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TEORIAS CRÍTICAS DE CURRÍCULO:
CONTRIBUIÇÕES PRELIMINARES PARA
REPENSAR A FORMAÇÃO NAS CIÊNCIAS DA
INFORMAÇÃO
Marielle Barros de Moraes
Ariel Sánchez Espinoza
CONTEXTO
Mudanças
Educacionai
s
Mercado
de
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Família
Aluno
Escola
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Buscam dar conta do
desenvolvimento técnico-científico
Mudanças do
Mundo
Contemporâneo
Novos perfis
profissionais
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CONTEXTO
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Sociedade da
Informação
São Parte do cotidiano
Brecha Digital
Necessidade dos sujeitos
saberem usar os
equipamentos e as redes
(WARSCHAUER, 2006: 11).
Informação tem papel central
Sociedade operando em redes de
informação e de poder
Seus equipamentos propiciam uma
maior reaproximação entre os
sujeitos e as culturas, fato que
também deságua nas ciências
QUESTÃO
• Qual a importância das teorizações críticas de
currículo para a formação dos profissionais da
informação?
OBJETIVOS
• Geral: analisar as contribuições das teorias
críticas de currículo para a formação dos
profissionais da informação.
• Específicos:
a) estudar a história e o conceito de currículo;
b) verificar em autores da teoria crítica de
currículo, alguns conceitos-chave para uma
nova formação dos profissionais da
informação.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
• Com base nos objetivos: Exploratória nos
temas do “Currículo”; “Teoria Crítica”;
“História do Ensino de Arquivologia,
Biblioteconomia e Museologia no Brasil”.
• Com base nos procedimentos: Bibliográfica
(uma vez que utilizamos basicamente livros
disponíveis na Base de Dados da Biblioteca da
Faculdade de Educação da USP e artigos
buscados no Portal de Periódicos- CAPES).
AGENDA DA PESQUISA
1 Currículo: tecendo algumas discussões em
torno da história e do conceito;
2 Teorias de Currículo;
3 Teorias Críticas e Formação em CI
Currículo- História
Do latim Scurrere- correr, curso (ou
carro de corrida) (Goodson, 2005).
Cursus passa a ser utilizado, com
variedade semântica, a partir dos
séculos XIV e XV, nas línguas, como
o português, o francês, o inglês e
outras, como linguagem
universitária (Goodson, 2005).
Metáfora do atletismo clássico e o
curso a pista onde os estudantes
tinham que correr, ou seja, era uma
ordem ou sistema de disciplinas
(Burke, 2003).
O termo foi empregado num contexto
acadêmico pelo humanista espanhol
Juan Luis Vives (Burke, 2003).
Disciplinas científicas: consideradas
invenção de fins do século XVIII e
princípios do XIX. Novidade: não as
disciplinas, mas a sua institucionalização
em forma de departamentos acadêmicos
(termo usado pela primeira vez em inglês
em 1832, segundo o Oxford English
Dictionary).
A primeira menção ao termo currículo
data de 1633, quando ele apareceu nos
registros da Universidade de Glasgow
referindo-se ao curso inteiro seguido
pelos estudantes (Goodson, 2005).
Currículo- História
Século XX- tendência nos currículos
para a especialização, uma vez que
novas disciplinas ganham autonomia
apenas para fragmentar-se.
Com o início da industrialização
americana, a palavra curriculum migra
da Europa para os Estados Unidos.
O sistema de sala de aula introduziu
uma série de horários e de aulas
compartimentalizadas; a
manifestação curricular dessa
mudança sistemática foi a matéria
escolar introduzida na década de
1850.
Este sistema curricular só chegou à
situação atual em 1904, com a
definição dos Regulamentos
Secundários que, em 1917, elencaram
as matérias principais, aceitas como
matérias básicas de um Certificado
Escolar.
