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TREINAMENTOS
Rev.02_01/2021
SEGURANÇA DO
TRABALHO
QUEM SOMOS
A Quality Seg é uma empresa especializada em Engenharia de Segurança e Medicina do
trabalho com atuação desde o ano de 2008, trabalhando e desenvolvendo política sustentável
em gestão ocupacional.
NOSSOS SERVIÇOS
MEDICINA DO TRABALHO CONSULTORIAS GESTÃO DE OBRAS
SEGURANÇA DO TRABALHO TREINAMENTOS
NR 10
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E
SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
A NR10 estabelece critérios de segurança para todos aqueles que trabalham em suas diversas fases,
como geração, transmissão, distribuição, e consumo de energia elétrica; na condição de empregados
diretos, contratados, ou até mesmo usuários.
Todo trabalho em eletricidade deve ser executado com a utilização de procedimentos específicos de
segurança, aliados a um intenso programa de treinamento em conformidade com uma assumida política
de segurança do trabalho nas empresas.
NR 10
NR 10
A Norma Regulamentadora 10 é uma norma do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece as
medidas de controle, os sistemas preventivos, as técnicas e práticas de serviços relacionadas a serviços
realizados em instalações elétricas e nos serviços com eletricidade. O objetivo dessa norma é garantir a
segurança e a saúde daqueles que realizam esses serviços e mesmo dos consumidores finais.
Quando falamos no setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência. Definido
como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica, inclusive o sistema de medição. Nessa definição estão inseridos todos os locais onde
existe o trabalho junto à energia elétrica ou locais energizados.
A segurança com a eletricidade é importante devido aos perigos inerentes a essa força da natureza.
Acidentes no setor elétrico podem ocasionar desde leves ferimentos, até mesmo a morte das pessoas
envolvidas. Essa parte do treinamento apresenta ao aluno o sistema elétrico, seus componentes, os
métodos de distribuição e manutenção nas linhas elétricas.
 Geração de Energia Elétrica
 Transmissão de Energia Elétrica
 Inspeção de Linhas de Transmissão
 Manutenção de Linhas de Transmissão
 Construção de Linhas de Transmissão
 Distribuição de Energia Elétrica
 Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”
 Manutenção com a linha energizada “linha viva”
A NR10 estabelece critérios de segurança para todos aqueles que trabalham em suas diversas fases,
como geração, transmissão, distribuição, e consumo de energia elétrica; na condição de empregados
diretos, contratados, ou até mesmo usuários.
Todo trabalho em eletricidade deve ser executado com a utilização de procedimentos específicos de
segurança, aliados a um intenso programa de treinamento em conformidade com uma assumida política
de segurança do trabalho nas empresas.
MEDIDAS DE CONTROLE
“10.2.1 - Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas
de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de analise de risco, de forma
a garantir a segurança e saúde no trabalho.”
HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE
RISCOS EM INSTALAÇOES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
Nas instalações elétricas temos um ambiente onde os riscos de acidentes são altos. O contato com a
eletricidade ou com partes energizadas pode fazer com que a pessoa sinta desde leves choques, até
mesmo ir a óbito. Além disso, outros perigos são inerentes a esses locais, a queda de elevadas alturas, o
uso errado de ferramentas etc. podem levar a diversos acidentes.
O CHOQUE ELÉTRICO, MECANISMOS E EFEITOS
O choque elétrico acontece devido à passagem de uma corrente elétrica pelo corpo, onde o corpo é o
condutor. A corrente circulará do ponto de contato com o circuito elétrico até o ponto em que exista o
contato com a terra ou outro corpo condutor, por onde a carga será descarregada. Esse contato pode
ocasionar diversos efeitos na pessoa, leves queimaduras, desfibrilações cardíacas e até mesmo a morte.
ARCOS ELÉTRICOS, QUEIMADURAS E QUEDAS.
Um arco elétrico é resultante de uma ruptura dielétrica de um gás a qual produz uma descarga de plasma,
similar a uma fagulha instantânea, resultante de um fluxo de corrente em meio normalmente isolante tal
como o ar. A existência de um arco pode gerar diversos acidentes.
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
O campo eletromagnético é gerado quando ocorre passagem da corrente elétrica nos meios condutores. O
campo eletromagnético está presente em várias atividades: como em trabalhos com circuitos ou com linhas
energizadas e fornos de micro-ondas. Esses campos tem efeito sobre o ser humano e também podem
ocasionar acidentes no ambiente de trabalho.
arco elétrico
ARCO ELÉTRICO
MEDIDAS DE CONTROLE
PRONTUÁRIO
10.2.3 as empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas
dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção.
a)Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas
e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes.
b)Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos.
c)Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS
Conjunto de métodos e técnicas que identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos que uma
atividade representa para a população exposta, para o meio ambiente e para a empresa, de uma forma
geral.
Os resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências
esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis consequências.
A análise de riscos deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e as medidas para controle das
consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à
instalação ou para o meio ambiente.
PERIGO: condição que pode provocar danos.
RISCO: medida da perda econômica e/ou danos para a vida humana.
ANÁLISE DE RISCO: estimativa qualitativa e quantitativa do risco.
AVALIAÇÃO DE RISCOS: comparação do resultado da análise de riscos com critérios de tolerabilidade
previamente estabelecidos.
GERENCIAMENTO DE RISCOS: formulação e execução de medidas e procedimentos com o objetivo de
prever, controlar ou reduzir os riscos.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
 É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que tem o
objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes na instalação industrial, com o objetivo de
manter o funcionamento dentro das normas de segurança.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
RISCOS ELÉTRICOS
 Esta é uma forma bastante brusca, porém verdadeira, de iniciarmos o estudo sobre segurança em
eletricidade;
 Sempre que trabalhar com equipamentos elétricos, ferramentas manuais ou com instalações elétricas,
você estará exposto aos riscos da eletricidade;
 E isso ocorre no trabalho, em casa, e em qualquer outro lugar;
 Você está cercado por redes elétricas em todos os lugares; aliás, todos nós estamos. É claro que no
trabalho os riscos são bem maiores;
 Embora todos nós estejamos sujeitos aos riscos da eletricidade, se você trabalha diretamente com
equipamentos e instalações elétricas ou próximo delas, tenha cuidado;
 O contato com partes energizadas da instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo seu
corpo, e o resultado são o choque elétrico e as queimaduras externas e internas;
 As consequências dos acidentes com eletricidade são muito graves, provocam lesões físicas e traumas
psicológicos, e muitas vezes são fatais;
 Isso sem falar nos incêndios originados por falhas ou desgaste das instalações elétricas;
 Talvez pelo fato de a eletricidade estar tão presente em sua vida, nem sempre você dá a ela o
tratamento necessário.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
DESENERGIZAÇÃO
 Seccionamento (abertura sem carga);
 Impedimento de reenergização;
 Constatação de ausência de tensão;
 Instalação de aterramento temporário;
 Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
 Instalação da sinalização de impedimento de energização;
 Liberação para serviços.
PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO
BLOQUEIOS
SINALIZAÇÃO
ATERRAMENTO
Funcional
 Para operação adequada dos equipamentos elétricos como o aterramento dos neutros dos
transformadores e dispositivos de proteção contra surtos.
Proteção
 Para proteção contra choque elétrico em máquinas operatrizes e equipamentos elétricos.
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO A CORRENTE DIFERENCIAL - RESIDUAL – DR
Proteção por extrabaixa tensão
 É comum o emprego da tensão de 24V para condições de trabalho desfavoráveis, como trabalho em
ambientes úmidos.
 Tais condições são favoráveis a choque elétrico nestes tipos de ambiente, pois a resistência do corpo
humano é diminuída e a isolação elétrica dos equipamentos fica comprometida.
 Equipamentos de solda empregados em espaços confinados, como solda em tanques, requerem que as
tensões empregadas sejam baixas.
 A proteção por extrabaixa tensão consiste em empregar uma fonte da baixa tensão ou uma isolação elétrica
confiável, se a tensão extrabaixa for obtida de circuitos de alta-tensão.
 A tensão extrabaixa é obtida tanto através de transformadores isoladores como de baterias e geradores.
 A tensão extrabaixa é aquela situada abaixo de 50 V.
 Certos critérios devem ser observados quanto ao uso deste tipo de proteção, como por exemplo:
 não aterrar o circuito de extrabaixa tensão;
 não fazer ligações condutoras com circuitos de maior tensão;
 não dispor os condutores de um circuito de extrabaixa tensão
 em locais que contenham condutores de tensões mais elevadas.
 Do ponto de vista da segurança este método é excelente, pois aqui o fator de segurança é multiplicado por
três, ou seja, multiplica-se pelos
 três fatores: a isolação funcional, a isolação do sistema, no caso de transformadores, e a redução da
tensão.
PROTEÇÃO POR BARREIRAS E INVÓLUCROS
PROTEÇÃO POR ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS
 É a ação destinada a impedir todo o contato com as partes vivas da instalação elétrica. As partes vivas
devem ser completamente recoberta por uma isolação que só possa ser removida através de sua
destruição.
Isolação dupla ou reforçada
 A utilização de isolação dupla ou reforçada tem como finalidade propiciar uma dupla linha de defesa
contra contatos indiretos.
A isolação dupla é constituída de:
 Isolação básica – Isolação aplicada às partes vivas, destinada a assegurar proteção básica contra
choques.
 Isolação suplementar – Isolação independente e adicional à isolação básica, destinada a assegurar
proteção contra choques elétricos em caso de falha da isolação básica (ou seja, assegurar proteção
supletiva).
 Comumente, são utilizados sistemas de isolação dupla em alguns eletrodomésticos e ferramentas
elétricas portáteis (furadeiras, lixadeiras, etc.). Neste caso, em sua plaqueta de identificação haverá um
símbolo indicativo gravado, ou seja, dois quadrados de lados diferentes, paralelos, um dentro do outro.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
DEFEITOS DE ISOLAÇÃO
PROTEÇÃO PARCIAL POR COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE
A colocação fora de alcance destina-se somente a impedir os contatos
involuntários com as partes vivas.
Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite
que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas possam
entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio
de objetos que elas manipulem ou transportem.
PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA
Tratada na NBR-5410/2004, consiste em separar o circuito de tal forma que suas partes vivas não devem
ser conectadas, em nenhum ponto, a um outro circuito, à terra ou a um condutor de proteção.
A proteção por separação elétrica pode ser realizada pelos seguintes meios:
 Transformador de separação de segurança;
 Grupo motor-gerador com enrolamentos que forneçam uma separação equivalente à de um
transformador.
 Circuitos eletricamente separados podem alimentar um único ou vários equipamentos.
 A situação ideal é aquela em que temos um único equipamento conectado ao circuito.
 Sua massa não deve ser aterrada.
 Com vários equipamentos alimentados pelo mesmo circuito, estes devem ser ligados entre si por
condutores de eqüipotencialidade, não aterrados.
