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Revolução Francesa
Trabalho do Capítulo 4
Neste cenário francês, eles ainda obedeciam a organização dos tempos
feudais, mesmo estando em pleno século XVII. A nobreza e o clero continuam
a ditar as regras de uma França absolutista, no qual os nobres eram
sustentados pelos impostos da população.
No decorrer do século XVIII, a burguesia francesa alcançou um grande
progresso, chegando a liderar a economia do país, mas esse sucesso
econômico não era feito de conquistas sociais e políticas.
O povo, que era a maioria da população , estavam reduzidos à condição de
servo, sofrendo junto com os pequenos comerciantes, que tinham pesada
carga tributária da qual a nobreza e o clero não participavam, mesmo sendo
apenas 1,5% dos 25 milhões de habitantes.
A organização política do estado francês obedecia a determinada divisão, que
estava sob o controle total de Luiz XVI, que seguia a Teoria do Controle do
Direito Divino dos Reis, fazendo valer sua vontade acima de qualquer direito
ou liberdade individual.
Nessa divisão política eles estavam repartidos em três segmentos bastante
distintos: O Primeiro estado, o Segundo estado e o Terceiro estado.



          Primeiro Estado   125 mil           0,5% da
                            membros           população
          Segundo Estado    372 mil membros   1,5% da
                                              população
          Terceiro Estado   24,5 milhões de   98% da
                            membros           população
Cada segmento desse obedecia a uma ordem interna bem estabelecida. A
Primeira era a ordem do clero, que tinha os principais dirigentes da Igreja, o
alto clero e o baixo clero.
O Segundo Estado era composto da nobreza cortesã, que vivia no palácio e
ganhava pensão do governo; da nobreza provincial e da nobreza de toga.
E o Terceiro Estado trazia a alta burguesia(banqueiros, industriais e altos
comerciantes), a baixa burguesia e a camada popular. Ele era o segmento que
sustentava os outros dois, à custo dos impostos que pagava, mesmo sendo a
maioria da população, eles estavam à mercer dos benefícios e das decisões
políticas do país.
Embora os camponeses fossem trabalhadores livres, eram obrigados a pagar
aos grandes proprietários de terra a banalidade e a corveia e à Igreja o dízimo.
• Banalidade: Taxa paga pelo uso dos equipamentos da propriedade, tais
  como forno, celeiro, moinho, etc.
• Corveia: Trabalho gratuito de alguns dias da semana nas áreas de cultivo
  reservadas ao proprietário das terras.
• Dízimo: doação de 10% da produção à Igreja.
Com as despesas da Guerra dos Sete anos e a contribuição do governo ,a
França teve naquela época alguns abalos econômicos que foram dois fatores
que contribuíram ainda mais na propagação da Revolução Francesa: um fator
artificial e um fator natural: Os altos preços dos produtos ingleses que
causaram a falência e a seca que levou a miséria e desespero pela população,
e o rei tentando contornar a crise, ele demitia e contratava novos ministros
para tentarem achar soluções para o problema.
Com isso, os Estados se reuniram e formaram uma assembleia para tentar
resolver os problemas, só que nessa Assembleia quem tinha mais razão eram
o Primeiro e o Segundo Estados, já que eram o clero e a burguesia e tinham
mais razão.
Daí surgiu a Milícia de Paris, que era um grupo militar popular para enfrentar o
exército real. Em 14 de julho de 1789, esse grupo invadiu e tomou a Bastilha,
a prisão do Estado, onde todos achavam que encontrariam armas e
prisioneiros, mas não encontraram nada, já que a prisão estava quase
desativada, mas a sua queda, simbolicamente, significou a queda do próprio
regime, sendo que ela era o símbolo da autoridade e das arbitrariedades do
governo.
A Tomada da Bastilha mudou o roteiro francês e criou um novo período na
história do país, dividido em três sequências: Assembleia Nacional(1789-
1792), Convenção Nacional(1792-1795) e Diretório(1795-1799).
