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Disciplina – Sistemas de Tutoria em Cursos a Distância
           Turma: Grupo 13
           Tutor(a): Ciléia Fioroti do Amaral
           Tarefa Etapa 4
           Aluno(a): Claudine Alvarenga Silva


  Painel de Ações do Tutor num Ambiente Interativo de Aprendizagem


     Nas últimas décadas a educação a distância (EAD) vem crescendo, ganhando adeptos e
passando por processos de transformações. Dos antigos cursos profissionalizantes por corres-
pondência, cursos supletivos através de rádio e televisão, aos cursos online do século XXI
muita coisa mudou, principalmente no que se refere a concepção de educação, metodologia e
personagens envolvidos.
    Neste texto vamos abordar um elemento fundamental para o sucesso de um curso a dis-
tância, a tutoria, suas funções, características de um bom tutor, a construção de relações inter-
pessoais e o desenvolvimento da autonomia do aluno /cursista.


I – O TUTOR NUM AMBIENTE INTERATIVO DE APRENDIZAGEM:
     A EAD possui diversas especificidades que exigem mudanças no papel de cada um dos
agentes do processo educativo. Nesta modalidade de ensino encontramos uma equipe multi-
disciplinar composta por diversos profissionais, dentre eles o professor e o tutor.
    O professor na EAD é o especialista no conteúdo, quem planeja o curso, a disciplina, se-
leciona os temas, prepara o material didático antecipando as dúvidas e propondo alternativas e
elabora atividades e avaliações. Como normalmente o professor é responsável por diversas
turmas ou disciplinas, entra em cena o tutor, o professor virtual responsável por cada turma, O
tutor tem o compromisso de incentivar a aprendizagem autônoma e interativa de seus alunos,
ou simplesmente “o tutor não ensina, mas ajuda os alunos a construírem, eles mesmos, suas
estratégias de aprendizagem” (1).
       O curso a distância construído em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), deve
valorizar a interatividade. Entendemos a interatividade como a possibilidade do aluno proces-
sar, reelaborar e reconstruir conceitos e conteúdos do seu curso, tornando- se co-autor. O tutor
é o elemento promotor da interatividade. É papel do tutor gerenciar mídias, atividades, recursos
e avaliações que permitam ao aluno interagir com o conteúdo, com os recursos tecnológicos e
com a turma.
      São vários os recursos disponíveis no AVA que estimulam a interatividade, fórum, chat,
construção de texto colaborativo ( wiki), são os que mais se destacam. Para que estes recursos
cumprem com seu papel, é fundamental que o tutor tenha dinamismo, visão crítica e global,
responsabilidade, capacidade de lidar com situações novas e inesperadas, que saiba trabalhar
em equipe e, sobretudo, uma boa dose de sensibilidade.
No fórum é comum alguns alunos se destacarem, enquanto outros, por dificuldade com
o conteúdo, a tecnologia, ou mesmo timidez, têm dificuldade em se expressar, neste caso o
tutor deve estimular a participação destes alunos. Deve se fazer presente nos debates, valori-
zando as opiniões, sintetizando as falas e levando o aluno a refletir sobre seu posicionamento,
alterando sua linha de raciocínio.
       Outra característica de um tutor bem preparado, é a capacidade de antecipar dúvidas
que possam aparecer, apresentando materiais e/ou atividades alternativos. O tutor ainda é
responsável por prestar atendimento ao aluno, que pode acontecer de diversas formas, medi-
ante fórum, e-mail, chat ou telefone.
         Com inúmeras tarefas o tutor possui um papel de destaque na educação a distância,
é o elemento responsável em intermediar as diversas relações existentes, mas acima de tudo,
desenvolver a autonomia, elemento fundamental na EAD, promover a interatividade através do
gerenciamento de recursos, atividades e conteúdos e promover a construção do conhecimento
de forma colaborativa.


II – AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM
         Ao longo dos tempos uma das grandes questões de filósofos e pesquisadores é a
relação entre razão e emoção. A emoção, muitas vezes vista como sinônimo de fraqueza, ou
como característica feminina era desvalorizada em detrimento da razão. Pensadores Platão,
Descartes, e Immanuel Kant valorizavam a razão.
       No século XX este questionamento começou a mudar. Piaget, Vigotsky, Wallon e outros
teóricos perceberam que não existe conflito entre razão e emoção, mas que ambos se comple-
tam e são importantes no desenvolvimento humano (2 ).
      Este questionamento é muito importante quando aplicado à educação a distância (EAD).
Um curso a distância deve ser planejado e elaborado para estimular o aluno/cursista a traçar
sua própria trajetória de aprendizagem. Neste aspecto Carl Rogers deu uma grande contribui-
ção ao defender a aprendizagem centrada na pessoa, trazendo princípios da psicologia huma-
nista para a educação (3).
      Em um ambiente de aprendizagem as emoções, os sentidos estimulam o intelecto.
Quando falamos de um ambiente de aprendizagem virtual (AVA) a questão torna- se mais sé-
ria, em um AVA, o tutor precisa estabelecer uma relação pessoal e afetiva com os alu-
nos/cursistas e entre os cursistas
       No AVA são diversos os recursos interativos que estimulam o aluno e promovem a inte-
gração entre alunos/ cursistas e com o tutor. Usarei como exemplo o fórum, um dos recursos
mais utilizados. No fórum um tema é apresentado e os alunos/ cursistas debatem o assunto. O
tutor deve estimular a participação dos alunos, valorizar o pensamento do aluno e, quando
necessário, apaziguar ânimos e retornar a discussão ao “fio da meada”. É comum um alu-
no/cursista mais tímido e reservado, sentir- se constrangido ao expor seu pensamento num
fórum, cabendo ao tutor “buscar” este aluno e introduzi-lo no debate. Em síntese,, o tutor não é
personagem principal, e sim o aluno/cursista, devendo o tutor assistir ao debate de um fórum,
silenciando- se quando necessário, para que cada um possa traçar seu caminho, mas também
sabendo intervir quando necessário.


III – CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA
     Na atualidade, autonomia pode ser entendida “ (...) como uma relação social dialética
entre a auto-regulação do sujeito (autonomia) e sua dependência do meio externo ( heterono-
mia ou regulação pelo outro). É deste meio que se alimenta o sujeito que vai alimentar o meio,
sendo ele, portanto, produto e produtor dessa relação “(4)
     Partindo dessa concepção entendemos a autonomia como um processo a ser desenvol-
vido e que se desenvolve num ambiente de construção da aprendizagem colaborativa. A intera-
tividade é um aspecto importante para o desenvolvimento da autonomia, permite ao alu-
no/cursista intervir no conteúdo, escolher o caminho a seguir. Ao interagir com outros alu-
nos/cursistas, participar de atividades em grupo, ou de fóruns de discussões, ao ter acesso a
bibliografia diversificada, ao ser estimulado pelo tutor e pelo grupo a buscar novos conhecimen-
tos, refletir, analisar e reformular seus conceitos, o aluno/cursista desenvolve sua autonomia,
torna-se responsável pelo seu processo de aprendizagem.
      A ideia de autonomia na educação está, de certa forma, presente em vários pensadores
contemporâneos: em Piaget, ao defender que o conhecimento é construído, que “conhecer é
transformar o objeto”(5); na educação centrada na pessoa de Carl Rogers, para quem “ o indi-
víduo tem dentro de si amplos recursos para auto compreensão, para alterar seu autoconceito,
suas atitudes e seu comportamento auto dirigido” (6) e na pedagogia da autonomia de Paulo
Freire, para quem o processo educativo é também um processo de conscientização política do
indivíduo, que ao livrar- se da opressão, percebe- se enquanto sujeito histórico, capaz de anali-
sar, refletir e reelaborar seus conceitos e conhecimentos.
       Um aluno/cursista verdadeiramente autônomo é alguém que busca novos conhecimen-
tos, que pesquisa, analisa, que vai além da bibliografia básica, mas é, também, alguém que
interage com seus colegas, socializando o produto de sua pesquisa, é alguém que quer dividir
com outros aquilo que aprendeu, sendo assim, a autonomia torna- se parceira da aprendiza-
gem colaborativa.
      Após refletir sobre os elementos tutoria, interatividade, relações interpessoais e autono-
mia, concluímos que são interligados. A autonomia é uma competência fundamental no aluno
da EAD, e é desenvolvida ao longo de um curso ou uma disciplina.
      Neste processo, o tutor é um personagem fundamental. É a pessoa responsável por
apresentar diversos caminhos para o aluno/cursista, por estimular a reflexão, a aprendizagem
colaborativa, a formação de relacionamentos afetivos entre os alunos/cursistas. É responsável
por fazer o gerenciamento das diversas mídias, de forma promover a integração entre os alu-
nos e dos alunos com a plataforma e os recursos disponíveis. Através desta interação é possí-
vel promover a aprendizagem colaborativa, que é uma das características da autonomia,a a-
prendizagem como fruto de uma construção coletiva.
NOTAS:
1_ Sistemas de Tutoria em Cursos a Distância – p. 7
2– Ideias apresentadas no texto Afetividade e Cognição.
3– Aprendizagem Centrada na Pessoa – Fernanda de Mendonça Capelo
4 – Construção da Autonomia na Educação Online. Adriana Conde Rocha, p.2
5- O que é Construtivismo, Fernando Becker, p.2
6 - Citado por Fernanda de Mendonça Capelo em Aprendizagem Centrada na Pessoa, p. 2


