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Princípios de Finanças
NPG0011
MBA EM
GESTÃO ESTRATÉGICA
DE PESSOAS
- SUMÁRIO -
Conceituando Finanças
Princípios Básicos de Contabilidade
Bibliografia
Demonstrações Financeiras
Análise das Demonstrações Financeiras
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Mão-de-Obra Direta
Formação do Preço de Venda
Sistema Financeiro Nacional
Princípios de Finanças
NPG0011
Avaliação de Ações - Risco e Retorno
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Conceituando Finanças
Conceituando Finanças
Áreas da Administração
Finanças
Marketing
GERAL
Recursos Humanos
Informação
Produção
Vendas
Bens ou
Serviços
Por que estudar Finanças?
A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas
A área de finanças afeta todas as organizações
Organizações Financeiras ou Não Financeiras;
Organizações Privadas ou Públicas;
Organizações Grandes ou Pequenas;
Organizações Com ou Sem Fins Lucrativos
Conceituando Finanças
Conceito de Finanças
É a arte e a ciência de administrar fundos.
O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições,
mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de
fundos entre pessoas, empresas e governos.
Conceituando Finanças
A palavra “arte”  ser criativo na administração do dinheiro.
E a palavra “ciência”  uso de técnicas nas decisões financeiras.
Áreas das Finanças
Serviços Financeiros
(concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos)
Administração Financeira
(diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)
Conceituando Finanças
Serviços Financeiros
Os Serviços Financeiros dizem respeito à concepção e oferta de
assessoria de produtos financeiros a pessoas físicas, empresas e órgãos
governamentais.
MERCADO FINANCEIRO
- Fiscalizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
- Banco Central (Executa as diretrizes do CMN)
Conceituando Finanças
Administração Financeira
Este segmento está ligado diretamente ao funcionamento da empresa
envolvendo todos os seus aspectos operacionais.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
- Demonstrações financeiras
- Apuração de informações fiscais
- Relatório de custos de produção
- Orçamento do próximo exercício
Conceituando Finanças
Carreiras em Serviços Financeiros
Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito)
Planejamento das finanças pessoais (consultores)
Investimentos (corretores de títulos)
Bens imóveis (vendas e aluguéis)
Seguros (corretores e subscritores)
Carreiras em Administração Financeira
Analista financeiro
Analista/Gerente de orçamentos de capital
Gerente de projetos financeiros
Gerente de caixa
Analista/gerente de crédito
Administrador de fundos de pensão
Conceituando Finanças
Administradores
Financeiros
Operações
da Empresa
Mercados
Financeiros
(1) Dinheiro captados dos investidores
(1)
(2) Dinheiro investido na empresa
(2)
(3) Dinheiro gerado pelas operações
(3)
(4a) Dinheiro reinvestido
(4a)
(4b) Dinheiro retornado aos investidores
(4b)
O Papel do Administrador Financeiro
Conceituando Finanças
O Objetivo do Administrador Financeiro
Conceituando Finanças
Maximizar o retorno do capital investido
pelos acionistas, pelos investidores e pelos
proprietários.
- Política de concessão de créditos a clientes
- Gestão de contas a pagar
- Gestão do fluxo de caixa
- Avaliação de investimentos
- Realização de planejamento e orçamento financeiro
Denominação do Administrador Financeiro
Conceituando Finanças
O administrador financeiro frequentemente está
associada a um alto executivo da empresa, geralmente
denominado:
- Diretor financeiro ou
- Vice-presidente de finanças
(em inglês, Chief Financial Officer = CFO)
Não confundir com o CEO = Chief Executive Officer
Estrutura Organizacional da Área de Finanças
Contabilidade Financeira
Contabilidade de Custos
Orçamentos
Administração de Tributos
Sistemas de Informação
Administração de Caixa
Crédito e Contas a Receber
Contas a Pagar
Câmbio
Planejamento Financeiro
Administrador Financeiro
Tesouraria Controladoria
Conceituando Finanças
Liquidez e Rentabilidade
 Liquidez
Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas”
A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de
disponibilidades.
Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas
 Rentabilidade
Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas”
A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em
relação ao capital nela investido.
Conceituando Finanças
Objetivo Econômico das Empresas
Maximização de seu valor de mercado a longo prazo
Retorno do investimento x Risco Assumido
O LUCRO possibilita:
A melhoria e expansão dos serviços/produtos
O cumprimento das funções sociais:
• Pagamento dos impostos;
• Remuneração adequada dos empregados;
• Investimentos em melhoria ambiental, etc.
Conceituando Finanças
Objetivo da Administração Financeira
É maximizar a riqueza dos
acionistas e as ações (ou
quotas) das companhias.
Gitman (2005)
Conceituando Finanças
Remuneração do CFO
Conceituando Finanças
Fonte: EXAME.COM (2014)
Remuneração do CFO
Conceituando Finanças
Fonte: EXAME.COM (2014)
Os Administradores colocam seus objetivos pessoais
à frente dos objetivos da empresa.
• Problema de representação (Agency)
– Conflito de interesses entre o proprietário/acionista e o agente
• Planos de incentivo (remuneração pela oscilação do valor da ação)
Custos de agency (monitoramento dos administradores)
Conceituando Finanças
O Problema de Agency
A atuação dos administradores de acordo com o
interesse dos acionistas depende de dois fatores.
 Primeiro: até que ponto os objetivos dos administradores
estão alinhados com os objetivos dos acionistas?
Essa questão está relacionada à maneira pela qual os administradores são remunerados.
 Segundo: os administradores podem ser substituídos se não
atendem aos objetivos dos acionistas?
Essa questão refere-se ao controle da empresa.
Conceituando Finanças
O Problema de Agency
– Empresário Individual (microempreendedores individuais)
– Sociedade Limitada (dois ou mais sócios)
– Sociedade Anônima (capital acionário diluído)
• Capital Aberto (ações ON e PN em bolsa de valores)
• Capital Fechado (não comercializadas em bolsa de valores)
– Sociedade Simples (dois ou mais profissionais liberais:
médicos, dentistas, advogados, engenheiros)
Modalidades de Organização de Empresas
Conceituando Finanças
Empresário
Individual
Sociedade
Limitada
Sociedade
Anônima
Quem é o dono da
empresa?
O gestor Sócios Acionistas
Os gestores e os
proprietários são
pessoas distintas?
Não Não Geralmente
Qual é a
responsabilidade do
proprietário?
Ilimitada Ilimitada Limitada
O proprietário e a
empresa são
tributados
separadamente?
Não Não Sim
Conceituando Finanças
Quadro Comparativo
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Compra da
Matéria-prima
Término de Fabricação e
Pagamento de outros Custos
Venda Pagamento da
Matéria-prima
Recebimento
da Venda
Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV)
Prazo de Pagamento da Compra (PPC)
CICLO ECONÔMICO (CE)
CICLO FINANCEIRO (CF)
CICLO OPERACIONAL (CO)
Fabricação Estocagem
Conceituando Finanças
Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro
Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4
Compra da
Matéria-prima
Término de Fabricação e
Pagamento de outros Custos
Venda Pagamento da
Matéria-prima
Recebimento
da Venda
Fabricação Estocagem
PRE = PF + PEPA
CE = PRE
CO = PRE + PRV
CO = do início do CE até o final do CF
CF = do primeiro desembolso até o final do PRV
Conceituando Finanças
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Princípios de
Contabilidade
Princípios Básicos de Contabilidade
• A Contabilidade como ciência estuda, interpreta e
registra os fenômenos que afetam o patrimônio de
uma entidade.
• Pode ser vista como um sistema de informações.
A Contabilidade
OBJETIVO DA CONTABILIDADE:
Oferecer condições para que os administradores, gerentes ou
executivos possam ter condições de conhecer e compreender de forma
adequada o andamento dos negócios através da sua situação
econômico-financeira.
Princípios Básicos de Contabilidade
- Controle
• É o acompanhamento das atividades da organização.
• A administração da empresa verifica se os planos e
políticas traçadas estão sendo adotadas.
- Planejamento
• É o conjunto de linhas de ação e a maneira de
executá-las para alcance dos objetivos.
• Processo de decisão que, entre as alternativas que se
apresentam, relaciona qual o melhor curso de ação a
ser tomado para o futuro da empresa.
Finalidade da Informação Contábil
Princípios Básicos de Contabilidade
- Contabilidade Financeira
• Visa atender os agentes econômicos externo à
empresa.
- Contabilidade Gerencial
• Visa principalmente os administradores da empresa.
- Contabilidade Fiscal
• Objetiva a elaboração e análise dos demonstrativos
que servirão para a determinação da base tributável.
Ramos da Contabilidade
Princípios Básicos de Contabilidade
Os registros contábeis são feitos sob orientação dos princípios
contábeis:
 Entidade (o patrimônio é objeto da contabilidade)
 Continuidade (se pressupõe que a empresa continuará existindo)
 Oportunidade (registro no tempo certo e na extensão correta)
 Registro pelo valor original (registro pelo valor presente)
 Competência (registros reconhecidos nos períodos a que se referem)
 Prudência (adoção de menor valor para ativo e maior para o passivo)
Princípios Contábeis
Princípios Básicos de Contabilidade
 REGIME DE COMPETÊNCIA: Tem a finalidade de reconhecer
na contabilidade das empresas as receitas, os custos e as despesas no
período que competem, independentemente do seu reconhecimento
(receitas) ou do pagamento (custos e despesas) em moeda corrente.
 REGIME DE CAIXA: Consiste na contabilização das receitas
somente na ocasião do seu efetivo recebimento e da contabilização
dos custos e das despesas somente por ocasião do seu efetivo
pagamento em moeda corrente.
Regime de Caixa x Regime de Competência
Princípios Básicos de Contabilidade
Princípios Básicos de Contabilidade
A escrituração será mantida em livros permanentes com
obediência à legislação.
É a técnica contábil para registro dos fatos administrativos
ocorridos em uma entidade.
Requisitos de um documento para a escrituração:
 Idôneo
 Devidamente preenchido com a atividade da empresa
 Vinculado com a atividade da empresa.
Escrituração
Princípios Básicos de Contabilidade
Livro Diário: É um livro contábil de
preenchimento obrigatório (exigido por
lei) e de maior importância, onde são
lançadas as operações DIÁRIAS de
uma empresa.
Livros Utilizados na Escrituração Contábil
É necessário que o Livro Diário contenha:
 Data da operação (transação);
 Título da conta débito e da conta crédito;
 Valor do débito e do crédito;
 Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em
registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc.)
Princípios Básicos de Contabilidade
Livro Razão: é o detalhamento por contas individuais dos
lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar,
por conta ou subconta, estes lançamentos.
Livros Utilizados na Escrituração Contábil
Outros Livros:
Livro Caixa, Livros Fiscais, Livro Inventário …
Princípios Básicos de Contabilidade
É utilizado o Método das Partidas Dobradas.
Escrituração
O método pressupões que, no registro dos fatos administrativos,
a cada débito, em uma ou mais contas, de determinado valor,
corresponderá um crédito de igual valor, em uma ou mais
contas.
Toda APLICAÇÃO  DÉBITO Toda ORIGEM  CRÉDITO
Princípios Básicos de Contabilidade
A operação de uma empresa implica em operações das mais
variadas naturezas, as quais divergem entre si. A maneira
encontrada que mais facilmente identifica tais operações e,
inclusive, facilita que sejam totalizadas separadamente foi
intitulá-las com uma denominação particular, imutável e
caracterizadora de sua natureza física, jurídica ou econômico-
financeira chamada CONTA.
Conceito de Conta
Contas Patrimoniais Contas de Resultado
Princípios Básicos de Contabilidade
São aquelas expressas em um conjunto de bens, direitos e
obrigações. Dão origem ao Balanço Patrimonial.
Algumas Contas Patrimoniais:
 Caixa  Recursos em dinheiro de uma empresa
 Bancos  Recursos depositados em conta corrente
 Fornecedores  Dívidas com fornecedores
 Impostos  Obrigações fiscais
 Capital Social  Recursos investidos pelos proprietários
Exemplos de Contas Patrimoniais
Princípios Básicos de Contabilidade
Balanço Patrimonial
Princípios Básicos de Contabilidade
Balanço Patrimonial
Princípios Básicos de Contabilidade
São aquelas referentes às receitas, despesas e custos na venda de
um bem ou prestação de um serviço. Dão origem ao
Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE).
Algumas Contas de Resultado:
 Receita bruta de vendas
 Impostos sobre vendas
 Custo da mercadoria vendida
 Despesas administrativas
 Receitas não operacionais
Exemplos de Contas de Resultado
Princípios Básicos de Contabilidade
Demonstrativo do Resultado do Exercício
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Demonstrações
Financeiras
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
 É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela
contabilidade.
 Os relatórios contábeis mais importantes são as
Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)
 A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado do Exercício;
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;
- Demonstração de Fluxo de Caixa;
- Demonstrativo do Valor Adicionado (para companhia aberta)
Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
 Companhia Fechada com patrimônio líquido inferior a
R$2.000.000,00 não será obrigada a publicação da DFC.
 As sociedades de grande porte (ativo maior que R$240
milhões ou receita bruta maior que R$300 milhões) tem
auditoria independente por auditor registrado na CVM.
Empresas com Ações em Bolsa de Valores
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
 Sócios, Acionistas e Quotistas
(interesse ligado a rentabilidade e solvabilidade de seus investimentos)
 Administradores
(Interesse ligado ao processo de tomada de decisões)
 Fornecedores
(interesse na rentabilidade da matéria-prima, equipamentos e recursos financeiros)
 Governo
(interesse na fiscalização e tributação)
Usuários da Contabilidade
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculados a uma entidade empresarial
num determinado momento, susceptíveis de avaliação econômica.
 Ativo: Bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis
monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros. Expressa os
investimentos da empresa.
 Passivo: Obrigações com capital de terceiros. Representam as fontes de
recursos que financiam os ativos.
 Patrimônio Líquido: Recursos dos proprietários aplicados na empresa.