EPC
 Conjunto de aterramento;
 Cones e bandeiras de sinalização;
 Placas de sinalização;
 Equipotencialização;
 Aterramento;
 SPDA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 Capacete;
 Óculos;
 Luvas;
 Vestimenta;
 Protetor facial;
 Protetor auricular;
 Sapato de segurança;
 Cinto de segurança com talabarte;
 Braçadeiras ou mangas de segurança.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
10.3 SEGURANÇA EM PROJETOS
 Prever recursos para desenergização, incluindo aterramento temporário;
 O projeto deve considerar as influências externas conforme;
 Definir a configuração do sistema de aterramento e a conexão à terra das partes condutoras não
destinadas à condução da eletricidade.
10.3 Segurança em projetos
Memorial descritivo
 Padronizar sinalização e aplicação;
 Todas opções técnicas devem ficar registradas, no memorial descritivo;
 Recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes da
instalação.
10.3 SEGURANÇA EM PROJETOS
Considerar espaço, iluminação, ergonomia de quem monta,
opera e faz manutenção.
10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas, devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao
controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e
magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização
de segurança.
Serem supervisionadas
 Controle dos riscos adicionais por medidas preventivas e sinalização de segurança;
 Equipamentos, dispositivos e ferramentas adequadas e inspecionadas;
 Sistemas de proteção inspecionados e controlados periodicamente;
 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros não podem ser utilizados para guarda de
quaisquer objetos (todos da empresa devem ser informados).
ROTINAS DE TRABALHO
DESENERGIZAÇÃO
 Seccionamento (descontinuidade elétrica total);
 Bloqueio;
 Verificação da ausência de tensão;
 Aterramento temporário;
 Proteção dos elementos energizados na zona controlada;
 Sinalização de segurança.
RISCOS ADICIONAIS
 Trabalho em altura;
 Ambientes confinados;
 Áreas classificadas;
 Instalações elétricas em ambientes explosivos;
 Condições atmosféricas;
 Umidade ou poeira;
 Descargas atmosféricas;
TRABALHOS EM ALTURA
 A norma aplicada quando se trata de trabalhos em altura é a NR-18,que especifica no item 18.23.2 a
utilização do cinto de segurança tipo abdominal apenas por eletricistas, ou em situações que exijam
limitação de movimentos.
 No item 18.23.3, especifica a obrigatoriedade de utilização do cinto de segurança tipo paraquedista em
alturas superiores a 2m do piso.
 Os cintos de segurança/talabartes deverão ser inspecionados pelo usuário antes de todas as
atividades, no que concerne a: defeito nas costuras, rebites, argolas, mosquetões, molas e se as
travas estão em perfeito estado de funcionamento.
 Os capacetes deverão ser utilizados com o prendedor chamado“ Jugular” preso sob o queixo, para
que em caso de queda o capacete não escape da cabeça, desprotegendo-a.
 Alcançada a posição apropriada para a execução da atividade, o talabarte deve ser fixado em um
ponto firme, de apoio, nunca abaixo da linha da cintura, e o mosquetão deverá estar travado, antes de
soltar o corpo.
Alguns procedimentos de segurança importantes para evitar o risco de quedas e acidentes
 Ferramentas devem ser levadas para o alto apenas em bolsas especiais porta-ferramentas.
 Peças e equipamentos devem ser içados através de baldes ou cestas por meio de carretilhas, evitando-se
assim o arremesso de peças e ferramentas, com risco de acidentes.
 É proibida a utilização de escadas feitas de materiais condutores nas atividades em instalações elétricas.
 Escadas com danos estruturais não podem ser utilizadas.
 As escadas devem estar fixadas pela parte superior à estrutura, e pela base ao piso, para evitar que se
desloquem.
 A escada deve estar apoiada de forma que a distância da base até a estrutura de apoio seja 1/4 da altura
do piso até a parte superior da escada.
 Antes do início do trabalho o responsável deverá verificar se os montantes, degraus, roldanas, cordas,
braçadeiras e outros estão em perfeitas condições.
ESPAÇOS CONFINADOS
Um espaço confinado tem as seguintes características:
 Tem aberturas limitadas para os trabalhadores entrarem e saírem.
 Não é projetado para ocupação contínua de seres humanos.
Alguns exemplos de espaços confinados:
 Recipientes ou vasos
 Tanques
 Silos
 Caldeiras
 Esgotos
 Tubulações
 Túneis
 Escavações
 Caixas subterrâneas.
ATMOSFERAS DE RISCO
 Na composição do ar pode não haver oxigênio suficiente;
 A atmosfera pode ser inflamável ou tóxica;
 Em razão desses riscos, a entrada nesses locais pode ser definida como “colocar qualquer parte do
corpo no interior do espaço confinado”.
Riscos existentes
 Engolfamento – ser envolvido e aprisionado por líquidos ou materiais sólidos.
 Risco de movimento inesperado de máquinas.
 Eletrocussão.
 Exposição excessiva ao calor.
 Ser aprisionado em uma área muito estreita da estrutura com risco de sufocamento (asfixia).
 Riscos físicos, como quedas, escombros, quedas de ferramentas ou de equipamentos.
ÁREAS CLASSIFICADAS
FONTE DE IGNIÇÃO: centelhamento de dispositivos elétricos.
ATMOSFERA EXPLOSIVA + FONTE DE IGNIÇÃO = RISCO DE EXPLOSÃO E INCÊNDIO
São áreas passíveis de possuir atmosferas explosivas. Atmosferas explosivas são formadas por gases,
vapores, poeiras e oxigênio, na proporção correta que dependerá das características de cada produto, e
que em presença de uma fonte de ignição causará incêndio ou explosão.
Classe I – Gases e vapores: acetileno, hidrogênio, butadieno, acetaldeído, eteno, monóxido de carbono,
acetona, acrinonitrila, amônia, butano, benzeno, gasolina, etc.
Classe II – Poeiras: poeiras metálicas combustíveis, poeiras carbonáceas (carvão mineral, hulha) e poeira
combustível, tal como farinha de trigo, ovo em pó, goma-arábica, celulose, vitaminas, etc.
Classe III – Fibras combustíveis: rayon, sisal, fibras de madeira, etc.
NEUTRALIZAÇÃO DO RISCO
 Equipamentos elétricos certificados à prova de centelhamento a prova de explosões, pressurizados,
imersos em óleo, em areia, em resina, de segurança aumentada, herméticos, especiais, e de segurança
intrínseca.
 Proteção e seccionamento automático contra sobrecorrente, sobretensão, aquecimento de motores,
falta de fase, correntes de fuga, motores com segurança aumentada, alarmes.
 Rígida manutenção (correção de não-conformidades).
 Permissões de trabalho e procedimentos de segurança.
 Supressão do risco em áreas classificadas.
 Retirada dos gases ou vapores inflamáveis (ventilação ou inertização),ou desenergização do circuito a
ser trabalhado.
UMIDADE
 A água é condutora de eletricidade e pode ser o caminho para “Correntes de Fuga” em instalações
elétricas.
 Trabalhadores da área elétrica estarão seriamente expostos ao risco de eletrocussão caso estejam com
as roupas molhadas. Essa condição também se aplica em caso de suor.
 A NBR 5410 apresenta na tabela 13 a classificação da resistência do corpo humano ao choque elétrico,
desde a condição de pele seca, melhor condição, maior resistência, até a pior condição, pessoa imersa
em água, menor resistência.
 Para a mesma tensão, a diminuição da resistência originaria uma corrente maior, o que agravaria as
consequências do choque elétrico, levando a situações fatais.
 Assim, a umidade é um grave risco, que deve ser evitado nas atividades em instalações elétricas.
 Exatamente pelas razões expostas, no combate a incêndios em instalações elétricas energizadas não
se pode usar água ou produtos que a contenham, tal como extintores de espuma, devido ao risco de
choque elétrico no próprio funcionário que combate o incêndio, em colegas de trabalho, ou até pela
possibilidade de gerar novos curtos-circuitos.
 Na execução de determinados trabalhos em locais úmidos ou encharcados, deve-se usar tensão não
superior a 24 V, ou transformador de segurança (isola eletricamente o circuito e não permite correntes
de fuga).
Os riscos devidos às condições atmosféricas são umidade, alagamento, descargas elétricas.
A nova NR-10 prevê no item 10.6.5 o poder de suspensão dos trabalhos pelo responsável, caso riscos não
previstos e que não possam ser neutralizados de imediato, sejam detectados.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
A presença de insetos ou animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras, deve ser
cuidadosamente verificada no interior de armários, galerias, caixas de passagem, painéis elétricos,
principalmente em trabalhos no campo.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ADICIONAIS
ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
Os acidentes de origem elétrica são consequência de:
• Atos Inseguros: São situações em que o empregado se coloca em risco, estando ciente ou não das
consequências;
• Condições Inseguras: É caracterizado quando o ambiente de trabalho apresenta perigo ao funcionário.
Causas diretas
 Contato direto;
 Contato indireto.
Causas indiretas
 Descargas atmosféricas;
 Tensão estática;
 Tensões induzidas.
CHOQUE ELETRICO
O choque elétrico acontece quando a corrente elétrica passa pelo corpo, ou por parte do corpo, de uma
pessoa. Ele é uma espécie de perturbação acidental, de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no
organismo humano quando percorrido por uma corrente elétrica.
No choque elétrico o corpo exerce a resistência à passagem da corrente e sofre os efeitos da passagem.
Na maioria das vezes, a diferença de potencial está entre os pés – que estão em contato com a terra e
servem como escoamento da corrente – e o ponto que entra em contato com o aparelho ou fio elétrico.
A resistência do corpo apresenta variações entre as pessoas, também em relação às condições da pele –
quando molhada a resistência é menor – e pelo caminho da corrente no corpo. Isso afeta o resultado do
choque. Os danos causados pelo choque possuem uma relação maior com a corrente elétrica e a
resistência exercida pelo corpo do que com a voltagem, mesmo em baixas voltagens podem ocorrer
choques que levem a óbito.
RISCOS ELÉTRICOS
 Alta Tensão (AT) – tensão superior a 1000 Volts Alternada Continua ou 1500 Volts Corrente Continua;
 Baixa Tensão (BT) – tensão superior a 50 VCA ou 120 VCC.
 Extrabaixa Tensão (EBT) – tensão não superior a 50 VCA voltagem em corrente alternada ou 120 VCC.
Vários fatores influenciam a gravidade do choque elétrico, os principais estão listados:
 Percurso da corrente elétrica pelo corpo humano.
 Intensidade da corrente elétrica.
 Tipo da corrente elétrica (alternada ou contínua).
 Frequência da corrente elétrica.
 Tempo de duração do choque elétrico.
 Área de contato do choque elétrico.
 Pressão do contato.
 Espraiamento da corrente pelo corpo humano.
 Condições da pele do corpo humano.
 – Seca
 – Úmida
 – Molhada
 – Imersa
 Constituição física do indivíduo.
 Estado de saúde do indivíduo.
 Presença de dispositivos auxiliares de vida como marca passos, próteses metálicas etc.