BIBLIOGRAFIA::


ARANTES, Valéria Amorim. Afetividade e cognição: rompendo a dicotomia na educação. Publi-
cado originalmente em OLIVEIRA, M. K ; TRENTO, D.; REGO, T. (org). Psicologia, Educação e
as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002. Disponível em:
<http://www.hottopos.com/videtur23/valeria.htm>.           Acesso        em:      19          out.       2010.


CAPELO, Fernanda de Mendonça. Aprendizagem centrada na pessoa. Disponível em:
<http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=13&texto=817>. Acesso em: 19
out. 2010.


CARVALHO, Maria Alice Pessanha de; STRUCHINER, Miriam. Um ambiente construtivista de
aprendizagem a distãncia: Estudo da interatividade, da cooperação e da autonomia em um
curso de gestão descentralizada de recursos humanos em saúde. Disponível em:
<http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=87>. Acesso em: 19 out.
2010.


GONÇALVES, Maria Ilse Rodrigues. Reflexões sobre "silêncio virtual" no contexto do grupo de
discussão na aprendizagem via rede. Disponível em:
<http://www.gestaouniversitaria.com/edicoes/28-28/133-reflexoes-sobre-%5C>. Acesso em: 19
out. 2010.


JAEGER, Fernanda Pires; ACCORSSI, Aline. Tutoria em Educação a Distância. Disponível em
<http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=86>. Acesso em: 19 out.
2010.


KENSKI, Vani Moreira. Gestão e uso das mídias em projetos de educação a distância. Revista
E-Curriculum,    São   Paulo,   v.   1,   n.   1,   dez.    -    jul.    2005-2006.         Disponível    em:
<http://www.pucsp.br/ecurriculum>. Acesso em: 19 out. 2010.


LEAL, Regina Barros. A importância do tutor no processo de aprendizagem a distância. Revista
Iberoamericana    de   Educación     (ISSN:     1681-5653).        2007.     Brasil.    Disponível        em:
<http://www.rieoei.org/deloslectores/947Barros.PDF>.            Acesso      em:        19      out.      2010.
MEDEIROS, Leila; MACEDO, Margarete; AMARAL, Sérgio; RIBEIRO, Vera. Sistemas de tuto-
ria em cursos a distância: Texto base. Material da disciplina Sistemas de tutoria em cursos a
distância, do curso Planejamento, Implementação e Gestão da EAD, 2010, UFF, Rio de Janei-
ro. Ministério da Educação - MEC, Secretaria de Educação a Distância - SEED. Sistema Uni-
versidade Aberta do Brasil - UAB. Programa Interinstitucional de Capacitação em EAD para a
UAB. Rio de Janeiro: 2010. 26p.


MORAN, José Manuel. As muitas formas de comunicar-nos. Trecho do segundo capítulo do
livro do mesmo autor, Desafios na comunicação pessoal, 3ª ed, Paulinas, 2007, p.43-50. Dis-
ponível    em:    <http://www.eca.usp.br/prof/moran/muitas.htm>.      Acesso    em:    19   out.
2010.


PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito. EaD: Integrar saberes e tecer redes. Disponível em:
<http://atuar.multiply.com/journal/item/5/5>. Acesso em: 19 out. 2010.


ROCHA, Adriana Conde e VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Construção da Autonomia na
Educação       Online:   uma      visão    de     alunos     e     tutores.    Disponível   em:
http://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/unesaadrinacrocha.pdf, acessado em 10 de Nov.
de 2010.


SALDANHA, Luis Cláudio D. – Concepções e desafios na Educação a Distância. Disponível
em: < http://www.abed.org.br/congresso2008/tc/511200810841PM.pdf> acessado em 10 de
Nov de 2010.


