Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de outubro de 2011
TEC 2011 05 - Mudanças na composiçao de cor ou raça no Brasil de acordo com o...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de maio de 2011
TEC 2011 08 - Influência da cor ou raça na vida das pessoas de acordo com a P...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de agosto de 2011
TEC 2011 04 - O emprego doméstico não está em extinçãoLAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de abril de 2011
TEC 2010 08 - Indicadores de desemprego e de subocupaçãoLAESER IE/UFRJ
1. O documento discute indicadores de desemprego e subocupação no mercado de trabalho metropolitano brasileiro em junho de 2010.
2. A taxa de desemprego foi de 7%, menor desde junho de 2009, com taxas maiores para pretos e pardos do que para brancos.
3. Embora os rendimentos médios tenham aumentado em relação a 2009 para todos os grupos, permaneceram assimetrias significativas entre brancos e não-brancos.
TEC 2011 11 - Violência contra a mulher de acordo com os dados do SINAN, Mini...LAESER IE/UFRJ
1. O documento analisa a evolução do rendimento médio e taxa de desemprego no Brasil entre setembro de 2010 e setembro de 2011.
2. Apresenta dados sobre violência contra mulheres no Brasil segundo grupos de cor ou raça em 2009-2010 a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
3. Discute desigualdades raciais e de gênero no mercado de trabalho brasileiro.
TEC 2011 12 - A variável cor nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emp...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a evolução dos rendimentos médios e taxas de desemprego entre trabalhadores brancos e negros nas 6 maiores regiões metropolitanas do Brasil entre outubro de 2010 e outubro de 2011.
2. Em outubro de 2011, o rendimento médio da população economicamente ativa branca foi de R$2.015,44, enquanto o da população negra foi de R$1.120,67.
3. As desigualdades salariais entre brancos e negros diminuíram entre setembro e outub
TEC 2012 02 - A variável cor nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emp...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores sobre o rendimento médio e taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do Brasil entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011.
2. Os dados mostram que o rendimento médio dos brancos é maior do que o dos pretos e pardos, porém a desigualdade vem diminuindo ao longo do tempo.
3. A taxa de desemprego vem caindo nos últimos meses, porém continua maior entre as mulheres pretas e pardas.
TEC 2012 01 - A variável cor nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emp...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a evolução do rendimento médio e taxa de desemprego entre novembro de 2010 e novembro de 2011 nas 6 maiores regiões metropolitanas brasileiras.
2. Em novembro de 2011, o rendimento médio foi de R$1.623,43 e a taxa de desemprego foi de 5,2%.
3. O texto aprofunda a análise comparando os indicadores entre brancos e pretos/pardos, mostrando que as desigualdades de rendimento entre esses grupos diminuíram nesse período.
TEC 2011 05 - Mudanças na composiçao de cor ou raça no Brasil de acordo com o...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de maio de 2011
TEC 2011 08 - Influência da cor ou raça na vida das pessoas de acordo com a P...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de agosto de 2011
TEC 2011 04 - O emprego doméstico não está em extinçãoLAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de abril de 2011
TEC 2010 08 - Indicadores de desemprego e de subocupaçãoLAESER IE/UFRJ
1. O documento discute indicadores de desemprego e subocupação no mercado de trabalho metropolitano brasileiro em junho de 2010.
2. A taxa de desemprego foi de 7%, menor desde junho de 2009, com taxas maiores para pretos e pardos do que para brancos.
3. Embora os rendimentos médios tenham aumentado em relação a 2009 para todos os grupos, permaneceram assimetrias significativas entre brancos e não-brancos.
TEC 2011 11 - Violência contra a mulher de acordo com os dados do SINAN, Mini...LAESER IE/UFRJ
1. O documento analisa a evolução do rendimento médio e taxa de desemprego no Brasil entre setembro de 2010 e setembro de 2011.
2. Apresenta dados sobre violência contra mulheres no Brasil segundo grupos de cor ou raça em 2009-2010 a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
3. Discute desigualdades raciais e de gênero no mercado de trabalho brasileiro.
TEC 2011 12 - A variável cor nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emp...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a evolução dos rendimentos médios e taxas de desemprego entre trabalhadores brancos e negros nas 6 maiores regiões metropolitanas do Brasil entre outubro de 2010 e outubro de 2011.
2. Em outubro de 2011, o rendimento médio da população economicamente ativa branca foi de R$2.015,44, enquanto o da população negra foi de R$1.120,67.
3. As desigualdades salariais entre brancos e negros diminuíram entre setembro e outub
TEC 2012 02 - A variável cor nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emp...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores sobre o rendimento médio e taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do Brasil entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011.
2. Os dados mostram que o rendimento médio dos brancos é maior do que o dos pretos e pardos, porém a desigualdade vem diminuindo ao longo do tempo.
3. A taxa de desemprego vem caindo nos últimos meses, porém continua maior entre as mulheres pretas e pardas.
TEC 2012 01 - A variável cor nas estatísticas do Ministério do Trabalho e Emp...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a evolução do rendimento médio e taxa de desemprego entre novembro de 2010 e novembro de 2011 nas 6 maiores regiões metropolitanas brasileiras.
2. Em novembro de 2011, o rendimento médio foi de R$1.623,43 e a taxa de desemprego foi de 5,2%.
3. O texto aprofunda a análise comparando os indicadores entre brancos e pretos/pardos, mostrando que as desigualdades de rendimento entre esses grupos diminuíram nesse período.
TEC 2010 09 - Eleições 2010 e as propostas dos candidatos à Presidência da Re...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de setembro de 2010
TEC 2011 03 - Balanço dos oito anos do Governo Lula sobre as assimetrias de c...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de março de 2011
TEC 2012 08 - Ações Afirmativas no Ensino Superior Brasileiro: parte IILAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a assistência estudantil e ações afirmativas nas Instituições de Ensino Superior brasileiras.
2. Apresenta dados sobre o tipo de apoio social recebido por estudantes cotistas e não cotistas ingressantes em cursos de graduação em 2010, como bolsas de alimentação, moradia, transporte e outros.
3. Devido à paralisação dos servidores do IBGE, o documento não pôde apresentar as séries históricas habituais sobre rendimento médio e taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas
1. O documento discute a informalidade e subocupação no mercado de trabalho das seis maiores regiões metropolitanas brasileiras segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego de agosto de 2012.
2. Em agosto de 2012, 50,2% dos trabalhadores informais eram pretos e pardos, enquanto a taxa de informalidade para pretos e pardos foi de 39,5%, 6,2 pontos percentuais acima da taxa para brancos.
3. A taxa de subocupação por falta de remuneração para pretos e pardos foi de 19,
TEC 2012 09 - Conjuntura econômica brasileira do primeiro semestre de 2012LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a conjuntura econômica do Brasil no primeiro semestre de 2012, com base nos resultados das Contas Nacionais divulgadas pelo IBGE.
2. A economia brasileira cresceu apenas 0,6% no primeiro semestre, com taxa de crescimento esperada para 2012 de apenas 1,5%.
3. O consumo das famílias tem sustentado o crescimento, enquanto os investimentos recuaram, refletindo a fraca disposição para expansão das atividades empresariais.
1. O documento discute as desigualdades raciais no mercado de trabalho brasileiro, apresentando indicadores como rendimento médio e taxa de desemprego por cor.
2. Ele também analisa as propostas dos candidatos à presidência sobre políticas de igualdade racial, compiladas a partir de seus programas de governo.
3. O resumo tem o objetivo de informar os leitores sobre as propostas dos candidatos antes das eleições presidenciais de outubro de 2010.
TEC 2012 04 - Indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no ...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro segundo dados do Censo Demográfico de 2010.
2. É analisado o rendimento médio do trabalho principal entre 2000-2010, mostrando aumentos maiores para pretos & pardos, porém persistindo grande assimetria.
3. A distribuição da população economicamente ativa por faixa salarial em 2010 indica que pretos & pardos estão sobre-representados em menores faixas e sub-representados nas maiores.
Emprego e Salários - 1º semestre de 2017economiaufes
https://grupodeconjuntura.com.br/
As reformas trabalhistas no mundo, e de maneira semelhante no Brasil, foram aprovadas em meio a justificativas oficiais de “modernização” da legislação trabalhista em tempos de globalização. Um dos argumentos para sua implantação refere-se à geração de postos de trabalho em meio a taxas de desemprego elevadíssimas, sobretudo entre os jovens.
1. O documento analisa a conjuntura econômica brasileira no primeiro trimestre de 2013, com crescimento do PIB de apenas 0,6%.
2. A agropecuária cresceu, mas outros setores como indústria e construção civil tiveram pequenas quedas. O consumo das famílias permaneceu estagnado.
3. As exportações caíram e as importações aumentaram, piorando o déficit da balança comercial. A recuperação econômica em 2013 encontra-se adiada.
TEC 2012 06 - Conjuntura econômica brasileira do primeiro trimestre de 2012LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta os resultados do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2012, que cresceu apenas 0.2% em relação ao trimestre anterior.
