O documento discute teorias do desenvolvimento humano, incluindo: 1) debates sobre natureza vs. criação e estágios de desenvolvimento; 2) teorias psicanalíticas, cognitivas e de aprendizagem; 3) modelos transversais, longitudinais e sequenciais para estudar mudanças relacionadas à idade.
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
AULA 2 SLIDE 1 de Desenvolvimento Humano Infância cap 1.pptx
1.
2. Breve Histórico:
1920, psicólogo John B. Watson (1878-1958)
1946 Dr. Benjamin Spock (1903-1990). Autor do clássico “Meu filho, meu
tesouro – Como criar seus filhos com bom senso e carinho”
Os cientistas do Desenvolvimento Humano de hoje, desenvolveram teorias
e conduziram pesquisas visando descrever, explicar, prever e influenciar o
desenvolvimento.
3. 1 - O debate natureza-criação ou Herança x
Ambiente.
-Criação (manipulação do ambiente)
-Natureza (mecanismo interno, Filosoficamente
representado pelos idealistas e racionalistas)
4. 2 – Estágios e sequências.
-Continuidade:(novos tipos de atividades)
-descontinuidade: (quase as mesma atividades)
5. 1 - Maturação (é universal, sequencial e
relativamente impermeável à influência ambiental.)
2 - O momento da experiência (período crítico e
período sensível.)
3 - Tendências inatas e restrições
6. O desenvolvimento humano é o resultado das experiência filtrada
através dessa tendências iniciais, mas aquelas tendências limitam o
número de caminhos evolutivos possíveis. (Campbell e Bickard, 1992;
Cole, 2005.)
4 –Genética do comportamento
O estudo das contribuições genéticas ao comportamento individual,
denominado genética do comportamento, usa duas técnicas de pesquisa
principal- o estudo de gêmeos idênticos e fraternos e o estudo de
crianças adotadas.
7. 5 - Modelos internos da experiência:
Um conjunto de ideias ou suposições centrais sobre o mundo,
sobre si mesma e sobre relacionamentos com outras pessoas
através dos quais toda experiência é subsequentemente filtrada.
6 - Modelo de influência ambiental de Aslin:
Os modelos teóricos são úteis para tentar organizar ideias sobre
como todos esses fatores internos e ambientais interagem para
influenciar o desenvolvimento.
8. 7 – A perspectiva ecológica:
Urie Bronfenbrenner, uma das figuras - chave nessa área
de estudo (1979;1989), enfatiza que cada criança cresce
em um ambiente social complexo (uma ecologia social)
com um elenco distinto de personagens.
8 – Vulnerabilidade e resiliência:
O mesmo ambiente pode ter efeito bastante diferentes
sobre crianças que nascem com diferentes
características.
9. Mudanças normativas do período etário; são
universais, ou seja, são comuns a todo indivíduo de
uma espécie e estão ligadas a idades específicas.
Mudanças normativas do período histórico;
compartilham as mesmas experiências históricas
nos mesmos momentos de suas vidas.
Mudanças não normativas ou diferenças
individuais;
eventos únicos, não compartilhados.
10. I - Teorias psicanalíticas
A suposição mais central dessas teorias é que o
comportamento é governado por processos
conscientes e inconscientes. Elas veem o
desenvolvimento como fundamentalmente constituído
de estágios, com cada estágio centrado em uma
forma particular de tensão ou em uma determinada
tarefa.
11. Teoria de Freud: propôs a existência de uma pulsão
sexual básica, inconsciente, instintiva, que chamou de
libido. Ele afirmava que essa energia é a força
motivadora do comportamento humano. Freud também
propôs que material inconsciente é criado com o passar
do tempo através do funcionamento dos vários
mecanismos de defesa.
12. Teoria de Erikson: Os estágios que Erikson propôs,
chamados estágios psicossociais, são influenciados
muito menos pelo amadurecimento e muito mais por
demandas culturais comuns para crianças de uma
determinada idade, tal como as exigências de que
uma criança esteja treinada na toalete por volta dos
2 anos e de que aprenda habilidades escolares nas
idades de 6 ou 7 anos. Na visão de Erikson, toda
criança passa por uma sequência fixa de tarefas,
cada uma centrada no desenvolvimento de uma
determinada fase da identidade.
13. II - Teorias cognitivas
• Elas enfatizam primariamente mais o
desenvolvimento cognitivo do que a
personalidade, invertem essa ordem de
importância, realçando a centralidade das
ações da criança no ambiente e seu
processamento cognitivo das experiências.