Balanço Patrimonial
Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial
Reflete a posição financeira em determinado momento
A
P
PL
Bens e Direitos
(A)
Obrigações com
Terceiros (P)
Recursos dos
Proprietários (PL)
Balanço Patrimonial (Detalhamento)
As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez
AC
ANC
PC
PNC
PL
Grau de Liquidez Ativo Passivo e PL
Decrescente
Rápida Circulante Circulante
Lenta Não Circulante Não Circulante
Não há Não Circulante Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Balanço Patrimonial (Curto Prazo)
• Ativo Circulante Financeiro
– Caixa e Bancos
– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional
– Duplicatas a Receber
– Estoques
– Adiantamentos e Despesas do
Exercício Seguinte
• Ativo Não Circulante
- Ativo Realizável a longo Prazo
- Investimentos
- Imobilizado
- Intangível
• Passivo Circulante Financeiro
– Empréstimos Bancários
– Financiamentos
– Duplicatas Descontadas
– Dividendos
• Passivo Circulante Operacional
– Fornecedores
– Salários e Encargos
– Impostos e Taxas
– Adiantamentos de Clientes
• Passivo Não Circulante
• Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
O Capital de Giro
• Ativo Circulante Financeiro
– Caixa e Bancos
– Aplicações Financeiras
• Ativo Circulante Operacional
– Duplicatas a Receber
– Estoques
– Adiantamentos e Despesas do
Exercício Seguinte
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
- É a parcela de recursos utilizada diretamente na
operação corrente da empresa.
Capital de Giro
=
Ativo Circulante
Balanço Patrimonial (Longo Prazo)
• Ativo Circulante
Também chamado de capital de giro
Tem Liquidez rápida (até 1 ano)
• Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a longo Prazo
Tem liquidez após 1 ano
Investimentos
Investimentos com finalidade não operacional
Terrenos, Obras de arte, Ações
Imobilizado
Bens corpóreos destinados à manutenção da
empresa. Máquinas, Móveis, Edificações
Intangível
Bens incorpóreos destinados à manutenção da
empresa Direitos autorais, Patentes, Marcas
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
• Passivo Circulante
Obrigações com vencimento até 1 ano
• Passivo Não Circulante
Obrigações com vencimento após1 ano
Financiamentos de longo prazo
• Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas de Capital
Reserva de Reavaliação
Reservas de Lucros
- Reserva Legal
- Reservas estatutárias
- Reservas para Contingências
Lucros ou Prejuízos Acumulados
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Tem o objetivo básico de apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa durante
determinado período (exercício social), com base no regime de competência.
Independe do que foi pago ou recebido (regime de competência).
 É um relatório que apresenta de forma sintetizada, o resultado de tudo
o que a empresa vendeu, obteve de receita, e tudo o que a empresa
gastou para consecução dessas vendas.
Demonstração do Resultado do Exercício
Evidencia a Situação Econômica da Empresa
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA BRUTA
(-) deduções
RECEITA LÍQUIDA
(-) custo das vendas ou dos serviços
LUCRO BRUTO
(-) despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL
(-) despesas não operacionais
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR
(-) provisão para o imposto de renda
LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA
(-) participações, contribuições, doações
LUCRO LÍQUIDO
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Permite detalhar as principais modificações que afetaram o patrimônio líquido.
Parte de um saldo inicial até um saldo final.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Examina a origem e a aplicação do
dinheiro que transitou pela empresa.
Possibilita identificar o processo de
circulação do dinheiro, através da
variação de caixa.
Demonstração do Fluxo de Caixa
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza
gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição.
Demonstração do Valor Adicionado
Vídeos Sugeridos
Balanço Patrimonial – 7 min 59 seg
https://www.youtube.com/watch?v=swRAdRzLqK4
Demonstração do Resultado (DRE) – 5 min 46 seg
https://www.youtube.com/watch?v=ipUuFCrmUXk
Demonstração do Fluxo de Caixa – 5 min 01 seg
https://www.youtube.com/watch?v=xkl171yFyOU
Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Análise das
Demonstrações
Financeiras
Análise das Demonstrações Financeiras
Permite uma visão clara e abrangente do desempenho da empresa.
Enfoque Econômico Potencialidade na geração
de lucros
Enfoque Financeiro Capacidade de Geração
de Caixa
Enfoque Patrimonial Otimização dos investimentos
e das fontes de financiamento
Análise das Demonstrações Contábeis
Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração
de Resultados do Exercício (DRE)
BP Situação Financeira
BP + DRE Situação Econômica
Índice de Liquidez Índice de Endividamento
Índice de Atividade Índice de Rentabilidade
Outros índices Relevantes
Análise das Demonstrações Contábeis
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise Horizontal do Balanço Patrimonial
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em
relação ao demonstrativo do período (ano)
anterior.
- É um dos indicadores da análise financeira.
- Calcula-se o percentual de cada conta em
relação a uma determinada conta do mesmo
período (ano) do balanço.
Análise Vertical do Balanço Patrimonial
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ IMEDIATA (Disponível / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e
aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas
vencíveis em um ano.
Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata).
LIQUIDEZ CORRENTE (AC / PC)
Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar
cada real de divida vencível de um ano.
Revela a capacidade de pagamento a curto prazo.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Liquidez
LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC
Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os
estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de
divida vencível dentro de um ano.
Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação
nas vendas. Não aplicável com just-in-time.
LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP)
Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e
realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de
suas dívidas (a curto e a longo prazo).
Revela a capacidade de pagamento geral.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Endividamento
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS
(PC + PELP) / PL
Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao patrimônio
líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos
recursos externos.
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AP / PL)
Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no
ativo permanente.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Endividamento
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP)
Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total
das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo).
PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (PCf + PELPf) / A
Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por empréstimos
(curto e longo prazo) com encargos financeiros.
Análise das Demonstrações Financeiras
Índices de Rentabilidade/Lucratividade
RETORNO SOBRE O ATIVO (LL / A)
Return on Investiment (ROI)
Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a utilização dos
investimentos totais (total do ativo).
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL)
Return on Equity (ROE)
Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa
estão obtendo em relação aos seus investimentos no
empreendimento.
Análise das Demonstrações Financeiras
Como Prever Falências? (Insolvência)
X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05
X2 = Liquidez Geral x 1,65
X3 = Liquidez Seca x 3,55
X4 = Liquidez Corrente x 1,06
X5 = (( PC + PELP) / PL ) x 0,33
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
Stephen C. Kanitz
FEA / USP
Aplicável à indústria e ao
comércio.
Não aplicável em bancos e
construtoras
- 7 - 3 0 + 7
Insolvência Solvência
Indefinida
Análise das Demonstrações Financeiras
Como Prever Falências? (Insolvência)
Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
- 7 - 3 0 + 7
Insolvência Solvência
Indefinida
Empresas que estão mal
-7 a -1
Empresas que estão bem
+3,5 a + 7
Média brasileira = 3,5
90% das empresas estão abaixo de 6
80% das empresas estão abaixo de 5
60% das empresas estão abaixo de 4
2,5% das empresas estão abaixo de zero
Análise das Demonstrações Financeiras
Termomêtro de Insolvência
Análise das Demonstrações Financeiras
Análise de Tendência
Análise das Demonstrações Financeiras
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Fundamentos da
Contabilidade Gerencial
Contabilidade Financeira
Obrigatória, Sujeita a normas legais,
Atende a vontade do IR.
Contabilidade Gerencial
Foco na decisão, Dinâmica e ágil,
Não está sujeita às restrições e
imposições legais.
Tipos de Contabilidades
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
- O crescimento das empresas leva
ao aumento da complexidade do
sistema produtivo.
- Informações da contabilidade de
custos usadas como auxílio
gerencial (estatística, administração
financeira, economia).
Contabilidade Gerencial
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Histórico
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
É uma das áreas da organização com as funções específicas de
gestão, decisão, mensuração e informação.
• Missão:
Coordenar a otimização do desempenho econômico visando ao
crescimento da riqueza da empresa.
• Responsabilidade:
Disponibilizar sistemas de informações econômicas como
suporte à gestão da empresa.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
A contabilidade gerencial considera dados históricos e
estimados objetivando planejamento de operações futuras e não
requer que os números sejam preparados de acordo com os
princípios contábeis.
Tem Preocupação no
Controle dos Custos
Contabilidade Gerencial
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
• Sinonímia:
Contabilidade Industrial
• Conceito:
É o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais
com o intuito de conhecer o custo de fabricação de seus
produtos, através do processo industrial.
Voltada para fins internos, não atende regras legais.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade de Custos
Entradas
(fatores de produção)
Recursos
Naturais
Recursos
Humanos
Capital
Processo de
Conversão
Bens e
Serviços
Saídas
(VANDERBECK; NAGY, 2013)
Processo de produção de bens e serviços
A Empresa é um Elemento Intermediário na Produção de Bens e Serviços
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Sistemas de Contabilidade de Custos
Empresa
(elemento intermediário)
Receita
( - ) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos
( = ) Lucro Bruto
( - ) Despesas administrativas
( - ) Despesas comerciais
( - ) Despesas financeiras
( = ) Lucro líquido
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Determinação do Lucro
Apoio ao controle:
- Comparação do custo
ocorrido com padrões e
orçamentos.
- Mensuração das perdas e
desperdícios do sistema
produtivo.
Apoio à tomada de decisões:
- Lucratividade e rentabilidade
de produtos.
- Ponto de equilíbrio.
- Fabricar ou comprar.
- Planejamento.
- Ações de melhoria.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos como Auxílio Gerencial
 Indústrias de transformação
transformação de matéria-prima, indústria de móveis
 Indústrias de beneficiamento
modificam ou aperfeiçoam um produto, beneficiadora de arroz
 Indústrias de montagem de peças
indústria automobilística, rádios, tv
 Indústrias de restauração (recondicionamento)
retificadoras de motores, recauchutadoras de pneus
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Aplicação da Contabilidade de Custos
• Relaciona-se com os materiais integrantes do produto
acabado que podem ser relacionados a ele de forma
conveniente.
• Alguns materiais pouco relevantes em termos de
custos, como parafusos, pregos, etc, podem ser
considerados material de consumo.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Matéria-Prima
• Custos (salários + encargos) do trabalho humano
relacionado com a fabricação do produto.
• Trabalhadores em atividades de suporte, como
supervisores, são denominados mão-de-obra
indireta.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Mão-de-Obra Direta
• Os demais gastos necessários para a fabricação de
produtos são denominados Gastos Gerais de
Fabricação (GGF).
(Depreciação, Aluguel, Supervisão, Energia-elétrica,
Serviços de terceiros, Material de limpeza, etc.)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Gastos Gerais de Fabricação
 Custo Primário;
 Custo de Transformação;
 Custo de Fabricação
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tipos de Custos
• O Custo Primário (CP) compreende os gastos
com matéria-primas (MP) mais os gastos com
mão-de-obra direta (MOD).
CP = MP + MOD
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Primário
• Os Custos de Transformação (CT) são a soma
dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e dos
gastos gerais de fabricação (GGF).
CT = MOD + GGF
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos de Transformação
Os custos de fabricação (CF) são a soma dos custos
de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta
(MOD) e gastos gerais de fabricação (GGF).
Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF
Custos de Fabricação (CF) = MP + CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos de Fabricação
Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF
Custos de Fabricação (CF) = MP + CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Equações de Custos
Custos de Transformação (CT) = MOD + GGF
Custo Primário (CP) = MP + MOD
PREÇO
Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a
propriedade de um bem ou para prestar um serviço.
GASTO
Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço,
independentemente da finalidade.
Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um
bem.
INVESTIMENTO
Gasto ativado em função de vida útil e de geração de
benefícios futuros.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceitos
DESPESA
Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço.
CUSTO
Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio).
PERDA
Valor despendido de forma anormal e involuntária.
DOAÇÃO
Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de
obtenção de receita.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Conceitos
CONSIDERAÇÕES
• Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor.
Preço e custo podem ser iguais.
Custo sob a óptica do comprador.
Preço sob a óptica do vendedor.
• Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo, por determinado preço
estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará
em custo no momento da aplicação na produção de um novo bem.
• A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer
bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um
preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Aquisição de Móveis e Utensílios
Aquisição de Imóveis
Despesas Pré-Operacionais
Aquisição de Marcas e Patentes
Aquisição de Matéria-Prima (futuramente será um custo)
Aquisição de Material de Escritório
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Investimento
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção)
Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção)
Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção)
Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção)
Supervisão (GGF), etc.
Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custo
É um tipo de Gasto.
Exemplos:
Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas
Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo
Energia Elétrica consumida no Escritório
Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas
Conta Telefônica do Escritório e de Vendas
Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Despesa
C U S T O S
GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO
D E S P E S A S
GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO
(ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos x Despesas
Com relação aos produtos
- Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto)
Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra
- Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto)
Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor
Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
CUSTOS DIRETOS
Apropriáveis imediatamente a um só
tipo de produto, ou serviço, ou função
de custos.
(matéria-prima direta; mão-de-obra direta)
CUSTOS INDIRETOS
Ocorrem genericamente, sem possi-
bilidade de apropriação direta a cada
função de acumulação de custos
diferente.
(aluguel; supervisão; energia elétrica;
combustíveis; depreciações; água)
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A”
PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B”
PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C”
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos Diretos x Custos Indiretos
“A” “B” “C”
INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO
DESTINO IMEDIATO
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Custos
Indiretos
Custos
Diretos
Custos Diretos x Custos Indiretos
Com relação ao volume de produção
- Custos Fixos (independem do volume produzido no período)
Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários
- Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção)
Ex: matéria-prima
- Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Exemplo: Salários
- Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Exemplo: Energia Elétrica
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Classificação dos Custos
Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total;
CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio
Q CF CV CT CFu CVu CMe
0 100,00 - 100,00 - - -
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00
3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33
99 100,00 990,00 1090,00 1,01 10,00 11,01
100 100,00 1000,00 1100,00 1,00 10,00 11,00
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Tabela de Custos
R$ R$
Q Q
Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários
CF
CV
CT
CVu
CFu
CMe
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Gráficos de Custos
CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO A
ESTOQUE
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA
CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
RATEIO
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Divisão da contabilidade que serve ao processo de tomada de decisão.
Não é aceito pelo fisco.
A teoria da contabilidade gerencial é baseada em:
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Contabilidade Gerencial
Ponto de
Equilíbrio
Margem de
Contribuição
Ideia Central: Preço de venda menos Custos e despesas variáveis
𝑴𝑪𝒖 = 𝑷𝑽𝒖 − 𝑪𝑫𝑽𝒖
Quando for positiva (MCu> 0) a empresa opera com ganhos
• O excesso servirá para cobrir gastos fixos e formar o lucro
• O melhor produto produzido é aquele com maior MCu.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Margem de Contribuição
Ideia Central: a empresa deve trabalhar sem prejuízo.
