O documento discute a terminologia tipográfica e fornece definições de termos como linha de base, altura de x, ascendentes, descendentes, serifa e classificação tipográfica. Apresenta também considerações sobre legibilidade e leiturabilidade relacionadas ao uso de letras maiúsculas e minúsculas.
Aula 2/2 de fundamentos do design ministrada na matéria de Composição e Projeto Visual para alunos de Jornalismo do 2º e 3º semestres na Universidade Paulista, Campus Brasília.
02/2014
Aula 2/2 de fundamentos do design ministrada na matéria de Composição e Projeto Visual para alunos de Jornalismo do 2º e 3º semestres na Universidade Paulista, Campus Brasília.
02/2014
Princípios clássicos de composição visual e Gráfica para não DesignersLeonardo Pereira
This class presentation adresses some of the most classical visual and compositional principles that graphic designers use in order to compose their visual work in an organized, coherent and balanced manner.
If you need a copy please email me to leonardpeartree@gmail.com. I will be more than happy to send you one.
Princípios clássicos de composição visual e Gráfica para não DesignersLeonardo Pereira
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Autora: Maria Helena Werneck
Tomando o design gráfico como eixo de observação, foram analisados os caminhos traçados na profissionalização dessa atividade e os fatores que levaram a mensagem a alcançar a forma gráfica atual. Nessa análise, foram consideradas as mudanças decorrentes não só da introdução da tecnologia digital, mas também das transformações de tendências e padrões culturais que determinaram o período estudado.
Fonte: http://www.livrosdedesign.com.br/livros-para-download-gratis/#comment-208
Graphics aspects of complex texts: Typography as macro-pontuationVictor Nassar
Resenha do artigo "Graphics aspects of complex texts: Typography as macro-pontuation". Por Victor Nassar.
As imagens encontradas são meramente ilustrativas e não fazem parte do artigo original.
2. Introdução
A tipografia (do grego typos —
"forma" — e graphein — "escrita") é
a arte e o processo de criação na
composição de um texto, física ou
digitalmente.
Uma composição tipográfica deve
ser especialmente legível e
visualmente envolvente, sem
desconsiderar o contexto em que é
lido e os objetivos da sua publicação.
3. Terminologia tipográfica
Linha de base (baseline) Linha das descendentes (descender line)
Linha onde os corpos dos caracteres que não têm Linha paralela a linha de base onde a maioria das
descendentes se apoiam. descendentes (descenders) de um caractere
alcançam. Nem todas as descendentes atingem esta
linha, particularmente a subcategoria com cauda.
Main line
Linha paralela a linha de base onde a altura de x (x-
Linha da caixa alta (cap line)
height) termina.
Linha paralela a linha de base (baseline), alcançada
pela maioria das letras maiúsculas em um typeface.
Altura de x (x-height) Pode ou não ser a mesma que a linha das
Distância entre a linha de base (baseline) e a main ascendentes.
line. Compreende a altura dos caracteres
minúsculos.
Corpo (body)
Altura máxima do conjunto dos caracteres de uma
Linha das ascendentes (ascender top line) fonte, incluindo as áreas destinadas às ascendentes,
Linha paralela à linha de base (baseline) onde a descendentes, e, eventualmente, a acentuação ou
maior ascendente alcança. Pode ou não ser a mesma espaço de respiro, além das linhas descendentes,
linha da caixa alta (cap line ou cap height line). ascendentes e capitais.
ROCHA, Claudio. Projeto tipográfico. Análise e produção de fontes digitais. São Paulo: Rosari, 2002.
A Casa do Tipo. Morfologia e classificação tipográfica. www.acasadotipo.com.br. Versão 3.0, 2004.
4. ROCHA, Claudio. Projeto tipográfico. Análise e produção de fontes digitais. São Paulo: Rosari, 2002.
A Casa do Tipo. Morfologia e classificação tipográfica. www.acasadotipo.com.br. Versão 3.0, 2004.
5. Terminologia tipográfica
Extenders Eixo (eixo de estricção, axis ou stress)
São as ascendentes e as descendentes, Efeito causado pela variação da espessura
compreendendo as partes estendidas de strokes. Característicos nas letras b, c, e,
para cima e para baixo nos caracteres g, o, p. O ângulo do stress pode ser
minúsculos. determinado desenhando uma linha
através das partes mais estreitas de um
caractere no topo e na base. Fontes sem
diferença na espessura de strokes não tem
stress. O eixo definido pela inclinação
resultante da escrita manual é chamado de
eixo humanista e o eixo vertical é
conhecido como racionalista.
ROCHA, Claudio. Projeto tipográfico. Análise e produção de fontes digitais. São Paulo: Rosari, 2002.
A Casa do Tipo. Morfologia e classificação tipográfica. www.acasadotipo.com.br. Versão 3.0, 2004.