EFEITOS DO CHOQUE ELETRICO
 Parada cardíaca ou respiratória;
 Daí a necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem da corrente elétrica pelo
corpo;
 A morte por asfixia vem do fato do diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a
respiração;
 Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo inferior a três minutos,
ocorrerão sérias lesões cerebrais e possível morte.
 A aplicação da massagem cardíaca permitirá que o sangue circule pelo corpo, dando tempo para que se
providencie o desfibrilador, na ausência do desfibrilador devera ser aplicada a técnica de massagem
cardíaca até que a vítima receba socorro especializado.
 Instalações elétricas em ambientes potencialmente explosivos;
 devem possuir projeto e equipamentos certificados;
 A fontes de eletricidade estática, que provocam incêndios, precisam ser detectadas e eliminadas;
 A atuação dos diversos profissionais deve ser precedida de liberação de áreas e permissão para o
trabalho;
10.9 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
10.11 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Descrição das tarefas passo-a-passo com medidas de controle.
 Todo procedimento deve ter objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências responsabilidades,
e disposições, gerais, medidas de controle e orientações finais;
 Ordens de serviço que citem as medidas de controle ou os procedimentos;
 Aprovação do SEESMT;
 Responsável pelo serviço (sempre).
10.12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros
socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória.
A empresa deve disponibilizar os recursos e ter plano de emergência para as contingências das
instalações e profissionais da área elétrica.
10.13 RESPONSABILIDADES
 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados
envolvidos;
 Identificar os perigos e riscos e preparar os trabalhadores é obrigação da empresa;
 Plano de ação corretiva e preventiva para as causas dos acidentes;
 Trabalhador deve sempre comunicar ao seu superior imediato as questões que afetam a segurança e
a saúde dos trabalhadores.
ZONA DE RISCO, ZONA CONTROLADA E ZONA LIVRE.
RISCOS ELÉTRICOS
 A Eletricidade mata;
 Esta é uma forma bastante brusca, porém verdadeira, de iniciarmos o estudo sobre segurança em
eletricidade;
 Sempre que trabalhar com equipamentos elétricos, ferramentas manuais ou com instalações
elétricas, você estará exposto aos riscos da eletricidade;
 E isso ocorre no trabalho, em casa, e em qualquer outro lugar;
 Você está cercado por redes elétricas em todos os lugares; aliás, todos nós estamos;
 É claro que no trabalho os riscos são bem maiores.
 Embora todos nós estejamos sujeitos aos riscos da eletricidade, se você trabalha diretamente com
equipamentos e instalações elétricas ou próximo delas, tenha cuidado;
 O contato com partes energizadas da instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo
seu corpo, e o resultado são o choque elétrico e as queimaduras externas e internas;
 As consequências dos acidentes com eletricidade são muito graves, provocam lesões físicas e
traumas psicológicos, e muitas vezes são fatais;
 Isso sem falar nos incêndios originados por falhas ou desgaste das instalações elétricas;
 Talvez pelo fato de a eletricidade estar tão presente em sua vida, nem sempre você dá a ela o
tratamento necessário.
 Entre 1.736 acidentes do trabalho analisados são pela exposição à corrente elétrica encontra-se entre
os primeiros fatores de morbidade/mortalidade, correspondendo a 7,84% dos acidentes analisados.
 Os principais riscos serão apresentados e você irá aprender a reconhecê-los e a adotar
procedimentos e medidas de controle, previstos na legislação e nas normas técnicas, para evitar
acidentes.
ACIDENTES
 Atualmente os condutores energizados perfazem milhões de quilômetros, portanto, aleatoriamente o
defeito (ruptura ou fissura da isolação) aparecerá em algum lugar, produzindo um potencial de risco ao
choque elétrico;
 Como a população atual da Terra é enorme, sempre haverá alguém perto do defeito, e o acidente será
inevitável;
 Portanto, a compreensão do mecanismo do efeito da corrente elétrica no corpo humano é fundamental
para a efetiva prevenção e combate aos riscos provenientes do choque elétrico;
 Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, de um modo geral, pode ser analisado sob dois aspectos;
 Correntes de choques de baixa intensidade, provenientes de acidentes com baixa tensão, sendo o
efeito mais grave a considerar as paradas cardíacas e respiratórias;
 Correntes de choques de alta intensidade, provenientes de acidentes com alta-tensão, sendo o efeito
térmico o mais grave, isto é, queimaduras externas e internas no corpo humano.
CHOQUE ELÉTRICO
 Atualmente os condutores energizados perfazem milhões de quilômetros, portanto, aleatoriamente o
defeito (ruptura ou fissura da isolação) aparecerá em algum lugar, produzindo um potencial de risco ao
choque elétrico;
 Como a população atual da Terra é enorme, sempre haverá alguém perto do defeito, e o acidente será
inevitável;
 Portanto, a compreensão do mecanismo do efeito da corrente elétrica no corpo humano é fundamental
para a efetiva prevenção e combate aos riscos provenientes do choque elétrico;
 Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, pode ser analisado sob dois aspectos:
 Correntes de choques de baixa intensidade, provenientes de acidentes com baixa tensão, sendo o
efeito mais grave a considerar as paradas cardíacas e respiratórias;
 Correntes de choques de alta intensidade, provenientes de acidentes com alta-tensão, sendo o efeito
térmico o mais grave, isto é, queimaduras externas e internas no corpo humano.
 O choque elétrico é a perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo
humano quando este é percorrido por uma corrente elétrica.
Os efeitos do choque elétrico variam e dependem de:
 percurso da corrente elétrica pelo corpo humano;
 intensidade da corrente elétrica;
 tempo de duração;
 área de contato;
 frequência da corrente elétrica;
 tensão elétrica;
 condições da pele do indivíduo;
 constituição física do indivíduo;
 estado de saúde do indivíduo.
Tipos de Choques Elétricos
 O corpo humano, mais precisamente sua resistência orgânica à passagem da corrente, é uma
impedância elétrica composta por uma resistência elétrica, associada a um componente com
comportamento levemente capacitivo.
CHOQUE ESTÁTICO
 É o efeito capacitivo presente nos mais diferentes materiais e equipamentos com os quais o homem
convive;
 Um exemplo típico é o que acontece em veículos que se movem em climas secos;
 Com o movimento, o atrito com o ar gera cargas elétricas que se acumulam ao longo da estrutura
externa do veículo;
 Portanto, entre o veículo e o solo passa a existir uma diferença de potencial;
 Dependendo do acúmulo das cargas, poderá haver o perigo de faiscamentos ou de choque elétrico
no instante em que uma pessoa desce ou toca no veículo.
CHOQUE DINÂMICO
 É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado.
Este choque se dá devido ao:
 Toque acidental na parte viva do condutor;
 Toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações, que ficaram energizadas
acidentalmente por defeito, fissura ou rachadura na isolação;
 Este tipo de choque é o mais perigoso, porque a rede de energia elétrica mantém a pessoa
energizada, ou seja, a corrente de choque persiste continuadamente.
O corpo humano é um organismo resistente, que suporta bem o choque elétrico nos primeiros instantes,
mas com a manutenção da corrente passando pelo corpo, os órgãos internos vão sofrendo
consequências.
Isto se dá pelo fato de o choque elétrico produzir diversos efeitos no corpo humano, tais como:
 Elevação da temperatura dos órgãos devido ao aquecimento produzido pela corrente de choque;
 Rigidez dos músculos;
 Superposição da corrente do choque com as correntes neurotransmissoras que comandam o
organismo humano, criando uma pane geral;
 Comprometimento do coração, quanto ao ritmo de batimento cardíaco e à possibilidade de fibrilação
ventricular;
 Muitos órgãos aparentemente sadios só vão apresentar sintomas devido aos efeitos da corrente de
choque muitos dias ou meses depois, apresentando sequelas, que muitas vezes não são relacionadas
ao choque em virtude do espaço de tempo decorrido desde o acidente.
 Os choques dinâmicos podem ser causados pela tensão de toque ou pela tensão de passo.
PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS
1. Partes vivas de instalações elétricas não devem ser acessíveis;
2. Massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições normais,
seja, em particular, em caso de alguma falha que as torne acidentalmente vivas.
Nesse caso, a corrente elétrica do choque é atenuada pela:
 Resistência elétrica do corpo humano;
 Resistência do calçado;
 Resistência do contato do calçado com o solo;
 Resistência da terra no local dos pés no solo.
 Resistência do aterramento da instalação elétrica no ponto de alimentação de energia.
Prover medidas de proteção básicas que visem impedir o contato com partes vivas perigosas em
condições normais, como por exemplo:
 Isolação básica ou separação básica;
 Uso de barreira ou invólucro;
 Limitação de tensão.
 O choque ocorre quando regiões neutras ficam com diferença de potencial devido a um curto circuito
na instalação ou nos equipamentos;
 Deve-se notar que nesse tipo de choque a pessoa está tocando ou pisando regiões ou elementos não
energizados da instalação;
 Porém, no momento do curto-circuito, ou mais precisamente durante este, estas áreas neutras ficam
com diferença de potencial, advindo daí o choque elétrico.
AGENTES EXTINTORES
 Não atacar o fogo contra a fumaça. Isso pode causar asfixia;
 Caso você não saiba o que fazer peça ajuda.
PLANO DE EMERGÊNCIA
EMERGÊNCIA
 Situação não planejada que altera a normalidade das operações, tem consequências
indesejadas e exige resposta.
PROCEDIMENTO EM CASO DE INCÊNDIOS
 Em caso de princípio de incêndio, avaliar se é possível isolar o foco de incêndio;
 Utilizar extintores apropriados;
 PQS, ABC ou CO2 para inflamáveis;
 Água para materiais desligados e não podem deixar cinzas;
 Manter distância de cerca de 1 metro do foco de incêndio.
Rev.00_03/2020
Primeiros Socorros
“Básico”
SINAIS VITAIS
 Respiração: Movimentos realizados pelo pulmão sendo (Homem de 15 a 20 mrpm, Mulher 18 a 20
mrpm, Criança 20 a 24 mrpm e Lactantes 30 a 40 mrpm;
 Pulso: Contração e dilatação de artérias que correspondem aos batimentos do coração. (Radial,
Carótida e Femoral);
 Temperatura: Reações químicas do nosso organismo, no qual é vital para o bom funcionamento.
Hipertermia (Febre), Hipotermia (Baixa temperatura) e Normotermia (Temperatura normal).
 Pressão Arterial: Força exercida pelo sangue circulando sobre as paredes dos vasos e artérias.
SANGUE
 O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula
óssea vermelha, que flui pelas veias, artérias e capilares.
 Responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes,
oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de
nosso corpo.
URGÊNCIA X EMERGÊNCIA
►EMERGÊNCIA: Risco de morte.
►URGÊNCIA: Não tem risco de morte.
DEFINIÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS
Conjunto de avaliações e procedimentos voltados a atendimento imediato e provisório de uma
vítima de trauma ou doença, ocorrido fora do ambiente hospitalar, sendo ele de caráter simples, até a
chegada do socorro especializado.