2. A taxa anual de crescimento do PIB vem caindo e estava em apenas 1.9% no primeiro trimestre, indicando que o crescimento da economia brasileira está desacelerando.
3. Embora o consumo das famílias e do governo tenham se mantido positivos, os investimentos registraram resultados negativos, o que é preocupante para o futuro crescimento do país.
TEC 2011 06 - Comentários sobre a conjuntura econômica recente e seus possíve...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta dados sobre a economia brasileira no primeiro trimestre de 2011, incluindo o crescimento do PIB, setores econômicos e itens de demanda.
2. A taxa de crescimento do PIB desacelerou para 1,3% em relação ao trimestre anterior, indicando menor vigor da economia em 2011.
3. A inflação medida pelo IPCA subiu para 6,55% nos últimos 12 meses, acima do limite superior da meta do Banco Central.
TEC 2012 05 - Indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no ...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro segundo dados do Censo Demográfico de 2010.
2. Em 2010, 43,5% da população economicamente ativa total tinha emprego com carteira assinada, um aumento de 8,3 pontos percentuais desde 2000.
3. As tabelas 1 e 2 apresentam a distribuição e composição da população economicamente ativa ocupada por posição na ocupação para diferentes grupos de cor ou raça e sexo.
TEC 2010 02 - Indicadores de desemprego e de subocupação LAESER IE/UFRJ
Este documento discute a conjuntura econômica no começo de 2010 e seus possíveis reflexos para a população afrodescendente no Brasil. Apresenta dados sobre o rendimento médio e taxa de desemprego em dezembro de 2009 nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras, mostrando desigualdades raciais significativas. A diferença salarial entre brancos e negros foi de 90,8%, menor do que em meses anteriores, possivelmente devido aos efeitos positivos sobre a ocupação da recuperação econômica
TEC 2012 03 - Conjuntura econômica e as desigualdades de cor ou raça no prime...LAESER IE/UFRJ
1. O documento analisa a economia brasileira no primeiro ano do governo Dilma, com foco no crescimento do PIB em 2011.
2. O PIB cresceu 2,7% em 2011, abaixo da média mundial de 3,8% e da média dos últimos anos no Brasil.
3. A desaceleração da economia se deve à conjuntura externa desfavorável e ao fraco desempenho da indústria de transformação.
A situação econômica e social de Alagoas é analisada, com o estado ocupando posições inferiores nos rankings nacionais de desenvolvimento. Entretanto, houve avanços nas áreas de educação e saúde nas últimas décadas. A economia, no entanto, permanece aquém da média do país, limitando maiores melhorias nos índices gerais.
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego mostram uma ligeira oscilação positiva da taxa de desemprego em abril, decorrente da redução do nível de ocupação e aumento no número de desempregados. A taxa de desemprego total variou de 11,0% em março para 11,3% em abril. O rendimento médio real dos ocupados apresentou pequena redução no período.
1) O documento apresenta informações sobre os principais programas e resultados da gestão do governo federal entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, com ênfase nas ações prioritárias.
2) Destaca-se a melhoria no mercado de trabalho com aumento do emprego formal, redução do desemprego e das desigualdades de renda. As metas fiscais de 2011 foram cumpridas sem comprometer o crescimento.
3) Detalha os programas de erradicação da pobreza, investimentos em infraestrutura,
O livro "Crise, Privilégio e Pobreza" descreve a realidade socioeconômica de Alagoas, um estado brasileiro com grande potencial, mas que sempre apresentou os piores indicadores sociais do país. O livro analisa as causas fundamentais que afetam negativamente a sociedade alagoana, como a desigualdade, a pobreza e a falta de emprego. Alagoas vive uma crise emergencial decorrente da falência das funções do Estado e uma crise estrutural devido ao esgotamento do modelo de desenvolvimento.
TEC 2011 02 - Balanço dos oito anos do Governo Lula sobre as assimetrias de c...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta um balanço dos oito anos do governo Lula sobre as desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro.
2. Serão analisados indicadores como rendimento médio, taxa de desemprego e posição na ocupação entre 2002-2010.
3. O objetivo é avaliar como os indicadores econômicos durante o governo Lula podem ter influenciado as assimetrias raciais no mercado de trabalho.
Este documento fornece um resumo de vários indicadores do desempenho do varejo no Brasil em março e abril de 2011. O documento discute o crescimento das vendas no varejo em março, a alta de preços de itens da cesta básica em abril, o crescimento das vendas online da Classe C, novos shoppings centers inaugurados, o desempenho positivo de produtos farmacêuticos, a inflação do setor de materiais de construção, a alta do IPCA em abril, a variação
1) O documento discute as desigualdades raciais no mercado de trabalho brasileiro, usando dados da PME e PNAD de 2004.
2) Os dados da PME mostram que trabalhadores pretos/pardos têm taxas de desemprego mais altas (15,3%) que trabalhadores brancos (11,1%).
3) Embora a oferta de trabalho seja equilibrada entre grupos, trabalhadores pretos/pardos têm menor participação entre os ocupados e maior entre os desocupados, indicando menor demanda por sua mão-de-obra.
TEC 2010 12 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de dezembro de 2010
TEC 2010 09 - Eleições 2010 e as propostas dos candidatos à Presidência da Re...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de setembro de 2010
TEC 2011 03 - Balanço dos oito anos do Governo Lula sobre as assimetrias de c...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de março de 2011
TEC 2012 08 - Ações Afirmativas no Ensino Superior Brasileiro: parte IILAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a assistência estudantil e ações afirmativas nas Instituições de Ensino Superior brasileiras.
2. Apresenta dados sobre o tipo de apoio social recebido por estudantes cotistas e não cotistas ingressantes em cursos de graduação em 2010, como bolsas de alimentação, moradia, transporte e outros.
3. Devido à paralisação dos servidores do IBGE, o documento não pôde apresentar as séries históricas habituais sobre rendimento médio e taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas
1. O documento discute a informalidade e subocupação no mercado de trabalho das seis maiores regiões metropolitanas brasileiras segundo dados da Pesquisa Mensal de Emprego de agosto de 2012.
2. Em agosto de 2012, 50,2% dos trabalhadores informais eram pretos e pardos, enquanto a taxa de informalidade para pretos e pardos foi de 39,5%, 6,2 pontos percentuais acima da taxa para brancos.
3. A taxa de subocupação por falta de remuneração para pretos e pardos foi de 19,
TEC 2012 09 - Conjuntura econômica brasileira do primeiro semestre de 2012LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute a conjuntura econômica do Brasil no primeiro semestre de 2012, com base nos resultados das Contas Nacionais divulgadas pelo IBGE.
2. A economia brasileira cresceu apenas 0,6% no primeiro semestre, com taxa de crescimento esperada para 2012 de apenas 1,5%.
3. O consumo das famílias tem sustentado o crescimento, enquanto os investimentos recuaram, refletindo a fraca disposição para expansão das atividades empresariais.
1. O documento discute as desigualdades raciais no mercado de trabalho brasileiro, apresentando indicadores como rendimento médio e taxa de desemprego por cor.
2. Ele também analisa as propostas dos candidatos à presidência sobre políticas de igualdade racial, compiladas a partir de seus programas de governo.
3. O resumo tem o objetivo de informar os leitores sobre as propostas dos candidatos antes das eleições presidenciais de outubro de 2010.
TEC 2012 04 - Indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no ...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro segundo dados do Censo Demográfico de 2010.
2. É analisado o rendimento médio do trabalho principal entre 2000-2010, mostrando aumentos maiores para pretos & pardos, porém persistindo grande assimetria.
3. A distribuição da população economicamente ativa por faixa salarial em 2010 indica que pretos & pardos estão sobre-representados em menores faixas e sub-representados nas maiores.
Emprego e Salários - 1º semestre de 2017economiaufes
https://grupodeconjuntura.com.br/
As reformas trabalhistas no mundo, e de maneira semelhante no Brasil, foram aprovadas em meio a justificativas oficiais de “modernização” da legislação trabalhista em tempos de globalização. Um dos argumentos para sua implantação refere-se à geração de postos de trabalho em meio a taxas de desemprego elevadíssimas, sobretudo entre os jovens.
1. O documento analisa a conjuntura econômica brasileira no primeiro trimestre de 2013, com crescimento do PIB de apenas 0,6%.
2. A agropecuária cresceu, mas outros setores como indústria e construção civil tiveram pequenas quedas. O consumo das famílias permaneceu estagnado.
3. As exportações caíram e as importações aumentaram, piorando o déficit da balança comercial. A recuperação econômica em 2013 encontra-se adiada.
TEC 2012 06 - Conjuntura econômica brasileira do primeiro trimestre de 2012LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta os resultados do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2012, que cresceu apenas 0.2% em relação ao trimestre anterior.
2. A taxa anual de crescimento do PIB vem caindo e estava em apenas 1.9% no primeiro trimestre, indicando que o crescimento da economia brasileira está desacelerando.
3. Embora o consumo das famílias e do governo tenham se mantido positivos, os investimentos registraram resultados negativos, o que é preocupante para o futuro crescimento do país.