Tipos de Ponto de Equilíbrio:
- PEC (Ponto de Equilíbrio Contábil)
- PEE (Ponto de Equilíbrio Econômico)
- PEF (Ponto de Equilíbrio Financeiro)
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Ideia Central: Receita Total = Custo Total
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)
RT CT
=
Ideia Central: Receita Total - Custo Total = Lucro
Lucro Mínimo Desejável = Custo de Oportunidade
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE)
RT - CT Lucro
=
Ideia Central: Receita Total = Custo Total Desembolsável
Custos não desembolsáveis: depreciação, exaustão, amortização
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF)
RT CT
Desembolsável
=
Comparando:
PEE > PEC > PEF
PEE RT – CT = Lucro  quantidade produzida maior
PEC RT = CT
PEF RT = CT desembolsáveis  quantidade produzida menor
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Fórmulas:
𝑃𝐸𝐶 =
𝐶𝐷𝐹
𝑀𝐶𝑢
𝑃𝐸𝐸 =
𝐶𝐷𝐹 + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑀𝐶𝑢
𝑃𝐸𝐹 =
𝐶𝐷𝐹 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑀𝐶𝑢
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉𝑢 − 𝐶𝐷𝑉𝑢
Exercício:
Calcule o PEC de uma empresa que tenha Preço de venda
igual a R$10,00, custos e despesas variáveis unitárias de
R$5,00 e custos e despesas fixas de R$500,00.
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉 − 𝐶𝐷𝑉𝑢
Mcu= 10 – 5
Mcu= R$5,00
𝑃𝐸𝐶 =
𝐶𝐷𝐹
𝑀𝐶𝑢
𝑃𝐸𝐶 =
500
5
𝑃𝐸𝐶 = 100 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
Exercício (continuação):
Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 100 unidades, temos que:
Receita de Vendas (10 x 100) …………….. R$1.000,00
( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 100) …….. R$ 500,00
( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00
( = ) Lucro …………………………………….... R$ 0,00
PEC RT = CT
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Além do Ponto de Equilíbrio o Lucro é igual a Margem de Contribuição
Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 101 unidades, temos que:
Receita de Vendas (10 x 101) …………….. R$1.010,00
( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 101) …….. R$ 505,00
( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00
( = ) Lucro …………………………………….... R$ 5,00
Nesse caso: Lucro = MCu
Fundamentos da Contabilidade Gerencial
Ponto de Equilíbrio
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Mão-de-Obra Direta
Remuneração Contratual + Encargos Sociais
Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais
CUSTO DE MOD
CONCEITO DE MOD
É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente
sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a
mensuração do tempo despendido e a identificação de quem
executou o trabalho.
Mão-de-Obra Direta
Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc.
Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, Etc.
ENCARGOS SOCIAIS
Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais
Nº de horas à Disposição do Empregador
CUSTO / HORA de MOD
Mão-de-Obra Direta
Número de dias do ano (365 dias)
( - ) Dias de Férias (30 dias)
( - ) Repousos Remunerados (48 dias)
( - ) Feriados (12 dias)
( - ) Faltas Abonadas (0 dias)
(275 dias)
DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
Nº de dias x jornada diária
275 x 7,3333h = 2016,67 horas
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia
Mão-de-Obra Direta
a) Salários
335 dias x 7,3333h x R$
b) Férias
30 dias x 7,3333h x R$
c) Adicional de Férias
1/3 sobre férias
d) 13o Salário
30 dias x 7,3333h x R$
e) Contribuições Sociais (34,8%)
INSS .............................................................. 20%
Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ........... 5,8%
Seguro com acidentes de trabalho ................ 1,0%
FGTS ............................................................. 8,0%
CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA
Remuneração
Anual
Gasto Total
Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia
Mão-de-Obra Direta
a) Salários
335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 12.283,33
b) Férias
30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00
c) Adicional de Férias
1/3 sobre férias = R$ 366,67
d) 13o Salário
30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00
e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$ 5.167,80
INSS ........................................................... 20%
Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8%
Seguro com acidentes de trabalho ............ 1,0%
FGTS ......................................................... 8,0%
Exemplo:
Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um
operário seja contratado pelo valor de R$5,00 por hora.
Remuneração Anual ................. R$ 14.850,00
(+) Contribuições Sociais ........ R$ 5.167,80
(=) Gasto Total .......................... R$ 20.017,80
( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h
(=) Custo por hora MOD .......... R$ 9,9262
Respostas:
Gasto total = R$ 20.017,80
Custo da hora da MOD = R$ 9,9262
Mão-de-Obra Direta
- Aquisição de vestuário adequado;
- Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa;
- Transporte do pessoal;
- Assistência médica, etc.
Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca
relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-de-
Obra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de
Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos.
OUTROS GASTOS COM MOD
Mão-de-Obra Direta
São todos os gastos no setor de produção que não estão
enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta.
- Material indireto - Energia elétrica
- Mão-de-obra indireta - Depreciação das máquinas
- Seguro da fábrica - Aluguel da fábrica
Sinonímia:
Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação,
Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção,
Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos
gerais de fabricação (GGF).
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF
Mão-de-Obra Direta
EXEMPLO: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto,
através do gasto com matéria-prima.
QUADRO DE RATEIO DOS CIF
Produtos Gasto MP % Mat. Indireto
A 50.000,00 20% 4.000,00
B 125.000,00 50% 10.000,00
C 75.000,00 30% 6.000,00
Total 250.000,00 100% 20.000,00
Mão-de-Obra Direta
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Formação do Preço de
Venda
Gastos x Custos x Despesas
Gastos ou Dispêndios
• Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no
ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida).
Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção).
Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc.
Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a
transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores,
Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc.
Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Fixas
O custo é fixo quando o desembolso não varia em
função da quantidade produzida (aluguel de um galpão).
O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas
(salário do gerente comercial).
Unitariamente os CDFs são Variáveis
Custo do Aluguel
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)
0 5.000 10.000 15.0000 20.000
Formação do Preço de Venda
Custos e Despesas Variáveis
O valor dos custos e despesas variáveis varia
proporcionalmente à quantidade de produção (compra de
matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas)
Unitariamente os CDVs são Fixos
Custo da
Matéria-Prima
$ 80.000
$ 50.000
$ 20.000
Quantidade (produtos)
0 5.000 10.000 15.000 20.000
Formação do Preço de Venda
Margem de Contribuição
É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs.
MC = MCU x Quantidade produtos vendidos
A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00
(-) Custos variáveis ........................................................... $ 4,30
(-) Despesas variáveis ...................................................... $ 0,90
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................... $ 4,80
Formação do Preço de Venda
É a diferença entre o preço unitário de venda e o “custo” variável unitário
Margem de Contribuição Negativa
A margem de contribuição deve ser positiva.
Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo.
Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição
negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes.
Preço unitário de venda (líquido de impostos) .................. $ 2,00
(-) Custos variáveis ............................................................ $ 1,60
(-) Despesas variáveis ........................................................ $ 1,00
(=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ..................... $ (0,60)
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender
para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
PE = CDF (Custos e Despesas Fixas)
MCU (Margem de Contribuição Unitária)
Exemplo:
Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus
Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos
vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de:
PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades
MCU 4,80
Formação do Preço de Venda
Ponto de Equilíbrio
É a quantidade de produtos que uma empresa precisa
vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas.
Receitas
Líquidas
$ 100.000
$ 75.000
$ 36.000
0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos
CDF
CDV
Ponto de Equilíbrio (PE)
LUCRO
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas
Preço baixo não cobre os custos e despesas
Com Base nos Custos e Despesas:
Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros
Com Base no Mercado:
A competitividade se dá pelo preço
Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = Receita Líquida Unitária
CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias
CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias
LU = Lucro Unitário
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = Preço de Venda Unitário
%ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base nos custos e despesas:
RLU = CDVU + CDFU + LU
RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU
RLU = $10,3529
PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)]
PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)]
PVU = $15,4852
Com base no Método do Mark-up:
Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5)
Formação do Preço de Venda
Formação do Preço de Venda
Com base no mercado:
- Método do Preço Corrente
Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes.
- Método de Imitação de Preços
Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante.
- Método de Preços Agressivos
Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior
participação no mercado.
- Método de Preços Promocionais
Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos.
Formação do Preço de Venda
Vídeos Sugeridos
Contabilidade Financeira (PE e MCU)
http://www.youtube.com/watch?v=DZWOGqagRFs
Formação do Preço de Venda
Contabilidade Financeira (Ponto de Equilíbrio)
http://www.youtube.com/watch?v=HXhOzkAmlTg
Contabilidade Financeira (Exercício de contabilidade de custos)
http://www.youtube.com/watch?v=szITUoJz4nM
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
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Sistema Financeiro
Nacional
Sistema Financeiro Nacional
• Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que
visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas,
governo) superavitários para os deficitários.
• Órgão normativo máximo: CMN
Lei de Reforma Bancária de 1964
Lei do Mercado de Capitais de 1965
Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura do SFN
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
(SFN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura do SFN
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
142
Subsistema Normativo
SUBSISTEMA
NORMATIVO
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
B.B.
BNDES
CEF
Comissões
Consultivas
Responsável pelo
funcionamento do
mercado financeiro e de
suas instituições.
Sistema Financeiro Nacional
Conselho Monetário Nacional - CMN
FINALIDADE PRINCIPAL:
FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO
CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES
ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS.
• Fixar diretrizes e as normas da política cambial
• Regulamentar as operações de câmbio
• Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
Composto por:
• Ministro da Fazenda
• Ministro de Planejamento
• Presidente do Banco Central
Comissões Consultivas:
• Assuntos Bancários
• Mercado de Capitais e Mercados Futuros
• Crédito Rural
• Crédito Industrial
• Política Monetária
• Política Cambial
Formação do Preço de Venda
Banco Central - BACEN
• Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN.
• Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro.
• Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação
extrajudicial de instituições financeiras.
• Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o
controle das instituições financeiras.
• Banco executor da política monetária.
Sistema Financeiro Nacional
Banco Central - BACEN
Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede
Brasília - DF
CEP: 70.074-900 Telefone: (61) 3414-1414
Sistema Financeiro Nacional
Atribuições do BACEN
• Fiscalizar as instituições financeiras.
• Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de
sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras.
• Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
• Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os
depósitos compulsórios dos bancos.
• Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e
federais.
• Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
Sistema Financeiro Nacional
• Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda.
• Incentiva a poupança no mercado acionário.
• Estimula o funcionamento das bolsas de valores e
das instituições operadoras do mercado acionário.
• Assegura a lisura nas operações de compra/venda
de valores mobiliários.
• Promove a expansão dos negócios do mercado
acionário.
• Protege os investidores do mercado acionário.
CVM
Comissão de Valores Mobiliários
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Rua Sete de Setembro, 111
2°, 3°, 5°, 6° (parte), 23°, 26°
ao 34° Andares - Centro
CEP - 20050-901
Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Sistema Financeiro Nacional
Atuação da CVM
CVM
Instituições Financeiras
do Mercado
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
Sistema Financeiro Nacional
Banco do Brasil
• Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União.
Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária,
atuando na emissão de moeda.
• Agente Financeiro do Governo Federal: na execução de sua
política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN
(recebe tributos).
• Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas
instituições.
• Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia
atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além
de fomentar a economia de diferentes regiões.
Sistema Financeiro Nacional
Banco do Brasil
Sistema Financeiro Nacional
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
• Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de
financiamento do Governo Federal.
• Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao
desenvolvimento do país.
• Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada
“del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida
junto ao BNDES.
• O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o seguro-
desemprego).
Sistema Financeiro Nacional
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Sistema Financeiro Nacional
• As caixas econômicas são instituições financeiras públicas,
autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
• A CEF executa atividades características dos bancos
comerciais e múltiplos.
• A CEF é o principal agente do SFH (Sistema Financeiro de
Habitação), atuando no financiamento da casa própria.
• Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS,
cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes
financeiros.
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
• Outros objetivos da CEF:
– Administrar com exclusividade os serviços de
loterias federais
– Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
– Ter o monopólio das operações de penhor, que são
empréstimos garantidos com bens de valor e alta
liquidez como jóias, metais preciosos, pedras
preciosas, etc..
CEF
Caixa Econômica Federal
Sistema Financeiro Nacional
Subsistema de Intermediação
Instituições
Financeiras Bancárias
SUBSISTEMA
DE
INTERMEDIAÇÃO
Instituições
Financeiras não
Bancárias
Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo
(SBPE)
Instituições
Auxiliares
Instituições não
Financeiras
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias
• Bancos Comerciais:
– Constituídos em forma de S.A.
– Capacidade de criar moeda escritural
Depósito  Ativo e Passivo  Empréstimo  Juros (direito a receber)
– Tendência a concentração via fusões
– Prestação de serviços:
pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de paga-
mentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio
– Classificação:
• Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
• Bancos de negócios: voltados a grandes operações
• Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
• Personal bank: para pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas
• Corporate bank: para pessoas jurídicas de grande porte
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Bancárias
Sistema Financeiro Nacional
Instituições Financeiras Não Bancárias
• Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e
longo prazo, lease-back, repasse de recursos do exterior
• Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam
promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação.
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas
como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas
físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC).
• Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing
de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos
arrendatários.
• Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus
associados, além de prestar determinados serviços.
• Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de
operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Os
recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas
de poupança.
Sistema Financeiro Nacional
SBPE
CEF
Sociedades
de
Crédito
Imobiliário
Associações
de
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS
CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS.
SBPE
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
Sistema Financeiro Nacional
INSTITUIÇÕES
AUXILIARES
Bolsas
de
Valores
Sociedades
Corretoras
de Valores
Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras
de Valores
Mobiliários
Agentes
Autônomos
de
Investimento
Instituições Auxiliares
Sistema Financeiro Nacional
Bolsa de Valores
• É uma associação civil sem fins lucrativos.
• Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por
meio de pregões contínuos.
• Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados
pelo mecanismo da oferta e da procura.
• Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no
menor tempo possível.
• Local onde são efetuadas as operações de compra e venda de
ações.
• Tipos de ações ON (ordinárias nominativas)
PN (preferenciais nominativas)
Sistema Financeiro Nacional
Bolsa de Valores
Sistema Financeiro Nacional
Sociedades Corretoras
• Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação
financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são
associadas, por meio da compra de um título patrimonial.
– Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
– Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
– Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
– Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
– Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
– Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.
Sistema Financeiro Nacional
• Sociedades de Fomento Comercial (Factoring): são empresas
comerciais que operam por meio da compra de duplicatas,
cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto
bancário.