LEGISLAÇÃO
Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à crianças
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos o socorro da autoridade pública.
Pena: Detenção, de um a seis meses, ou multa.
Paragrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza
grave, e triplicada, se resultar a morte.
ATITUDES DO SOCORRISTA
Diante de uma situação de Urgência / Emergência o socorrista deve ter uma postura diferenciada
diante de outras pessoa que não receberam treinamento, sendo:
 Manter a tranquilidade;
 Verificar riscos no local e sinalizar;
 Ter liderança com ordens breves, claras e objetivas;
 Atender no local da ocorrência;
 Analisar e detectar situações de risco para a vida da vítima;
 Atendimento às prioridades com o objetivo de manter a vítima com vida ou impedir o
agravamento da situação;
 Acionar o serviço de emergência ou transportar com segurança até uma unidade hospitalar
próxima.
REGRAS BÁSICAS
Peça ajuda:
Solicite a presença de outras pessoas para ajudar, seja para acionar o serviço de emergência,
abrir portar e janelas, afrouxar roupas entre outras coisas.
Avaliar a segurança do local ou cena:
Cuidado ao se aproximar da vítima pois a segurança do cenário deve ser prioridade para o
socorrista.
RISCOS AMBIENTAIS E DIVERSOS
Tempestades e inundações Instabilidade de estruturas
Fogo, fumaça, Explosões Fio e rede elétrica
Produtos químicos Tráfego intenso
Árvores em risco de queda Animais perigosos
Baixa iluminação, Ventos, Nevoeiros Vítimas agressivas
SEJA SOCORRISTA E NÃO HERÓI
 Acionar o serviço de emergência:
Se necessário, mediante a situação da ocorrência, o auxilio de serviços especializados para o
atendimento é primordial.
Corpo de Bombeiro: 193
Policia Militar: 190
SAMU: 192
 Ao ligar, passar a seguintes informações:
- Se identificar, nome, telefone;
- Endereço exato do local onde está a vítima;
- O que ocorreu, o estado, e o que já foi feito.
REGRAS BÁSICAS
 Prevenção contra infecções:
A exposição ou contato com fluidos corporais: sangue e outras secreções, aumentam o risco do
socorrista contrair infecções. Sendo assim, faz necessário a utilização de algumas precauções:
• Lavar as mãos antes e após os procedimentos;
• Usar luvas;
• Não manusear objetos que tenham entrado em contato com sangue ou outras secreções, sem a devida
proteção.
REGRAS BÁSICAS
Impeça aglomerações:
Muitos curiosos podem se aproximar e isso poderá dificultar as ações de socorro. Sendo assim,
procure não se exaltar, pois sempre haverá muitos palpites e observações sobre a vítima e de como agir.
Peça a alguém para organizar o ambiente para que isso não o distraia.
“Se você quer ajudar, arrume um cobertor para aquecer a vítima”
“Arrume panos limpos e secos”
REGRAS BÁSICAS
Avaliar a vítima sob o princípio da priorização:
Se a cena é segura, a prioridade é identificar situações que coloquem em risco a vida da vítima.
1. Sistema Respiratório;
2. Batimentos cardíacos (Coração);
3. Sangramentos.
REGRAS BÁSICAS
 Não ofereça medicamentos ou líquidos sem prescrição médica:
A ingestão de algo, pode causar complicações junto a vítima.
Caso a vítima tenha sede, e houver demora no
atendimento especializado, apenas umedeça com água
um pano ou algodão e passe nos lábios da vítima.
REGRAS BÁSICAS
Zele pelo conforto e privacidade da vítima:
Atitudes simples podem trazer conforto e privacidade para a vítima.
Afastar curioso;
Promova o aquecimento corporal;
Proteger de chuva e do sol;
Manter informada sobre tudo que está sendo feito;
Ouça as queixas e observações da vítima;
Preserve os pertences pessoais;
Mantenha o ambiente claro e arejado;
Afrouxe cintos, sapatos e roupas.
REGRAS BÁSICAS
ANÁLISE PRIMÁRIA
1. Responsividade;
2. Respiração;
3. Abertura das vias aérea;
4. Circulação;
5. Grandes hemorragias.
A Análise Primaria é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente e se faz
necessário para detectar as condições que colocam em risco iminente a vida da vítima. Onde o tempo
para essa análise vai de 15 a 30 segundos avaliando:
Responsividade:
1. Aproximar-se da cabeça e tronco da vítima;
2. Chamar a vítima até três vezes, de preferencia pelo
nome;
3. Enquanto chama, toque-lhe os ombros com firmeza,
porém sem agressividade;
4. Pergunte “você está bem?”
ANÁLISE PRIMÁRIA
 Respiração:
1. Posicione próximo da vítima, e visualize a movimentação do diafragma, podendo aproximar a
sua face junto à vítima.
ANÁLISE PRIMÁRIA
Abertura das vias aéreas:
1. Posicione uma de suas mãos sobre a testa da vítima;
2. Posicione dois dedos da outra mão sob o queixo da
vítima;
3. Realize um leve movimento de inclinação da cabeça da
vítima para trás, elevando –lhe o queixo;
ANÁLISE PRIMÁRIA
 Circulação:
Com auxilio dos 2 (dois) dedos, indicador e médio, verificar a presença de circulação, realizando
pequenas compreensões junto as artérias.
ANÁLISE PRIMÁRIA
Artéria Carótida Artéria Radial Artéria Femoral Artéria Pedial
Grandes hemorragias:
É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo ou interno, no qual
poderá levar a vítima a um estado de choque e à morte.
ANÁLISE PRIMÁRIA
SINTOMAS E AÇÕES
DESMAIO
É a perda súbita e temporária da consciência por diminuição da circulação e da oxigenação
cerebral.
 Sintomas:
Tontura, vista escura, Náuseas, sudorese;
 Ação:
Acalmar a vitima, afrouxar as roupas, deita-la,
e elevar as pernas.
É a perda súbita da consciência, acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias
dentre as causas temos: Epilepsia, trauma no crânio, febre alta, drogas, tumores cerebrais e choque
elétrico.
Sintomas:
Perda da consciência, Espasmos musculares,
babar ou espumar pela boca,
Ação:
Proteger a vítima de uma lesão, Acondiciona-la ao chão,
Não formar a rigidez, Afrouxar a roupa,
Virar a cabeça da vítima na lateral;
CONVULSÕES
QUEIMADURAS
A queimadura caracteriza por lesões nos tecidos que envolvem diversas camadas do corpo. Elas
são causadas pelo contato direto com brasa, fogo, vapores quentes, sólidos, substâncias químicas,
biológicas, radiações e eletricidade.
 1º grau = Camada mais superficial da pele;
 2º grau = Camada localizada abaixo da epiderme;
 3º grau = Atinge toda as camadas da pela,
como musculo, sistemas nervos e ossos;
 Ação:
Lavar com água abundante e
procurar o atendimento médico;
 Ação:
Tampar o local com pano limpo e procurar atendimento médico hospitalar.
SANGRAMENTO / HEMORRAGIA
INTOXICAÇÕES
Causados pela ingestão, aspiração e introdução no organismo, acidental ou não, de substâncias
tóxicas de naturezas diversas.
Sintomas:
Náuseas, queimaduras na garganta,
Dificuldade de respirar, entre outras.
Ação:
Acalmar a vitima, e procura atendimento
médico hospitalar.
(Levar produto que foi inalado ou ingerido).
LUXAÇÃO
Deslocamento repentino do osso, onde se sai de sua posição normal, não rompendo ligamento.
 Sintomas:
Dor intensa no local.
 Ação:
Imobilizar e procurar atendimento
médico hospitalar.
ENTORSE
Uma lesão, atrela a ligamentos, onde ocorre o rompimento parcial ou completo dos mesmo.
Sintomas:
Dor intensa no local.
Ação:
Imobilizar e procurar atendimento médico hospitalar.
CONTUSÃO MUSCULAR
Uma lesão ocorrida no musculo, onde o mesmo recebe uma forma excessiva, podendo levar ao
rompimento da musculatura.
Sintomas:
Dor intensa no local.
Ação:
Imobilizar e procurar atendimento médico
Hospitalar, (colocar gelo no momento).
FRATURAS
Fechada: Quando osso quebra e
não rompe o tecido (pele).
Aberta: Quando osso quebra e
rompe o tecido (pele).
Ação:
Imobilizar da forma que estiver e procurar atendimento médico hospitalar.
Nunca remova objetos ou corpo estranho
que esteja junto a vítima.
IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS
Ao realizar a imobilização, considerar uma articulação acima e outra abaixo.
Imobilizar da forma que estiver o membro, nunca tentando retornar ao posicionamento normal.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
AÇÃO:
Acalmar a vítima, lavar o local com água e procurar atendimento médico hospitalar.
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
Ação:
Acalmar a vítima e realizar a Manobra de
Haimlich.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR
Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação
sistêmica e ou da respiração.
Iniciar prontamente as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte
avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas.
 SINAIS CLÍNICOS DE PCR:
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios;
• Ausência de pulso.
 CAUSAS:
Choque elétrico, Afogamento, Deficiência de Oxigênio,
Obstrução das vias aéreas, Envenenamento,
Entre outras.
RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR - RCP
Conjunto de manobras emergenciais que permitem a recirculação do sangue junto ao sistema,
assim bombeando nutrientes e oxigênio para todo o corpo.
A falta de oxigênio pode provocar sequelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja
atendido convenientemente.
RCP
Sem respiração, realizar 100 compressões por minuto.
RCP
AMBU
Realizar 2 insuflação.
RCP
30 compressões x 2 insuflações
RCP
30 compressões x 2 insuflações
 Em bebês utilizar apenas dois dedos para realizar as compressões.
 Que devem ser feitas mais rápidas e menos profundas do que nos adultos.
EQUIPAMENTOS DE PRIMEIROS SOCORROS
COLAR CERVICAL
O Colar Cervical é um dos equipamentos mais utilizados em casos de emergências e resgates.
Eles são essenciais para qualquer tipo de remoção, trazendo uma maior segurança a vítima,
assegurando que não ocorra o TRM (Traumatismo Raqui Medular).
Segurar a cabeça para a colocação do colar. E permanecer fixa
as mãos até a colocação da vítima na prancha.
DIVERSOS
São vários os equipamentos a ser utilizados em atendimento a vítimas. Tudo dependerá da
situação da ocorrência.
MOVIMENTAÇÃO DE VÍTIMAS
MOVIMENTAÇÃO LIVRE
Movimentar a vítima de forma cautelosa, a fim de evitar agravos a saúde e lesões.
MOVIMENTAÇÃO COM PRANCHA
A colocação da vítima sobre a prancha, pode ser realizado de varias formas.
ROLAMENTO / GIRO
CAVALEIRA
O número de socorrista e o estado da vítima que dirá
a forma que será utilizada.