TEC 2011 06 - Comentários sobre a conjuntura econômica recente e seus possíve...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta dados sobre a economia brasileira no primeiro trimestre de 2011, incluindo o crescimento do PIB, setores econômicos e itens de demanda.
2. A taxa de crescimento do PIB desacelerou para 1,3% em relação ao trimestre anterior, indicando menor vigor da economia em 2011.
3. A inflação medida pelo IPCA subiu para 6,55% nos últimos 12 meses, acima do limite superior da meta do Banco Central.
TEC 2012 05 - Indicadores selecionados sobre desigualdades de cor ou raça no ...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta indicadores sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro segundo dados do Censo Demográfico de 2010.
2. Em 2010, 43,5% da população economicamente ativa total tinha emprego com carteira assinada, um aumento de 8,3 pontos percentuais desde 2000.
3. As tabelas 1 e 2 apresentam a distribuição e composição da população economicamente ativa ocupada por posição na ocupação para diferentes grupos de cor ou raça e sexo.
TEC 2010 02 - Indicadores de desemprego e de subocupação LAESER IE/UFRJ
Este documento discute a conjuntura econômica no começo de 2010 e seus possíveis reflexos para a população afrodescendente no Brasil. Apresenta dados sobre o rendimento médio e taxa de desemprego em dezembro de 2009 nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras, mostrando desigualdades raciais significativas. A diferença salarial entre brancos e negros foi de 90,8%, menor do que em meses anteriores, possivelmente devido aos efeitos positivos sobre a ocupação da recuperação econômica
TEC 2012 03 - Conjuntura econômica e as desigualdades de cor ou raça no prime...LAESER IE/UFRJ
1. O documento analisa a economia brasileira no primeiro ano do governo Dilma, com foco no crescimento do PIB em 2011.
2. O PIB cresceu 2,7% em 2011, abaixo da média mundial de 3,8% e da média dos últimos anos no Brasil.
3. A desaceleração da economia se deve à conjuntura externa desfavorável e ao fraco desempenho da indústria de transformação.
A situação econômica e social de Alagoas é analisada, com o estado ocupando posições inferiores nos rankings nacionais de desenvolvimento. Entretanto, houve avanços nas áreas de educação e saúde nas últimas décadas. A economia, no entanto, permanece aquém da média do país, limitando maiores melhorias nos índices gerais.
As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego mostram uma ligeira oscilação positiva da taxa de desemprego em abril, decorrente da redução do nível de ocupação e aumento no número de desempregados. A taxa de desemprego total variou de 11,0% em março para 11,3% em abril. O rendimento médio real dos ocupados apresentou pequena redução no período.
1) O documento apresenta informações sobre os principais programas e resultados da gestão do governo federal entre novembro de 2011 e fevereiro de 2012, com ênfase nas ações prioritárias.
2) Destaca-se a melhoria no mercado de trabalho com aumento do emprego formal, redução do desemprego e das desigualdades de renda. As metas fiscais de 2011 foram cumpridas sem comprometer o crescimento.
3) Detalha os programas de erradicação da pobreza, investimentos em infraestrutura,
O livro "Crise, Privilégio e Pobreza" descreve a realidade socioeconômica de Alagoas, um estado brasileiro com grande potencial, mas que sempre apresentou os piores indicadores sociais do país. O livro analisa as causas fundamentais que afetam negativamente a sociedade alagoana, como a desigualdade, a pobreza e a falta de emprego. Alagoas vive uma crise emergencial decorrente da falência das funções do Estado e uma crise estrutural devido ao esgotamento do modelo de desenvolvimento.
TEC 2011 02 - Balanço dos oito anos do Governo Lula sobre as assimetrias de c...LAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta um balanço dos oito anos do governo Lula sobre as desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro.
2. Serão analisados indicadores como rendimento médio, taxa de desemprego e posição na ocupação entre 2002-2010.
3. O objetivo é avaliar como os indicadores econômicos durante o governo Lula podem ter influenciado as assimetrias raciais no mercado de trabalho.
Este documento fornece um resumo de vários indicadores do desempenho do varejo no Brasil em março e abril de 2011. O documento discute o crescimento das vendas no varejo em março, a alta de preços de itens da cesta básica em abril, o crescimento das vendas online da Classe C, novos shoppings centers inaugurados, o desempenho positivo de produtos farmacêuticos, a inflação do setor de materiais de construção, a alta do IPCA em abril, a variação
1) O documento discute as desigualdades raciais no mercado de trabalho brasileiro, usando dados da PME e PNAD de 2004.
2) Os dados da PME mostram que trabalhadores pretos/pardos têm taxas de desemprego mais altas (15,3%) que trabalhadores brancos (11,1%).
3) Embora a oferta de trabalho seja equilibrada entre grupos, trabalhadores pretos/pardos têm menor participação entre os ocupados e maior entre os desocupados, indicando menor demanda por sua mão-de-obra.
TEC 2010 12 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de dezembro de 2010
TEC 2009 12 - Distribuição dos grupos de cor ou raça e sexo pelos ramos de at...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de dezembro de 2009
1) O documento analisa as informações coletadas de feirantes sobre sua percepção da próstata e do câncer de próstata.
2) A maioria dos feirantes demonstrou desconhecimento sobre a próstata e suas doenças, assim como sobre os fatores de risco para câncer de próstata.
3) Isso indica que a falta de informação é uma barreira para que esses homens procurem exames preventivos da próstata.
TEC 2010 07 - Rendimento no trabalho principal e desemprego dos grupos de cor...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de julho de 2010
Boletim Especial publicado pelo DIEESE: Os negros no trabalhoLinTrab
A desigualdade no acesso a uma ocupação e a disparidade nas condições de trabalho creditadas às diferenças de cor têm ocupado papel de destaque nas agendas de pesquisas e estudos de diversas instituições. A centralidade dada a esta relação é compreensível.
Para a maioria da população, o mercado de trabalho constitui meio primordial de acesso à renda. Em troca do exercício profissional disponibilizado a um empregador ou através da produção de bens ou serviços do trabalho independente, um amplo contingente de pessoas busca suprir as necessidades materiais da existência, própria e de suas famílias. Essencial na compreensão das estruturas produtivas e de distribuição, esta noção-núcleo pode e deve ser substantivamente alargada para o entendimento das sociedades contemporâneas. O mercado de trabalho também abriga outras dimensões sociológicas e culturais que influenciam a inserção de indivíduos na estrutura das comunidades, associadas ao prestígio social decorrente das diferentes ocupações e da efetiva possibilidade de participação organizada na sociedade sob a forma de grupos de interesses ou classes sociais.
Fonte: DIEESE: http://www.dieese.org.br/analiseped/negros.html
Aumento da renda e diminuição do desemprego no BrasilEnio Verri
O documento relata que a renda média dos trabalhadores brasileiros em 2010 foi a maior desde 2002 e a taxa de desemprego foi a menor desde 2002, de acordo com dados do IBGE. Isso é atribuído ao modelo do governo Lula de reajustar o salário mínimo acima da inflação, aumentando o poder de compra e estimulando o crescimento econômico.
Semelhante a TEC 2011 10 - Mapa da população preta & parda no Brasil, 2010 (8)
TEC 2012 07 - Ações afirmativas no ensino superior brasileiroLAESER IE/UFRJ
1. O documento apresenta dados sobre ações afirmativas nas instituições de ensino superior brasileiras em 2010.
2. Em 2010, 10,9% dos estudantes ingressaram nas universidades por meio de cotas, sendo a maioria (74%) por cotas para alunos de escola pública.
3. As universidades públicas foram as que mais adotaram cotas, com 41.346 estudantes ingressando por meio de ações afirmativas, o que correspondeu a 12,1% do total de ingressantes nas universidades públicas naquele ano.
Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2007-2008LAESER IE/UFRJ
O Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil é um estudo que tem por eixo fundamental o tema das desigualdades raciais e sua mensuração através de indicadores econômicos, sociais e demográficos. Visa sistematizar os avanços e recuos existentes no Brasil em termos da equidade racial em seus diversos aspectos.
O Relatório tem por missão:
Sistematizar e refletir sobre os avanços e recuos da eqüidade racial e de gênero no país, em seus diversos aspectos;
Constituir uma referência para estudiosos e militantes do tema;
Contribuir para a formulação, aplicação e avaliação de políticas públicas, sejam as sociais em geral, sejam as de promoção da equidade dos grupos de cor ou raça;
Servir como meio de divulgação das condições de vida da população brasileira, desagregada pelas desigualdades de cor ou raça e;
Formular denúncias e alertas, visando reverter situações de sofrimento e privação enfrentadas pelos afrodescendentes brasileiros.
A primeira edição do Relatório é dividida em oito capítulos.
O Relatório, além dos seus oito capítulos temáticos, igualmente contém 83 gráficos, 90 tabelas, 37 boxes, 10 quadros e 13 mapas temáticos, se constituindo em um dos maiores esforços realizados até o momento em nosso país de sistematização e estudo da evolução de indicadores sociais, de diversas fontes, dentro do tema das relações e desigualdades sócio-raciais.