Fórmula de cálculo do Desconto Bancário Simples
DBS = Vn . id . nd
• Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema
financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas
reservas no mercado de capitais.
Instituições Não Financeiras
Sistema Financeiro Nacional
Composição do SFN
(Proposta pelo BACEN)
Orgãos
Normativos
Entidades
Supervisoras
Operadores
Conselho Monetário
Nacional - CMN
Banco Central do Brasil
Bacen
Instituições financeiras
captadoras de depósitos
à vista
Demais instituições
financeiras
Bancos de Câmbio Outros intermediários
financeiros e administradores
de recursos de terceiros
Comissão de Valores
Mobiliários - CVM
Bolsas de mercadorias e
futuros
Bolsas de valores
Conselho Nacional de
Seguros Privados -
CNSP
Superintendência de Seguros
Privados - Susep
Resseguradores Sociedades seguradoras
Sociedades de
capitalização
Entidades
abertas de
previdência
complementar
Conselho Nacional de
Previdência
Complementar - CNPC
Superintendência Nacional de
Previdência Complementar
PREVIC
Entidades fechadas de previdência complementar
(fundos de pensão)
Sistema Financeiro Nacional
Organismos Financeiros Internacionais
• Fundo Monetário Internacional (FMI)
• Banco Mundial
• Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
• Grupo dos 20 (G-20)
• Blocos Econômicos
União Européia
NAFTA
MERCOSUL
ASEAN
Pacto Andino
APEC
Sistema Financeiro Nacional
G-20
PAÍSES MEMBROS: Argentina. México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, China,
Japão, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia, Alemanha,
França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália.
• O Grupo dos 20 foi proposto como um fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema
financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países desenvolvidos e
os emergentes.
• É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além
do Banco Central Europeu.
Sistema Financeiro Nacional
MERCADO
MONETÁRIO
MERCADO
CAMBIAL
MERCADO
DE
CAPITAIS
MERCADO
DE
CRÉDITO
MERCADO
FINANCEIRO
Segmentação do Mercado Financeiro
JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Financeiro Prazo Objetivo
Intermediação
financeira
Mercado de Crédito Curto, Médio e Aleatório
Financiamento do
consumo e capital
de giro das
empresas
Bancário e não-Bancário
Mercado de Capitais
Médio, Longo e
Indeterminado
Financiamento de
capital de giro,
capital fixo e
habitação
Não-Bancário
Mercado Monetário Curto e Curtíssimo
Controle da liquidez
monetária da
economia e
suprimentos de
desencaixes
Bancário e não-Bancário
Mercado Cambial Curto e à Vista
Transformação de
valores em moeda
estrangeira em
nacional e vice-
versa
Bancário e Auxiliares
(Corretoras)
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Monetário
• Envolve operações de curto e curtíssimo prazo.
• Visa o controle da liquidez do mercado.
• Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI).
• Constituído pelos Bancos Comerciais e Sociedades
Financeiras.
• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, criado em 1979
para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos
públicos.
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga
títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc...
Sistema Financeiro Nacional
Mercado Monetário
• SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de
juros chamada Taxa Selic ou D0 .
• CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos
privados, tem uma taxa de juros chamada Taxa Cetip ou D1 ou ADM.
• A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa
Selic apurada diariamente.
• Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco
mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa
livre de risco da economia.
• Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso
D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic pelo risco desse dia
adicional.
Sistema Financeiro Nacional
Títulos Públicos Negociados
no Mercado Financeiro
• São títulos federais, estaduais e municipais.
• Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por
meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente,
ser negociados no mercado secundário para outras
instituições financeiras ou não financeiras.
• Exemplos:
 LTN (Letras do Tesouro Nacional - pré-fixado),
 LFT (Letras Financeiras do Tesouro - pós-fixado),
 NTN (Notas do Tesouro Nacional - indexado pelo IPCA).
Sistema Financeiro Nacional
Mercado de Crédito
• Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo
dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas
físicas ou empréstimos e financiamento às empresas.
• Empréstimos de Curto e Médio Prazo
– Desconto Bancário de Títulos
– Contas Garantidas
– Créditos Rotativos
– Operações de Hot Money
– Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos
– Operações Vendor
– CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE
Sistema Financeiro Nacional
Intermediação Financeira
Tomador de
Recursos
Instituição
Financeira
Poupador
(aplicador)
Crédito Aplica
Resgate Resgate
Operações Ativas Operações Passivas
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Duplicata
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
A Fatura não é um título de crédito
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Letra de Câmbio
Sistema Financeiro Nacional
Títulos de Crédito
Nota Promissória
Sistema Financeiro Nacional
• O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores
mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas
e viabiliza o processo de capitalização.
• É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e
outras instituições financeiras autorizadas.
• Os principais títulos negociados: ações, empréstimos tomados pelas
empresas, no mercado representado por debêntures, bônus de
subscrição e outros papéis comerciais (commercial papers).
AÇÕES DEBÊNTURES
Mercado de Capitais
Sistema Financeiro Nacional
Ações
• Títulos de renda variável, emitidos por sociedades
anônimas, que representam a menor fração do capital da
empresa emitente.
• O investidor em ações é um coproprietário da sociedade
anônima da qual é acionista, participando dos seus
resultados.
Todo acionista é dono de uma parcela da empresa
Sistema Financeiro Nacional
S.A.
Uma Companhia Aberta é
aquela cujos os valores
mobiliários são admitidos à
negociação nos mercados
organizados e que se encontra
registrada na Comissão de
Valores Mobiliários.
Sistema Financeiro Nacional
Tipos de Ações
• Ordinárias (ON): São as que conferem direito comuns aos
sócios (incluindo o direito de voto), sem restrições ou
privilégios.
• Preferenciais (PN): São aquelas que dão as seus titulares
alguns privilégio ou preferência, como a prioridade da
distribuição dos dividendos no mínimo superior a 10% do
que foi atribuído às ordinárias.
Sistema Financeiro Nacional
Classificação das Ações
Pela liquidez do papel:
• Primeira linha ou blue chips: grande volume negociado,
grande número de vendedores e compradores;
• Segunda linha: ações menos negociadas.
Pelo grau de capitalização de mercado da empresa:
• Large caps: alta capitalização (mais de US$ 10 bilhões)
• Mid caps: média capitalização (entre US$ 2 e 10 bilhões)
• Small caps: baixa capitalização (abaixo de US$ 2 bilhões)
Sistema Financeiro Nacional
Rentabilidade com Ações
Dividendos:
• É o recebimento da fração correspondente ao lucro líquido
apurado no DRE.
• Pelo §2º, do art. 202 da Lei 6.404 (Lei das sociedades
anônimas) as empresas devem distribuir pelo menos 25%
do lucro líquido.
Ganho de Capital:
• Quando o preço de venda supera o de compra
Sistema Financeiro Nacional
Debêntures
• Títulos emitidos por empresas do tipo S/A (Sociedades
Anônimas). Os recursos são destinados principalmente
para capital fixo das empresas, paga juros, participações
nos lucros etc.
• São títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por
uma empresa (S.A.). Ou seja, você se torna credor da
companhia, de acordo com as regras divulgadas na
escritura do título.
Todo debenturista é um credor da empresa
Sistema Financeiro Nacional
Rentabilidade das Debêntures
• Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que
podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação
(IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de
referência (TJ3 e TJ6).
• O pagamento ao debenturista se faz pelo Sistema de
Amortização Americano.
 Pagamento de cupons periódicos
 Pagamento da amortização no final
Sistema Financeiro Nacional
Nas Debêntures há a presença de coupons periódicos.
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
VALOR NOMINAL
$200.000,00
VENCIMENTO
2 ANOS
COUPON 10.000,00
1o SEMESTRE
COUPON 10.000,00
2o SEMESTRE
COUPON 10.000,00
3o SEMESTRE
COUPON 10.000,00
4o SEMESTRE
Coupons periódicos
Componentes das Debêntures
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
191
PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano
n Saldo Devedor
Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor
Final
1 200.000
2
3
4
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
192
PLANILHA DO FINANCIAMENTO
Amortização pelo Sistema Americano
n Saldo Devedor
Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor
Final
1 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000
2 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000
3 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000
4 200.000 (10.000) (200.000) (210.000) -
Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m.
Debêntures
Sistema Financeiro Nacional
• Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de
moedas internacionais conversíveis.
• Operadores de câmbio: especialistas vinculados às Instituições Financeiras
na função de transacionar divisas.
• Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes
econômicos interessados em comprar ou vender moedas.
Mercado Cambial
Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres.
Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos
norte-americanos aos clientes preferenciais.
Sistema Financeiro Nacional
Atividades de Câmbio
• É utilizado quando se faz comércio internacional e quando
se captam recursos no exterior (investimentos, empréstimos,
pagamento de juro, remessa de dividendos, viagens
internacionais etc.)
Empresas
Exportadoras
Empresas
Importadoras
Sistema Financeiro Nacional
• Foi criado o Banco Central Europeu com sede em Frankfurt, que define
e executa a política monetária do continente.
• Justificativas do Euro:
– apoio /facilidades às relações comerciais e financeiras da UE
– redução de custos com a eliminação de comissões cambiais
– permitir a comparação dos preços dos diferentes países
– ampliação da força política e econômica da UE no mundo
– maior integração européia.
Moeda Européia: Euro ( € )
A zona euro foi criada no início de 1999 com 11 países fundadores:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda,
Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal.
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Européia: Euro ( € )
Sistema Financeiro Nacional
Moeda Americana: Dólar (US$)
Sistema Financeiro Nacional
Outras Moedas Internacionais
Libra Esterlina (Inglaterra) Iene (Japão)
Yuan (China)
Franco Suíço (Suíça)
Sistema Financeiro Nacional
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Avaliação de Ações
Risco e Retorno
Conceituação de Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma
decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau
de incerteza do retorno de um investimento.
Geralmente tem relação direta com o nível de renda do
investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do
investimento.
0 0,5 1
Risco ou Volatilidade
Volatilidade (Conceito)
É uma medida de dispersão dos retornos de um título ou índice de
mercado. Quanto mais o preço de uma ação varia num período curto de
tempo, maior o risco de se ganhar ou perder dinheiro negociando esta
ação, e, por isso, a volatilidade é uma medida de risco.
Volatilidade = Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Exemplificação do Risco
Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados
possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer.
Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos
(sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou
50%).
Exemplos:
- Risco de queda na taxa de juros
- Risco de recusa do produto pelo consumidor
- Risco de investir numa aplicação financeira
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Fontes de Risco
- Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais);
- Risco de crédito (incapacidade de cobrir obrigações financeiras);
- Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros);
- Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento);
- Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo);
- Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas);
- Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio);
- Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação);
- Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação).
Riscos mais comuns de crédito; de liquidez e de mercado
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Risco Diversificável
É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser
dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores
econômicos.
Ocorre em situações extremas, como com possíveis
alterações de políticas econômicas com forte influência
governamental.
Investimentos em Carteira  É uma forma de Diversificar o Risco
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Conceituação de Retorno
RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento
em dado período (Gitman, 2005).
O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno.
O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA
Sigla inglesa EBITDA:
Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization
É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais
estão gerando caixa.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Formas de Retorno
LUCRO CORRENTE:
- É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado
período.
- O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro).
GANHO DE CAPITAL:
- É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado
período.
- Uma carteira de ações pode sofrer valorização.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE:
Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e
pessimistas (pior).
- O risco é mensurado pelo Intervalo.
 Quanto maior o intervalo maior o risco.
Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística.
A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO:
Mede a dispersão em torno de um valor esperado.
 Quanto maior o desvio padrão maior o risco.
Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o
desvio padrão com o uso da função s
.
s
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
A Herança de Felisberto
Nosso amigo recebeu
$400 mil de herança e
deseja aplicar ...
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Escolher entre
investir na
ação A ou na
ação B
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Tomada de Decisão com Base no Risco
Mês
Retornos
% da
ação A
Retornos
% da
ação B
1 1 5
2 15 11
3 8 8
4 13 9
5 3 7
Calcule:
a) Média
b) Mediana
c) Moda
d) Amplitude
e) Variância
(Populacional)
f) Desvio padrão
(Populacional)
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Estatísticas de A
Mês A (A – Média)
2
1 1 49
2 15 49
3 8 0
4 13 25
5 3 25
Soma 40 148
Contagem 5 5
Soma/Contagem 8 29,6
Média Variância
Mediana 8
Moda -
Desvio 5,44
Raiz
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Mês B (A – Média)
2
1 5 9
2 11 9
3 8 0
4 9 1
5 7 1
Soma 40 20
Contagem 5 5
Soma/Contagem 8 4
Média Variância
Mediana 8
Moda -
Desvio 2,00
Raiz
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Estatísticas de B
Concluindo …
A B
Média 8 8
Desvio
Padrão
5,44 2,00
Para um mesmo
petisco … Melhor tem menor
risco!!
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO:
É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do
risco de ativos com diferentes retornos esperados.
 Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco.
Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação:
Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão
Média
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Riscos
E se as médias forem diferentes…
C B
Média 14 8
Desvio padrão 3,2 2,00
Coef. Variação 22,9% 25,0%
Escolha pelo menor Coeficiente de Variação!
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Liquidez
Rentabilidade
Entendendo os conceitos
Liquidez
Risco
Sacrifício temporal
Resultado diferente do
esperado
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Os índices da BM&FBOVESPA são
indicadores de desempenho de um conjunto
de ações, ou seja, mostram a valorização de
um determinado grupo de papéis ao longo do
tempo.
• IBOVESPA
• IBrX 50
• IBrX 100
• IBrA
http://www.bmfbovespa.com.br/indices/BuscarIndices.aspx?idioma=pt-br
Índices de Ações
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Precificar uma ação é, basicamente, descobrir o seu valor
justo para poder avaliar se o ativo está caro ou barato, se
é hora de comprar ou vender.
Precificação de Ações
• A análise de balanços e o cálculo de patrimônio e de projeções
são fundamentais para a precificação de um papel.
• A análise gráfica tem a função de explicar e definir tendências e
preços futuros.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
• Análise de Múltiplos Financeiros
• Fluxo de Caixa Descontado
Avaliação de Empresas
(Metodologias para Precificação de Ações)
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Índice Preço/Lucro
É o índice que indica o tempo de retorno do
investimento, partindo-se da premissa teórica de que
o lucro projetado para um ano se repetirá nos anos
seguintes.
