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Universidade Católica Portuguesa
           Faculdade de Psicologia e Educação
           Mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Informática Educacional




         Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa

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Docente: Hugo Caldeira                              Mestranda: Susana Alentejano
                                                    N.º de aluna: 172010032

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 Índice



 Grupo I
 Comentário (texto 1) …………………………………………………………………………………………….. 3

 Grupo II
 Planeamento de uma actividade com ferramenta Web 2.0
         Introdução ……………………………………………………………………………….……………… 5
         Desenvolvimento …………………………………………………………………………………….. 5
         Atividade …………………………………………………………………………………………………. 5
         Conclusão ……………………………………………………………………………………………….. 8

 Grupo III
 Política para o uso seguro da Internet na escola…………………………………………………..… 9

 Referências Bibliográficas ………………………………………………………………….………...………. 11




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 Grupo I
 Comentário (texto 1)

 Tema: texto 1: Nenhum homem é uma ilha: a promessa da computação em nuvem.

         A Cloud Computing ou computação em nuvem é comparada, neste artigo, com uma
 frase célebre citada pelo poeta inglês, John Donne, “Nenhum homem é uma ilha isolada”, o
 autor quis dizer metaforicamente que o ser humano não vive isoladamente, a experiência
 humana passa pela troca constante e contínua daquilo que nós desenvolvemos e criamos,
 fomos feitos para viver em comunidade, a vida é feita em rede, estamos conetados e isso
 faz parte do ser humano, esta analogia faz-nos compreender melhor este paradigma da
 Tecnologia da informação.
         Cézar Turion, Director de Novas Tecnologias da IBM, define a cloud computing
 dizendo que é um novo conceito de entrega e consumo de tecnologia de informação. No
 entanto, qualquer tentativa de definir este conceito pode não ser completamente precisa,
 pois as ideias por trás desta noção são ainda muito recentes e as opiniões entre
 especialistas em tecnologias ainda divergem. Mas já é sabido que é uma tendência na
 internet do futuro e muitos de nós, antes de ouvirmos falar neste termo já éramos
 utilizadores destes aplicativos da Internet: Google Docs, Gmail, Facebook, Twitter, YouTube,
 e do serviço de partilha de fotos Flickr, do Yahoo, tal como refere Prasanna Krishnan no
 artigo estes são os exemplos mais simples para que as pessoas entendam de que se trata a
 computação em nuvem.
         Segundo Mansur, et al (2010), a “Cloud Computing” representa uma alternativa,
 como um novo rumo para a educação, fundamentando-se em autores como Lynch e
 Bencler – estudiosos de informática e sociedade em rede. Este pode ser um conceito
 determinante para melhorar a qualidade da educação nas nossas escolas, na medida em
 que existem diversas vantagens na sua utilização aplicadas à Educação, nomeadamente:
 - Poupança nos custos de aquisição/licenças de programas/softwares, deixando de se ter de
 adquirir, ano após ano, versões mais recentes.
 - Redução nos custos de manutenção dos servidores e equipamentos (não é necessário
 dispor de tecnologias muito avançadas, bastam computadores com browser e acesso à
 internet).
 - Os alunos têm maior disponibilidade de informação e por isso podem aprender mais e
 melhor.
 - Fácil acesso e transporte da informação para outras escolas, criando deste modo mais
 interacção entre as redes escolares.
 - Acesso a livros digitais, reduzindo os custos da sua aquisição, evitando a perda e o
 desgaste dos mesmos.
 - A partilha de dados e o trabalho colaborativo tornam-se mais fáceis, uma vez que todos os
 utilizadores acessam às aplicações e aos dados no mesmo local, a “Cloud”. Desta forma,


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 esta tecnologia tem a capacidade de integrar utilizadores que se encontram distantes
 geograficamente ou não, num único sistema de partilha e distribuição de arquivos.
        De acordo com estudos de Mansur, et al (2010), o uso da Computação em Nuvem
 mostra-se bastante promissor, porém como o seu uso na área da Educação são paradigmas
 recentes, as suas aplicações, possibilidades, limitações e ameaças ainda são questões a
 serem futuramente bem exploradas.
        Com o advento das nuvens computacionais ou Cloud Computing, as aplicações
 baseadas em arquitecturas distribuídas por meio da Internet passarão a fazer parte do
 universo educacional, principalmente no Ensino à Distância. O especialista Mike Nelson,
 professor da Universidade de Georgetown, afirma até que num futuro próximo a Cloud
 Computing será mais importante que a Web.
          O uso do Google Docs é já hoje uma realidade em muitas escolas, esta “cloud”
 dispensa a utilização do Word e Excel e outras ferramentas Office instaladas no
 computador, desta forma os documentos podem ser redigidos pelos alunos, armazenados e
 enviados directamente pela Internet, o professor pode aceder a estes mesmos documentos
 quando e onde quiser, pode analisá-los e avaliá-los. Assim, a partilha de dados e o trabalho
 colaborativo torna-se mais fácil e eficiente. Tal como Harasim et al. (1997: 150-151)
 referem, um modelo de aprendizagem colaborativa promove um maior desenvolvimento
 cognitivo em comparação com o trabalho individual realizado pelos mesmos indivíduos.
 Para Primo (2006), a Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por
 potenciar as formas de publicação, partilha e organização de informação, além de ampliar
 os espaços para a interacção entre os participantes do processo.
          Cezar Taurion (sd) refere que existem ainda muitos receios e preocupações quanto
 ao uso de Cloud Computing que são causados pelo desconhecimento e pelo clássico e
 conhecido “medo do novo”, muitos são os professores que ainda se mostram renitentes ao
 uso de ferramentas Web 2.0, mas à medida que o conceito for evoluindo e virmos mais
 casos de adoção, muitas dessas preocupações serão abrandadas.
          Quando questionado relativamente a mudanças significativas na evolução da
 Cloud num futuro próximo, Reed (2011) responde que as coisas estão a mudar muito
 rapidamente, que ainda há muito mais para vir, haverá novos serviços, novos
 equipamentos, novos paradigmas de programação e tempos de execução e que serão
 operados novos recursos do sistema e novas aplicações. Deste modo, a curto prazo a Cloud
 Computing terá certamente um impacto significativo nas nossas escolas, podendo de certa
 forma motivar os professores a criarem uma dinâmica inovadora nas suas aulas
 contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e as competências escolares dos alunos.




