido das fibras),
penteação (definir o sentido das fibras e uniformizar o seu
cumprimento para as fazer passar em laminadores), fiação
(reduzir as fibras a fios torcidos.
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Linho
O linho é uma fibra extraída do caule da planta com o mesmo
nome.
A planta atinge cerca de um metro e as suas folhas são azuis e
brancas.
A colheita é efectuada quando as sementes começam a amadurecer.
A planta do linho é anual e adapta – se bem em climas temperados, cultiva – se essencialmente na Europa.
Exploradores das pirâmides do Egipto encontraram fragmentos de linho nos túmulos dos egípcios.
A melhor qualidade de linho é de origem da Bélgica mas é a Rússia que possui as maiores plantações.
O linho faz parte das tradições Portuguesas mas infelizmente tem vindo a ser abandonado o seu cultivo
devido a falta de sementes seleccionadas e de mecanização eficiente.
Processos de transformação do linho:
Após o corte:
Realiza – se a ripagem (retirada de semente), curtimento
(apodrecimento em água da parte lenhosa facilitando a separação
das suas fibras), secagem, massagem (libertação das fibras das
partes lenhosas), espadelagem (libertação das fibras das partes
lenhosas ainda agarradas, assedagem (selecção das fibras longas
das curtas), flor (passagem das fibras a fios com a ajuda da roca e do fuso ou roda de fiar), passagem a
meada (cozedura em barretos; lavagem; secagem; dobagem).
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Juta
As fibras de juta são extraídas do caule da planta com o mesmo nome.
Tem um processo de transformação e fiação semelhante ao do linho.
A sua cultura necessita de climas quentes e húmidos, sendo os seus
principais produtores a Índia e o Paquistão.
Sisal
As fibras de sisal são extraídas das folhas da agave sinsalana por processos de
lavagem e raspagem ou fibragem. É uma planta originária da América Central e
necessita de climas tropicais para florescer como por exemplo a Tanzânia,
Quénia e Uganda são os maiores produtores. É uma fibra muito utilizada na
indústria da cordoaria.
Coco
É uma fibra que provem do fruto do coqueiro. É uma planta de climas
tropicais. É sobre a casca do coco que se pode extrair a fibra.
Processos de transformação das fibras do coco:
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A sua preparação obedece a operações tais como: desmanchamento, maceração, batimento, lavagem,
secagem.
Amianto
O amianto é uma fibra de origem mineral. È a única que possui uma
fibra fibrosa da qual se podem produzir fios.
Tem óptima qualidade no isolamento do calor e electricidade e não
arde em contacto com a chama.
O principal país produtor é o Canada.
Actualmente a fibra do amianto é pouco utilizada devido a descoberta
de esta fibra ter um carácter cancerígeno.
Fibras têxteis não Naturais
As fibras têxteis não naturais são obtidas através de transformações ou processos químicos.
Tradicionalmente chamamos - lhes não naturais para as diferenciar das fibras naturais.
Estas fibras classificam – se segundo a matéria prima que lhes da origem.
Obtêm – se os filamentos têxteis, fazendo passar a substância pastosa (pasta) passar por orifícios (fieira),
solidificando – os seguidamente. Esta reacção denomina – se extrusão.
Fibras Celulósicas
A pasta que dá origem aos fios é obtida de matérias – primas existentes na natureza, casos de celulose de
madeira ou das sementes que cobrem o algodão “linters”. Após as transformações necessárias, os produtos
obtidos concederão – se ainda celulose – fibras de celulose regenerada – ou apenas derivados – fibras de
derivados da celulose.
Fibras sintéticas
A matéria – prima a lançar nas fieiras tem uma estrutura molecular semelhante ás fibras celulósicas, mas é
obtida por sínteses químicas, com base em resíduos de petróleo ou carvão, resultado daí o chamado
polímero.
Para o fazer passar na fieira é necessário que se apresente no estado líquido ou pastoso.
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Noção de filamento contínuo e descontínuo
A fieira é uma máquina que tem como fim a produção de fios. É no essencial, constituída por um conjunto
orifícios variáveis tanto no número como na sua disposição de secção.
Os filamentos daí resultantes poderão ser contínuos, sofrendo então a operação de enrolamento nas
bobinas, ou descontínuos, entrando os filamentos, após a solidificação, nas operações de corte e
enfardamento. Normalmente os filamentos saídos de cada orifício da fieira são torcidos com os filamentos
de outros orifícios, formando um cabo.