TEORIAS DE CURRÍCULO
Tradicionais Críticas Pós-Críticas
Ensino Ideologia Identidade, alteridade,
diferença
Aprendizagem Reprodução cultural e social Subjetividade
Avaliação Poder Significação e discurso
Metodologia Classe social Saber
Didática Capitalismo Representação
Organização Relações sociais de produção Cultura
Planejamento Conscientização Gênero, raça, etnia
Eficiência Emancipação e libertação Poder
Objetivos Currículo oculto Sexualidade
Resistência Multiculturalismo
MARCOS DA TEORIA CRÍTICA
ANO AUTOR OBRA
1970 Paulo Freire A pedagogia do oprimido
1970 Althusser A ideologia e os aparelhos ideológicos de
estado
1971 Baudelot e
Establet
L’école capitaliste en France
1971 Bernstein Class, codes and control
1971 Young Knowledge and control: new directions for the
sociology of education
1976 Bowles e Gintis Schooling in capitalist America
1976 Pinar e Grumet Toward a poor curriculum
1979 Apple Ideologia e currículo
Young (2011)
Currículo por
acatamento
Disciplinas como parte de um cânone
fixo definido pela tradição
Conteúdos e métodos imutáveis
Separações curriculares como se
fossem naturais e imutáveis
Biblioteconomia, Arquivologia, e Museologia
possuem atualmente esta conformação curricular
Currículo por
engajamento
Disciplinas possuem uma historicidade
Disciplinas conferem
identidade aos profissionais
Disciplinas podem se articular, mas
respeitando as diferentes histórias,
tradições e modos de trabalhar
Disciplinas possibilitam o acesso ao
conhecimento mais confiável
Young (2011)
BERNSTEIN
(1988)
1) Classificação fraca: há um baixo nível de
isolamento entre a Arquivologia, a
Biblioteconomia e a Museologia
3) Conteúdos e métodos imutáveis
Biblioteconomia possui a voz da
Arquivologia e da Museologia, mas não
possui a mensagem de cada disciplina e este
fato é visível nos currículos.
2) As categorias que esclarecem onde
começa e termina as diferenças entre
essas disciplinas são bastante confusas
4) Necessidade de alteração nos
códigos de organização curricular,
visando alterar as relações de poder e
controle dos currículos.
Bourdieu
(2004, 2012)
Objeto legítimo, legitimável e
indigno
É necessário que as ciências
saiam desse purismo e deixe de
lado a servidão sujeita a todas as
demandas políticas e econômicas
As áreas possuem uma história,
uma tradição e o seu
desenvolvimento se perpetua
como uma espécie de
partenogênese
Surgimento de cursos com o nome de
Ciência da Informação, ou Gestão da
Informação como forma de a
Biblioteconomia deixar de ser
considerada objeto indigno para se
tornar legítimo.
A Arquivologia, a Biblioteconomia
e a Museologia são campos
científicos, haja vista possuir leis
próprias, permanentes, duráveis
e se transformam com o tempo.
Resultados Parciais
Contribuições das Teorias Críticas para repensar o currículo
Msc. Marielle Barros de Moraes
Bibliotecária CRB-3/1064
Mestre em Ciência da Informação (USP)
Doutoranda em Ciência da Informação (USP)
moraes.marielle@gmail.com
(11)9-8397-0470
Dr. Ariel Sánchez Espinoza
Licenciado em Bibliotecología por la UAEMéx
Maestro en Ciéncias de la Información Documental
Doutor em Ciência da Informação pela UNAM

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PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
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Teorias Críticas de Currículo para Repensar a Formação em Ciências da Informação

  • 1. TEORIAS CRÍTICAS DE CURRÍCULO: CONTRIBUIÇÕES PRELIMINARES PARA REPENSAR A FORMAÇÃO NAS CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO Marielle Barros de Moraes Ariel Sánchez Espinoza
  • 2. CONTEXTO Mudanças Educacionai s Mercado de trabalho Família Aluno Escola Sociedade Buscam dar conta do desenvolvimento técnico-científico Mudanças do Mundo Contemporâneo Novos perfis profissionais Novos perfis educacionais
  • 3. CONTEXTO Tecnologias de Informação e de Comunicação Sociedade da Informação São Parte do cotidiano Brecha Digital Necessidade dos sujeitos saberem usar os equipamentos e as redes (WARSCHAUER, 2006: 11). Informação tem papel central Sociedade operando em redes de informação e de poder Seus equipamentos propiciam uma maior reaproximação entre os sujeitos e as culturas, fato que também deságua nas ciências
  • 4. QUESTÃO • Qual a importância das teorizações críticas de currículo para a formação dos profissionais da informação?
  • 5. OBJETIVOS • Geral: analisar as contribuições das teorias críticas de currículo para a formação dos profissionais da informação. • Específicos: a) estudar a história e o conceito de currículo; b) verificar em autores da teoria crítica de currículo, alguns conceitos-chave para uma nova formação dos profissionais da informação.
  • 6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS • Com base nos objetivos: Exploratória nos temas do “Currículo”; “Teoria Crítica”; “História do Ensino de Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia no Brasil”. • Com base nos procedimentos: Bibliográfica (uma vez que utilizamos basicamente livros disponíveis na Base de Dados da Biblioteca da Faculdade de Educação da USP e artigos buscados no Portal de Periódicos- CAPES).