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Grupo II
Planeamento de uma actividade educativa com ferramenta Web 2.0

Introdução

              É importante efectivar uma mudança para uma maior abertura às TIC na escola,
urge reflectir sobre a importância da utilização de ferramentas Web 2.0, da nova reorganização
curricular, assim como o papel do professor neste novo paradigma que é a tecnologia
educativa e a sociedade da informação e do conhecimento. Desta forma, podem ser utilizadas
diversas ferramentas, de modo a estimular novas formas de trabalho e interacção entre os
alunos.


Desenvolvimento

              A escola dos nossos dias tem que acompanhar os ventos de mudança, por um lado,
porque trabalha com alunos cada vez mais familiarizados com as tecnologias, por outro lado, é
imprescindível que a escola como instrumento fomentador dos futuros cidadãos, acompanhe
as inovações tecnológicas de modo a que estes se sintam capazes de responder aos desafios do
futuro, de se integrarem e agirem numa sociedade cada vez mais global, em que a capacidade
de agir em redes é de dia para dia uma competência dominante.
              Marc Prensky (2001) defende a necessidade de uma adaptação radical dos
métodos de ensino à realidade existente nas escolas, onde coexistem as diferentes vivências
dos alunos, nativos digitais, e a dos seus professores, imigrantes digitais.
              Segundo Siemens (2009), a tecnologia não é neutra, a tecnologia é filosofia, as
ferramentas moldam a visão que os indivíduos têm do mundo e influenciam as suas acções.
             É pois, urgente, adequar tanto metodologias, como conteúdos. Mudar as
metodologias em primeiro lugar e aprender a comunicar na linguagem e estilo dos nativos
digitais, sem nunca deixar de lado o que é importante, pois tal como diz Prensky (2001),
primeiro está a pedagogia e depois a tecnologia.

Actividade
             No seguimento destas ideias, proponho a seguinte actividade:

i) Público alvo/ duração da actividade: turma do 4.º ano do Ensino Básico, na área disciplinar
   de Estudo do Meio – 1.º Ciclo /4 aulas de cerca de 50 minutos.
ii) Objectivos:
          Da disciplina: Pesquisar/explorar a temática do património local; conhecer,
           documentar, valorizar, divulgar/partilhar o património histórico do concelho.


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         Da utilização das diferentes tecnologias: recorrer ao uso da máquina fotográfica
          digital e/ou do telemóvel como ferramenta de recolha de informação; explorar
          aplicações online; seleccionar textos provenientes da internet; editar e formatar
          textos; criar e utilizar uma caixa de correio electrónico; criar um blogue; manipular e
          incorporar objectos na internet.

iii) Material a mobilizar: Computadores, acesso à internet, máquinas fotográficas
  digitais/telemóvel.
  Recursos Web 2.0:
          Wikipédia: http://pt.wikipedia.org
          Blogger: http://blogger.com
          Google Docs: http://docs.google.com
          Photoshop Express: http://www.photoshop.com/tools?wf=editor
          Gmail: http://mail.google.com

iv) Justificação das tecnologias/software a usar: Pretende-se com esta actividade que seja
  criado um blog, com textos, imagens e vídeos produzidos/pesquisados pelos alunos,
  procurando aproveitar os vários recursos Web 2.0 já existentes, bem como ferramentas
  digitais que à partida não são muito utilizadas em contexto escolar. Procura-se também
  fomentar e estimular nos alunos formas de trabalho colaborativo, contribuindo desta
  maneira para a sua formação e preparação para que se tornem futuramente elementos
  actuantes na complexa sociedade vindoura.

v) Metodologia de desenvolvimento da actividade:
  1 – Formar grupos de trabalho, fomentando o trabalho colaborativo.
  2 – Explorar recursos online:
         Wikipédia, como fonte inicial para recolha de informação. Salientando-se o carácter
          pouco rigoroso da informação. Esta recolha de informações através deste recurso
          terá de ser complementada e cruzada com informações recolhidas em diferentes
          suportes (biblioteca, fontes orais, documentos do arquivo da Câmara Municipal).
          Destacar a importância da partilha ética da informação online, privilegiando a
          escolha de fontes de texto e imagens que tenham referenciadas as fontes de origem,
          informar os alunos que o uso não consentido de informação é considerado plágio.

