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CLASSE I
Classe I
indicação e técnica
OBJETIVO E INDICAÇÃO
Ao final, os leitores poderão adquirir conhecimento sobre cada etapa do
procedimento restaurador e, assim, serem capazes de restaurar a anatomia
oclusal perdida a partir da escultura em resina composta.
A restauração de uma cavidade Classe I é indicada para dentes posteriores que
sofreram perda de estrutura (devido à lesão cariosa, fratura e/ou infiltração) na
face oclusal, sem envolvimento de cúspides e sem destruição extensa de forma
direta utilizando materiais restauradores adesivos.
PROTOCOLO CLÍNICO
DEMARCAÇÃO DOS CONTATOS
OCLUSAIS
PROFILAXIA COM PASTA DE PEDRA -
POMES e SELEÇÃO DE COR
ISOLAMENTO ABSOLUTO
PROTOCOLO CLÍNICO
REMOÇÃO SELETIVA DE TECIDO
CARIADO COM COLHER DE
DENTINA
CONDICIONAMENTO ÁCIDO SELETIVO
DO ESMALTE POR 30s
REALIZAR LAVAGEM COM ÁGUA E POSTERIOR
SECAGEM DA CAVIDADE
APLICAÇÃO ATIVA DO ADESIVO
UNIVERSAL EM DUAS OU MAIS
CAMADAS
EVITAR QUE FIQUE EMPOÇADO, REMOVER
EXCESSOS.
EVAPORAR OS SOLVENTES E FOTOPOLIMERIZAR
Existem diferentes formas de confecção de uma restauração Classe I. Todas elas visam
diminuir a contração de polimerização inerente ao material resinoso, melhorar a qualidade
técnica e diminuir o tempo de trabalho. A cavidade classe I possui o maior fator C, na qual
um incremento único adere a 5 superfícies e tem apenas 1 superfície livre.
Além disso, pode-se utilizar diferentes sistemas de resina para simplificar a técnica, como a
resina do tipo bulk fill, que pode ser inserida em incrementos de 4-5mm.
Neste conteúdo, iremos destacar apenas 2 técnicas restauradoras utilizando resina
composta convencional: incremental e simplificada.
técnica INCREMENTAL
O compósito resinoso é inserido na cavidade por incrementos,
seguido imediatamente de fotopolimerização, e prosseguindo assim
até o completo preenchimento cavitário.
TÉCNICA INCREMENTAL
INCREMENTO DE DENTINA PARA A
CÚSPIDE DISTO LINGUAL
seguido de fotopolimerização
INCREMENTO DE DENTINA PARA A
CÚSPIDE MÉSIO LINGUAL
seguido de fotopolimerização
INCREMENTO DE DENTINA PARA AS
CÚSPIDES MÉDIO E DISTO VESTIBULAR
(nesse caso foi utilizado o mesmo
incremento devido à cúspide disto
vestibular ser pequena)
TÉCNICA INCREMENTAL
INCREMENTO DE DENTINA PARA A
CÚSPIDE MÉSIO VESTIBULAR
seguido de fotopolimerização
APLICAÇÃO DE PIGMENTOS
para caracterização,
naturalidade e profundidade
INCREMENTO DE RESINA DE
ESMALTE NAS CÚSPIDES
LINGUAIS e VESTIBULARES
seguido de fotopolimerização
individualmente
11 12
BORRACHA VERDE MAIS ABRASIVA ESPIRAL AMARELA MÉDIA ABRASIVIDADE ESPIRAL BRANCA MENOR ABRASIVIDADE CARBETO DE SÍLICIO
TÉCNICA INCREMENTAL
13 ACABAMENTO INICIAL
O acabamento e polimento deve ser realizado em etapas. Removendo o isolamento absoluto, inicialmente
deve ser feito o ajuste oclusal e remoção de excessos bruscos. Seguindo para o protocolo de acabamento e
polimento padrão: do mais abrasivo ao menos abrasivo, trazendo brilho à restauração.
técnica SIMPLIFICADA
Esta técnica é indicada para cavidades profundas, principalmente após tratamento
endodôntico, a fim de diminuir o tempo clínico.
​
O compósito resinoso é inserido na cavidade em um único incremento de até 2mm na
parede de fundo. Faz-se o afastamento deste incremento das paredes circundantes com
auxílio de um instrumental. Esse espaço será preenchido por uma resina fluida e
fotopolimerizado. Em seguida, prossegue-se com outro incremento de dentina de até 2mm
de espessura, no qual serão divididas as cúspides com o auxílio de uma suprafill ou sonda
exploradora, sem que encostem entre si, para assim, realizar a fotopolimerização final.
TÉCNICA SIMPLIFICADA
14
INCREMENTO DE DENTINA NA PAREDE DE
FUNDO
SEPARAÇÃO DO INCREMENTO POR
CÚSPIDES,
SEM CONTATO DE UM INCREMENTO NO
OUTRO.