EXERCÍCIO PRÁTICO
 Não atacar o fogo contra a fumaça. Isso pode causar asfixia;
 Caso você não saiba o que fazer peça ajuda.
AGENTES EXTINTORES
+ 55 14 99609-3737
atendimento@qualitysegconsultoria.com.br
14 -3264-3737 / 3264-1732
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  • 2. QUEM SOMOS A Quality Seg é uma empresa especializada em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho com atuação desde o ano de 2008, trabalhando e desenvolvendo política sustentável em gestão ocupacional.
  • 3. NOSSOS SERVIÇOS MEDICINA DO TRABALHO CONSULTORIAS GESTÃO DE OBRAS SEGURANÇA DO TRABALHO TREINAMENTOS
  • 4. NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
  • 5. A NR10 estabelece critérios de segurança para todos aqueles que trabalham em suas diversas fases, como geração, transmissão, distribuição, e consumo de energia elétrica; na condição de empregados diretos, contratados, ou até mesmo usuários. Todo trabalho em eletricidade deve ser executado com a utilização de procedimentos específicos de segurança, aliados a um intenso programa de treinamento em conformidade com uma assumida política de segurança do trabalho nas empresas. NR 10
  • 6. NR 10 A Norma Regulamentadora 10 é uma norma do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece as medidas de controle, os sistemas preventivos, as técnicas e práticas de serviços relacionadas a serviços realizados em instalações elétricas e nos serviços com eletricidade. O objetivo dessa norma é garantir a segurança e a saúde daqueles que realizam esses serviços e mesmo dos consumidores finais. Quando falamos no setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência. Definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, inclusive o sistema de medição. Nessa definição estão inseridos todos os locais onde existe o trabalho junto à energia elétrica ou locais energizados. A segurança com a eletricidade é importante devido aos perigos inerentes a essa força da natureza. Acidentes no setor elétrico podem ocasionar desde leves ferimentos, até mesmo a morte das pessoas envolvidas. Essa parte do treinamento apresenta ao aluno o sistema elétrico, seus componentes, os métodos de distribuição e manutenção nas linhas elétricas.
  • 7.  Geração de Energia Elétrica  Transmissão de Energia Elétrica  Inspeção de Linhas de Transmissão  Manutenção de Linhas de Transmissão  Construção de Linhas de Transmissão  Distribuição de Energia Elétrica  Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”  Manutenção com a linha energizada “linha viva” A NR10 estabelece critérios de segurança para todos aqueles que trabalham em suas diversas fases, como geração, transmissão, distribuição, e consumo de energia elétrica; na condição de empregados diretos, contratados, ou até mesmo usuários. Todo trabalho em eletricidade deve ser executado com a utilização de procedimentos específicos de segurança, aliados a um intenso programa de treinamento em conformidade com uma assumida política de segurança do trabalho nas empresas.
  • 8. MEDIDAS DE CONTROLE “10.2.1 - Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de analise de risco, de forma a garantir a segurança e saúde no trabalho.”
  • 9.
  • 10. HIERARQUIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE
  • 11. RISCOS EM INSTALAÇOES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE Nas instalações elétricas temos um ambiente onde os riscos de acidentes são altos. O contato com a eletricidade ou com partes energizadas pode fazer com que a pessoa sinta desde leves choques, até mesmo ir a óbito. Além disso, outros perigos são inerentes a esses locais, a queda de elevadas alturas, o uso errado de ferramentas etc. podem levar a diversos acidentes. O CHOQUE ELÉTRICO, MECANISMOS E EFEITOS O choque elétrico acontece devido à passagem de uma corrente elétrica pelo corpo, onde o corpo é o condutor. A corrente circulará do ponto de contato com o circuito elétrico até o ponto em que exista o contato com a terra ou outro corpo condutor, por onde a carga será descarregada. Esse contato pode ocasionar diversos efeitos na pessoa, leves queimaduras, desfibrilações cardíacas e até mesmo a morte.
  • 12. ARCOS ELÉTRICOS, QUEIMADURAS E QUEDAS. Um arco elétrico é resultante de uma ruptura dielétrica de um gás a qual produz uma descarga de plasma, similar a uma fagulha instantânea, resultante de um fluxo de corrente em meio normalmente isolante tal como o ar. A existência de um arco pode gerar diversos acidentes. CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS O campo eletromagnético é gerado quando ocorre passagem da corrente elétrica nos meios condutores. O campo eletromagnético está presente em várias atividades: como em trabalhos com circuitos ou com linhas energizadas e fornos de micro-ondas. Esses campos tem efeito sobre o ser humano e também podem ocasionar acidentes no ambiente de trabalho.
  • 15. PRONTUÁRIO 10.2.3 as empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção. a)Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle existentes. b)Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos. c)Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR.
  • 16. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS Conjunto de métodos e técnicas que identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos que uma atividade representa para a população exposta, para o meio ambiente e para a empresa, de uma forma geral. Os resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis consequências. A análise de riscos deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e as medidas para controle das consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à instalação ou para o meio ambiente.
  • 17. PERIGO: condição que pode provocar danos. RISCO: medida da perda econômica e/ou danos para a vida humana. ANÁLISE DE RISCO: estimativa qualitativa e quantitativa do risco. AVALIAÇÃO DE RISCOS: comparação do resultado da análise de riscos com critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos. GERENCIAMENTO DE RISCOS: formulação e execução de medidas e procedimentos com o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos.
  • 19.  É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que tem o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes na instalação industrial, com o objetivo de manter o funcionamento dentro das normas de segurança. GERENCIAMENTO DE RISCOS RISCOS ELÉTRICOS  Esta é uma forma bastante brusca, porém verdadeira, de iniciarmos o estudo sobre segurança em eletricidade;  Sempre que trabalhar com equipamentos elétricos, ferramentas manuais ou com instalações elétricas, você estará exposto aos riscos da eletricidade;  E isso ocorre no trabalho, em casa, e em qualquer outro lugar;  Você está cercado por redes elétricas em todos os lugares; aliás, todos nós estamos. É claro que no trabalho os riscos são bem maiores;
  • 20.  Embora todos nós estejamos sujeitos aos riscos da eletricidade, se você trabalha diretamente com equipamentos e instalações elétricas ou próximo delas, tenha cuidado;  O contato com partes energizadas da instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo seu corpo, e o resultado são o choque elétrico e as queimaduras externas e internas;  As consequências dos acidentes com eletricidade são muito graves, provocam lesões físicas e traumas psicológicos, e muitas vezes são fatais;  Isso sem falar nos incêndios originados por falhas ou desgaste das instalações elétricas;  Talvez pelo fato de a eletricidade estar tão presente em sua vida, nem sempre você dá a ela o tratamento necessário.
  • 21. MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO DESENERGIZAÇÃO  Seccionamento (abertura sem carga);  Impedimento de reenergização;  Constatação de ausência de tensão;  Instalação de aterramento temporário;  Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;  Instalação da sinalização de impedimento de energização;  Liberação para serviços.
  • 24. ATERRAMENTO Funcional  Para operação adequada dos equipamentos elétricos como o aterramento dos neutros dos transformadores e dispositivos de proteção contra surtos. Proteção  Para proteção contra choque elétrico em máquinas operatrizes e equipamentos elétricos.
  • 25.
  • 26.
  • 28. DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO A CORRENTE DIFERENCIAL - RESIDUAL – DR
  • 29. Proteção por extrabaixa tensão  É comum o emprego da tensão de 24V para condições de trabalho desfavoráveis, como trabalho em ambientes úmidos.  Tais condições são favoráveis a choque elétrico nestes tipos de ambiente, pois a resistência do corpo humano é diminuída e a isolação elétrica dos equipamentos fica comprometida.  Equipamentos de solda empregados em espaços confinados, como solda em tanques, requerem que as tensões empregadas sejam baixas.  A proteção por extrabaixa tensão consiste em empregar uma fonte da baixa tensão ou uma isolação elétrica confiável, se a tensão extrabaixa for obtida de circuitos de alta-tensão.  A tensão extrabaixa é obtida tanto através de transformadores isoladores como de baterias e geradores.  A tensão extrabaixa é aquela situada abaixo de 50 V.  Certos critérios devem ser observados quanto ao uso deste tipo de proteção, como por exemplo:  não aterrar o circuito de extrabaixa tensão;  não fazer ligações condutoras com circuitos de maior tensão;  não dispor os condutores de um circuito de extrabaixa tensão  em locais que contenham condutores de tensões mais elevadas.  Do ponto de vista da segurança este método é excelente, pois aqui o fator de segurança é multiplicado por três, ou seja, multiplica-se pelos  três fatores: a isolação funcional, a isolação do sistema, no caso de transformadores, e a redução da tensão.
  • 30. PROTEÇÃO POR BARREIRAS E INVÓLUCROS
  • 31.
  • 32. PROTEÇÃO POR ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS  É a ação destinada a impedir todo o contato com as partes vivas da instalação elétrica. As partes vivas devem ser completamente recoberta por uma isolação que só possa ser removida através de sua destruição. Isolação dupla ou reforçada  A utilização de isolação dupla ou reforçada tem como finalidade propiciar uma dupla linha de defesa contra contatos indiretos. A isolação dupla é constituída de:  Isolação básica – Isolação aplicada às partes vivas, destinada a assegurar proteção básica contra choques.  Isolação suplementar – Isolação independente e adicional à isolação básica, destinada a assegurar proteção contra choques elétricos em caso de falha da isolação básica (ou seja, assegurar proteção supletiva).  Comumente, são utilizados sistemas de isolação dupla em alguns eletrodomésticos e ferramentas elétricas portáteis (furadeiras, lixadeiras, etc.). Neste caso, em sua plaqueta de identificação haverá um símbolo indicativo gravado, ou seja, dois quadrados de lados diferentes, paralelos, um dentro do outro.
  • 35. PROTEÇÃO PARCIAL POR COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE A colocação fora de alcance destina-se somente a impedir os contatos involuntários com as partes vivas. Quando há o espaçamento, este deve ser suficiente para que se evite que pessoas circulando nas proximidades das partes vivas possam entrar em contato com essas partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou transportem. PROTEÇÃO POR SEPARAÇÃO ELÉTRICA Tratada na NBR-5410/2004, consiste em separar o circuito de tal forma que suas partes vivas não devem ser conectadas, em nenhum ponto, a um outro circuito, à terra ou a um condutor de proteção. A proteção por separação elétrica pode ser realizada pelos seguintes meios:  Transformador de separação de segurança;  Grupo motor-gerador com enrolamentos que forneçam uma separação equivalente à de um transformador.  Circuitos eletricamente separados podem alimentar um único ou vários equipamentos.  A situação ideal é aquela em que temos um único equipamento conectado ao circuito.  Sua massa não deve ser aterrada.  Com vários equipamentos alimentados pelo mesmo circuito, estes devem ser ligados entre si por condutores de eqüipotencialidade, não aterrados.