         Blogger, como plataforma de publicação da informação recolhida. Oferece a criação
          gratuita do blog permitindo publicar entradas (posts) de forma rápida e fácil;
          também permite criar hiperligações, manipular e incorporar objectos em HTML
          provenientes de diversas fontes, permitindo a partilha global de conteúdos
          produzidos pelos seus utilizadores. Cada um dos grupos deverá criar um perfil

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          Google, de modo a que todos possam editar o blog. Tendo vários utilizadores como
          editores, este blog assume um carácter colaborativo.

         Google Docs, como aplicação online que permite edição de textos, apresentações e
          folha de cálculo num formato web disponibilizado gratuitamente pelo Google.
          Permite aos diversos utilizadores acrescentar e modificar a informação, bem como
          publicar os trabalhos e partilhá-los com os colegas produzindo-se uma aprendizagem
          recíproca. Neste caso pretende-se que os alunos disponibilizem os documentos
          produzidos online para serem editados e colocados no blog. Desta forma, o trabalho
          produzido não necessita de ser guardado no disco rígido do computador, estando
          sempre disponível na “cloud”. A exploração da aplicação envolve a produção de um
          texto, explorando os recursos básicos do processamento de texto (formatações de
          letra, espaçamentos entre linhas, margens).
          Em suma esta ferramenta web 2.0 apresenta características que a tornam bastante
          eficaz na edição colaborativa de documentos.

         Photoshop Express, como ferramenta de edição de imagem (fotografias) online,
          explorando os recursos básicos da plataforma.

         Windows Live Movie Maker, como ferramenta para edição de vídeos.

         Acesso à Internet, telemóvel, máquina fotográfica digital: aqui exploram-se
          conceitos básicos, potencialidades das ferramentas e ética de utilização.

  3 – Criar um espaço comunitário, um blog, em grande grupo (turma).
  4 – Recolher e produzir textos, imagens e vídeos do património histórico local. A produção
       de textos deverá ser realizada recorrendo à aplicação Google Docs. Os alunos poderão
       utilizar a aplicação fora da sala de aula, preferencialmente em casa, de modo a
       complementar a actividade iniciada na escola. A recolha das imagens deverá ser feita
       com máquinas fotográficas digitais ou telemóveis com câmara integrada, caso os alunos
       não disponham de nenhum dos equipamentos, poderão digitalizar fotografias
       pesquisadas em livros ou procurar a fotografia do património pretendido na web.
  5 – Editar a imagem no Photoshop Express online, estimulando-se a utilização criativa dos
       vários recursos desta aplicação.
  6 – Publicação no blog: cada grupo, depois de elaborar o seu texto, após ter sido revisto
       pelo professor, publica o texto, imagens e vídeos no blog da turma. Divulga-se o mesmo
       na comunidade escolar.




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  7 – Realizar intercâmbio com escolas de outros concelhos do mesmo distrito, a partir da
       caixa de correio electrónica – Gmail - (divulgando o blog), de modo a partilharem
       informações relevantes para o aprofundamento do estudo do património local.


vi) Forma de avaliação da actividade pelo professor e pelos alunos:
  A avaliação da actividade incide essencialmente na capacidade de pesquisa, a sintetização e
  relevância da informação pesquisada, contributo individual para o trabalho de grupo,
  responsabilidade, empenho e motivação demonstrada ao longo da actividade. Cada aluno
  preenche também uma ficha de auto-avaliação, onde terão oportunidade de avaliar a sua
  prestação individual e a do seu grupo. Posteriormente os alunos responderão a um pequeno
  questionário no computador portátil Magalhães alusivo ao tema abordado.


  Conclusão
  Com esta actividade, pretendo dinamizar uma temática que geralmente é apresentada de
  forma pouco aliciante, desta forma motiva os alunos a trabalharem colaborativamente com
  ferramentas Web 2.0 que tanto apreciam, mas nem sempre tiram partido das suas
  potencialidades.




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 Grupo III
 Política para o uso seguro da Internet na escola

           Numa sociedade em constante mudança, as Tecnologias de Informação e
 Comunicação (TIC) assumem um papel fundamental na educação, na medida em que
 contribui para a formação de indivíduos capazes de construir o seu próprio conhecimento,
 e integradora de todos os alunos, tendo em conta não só as suas necessidades individuais
 mas principalmente a forma como constrói as suas aprendizagens.
           As TIC e os ambientes multimédia proporcionados por elas constituem sem
 dúvida um processo de mudança da Escola dos dias de hoje, é tempo de estabelecer novas
 relações entre os diversos intervenientes educativos, a aprendizagem pretende-se que seja
 permanente e que não resida, como outrora, na transmissão de saberes de professor para
 aluno. A nova Escola encontra-se na base da Sociedade da Informação, a actual sociedade
 do conhecimento e aprendizagem, cabe-lhe apelar ao uso das TIC numa perspectiva
 enriquecedora e consciente, não descurando uma utilização positiva e útil desses meios.
           Sabemos que hoje a utilização da Internet pela maioria dos alunos já é uma
 realidade, que acarreta muitos perigos… no entanto, é possível minimizar os riscos
 potenciais a que os jovens poderão estar expostos, envolvendo a comunidade educativa em
 geral na promoção da utilização responsável, segura e ética assente em abordagens,
 referidas por Andrade e Lagarto (2009): regulamentares, educacionais e não apenas por
 abordagens tecnológicas. Pois tal como existem ferramentas para proibir, bloquear,
 impedir, também existem outras para contornar, desbloquear, desimpedir e enganar essas
 ferramentas de bloqueio. A combinação destes três diferentes tipos de abordagens podem
 dar-nos um leque mais abrangente de soluções para a eventualidade de alguma delas
 falhar.
           Na abordagem regulamentar é fundamental que a escola estabeleça, a partir de
 uma reflexão fundamentada por parte dos professores, um conjunto de regras que se
 pretende que os utilizadores cumpram quando utilizam a internet. Pode ser bloqueado o
 acesso a sítios inadequados, ou pouco apropriados à idade dos alunos através de
 programas de bloqueio e filtragem como o K9 Web Protection¹; porém mais frutuoso é o
 professor, na sua sala, ter a preocupação de orientar e alertar as crianças/jovens quanto
 aos aspectos positivos e negativos da internet, educando-os para fazerem uma utilização
 segura da internet, de modo a que estes possam usufruir dela de forma adequada e
 positiva.
           Na abordagem educacional, interessa que a escola, e em particular os
 professores, fomentem o uso mais adequado da internet, ampliando as possibilidades que
 ela oferece, instituindo estratégias de ensino que promovam a aprendizagem efectiva
 contribuindo para a construção de conhecimento e formação de cidadãos autónomos e
 responsáveis.