Referencial obrigatório para estudiosos no tema, ativistas do movimento negro e dos movimentos sociais de múltiplas frentes, formuladores de políticas públicas e todos e todas preocupados com assuntos que digam respeito à realidade social da população brasileira e de seus grupos constitutivos.
Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010LAESER IE/UFRJ
O Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil é uma publicação que analisa a evolução das desigualdades de cor ou raça no país através de indicadores demográficos e socioeconômicos.
O Relatório tem por missão:
Sistematizar e refletir sobre os avanços e recuos da eqüidade racial e de gênero no país, em seus diversos aspectos;
Constituir uma referência para estudiosos, pesquisadores e militantes do tema;
Contribuir para a formulação, aplicação e avaliação de políticas públicas, sejam as sociais em geral, sejam as de promoção da eqüidade dos grupos de cor ou raça;
Servir como meio de divulgação das condições de vida da população brasileira, desagregada pelas desigualdades de cor ou raça; e
Formular denúncias e alertas sobre determinadas situações especialmente graves assumidas pelas assimetrias de cor ou raça no Brasil.
O Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010 corresponde à segunda edição deste estudo. O seu eixo temático vem a ser a contribuição dada pela Constituição brasileira de 1988 para a redução das assimetrias de cor ou raça no país, especialmente levando em consideração os seus dispositivos sobre a Seguridade Social.
Portanto, em meio aos avanços e limites presentes na Constituição brasileira de 1988, a questão que se coloca nesta edição do Relatório diz respeito à efetiva capacidade do novo marco legal brasileiro em contribuir para a redução das assimetrias de cor ou raça no Brasil durante as últimas duas décadas.
Neste esforço há uma singular preocupação com determinados dispositivos constitucionais que tratam dos direitos sociais coletivos da população brasileira, especialmente o Título VIII que trata da Ordem Social, em seu Capítulo II (da Seguridade Social): Seções I (Disposições Gerais), II (da Saúde), III (da Previdência Social); IV (da Assistência Social), além do Capítulo III (da Educação, da Cultura e do Desporto), Seção I (da Educação). Ainda que de modo mais difuso, também fazem parte do campo de preocupações do presente Relatório os Títulos I (dos Princípios Fundamentais) e II (dos Direitos e Garantias Fundamentais) da Constituição brasileira.
O documento lista os 213 municípios brasileiros com a maior porcentagem de população preta e parda em 2010, liderados por Serrano do Maranhão com 94,76% e incluindo outros municípios da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins com mais de 90% da população preta e parda.
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de outubro de 2011 anexo 2
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de setembro de 2011
TEC 2011 07 - Ano Internacional dos Afrodescendentes e a questão racial dentr...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de julho de 2011
TEC 2011 01 - Criação dos conselhos municipais de igualdade racialLAESER IE/UFRJ
1. Apenas 2,7% dos municípios brasileiros tinham conselhos municipais de igualdade racial em 2009, concentrados principalmente no Sudeste.
2. O rendimento médio dos trabalhadores pretos e pardos foi 84,7% do rendimento dos brancos em novembro de 2010, a menor assimetria desde julho.
3. O artigo analisa a criação dos conselhos municipais de igualdade racial no Brasil e indicadores do mercado de trabalho entre 2009-2010.
TEC 2010 11 - Adoção da Lei 10.639 e 11.645 no interior das redes municipais ...LAESER IE/UFRJ
Publicação eletrônica “Tempo em Curso: boletim mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho brasileiro” (ISSN: 2177-3955) do LAESER - edição de novembro de 2010
TEC 2010 10 - Avanço dos partidos xenófobos, intolerantes e racistas nas elei...LAESER IE/UFRJ
1. O documento discute o crescimento de partidos de extrema direita nos parlamentos europeus.
2. Analisa os resultados eleitorais de 20 países onde partidos nacionalistas, xenófobos ou de extrema direita foram eleitos.
3. Detalha exemplos como a Áustria, onde dois desses partidos conquistaram 28% dos votos, e a Noruega, onde o segundo maior partido obteve 22,9%.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
TEC 2011 10 - Mapa da população preta & parda no Brasil, 2010
1. TEMPO EM
CURSO
Publicação eletrônica mensal sobre as desigualdades
de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho
metropolitano brasileiro
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
(Mapa da população preta & parda no Brasil, 2010)
ISSN 2177–3955
2. TEMPO EM CURSO 1. Apresentação 2
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011 2. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal
Sumário No mês de agosto de 2011, o rendimento médio do tra-
balho principal habitualmente recebido pela População
1. Apresentação Economicamente Ativa (PEA) das seis maiores RMs
2. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho brasileiras foi igual a R$ 1.629,42. Comparativamente
principal ao mês de julho do mesmo ano, este valor representa
3. Evolução da taxa de desemprego uma elevação real de 0,5%. Em relação a agosto de
4. Mapa da população preta & parda nos municípios 2010, verifica-se uma alta mais expressiva dos rendi-
brasileiros, os dados do Censo de 2010 mentos do conjunto da PEA: 3,2%.
5. Considerações finais
Em agosto de 2011, o rendimento auferido pela PEA
1. Apresentação branca de ambos os sexos foi de R$ 2.040,26. No mes-
mo mês, o valor do indicador para a PEA preta & parda
Com muita satisfação, o LAESER informa que, com de ambos os sexos foi de R$ 1.115, 55.
este número, o boletim eletrônico “Tempo em Curso”
completa sua 24ª edição. Na comparação com o mês anterior, a PEA branca de
ambos os sexos percebeu uma pequena perda real
Os principais indicadores desta publicação são os de 0,2% no rendimento médio do trabalho principal
microdados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), habitualmente recebido. Utilizado o mesmo período de
divulgados, mensalmente, pelo Instituto Brasileiro de comparação, a PEA preta & parda de ambos os sexos
Geografia e Estatística (IBGE) em seu portal (www.ibge. observou elevação do rendimento médio do trabalho
gov.br), e tabulados pelo LAESER no banco de dados principal em 2,3%.
“Tempo em Curso”.
Na comparação do mês de agosto de 2010 com o mês
A PME coleta informações sobre o mercado de trabalho de agosto de 2011, verificou-se elevação nos rendi-
da população residente nas seis maiores Regiões Metro- mentos para a PEA de ambos os sexos dos dois grupos
politanas (RMs) brasileiras. Da mais ao Norte, para a mais de cor ou raça. Para a PEA branca, o aumento foi de
ao Sul: Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio 2,0%, enquanto para a PEA preta & parda a elevação
de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). foi bem mais expressiva: 4,7%.
A primeira parte desta edição do “Tempo em Curso” é Desagregando os dados do rendimento médio do tra-
dedicada à análise da evolução dos rendimentos mé- balho pelos grupos de sexo, nota-se que, em agosto de
dios habitualmente recebidos pelo trabalho principal e 2011, o rendimento médio da PEA branca masculina foi
da taxa de desemprego nas seis maiores RMs brasilei- igual a R$ 2.364,26. No mesmo período, o rendimento
ras, no intervalo de tempo compreendido entre agosto médio do trabalho principal dos trabalhadores pretos &
de 2010 e agosto de 2011. Neste plano, objetiva-se pardos do sexo masculino foi de R$ 1.266,50.
compreender a evolução das assimetrias de cor ou
raça e gênero no mercado metropolitano brasileiro no Naquele mês, as trabalhadoras brancas obtiveram ren-
período considerado. dimento igual a R$ 1.661,57. Já as trabalhadoras pretas
& pardas obtiveram rendimento de R$ 920,18.