SILVA, Marco. Pedagogia do parangolé - novo paradigma em educação presencial e online.
Disponível em: <http://www.ensino.eb.br/artigos/parangole.pdf>. Acesso em: 19 out. 2010.

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  • 1. Disciplina – Sistemas de Tutoria em Cursos a Distância Turma: Grupo 13 Tutor(a): Ciléia Fioroti do Amaral Tarefa Etapa 4 Aluno(a): Claudine Alvarenga Silva Painel de Ações do Tutor num Ambiente Interativo de Aprendizagem Nas últimas décadas a educação a distância (EAD) vem crescendo, ganhando adeptos e passando por processos de transformações. Dos antigos cursos profissionalizantes por corres- pondência, cursos supletivos através de rádio e televisão, aos cursos online do século XXI muita coisa mudou, principalmente no que se refere a concepção de educação, metodologia e personagens envolvidos. Neste texto vamos abordar um elemento fundamental para o sucesso de um curso a dis- tância, a tutoria, suas funções, características de um bom tutor, a construção de relações inter- pessoais e o desenvolvimento da autonomia do aluno /cursista. I – O TUTOR NUM AMBIENTE INTERATIVO DE APRENDIZAGEM: A EAD possui diversas especificidades que exigem mudanças no papel de cada um dos agentes do processo educativo. Nesta modalidade de ensino encontramos uma equipe multi- disciplinar composta por diversos profissionais, dentre eles o professor e o tutor. O professor na EAD é o especialista no conteúdo, quem planeja o curso, a disciplina, se- leciona os temas, prepara o material didático antecipando as dúvidas e propondo alternativas e elabora atividades e avaliações. Como normalmente o professor é responsável por diversas turmas ou disciplinas, entra em cena o tutor, o professor virtual responsável por cada turma, O tutor tem o compromisso de incentivar a aprendizagem autônoma e interativa de seus alunos, ou simplesmente “o tutor não ensina, mas ajuda os alunos a construírem, eles mesmos, suas estratégias de aprendizagem” (1). O curso a distância construído em um ambiente virtual de aprendizagem (AVA), deve valorizar a interatividade. Entendemos a interatividade como a possibilidade do aluno proces- sar, reelaborar e reconstruir conceitos e conteúdos do seu curso, tornando- se co-autor. O tutor é o elemento promotor da interatividade. É papel do tutor gerenciar mídias, atividades, recursos e avaliações que permitam ao aluno interagir com o conteúdo, com os recursos tecnológicos e com a turma. São vários os recursos disponíveis no AVA que estimulam a interatividade, fórum, chat, construção de texto colaborativo ( wiki), são os que mais se destacam. Para que estes recursos cumprem com seu papel, é fundamental que o tutor tenha dinamismo, visão crítica e global, responsabilidade, capacidade de lidar com situações novas e inesperadas, que saiba trabalhar em equipe e, sobretudo, uma boa dose de sensibilidade.
  • 2. No fórum é comum alguns alunos se destacarem, enquanto outros, por dificuldade com o conteúdo, a tecnologia, ou mesmo timidez, têm dificuldade em se expressar, neste caso o tutor deve estimular a participação destes alunos. Deve se fazer presente nos debates, valori- zando as opiniões, sintetizando as falas e levando o aluno a refletir sobre seu posicionamento, alterando sua linha de raciocínio. Outra característica de um tutor bem preparado, é a capacidade de antecipar dúvidas que possam aparecer, apresentando materiais e/ou atividades alternativos. O tutor ainda é responsável por prestar atendimento ao aluno, que pode acontecer de diversas formas, medi- ante fórum, e-mail, chat ou telefone. Com inúmeras tarefas o tutor possui um papel de destaque na educação a distância, é o elemento responsável em intermediar as diversas relações existentes, mas acima de tudo, desenvolver a autonomia, elemento fundamental na EAD, promover a interatividade através do gerenciamento de recursos, atividades e conteúdos e promover a construção do conhecimento de forma colaborativa. II – AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO AMBIENTE DE APRENDIZAGEM Ao longo dos tempos uma das grandes questões de filósofos e pesquisadores é a relação entre razão e emoção. A emoção, muitas vezes vista como sinônimo de fraqueza, ou como característica feminina era desvalorizada em detrimento da razão. Pensadores