 ¹ http://www1.k9webprotection.com/
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            Na abordagem tecnológica, poderão ser instaladas e configuradas Firewalls nos
    computadores, o software deverá ser actualizado frequentemente, deve ser instalado
    um Anti-vírus, proporcionando uma comunicação segura através do email, o acesso a
    sítios com conteúdos impróprios deve ser monitorizado e filtrado instalando programas
    de controlo da internet e supervisionado o acesso à internet feito pelos alunos.

           Falar do uso seguro da internet na escola, é uma tarefa que não diz respeito
    somente aos directores, mas a toda a comunidade escolar: pais,
    professores/educadores. Para que esta parceria funcione eficazmente devemos
    começar por proporcionar aos alunos palestras de esclarecimento quanto aos perigos na
    internet, tendo presentes casos práticos e reais. Podem ser produzidos/criados
    panfletos informativos com a colaboração dos alunos para serem distribuídos na escola
    e é fundamental envolver encarregados de educação e professores em
    palestras/conferências sobre o assunto.

           No entanto, podemos dizer que hoje e futuramente, a segurança na Internet, é e
    será uma utopia, daí a importância de acompanharmos os nossos filhos e alunos neste
    novo caminho que se trilha na era digital…




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Referências Bibliográficas

Andrade, A., Lagarto, J. (2009). Gestão das Tecnologias na Escola. Faculdade de Educação e Psicologia,
     Universidade                Católica           Portuguesa.             Consultado            de:
     http://learning.porto.ucp.pt/bbcswebdav/xid-68806_1 em 19 de Agosto de 2011.

Artigo publicado em 22-04-2009: Nenhum Homem é uma ilha: a promessa da computação em nuvem.
      Consultado                de:             http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa
      =viewArticle&id=1697&language=portuguese em 19 de Agosto de 2011.

Cloud computing será mais importante que a Web (2010, 13 de Julho). Consultado de:
     http://www.computerworld.com.pt/2010/07/13/cloud-computing-sera-mais-importante-que-a-
     web/ em 19 de Agosto de 2011.

Harasim, L., Calvert, T. & Groeneber, C. (1997). Virtual-U: a Web-Based System to Support
      Collaborative Learning. In B. H. Khan (Ed.) Web-Based Instruction. Englewood Cliffs, N.J.:
      Educational Technology Publications.

IBM Brasil (2011, 6 de Junho). Cloud Computing com Experts IBM - Cezar Taurion [ficheiro de vídeo].
     Consultado de: http://youtu.be/-Rc18Hkt73U em 19 de Agosto de 2011.

Mansur, Andre; Gomes, Samantha; Lopes, Arilise & Biazus, Maria. (2010). Novos rumos para a
     Informática na Educação pelo uso da Computação em Nuvem (Cloud Education): Um estudo de
     Caso do Google Apps. Consultado de: www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010112729.pdf
     em 19 de Agosto de 2011.

Prensky       (2001).          Nativos          Digitais,        Imigrantes    Digitais.     Consultado     de:
      http://www.youblisher.com/p/121517-nativosdigitaiscris/ em 19 de Agosto de 2011.

Primo, A. (2006). O aspecto relacional das interacções na Web 2.0. In: XXIX Congresso Brasileiro de
      Ciências             da                Comunicação.              Consultado               de:
      www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos%5CR1916-1.pdf em 19 de Agosto de
      2011.

Reed, D., Silva, D., Blair, G., Kon, F., Cirne, W., Milojicic, D. & Ramakrishnan, R. (2011). Perspectives on
      cloud computing: interviews with five leading scientists from the cloud community. Journal of
      Internet Services Applications. Springer. Consultado de: www.choreos.eu/bin/.../CHOReOS-
      InternetOfServices-Paper-June11.pdf em 19 de Agosto de 2011.

Siemens,      G.      (2009).       Technology          as      Philosophy,   Elearnspace.   Consultado     de:
      http://www.elearnspace.org/blog/2009/04/25/technology-as-philosophy/ em 19 de Agosto de
      2011.