  • 36. EPC  Conjunto de aterramento;  Cones e bandeiras de sinalização;  Placas de sinalização;  Equipotencialização;  Aterramento;  SPDA
  • 37. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL  Capacete;  Óculos;  Luvas;  Vestimenta;  Protetor facial;  Protetor auricular;  Sapato de segurança;  Cinto de segurança com talabarte;  Braçadeiras ou mangas de segurança.
  • 39. 10.3 SEGURANÇA EM PROJETOS  Prever recursos para desenergização, incluindo aterramento temporário;  O projeto deve considerar as influências externas conforme;  Definir a configuração do sistema de aterramento e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade. 10.3 Segurança em projetos Memorial descritivo  Padronizar sinalização e aplicação;  Todas opções técnicas devem ficar registradas, no memorial descritivo;  Recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes da instalação.
  • 40. 10.3 SEGURANÇA EM PROJETOS Considerar espaço, iluminação, ergonomia de quem monta, opera e faz manutenção.
  • 41. 10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas, devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança. Serem supervisionadas  Controle dos riscos adicionais por medidas preventivas e sinalização de segurança;  Equipamentos, dispositivos e ferramentas adequadas e inspecionadas;  Sistemas de proteção inspecionados e controlados periodicamente;  Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros não podem ser utilizados para guarda de quaisquer objetos (todos da empresa devem ser informados).
  • 42. ROTINAS DE TRABALHO DESENERGIZAÇÃO  Seccionamento (descontinuidade elétrica total);  Bloqueio;  Verificação da ausência de tensão;  Aterramento temporário;  Proteção dos elementos energizados na zona controlada;  Sinalização de segurança.
  • 43. RISCOS ADICIONAIS  Trabalho em altura;  Ambientes confinados;  Áreas classificadas;  Instalações elétricas em ambientes explosivos;  Condições atmosféricas;  Umidade ou poeira;  Descargas atmosféricas;
  • 44. TRABALHOS EM ALTURA  A norma aplicada quando se trata de trabalhos em altura é a NR-18,que especifica no item 18.23.2 a utilização do cinto de segurança tipo abdominal apenas por eletricistas, ou em situações que exijam limitação de movimentos.  No item 18.23.3, especifica a obrigatoriedade de utilização do cinto de segurança tipo paraquedista em alturas superiores a 2m do piso.  Os cintos de segurança/talabartes deverão ser inspecionados pelo usuário antes de todas as atividades, no que concerne a: defeito nas costuras, rebites, argolas, mosquetões, molas e se as travas estão em perfeito estado de funcionamento.  Os capacetes deverão ser utilizados com o prendedor chamado“ Jugular” preso sob o queixo, para que em caso de queda o capacete não escape da cabeça, desprotegendo-a.  Alcançada a posição apropriada para a execução da atividade, o talabarte deve ser fixado em um ponto firme, de apoio, nunca abaixo da linha da cintura, e o mosquetão deverá estar travado, antes de soltar o corpo.
  • 45. Alguns procedimentos de segurança importantes para evitar o risco de quedas e acidentes  Ferramentas devem ser levadas para o alto apenas em bolsas especiais porta-ferramentas.  Peças e equipamentos devem ser içados através de baldes ou cestas por meio de carretilhas, evitando-se assim o arremesso de peças e ferramentas, com risco de acidentes.  É proibida a utilização de escadas feitas de materiais condutores nas atividades em instalações elétricas.  Escadas com danos estruturais não podem ser utilizadas.  As escadas devem estar fixadas pela parte superior à estrutura, e pela base ao piso, para evitar que se desloquem.  A escada deve estar apoiada de forma que a distância da base até a estrutura de apoio seja 1/4 da altura do piso até a parte superior da escada.  Antes do início do trabalho o responsável deverá verificar se os montantes, degraus, roldanas, cordas, braçadeiras e outros estão em perfeitas condições.
  • 46. ESPAÇOS CONFINADOS Um espaço confinado tem as seguintes características:  Tem aberturas limitadas para os trabalhadores entrarem e saírem.  Não é projetado para ocupação contínua de seres humanos. Alguns exemplos de espaços confinados:  Recipientes ou vasos  Tanques  Silos  Caldeiras  Esgotos  Tubulações  Túneis  Escavações  Caixas subterrâneas.
  • 47. ATMOSFERAS DE RISCO  Na composição do ar pode não haver oxigênio suficiente;  A atmosfera pode ser inflamável ou tóxica;  Em razão desses riscos, a entrada nesses locais pode ser definida como “colocar qualquer parte do corpo no interior do espaço confinado”. Riscos existentes  Engolfamento – ser envolvido e aprisionado por líquidos ou materiais sólidos.  Risco de movimento inesperado de máquinas.  Eletrocussão.  Exposição excessiva ao calor.  Ser aprisionado em uma área muito estreita da estrutura com risco de sufocamento (asfixia).  Riscos físicos, como quedas, escombros, quedas de ferramentas ou de equipamentos.
  • 48. ÁREAS CLASSIFICADAS FONTE DE IGNIÇÃO: centelhamento de dispositivos elétricos. ATMOSFERA EXPLOSIVA + FONTE DE IGNIÇÃO = RISCO DE EXPLOSÃO E INCÊNDIO São áreas passíveis de possuir atmosferas explosivas. Atmosferas explosivas são formadas por gases, vapores, poeiras e oxigênio, na proporção correta que dependerá das características de cada produto, e que em presença de uma fonte de ignição causará incêndio ou explosão. Classe I – Gases e vapores: acetileno, hidrogênio, butadieno, acetaldeído, eteno, monóxido de carbono, acetona, acrinonitrila, amônia, butano, benzeno, gasolina, etc. Classe II – Poeiras: poeiras metálicas combustíveis, poeiras carbonáceas (carvão mineral, hulha) e poeira combustível, tal como farinha de trigo, ovo em pó, goma-arábica, celulose, vitaminas, etc. Classe III – Fibras combustíveis: rayon, sisal, fibras de madeira, etc.
  • 49. NEUTRALIZAÇÃO DO RISCO  Equipamentos elétricos certificados à prova de centelhamento a prova de explosões, pressurizados, imersos em óleo, em areia, em resina, de segurança aumentada, herméticos, especiais, e de segurança intrínseca.  Proteção e seccionamento automático contra sobrecorrente, sobretensão, aquecimento de motores, falta de fase, correntes de fuga, motores com segurança aumentada, alarmes.  Rígida manutenção (correção de não-conformidades).  Permissões de trabalho e procedimentos de segurança.  Supressão do risco em áreas classificadas.  Retirada dos gases ou vapores inflamáveis (ventilação ou inertização),ou desenergização do circuito a ser trabalhado.
  • 50. UMIDADE  A água é condutora de eletricidade e pode ser o caminho para “Correntes de Fuga” em instalações elétricas.  Trabalhadores da área elétrica estarão seriamente expostos ao risco de eletrocussão caso estejam com as roupas molhadas. Essa condição também se aplica em caso de suor.  A NBR 5410 apresenta na tabela 13 a classificação da resistência do corpo humano ao choque elétrico, desde a condição de pele seca, melhor condição, maior resistência, até a pior condição, pessoa imersa em água, menor resistência.  Para a mesma tensão, a diminuição da resistência originaria uma corrente maior, o que agravaria as consequências do choque elétrico, levando a situações fatais.  Assim, a umidade é um grave risco, que deve ser evitado nas atividades em instalações elétricas.  Exatamente pelas razões expostas, no combate a incêndios em instalações elétricas energizadas não se pode usar água ou produtos que a contenham, tal como extintores de espuma, devido ao risco de choque elétrico no próprio funcionário que combate o incêndio, em colegas de trabalho, ou até pela possibilidade de gerar novos curtos-circuitos.  Na execução de determinados trabalhos em locais úmidos ou encharcados, deve-se usar tensão não superior a 24 V, ou transformador de segurança (isola eletricamente o circuito e não permite correntes de fuga).
  • 51. Os riscos devidos às condições atmosféricas são umidade, alagamento, descargas elétricas. A nova NR-10 prevê no item 10.6.5 o poder de suspensão dos trabalhos pelo responsável, caso riscos não previstos e que não possam ser neutralizados de imediato, sejam detectados. ANIMAIS PEÇONHENTOS A presença de insetos ou animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras, deve ser cuidadosamente verificada no interior de armários, galerias, caixas de passagem, painéis elétricos, principalmente em trabalhos no campo. CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS
  • 52. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS ADICIONAIS
  • 53. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA Os acidentes de origem elétrica são consequência de: • Atos Inseguros: São situações em que o empregado se coloca em risco, estando ciente ou não das consequências; • Condições Inseguras: É caracterizado quando o ambiente de trabalho apresenta perigo ao funcionário. Causas diretas  Contato direto;  Contato indireto. Causas indiretas  Descargas atmosféricas;  Tensão estática;  Tensões induzidas.
  • 54. CHOQUE ELETRICO O choque elétrico acontece quando a corrente elétrica passa pelo corpo, ou por parte do corpo, de uma pessoa. Ele é uma espécie de perturbação acidental, de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano quando percorrido por uma corrente elétrica. No choque elétrico o corpo exerce a resistência à passagem da corrente e sofre os efeitos da passagem. Na maioria das vezes, a diferença de potencial está entre os pés – que estão em contato com a terra e servem como escoamento da corrente – e o ponto que entra em contato com o aparelho ou fio elétrico. A resistência do corpo apresenta variações entre as pessoas, também em relação às condições da pele – quando molhada a resistência é menor – e pelo caminho da corrente no corpo. Isso afeta o resultado do choque. Os danos causados pelo choque possuem uma relação maior com a corrente elétrica e a resistência exercida pelo corpo do que com a voltagem, mesmo em baixas voltagens podem ocorrer choques que levem a óbito.
  • 55. RISCOS ELÉTRICOS  Alta Tensão (AT) – tensão superior a 1000 Volts Alternada Continua ou 1500 Volts Corrente Continua;  Baixa Tensão (BT) – tensão superior a 50 VCA ou 120 VCC.  Extrabaixa Tensão (EBT) – tensão não superior a 50 VCA voltagem em corrente alternada ou 120 VCC. Vários fatores influenciam a gravidade do choque elétrico, os principais estão listados:  Percurso da corrente elétrica pelo corpo humano.  Intensidade da corrente elétrica.  Tipo da corrente elétrica (alternada ou contínua).  Frequência da corrente elétrica.  Tempo de duração do choque elétrico.
  • 56.  Área de contato do choque elétrico.  Pressão do contato.  Espraiamento da corrente pelo corpo humano.  Condições da pele do corpo humano.  – Seca  – Úmida  – Molhada  – Imersa  Constituição física do indivíduo.  Estado de saúde do indivíduo.  Presença de dispositivos auxiliares de vida como marca passos, próteses metálicas etc.