• Assembleia Nacional: Nasceu da coligação do Terceiro Estado depois do
  fechamento do Parlamento, a Assembleia se reuniu em Paris e aprovou o fim
  dos privilégios de nobres e religiosos e a Declaração dos Direitos do Homem
  e do Cidadão. Três dos principais pontos da Declaração dos Direitos do
                 Homem e do Cidadão
                 Todos os homens nascem iguais e livres e assim permanecem
                 quanto a seus direitos.
                 O objetivo das associações políticas é a preservação dos
                 direitos naturais e inalienáveis do homem.
                 Esses direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a
                 resistência à opressão
Nesse mesmo momento, no interior, aconteceu a chamada Noite do Grande
Medo, quando os populares invadiram, saquearam e incendiaram as
propriedades dos nobres e do clero, e assim destruindo arquivos que estavam
registrados as suas dívidas com os donos feudos.
E para tentar diminuir a crise e aliviar a tensão que estava se agravando no
país todo, a Assembleia decretou o confisco dos bens da Igreja, com a
chamada Constituição Civil do Clero.
Com essa constituição todos os bens da Igreja seriam confiscados e todos os
religiosos seriam considerados funcionários do Estado e estariam sujeitos a
penalidades em caso de desobediência, mas os clérigos acabaram se
dividindo e formando dois grupos: o clero juramentado e o clero refratário.
Por isso grande parte da nobreza e do clero acabou fugindo para as cortes
vizinhas , em busca de um abrigo político e de apoio militar para voltar e
derrubar a revolução popular.
Mas ao frustrarem a tentativa de fuga de Luís XVI, que estava disfarçado de
criado, juntamente com a sua mulher, indo para a Áustria e trazendo-o de volta
a Paris, e com isso a Assembleia afastou o rei temporariamente do trono.
Depois de todos esse acontecimentos, os deputados aprovaram a primeira
Constituição francesa, em que o rei continuava no governo, mas sob o controle
dos deputados e pelo Poder Judiciário.
Colégio: Super Passo
Discentes: Sérgio, Rodrigo e Geovane
Docente: Elania S. Ferreira
Data:03/04/13
Série: 8˚ Ano

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  • 2. Neste cenário francês, eles ainda obedeciam a organização dos tempos feudais, mesmo estando em pleno século XVII. A nobreza e o clero continuam a ditar as regras de uma França absolutista, no qual os nobres eram sustentados pelos impostos da população. No decorrer do século XVIII, a burguesia francesa alcançou um grande progresso, chegando a liderar a economia do país, mas esse sucesso econômico não era feito de conquistas sociais e políticas. O povo, que era a maioria da população , estavam reduzidos à condição de servo, sofrendo junto com os pequenos comerciantes, que tinham pesada carga tributária da qual a nobreza e o clero não participavam, mesmo sendo apenas 1,5% dos 25 milhões de habitantes.
  • 3. A organização política do estado francês obedecia a determinada divisão, que estava sob o controle total de Luiz XVI, que seguia a Teoria do Controle do Direito Divino dos Reis, fazendo valer sua vontade acima de qualquer direito ou liberdade individual. Nessa divisão política eles estavam repartidos em três segmentos bastante distintos: O Primeiro estado, o Segundo estado e o Terceiro estado. Primeiro Estado 125 mil 0,5% da membros população Segundo Estado 372 mil membros 1,5% da população Terceiro Estado 24,5 milhões de 98% da membros população
  • 4. Cada segmento desse obedecia a uma ordem interna bem estabelecida. A Primeira era a ordem do clero, que tinha os principais dirigentes da Igreja, o alto clero e o baixo clero. O Segundo Estado era composto da nobreza cortesã, que vivia no palácio e ganhava pensão do governo; da nobreza provincial e da nobreza de toga. E o Terceiro Estado trazia a alta burguesia(banqueiros, industriais e altos comerciantes), a baixa burguesia e a camada popular. Ele era o segmento que sustentava os outros dois, à custo dos impostos que pagava, mesmo sendo a maioria da população, eles estavam à mercer dos benefícios e das decisões políticas do país. Embora os camponeses fossem trabalhadores livres, eram obrigados a pagar aos grandes proprietários de terra a banalidade e a corveia e à Igreja o dízimo. • Banalidade: Taxa paga pelo uso dos equipamentos da propriedade, tais como forno, celeiro, moinho, etc. • Corveia: Trabalho gratuito de alguns dias da semana nas áreas de cultivo reservadas ao proprietário das terras. • Dízimo: doação de 10% da produção à Igreja.