Taurion, C. (s.d.). Cezar Taurion – Ameniza as tempestades de questionamentos sobre Cloud
      Computing, [entrevista de Flávia Freire] TIdigital, 40-47. Consultado de:
      www.arteccom.com.br/revistatidigital/downloads/12/link_12_4047.pdf em 19 de Agosto de
      2011.

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  • 1. Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Psicologia e Educação Mestrado em Ciências da Educação - Especialização em Informática Educacional Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Docente: Hugo Caldeira Mestranda: Susana Alentejano N.º de aluna: 172010032 Página 1 de 11
  • 2. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Índice Grupo I Comentário (texto 1) …………………………………………………………………………………………….. 3 Grupo II Planeamento de uma actividade com ferramenta Web 2.0 Introdução ……………………………………………………………………………….……………… 5 Desenvolvimento …………………………………………………………………………………….. 5 Atividade …………………………………………………………………………………………………. 5 Conclusão ……………………………………………………………………………………………….. 8 Grupo III Política para o uso seguro da Internet na escola…………………………………………………..… 9 Referências Bibliográficas ………………………………………………………………….………...………. 11 Mestranda: Susana Alentejano Página 2 de 11
  • 3. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Grupo I Comentário (texto 1) Tema: texto 1: Nenhum homem é uma ilha: a promessa da computação em nuvem. A Cloud Computing ou computação em nuvem é comparada, neste artigo, com uma frase célebre citada pelo poeta inglês, John Donne, “Nenhum homem é uma ilha isolada”, o autor quis dizer metaforicamente que o ser humano não vive isoladamente, a experiência humana passa pela troca constante e contínua daquilo que nós desenvolvemos e criamos, fomos feitos para viver em comunidade, a vida é feita em rede, estamos conetados e isso faz parte do ser humano, esta analogia faz-nos compreender melhor este paradigma da Tecnologia da informação. Cézar Turion, Director de Novas Tecnologias da IBM, define a cloud computing dizendo que é um novo conceito de entrega e consumo de tecnologia de informação. No entanto, qualquer tentativa de definir este conceito pode não ser completamente precisa, pois as ideias por trás desta noção são ainda muito recentes e as opiniões entre especialistas em tecnologias ainda divergem. Mas já é sabido que é uma tendência na internet do futuro e muitos de nós, antes de ouvirmos falar neste termo já éramos utilizadores destes aplicativos da Internet: Google Docs, Gmail, Facebook, Twitter, YouTube, e do serviço de partilha de fotos Flickr, do Yahoo, tal como refere Prasanna Krishnan no artigo estes são os exemplos mais simples para que as pessoas entendam de que se trata a computação em nuvem. Segundo Mansur, et al (2010), a “Cloud Computing” representa uma alternativa, como um novo rumo para a educação, fundamentando-se em autores como Lynch e Bencler – estudiosos de informática e sociedade em rede. Este pode ser um conceito determinante para melhorar a qualidade da educação nas nossas escolas, na medida em que existem diversas vantagens na sua utilização aplicadas à Educação, nomeadamente: - Poupança nos custos de aquisição/licenças de programas/softwares, deixando de se ter de adquirir, ano após ano, versões mais recentes. - Redução nos custos de manutenção dos servidores e equipamentos (não é necessário dispor de tecnologias muito avançadas, bastam computadores com browser e acesso à internet). - Os alunos têm maior disponibilidade de informação e por isso podem aprender mais e melhor. - Fácil acesso e transporte da informação para outras escolas, criando deste modo mais interacção entre as redes escolares. - Acesso a livros digitais, reduzindo os custos da sua aquisição, evitando a perda e o desgaste dos mesmos. - A partilha de dados e o trabalho colaborativo tornam-se mais fáceis, uma vez que todos os utilizadores acessam às aplicações e aos dados no mesmo local, a “Cloud”. Desta forma, Mestranda: Susana Alentejano Página 3 de 11
  • 4. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial esta tecnologia tem a capacidade de integrar utilizadores que se encontram distantes geograficamente ou não, num único sistema de partilha e distribuição de arquivos. De acordo com estudos de Mansur, et al (2010), o uso da Computação em Nuvem mostra-se bastante promissor, porém como o seu uso na área da Educação são paradigmas recentes, as suas aplicações, possibilidades, limitações e ameaças ainda são questões a serem futuramente bem exploradas. Com o advento das nuvens computacionais ou Cloud Computing, as aplicações baseadas em arquitecturas distribuídas por meio da Internet passarão a fazer parte do universo educacional, principalmente no Ensino à Distância. O especialista Mike Nelson, professor da Universidade de Georgetown, afirma até que num futuro próximo a Cloud Computing será mais importante que a Web. O uso do Google Docs é já hoje uma realidade em muitas escolas, esta “cloud” dispensa a utilização do Word e Excel e outras ferramentas Office instaladas no computador, desta forma os documentos podem ser redigidos pelos alunos, armazenados e enviados directamente pela Internet, o professor pode aceder a estes mesmos documentos quando e onde quiser, pode analisá-los e avaliá-los. Assim, a partilha de dados e o trabalho colaborativo torna-se mais fácil e eficiente. Tal como Harasim et al. (1997: 150-151) referem, um modelo de aprendizagem colaborativa promove um maior desenvolvimento cognitivo em comparação com o trabalho individual realizado pelos mesmos indivíduos. Para Primo (2006), a