Fórmula:
P/L = Pa Preço de Mercado da Ação
LPA Lucro por Ação
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Para considerar o dinheiro no tempo
É preciso trazer todo o fluxo de caixa
para o valor presente!
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Valor Presente Líquido (VPL) e
Payback Descontado (PBD)
Tempo
- 500,00
200,00
250,00
400,00
Considerando o CMPC
igual a 10% a.a.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Trazendo para o valor presente
VP = VF ÷ (1+ i)n
VF = VP . (1+ i)n
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Calculando o PBD e o VPL
Voltando para o
exemplo anterior… Tempo
- 500,00
200,00
250,00
400,00
CMPC = 10% a.a.
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Ano FC Operação: VP =VF / (1+i) n
VP (FC) Saldo
0 -500 500 ÷ (1+0,10)0
-500,00 -500,00
1 200 200 ÷ (1+0,10)1
181,82 -318,18
2 250 250 ÷ (1+0,10)2
206,61 -111,57
3 400 400 ÷ (1+0,10)3
300,53 188,96
Trazendo todo o FC
para o presente
CMPC = 10%a.a.
PBD = 2 + 111,57/300,53
PBD = 2,37 anos
FCs distribuído nos anos
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
Calculando PBD e VPL
VPL
$188,96
Ano FC Passos na Calculadora HP12C VP Saldo
[f] [Reg]
0 -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV -500,00 -500,00
1 200 200 [FV] 1 [n] PV 181,82 -318,18
2 250 250 [FV] 2 [n] PV 206,61 -111,57
3 400 400 [FV] 3 [n] PV 300,53 188,96
PBD = 2 +
111,57
300,53
= 2,37 anos
FC no final do ano: 3 anos
FC distribuído no ano:
Avaliação de Ações: Risco e Retorno
VPL
$188,96
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.
Retornar
Bibliografia
BIBLIOGRAFIA:
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financeiro. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 2008.
GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São Paulo:
Harbra, 2005.
HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São
Paulo: Atlas, 2007.
IUDICIBUS, S. Contabilidade Introdutória – Livro Texto. 11.ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
RIBEIRO, O. Contabilidade Fácil. 29.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
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  • 1. 1 Princípios de Finanças NPG0011 MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
  • 2. - SUMÁRIO - Conceituando Finanças Princípios Básicos de Contabilidade Bibliografia Demonstrações Financeiras Análise das Demonstrações Financeiras Fundamentos da Contabilidade Gerencial Mão-de-Obra Direta Formação do Preço de Venda Sistema Financeiro Nacional Princípios de Finanças NPG0011 Avaliação de Ações - Risco e Retorno
  • 3. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Conceituando Finanças
  • 4. Conceituando Finanças Áreas da Administração Finanças Marketing GERAL Recursos Humanos Informação Produção Vendas Bens ou Serviços
  • 5. Por que estudar Finanças? A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas A área de finanças afeta todas as organizações Organizações Financeiras ou Não Financeiras; Organizações Privadas ou Públicas; Organizações Grandes ou Pequenas; Organizações Com ou Sem Fins Lucrativos Conceituando Finanças
  • 6. Conceito de Finanças É a arte e a ciência de administrar fundos. O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos. Conceituando Finanças A palavra “arte”  ser criativo na administração do dinheiro. E a palavra “ciência”  uso de técnicas nas decisões financeiras.
  • 7. Áreas das Finanças Serviços Financeiros (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos) Administração Financeira (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa) Conceituando Finanças
  • 8. Serviços Financeiros Os Serviços Financeiros dizem respeito à concepção e oferta de assessoria de produtos financeiros a pessoas físicas, empresas e órgãos governamentais. MERCADO FINANCEIRO - Fiscalizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) - Banco Central (Executa as diretrizes do CMN) Conceituando Finanças
  • 9. Administração Financeira Este segmento está ligado diretamente ao funcionamento da empresa envolvendo todos os seus aspectos operacionais. SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS - Demonstrações financeiras - Apuração de informações fiscais - Relatório de custos de produção - Orçamento do próximo exercício Conceituando Finanças
  • 10. Carreiras em Serviços Financeiros Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito) Planejamento das finanças pessoais (consultores) Investimentos (corretores de títulos) Bens imóveis (vendas e aluguéis) Seguros (corretores e subscritores) Carreiras em Administração Financeira Analista financeiro Analista/Gerente de orçamentos de capital Gerente de projetos financeiros Gerente de caixa Analista/gerente de crédito Administrador de fundos de pensão Conceituando Finanças
  • 11. Administradores Financeiros Operações da Empresa Mercados Financeiros (1) Dinheiro captados dos investidores (1) (2) Dinheiro investido na empresa (2) (3) Dinheiro gerado pelas operações (3) (4a) Dinheiro reinvestido (4a) (4b) Dinheiro retornado aos investidores (4b) O Papel do Administrador Financeiro Conceituando Finanças
  • 12. O Objetivo do Administrador Financeiro Conceituando Finanças Maximizar o retorno do capital investido pelos acionistas, pelos investidores e pelos proprietários. - Política de concessão de créditos a clientes - Gestão de contas a pagar - Gestão do fluxo de caixa - Avaliação de investimentos - Realização de planejamento e orçamento financeiro
  • 13. Denominação do Administrador Financeiro Conceituando Finanças O administrador financeiro frequentemente está associada a um alto executivo da empresa, geralmente denominado: - Diretor financeiro ou - Vice-presidente de finanças (em inglês, Chief Financial Officer = CFO) Não confundir com o CEO = Chief Executive Officer
  • 14. Estrutura Organizacional da Área de Finanças Contabilidade Financeira Contabilidade de Custos Orçamentos Administração de Tributos Sistemas de Informação Administração de Caixa Crédito e Contas a Receber Contas a Pagar Câmbio Planejamento Financeiro Administrador Financeiro Tesouraria Controladoria Conceituando Finanças
  • 15. Liquidez e Rentabilidade  Liquidez Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas” A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades. Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas  Rentabilidade Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas” A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido. Conceituando Finanças
  • 16. Objetivo Econômico das Empresas Maximização de seu valor de mercado a longo prazo Retorno do investimento x Risco Assumido O LUCRO possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtos O cumprimento das funções sociais: • Pagamento dos impostos; • Remuneração adequada dos empregados; • Investimentos em melhoria ambiental, etc. Conceituando Finanças
  • 17. Objetivo da Administração Financeira É maximizar a riqueza dos acionistas e as ações (ou quotas) das companhias. Gitman (2005) Conceituando Finanças
  • 18. Remuneração do CFO Conceituando Finanças Fonte: EXAME.COM (2014)
  • 19. Remuneração do CFO Conceituando Finanças Fonte: EXAME.COM (2014)
  • 20. Os Administradores colocam seus objetivos pessoais à frente dos objetivos da empresa. • Problema de representação (Agency) – Conflito de interesses entre o proprietário/acionista e o agente • Planos de incentivo (remuneração pela oscilação do valor da ação) Custos de agency (monitoramento dos administradores) Conceituando Finanças O Problema de Agency
  • 21. A atuação dos administradores de acordo com o interesse dos acionistas depende de dois fatores.  Primeiro: até que ponto os objetivos dos administradores estão alinhados com os objetivos dos acionistas? Essa questão está relacionada à maneira pela qual os administradores são remunerados.  Segundo: os administradores podem ser substituídos se não atendem aos objetivos dos acionistas? Essa questão refere-se ao controle da empresa. Conceituando Finanças O Problema de Agency
  • 22. – Empresário Individual (microempreendedores individuais) – Sociedade Limitada (dois ou mais sócios) – Sociedade Anônima (capital acionário diluído) • Capital Aberto (ações ON e PN em bolsa de valores) • Capital Fechado (não comercializadas em bolsa de valores) – Sociedade Simples (dois ou mais profissionais liberais: médicos, dentistas, advogados, engenheiros) Modalidades de Organização de Empresas Conceituando Finanças
  • 23. Empresário Individual Sociedade Limitada Sociedade Anônima Quem é o dono da empresa? O gestor Sócios Acionistas Os gestores e os proprietários são pessoas distintas? Não Não Geralmente Qual é a responsabilidade do proprietário? Ilimitada Ilimitada Limitada O proprietário e a empresa são tributados separadamente? Não Não Sim Conceituando Finanças Quadro Comparativo
  • 24. Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra da Matéria-prima Término de Fabricação e Pagamento de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV) Prazo de Pagamento da Compra (PPC) CICLO ECONÔMICO (CE) CICLO FINANCEIRO (CF) CICLO OPERACIONAL (CO) Fabricação Estocagem Conceituando Finanças
  • 25. Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Mês 0 Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Compra da Matéria-prima Término de Fabricação e Pagamento de outros Custos Venda Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Fabricação Estocagem PRE = PF + PEPA CE = PRE CO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CF CF = do primeiro desembolso até o final do PRV Conceituando Finanças
  • 26. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Princípios de Contabilidade
  • 27. Princípios Básicos de Contabilidade • A Contabilidade como ciência estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma entidade. • Pode ser vista como um sistema de informações. A Contabilidade OBJETIVO DA CONTABILIDADE: Oferecer condições para que os administradores, gerentes ou executivos possam ter condições de conhecer e compreender de forma adequada o andamento dos negócios através da sua situação econômico-financeira.
  • 28. Princípios Básicos de Contabilidade - Controle • É o acompanhamento das atividades da organização. • A administração da empresa verifica se os planos e políticas traçadas estão sendo adotadas. - Planejamento • É o conjunto de linhas de ação e a maneira de executá-las para alcance dos objetivos. • Processo de decisão que, entre as alternativas que se apresentam, relaciona qual o melhor curso de ação a ser tomado para o futuro da empresa. Finalidade da Informação Contábil
  • 29. Princípios Básicos de Contabilidade - Contabilidade Financeira • Visa atender os agentes econômicos externo à empresa. - Contabilidade Gerencial • Visa principalmente os administradores da empresa. - Contabilidade Fiscal • Objetiva a elaboração e análise dos demonstrativos que servirão para a determinação da base tributável. Ramos da Contabilidade
  • 30. Princípios Básicos de Contabilidade Os registros contábeis são feitos sob orientação dos princípios contábeis:  Entidade (o patrimônio é objeto da contabilidade)  Continuidade (se pressupõe que a empresa continuará existindo)  Oportunidade (registro no tempo certo e na extensão correta)  Registro pelo valor original (registro pelo valor presente)  Competência (registros reconhecidos nos períodos a que se referem)  Prudência (adoção de menor valor para ativo e maior para o passivo) Princípios Contábeis
  • 31. Princípios Básicos de Contabilidade  REGIME DE COMPETÊNCIA: Tem a finalidade de reconhecer na contabilidade das empresas as receitas, os custos e as despesas no período que competem, independentemente do seu reconhecimento (receitas) ou do pagamento (custos e despesas) em moeda corrente.  REGIME DE CAIXA: Consiste na contabilização das receitas somente na ocasião do seu efetivo recebimento e da contabilização dos custos e das despesas somente por ocasião do seu efetivo pagamento em moeda corrente. Regime de Caixa x Regime de Competência
  • 32. Princípios Básicos de Contabilidade
  • 33. Princípios Básicos de Contabilidade A escrituração será mantida em livros permanentes com obediência à legislação. É a técnica contábil para registro dos fatos administrativos ocorridos em uma entidade. Requisitos de um documento para a escrituração:  Idôneo  Devidamente preenchido com a atividade da empresa  Vinculado com a atividade da empresa. Escrituração
  • 34. Princípios Básicos de Contabilidade Livro Diário: É um livro contábil de preenchimento obrigatório (exigido por lei) e de maior importância, onde são lançadas as operações DIÁRIAS de uma empresa. Livros Utilizados na Escrituração Contábil É necessário que o Livro Diário contenha:  Data da operação (transação);  Título da conta débito e da conta crédito;  Valor do débito e do crédito;  Histórico (alguns dados fundamentais sobre a operação em registro: número da nota fiscal, cheque, terceiros envolvidos, etc.)