Platão, Descartes, e Immanuel Kant valorizavam a razão. No século XX este questionamento começou a mudar. Piaget, Vigotsky, Wallon e outros teóricos perceberam que não existe conflito entre razão e emoção, mas que ambos se comple- tam e são importantes no desenvolvimento humano (2 ). Este questionamento é muito importante quando aplicado à educação a distância (EAD). Um curso a distância deve ser planejado e elaborado para estimular o aluno/cursista a traçar sua própria trajetória de aprendizagem. Neste aspecto Carl Rogers deu uma grande contribui- ção ao defender a aprendizagem centrada na pessoa, trazendo princípios da psicologia huma- nista para a educação (3). Em um ambiente de aprendizagem as emoções, os sentidos estimulam o intelecto. Quando falamos de um ambiente de aprendizagem virtual (AVA) a questão torna- se mais sé- ria, em um AVA, o tutor precisa estabelecer uma relação pessoal e afetiva com os alu- nos/cursistas e entre os cursistas No AVA são diversos os recursos interativos que estimulam o aluno e promovem a inte- gração entre alunos/ cursistas e com o tutor. Usarei como exemplo o fórum, um dos recursos mais utilizados. No fórum um tema é apresentado e os alunos/ cursistas debatem o assunto. O tutor deve estimular a participação dos alunos, valorizar o pensamento do aluno e, quando necessário, apaziguar ânimos e retornar a discussão ao “fio da meada”. É comum um alu- no/cursista mais tímido e reservado, sentir- se constrangido ao expor seu pensamento num fórum, cabendo ao tutor “buscar” este aluno e introduzi-lo no debate. Em síntese,, o tutor não é personagem principal, e sim o aluno/cursista, devendo o tutor assistir ao debate de um fórum,
  • 3. silenciando- se quando necessário, para que cada um possa traçar seu caminho, mas também sabendo intervir quando necessário. III – CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA Na atualidade, autonomia pode ser entendida “ (...) como uma relação social dialética entre a auto-regulação do sujeito (autonomia) e sua dependência do meio externo ( heterono- mia ou regulação pelo outro). É deste meio que se alimenta o sujeito que vai alimentar o meio, sendo ele, portanto, produto e produtor dessa relação “(4) Partindo dessa concepção entendemos a autonomia como um processo a ser desenvol- vido e que se desenvolve num ambiente de construção da aprendizagem colaborativa. A intera- tividade é um aspecto importante para o desenvolvimento da autonomia, permite ao alu- no/cursista intervir no conteúdo, escolher o caminho a seguir. Ao interagir com outros alu- nos/cursistas, participar de atividades em grupo, ou de fóruns de discussões, ao ter acesso a bibliografia diversificada, ao ser estimulado pelo tutor e pelo grupo a buscar novos conhecimen- tos, refletir, analisar e reformular seus conceitos, o aluno/cursista desenvolve sua autonomia, torna-se responsável pelo seu processo de aprendizagem. A ideia de autonomia na educação está, de certa forma, presente em vários pensadores contemporâneos: em Piaget, ao defender que o conhecimento é construído, que “conhecer é transformar o objeto”(5); na educação centrada na pessoa de Carl Rogers, para quem “ o indi- víduo tem dentro de si amplos recursos para auto compreensão, para alterar seu autoconceito, suas atitudes e seu comportamento auto dirigido” (6) e na pedagogia da autonomia de Paulo Freire, para quem o processo educativo é também um processo de conscientização política do indivíduo, que ao livrar- se da opressão, percebe- se enquanto sujeito histórico, capaz de anali- sar, refletir e reelaborar seus conceitos e conhecimentos. Um aluno/cursista verdadeiramente autônomo é alguém que busca novos conhecimen- tos, que pesquisa, analisa, que vai além da bibliografia básica, mas é, também, alguém que interage com seus colegas, socializando o produto de sua pesquisa, é alguém que quer dividir com outros aquilo que aprendeu, sendo assim, a autonomia torna- se parceira da aprendiza- gem colaborativa. Após refletir sobre os elementos tutoria, interatividade, relações interpessoais e autono- mia, concluímos que são interligados. A autonomia é uma competência fundamental no aluno da EAD, e é desenvolvida ao longo de um curso ou uma disciplina. Neste processo, o tutor é um personagem fundamental. É a pessoa responsável por apresentar diversos caminhos para o aluno/cursista, por estimular a reflexão, a aprendizagem colaborativa, a formação de relacionamentos afetivos entre os alunos/cursistas. É responsável por fazer o gerenciamento das diversas mídias, de forma promover a integração entre os alu- nos e dos alunos com a plataforma e os recursos disponíveis. Através desta interação é possí- vel promover a aprendizagem colaborativa, que é uma das características da autonomia,a a- prendizagem como fruto de uma construção coletiva.