Web 2.0 é a segunda geração de serviços online e caracteriza-se por potenciar as formas de publicação, partilha e organização de informação, além de ampliar os espaços para a interacção entre os participantes do processo. Cezar Taurion (sd) refere que existem ainda muitos receios e preocupações quanto ao uso de Cloud Computing que são causados pelo desconhecimento e pelo clássico e conhecido “medo do novo”, muitos são os professores que ainda se mostram renitentes ao uso de ferramentas Web 2.0, mas à medida que o conceito for evoluindo e virmos mais casos de adoção, muitas dessas preocupações serão abrandadas. Quando questionado relativamente a mudanças significativas na evolução da Cloud num futuro próximo, Reed (2011) responde que as coisas estão a mudar muito rapidamente, que ainda há muito mais para vir, haverá novos serviços, novos equipamentos, novos paradigmas de programação e tempos de execução e que serão operados novos recursos do sistema e novas aplicações. Deste modo, a curto prazo a Cloud Computing terá certamente um impacto significativo nas nossas escolas, podendo de certa forma motivar os professores a criarem uma dinâmica inovadora nas suas aulas contribuindo para melhorar a qualidade do ensino e as competências escolares dos alunos. Mestranda: Susana Alentejano Página 4 de 11
  • 5. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Grupo II Planeamento de uma actividade educativa com ferramenta Web 2.0 Introdução É importante efectivar uma mudança para uma maior abertura às TIC na escola, urge reflectir sobre a importância da utilização de ferramentas Web 2.0, da nova reorganização curricular, assim como o papel do professor neste novo paradigma que é a tecnologia educativa e a sociedade da informação e do conhecimento. Desta forma, podem ser utilizadas diversas ferramentas, de modo a estimular novas formas de trabalho e interacção entre os alunos. Desenvolvimento A escola dos nossos dias tem que acompanhar os ventos de mudança, por um lado, porque trabalha com alunos cada vez mais familiarizados com as tecnologias, por outro lado, é imprescindível que a escola como instrumento fomentador dos futuros cidadãos, acompanhe as inovações tecnológicas de modo a que estes se sintam capazes de responder aos desafios do futuro, de se integrarem e agirem numa sociedade cada vez mais global, em que a capacidade de agir em redes é de dia para dia uma competência dominante. Marc Prensky (2001) defende a necessidade de uma adaptação radical dos métodos de ensino à realidade existente nas escolas, onde coexistem as diferentes vivências dos alunos, nativos digitais, e a dos seus professores, imigrantes digitais. Segundo Siemens (2009), a tecnologia não é neutra, a tecnologia é filosofia, as ferramentas moldam a visão que os indivíduos têm do mundo e influenciam as suas acções. É pois, urgente, adequar tanto metodologias, como conteúdos. Mudar as metodologias em primeiro lugar e aprender a comunicar na linguagem e estilo dos nativos digitais, sem nunca deixar de lado o que é importante, pois tal como diz Prensky (2001), primeiro está a pedagogia e depois a tecnologia. Actividade No seguimento destas ideias, proponho a seguinte actividade: i) Público alvo/ duração da actividade: turma do 4.º ano do Ensino Básico, na área disciplinar de Estudo do Meio – 1.º Ciclo /4 aulas de cerca de 50 minutos. ii) Objectivos:  Da disciplina: Pesquisar/explorar a temática do património local; conhecer, documentar, valorizar, divulgar/partilhar o património histórico do concelho. Mestranda: Susana Alentejano Página 5 de 11
  • 6. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial  Da utilização das diferentes tecnologias: recorrer ao uso da máquina fotográfica digital e/ou do telemóvel como ferramenta de recolha de informação; explorar aplicações online; seleccionar textos provenientes da internet; editar e formatar textos; criar e utilizar uma caixa de correio electrónico; criar um blogue; manipular e incorporar objectos na internet. iii) Material a mobilizar: Computadores, acesso à internet, máquinas fotográficas digitais/telemóvel. Recursos Web 2.0: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org Blogger: http://blogger.com Google Docs: http://docs.google.com Photoshop Express: http://www.photoshop.com/tools?wf=editor Gmail: http://mail.google.com iv) Justificação das tecnologias/software a usar: Pretende-se com esta actividade que seja criado um blog, com textos, imagens e vídeos produzidos/pesquisados pelos alunos, procurando aproveitar os vários recursos Web 2.0 já existentes, bem como ferramentas digitais que à partida não são muito utilizadas em contexto escolar. Procura-se também fomentar e estimular nos alunos formas de trabalho colaborativo, contribuindo desta maneira para a sua formação e preparação para que se tornem futuramente elementos actuantes na complexa sociedade vindoura. v) Metodologia de desenvolvimento da actividade: 1 – Formar grupos de trabalho, fomentando o trabalho colaborativo. 2 – Explorar recursos online:  Wikipédia, como fonte inicial para recolha de informação. Salientando-se o carácter pouco rigoroso da informação. Esta recolha de informações através deste recurso terá de ser complementada e cruzada com informações recolhidas em diferentes suportes (biblioteca, fontes orais, documentos do arquivo da Câmara Municipal). Destacar a importância da partilha ética da informação online, privilegiando a escolha de fontes de texto e imagens que tenham referenciadas as fontes de origem, informar os alunos que o uso não consentido de informação é considerado plágio.  Blogger, como plataforma de publicação da informação recolhida. Oferece a criação gratuita do blog permitindo publicar entradas (posts) de forma rápida e fácil; também permite criar hiperligações, manipular e incorporar objectos em HTML provenientes de diversas fontes, permitindo a partilha global de conteúdos produzidos pelos seus utilizadores. Cada um dos grupos deverá criar um perfil Mestranda: Susana Alentejano Página 6 de 11
