O poema descreve que nossa dor não vem das coisas vividas, mas sim das coisas sonhadas que não se realizaram, como cidades que gostaríamos de ter visitado com nosso amor ou filhos que queríamos ter. Sofremos pelas projeções não concretizadas, como beijos e momentos cancelados ou a eternidade perdida. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional e podemos aliviá-lo vivendo mais e iludindo menos.