FOTOPOLIMERIZAÇÃO ÚNICA

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  • 2. OBJETIVO E INDICAÇÃO Ao final, os leitores poderão adquirir conhecimento sobre cada etapa do procedimento restaurador e, assim, serem capazes de restaurar a anatomia oclusal perdida a partir da escultura em resina composta. A restauração de uma cavidade Classe I é indicada para dentes posteriores que sofreram perda de estrutura (devido à lesão cariosa, fratura e/ou infiltração) na face oclusal, sem envolvimento de cúspides e sem destruição extensa de forma direta utilizando materiais restauradores adesivos.
  • 3. PROTOCOLO CLÍNICO DEMARCAÇÃO DOS CONTATOS OCLUSAIS PROFILAXIA COM PASTA DE PEDRA - POMES e SELEÇÃO DE COR ISOLAMENTO ABSOLUTO
  • 4. PROTOCOLO CLÍNICO REMOÇÃO SELETIVA DE TECIDO CARIADO COM COLHER DE DENTINA CONDICIONAMENTO ÁCIDO SELETIVO DO ESMALTE POR 30s REALIZAR LAVAGEM COM ÁGUA E POSTERIOR SECAGEM DA CAVIDADE APLICAÇÃO ATIVA DO ADESIVO UNIVERSAL EM DUAS OU MAIS CAMADAS EVITAR QUE FIQUE EMPOÇADO, REMOVER EXCESSOS. EVAPORAR OS SOLVENTES E FOTOPOLIMERIZAR
  • 5. Existem diferentes formas de confecção de uma restauração Classe I. Todas elas visam diminuir a contração de polimerização inerente ao material resinoso, melhorar a qualidade técnica e diminuir o tempo de trabalho. A cavidade classe I possui o maior fator C, na qual um incremento único adere a 5 superfícies e tem apenas 1 superfície livre. Além disso, pode-se utilizar diferentes sistemas de resina para simplificar a técnica, como a resina do tipo bulk fill, que pode ser inserida em incrementos de 4-5mm. Neste conteúdo, iremos destacar apenas 2 técnicas restauradoras utilizando resina composta convencional: incremental e simplificada.
  • 6. técnica INCREMENTAL O compósito resinoso é inserido na cavidade por incrementos, seguido imediatamente de fotopolimerização, e prosseguindo assim até o completo preenchimento cavitário.
  • 7. TÉCNICA INCREMENTAL INCREMENTO DE DENTINA PARA A CÚSPIDE DISTO LINGUAL seguido de fotopolimerização INCREMENTO DE DENTINA PARA A CÚSPIDE MÉSIO LINGUAL seguido de fotopolimerização INCREMENTO DE DENTINA PARA AS CÚSPIDES MÉDIO E DISTO VESTIBULAR (nesse caso foi utilizado o mesmo incremento devido à cúspide disto vestibular ser pequena)
  • 8. TÉCNICA INCREMENTAL INCREMENTO DE DENTINA PARA A CÚSPIDE MÉSIO VESTIBULAR seguido de fotopolimerização APLICAÇÃO DE PIGMENTOS para caracterização, naturalidade e profundidade INCREMENTO DE RESINA DE ESMALTE NAS CÚSPIDES LINGUAIS e VESTIBULARES seguido de fotopolimerização individualmente 11 12
  • 9. BORRACHA VERDE MAIS ABRASIVA ESPIRAL AMARELA MÉDIA ABRASIVIDADE ESPIRAL BRANCA MENOR ABRASIVIDADE CARBETO DE SÍLICIO TÉCNICA INCREMENTAL 13 ACABAMENTO INICIAL O acabamento e polimento deve ser realizado em etapas. Removendo o isolamento absoluto, inicialmente deve ser feito o ajuste oclusal e remoção de excessos bruscos. Seguindo para o protocolo de acabamento e polimento padrão: do mais abrasivo ao menos abrasivo, trazendo brilho à restauração.
  • 10. técnica SIMPLIFICADA Esta técnica é indicada para cavidades profundas, principalmente após tratamento endodôntico, a fim de diminuir o tempo clínico. ​ O compósito resinoso é inserido na cavidade em um único incremento de até 2mm na parede de fundo. Faz-se o afastamento deste incremento das paredes circundantes com auxílio de um instrumental. Esse espaço será preenchido por uma resina fluida e fotopolimerizado. Em seguida, prossegue-se com outro incremento de dentina de até 2mm de espessura, no qual serão divididas as cúspides com o auxílio de uma suprafill ou sonda exploradora, sem que encostem entre si, para assim, realizar a fotopolimerização final.
  • 11. TÉCNICA SIMPLIFICADA 14 INCREMENTO DE DENTINA NA PAREDE DE FUNDO SEPARAÇÃO DO INCREMENTO POR CÚSPIDES, SEM CONTATO DE UM INCREMENTO NO OUTRO. FOTOPOLIMERIZAÇÃO ÚNICA