Na segunda parte deste número, de forma pioneira, é
apresentado o mapa da distribuição da população pre- Comparativamente a julho de 2011, aqueles valores
ta & parda nos municípios brasileiros no ano de 2010. representaram uma relativa estabilidade do indicador
As informações foram elaboradas a partir da Sinopse para os trabalhadores brancos do sexo masculino,
do último Censo Demográfico, disponível no site do visto que o mesmo variou positivamente em apenas
IBGE, no seguinte endereço eletrônico: 0,01%. Já os trabalhadores pretos & pardos tiveram
aumentos reais de seus rendimentos em 1,9%.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
censo2010/sinopse/default_sinopse.shtm. Entre agosto e julho de 2011, as trabalhadoras bran-
cas apresentaram queda de seus rendimentos, na
2. Evolução do rendimento habitual ordem de 0,5%. No mesmo período de comparação,
médio do trabalho principal (tabela 1) as trabalhadoras pretas & pardas obtiveram aumen-
3. TEMPO EM CURSO 2. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal 3
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011 3. Evolução da taxa de desemprego
Tabela 1. Rendimento médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores
RMs, Brasil, ago / 10 – ago / 11 (em R$, ago / 11 - INPC)
2010 2011
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Homens
Brancos
2.347,81 2.364,20 2.350,72 2.279,97 2.310,06 2.339,87 2.340,55 2.376,00 2.294,16 2.316,27 2.305,23 2.363,91 2.364,26
Mulheres
Brancas
1.593,70 1.639,40 1.671,50 1.679,24 1.617,31 1.630,80 1.630,29 1.645,09 1.637,15 1.649,08 1.643,38 1.669,20 1.661,57
Brancos 2.000,51 2.028,30 2.038,36 2.005,75 1.990,79 2.010,59 2.016,34 2.040,26 1.991,85 2.010,44 1.999,93 2.044,09 2.040,26
Homens
Pretos & 1.202,96 1.220,22 1.228,19 1.242,06 1.235,66 1.232,41 1.230,10 1.209,00 1.186,62 1.200,38 1.211,92 1.242,92 1.266,50
Pardos
Mulheres
Pretas & 890,87 888,79 896,91 889,58 901,50 903,75 888,96 880,14 876,93 874,70 875,32 898,05 920,18
Pardas
Pretos &
Pardos
1.065,38 1.073,35 1.081,14 1.085,76 1.087,16 1.087,23 1.080,06 1.062,85 1.048,87 1.056,65 1.064,44 1.090,84 1.115,55
PEA Total 1.579,57 1.599,64 1.603,79 1.590,76 1.579,02 1.586,91 1.579,56 1.587,82 1.559,09 1.577,17 1.585,64 1.620,80 1.629,42
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso)
to real de 2,5% no seu rendimento médio habitual- Em relação a julho de 2011, em agosto do mesmo ano,
mente recebido. as desigualdades de cor ou raça se reduziram em 3,5
pontos percentuais, no interior do grupo masculino, e
Em relação a agosto de 2010, tanto os trabalhadores em 5,3 pontos percentuais dentro do grupo feminino. Na
brancos como os trabalhadores pretos & pardos, apre- comparação entre agosto de 2010 e de 2011, no caso
sentaram variação positiva em seus rendimentos mé- da PEA masculina, as assimetrias de cor ou raça no
dios, respectivamente, em 0,7% e 5,3%. rendimento médio do trabalho principal declinaram em
expressivos 8,5 pontos percentuais. Na contramão, as
Quanto às trabalhadoras, no caso da PEA branca do sexo desigualdades nos rendimentos das mulheres brancas e
feminino, entre agosto de 2010 e 2011, estas experimenta- pretas & pardas apresentaram um movimento de varia-
ram aumentos em seus rendimentos da ordem de 4,3%. ção positiva, elevando-se em 1,7 pontos percentuais.
No mesmo lapso, a PEA preta & parda do sexo feminino
igualmente apresentou variação positiva nos seus rendi- Apesar do quadro de queda das desigualdades, no
mentos médios, somente com menor intensidade: 3,3%. mês de agosto de 2011, verificou-se que o rendimento
médio dos trabalhadores brancos do sexo masculino
Em agosto de 2011, a assimetria de cor ou raça em foi 156,9% maior do que o das trabalhadoras pretas &
termos do rendimento médio da PEA de ambos os pardas, enquanto o rendimento médio das trabalha-
sexo foi de 82,9%, favoravelmente aos brancos. Na doras brancas apresentou-se 31,2% maior do que o
análise das informações pelos grupos de sexo, nota-se rendimento dos trabalhadores pretos e pardos do sexo
que, em agosto de 2011, os homens brancos obtiveram masculino.
rendimentos habituais médios 86,7% superior aos dos
homens pretos & pardos. Entre as mulheres, as assi- 3. Evolução da taxa de desemprego
metrias de rendimento entre as trabalhadoras brancas (tabela 2)
e as trabalhadoras pretas & pardas ficaram em 80,6%.
A taxa de desemprego aberto (número de pessoas de-
Não obstante, entre julho e agosto de 2011, ocorreu socupadas que estão procurando trabalho no mês de
uma diminuição das desigualdades de cor ou raça, em referência em proporção à PEA) das seis maiores RMs
termos do rendimento médio do trabalho, na ordem de brasileiras para o mês de agosto de 2011 foi de 6,0%.
4,5 pontos percentuais. Em comparação com agosto Isto significa que este indicador se manteve estável em
de 2010, verifica-se uma queda de 4,9 pontos percen- relação a julho do mesmo ano. Na comparação com o
tuais nas assimetrias entre a PEA branca comparativa- mês de agosto de 2010, o indicador se reduziu em 0,7
mente à PEA preta & parda. ponto percentual.
4. TEMPO EM CURSO 3. Evolução da taxa de desemprego 4
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011 4. População preta & parda nos municípios brasileiros de acordo com o Censo de 2010
Tabela 2. Taxa de desemprego da PEA residente nas seis maiores RMs, Brasil,
ago / 10 – ago / 11 (em % da PEA)
2010 2011
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
Homens Brancos 4,4 4,0 4,1 3,8 3,5 4,4 4,6 4,4 4,3 4,2 4,4 4,1 4,1
Mulheres Brancas 6,8 6,5 6,4 5,8 5,5 5,9 6,4 6,8 6,9 6,8 6,4 6,3 6,3
Brancos 5,6 5,2 5,2 4,7 4,4 5,1 5,4 5,5 5,5 5,4 5,3 5,1 5,1
Homens Pretos & Pardos 6,0 5,6 5,3 4,9 4,7 5,2 5,7 5,7 5,8 5,8 5,6 5,5 5,3
Mulheres Pretas & Pardas 10,7 9,7 9,4 9,3 8,2 9,4 9,5 9,8 9,4 9,5 9,2 9,1 9,3
Pretos & Pardos 8,1 7,5 7,1 6,9 6,3 7,1 7,4 7,6 7,5 7,5 7,2 7,1 7,1
PEA Total 6,7 6,2 6,1 5,7 5,3 6,1 6,4 6,5 6,4 6,4 6,2 6,0 6,0
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso)
No mês de agosto de 2011, a taxa de desemprego da mulheres brancas; e 64,7% superior à dos homens pre-
PEA branca de ambos os sexos foi igual a 5,1%. O mes- tos & pardos.
mo indicador da PEA preta & parda foi de 7,1%.
Entre as mulheres brancas, a taxa de desemprego
Igualmente ao verificado pela PEA no seu conjunto, no manteve-se inalterada em comparação com o mês de
caso da taxa de desemprego da PEA branca de ambos julho de 2010. No comparativo com o mês de agosto
os sexos e da PEA preta & parda de ambos os sexos, o do ano anterior, a taxa de desemprego das trabalhado-
indicador manteve-se estável em comparação com o ras daquele grupo declinou em 0,5 ponto percentual.
mês de julho de 2011. Relativamente ao mês de agosto
de 2010, houve uma redução da taxa de desemprego A PEA preta & parda do sexo feminino foi a única que
em 0,5 ponto percentual, no caso da PEA branca; e, em experimentou uma elevação na taxa de desemprego
1,0 ponto percentual, no caso da PEA preta & parda. entre os meses de julho e agosto de 2011, elevando-
se em 0,2 ponto percentual. Já na comparação com
Em agosto de 2011, a taxa de desemprego da PEA o mês de agosto de 2010, o percentual da PEA preta
branca do sexo masculino foi de 4,1%. O mesmo indi- & parda do sexo feminino que estava desempregada
cador, na PEA preta & parda do sexo masculino foi de declinou em 1,3 ponto percentual.
5,3%. Comparativamente ao mês de julho de 2011, a
taxa de desemprego dos homens brancos se manteve 4. População preta & parda nos
estável, enquanto a taxa de desemprego dos homens municípios brasileiros de acordo com o
pretos & pardos declinou 0,2 ponto percentual. No Censo de 2010
comparativo com agosto de 2010, a taxa de desem-
prego da PEA branca masculina declinou em 0,3 ponto 4.a. Participação da população preta & parda nos
percentual. Entre os trabalhadores pretos & pardos, a municípios brasileiros (mapa 1; tabelas 3 a 5)
taxa de desemprego também foi reduzida em 0,7 pon-
to percentual. No ano de 2010, de acordo com os dados da Sinopse
do Censo Demográfico de 2010, divulgados pelo IBGE,
Em agosto de 2011, a taxa de desemprego das mu- residiam no Brasil 190,8 milhões de pessoas. Destes,
lheres brancas foi de 6,3%. No caso das mulheres 96,8 milhões se autodeclaravam pretos & pardos,
pretas & pardas, a taxa de desemprego foi de 9,3%, somando 50,7% do total de residentes1. No Censo De-
repetindo-se a costumeira propensão deste indicador mográfico de 2000, o peso relativo destes dois grupos
se manter mais elevado em relação aos dos demais na população brasileira foi de 44,7%, Assim, em um
grupos. Assim, em termos proporcionais, a taxa de intervalo de dez anos, a proporção de pretos & pardos
desemprego das mulheres pretas & pardas foi 122,2% junto aos residentes no país cresceu expressivos 6,0
superior à dos homens brancos; 43,8% superior à das pontos percentuais.
1. Para uma análise sobre a distribuição da população preta & parda de acordo com as Macrorregiões brasileiras e as Unidades da Federação e sua evolução de
acordo com os Censos de 2000 e 2010, ver a edição do boletim “Tempo em Curso”, vol. 3, nº 5, de maio de 2011.