  • 4. NOTAS: 1_ Sistemas de Tutoria em Cursos a Distância – p. 7 2– Ideias apresentadas no texto Afetividade e Cognição. 3– Aprendizagem Centrada na Pessoa – Fernanda de Mendonça Capelo 4 – Construção da Autonomia na Educação Online. Adriana Conde Rocha, p.2 5- O que é Construtivismo, Fernando Becker, p.2 6 - Citado por Fernanda de Mendonça Capelo em Aprendizagem Centrada na Pessoa, p. 2 BIBLIOGRAFIA:: ARANTES, Valéria Amorim. Afetividade e cognição: rompendo a dicotomia na educação. Publi- cado originalmente em OLIVEIRA, M. K ; TRENTO, D.; REGO, T. (org). Psicologia, Educação e as temáticas da vida contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002. Disponível em: <http://www.hottopos.com/videtur23/valeria.htm>. Acesso em: 19 out. 2010. CAPELO, Fernanda de Mendonça. Aprendizagem centrada na pessoa. Disponível em: <http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=13&texto=817>. Acesso em: 19 out. 2010. CARVALHO, Maria Alice Pessanha de; STRUCHINER, Miriam. Um ambiente construtivista de aprendizagem a distãncia: Estudo da interatividade, da cooperação e da autonomia em um curso de gestão descentralizada de recursos humanos em saúde. Disponível em: <http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=87>. Acesso em: 19 out. 2010. GONÇALVES, Maria Ilse Rodrigues. Reflexões sobre "silêncio virtual" no contexto do grupo de discussão na aprendizagem via rede. Disponível em: <http://www.gestaouniversitaria.com/edicoes/28-28/133-reflexoes-sobre-%5C>. Acesso em: 19 out. 2010. JAEGER, Fernanda Pires; ACCORSSI, Aline. Tutoria em Educação a Distância. Disponível em <http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=86>. Acesso em: 19 out. 2010. KENSKI, Vani Moreira. Gestão e uso das mídias em projetos de educação a distância. Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 1, n. 1, dez. - jul. 2005-2006. Disponível em: <http://www.pucsp.br/ecurriculum>. Acesso em: 19 out. 2010. LEAL, Regina Barros. A importância do tutor no processo de aprendizagem a distância. Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653). 2007. Brasil. Disponível em: <http://www.rieoei.org/deloslectores/947Barros.PDF>. Acesso em: 19 out. 2010.
  • 5. MEDEIROS, Leila; MACEDO, Margarete; AMARAL, Sérgio; RIBEIRO, Vera. Sistemas de tuto- ria em cursos a distância: Texto base. Material da disciplina Sistemas de tutoria em cursos a distância, do curso Planejamento, Implementação e Gestão da EAD, 2010, UFF, Rio de Janei- ro. Ministério da Educação - MEC, Secretaria de Educação a Distância - SEED. Sistema Uni- versidade Aberta do Brasil - UAB. Programa Interinstitucional de Capacitação em EAD para a UAB. Rio de Janeiro: 2010. 26p. MORAN, José Manuel. As muitas formas de comunicar-nos. Trecho do segundo capítulo do livro do mesmo autor, Desafios na comunicação pessoal, 3ª ed, Paulinas, 2007, p.43-50. Dis- ponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/muitas.htm>. Acesso em: 19 out. 2010. PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito. EaD: Integrar saberes e tecer redes. Disponível em: <http://atuar.multiply.com/journal/item/5/5>. Acesso em: 19 out. 2010. ROCHA, Adriana Conde e VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Construção da Autonomia na Educação Online: uma visão de alunos e tutores. Disponível em: http://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/unesaadrinacrocha.pdf, acessado em 10 de Nov. de 2010. SALDANHA, Luis Cláudio D. – Concepções e desafios na Educação a Distância. Disponível em: < http://www.abed.org.br/congresso2008/tc/511200810841PM.pdf> acessado em 10 de Nov de 2010. SILVA, Marco. Pedagogia do parangolé - novo paradigma em educação presencial e online. Disponível em: <http://www.ensino.eb.br/artigos/parangole.pdf>. Acesso em: 19 out. 2010.