  • 57. EFEITOS DO CHOQUE ELETRICO  Parada cardíaca ou respiratória;  Daí a necessidade de uma ação rápida, no sentido de interromper a passagem da corrente elétrica pelo corpo;  A morte por asfixia vem do fato do diafragma da respiração se contrair tetanicamente, cessando assim, a respiração;  Se não for aplicada a respiração artificial dentro de um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerão sérias lesões cerebrais e possível morte.  A aplicação da massagem cardíaca permitirá que o sangue circule pelo corpo, dando tempo para que se providencie o desfibrilador, na ausência do desfibrilador devera ser aplicada a técnica de massagem cardíaca até que a vítima receba socorro especializado.
  • 58.  Instalações elétricas em ambientes potencialmente explosivos;  devem possuir projeto e equipamentos certificados;  A fontes de eletricidade estática, que provocam incêndios, precisam ser detectadas e eliminadas;  A atuação dos diversos profissionais deve ser precedida de liberação de áreas e permissão para o trabalho; 10.9 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
  • 59. 10.11 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Descrição das tarefas passo-a-passo com medidas de controle.  Todo procedimento deve ter objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências responsabilidades, e disposições, gerais, medidas de controle e orientações finais;  Ordens de serviço que citem as medidas de controle ou os procedimentos;  Aprovação do SEESMT;  Responsável pelo serviço (sempre).
  • 60. 10.12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 10.12.2 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardiorrespiratória. A empresa deve disponibilizar os recursos e ter plano de emergência para as contingências das instalações e profissionais da área elétrica. 10.13 RESPONSABILIDADES  As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos;  Identificar os perigos e riscos e preparar os trabalhadores é obrigação da empresa;  Plano de ação corretiva e preventiva para as causas dos acidentes;  Trabalhador deve sempre comunicar ao seu superior imediato as questões que afetam a segurança e a saúde dos trabalhadores.
  • 61. ZONA DE RISCO, ZONA CONTROLADA E ZONA LIVRE.
  • 62.
  • 63.
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  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68. RISCOS ELÉTRICOS  A Eletricidade mata;  Esta é uma forma bastante brusca, porém verdadeira, de iniciarmos o estudo sobre segurança em eletricidade;  Sempre que trabalhar com equipamentos elétricos, ferramentas manuais ou com instalações elétricas, você estará exposto aos riscos da eletricidade;  E isso ocorre no trabalho, em casa, e em qualquer outro lugar;  Você está cercado por redes elétricas em todos os lugares; aliás, todos nós estamos;  É claro que no trabalho os riscos são bem maiores.
  • 69.  Embora todos nós estejamos sujeitos aos riscos da eletricidade, se você trabalha diretamente com equipamentos e instalações elétricas ou próximo delas, tenha cuidado;  O contato com partes energizadas da instalação pode fazer com que a corrente elétrica passe pelo seu corpo, e o resultado são o choque elétrico e as queimaduras externas e internas;  As consequências dos acidentes com eletricidade são muito graves, provocam lesões físicas e traumas psicológicos, e muitas vezes são fatais;  Isso sem falar nos incêndios originados por falhas ou desgaste das instalações elétricas;  Talvez pelo fato de a eletricidade estar tão presente em sua vida, nem sempre você dá a ela o tratamento necessário.
  • 70.  Entre 1.736 acidentes do trabalho analisados são pela exposição à corrente elétrica encontra-se entre os primeiros fatores de morbidade/mortalidade, correspondendo a 7,84% dos acidentes analisados.  Os principais riscos serão apresentados e você irá aprender a reconhecê-los e a adotar procedimentos e medidas de controle, previstos na legislação e nas normas técnicas, para evitar acidentes. ACIDENTES
  • 71.
  • 72.  Atualmente os condutores energizados perfazem milhões de quilômetros, portanto, aleatoriamente o defeito (ruptura ou fissura da isolação) aparecerá em algum lugar, produzindo um potencial de risco ao choque elétrico;  Como a população atual da Terra é enorme, sempre haverá alguém perto do defeito, e o acidente será inevitável;  Portanto, a compreensão do mecanismo do efeito da corrente elétrica no corpo humano é fundamental para a efetiva prevenção e combate aos riscos provenientes do choque elétrico;  Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, de um modo geral, pode ser analisado sob dois aspectos;  Correntes de choques de baixa intensidade, provenientes de acidentes com baixa tensão, sendo o efeito mais grave a considerar as paradas cardíacas e respiratórias;  Correntes de choques de alta intensidade, provenientes de acidentes com alta-tensão, sendo o efeito térmico o mais grave, isto é, queimaduras externas e internas no corpo humano. CHOQUE ELÉTRICO
  • 73.  Atualmente os condutores energizados perfazem milhões de quilômetros, portanto, aleatoriamente o defeito (ruptura ou fissura da isolação) aparecerá em algum lugar, produzindo um potencial de risco ao choque elétrico;  Como a população atual da Terra é enorme, sempre haverá alguém perto do defeito, e o acidente será inevitável;  Portanto, a compreensão do mecanismo do efeito da corrente elétrica no corpo humano é fundamental para a efetiva prevenção e combate aos riscos provenientes do choque elétrico;
  • 74.  Em termos de riscos fatais, o choque elétrico, pode ser analisado sob dois aspectos:  Correntes de choques de baixa intensidade, provenientes de acidentes com baixa tensão, sendo o efeito mais grave a considerar as paradas cardíacas e respiratórias;  Correntes de choques de alta intensidade, provenientes de acidentes com alta-tensão, sendo o efeito térmico o mais grave, isto é, queimaduras externas e internas no corpo humano.
  • 75.  O choque elétrico é a perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo humano quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Os efeitos do choque elétrico variam e dependem de:  percurso da corrente elétrica pelo corpo humano;  intensidade da corrente elétrica;  tempo de duração;  área de contato;  frequência da corrente elétrica;  tensão elétrica;
  • 76.  condições da pele do indivíduo;  constituição física do indivíduo;  estado de saúde do indivíduo. Tipos de Choques Elétricos  O corpo humano, mais precisamente sua resistência orgânica à passagem da corrente, é uma impedância elétrica composta por uma resistência elétrica, associada a um componente com comportamento levemente capacitivo.
  • 77. CHOQUE ESTÁTICO  É o efeito capacitivo presente nos mais diferentes materiais e equipamentos com os quais o homem convive;  Um exemplo típico é o que acontece em veículos que se movem em climas secos;  Com o movimento, o atrito com o ar gera cargas elétricas que se acumulam ao longo da estrutura externa do veículo;  Portanto, entre o veículo e o solo passa a existir uma diferença de potencial;  Dependendo do acúmulo das cargas, poderá haver o perigo de faiscamentos ou de choque elétrico no instante em que uma pessoa desce ou toca no veículo.
  • 78. CHOQUE DINÂMICO  É o que ocorre quando se faz contato com um elemento energizado. Este choque se dá devido ao:  Toque acidental na parte viva do condutor;  Toque em partes condutoras próximas aos equipamentos e instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por defeito, fissura ou rachadura na isolação;  Este tipo de choque é o mais perigoso, porque a rede de energia elétrica mantém a pessoa energizada, ou seja, a corrente de choque persiste continuadamente.
  • 79. O corpo humano é um organismo resistente, que suporta bem o choque elétrico nos primeiros instantes, mas com a manutenção da corrente passando pelo corpo, os órgãos internos vão sofrendo consequências. Isto se dá pelo fato de o choque elétrico produzir diversos efeitos no corpo humano, tais como:  Elevação da temperatura dos órgãos devido ao aquecimento produzido pela corrente de choque;  Rigidez dos músculos;  Superposição da corrente do choque com as correntes neurotransmissoras que comandam o organismo humano, criando uma pane geral;  Comprometimento do coração, quanto ao ritmo de batimento cardíaco e à possibilidade de fibrilação ventricular;
  • 80.  Muitos órgãos aparentemente sadios só vão apresentar sintomas devido aos efeitos da corrente de choque muitos dias ou meses depois, apresentando sequelas, que muitas vezes não são relacionadas ao choque em virtude do espaço de tempo decorrido desde o acidente.  Os choques dinâmicos podem ser causados pela tensão de toque ou pela tensão de passo.
  • 81. PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS 1. Partes vivas de instalações elétricas não devem ser acessíveis; 2. Massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em condições normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as torne acidentalmente vivas. Nesse caso, a corrente elétrica do choque é atenuada pela:  Resistência elétrica do corpo humano;  Resistência do calçado;  Resistência do contato do calçado com o solo;  Resistência da terra no local dos pés no solo.
  • 82.  Resistência do aterramento da instalação elétrica no ponto de alimentação de energia. Prover medidas de proteção básicas que visem impedir o contato com partes vivas perigosas em condições normais, como por exemplo:  Isolação básica ou separação básica;  Uso de barreira ou invólucro;  Limitação de tensão.  O choque ocorre quando regiões neutras ficam com diferença de potencial devido a um curto circuito na instalação ou nos equipamentos;  Deve-se notar que nesse tipo de choque a pessoa está tocando ou pisando regiões ou elementos não energizados da instalação;  Porém, no momento do curto-circuito, ou mais precisamente durante este, estas áreas neutras ficam com diferença de potencial, advindo daí o choque elétrico.
  • 83. AGENTES EXTINTORES  Não atacar o fogo contra a fumaça. Isso pode causar asfixia;  Caso você não saiba o que fazer peça ajuda.
  • 84. PLANO DE EMERGÊNCIA EMERGÊNCIA  Situação não planejada que altera a normalidade das operações, tem consequências indesejadas e exige resposta. PROCEDIMENTO EM CASO DE INCÊNDIOS  Em caso de princípio de incêndio, avaliar se é possível isolar o foco de incêndio;  Utilizar extintores apropriados;  PQS, ABC ou CO2 para inflamáveis;  Água para materiais desligados e não podem deixar cinzas;  Manter distância de cerca de 1 metro do foco de incêndio.
  • 86. SINAIS VITAIS  Respiração: Movimentos realizados pelo pulmão sendo (Homem de 15 a 20 mrpm, Mulher 18 a 20 mrpm, Criança 20 a 24 mrpm e Lactantes 30 a 40 mrpm;  Pulso: Contração e dilatação de artérias que correspondem aos batimentos do coração. (Radial, Carótida e Femoral);  Temperatura: Reações químicas do nosso organismo, no qual é vital para o bom funcionamento. Hipertermia (Febre), Hipotermia (Baixa temperatura) e Normotermia (Temperatura normal).  Pressão Arterial: Força exercida pelo sangue circulando sobre as paredes dos vasos e artérias.
  • 87. SANGUE  O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que flui pelas veias, artérias e capilares.  Responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.
  • 88. URGÊNCIA X EMERGÊNCIA ►EMERGÊNCIA: Risco de morte. ►URGÊNCIA: Não tem risco de morte.
  • 89. DEFINIÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS Conjunto de avaliações e procedimentos voltados a atendimento imediato e provisório de uma vítima de trauma ou doença, ocorrido fora do ambiente hospitalar, sendo ele de caráter simples, até a chegada do socorro especializado.
  • 90. LEGISLAÇÃO Art. 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à crianças abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos o socorro da autoridade pública. Pena: Detenção, de um a seis meses, ou multa. Paragrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resultar a morte.