5. TEMPO EM CURSO 4. População preta & parda nos municípios brasileiros de acordo com o Censo de 2010 5
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
Mapa 1. Presença relativa de pessoas de cor ou De acordo com a Sinopse do Censo Demográfico de
raça preta & parda nos municípios brasileiros, 2010, São Paulo era o município brasileiro com a maior
Brasil, 2010 (em %) presença de pretos & pardos em termos do número de
pessoas residentes. Assim, em 31 de julho de 2010, a
cidade contava com 4.169.301 habitantes pertencentes
a este grupo de cor ou raça, de um total de 11.253.503
pessoas (37,0%). Em comparação com os dados do
Censo de 2000, este contingente populacional tinha
crescido 33,1%.
Em segundo lugar vinha o município do Rio de Janeiro,
com 3.031.301 pretos & pardos (48%), de um total de
6.320.446 habitantes. Entre os anos de 2000 e 2010, a
população preta & parda carioca se elevou em 28,6%.
Fonte: IBGE, Sinopse do
Censo Demográfico 2010 ■ <25% (1022) Em 2010, Salvador era o terceiro maior município de
Tabulação LAESER ■ 25%-50% (1385) presença preta & parda, com 2.126.261 pretos & pardos
■ 50%-75% (2137)
■ >75% (1021) (79,5%), de um total populacional de 2.675.656 indivídu-
os. Comparativamente a 2000, a elevação na popula-
ção preta & parda foi de 15,7%.
No total dos 5.565 municípios brasileiros recenseados,
a população autodeclarada preta & parda representava Na sequência dos dez maiores municípios de residência
mais de 75% do total de habitantes em 1.021 localida- de pretos & pardos, apareciam as cidades de Fortaleza
des (18,3% do total de municípios). (1.514.103 pretos & pardos), Brasília (1.437.954 pretos & par-
dos), Manaus (1.298.099 pretos & pardos), Belo Horizonte
Em 2.137 municípios (38,4% do total de municípios bra- (1.236.322 pretos & pardos), Belém (999.829 pretos & par-
sileiros), a população preta & parda correspondia a uma dos), Recife (882.463 pretos & pardos) e São Luís (706.591
proporção entre 50% e 75% do total de habitantes. pretos & pardos). Em comparação com o ano de 2000, a
classificação das cidades com a maior presença da po-
Em 1.385 municípios, os pretos & pardos contabiliza- pulação preta & parda, em termos absolutos, se manteve
vam entre 25% e 50% dos residentes (24,9% do total de inalterada, com exceção da inversão de lugar entre Belo
municípios). Horizonte e Manaus, que ocupavam no início da década
passada, respectivamente, o sexto e sétimo lugar.
Por fim, em 1.022 municípios (18,4% do total de muni-
cípios brasileiros), os pretos & pardos respondiam por Em termos relativos, o município de Serrano do Ma-
menos de 25% de seus residentes. ranhão, no Maranhão, aparecia como o que possuía
a maior presença relativa de pretos & pardos. Assim,
Tabela 3. Dez maiores municípios de presença preta de acordo com o Censo Demográfico de 2010, 94,8%
& parda, Brasil, 2010 (Em número de pessoas) de seus habitantes pertencia a este grupo de cor ou
Municípios UF Pretos & Pardos raça. O segundo município com o maior percentual de
1o São Paulo SP 4.169.301 pretos & pardos era Terra Nova, na Bahia, cuja popu-
2o Rio de Janeiro RJ 3.031.301 lação preta & parda correspondia a 93,2% do total de
3o Salvador BA 2.126.261
habitantes. Também no estado da Bahia, se encontra-
4o Fortaleza CE 1.514.103
va o terceiro maior município, em termos relativos, de
5o Brasília DF 1.437.954
pretos & pardos: Teodoro Sampaio, com 92,6% da sua
6o Manaus AM 1.298.099
população total pertencente a este contingente.
7o Belo Horizonte MG 1.236.322
8o Belém PA 999.829
9o Recife PE 882.463 Na sequência dos dez maiores municípios brasileiros
10o São Luís MA 706.591 em termos da presença relativa de pretos & pardos,
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010 vinham: Pedrão (BA), com 92,5%; Salinas da Margarida
Tabulação LAESER (BA), com 92,1%; São Gonçalo dos Campos (BA), com
6. TEMPO EM CURSO 4. População preta & parda nos municípios brasileiros de acordo com o Censo de 2010 6
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
Tabela 4. Dez maiores municípios de presença preta Tratando ainda das demais capitais da Região Sudeste,
& parda, Brasil, 2010 (Em % da população total) verifica-se que Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ) vinham logo
Municípios UF Pretos & Pardos em seguida, com o contingente preto & pardo represen-
1o Serrano do Maranhão MA 94,8% tando 50,2% e 48,0% do total de habitantes, respectiva-
2o Terra Nova BA 93,2% mente. Já na cidade de São Paulo (SP), 37,1% da população
3o Teodoro Sampaio BA 92,6% pertencia ao grupo dos pretos & pardos, fazendo com que
4o Pedrão BA 92,5% a cidade ficasse na 24ª posição na lista das capitais de
5o Salinas da Margarida BA 92,1% acordo com a presença relativa de pretos & pardos.
6o São Gonçalo dos Campos BA 91,9%
7o Presidente Juscelino MA 91,8% Tabela 5. Presença preta & parda nas capitais
8o Antônio Cardoso BA 91,7% das Unidades da Federação, Brasil, 2010
9o Aramari BA 91,6% (Em % da população total)
10o São João da Ponta PA 91,3% Capital UF Pretos &Pardos
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010
Tabulação LAESER
Salvador BA 79,5%
Belém PA 72,3%
Macapá AP 72,0%
91,9%; Presidente Juscelino (MA), com 91,8%; Antônio Manaus AM 71,8%
Cardoso (BA), com 91,7%; Aramari (BA), com 91,6%; e Rio Branco AC 71,5%
São João da Ponta (PA), com 91,3%. Boa Vista RR 71,2%
Teresina PI 71,0%
Observa-se que, dentre os dez maiores municípios em São Luís MA 69,6%
presença relativa de pretos & pardos, sete se locali- Goiânia GO 68,9%
zavam no estado da Bahia, todos em um patamar de Porto Velho RO 66,3%
pessoas deste grupo de cor ou raça acima dos 90% Aracajú SE 65,1%
Cuiabá MT 64,8%
em relação à população total.
Palmas TO 61,8%
Fortaleza CE 61,8%
Analisando-se ainda a mesma categoria (pretos & par-
Maceió AL 57,4%
dos em percentual da população total) para as capitais Recife PE 56,0%
das Unidades da Federação, a cidade de Salvador, Brasília DF 54,0%
capital da Bahia, aparecia como o primeiro lugar da João Pessoa PB 53,9%
lista, conforme já mencionado, com 79,5% de pretos & Natal RN 52,1%
pardos entre seus residentes. Belo Horizonte MG 51,7%
Vitória ES 50,2%
Sucessivamente, vinha em segundo lugar Belém (PA), Rio de Janeiro RJ 48,0%
Campo Grande MS 46,9%
cuja população preta & parda representava 72,3% do
São Paulo SP 37,1%
total de habitantes. A seguir, em ordem decrescente,
Curitiba PR 20,2%
vinham: Macapá (AP), com 72,0%; Manaus (AM), com
Porto Alegre RS 19,6%
71,8%; e, em quinto lugar, Rio Branco (AC), com 71,5% de Florianópolis SC 14,7%
sua população pertencente a este grupo de cor ou raça. Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010
Tabulação LAESER
As três capitais com a menor presença de pretos &
pardos como percentual do total populacional eram 4.b. Presença da população preta nos municípios
justamente as capitais dos três estados da Região Sul. brasileiros (tabelas 6 e 7)
Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC) eram
localizadas no final da lista, com apenas 20,2%; 19,2% e No ano de 2010, de acordo com os dados divulgados
14,7% de pretos & pardos, respectivamente. pelo IBGE, residiam no Brasil 14,5 milhões de pessoas de
cor ou raça preta, correspondendo a 7,6% do total dos
Nota-se que, dentre as capitais da Região Sudeste, a residentes no país. No Censo Demográfico realizado no
primeira a aparecer na lista era Belo Horizonte (MG), na ano 2000, o peso relativo das pessoas deste grupo de
20ª posição. Em 2010, a capital de Minas Gerais pos- cor ou raça havia sido de 6,2%. Deste modo, naquele
suía 51,7% de sua população pertencente ao grupo dos intervalo de dez anos, o peso relativo dos pretos na po-
pretos & pardos. pulação residente no país, cresceu 1,4 ponto percentual.