  • 35. Princípios Básicos de Contabilidade Livro Razão: é o detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos. Livros Utilizados na Escrituração Contábil Outros Livros: Livro Caixa, Livros Fiscais, Livro Inventário …
  • 36. Princípios Básicos de Contabilidade É utilizado o Método das Partidas Dobradas. Escrituração O método pressupões que, no registro dos fatos administrativos, a cada débito, em uma ou mais contas, de determinado valor, corresponderá um crédito de igual valor, em uma ou mais contas. Toda APLICAÇÃO  DÉBITO Toda ORIGEM  CRÉDITO
  • 37. Princípios Básicos de Contabilidade A operação de uma empresa implica em operações das mais variadas naturezas, as quais divergem entre si. A maneira encontrada que mais facilmente identifica tais operações e, inclusive, facilita que sejam totalizadas separadamente foi intitulá-las com uma denominação particular, imutável e caracterizadora de sua natureza física, jurídica ou econômico- financeira chamada CONTA. Conceito de Conta Contas Patrimoniais Contas de Resultado
  • 38. Princípios Básicos de Contabilidade São aquelas expressas em um conjunto de bens, direitos e obrigações. Dão origem ao Balanço Patrimonial. Algumas Contas Patrimoniais:  Caixa  Recursos em dinheiro de uma empresa  Bancos  Recursos depositados em conta corrente  Fornecedores  Dívidas com fornecedores  Impostos  Obrigações fiscais  Capital Social  Recursos investidos pelos proprietários Exemplos de Contas Patrimoniais
  • 39. Princípios Básicos de Contabilidade Balanço Patrimonial
  • 40. Princípios Básicos de Contabilidade Balanço Patrimonial
  • 41. Princípios Básicos de Contabilidade São aquelas referentes às receitas, despesas e custos na venda de um bem ou prestação de um serviço. Dão origem ao Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE). Algumas Contas de Resultado:  Receita bruta de vendas  Impostos sobre vendas  Custo da mercadoria vendida  Despesas administrativas  Receitas não operacionais Exemplos de Contas de Resultado
  • 42. Princípios Básicos de Contabilidade Demonstrativo do Resultado do Exercício
  • 43. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Demonstrações Financeiras
  • 44. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas  É a exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade.  Os relatórios contábeis mais importantes são as Demonstrações Contábeis (Demonstrações Financeiras)  A Lei das S.A. determina a elaboração a cada 12 meses: - Balanço Patrimonial; - Demonstração do Resultado do Exercício; - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; - Demonstração de Fluxo de Caixa; - Demonstrativo do Valor Adicionado (para companhia aberta) Relatórios Contábeis (Informes Contábeis)
  • 45. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas  Companhia Fechada com patrimônio líquido inferior a R$2.000.000,00 não será obrigada a publicação da DFC.  As sociedades de grande porte (ativo maior que R$240 milhões ou receita bruta maior que R$300 milhões) tem auditoria independente por auditor registrado na CVM. Empresas com Ações em Bolsa de Valores
  • 46. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas  Sócios, Acionistas e Quotistas (interesse ligado a rentabilidade e solvabilidade de seus investimentos)  Administradores (Interesse ligado ao processo de tomada de decisões)  Fornecedores (interesse na rentabilidade da matéria-prima, equipamentos e recursos financeiros)  Governo (interesse na fiscalização e tributação) Usuários da Contabilidade
  • 47. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas Conjunto de bens, direitos e obrigações, vinculados a uma entidade empresarial num determinado momento, susceptíveis de avaliação econômica.  Ativo: Bens e direitos de propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes ou futuros. Expressa os investimentos da empresa.  Passivo: Obrigações com capital de terceiros. Representam as fontes de recursos que financiam os ativos.  Patrimônio Líquido: Recursos dos proprietários aplicados na empresa. Balanço Patrimonial Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido
  • 48. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas Balanço Patrimonial Reflete a posição financeira em determinado momento A P PL Bens e Direitos (A) Obrigações com Terceiros (P) Recursos dos Proprietários (PL)
  • 49. Balanço Patrimonial (Detalhamento) As contas são agrupadas de acordo com a sua liquidez AC ANC PC PNC PL Grau de Liquidez Ativo Passivo e PL Decrescente Rápida Circulante Circulante Lenta Não Circulante Não Circulante Não há Não Circulante Patrimônio Líquido Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
  • 50. Balanço Patrimonial (Curto Prazo) • Ativo Circulante Financeiro – Caixa e Bancos – Aplicações Financeiras • Ativo Circulante Operacional – Duplicatas a Receber – Estoques – Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte • Ativo Não Circulante - Ativo Realizável a longo Prazo - Investimentos - Imobilizado - Intangível • Passivo Circulante Financeiro – Empréstimos Bancários – Financiamentos – Duplicatas Descontadas – Dividendos • Passivo Circulante Operacional – Fornecedores – Salários e Encargos – Impostos e Taxas – Adiantamentos de Clientes • Passivo Não Circulante • Patrimônio Líquido Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
  • 51. O Capital de Giro • Ativo Circulante Financeiro – Caixa e Bancos – Aplicações Financeiras • Ativo Circulante Operacional – Duplicatas a Receber – Estoques – Adiantamentos e Despesas do Exercício Seguinte Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas - É a parcela de recursos utilizada diretamente na operação corrente da empresa. Capital de Giro = Ativo Circulante
  • 52. Balanço Patrimonial (Longo Prazo) • Ativo Circulante Também chamado de capital de giro Tem Liquidez rápida (até 1 ano) • Ativo Não Circulante Ativo Realizável a longo Prazo Tem liquidez após 1 ano Investimentos Investimentos com finalidade não operacional Terrenos, Obras de arte, Ações Imobilizado Bens corpóreos destinados à manutenção da empresa. Máquinas, Móveis, Edificações Intangível Bens incorpóreos destinados à manutenção da empresa Direitos autorais, Patentes, Marcas Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas • Passivo Circulante Obrigações com vencimento até 1 ano • Passivo Não Circulante Obrigações com vencimento após1 ano Financiamentos de longo prazo • Patrimônio Líquido Capital Social Reservas de Capital Reserva de Reavaliação Reservas de Lucros - Reserva Legal - Reservas estatutárias - Reservas para Contingências Lucros ou Prejuízos Acumulados
  • 53. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas Tem o objetivo básico de apurar o lucro ou prejuízo obtido pela empresa durante determinado período (exercício social), com base no regime de competência. Independe do que foi pago ou recebido (regime de competência).  É um relatório que apresenta de forma sintetizada, o resultado de tudo o que a empresa vendeu, obteve de receita, e tudo o que a empresa gastou para consecução dessas vendas. Demonstração do Resultado do Exercício Evidencia a Situação Econômica da Empresa
  • 54. Demonstração do Resultado do Exercício RECEITA BRUTA (-) deduções RECEITA LÍQUIDA (-) custo das vendas ou dos serviços LUCRO BRUTO (-) despesas operacionais LUCRO OPERACIONAL (-) despesas não operacionais LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA - LAIR (-) provisão para o imposto de renda LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA (-) participações, contribuições, doações LUCRO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
  • 55. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas Permite detalhar as principais modificações que afetaram o patrimônio líquido. Parte de um saldo inicial até um saldo final. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
  • 56. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas Examina a origem e a aplicação do dinheiro que transitou pela empresa. Possibilita identificar o processo de circulação do dinheiro, através da variação de caixa. Demonstração do Fluxo de Caixa
  • 57. Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas Evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição. Demonstração do Valor Adicionado
  • 58. Vídeos Sugeridos Balanço Patrimonial – 7 min 59 seg https://www.youtube.com/watch?v=swRAdRzLqK4 Demonstração do Resultado (DRE) – 5 min 46 seg https://www.youtube.com/watch?v=ipUuFCrmUXk Demonstração do Fluxo de Caixa – 5 min 01 seg https://www.youtube.com/watch?v=xkl171yFyOU Demonstrações Financeiras: Significados e Estruturas
  • 59. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Análise das Demonstrações Financeiras
  • 60. Análise das Demonstrações Financeiras Permite uma visão clara e abrangente do desempenho da empresa. Enfoque Econômico Potencialidade na geração de lucros Enfoque Financeiro Capacidade de Geração de Caixa Enfoque Patrimonial Otimização dos investimentos e das fontes de financiamento Análise das Demonstrações Contábeis
  • 61. Ênfase no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) BP Situação Financeira BP + DRE Situação Econômica Índice de Liquidez Índice de Endividamento Índice de Atividade Índice de Rentabilidade Outros índices Relevantes Análise das Demonstrações Contábeis Análise das Demonstrações Financeiras
  • 62. Análise Horizontal do Balanço Patrimonial - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação ao demonstrativo do período (ano) anterior. - É um dos indicadores da análise financeira. - Calcula-se o percentual de cada conta em relação a uma determinada conta do mesmo período (ano) do balanço. Análise Vertical do Balanço Patrimonial Análise das Demonstrações Financeiras
  • 63. Índices de Liquidez LIQUIDEZ IMEDIATA (Disponível / PC) Mostra quantos R$ a empresa tem no disponível (caixa, bancos e aplicações financeiras disponíveis), para pagar as dividas vencíveis em um ano. Revela a capacidade de pagamento no curtíssimo prazo (imediata). LIQUIDEZ CORRENTE (AC / PC) Mostra quantos R$ a empresa tem no ativo circulante, para pagar cada real de divida vencível de um ano. Revela a capacidade de pagamento a curto prazo. Análise das Demonstrações Financeiras
  • 64. Índices de Liquidez LIQUIDEZ SECA (AC - Estoques - Desp Antec) / PC Mostra quanto tem no ativo circulante (não considerados os estoques e as despesas antecipadas) para pagar cada real de divida vencível dentro de um ano. Revela a capacidade de pagamento caso ocorra uma paralisação nas vendas. Não aplicável com just-in-time. LIQUIDEZ GERAL (AC + ARLP) / (PC + PELP) Mostra quantos Reais a empresa tem de valores disponíveis e realizáveis (em qualquer prazo) para pagar cada real do total de suas dívidas (a curto e a longo prazo). Revela a capacidade de pagamento geral. Análise das Demonstrações Financeiras
  • 65. Índices de Endividamento PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS (PC + PELP) / PL Indica o quanto há de capital de terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (AP / PL) Indica quanto do patrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo permanente. Análise das Demonstrações Financeiras
  • 66. Índices de Endividamento COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO PC/ (PC+PELP) Indica a proporção das obrigações de curto prazo em relação ao total das obrigações (curto prazo somado ao longo prazo). PASSIVO ONEROSO SOBRE O ATIVO (PCf + PELPf) / A Indica a parcela do ativo que está sendo financiada por empréstimos (curto e longo prazo) com encargos financeiros. Análise das Demonstrações Financeiras
  • 67. Índices de Rentabilidade/Lucratividade RETORNO SOBRE O ATIVO (LL / A) Return on Investiment (ROI) Indica a rentabilidade que a empresa propicia com a utilização dos investimentos totais (total do ativo). RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LL / PL) Return on Equity (ROE) Indica quanto de prêmio os acionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação aos seus investimentos no empreendimento. Análise das Demonstrações Financeiras
  • 68. Como Prever Falências? (Insolvência) X1 = ( Lucro Líquido / PL ) x 0,05 X2 = Liquidez Geral x 1,65 X3 = Liquidez Seca x 3,55 X4 = Liquidez Corrente x 1,06 X5 = (( PC + PELP) / PL ) x 0,33 Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 Stephen C. Kanitz FEA / USP Aplicável à indústria e ao comércio. Não aplicável em bancos e construtoras - 7 - 3 0 + 7 Insolvência Solvência Indefinida Análise das Demonstrações Financeiras
  • 69. Como Prever Falências? (Insolvência) Fator de Insolvência = X1 + X2 + X3 - X4 - X5 - 7 - 3 0 + 7 Insolvência Solvência Indefinida Empresas que estão mal -7 a -1 Empresas que estão bem +3,5 a + 7 Média brasileira = 3,5 90% das empresas estão abaixo de 6 80% das empresas estão abaixo de 5 60% das empresas estão abaixo de 4 2,5% das empresas estão abaixo de zero Análise das Demonstrações Financeiras
  • 70. Termomêtro de Insolvência Análise das Demonstrações Financeiras
  • 71. Análise de Tendência Análise das Demonstrações Financeiras
  • 72. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Fundamentos da Contabilidade Gerencial
  • 73. Contabilidade Financeira Obrigatória, Sujeita a normas legais, Atende a vontade do IR. Contabilidade Gerencial Foco na decisão, Dinâmica e ágil, Não está sujeita às restrições e imposições legais. Tipos de Contabilidades Fundamentos da Contabilidade Gerencial
  • 74. - O crescimento das empresas leva ao aumento da complexidade do sistema produtivo. - Informações da contabilidade de custos usadas como auxílio gerencial (estatística, administração financeira, economia). Contabilidade Gerencial Fundamentos da Contabilidade Gerencial Histórico
  • 75. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial É uma das áreas da organização com as funções específicas de gestão, decisão, mensuração e informação. • Missão: Coordenar a otimização do desempenho econômico visando ao crescimento da riqueza da empresa. • Responsabilidade: Disponibilizar sistemas de informações econômicas como suporte à gestão da empresa.
  • 76. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial A contabilidade gerencial considera dados históricos e estimados objetivando planejamento de operações futuras e não requer que os números sejam preparados de acordo com os princípios contábeis.