  • 7. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Google, de modo a que todos possam editar o blog. Tendo vários utilizadores como editores, este blog assume um carácter colaborativo.  Google Docs, como aplicação online que permite edição de textos, apresentações e folha de cálculo num formato web disponibilizado gratuitamente pelo Google. Permite aos diversos utilizadores acrescentar e modificar a informação, bem como publicar os trabalhos e partilhá-los com os colegas produzindo-se uma aprendizagem recíproca. Neste caso pretende-se que os alunos disponibilizem os documentos produzidos online para serem editados e colocados no blog. Desta forma, o trabalho produzido não necessita de ser guardado no disco rígido do computador, estando sempre disponível na “cloud”. A exploração da aplicação envolve a produção de um texto, explorando os recursos básicos do processamento de texto (formatações de letra, espaçamentos entre linhas, margens). Em suma esta ferramenta web 2.0 apresenta características que a tornam bastante eficaz na edição colaborativa de documentos.  Photoshop Express, como ferramenta de edição de imagem (fotografias) online, explorando os recursos básicos da plataforma.  Windows Live Movie Maker, como ferramenta para edição de vídeos.  Acesso à Internet, telemóvel, máquina fotográfica digital: aqui exploram-se conceitos básicos, potencialidades das ferramentas e ética de utilização. 3 – Criar um espaço comunitário, um blog, em grande grupo (turma). 4 – Recolher e produzir textos, imagens e vídeos do património histórico local. A produção de textos deverá ser realizada recorrendo à aplicação Google Docs. Os alunos poderão utilizar a aplicação fora da sala de aula, preferencialmente em casa, de modo a complementar a actividade iniciada na escola. A recolha das imagens deverá ser feita com máquinas fotográficas digitais ou telemóveis com câmara integrada, caso os alunos não disponham de nenhum dos equipamentos, poderão digitalizar fotografias pesquisadas em livros ou procurar a fotografia do património pretendido na web. 5 – Editar a imagem no Photoshop Express online, estimulando-se a utilização criativa dos vários recursos desta aplicação. 6 – Publicação no blog: cada grupo, depois de elaborar o seu texto, após ter sido revisto pelo professor, publica o texto, imagens e vídeos no blog da turma. Divulga-se o mesmo na comunidade escolar. Mestranda: Susana Alentejano Página 7 de 11
  • 8. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial 7 – Realizar intercâmbio com escolas de outros concelhos do mesmo distrito, a partir da caixa de correio electrónica – Gmail - (divulgando o blog), de modo a partilharem informações relevantes para o aprofundamento do estudo do património local. vi) Forma de avaliação da actividade pelo professor e pelos alunos: A avaliação da actividade incide essencialmente na capacidade de pesquisa, a sintetização e relevância da informação pesquisada, contributo individual para o trabalho de grupo, responsabilidade, empenho e motivação demonstrada ao longo da actividade. Cada aluno preenche também uma ficha de auto-avaliação, onde terão oportunidade de avaliar a sua prestação individual e a do seu grupo. Posteriormente os alunos responderão a um pequeno questionário no computador portátil Magalhães alusivo ao tema abordado. Conclusão Com esta actividade, pretendo dinamizar uma temática que geralmente é apresentada de forma pouco aliciante, desta forma motiva os alunos a trabalharem colaborativamente com ferramentas Web 2.0 que tanto apreciam, mas nem sempre tiram partido das suas potencialidades. Mestranda: Susana Alentejano Página 8 de 11
  • 9. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Grupo III Política para o uso seguro da Internet na escola Numa sociedade em constante mudança, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) assumem um papel fundamental na educação, na medida em que contribui para a formação de indivíduos capazes de construir o seu próprio conhecimento, e integradora de todos os alunos, tendo em conta não só as suas necessidades individuais mas principalmente a forma como constrói as suas aprendizagens. As TIC e os ambientes multimédia proporcionados por elas constituem sem dúvida um processo de mudança da Escola dos dias de hoje, é tempo de estabelecer novas relações entre os diversos intervenientes educativos, a aprendizagem pretende-se que seja permanente e que não resida, como outrora, na transmissão de saberes de professor para aluno. A nova Escola encontra-se na base da Sociedade da Informação, a actual sociedade do conhecimento e aprendizagem, cabe-lhe apelar ao uso das TIC numa perspectiva enriquecedora e consciente, não descurando uma utilização positiva e útil desses meios. Sabemos que hoje a utilização da Internet pela maioria dos alunos já é uma realidade, que acarreta muitos perigos… no entanto, é possível minimizar os riscos potenciais a que os jovens poderão estar expostos, envolvendo a comunidade educativa em geral na promoção da utilização responsável, segura e ética assente em abordagens, referidas por Andrade