7. TEMPO EM CURSO 4. População preta & parda nos municípios brasileiros de acordo com o Censo de 2010 7
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
O maior município de presença preta do Brasil era Salva- da Margarida (40,1%). Em sétima posição, vinha São
dor que, em 2010, abrigava quase 744 mil de pretos na Francisco do Conde (MA), com 40% de sua população
sua população. Proporcionalmente, os pretos deste mu- preta. Entre as maiores concentrações de pretos tam-
nicípio correspondiam a 27,8% de sua população total. bém se encontravam Serrano do Maranhão (BA), com
39,0% de pretos; Santo Amaro (BA), com 38,4%; e Ouri-
Tabela 6. Dez maiores municípios de presença çangas (PA), com 37,7%.
preta, Brasil, 2010 (Em número de pessoas)
Municípios UF Pretos Tabela 7. Dez maiores municípios de presença
1o Salvador BA 743.718 preta, Brasil, 2010 (Em % da população total)
2o São Paulo SP 736.083 Municípios UF Pretos
3o Rio de Janeiro RJ 724.197 1o Antônio Cardoso MA 50,7%
4o Belo Horizonte MG 241.155 2o Lajeado BA 47,5%
5o Brasília DF 198.072 3o São Gonçalo dos Campos BA 42,0%
6 o
Porto Alegre RS 143.890 4o Conceição da Feira BA 41,3%
7 o
São Luís MA 133.956 5o Cachoeira BA 40,7%
8o Feira de Santana BA 128.440 6o Salinas da Margarida BA 40,1%
9 o
Recife PE 127.789 7o São Francisco do Conde MA 40,0%
10 o
Duque de Caxias RJ 123.130 8o Serrano do Maranhão BA 39,0%
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010 9o Santo Amaro BA 38,4%
Tabulação LAESER
10o Ouriçangas PA 37,7%
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010
Tabulação LAESER
A cidade de São Paulo vinha em segundo lugar, sendo
a residência de pouco mais de 736 mil pessoas auto-
declaradas pretas. Proporcionalmente, os pretos cor- 4.c. Presença da população parda nos
respondiam a 6,5% da população da capital paulista. municípios brasileiros (tabelas 8 e 9)
O Rio de Janeiro concentrava a terceira maior população No ano de 2010, em todo o Brasil, 82,3 milhões de
preta, em número de pessoas, com mais de 724 mil pes- pessoas se autodeclararam pardas, correspondendo
soas, representando 11,5% do total de habitantes cario- a 43,1% da população residente no país. No recensea-
cas. A seguir, vinham: Belo Horizonte, com mais de 241 mento populacional realizado no ano 2000, o peso re-
mil pessoas que se declararam pretas; Brasília, com cerca lativo deste grupo de cor ou raça havia sido de 38,5%.
de 198 mil, e Porto Alegre, com quase 144 mil pretos. Portanto, no lapso de dez anos, este grupo apresentou
crescimento de 4,6 pontos percentuais.
Em sétimo lugar, encontrava-se a capital do Maranhão,
São Luís (quase 134 mil pretos); seguida por Feira de Tabela 8. Dez maiores municípios de presença
Santana, na Bahia, com mais de 128 mil pessoas pretas. parda, Brasil, 2010 (Em número de pessoas)
Recife vinha em nono lugar com quase 128 mil residen- Municípios UF Pardos
1o São Paulo SP 3.433.218
tes pretos; e em décimo lugar, Duque de Caxias, na Re-
2o Rio de Janeiro RJ 2.307.104
gião Metropolitana do Rio de Janeiro, com mais de 123
3o Fortaleza CE 1.403.292
mil moradores pretos. 4o Salvador BA 1.382.543
5o Brasília DF 1.239.882
Em termos relativos, o maior município brasileiro por 6o Manaus AM 1.222.337
presença da população preta era a cidade maranhense 7o Belo Horizonte MG 995.167
de Antônio Cardoso, com 50,7% de sua população au- 8o Belém PA 894.388
todeclarada preta. 9o Recife PE 754.674
10o Goiânia GO 579.595
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010
Lajeado (BA) vinha em segundo lugar com 47,5% de Tabulação LAESER
residentes pretos e São Gonçalo dos Campos (BA)
seguia em terceiro, com 42% de moradores pretos. A A cidade de São Paulo concentrava 3,4 milhões de indi-
seguir, outros três municípios da Bahia apresentavam víduos pertencentes a este contingente. Deste modo,
as concentrações mais elevadas de população preta: 30,5% dos habitantes desta cidade tinham se declara-
Conceição da Feira (41,3%), Cachoeira (40,7%) e Salinas do pardos aos entrevistadores do Censo.
8. TEMPO EM CURSO 4. População preta & parda nos municípios brasileiros de acordo com o Censo de 2010 8
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
Em segundo lugar, vinha o Rio de Janeiro, com 2,3 mi- pardos respondiam por mais de 75% da população; em
lhões de pardos. Este contingente representava 36,5% 2.137, entre 50 e 75%; em 1.385, abaixo de 50% e acima
do total de moradores da capital fluminense. Fortaleza de 25%, e em outros 1.021, por menos de 25%.
ocupava o terceiro lugar, com 1,4 milhões e uma pre-
sença relativa de habitantes pardos igual a 57,2%. Quando se leva em consideração o número de mu-
nicípios brasileiros onde a presença preta & parda
A seguir, em ordem decrescente, encontravam-se era superior a 75%, o Nordeste concentrava a maior
Salvador (quase 1,4 milhões), Brasília (1,2 milhões), Ma- quantidade de cidades, com 61,5% do total das mu-
naus (1,2 milhões), Belo Horizonte (995 mil), Belém (894 nicipalidades de todo o país naquela condição. A
mil), Recife (755 mil) e Goiânia (580 mil). região Norte abrigava outros 24,3% dos municípios
onde a população preta & parda era superior a 75%
Tabela 9. Dez maiores municípios de presença dos residentes; o Sudeste, 12,4%; o Centro-Oeste,
parda, Brasil, 2010 (Em % da população total) 1,8%; e a região Sul não tinha nenhuma municipali-
Municípios UF Pardos dade nesta situação.
1o São João da Ponta PA 90,1%
2o Jardim de Angicos RN 88,3% Tabela 10. Munícipios brasileiros distribuídos
3o Anamã AM 87,9% segundos faixas selecionadas do peso relativo de
4o Tracuateua PA 87,6% pretos & pardos na população residente, Grandes
5o Nhamundá AM 87,1% regiões e Brasil, 2010 (em número de munícipios)
6o Boa Vista do Ramos AM 87,0% > 75% 50% - 75% 25% - 50% < 25% Total
7o São Sebastião do Uatumã AM 86,4% Norte 248 188 11 2 449
8o Sambaíba MA 85,5% Nordeste 628 1096 68 2 1794
9o Beruri AM 85,4% Sudeste 127 492 815 234 1668
10o Jandaíra BA 85,1% Sul 0 27 377 783 1187
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010 Centro-Oeste 18 334 114 0 466
Tabulação LAESER
Brasil 1022 2137 1385 1021 5565
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010
Tabulação LAESER
Em termos proporcionais, o município de São João da
Ponta, no Pará, com 90,1% da população autodecla-
rada parda, era o município que registrava entre seus Quando analisada a distribuição dos municípios que
moradores a maior presença relativa do grupo de cor abrigavam entre 50% e 75% de pretos & pardos, o Nor-
ou raça pardo. deste passava a responder por pouco mais da metade
(51,3%); a presença dos municípios localizados na re-
Em segundo lugar, por concentração de população gião Sudeste se ampliava para 23,0%; a região Centro-
parda, vinha Jardim de Angicos, no Rio Grande do Oeste também se ampliava, para 15,6%; e o Sul, de
Norte, com 88,3% de pardos. Anamã, no Amazonas, algum modo até surpreendentemente, aparecia com
ocupava o terceiro lugar, com 87,9% de sua população 27 municípios nesta situação, correspondendo a 1,3%
declarada parda. do total em todo o país.
A seguir, de acordo com os dados do Censo de 2010, os Nos municípios onde os pretos & pardos eram minoria
municípios que mais concentravam, proporcionalmente, entre 25% e 50%, o Sudeste contribuía com 58,8%,
a população parda eram: Tracuateua (PA), 87,6%; Nha- neste caso muito por conta da influência do estado de
mundá (AM), 87,1%; Boa Vista do Ramos, (AM); 87,0%; São Paulo. O Sul abrigava 27,2% dos municípios naque-
São Sebastião do Uatumã (AM); 86,4%; Sambaíba (MA), la condição; o Centro-Oeste, 8,2%; o Nordeste, 4,9%; e
85,5%; Beruri (AM), 85,4%; e Jandaíra (BA), 85,1%. o Norte, apenas 0,8%.
4.c. Uma visão de conjunto da presença preta & Finalmente, dos municípios onde a presença preta
parda nos municípios brasileiros dentro de cada & parda configurava uma expressiva minoria, ou
região geográfica do país (tabelas 10 e 11) seja, abaixo de 25%, de forma mais uma vez sur-
preendente, o Sul respondia por 76,7%; o Sudeste,
Conforme mencionado, dos 5.565 municípios existen- por 22,9%; e o Norte e Nordeste por 0,4% e 0,1%,
tes no Brasil no ano de 2010, em 1.022, os pretos & respectivamente.