6. Terminologia tipográfica
Olho (counter) Terminal (terminal)
É o espaço interno de algumas letras do São formas em semicírculos encontradas
alfabeto. Podem ser fechados como nas nas extremidades superiores das letras a, c
letras a, d, o e b ou aberto como nas e f e nas extremidades inferiores das letras
letras h, n, u e c. j, r e y. Podem assumir a forma de bola (ball
terminal), de bico (beak terminal) ou de
lágrima (teardrop ou lacrimal terminal).
ROCHA, Claudio. Projeto tipográfico. Análise e produção de fontes digitais. São Paulo: Rosari, 2002.
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7. Terminologia tipográfica
Serifa (serif)
Traço colocado no início ou no final da
haste de uma letra. Podem ser unilaterais
ou bilaterais. Existem diversas formas de
serifa e entre elas temos:
Curva (adnate ou brackted): que flui
suavemente na junção com a haste.
Reta (abrupt ou straight): sua junção
com a haste é em ângulo de 90 graus.
Slab serif: tem a mesma espessura da
haste e pode ter junção em curva ou reta.
Triangular (wedge): são serifas em forma
de cunha ou triangulares.
Hairline: tem a espessura fina em relação
à haste.
ROCHA, Claudio. Projeto tipográfico. Análise e produção de fontes digitais. São Paulo: Rosari, 2002.
A Casa do Tipo. Morfologia e classificação tipográfica. www.acasadotipo.com.br. Versão 3.0, 2004.
8. A classificação tipográfica proposta pelo grupo A CASA DO TIPO é estruturalmente derivada do modelo BS 2961 com
algumas adaptações decorrentes das necessidades verificadas durante o estudo.
A Casa do Tipo. Morfologia e classificação tipográfica. www.acasadotipo.com.br. Versão 3.0, 2004.
9. 1 Serifadas
1.1 Humanistas
Forma arredondada das letras, traço modulado, eixo
humanista, pouco contraste entre as variações de
espessura, altura de x relativamente pequena, barra do
caractere e levemente inclinada, serifas geralmente
apoiadas e côncavas podendo apresentar extremidades
com acabamento reto, arredondado ou em ângulo.
1.2 Garaldes
Eixo de estricção do o levemente inclinado, barra do
caractere e paralela à linha de base, contraste acentuado
entre as variações de espessura, altura de x levemente
maior que nas humanistas.
10. 1 Serifadas
1.3 Transicionais
Fortemente situadas entre as garaldes e as didones, eixo de
estricção vertical ou suavemente inclinado, serifas mais
finas e planas com acabamento agudo.
1.4 Didones
Desprovidas de características manuscritas, eixo de
estricção racionalista (perpendicular à linha de base),
contraste muito acentuado entre as variações de espessura,
traços que emergem de formas abruptas, counters
pequenos e terminais redondos.
1.5 Mecânicas
Ampla mancha gráfica, serifas espessas e horizontais (slab
serif), desenhos simples, eixo de estricção racionalista.
11. 2 Lineares (não serifadas)
2.1 Grotescas
Desenhos volumosos e pouco refinados, contrastes de
espessura bem definidos, bastante usadas no século XIX
para títulos, manchetes de jornais etc.
2.2 Neo-Grotescas
Sutis diferenças entre as grotescas. Desenhos mais
projetados, minimização dos contrastes entre variação de
espessura para tomar as formas mais elegantes. Seus
projetos previam as distorções de impressão e o caractere g
não apresenta barriga na parte inferior.
12. 2 Lineares (não serifadas)
2.3 Geométricas
Inspirada nas formas geométricas, contrastes monolíneos,
linhas e curvas modulares repetidas nos demais caracteres,
expressão dos ideais modernistas, eixos racionalistas.
2.4 Humanistas
Contraste mais definido entre as variações de espessura,
relacionadas às inscrições romanas e às minusculas das
garaldes e venesianas.
13. 3 Decorativas
Desenhos originais, com fortes características ilustrativas,
que não necessariamente resultam em famílias tipográficas
completas.
14. 4 Manuscritas
Imitam ou sugerem desenhos feitos à mão, nesta categoria
encontram-se também os tipos denominados caligráficos.
15. 5 Símbolos
Decorrentes principalmente do ambiente digital, essa
categoria tipográfica é composta por fontes cujos
caracteres originais são substituídos por ilustrações, ícones,
símbolos, expressões, etc.
16. 6 Não Latinas
Representam línguas, cuja escrita não se apresenta por
meio de caracteres latinos. Ex.: Chineses, Árabes,
Japoneses, etc.
17. Legibilidade e Leiturabilidade
As letras maiúsculas e minúsculas tem
uma grande influência na legibilidade do
texto. Nossa leitura consiste em
reconhecer o formato geral das palavras.
Textos em maiúsculos são retângulos
monótonos pouco distintos que não
atraem a atenção do olhar.
Textos em minúsculo é mais legível
porque exploramos a parte superior
das palavras.
A utilização de letras maiúsculas nas
inicias de cada palavra quebra a
exploração das formas das palavras.
Legibilidade depende do topo das
letras.
Letras maiúsculas quebram a leitura .