  • 77. Tem Preocupação no Controle dos Custos Contabilidade Gerencial Fundamentos da Contabilidade Gerencial
  • 78. • Sinonímia: Contabilidade Industrial • Conceito: É o ramo da contabilidade aplicado às empresas industriais com o intuito de conhecer o custo de fabricação de seus produtos, através do processo industrial. Voltada para fins internos, não atende regras legais. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Contabilidade de Custos
  • 79. Entradas (fatores de produção) Recursos Naturais Recursos Humanos Capital Processo de Conversão Bens e Serviços Saídas (VANDERBECK; NAGY, 2013) Processo de produção de bens e serviços A Empresa é um Elemento Intermediário na Produção de Bens e Serviços Fundamentos da Contabilidade Gerencial Sistemas de Contabilidade de Custos Empresa (elemento intermediário)
  • 80. Receita ( - ) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos ( = ) Lucro Bruto ( - ) Despesas administrativas ( - ) Despesas comerciais ( - ) Despesas financeiras ( = ) Lucro líquido Fundamentos da Contabilidade Gerencial Determinação do Lucro
  • 81. Apoio ao controle: - Comparação do custo ocorrido com padrões e orçamentos. - Mensuração das perdas e desperdícios do sistema produtivo. Apoio à tomada de decisões: - Lucratividade e rentabilidade de produtos. - Ponto de equilíbrio. - Fabricar ou comprar. - Planejamento. - Ações de melhoria. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos como Auxílio Gerencial
  • 82.  Indústrias de transformação transformação de matéria-prima, indústria de móveis  Indústrias de beneficiamento modificam ou aperfeiçoam um produto, beneficiadora de arroz  Indústrias de montagem de peças indústria automobilística, rádios, tv  Indústrias de restauração (recondicionamento) retificadoras de motores, recauchutadoras de pneus Fundamentos da Contabilidade Gerencial Aplicação da Contabilidade de Custos
  • 83. • Relaciona-se com os materiais integrantes do produto acabado que podem ser relacionados a ele de forma conveniente. • Alguns materiais pouco relevantes em termos de custos, como parafusos, pregos, etc, podem ser considerados material de consumo. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Matéria-Prima
  • 84. • Custos (salários + encargos) do trabalho humano relacionado com a fabricação do produto. • Trabalhadores em atividades de suporte, como supervisores, são denominados mão-de-obra indireta. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Mão-de-Obra Direta
  • 85. • Os demais gastos necessários para a fabricação de produtos são denominados Gastos Gerais de Fabricação (GGF). (Depreciação, Aluguel, Supervisão, Energia-elétrica, Serviços de terceiros, Material de limpeza, etc.) Fundamentos da Contabilidade Gerencial Gastos Gerais de Fabricação
  • 86.  Custo Primário;  Custo de Transformação;  Custo de Fabricação Fundamentos da Contabilidade Gerencial Tipos de Custos
  • 87. • O Custo Primário (CP) compreende os gastos com matéria-primas (MP) mais os gastos com mão-de-obra direta (MOD). CP = MP + MOD Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos Primário
  • 88. • Os Custos de Transformação (CT) são a soma dos custos de mão-de-obra direta (MOD) e dos gastos gerais de fabricação (GGF). CT = MOD + GGF Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos de Transformação
  • 89. Os custos de fabricação (CF) são a soma dos custos de matéria-prima (MP), mão-de-obra direta (MOD) e gastos gerais de fabricação (GGF). Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF Custos de Fabricação (CF) = MP + CT Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos de Fabricação
  • 90. Custos de Fabricação (CF) = MP + MOD + GGF Custos de Fabricação (CF) = MP + CT Fundamentos da Contabilidade Gerencial Equações de Custos Custos de Transformação (CT) = MOD + GGF Custo Primário (CP) = MP + MOD
  • 91. PREÇO Valor estabelecido e aceito pelo vendedor para transferir a propriedade de um bem ou para prestar um serviço. GASTO Sacrifício financeiro para obter um produto ou um serviço, independentemente da finalidade. Valores pagos ou assumidos para obter a propriedade de um bem. INVESTIMENTO Gasto ativado em função de vida útil e de geração de benefícios futuros. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Conceitos
  • 92. DESPESA Gasto despendido fora da área de produção de bem ou serviço. CUSTO Gasto despendido na produção de um bem ou serviço (Patrimônio). PERDA Valor despendido de forma anormal e involuntária. DOAÇÃO Valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Conceitos
  • 93. CONSIDERAÇÕES • Custo ou despesa para o adquirente é preço para o vendedor. Preço e custo podem ser iguais. Custo sob a óptica do comprador. Preço sob a óptica do vendedor. • Aquisição de matéria-prima ou de um bem do ativo, por determinado preço estabelecido pelo vendedor, é um gasto (investimento) que se transformará em custo no momento da aplicação na produção de um novo bem. • A denominação mais genérica de uma transação para aquisição de qualquer bem é um gasto, podendo ou não se constituir em custo, porém, tem um preço e acarretará um desembolso imediato ou futuro. Fundamentos da Contabilidade Gerencial
  • 94. É um tipo de Gasto. Exemplos: Aquisição de Móveis e Utensílios Aquisição de Imóveis Despesas Pré-Operacionais Aquisição de Marcas e Patentes Aquisição de Matéria-Prima (futuramente será um custo) Aquisição de Material de Escritório Fundamentos da Contabilidade Gerencial Investimento
  • 95. É um tipo de Gasto. Exemplos: Matéria-prima direta (MP) (Somente a utilizada na produção) Mão-de-obra direta (MOD) (Salário do pessoal da produção) Depreciações (GGF) (Somente das máquinas da produção) Aluguéis (GGF) (Somente do prédio da produção) Supervisão (GGF), etc. Custo de Fabricação CF = MP + MOD + GGF Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custo
  • 96. É um tipo de Gasto. Exemplos: Salários e Encargos Sociais do Pessoal de Vendas Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo Energia Elétrica consumida no Escritório Gastos com Combustível e Refeições do Pessoal de Vendas Conta Telefônica do Escritório e de Vendas Aluguéis e Seguros do Prédio do Escritório Fundamentos da Contabilidade Gerencial Despesa
  • 97. C U S T O S GASTOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO D E S P E S A S GASTOS FORA DA ÁREA DE PRODUÇÃO (ÁREAS ADMINISTRATIVA, COMERCIAL OU FINANCEIRA) Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos x Despesas
  • 98. Com relação aos produtos - Custos Diretos (gastos diretamente aplicados ao produto) Ex: matéria-prima, materiais secundários e mão-de-obra - Custos Indiretos (gastos aplicados indiretamente ao produto) Ex: Energia elétrica, aluguel da fábrica, salário do supervisor Atenção: Se a empresa só fabrica um produto todos os custos são diretos. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Classificação dos Custos
  • 99. CUSTOS DIRETOS Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. (matéria-prima direta; mão-de-obra direta) CUSTOS INDIRETOS Ocorrem genericamente, sem possi- bilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente. (aluguel; supervisão; energia elétrica; combustíveis; depreciações; água) PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C” PRODUTO “A” OU FUNÇÃO “A” PRODUTO “B” OU FUNÇÃO “B” PRODUTO “C” OU FUNÇÃO “C” Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos Diretos x Custos Indiretos
  • 100. “A” “B” “C” INICIALMENTE NÃO TÊM DESTINO DESTINO IMEDIATO Fundamentos da Contabilidade Gerencial Custos Indiretos Custos Diretos Custos Diretos x Custos Indiretos
  • 101. Com relação ao volume de produção - Custos Fixos (independem do volume produzido no período) Ex: aluguel, depreciação das máquinas, salários - Custos Variáveis (variam conforme o volume de produção) Ex: matéria-prima - Custos Semifixos (tem uma parcela variável) Exemplo: Salários - Custos Semivariáveis (tem uma parcela fixa) Exemplo: Energia Elétrica Fundamentos da Contabilidade Gerencial Classificação dos Custos
  • 102. Q = quantidade; CF = custo fixo; CV = custo variável; CT = custo total; CFu = custo fixo unitário; CVu = custo variável unitário; CMe = custo médio Q CF CV CT CFu CVu CMe 0 100,00 - 100,00 - - - 1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00 3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33 99 100,00 990,00 1090,00 1,01 10,00 11,01 100 100,00 1000,00 1100,00 1,00 10,00 11,00 Fundamentos da Contabilidade Gerencial Tabela de Custos
  • 103. R$ R$ Q Q Custos Fixos, Variáveis e Totais Custos Unitários CF CV CT CVu CFu CMe Fundamentos da Contabilidade Gerencial Gráficos de Custos
  • 104. CUSTOS INDIRETOS DIRETOS PRODUTO B PRODUTO A ESTOQUE DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS RECEITA CPV LUCRO BRUTO DESPESAS LUCRO OPERACIONAL RATEIO Fundamentos da Contabilidade Gerencial
  • 105. Divisão da contabilidade que serve ao processo de tomada de decisão. Não é aceito pelo fisco. A teoria da contabilidade gerencial é baseada em: Fundamentos da Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio Margem de Contribuição
  • 106. Ideia Central: Preço de venda menos Custos e despesas variáveis 𝑴𝑪𝒖 = 𝑷𝑽𝒖 − 𝑪𝑫𝑽𝒖 Quando for positiva (MCu> 0) a empresa opera com ganhos • O excesso servirá para cobrir gastos fixos e formar o lucro • O melhor produto produzido é aquele com maior MCu. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Margem de Contribuição
  • 107. Ideia Central: a empresa deve trabalhar sem prejuízo. Tipos de Ponto de Equilíbrio: - PEC (Ponto de Equilíbrio Contábil) - PEE (Ponto de Equilíbrio Econômico) - PEF (Ponto de Equilíbrio Financeiro) Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio
  • 108. Ideia Central: Receita Total = Custo Total Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) RT CT =
  • 109. Ideia Central: Receita Total - Custo Total = Lucro Lucro Mínimo Desejável = Custo de Oportunidade Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) RT - CT Lucro =
  • 110. Ideia Central: Receita Total = Custo Total Desembolsável Custos não desembolsáveis: depreciação, exaustão, amortização Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) RT CT Desembolsável =
  • 111. Comparando: PEE > PEC > PEF PEE RT – CT = Lucro  quantidade produzida maior PEC RT = CT PEF RT = CT desembolsáveis  quantidade produzida menor Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio
  • 112. Fórmulas: 𝑃𝐸𝐶 = 𝐶𝐷𝐹 𝑀𝐶𝑢 𝑃𝐸𝐸 = 𝐶𝐷𝐹 + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑀𝐶𝑢 𝑃𝐸𝐹 = 𝐶𝐷𝐹 − 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑛ã𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑚𝑏𝑜𝑙𝑠á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑀𝐶𝑢 Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio 𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉𝑢 − 𝐶𝐷𝑉𝑢
  • 113. Exercício: Calcule o PEC de uma empresa que tenha Preço de venda igual a R$10,00, custos e despesas variáveis unitárias de R$5,00 e custos e despesas fixas de R$500,00. Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio 𝑀𝐶𝑢 = 𝑃𝑉 − 𝐶𝐷𝑉𝑢 Mcu= 10 – 5 Mcu= R$5,00 𝑃𝐸𝐶 = 𝐶𝐷𝐹 𝑀𝐶𝑢 𝑃𝐸𝐶 = 500 5 𝑃𝐸𝐶 = 100 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
  • 114. Exercício (continuação): Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 100 unidades, temos que: Receita de Vendas (10 x 100) …………….. R$1.000,00 ( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 100) …….. R$ 500,00 ( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00 ( = ) Lucro …………………………………….... R$ 0,00 PEC RT = CT Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio
  • 115. Além do Ponto de Equilíbrio o Lucro é igual a Margem de Contribuição Se a MCu = R$5,00 e o PEC = 101 unidades, temos que: Receita de Vendas (10 x 101) …………….. R$1.010,00 ( - ) Custos e despesas variáveis (5 x 101) …….. R$ 505,00 ( - ) Custos e despesas fixas ................................ R$ 500,00 ( = ) Lucro …………………………………….... R$ 5,00 Nesse caso: Lucro = MCu Fundamentos da Contabilidade Gerencial Ponto de Equilíbrio
  • 116. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Mão-de-Obra Direta
  • 117. Remuneração Contratual + Encargos Sociais Direitos trabalhistas + Contribuições Sociais CUSTO DE MOD CONCEITO DE MOD É aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho. Mão-de-Obra Direta
  • 118. Direitos Trabalhistas: Férias, 13º Salário, Etc. Contribuições Sociais: INSS, FGTS, Seguro Acidentes, Etc. ENCARGOS SOCIAIS Salário + Direitos Trabalhistas + Contribuições Sociais Nº de horas à Disposição do Empregador CUSTO / HORA de MOD Mão-de-Obra Direta
  • 119. Número de dias do ano (365 dias) ( - ) Dias de Férias (30 dias) ( - ) Repousos Remunerados (48 dias) ( - ) Feriados (12 dias) ( - ) Faltas Abonadas (0 dias) (275 dias) DIAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR HORAS À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR Nº de dias x jornada diária 275 x 7,3333h = 2016,67 horas Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia Mão-de-Obra Direta
  • 120. a) Salários 335 dias x 7,3333h x R$ b) Férias 30 dias x 7,3333h x R$ c) Adicional de Férias 1/3 sobre férias d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$ e) Contribuições Sociais (34,8%) INSS .............................................................. 20% Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ........... 5,8% Seguro com acidentes de trabalho ................ 1,0% FGTS ............................................................. 8,0% CÁLCULO DO CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA Remuneração Anual Gasto Total Constituição Federal: Jornada de trabalho de 44 horas semanais / 6 dias = 7,3333 h/dia Mão-de-Obra Direta
  • 121. a) Salários 335 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 12.283,33 b) Férias 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00 c) Adicional de Férias 1/3 sobre férias = R$ 366,67 d) 13o Salário 30 dias x 7,3333h x R$5,00 = R$ 1.100,00 e) Contribuições Sociais (34,8%) = R$ 5.167,80 INSS ........................................................... 20% Terceiros (Senai, Sesi, Incra, Sebrae) ....... 5,8% Seguro com acidentes de trabalho ............ 1,0% FGTS ......................................................... 8,0% Exemplo: Calcular o gasto total e o custo da hora da mão-de-obra direta caso um operário seja contratado pelo valor de R$5,00 por hora. Remuneração Anual ................. R$ 14.850,00 (+) Contribuições Sociais ........ R$ 5.167,80 (=) Gasto Total .......................... R$ 20.017,80 ( / ) Horas de trabalho/ano ....... 2016,67h (=) Custo por hora MOD .......... R$ 9,9262 Respostas: Gasto total = R$ 20.017,80 Custo da hora da MOD = R$ 9,9262 Mão-de-Obra Direta
  • 122. - Aquisição de vestuário adequado; - Vale refeição ou gastos com o restaurante próprio da empresa; - Transporte do pessoal; - Assistência médica, etc. Estes gastos, por serem de natureza fixa e guardarem pouca relação com o volume de produção, não são classificados como Mão-de- Obra Direta e geralmente são debitados à conta de Custos Indiretos de Fabricação para fins de posterior rateio aos produtos. OUTROS GASTOS COM MOD Mão-de-Obra Direta
  • 123. São todos os gastos no setor de produção que não estão enquadrados como material direto ou mão-de-obra direta. - Material indireto - Energia elétrica - Mão-de-obra indireta - Depreciação das máquinas - Seguro da fábrica - Aluguel da fábrica Sinonímia: Despesas gerais de produção, Despesa gerais de fabricação, Despesas indiretas de fabricação, Gastos gerais de produção, Custos gerais de fabricação, Custos gerais de produção, Gastos gerais de fabricação (GGF). CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO - CIF Mão-de-Obra Direta
  • 124. EXEMPLO: Pode-se ratear $20.000,00 de material indireto, através do gasto com matéria-prima. QUADRO DE RATEIO DOS CIF Produtos Gasto MP % Mat. Indireto A 50.000,00 20% 4.000,00 B 125.000,00 50% 10.000,00 C 75.000,00 30% 6.000,00 Total 250.000,00 100% 20.000,00 Mão-de-Obra Direta
  • 125. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Formação do Preço de Venda
  • 126. Gastos x Custos x Despesas Gastos ou Dispêndios • Sacrifícios para a aquisição de um bem ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou futuro (criando uma dívida). Custos - São os gastos no processo de industrialização (produção). Exemplos: Matéria-prima, Mão-de-obra, Embalagem, etc. Despesas - São gastos que não contribuem ou não se identificam com a transformação da matéria-prima. Exemplos: Comissão de vendedores, Juros, Aluguel de escritório, Honorários administrativos, etc. Despesas Administrativas - Despesas de Vendas - Despesas Financeiras Formação do Preço de Venda
  • 127. Custos e Despesas Fixas O custo é fixo quando o desembolso não varia em função da quantidade produzida (aluguel de um galpão). O mesmo raciocínio é feito para as despesas fixas (salário do gerente comercial). Unitariamente os CDFs são Variáveis Custo do Aluguel $ 80.000 $ 50.000 $ 20.000 Quantidade (produtos) 0 5.000 10.000 15.0000 20.000 Formação do Preço de Venda
  • 128. Custos e Despesas Variáveis O valor dos custos e despesas variáveis varia proporcionalmente à quantidade de produção (compra de matéria-prima, comissões e impostos sobre vendas) Unitariamente os CDVs são Fixos Custo da Matéria-Prima $ 80.000 $ 50.000 $ 20.000 Quantidade (produtos) 0 5.000 10.000 15.000 20.000 Formação do Preço de Venda