  • 5. Com as despesas da Guerra dos Sete anos e a contribuição do governo ,a França teve naquela época alguns abalos econômicos que foram dois fatores que contribuíram ainda mais na propagação da Revolução Francesa: um fator artificial e um fator natural: Os altos preços dos produtos ingleses que causaram a falência e a seca que levou a miséria e desespero pela população, e o rei tentando contornar a crise, ele demitia e contratava novos ministros para tentarem achar soluções para o problema. Com isso, os Estados se reuniram e formaram uma assembleia para tentar resolver os problemas, só que nessa Assembleia quem tinha mais razão eram o Primeiro e o Segundo Estados, já que eram o clero e a burguesia e tinham mais razão.
  • 6. Daí surgiu a Milícia de Paris, que era um grupo militar popular para enfrentar o exército real. Em 14 de julho de 1789, esse grupo invadiu e tomou a Bastilha, a prisão do Estado, onde todos achavam que encontrariam armas e prisioneiros, mas não encontraram nada, já que a prisão estava quase desativada, mas a sua queda, simbolicamente, significou a queda do próprio regime, sendo que ela era o símbolo da autoridade e das arbitrariedades do governo. A Tomada da Bastilha mudou o roteiro francês e criou um novo período na história do país, dividido em três sequências: Assembleia Nacional(1789- 1792), Convenção Nacional(1792-1795) e Diretório(1795-1799). • Assembleia Nacional: Nasceu da coligação do Terceiro Estado depois do fechamento do Parlamento, a Assembleia se reuniu em Paris e aprovou o fim dos privilégios de nobres e religiosos e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Três dos principais pontos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão Todos os homens nascem iguais e livres e assim permanecem quanto a seus direitos. O objetivo das associações políticas é a preservação dos direitos naturais e inalienáveis do homem. Esses direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão
  • 7. Nesse mesmo momento, no interior, aconteceu a chamada Noite do Grande Medo, quando os populares invadiram, saquearam e incendiaram as propriedades dos nobres e do clero, e assim destruindo arquivos que estavam registrados as suas dívidas com os donos feudos. E para tentar diminuir a crise e aliviar a tensão que estava se agravando no país todo, a Assembleia decretou o confisco dos bens da Igreja, com a chamada Constituição Civil do Clero. Com essa constituição todos os bens da Igreja seriam confiscados e todos os religiosos seriam considerados funcionários do Estado e estariam sujeitos a penalidades em caso de desobediência, mas os clérigos acabaram se dividindo e formando dois grupos: o clero juramentado e o clero refratário. Por isso grande parte da nobreza e do clero acabou fugindo para as cortes vizinhas , em busca de um abrigo político e de apoio militar para voltar e derrubar a revolução popular. Mas ao frustrarem a tentativa de fuga de Luís XVI, que estava disfarçado de criado, juntamente com a sua mulher, indo para a Áustria e trazendo-o de volta a Paris, e com isso a Assembleia afastou o rei temporariamente do trono. Depois de todos esse acontecimentos, os deputados aprovaram a primeira Constituição francesa, em que o rei continuava no governo, mas sob o controle dos deputados e pelo Poder Judiciário.
  • 8. Colégio: Super Passo Discentes: Sérgio, Rodrigo e Geovane Docente: Elania S. Ferreira Data:03/04/13 Série: 8˚ Ano