As fibras descontínuas obtidas são semelhantes aos tamanhos e espessuras das fibras naturais, às quais se
associam para se fabricarem os tecidos.
Mistura
À mistura de duas fibras chamamos binária. Podem obter – se têxteis produzidos com duas ou mais fibras no
intuito de aumentar propriedades que apresentam desvantagens. Esta mistura poderá fazer – se:
- no fabrico das fibras – juntando componentes diferentes no mesmo filamento;
- na fiação – misturando fibras ou fios por retorção;
- na tecelagem – utilizando fios de natureza diferentes na teia e trama;
Exemplos de associações
Fibra natural Fibra não natural Resultados obtidos com estas associações
Algodão Viscose Baixa o preço de fibra.
Linho Viscose – Polyester Resulta nas mesmas características do linho, mais barato
(viscose) e não enruga (polyester).
Lã Polyester Resulta com as características da lã, mas com maior capacidade
para reter o vinco e não enrugar.
Lã Acrílico Reduz o preço sem prejudicar muito as características da lã,
diminuindo a feltragem e conservando o poder isolante da
temperatura.
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Limpeza e conservação dos artigos têxteis
Existem regulamentos que normalizam a simbologia para a conservação dos têxteis – NP 1332. Estas
normas não só fazem regulamentar o produto, como também esclarecem o consumidor, através da etiqueta e
dos cuidados a ter nas respectivas operações de conservação.
São estas regras de conservação que se encontram na seguinte tabela.
Fonte: Manual “Ideias e Projectos” Porto Editora (pág. 100)
Tecnologia da tecelagem
A tecelagem é uma técnica que permite a produção de tecidos. Normalmente o tecido obtêm - se pelo
cruzamento ortogonal de dois sistemas de fios paralelos. Um sistema é chamado de teia e o outro de trama.
Esta operação de tecer exige a ajuda de uma máquina: o tear, que pode ser rudimentar ou com sofisticadas
tecnologias de construção, a fim de apresentar índices de rentabilidade e qualidade elevados.
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Conclusão
Foi possível aprender com todas as pesquisas elaboradas informações relacionadas com os têxteis das quais
ainda não tinha conhecimento. Este trabalho foi útil nessa aquisição de conhecimentos que serão úteis no
futuro e também agora no presente.
Tentei tratar o máximo do tema visto que este tem grande importância na nossa cultura.
O tema “têxteis” é na realidade um tema de grande importância pois através deste é possível perceber um
pouco do desenvolvimento tecnológico e também do ser humano.
Este trabalho foi realizado também com a aquisição de conhecimentos com a visualização de reportagens
televisivas no canal RTP 2.
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Bibliografia
Para a realização deste trabalho foram consultados os seguintes Web sites:
http://www.petfriends.com.br/news/news_materia134.htm
http://aprenderabrincar.blogspot.com/2007_05_01_archive.html
http://valegouvinhasmeuamor.blogspot.com/2009/01/como-se-cria-seda.html
http://www.discoverlife.org/mp/20o?search=Bombyx+mori
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bombyx_mori_Cocon_02.jpg
http://www.afugadocaracol.com/?p=2233
http://selvafashion.blogspot.com/
http://dona-anita2.blogspot.com/2009_05_01_archive.html
http://brochierprocouros.com.br/modules.php?mod=prd&act=2&cat=Manuten%E7%E3o%20E%20Diversos
%20&pg=4
http://blogdofigueira.blogspot.com/2009/04/angelus-denuncia-preco-minimo-aviltado.html
http://www.natural-mystique.com/story-kenyan-bags-sisal
http://www.thenaturalflooringcompany.co.uk/Sisal_light_browns.html
http://autoestimaebemestar.blogspot.com/2010/05/as-vantagens-e-as-propriedades-do-coco.html
http://tudoquevejoegosto.blogspot.com/2010/07/decoracao-natural-milao.html
http://www.meioambienteeanimais.com.br/SiteMeioAmbienteEAnimais/sistema/materia.asp?pint_IdCadern
o=6
http://todosafavordoamianto.blogspot.com/
http://www.italgi.it/p-prod-c1.htm
E o seguinte livro:
A. Mendes Ribeiro, Augusto G. Ferreira, José Barros - Ideias e Projectos. 1ª edição. Porto: Porto Editora.
2004. ISBN: 972-0-33259-x.