9. TEMPO EM CURSO 4. População preta & parda nos municípios brasileiros de acordo com o Censo de 2010 9
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011 5. Considerações finais
No Sudeste, o peso relativo dos pretos & pardos era
Tabela 11. Munícipios brasileiros distribuídos
segundos faixas selecionadas do peso relativo de superior a 75% em 7,6% dos municípios. Em outros
pretos & pardos na população residente, Grandes 29,5%, o peso relativo destes dois grupos ficava entre
regiões e Brasil, 2010 (em % de munícipios) 25% e 50%. Assim, em 37,1% das municipalidades loca-
> 75% 50% - 75% 25% - 50% < 25% Total lizadas nesta região se encontrava uma maioria preta
Norte 55,2 41,9 2,4 0,4 100,0 & parda. Ainda no Sudeste, em 48,9% das municipali-
Nordeste 35,0 61,1 3,8 0,1 100,0 dades o peso relativo de pretos & pardos ficava entre
Sudeste 7,6 29,5 48,9 14,0 100,0 25% e 50%; e 14,0% situou-se abaixo de 25%.
Sul 0,0 2,3 31,8 66,0 100,0
Centro-Oeste 3,9 71,7 24,5 0,0 100,0
No Sul, torna-se mais frequente o número de municí-
Brasil 18,4 38,4 24,9 18,3 100,0
Fonte: IBGE, Sinopse do Censo Demográfico 2010
pios onde o peso relativo de pretos & pardos é fran-
Tabulação LAESER camente minoritário, ou seja, abaixo de 25%. Assim,
segundo dados do Censo de 2010, este índice corres-
Do total de municípios brasileiros recenseados demo- pondia à situação de 66,0% das municipalidades. Por
graficamente em 2010, em 56,8% os pretos & pardos outro lado, nesta região, em 31,8% dos municípios, os
constituíam a maioria da população residente. Segun- pretos & pardos constituíam entre 25% e 50% do total
do os dados do Censo de 2000, naquele ano, o soma- dos habitantes. Em 2,3% municípios sulistas, os pretos
tório de pretos & pardos com percentual superior a & pardos formavam uma maioria entre 50% e 75%.
50% da população residente nos municípios brasileiros
foi de 49,2%. Logo, observa-se que naquele intervalo 5. Considerações finais
de dez anos houve um aumento no número relativo de
municípios brasileiros com maioria preta & parda em A grande novidade do Censo de 2010, no que tange à
7,6 pontos percentuais. variável cor ou raça é que este quesito saiu do questio-
nário da amostra, passando a perfilar no questionário
Analisando cada região geográfica do país isoladamen- aplicado a todo o universo de domicílios. Tal mudança
te, percebe-se que na região Norte, em 55,2% das mu- permite análises estatísticas mais consistentes sobre
nicipalidades, os pretos & pardos respondem por mais o padrão de vida dos distintos grupos de cor ou raça,
de 75% da população residente. Em outros 41,9%, estes incluindo o estudo no plano geográfico mais desagre-
dois grupos corresponderam a entre 50% e 75%. Logo, gado que são os municípios e, na verdade, mesmo
juntando estas duas situações, observa-se que, em além, englobando possibilidades analíticas baseadas
2010, quase todos os municípios nortistas (97,1%) eram em distritos e bairros.
formados por uma maioria de pessoas pretas & pardas.
Por outro lado, conforme já mencionado na edição
O quadro acima, com algumas nuançes, se repete do “Tempo em Curso” de maio de 2011, entre os anos
no Nordeste. Assim, nesta região do país, em 35,0% de 2000 e de 2010, ocorreu um importante fenônemo
das municipalidades, o peso relativo de pretos & par- social reportado à mudança de composição da cor ou
dos era superior a 75%. Em outros 61,1% do total de raça da população brasileira durante aquele intervalo
municípios nordestinos, o peso relativo de pretos & de tempo.
pardos era compreendido entre 50% e 75%. Assim,
ao todo, 96,1% dos municípios localizados na região Esta informação, que olhada em um primeiro poderia
Nordeste, no ano de 2010, eram formados por uma parecer algo sem maior relevância social, torna-se
maioria preta & parda. bastante signficativa quando se recupera o fato de
que, na sociedade brasileira, os critérios de aparência
A região Centro-Oeste apresentou, em 2010, o seguin- física, especialmente a cor da pele, cabelo e traços
te quadro: em 3,9% de seus municípios o peso relativo faciais, atuam no sentido da classificação social dos
de pretos & pardos era superior a 75%; em 71,7%, era indivíduos. Assim, em uma sociedade que opera desde
entre 50% e 75%; em 24,5%, era entre 25% e 50%; e em padrões não apenas racializados, mas, verdadeiramen-
nenhuma municipalidade havia um percentual inferior te racistas, os de tonalidade mais próxima ao tipo físico
a 25% na população residente. De qualquer forma, no africano sub-sahariano são usualmente preteridos do
Centro-Oeste, 75,5% dos municípios eram resididos acesso a um conjunto de direitos sociais e oportunida-
por uma maioria de pretos & pardos. des de mobilidade social ascendente.
10. TEMPO EM CURSO 5. Considerações finais 10
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
Decerto, é razoável a hipótese de que os indicadores mais frequência em um ou outro grupo, o fato é que
levantados pelo Censo 2010 podem ter sido influen- as dificuldades existentes para a obtenção de direitos
ciados pelo processo de valorização da presença sociais e oportunidades de mobilidade social são en-
afrodescendente na sociedade brasileira, assim como contradas tanto para os pretos como para os pardos.
pela adoção das políticas de ação afirmativa, tal como, E como tal, independentemente do modo pelo qual os
de fato, ocorreu ao longo dos últimos dez anos. Assim, pretos e os pardos se auto avaliam em termos subje-
segundo esta linha de raciocínio, no momento em que tivos, inequivocamente, em ambos os casos, os dois
o Estado e a sociedade passaram a garantir aos pre- contingentes igualmente se vêem preteridos de um
tos & pardos maior visibilidade social, bem como, um conjunto de direitos e possibilidades de melhor inser-
maior acesso a determinadas oportunidades de mobili- ção na sociedade. E é justamente este contexto que
dade ascendente, tal fato pode ter se manifestado nos torna tão relevante sócio politicamente os indicadores
indicadores estatísticos, tal como revelados no último censitários divulgados este ano pelo IBGE acerca desta
Censo, e que, na verdade, já vinham se expressando, variável, cor ou raça.
desde o ano de 1995, nas sucessivas edições da Pes-
quisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Não pode ser mero detalhe que quase 60% dos mu-
nicípios brasileiros tenha maioria preta & parda. Igual-
Portanto, o fato de ter ocorrido um aumento do peso mente, não deve ser tido como um dado de menor
relativo, tanto de pretos, como de pardos, no conjunto importância o fato desta realidade se reproduzir em
da população residente no Brasil abriga dimensões três das cinco regiões geográficas brasileiras, sendo
bastante relevantes. No mínimo, esta mudança espe- que, no caso do Norte e do Nordeste, praticamente
lha transformações sociais, culturais, comportamentais todos os municípios reproduziram aquele perfil.
e políticas no seio da sociedade, e que encorajaram
milhões de brasileiros a se reconhecerem fisicamente Para além de uma comemoração derivada de uma
como parte do grupo comumente estigmatizado. mera, ou néscia, conta de chegada em termos demo-
gráficos, o maior significado político daqueles indica-
Mesmo que se reconheça que tal mudança de atitude dores é que aquelas mudanças definitivamente evi-
se expressou mais fortemente no crescimento relativa- denciam que não faz mais nenhum sentido identificar
mente mais acentuado do grupo pardo; mesmo assim a questão das relações raciais como típicas de grupos
os indicadores socioeconômicos daquele grupo, pardo, minoritários. Antes, coerentemente aos pesos relativos
costumam ser próximos – e não raramente mesmo de cada grupo de cor ou raça na sociedade brasileira,
piores – aos do grupo preto. fica a necessidade de que tal distribuição se faça sentir
pelos próximos anos, seja na agenda pública de de-
Sem a pretensão de especular neste momento sobre bates, seja em termos do processo de ocupação dos
os motivos pelos quais um indíviduo de marcas raciais diferentes espaços sociais do país, especialmente os
mais próximas ao tipo africano padrão se declara com mais valorizados e prestigiados.
11. TEMPO EM CURSO 11
Ano III; Vol. 3; nº 10, Outubro, 2011
Tempo em Curso
Elaboração escrita Equipe LAESER / IE / UFRJ
Profº Marcelo Paixão, Irene Rossetto, Elisa Monçores
Coordenação Geral
Pesquisadora Assistente Profº Marcelo Paixão
Irene Rossetto Giaccherino
Pesquisadores Assistentes
Bolsista de Graduação Azoilda Loretto
Elisa Monçores Cléber Julião
Irene Rossetto Giaccherino
Revisão de texto e copy-desk José Jairo Vieira
Alana Barroco Vellasco Austin Luciano Cerqueira
Sandra Regina Ribeiro
Editoração
Maraca Design Bolsistas de Graduação
Danielle Oliveira (PIBIC – CNPq)
Apoio Elaine Carvalho (Fundação Ford)
Fundação Ford Elisa Monçores (Fundação Ford)
Guilherme Câmara (PIBIC – CNPq)