14. 1 - Teoria de Piaget; O processo de adaptação,
na visão de Piaget, é constituído de diversos
subprocessos importantes (assimilação,
acomodação e equilíbração). O que é importante
entender neste ponto preliminar é que Piaget
acreditava que a criança desenvolve uma série de
“entendimentos” ou “teorias” razoavelmente
distintos sobre a forma como o mundo funciona,
baseado em sua exploração ativa do ambiente.
15. 2 - teoria de Vygotsky; preocupado em
entender as origens do conhecimento da criança
Vygotsky diferia de Piaget, contudo, em um aspecto
fundamental: para ele, formas complexas de
pensamento têm suas origens em interações sociais
(Duncan, 1995). De acordo com Vygotsky, a
aprendizagem de novas habilidades cognitivas é
conduzida por um adulto (ou por uma criança mais
hábil, como um irmão mais velho), que modela e
estrutura a experiência de aprendizagem da criança.
16. III - Teorias da aprendizagem
As teorias da aprendizagem representam
uma tradição teórica muito diferente
daquela dos psicanalistas ou dos cognitivo
- desenvolvimentalistas, na qual a ênfase
é muito mais na forma como o ambiente
molda a criança do que em como a
criança entende suas experiências.
17. 1 - Condicionamento clássico: aquisição de novos sinais para
respostas existentes. O bebê já está programado para fazer tudo
aquilo; esses são reflexos automáticos. A aprendizagem ocorre quando
algum estímulo novo é introduzido ao sistema.
2 - Condicionamento operante: é o processo através do qual a
frequência de um comportamento aumenta ou diminui devido às
consequências que o comportamento produz.
3 - Teoria sóciociocognitiva de Bandura: Primeiro, ele afirma que a
aprendizagem nem sempre requer reforço direto. A aprendizagem
também pode ocorrer meramente como resultado de observar alguém
realizando alguma ação. agora enfatiza o fato de que a modelação
pode ser o veículo para aprender informação abstrata e habilidades
concretas.
18. Após aprender sobre teorias do
desenvolvimento, os estudantes geralmente
querem saber qual delas é a correta.
Entretanto, os desenvolvimentalistas não
pensam em teorias em termos de certo ou
errado mas, antes, comparam-nas à base de
suas suposições e avaliam o quanto elas são
úteis para entender o desenvolvimento
humano.
19. 1 – Modelos transversais; Para estudar a atenção
transversalmente, poderíamos selecionar grupos de participantes
em cada uma de diversas idades, como grupos de 2, 5, 8 e 11 anos.
Se verificarmos que cada grupo demonstra um intervalo de atenção
médio mais longo do que todos os grupos que são mais jovens,
podemos ficar tentados a concluir que o intervalo de atenção
aumenta com a idade; não podemos, porém, dizer isso
conclusivamente com dados transversais, pois essas crianças
diferem não apenas em idade, mas também em coorte. As
diferenças na atenção poderiam refletir diferenças educacionais e
não estar realmente ligadas a idade ou desenvolvimento. Além
disso, modelos transversais não podem nos dizer nada sobre
sequências de mudança com a idade ou sobre a consistência do
comportamento individual com o passar do tempo, porque cada
criança é testada apenas uma vez.
•Mudanças Relacionadas à Idade
20. Mudanças Relacionadas à
Idade
2 – Modelos longitudinais; Os modelos longitudinais
parecem resolver os problemas que surgem com os modelos
transversais porque acompanham os mesmos indivíduos
durante um período de tempo. Por exemplo, para examinar
nossa hipótese do intervalo de atenção, poderíamos testar
um determinado grupo de crianças primeiro aos 2, então
aos 5, em seguida aos 8 e, finalmente, aos 11 anos. Esses
modelos examinam sequências de mudança e consistência
ou inconsistência Individual com o passar do tempo. E,
visto que esses modelos comparam as mesmas pessoas em
diferentes idades, eles contornam os problemas de coorte
dos modelos transversais.
21. Mudanças Relacionadas à Idade
3 –Modelos sequenciais; Uma forma de evitar as
deficiências tanto dos modelos transversais quanto dos modelos longitudinais
é usar um modelo sequencial. Para estudar nossa questão de intervalo de
atenção usando um modelo sequencial, começaríamos com pelo menos dois
grupos etários. U grupo poderia incluir crianças de 2 a 4 anos, e o outro
poderia ter crianças de 5 a 7 anos. Testaríamos cada grupo durante um
número de anos, conforme ilustrado na Figura 1.4. Cada ponto de testagem
além do inicial fornece dois tipos de comparações. As comparações de grupo
etário fornecem o mesmo tipo de informação que um modelo transversal
forneceria. As comparações dos escores ou comportamentos dos participantes
em cada grupo com seus próprios escores ou comportamentos em um ponto
de testagem anterior fornecem, ao mesmo tempo, evidências longitudinais.