  • 7. AGENDA DA PESQUISA 1 Currículo: tecendo algumas discussões em torno da história e do conceito; 2 Teorias de Currículo; 3 Teorias Críticas e Formação em CI
  • 8. Currículo- História Do latim Scurrere- correr, curso (ou carro de corrida) (Goodson, 2005). Cursus passa a ser utilizado, com variedade semântica, a partir dos séculos XIV e XV, nas línguas, como o português, o francês, o inglês e outras, como linguagem universitária (Goodson, 2005). Metáfora do atletismo clássico e o curso a pista onde os estudantes tinham que correr, ou seja, era uma ordem ou sistema de disciplinas (Burke, 2003). O termo foi empregado num contexto acadêmico pelo humanista espanhol Juan Luis Vives (Burke, 2003). Disciplinas científicas: consideradas invenção de fins do século XVIII e princípios do XIX. Novidade: não as disciplinas, mas a sua institucionalização em forma de departamentos acadêmicos (termo usado pela primeira vez em inglês em 1832, segundo o Oxford English Dictionary). A primeira menção ao termo currículo data de 1633, quando ele apareceu nos registros da Universidade de Glasgow referindo-se ao curso inteiro seguido pelos estudantes (Goodson, 2005).
  • 9. Currículo- História Século XX- tendência nos currículos para a especialização, uma vez que novas disciplinas ganham autonomia apenas para fragmentar-se. Com o início da industrialização americana, a palavra curriculum migra da Europa para os Estados Unidos. O sistema de sala de aula introduziu uma série de horários e de aulas compartimentalizadas; a manifestação curricular dessa mudança sistemática foi a matéria escolar introduzida na década de 1850. Este sistema curricular só chegou à situação atual em 1904, com a definição dos Regulamentos Secundários que, em 1917, elencaram as matérias principais, aceitas como matérias básicas de um Certificado Escolar.
  • 10. TEORIAS DE CURRÍCULO Tradicionais Críticas Pós-Críticas Ensino Ideologia Identidade, alteridade, diferença Aprendizagem Reprodução cultural e social Subjetividade Avaliação Poder Significação e discurso Metodologia Classe social Saber Didática Capitalismo Representação Organização Relações sociais de produção Cultura Planejamento Conscientização Gênero, raça, etnia Eficiência Emancipação e libertação Poder Objetivos Currículo oculto Sexualidade Resistência Multiculturalismo
  • 11. MARCOS DA TEORIA CRÍTICA ANO AUTOR OBRA 1970 Paulo Freire A pedagogia do oprimido 1970 Althusser A ideologia e os aparelhos ideológicos de estado 1971 Baudelot e Establet L’école capitaliste en France 1971 Bernstein Class, codes and control 1971 Young Knowledge and control: new directions for the sociology of education 1976 Bowles e Gintis Schooling in capitalist America 1976 Pinar e Grumet Toward a poor curriculum 1979 Apple Ideologia e currículo
  • 13. Currículo por acatamento Disciplinas como parte de um cânone fixo definido pela tradição Conteúdos e métodos imutáveis Separações curriculares como se fossem naturais e imutáveis Biblioteconomia, Arquivologia, e Museologia possuem atualmente esta conformação curricular Currículo por engajamento Disciplinas possuem uma historicidade Disciplinas conferem identidade aos profissionais Disciplinas podem se articular, mas respeitando as diferentes histórias, tradições e modos de trabalhar Disciplinas possibilitam o acesso ao conhecimento mais confiável Young (2011)
  • 14. BERNSTEIN (1988) 1) Classificação fraca: há um baixo nível de isolamento entre a Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia 3) Conteúdos e métodos imutáveis Biblioteconomia possui a voz da Arquivologia e da Museologia, mas não possui a mensagem de cada disciplina e este fato é visível nos currículos. 2) As categorias que esclarecem onde começa e termina as diferenças entre essas disciplinas são bastante confusas 4) Necessidade de alteração nos códigos de organização curricular, visando alterar as relações de poder e controle dos currículos.
  • 15. Bourdieu (2004, 2012) Objeto legítimo, legitimável e indigno É necessário que as ciências saiam desse purismo e deixe de lado a servidão sujeita a todas as demandas políticas e econômicas As áreas possuem uma história, uma tradição e o seu desenvolvimento se perpetua como uma espécie de partenogênese Surgimento de cursos com o nome de Ciência da Informação, ou Gestão da Informação como forma de a Biblioteconomia deixar de ser considerada objeto indigno para se tornar legítimo. A Arquivologia, a Biblioteconomia e a Museologia são campos científicos, haja vista possuir leis próprias, permanentes, duráveis e se transformam com o tempo.
  • 16. Resultados Parciais Contribuições das Teorias Críticas para repensar o currículo
  • 17. Msc. Marielle Barros de Moraes Bibliotecária CRB-3/1064 Mestre em Ciência da Informação (USP) Doutoranda em Ciência da Informação (USP) moraes.marielle@gmail.com (11)9-8397-0470 Dr. Ariel Sánchez Espinoza Licenciado em Bibliotecología por la UAEMéx Maestro en Ciéncias de la Información Documental Doutor em Ciência da Informação pela UNAM