2. OBJETIVO E INDICAÇÃO
Ao final, os leitores poderão adquirir conhecimento sobre cada etapa do
procedimento restaurador e, assim, serem capazes de restaurar a anatomia
oclusal perdida a partir da escultura em resina composta.
A restauração de uma cavidade Classe I é indicada para dentes posteriores que
sofreram perda de estrutura (devido à lesão cariosa, fratura e/ou infiltração) na
face oclusal, sem envolvimento de cúspides e sem destruição extensa de forma
direta utilizando materiais restauradores adesivos.
4. PROTOCOLO CLÍNICO
REMOÇÃO SELETIVA DE TECIDO
CARIADO COM COLHER DE
DENTINA
CONDICIONAMENTO ÁCIDO SELETIVO
DO ESMALTE POR 30s
REALIZAR LAVAGEM COM ÁGUA E POSTERIOR
SECAGEM DA CAVIDADE
APLICAÇÃO ATIVA DO ADESIVO
UNIVERSAL EM DUAS OU MAIS
CAMADAS
EVITAR QUE FIQUE EMPOÇADO, REMOVER
EXCESSOS.
EVAPORAR OS SOLVENTES E FOTOPOLIMERIZAR
5. Existem diferentes formas de confecção de uma restauração Classe I. Todas elas visam
diminuir a contração de polimerização inerente ao material resinoso, melhorar a qualidade
técnica e diminuir o tempo de trabalho. A cavidade classe I possui o maior fator C, na qual
um incremento único adere a 5 superfícies e tem apenas 1 superfície livre.
Além disso, pode-se utilizar diferentes sistemas de resina para simplificar a técnica, como a
resina do tipo bulk fill, que pode ser inserida em incrementos de 4-5mm.
Neste conteúdo, iremos destacar apenas 2 técnicas restauradoras utilizando resina
composta convencional: incremental e simplificada.
6. técnica INCREMENTAL
O compósito resinoso é inserido na cavidade por incrementos,
seguido imediatamente de fotopolimerização, e prosseguindo assim
até o completo preenchimento cavitário.
7. TÉCNICA INCREMENTAL
INCREMENTO DE DENTINA PARA A
CÚSPIDE DISTO LINGUAL
seguido de fotopolimerização
INCREMENTO DE DENTINA PARA A
CÚSPIDE MÉSIO LINGUAL
seguido de fotopolimerização
INCREMENTO DE DENTINA PARA AS
CÚSPIDES MÉDIO E DISTO VESTIBULAR
(nesse caso foi utilizado o mesmo
incremento devido à cúspide disto
vestibular ser pequena)
8. TÉCNICA INCREMENTAL
INCREMENTO DE DENTINA PARA A
CÚSPIDE MÉSIO VESTIBULAR
seguido de fotopolimerização
APLICAÇÃO DE PIGMENTOS
para caracterização,
naturalidade e profundidade
INCREMENTO DE RESINA DE
ESMALTE NAS CÚSPIDES
LINGUAIS e VESTIBULARES
seguido de fotopolimerização
individualmente
11 12
9. BORRACHA VERDE MAIS ABRASIVA ESPIRAL AMARELA MÉDIA ABRASIVIDADE ESPIRAL BRANCA MENOR ABRASIVIDADE CARBETO DE SÍLICIO
TÉCNICA INCREMENTAL
13 ACABAMENTO INICIAL
O acabamento e polimento deve ser realizado em etapas. Removendo o isolamento absoluto, inicialmente
deve ser feito o ajuste oclusal e remoção de excessos bruscos. Seguindo para o protocolo de acabamento e
polimento padrão: do mais abrasivo ao menos abrasivo, trazendo brilho à restauração.
10. técnica SIMPLIFICADA
Esta técnica é indicada para cavidades profundas, principalmente após tratamento
endodôntico, a fim de diminuir o tempo clínico.
O compósito resinoso é inserido na cavidade em um único incremento de até 2mm na
parede de fundo. Faz-se o afastamento deste incremento das paredes circundantes com
auxílio de um instrumental. Esse espaço será preenchido por uma resina fluida e
fotopolimerizado. Em seguida, prossegue-se com outro incremento de dentina de até 2mm
de espessura, no qual serão divididas as cúspides com o auxílio de uma suprafill ou sonda
exploradora, sem que encostem entre si, para assim, realizar a fotopolimerização final.
11. TÉCNICA SIMPLIFICADA
14
INCREMENTO DE DENTINA NA PAREDE DE
FUNDO
SEPARAÇÃO DO INCREMENTO POR
CÚSPIDES,
SEM CONTATO DE UM INCREMENTO NO
OUTRO.
FOTOPOLIMERIZAÇÃO ÚNICA