Esta história ensina que é importante parar periodicamente para afiar as ferramentas, refletir sobre os métodos e reorganizar os pensamentos. Um jovem lenhador desafiou um experiente lenhador para uma competição de corte de lenha, mas o jovem não parou para afiar seu machado, enquanto o experiente fazia isso periodicamente, o que lhe permitiu cortar quase o dobro de lenha.
2. Com base em artigos sobre Dinâmica de grupo.
No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenhadores famosos,
com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo tornar-se
também um grande lenhador, um jovem resolveu procurar um velho lenhador,
mestre no ofício de cortar lenha, no propósito de aprender com quem mais
sabia, a fim de tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha visto. O
jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum
tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria
facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição, para ver
qual dos dois cortaria mais árvores, em um dia de trabalho. O experiente
lenhador aceitou, sabendo que seria uma oportunidade para dar uma lição ao
jovem arrogante.
3. Lá se foram os dois decidir quem seria o melhor. De um lado, o jovem, forte,
robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores sem parar.
Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso,
tranquilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço. Num dado
momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador,
e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado. O jovem sorriu e pensou: Além
de velho e cansado, está ficando tolo. Por acaso não sabe ele que estamos
numa disputa? Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar
um minuto. Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os
representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição.
Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase
duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.
4. Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para
cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara para olhar, o vira
sentado e tranquilo. Ele, ao contrário, não havia parado ou descansado
nenhuma vez. O velho, sabiamente, lhe respondeu: todas as vezes que você me
via assentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. Eu estava
amolando o meu machado. Obviamente, com um machado mais afiado, o
poder de corte do velho lenhador era muito superior ao do jovem. Este, embora
mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu
machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia.
REFLEXÃO:
Hoje em dia, queremos realizar nossas tarefas o mais rápido possível, sejam
elas no trabalho, na vida pessoal ou na vida social.
5. Esta estória nos ensina uma importante lição. No caminho da vida, nos
empenhamos no derrube das nossas árvores e na busca desenfreada da vitória.
Não paramos, não refletimos, não avaliamos nossos atos. Não paramos para
amolar o nosso machado, e persistimos no mesmo esforço, a nos desgastar e
consumir nossa energia vital, quando uma simples parada mudaria o curso da
nossa vida. Assim como um machado bem amolado faz com que a força de um
lenhador se torne muito mais eficaz no processo de cortar madeira, a mudança
destes comportamentos citados, certamente nos ajudarão a tornar mais útil e
eficaz o nosso trabalho, quando chegamos em determinada época de nossas
vidas. Embora achemos que não possamos parar, que tempo é dinheiro, que
vamos ficar para trás, percebemos, na prática, que se não pararmos para amolar
o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito.
6. Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar,
limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo. Amolar o machado é raciocinar,
usar da inteligência para descobrir se estamos usando nossas forças da melhor
forma possível. Assim, guardemos algum tempo para essas práticas realmente
necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as
árvores com muito mais eficiência. Quanto mais aprendemos, mais sabemos,
mais fazemos e mais nos valorizamos. O aprendizado, por isso mesmo, é um
processo que não tem fim. É um desafio para a vida toda. A vida é fazer,
aprender e desfrutar. Não podemos, então, nunca parar de afiar nosso machado.
Nós temos 365 dias no ano para realizar nossos sonhos, para alcançar grandes
conquistas, para vencer os desafios, para atingir a tão esperada felicidade.
7. Então, é hora de começarmos a afiar nossos machados. Se desejamos derrubar
a árvore das dúvidas e incertezas, afiemos o machado de nossa fé. Se as
árvores da angústia, do desespero e da aflição impedem a nossa travessia em
direção à paz e tranquilidade, devem ser abatidas e, para isso, precisamos afiar
o nosso machado da esperança. Se a árvore do desânimo e da falta de
perspectivas foi plantada no caminho de nossa vida, vamos derrubá-la.
Afiemos, imediatamente, o machado de nossa comunhão com Jesus. O que são
as árvores de adversidades diante de uma machado previamente afiado com a
palavra do Cristo?
8. Muita Paz!
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A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos
Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.