e Lagarto (2009): regulamentares, educacionais e não apenas por abordagens tecnológicas. Pois tal como existem ferramentas para proibir, bloquear, impedir, também existem outras para contornar, desbloquear, desimpedir e enganar essas ferramentas de bloqueio. A combinação destes três diferentes tipos de abordagens podem dar-nos um leque mais abrangente de soluções para a eventualidade de alguma delas falhar. Na abordagem regulamentar é fundamental que a escola estabeleça, a partir de uma reflexão fundamentada por parte dos professores, um conjunto de regras que se pretende que os utilizadores cumpram quando utilizam a internet. Pode ser bloqueado o acesso a sítios inadequados, ou pouco apropriados à idade dos alunos através de programas de bloqueio e filtragem como o K9 Web Protection¹; porém mais frutuoso é o professor, na sua sala, ter a preocupação de orientar e alertar as crianças/jovens quanto aos aspectos positivos e negativos da internet, educando-os para fazerem uma utilização segura da internet, de modo a que estes possam usufruir dela de forma adequada e positiva. Na abordagem educacional, interessa que a escola, e em particular os professores, fomentem o uso mais adequado da internet, ampliando as possibilidades que ela oferece, instituindo estratégias de ensino que promovam a aprendizagem efectiva contribuindo para a construção de conhecimento e formação de cidadãos autónomos e responsáveis. ¹ http://www1.k9webprotection.com/ Mestranda: Susana Alentejano Página 9 de 11
  • 10. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Na abordagem tecnológica, poderão ser instaladas e configuradas Firewalls nos computadores, o software deverá ser actualizado frequentemente, deve ser instalado um Anti-vírus, proporcionando uma comunicação segura através do email, o acesso a sítios com conteúdos impróprios deve ser monitorizado e filtrado instalando programas de controlo da internet e supervisionado o acesso à internet feito pelos alunos. Falar do uso seguro da internet na escola, é uma tarefa que não diz respeito somente aos directores, mas a toda a comunidade escolar: pais, professores/educadores. Para que esta parceria funcione eficazmente devemos começar por proporcionar aos alunos palestras de esclarecimento quanto aos perigos na internet, tendo presentes casos práticos e reais. Podem ser produzidos/criados panfletos informativos com a colaboração dos alunos para serem distribuídos na escola e é fundamental envolver encarregados de educação e professores em palestras/conferências sobre o assunto. No entanto, podemos dizer que hoje e futuramente, a segurança na Internet, é e será uma utopia, daí a importância de acompanharmos os nossos filhos e alunos neste novo caminho que se trilha na era digital… Mestranda: Susana Alentejano Página 10 de 11
  • 11. Universidade Católica Portuguesa Mestrado em Ciências da Educação – Informática Educacional Unidade Curricular: Tecnologias de Aprendizagem Colaborativa Prova Presencial Referências Bibliográficas Andrade, A., Lagarto, J. (2009). Gestão das Tecnologias na Escola. Faculdade de Educação e Psicologia, Universidade Católica Portuguesa. Consultado de: http://learning.porto.ucp.pt/bbcswebdav/xid-68806_1 em 19 de Agosto de 2011. Artigo publicado em 22-04-2009: Nenhum Homem é uma ilha: a promessa da computação em nuvem. Consultado de: http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa =viewArticle&id=1697&language=portuguese em 19 de Agosto de 2011. Cloud computing será mais importante que a Web (2010, 13 de Julho). Consultado de: http://www.computerworld.com.pt/2010/07/13/cloud-computing-sera-mais-importante-que-a- web/ em 19 de Agosto de 2011. Harasim, L., Calvert, T. & Groeneber, C. (1997). Virtual-U: a Web-Based System to Support Collaborative Learning. In B. H. Khan (Ed.) Web-Based Instruction. Englewood Cliffs, N.J.: Educational Technology Publications. IBM Brasil (2011, 6 de Junho). Cloud Computing com Experts IBM - Cezar Taurion [ficheiro de vídeo]. Consultado de: http://youtu.be/-Rc18Hkt73U em 19 de Agosto de 2011. Mansur, Andre; Gomes, Samantha; Lopes, Arilise & Biazus, Maria. (2010). Novos rumos para a Informática na Educação pelo uso da Computação em Nuvem (Cloud Education): Um estudo de Caso do Google Apps. Consultado de: www.abed.org.br/congresso2010/cd/252010112729.pdf em 19 de Agosto de 2011. Prensky (2001). Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. Consultado de: http://www.youblisher.com/p/121517-nativosdigitaiscris/ em 19 de Agosto de 2011. Primo, A. (2006). O aspecto relacional das interacções na Web 2.0. In: XXIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Consultado de: www.intercom.org.br/papers/nacionais/2006/resumos%5CR1916-1.pdf em 19 de Agosto de 2011. Reed, D., Silva, D., Blair, G., Kon, F., Cirne, W., Milojicic, D. & Ramakrishnan, R. (2011). Perspectives on cloud computing: interviews with five leading scientists from the cloud community. Journal of Internet Services Applications. Springer. Consultado de: www.choreos.eu/bin/.../CHOReOS- InternetOfServices-Paper-June11.pdf em 19 de Agosto de 2011. Siemens, G. (2009). Technology as Philosophy, Elearnspace. Consultado de: http://www.elearnspace.org/blog/2009/04/25/technology-as-philosophy/ em 19 de Agosto de 2011. Taurion, C. (s.d.). Cezar Taurion – Ameniza as tempestades de questionamentos sobre Cloud Computing, [entrevista de Flávia Freire] TIdigital, 40-47. Consultado de: www.arteccom.com.br/revistatidigital/downloads/12/link_12_4047.pdf em 19 de Agosto de 2011. Mestranda: Susana Alentejano Página 11 de 11