  • 91. ATITUDES DO SOCORRISTA Diante de uma situação de Urgência / Emergência o socorrista deve ter uma postura diferenciada diante de outras pessoa que não receberam treinamento, sendo:  Manter a tranquilidade;  Verificar riscos no local e sinalizar;  Ter liderança com ordens breves, claras e objetivas;  Atender no local da ocorrência;  Analisar e detectar situações de risco para a vida da vítima;  Atendimento às prioridades com o objetivo de manter a vítima com vida ou impedir o agravamento da situação;  Acionar o serviço de emergência ou transportar com segurança até uma unidade hospitalar próxima.
  • 92.
  • 93. REGRAS BÁSICAS Peça ajuda: Solicite a presença de outras pessoas para ajudar, seja para acionar o serviço de emergência, abrir portar e janelas, afrouxar roupas entre outras coisas. Avaliar a segurança do local ou cena: Cuidado ao se aproximar da vítima pois a segurança do cenário deve ser prioridade para o socorrista. RISCOS AMBIENTAIS E DIVERSOS Tempestades e inundações Instabilidade de estruturas Fogo, fumaça, Explosões Fio e rede elétrica Produtos químicos Tráfego intenso Árvores em risco de queda Animais perigosos Baixa iluminação, Ventos, Nevoeiros Vítimas agressivas SEJA SOCORRISTA E NÃO HERÓI
  • 94.
  • 95.  Acionar o serviço de emergência: Se necessário, mediante a situação da ocorrência, o auxilio de serviços especializados para o atendimento é primordial. Corpo de Bombeiro: 193 Policia Militar: 190 SAMU: 192  Ao ligar, passar a seguintes informações: - Se identificar, nome, telefone; - Endereço exato do local onde está a vítima; - O que ocorreu, o estado, e o que já foi feito. REGRAS BÁSICAS
  • 96.  Prevenção contra infecções: A exposição ou contato com fluidos corporais: sangue e outras secreções, aumentam o risco do socorrista contrair infecções. Sendo assim, faz necessário a utilização de algumas precauções: • Lavar as mãos antes e após os procedimentos; • Usar luvas; • Não manusear objetos que tenham entrado em contato com sangue ou outras secreções, sem a devida proteção. REGRAS BÁSICAS
  • 97. Impeça aglomerações: Muitos curiosos podem se aproximar e isso poderá dificultar as ações de socorro. Sendo assim, procure não se exaltar, pois sempre haverá muitos palpites e observações sobre a vítima e de como agir. Peça a alguém para organizar o ambiente para que isso não o distraia. “Se você quer ajudar, arrume um cobertor para aquecer a vítima” “Arrume panos limpos e secos” REGRAS BÁSICAS
  • 98.
  • 99. Avaliar a vítima sob o princípio da priorização: Se a cena é segura, a prioridade é identificar situações que coloquem em risco a vida da vítima. 1. Sistema Respiratório; 2. Batimentos cardíacos (Coração); 3. Sangramentos. REGRAS BÁSICAS
  • 100.  Não ofereça medicamentos ou líquidos sem prescrição médica: A ingestão de algo, pode causar complicações junto a vítima. Caso a vítima tenha sede, e houver demora no atendimento especializado, apenas umedeça com água um pano ou algodão e passe nos lábios da vítima. REGRAS BÁSICAS
  • 101. Zele pelo conforto e privacidade da vítima: Atitudes simples podem trazer conforto e privacidade para a vítima. Afastar curioso; Promova o aquecimento corporal; Proteger de chuva e do sol; Manter informada sobre tudo que está sendo feito; Ouça as queixas e observações da vítima; Preserve os pertences pessoais; Mantenha o ambiente claro e arejado; Afrouxe cintos, sapatos e roupas. REGRAS BÁSICAS
  • 102. ANÁLISE PRIMÁRIA 1. Responsividade; 2. Respiração; 3. Abertura das vias aérea; 4. Circulação; 5. Grandes hemorragias. A Análise Primaria é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente e se faz necessário para detectar as condições que colocam em risco iminente a vida da vítima. Onde o tempo para essa análise vai de 15 a 30 segundos avaliando:
  • 103. Responsividade: 1. Aproximar-se da cabeça e tronco da vítima; 2. Chamar a vítima até três vezes, de preferencia pelo nome; 3. Enquanto chama, toque-lhe os ombros com firmeza, porém sem agressividade; 4. Pergunte “você está bem?” ANÁLISE PRIMÁRIA
  • 104.  Respiração: 1. Posicione próximo da vítima, e visualize a movimentação do diafragma, podendo aproximar a sua face junto à vítima. ANÁLISE PRIMÁRIA
  • 105. Abertura das vias aéreas: 1. Posicione uma de suas mãos sobre a testa da vítima; 2. Posicione dois dedos da outra mão sob o queixo da vítima; 3. Realize um leve movimento de inclinação da cabeça da vítima para trás, elevando –lhe o queixo; ANÁLISE PRIMÁRIA
  • 106.  Circulação: Com auxilio dos 2 (dois) dedos, indicador e médio, verificar a presença de circulação, realizando pequenas compreensões junto as artérias. ANÁLISE PRIMÁRIA Artéria Carótida Artéria Radial Artéria Femoral Artéria Pedial
  • 107. Grandes hemorragias: É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo ou interno, no qual poderá levar a vítima a um estado de choque e à morte. ANÁLISE PRIMÁRIA
  • 109. DESMAIO É a perda súbita e temporária da consciência por diminuição da circulação e da oxigenação cerebral.  Sintomas: Tontura, vista escura, Náuseas, sudorese;  Ação: Acalmar a vitima, afrouxar as roupas, deita-la, e elevar as pernas.
  • 110. É a perda súbita da consciência, acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias dentre as causas temos: Epilepsia, trauma no crânio, febre alta, drogas, tumores cerebrais e choque elétrico. Sintomas: Perda da consciência, Espasmos musculares, babar ou espumar pela boca, Ação: Proteger a vítima de uma lesão, Acondiciona-la ao chão, Não formar a rigidez, Afrouxar a roupa, Virar a cabeça da vítima na lateral; CONVULSÕES
  • 111. QUEIMADURAS A queimadura caracteriza por lesões nos tecidos que envolvem diversas camadas do corpo. Elas são causadas pelo contato direto com brasa, fogo, vapores quentes, sólidos, substâncias químicas, biológicas, radiações e eletricidade.  1º grau = Camada mais superficial da pele;  2º grau = Camada localizada abaixo da epiderme;  3º grau = Atinge toda as camadas da pela, como musculo, sistemas nervos e ossos;  Ação: Lavar com água abundante e procurar o atendimento médico;
  • 112.  Ação: Tampar o local com pano limpo e procurar atendimento médico hospitalar. SANGRAMENTO / HEMORRAGIA
  • 113. INTOXICAÇÕES Causados pela ingestão, aspiração e introdução no organismo, acidental ou não, de substâncias tóxicas de naturezas diversas. Sintomas: Náuseas, queimaduras na garganta, Dificuldade de respirar, entre outras. Ação: Acalmar a vitima, e procura atendimento médico hospitalar. (Levar produto que foi inalado ou ingerido).
  • 114. LUXAÇÃO Deslocamento repentino do osso, onde se sai de sua posição normal, não rompendo ligamento.  Sintomas: Dor intensa no local.  Ação: Imobilizar e procurar atendimento médico hospitalar.
  • 115. ENTORSE Uma lesão, atrela a ligamentos, onde ocorre o rompimento parcial ou completo dos mesmo. Sintomas: Dor intensa no local. Ação: Imobilizar e procurar atendimento médico hospitalar.
  • 116. CONTUSÃO MUSCULAR Uma lesão ocorrida no musculo, onde o mesmo recebe uma forma excessiva, podendo levar ao rompimento da musculatura. Sintomas: Dor intensa no local. Ação: Imobilizar e procurar atendimento médico Hospitalar, (colocar gelo no momento).
  • 117. FRATURAS Fechada: Quando osso quebra e não rompe o tecido (pele). Aberta: Quando osso quebra e rompe o tecido (pele). Ação: Imobilizar da forma que estiver e procurar atendimento médico hospitalar.
  • 118. Nunca remova objetos ou corpo estranho que esteja junto a vítima.
  • 119. IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS Ao realizar a imobilização, considerar uma articulação acima e outra abaixo. Imobilizar da forma que estiver o membro, nunca tentando retornar ao posicionamento normal.
  • 120. ANIMAIS PEÇONHENTOS AÇÃO: Acalmar a vítima, lavar o local com água e procurar atendimento médico hospitalar.
  • 121. OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS Ação: Acalmar a vítima e realizar a Manobra de Haimlich.
  • 122. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA - PCR Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas.  SINAIS CLÍNICOS DE PCR: • Inconsciência; • Ausência de movimentos respiratórios; • Ausência de pulso.  CAUSAS: Choque elétrico, Afogamento, Deficiência de Oxigênio, Obstrução das vias aéreas, Envenenamento, Entre outras.
  • 123. RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR - RCP Conjunto de manobras emergenciais que permitem a recirculação do sangue junto ao sistema, assim bombeando nutrientes e oxigênio para todo o corpo. A falta de oxigênio pode provocar sequelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja atendido convenientemente.
  • 124. RCP Sem respiração, realizar 100 compressões por minuto.
  • 126. RCP 30 compressões x 2 insuflações
  • 127. RCP 30 compressões x 2 insuflações  Em bebês utilizar apenas dois dedos para realizar as compressões.  Que devem ser feitas mais rápidas e menos profundas do que nos adultos.
  • 129. COLAR CERVICAL O Colar Cervical é um dos equipamentos mais utilizados em casos de emergências e resgates. Eles são essenciais para qualquer tipo de remoção, trazendo uma maior segurança a vítima, assegurando que não ocorra o TRM (Traumatismo Raqui Medular). Segurar a cabeça para a colocação do colar. E permanecer fixa as mãos até a colocação da vítima na prancha.
  • 130. DIVERSOS São vários os equipamentos a ser utilizados em atendimento a vítimas. Tudo dependerá da situação da ocorrência.
  • 132. MOVIMENTAÇÃO LIVRE Movimentar a vítima de forma cautelosa, a fim de evitar agravos a saúde e lesões.
  • 133. MOVIMENTAÇÃO COM PRANCHA A colocação da vítima sobre a prancha, pode ser realizado de varias formas. ROLAMENTO / GIRO CAVALEIRA O número de socorrista e o estado da vítima que dirá a forma que será utilizada.
  • 135.  Não atacar o fogo contra a fumaça. Isso pode causar asfixia;  Caso você não saiba o que fazer peça ajuda. AGENTES EXTINTORES
  • 136. + 55 14 99609-3737 atendimento@qualitysegconsultoria.com.br 14 -3264-3737 / 3264-1732 www.qualitysegconsultoria.com.br Obrigado a todos! Rua XV de novembro, 127 centro Lençóis Paulista - SP