  • 129. Margem de Contribuição É o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos CDVs. MC = MCU x Quantidade produtos vendidos A Margem de Contribuição Unitária (MCU) está relacionada a um produto. Preço unitário de venda (líquido de impostos) ................ $10,00 (-) Custos variáveis ........................................................... $ 4,30 (-) Despesas variáveis ...................................................... $ 0,90 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ................... $ 4,80 Formação do Preço de Venda É a diferença entre o preço unitário de venda e o “custo” variável unitário
  • 130. Margem de Contribuição Negativa A margem de contribuição deve ser positiva. Explicação: quanto mais se vende, maior é o prejuízo. Alguns ramos de negócios trabalham com margem de contribuição negativa (jornais e revistas). O prejuízo é coberto pelos anunciantes. Preço unitário de venda (líquido de impostos) .................. $ 2,00 (-) Custos variáveis ............................................................ $ 1,60 (-) Despesas variáveis ........................................................ $ 1,00 (=) Margem de Contribuição Unitária (MCU) ..................... $ (0,60) Formação do Preço de Venda
  • 131. Ponto de Equilíbrio É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas. PE = CDF (Custos e Despesas Fixas) MCU (Margem de Contribuição Unitária) Exemplo: Se a margem de contribuição de uma empresa é de $ 4,80 os seus Custos e despesas fixas são de $ 36.000, a quantidade de produtos vendidos necessária para cobrir todos os custos e despesas é de: PE = CDF = 36.000 = 7.500 unidades MCU 4,80 Formação do Preço de Venda
  • 132. Ponto de Equilíbrio É a quantidade de produtos que uma empresa precisa vender para conseguir cobrir todos os custos e despesas. Receitas Líquidas $ 100.000 $ 75.000 $ 36.000 0 5000 7500 10000 Quantidade de Produtos CDF CDV Ponto de Equilíbrio (PE) LUCRO Formação do Preço de Venda
  • 133. Formação do Preço de Venda Princípios Básicos Preço alto inibe as vendas Preço baixo não cobre os custos e despesas Com Base nos Custos e Despesas: Preço de Venda = Custos + Despesas + Lucros Com Base no Mercado: A competitividade se dá pelo preço Deve-se reduzir custos e despesas para maximizar o lucro Formação do Preço de Venda
  • 134. Formação do Preço de Venda Com base nos custos e despesas: RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = Receita Líquida Unitária CDVU = Custos e Despesas Variáveis Unitárias CDFU = Custos e Despesas Fixas Unitárias LU = Lucro Unitário PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = Preço de Venda Unitário %ICMS, %IPI, %PIS = Alíquotas dos Impostos Formação do Preço de Venda
  • 135. Formação do Preço de Venda Com base nos custos e despesas: RLU = CDVU + CDFU + LU RLU = 5,20 + 3,60 + 0,15 RLU RLU = $10,3529 PVU = [RLU / (1 - %ICMS)] x [1 + (%IPI + %PIS)] PVU = [10,3529 / (1 - 0,18)] x [1 + (0,20 + 0,0265)] PVU = $15,4852 Com base no Método do Mark-up: Base (CDVU, CMV) x Fator (Frango cru x 2,5) Formação do Preço de Venda
  • 136. Formação do Preço de Venda Com base no mercado: - Método do Preço Corrente Quando há muita semelhança de preços em todos os concorrentes. - Método de Imitação de Preços Adota-se o preço de um produto concorrente semelhante. - Método de Preços Agressivos Adota-se um preço abaixo dos concorrentes para se conquistar maior participação no mercado. - Método de Preços Promocionais Preços tentadores em alguns produtos para vender outros produtos. Formação do Preço de Venda
  • 137. Vídeos Sugeridos Contabilidade Financeira (PE e MCU) http://www.youtube.com/watch?v=DZWOGqagRFs Formação do Preço de Venda Contabilidade Financeira (Ponto de Equilíbrio) http://www.youtube.com/watch?v=HXhOzkAmlTg Contabilidade Financeira (Exercício de contabilidade de custos) http://www.youtube.com/watch?v=szITUoJz4nM
  • 138. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Sistema Financeiro Nacional
  • 139. Sistema Financeiro Nacional • Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. • Órgão normativo máximo: CMN Lei de Reforma Bancária de 1964 Lei do Mercado de Capitais de 1965 Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988 Sistema Financeiro Nacional
  • 141. Estrutura do SFN Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional
  • 142. 142 Subsistema Normativo SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) BANCO CENTRAL (BACEN) (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS INSTITUIÇÕES ESPECIAIS B.B. BNDES CEF Comissões Consultivas Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições. Sistema Financeiro Nacional
  • 143. Conselho Monetário Nacional - CMN FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS. • Fixar diretrizes e as normas da política cambial • Regulamentar as operações de câmbio • Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos Composto por: • Ministro da Fazenda • Ministro de Planejamento • Presidente do Banco Central Comissões Consultivas: • Assuntos Bancários • Mercado de Capitais e Mercados Futuros • Crédito Rural • Crédito Industrial • Política Monetária • Política Cambial Formação do Preço de Venda
  • 144. Banco Central - BACEN • Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. • Banco fiscalizador e disciplinador do Mercado Financeiro. • Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. • Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras. • Banco executor da política monetária. Sistema Financeiro Nacional
  • 145. Banco Central - BACEN Setor Bancário Sul (SBS) Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede Brasília - DF CEP: 70.074-900 Telefone: (61) 3414-1414 Sistema Financeiro Nacional
  • 146. Atribuições do BACEN • Fiscalizar as instituições financeiras. • Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das Instituições Financeiras. • Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. • Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos. • Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. • Supervisionar o sistema de compensação de cheques. Sistema Financeiro Nacional
  • 147. • Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. • Incentiva a poupança no mercado acionário. • Estimula o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário. • Assegura a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários. • Promove a expansão dos negócios do mercado acionário. • Protege os investidores do mercado acionário. CVM Comissão de Valores Mobiliários
  • 148. Comissão de Valores Mobiliários - CVM Rua Sete de Setembro, 111 2°, 3°, 5°, 6° (parte), 23°, 26° ao 34° Andares - Centro CEP - 20050-901 Rio de Janeiro - RJ - Brasil Sistema Financeiro Nacional
  • 149. Atuação da CVM CVM Instituições Financeiras do Mercado Companhias de Capital Aberto Investidores Sistema Financeiro Nacional
  • 150. Banco do Brasil • Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. • Agente Financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN (recebe tributos). • Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições. • Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões. Sistema Financeiro Nacional
  • 151. Banco do Brasil Sistema Financeiro Nacional
  • 152. BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social • Principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal. • Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país. • Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada “del credere”. Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES. • O BNDES administra fundos como o FAT (que financia o seguro- desemprego). Sistema Financeiro Nacional
  • 153. BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Sistema Financeiro Nacional
  • 154. • As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social. • A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos. • A CEF é o principal agente do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), atuando no financiamento da casa própria. • Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros. CEF Caixa Econômica Federal Sistema Financeiro Nacional
  • 155. CEF Caixa Econômica Federal Sistema Financeiro Nacional
  • 156. • Outros objetivos da CEF: – Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais – Constituir-se no principal arrecadador do FGTS – Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc.. CEF Caixa Econômica Federal Sistema Financeiro Nacional
  • 157. Subsistema de Intermediação Instituições Financeiras Bancárias SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares Instituições não Financeiras Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. Sistema Financeiro Nacional
  • 158. Instituições Financeiras Bancárias • Bancos Comerciais: – Constituídos em forma de S.A. – Capacidade de criar moeda escritural Depósito  Ativo e Passivo  Empréstimo  Juros (direito a receber) – Tendência a concentração via fusões – Prestação de serviços: pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de paga- mentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio – Classificação: • Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes • Bancos de negócios: voltados a grandes operações • Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado • Personal bank: para pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas • Corporate bank: para pessoas jurídicas de grande porte Sistema Financeiro Nacional
  • 160. Instituições Financeiras Não Bancárias • Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, lease-back, repasse de recursos do exterior • Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação. • Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC). • Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários. • Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços. • Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança. Sistema Financeiro Nacional
  • 161. SBPE CEF Sociedades de Crédito Imobiliário Associações de Poupança e Empréstimo Bancos Múltiplos A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS. SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Sistema Financeiro Nacional
  • 163. Bolsa de Valores • É uma associação civil sem fins lucrativos. • Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos. • Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura. • Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. • Local onde são efetuadas as operações de compra e venda de ações. • Tipos de ações ON (ordinárias nominativas) PN (preferenciais nominativas) Sistema Financeiro Nacional
  • 164. Bolsa de Valores Sistema Financeiro Nacional
  • 165. Sociedades Corretoras • Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial. – Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações. – Administram e custodiam carteiras de títulos e valores. – Organizam e administram fundos e clubes de investimento. – Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários. – Operam em bolsas de mercadorias e futuros. – Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro. Sistema Financeiro Nacional
  • 166. • Sociedades de Fomento Comercial (Factoring): são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. Fórmula de cálculo do Desconto Bancário Simples DBS = Vn . id . nd • Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais. Instituições Não Financeiras Sistema Financeiro Nacional
  • 167. Composição do SFN (Proposta pelo BACEN) Orgãos Normativos Entidades Supervisoras Operadores Conselho Monetário Nacional - CMN Banco Central do Brasil Bacen Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Demais instituições financeiras Bancos de Câmbio Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Comissão de Valores Mobiliários - CVM Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superintendência de Seguros Privados - Susep Resseguradores Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC Superintendência Nacional de Previdência Complementar PREVIC Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) Sistema Financeiro Nacional
  • 168. Organismos Financeiros Internacionais • Fundo Monetário Internacional (FMI) • Banco Mundial • Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) • Grupo dos 20 (G-20) • Blocos Econômicos União Européia NAFTA MERCOSUL ASEAN Pacto Andino APEC Sistema Financeiro Nacional
  • 169. G-20 PAÍSES MEMBROS: Argentina. México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, África do Sul, China, Japão, Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Arábia Saudita, Turquia, União Européia, Alemanha, França, Itália, Rússia, Reino Unido e Austrália. • O Grupo dos 20 foi proposto como um fórum para cooperação e consulta nas matérias pertinentes ao sistema financeiro internacional. Estuda, revisa e promove a discussão entre os principais países desenvolvidos e os emergentes. • É integrado pelos ministros de finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G7 e de outros 12 países chaves, além do Banco Central Europeu. Sistema Financeiro Nacional
  • 170. MERCADO MONETÁRIO MERCADO CAMBIAL MERCADO DE CAPITAIS MERCADO DE CRÉDITO MERCADO FINANCEIRO Segmentação do Mercado Financeiro JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS Sistema Financeiro Nacional
  • 171. Mercado Financeiro Prazo Objetivo Intermediação financeira Mercado de Crédito Curto, Médio e Aleatório Financiamento do consumo e capital de giro das empresas Bancário e não-Bancário Mercado de Capitais Médio, Longo e Indeterminado Financiamento de capital de giro, capital fixo e habitação Não-Bancário Mercado Monetário Curto e Curtíssimo Controle da liquidez monetária da economia e suprimentos de desencaixes Bancário e não-Bancário Mercado Cambial Curto e à Vista Transformação de valores em moeda estrangeira em nacional e vice- versa Bancário e Auxiliares (Corretoras) Sistema Financeiro Nacional
  • 172. Mercado Monetário • Envolve operações de curto e curtíssimo prazo. • Visa o controle da liquidez do mercado. • Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI). • Constituído pelos Bancos Comerciais e Sociedades Financeiras. • SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, criado em 1979 para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos. • CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao SELIC, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI, etc... Sistema Financeiro Nacional
  • 173. Mercado Monetário • SELIC: Sistema Especial de Liquidação e Custodia, tem uma taxa de juros chamada Taxa Selic ou D0 . • CETIP: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, tem uma taxa de juros chamada Taxa Cetip ou D1 ou ADM. • A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, através da taxa Selic apurada diariamente. • Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia. • Na Cetip a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic pelo risco desse dia adicional. Sistema Financeiro Nacional
  • 174. Títulos Públicos Negociados no Mercado Financeiro • São títulos federais, estaduais e municipais. • Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras. • Exemplos:  LTN (Letras do Tesouro Nacional - pré-fixado),  LFT (Letras Financeiras do Tesouro - pós-fixado),  NTN (Notas do Tesouro Nacional - indexado pelo IPCA). Sistema Financeiro Nacional
  • 175. Mercado de Crédito • Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamento às empresas. • Empréstimos de Curto e Médio Prazo – Desconto Bancário de Títulos – Contas Garantidas – Créditos Rotativos – Operações de Hot Money – Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos – Operações Vendor – CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE Sistema Financeiro Nacional
  • 176. Intermediação Financeira Tomador de Recursos Instituição Financeira Poupador (aplicador) Crédito Aplica Resgate Resgate Operações Ativas Operações Passivas Sistema Financeiro Nacional
  • 178. Títulos de Crédito A Fatura não é um título de crédito Sistema Financeiro Nacional
  • 179. Títulos de Crédito Letra de Câmbio Sistema Financeiro Nacional
  • 180. Títulos de Crédito Nota Promissória Sistema Financeiro Nacional
  • 181. • O Mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que proporciona liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabiliza o processo de capitalização. • É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas. • Os principais títulos negociados: ações, empréstimos tomados pelas empresas, no mercado representado por debêntures, bônus de subscrição e outros papéis comerciais (commercial papers). AÇÕES DEBÊNTURES Mercado de Capitais Sistema Financeiro Nacional
  • 182. Ações • Títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. • O investidor em ações é um coproprietário da sociedade anônima da qual é acionista, participando dos seus resultados. Todo acionista é dono de uma parcela da empresa Sistema Financeiro Nacional
  • 183. S.A. Uma Companhia Aberta é aquela cujos os valores mobiliários são admitidos à negociação nos mercados organizados e que se encontra registrada na Comissão de Valores Mobiliários. Sistema Financeiro Nacional
  • 184. Tipos de Ações • Ordinárias (ON): São as que conferem direito comuns aos sócios (incluindo o direito de voto), sem restrições ou privilégios. • Preferenciais (PN): São aquelas que dão as seus titulares alguns privilégio ou preferência, como a prioridade da distribuição dos dividendos no mínimo superior a 10% do que foi atribuído às ordinárias. Sistema Financeiro Nacional
  • 185. Classificação das Ações Pela liquidez do papel: • Primeira linha ou blue chips: grande volume negociado, grande número de vendedores e compradores; • Segunda linha: ações menos negociadas. Pelo grau de capitalização de mercado da empresa: • Large caps: alta capitalização (mais de US$ 10 bilhões) • Mid caps: média capitalização (entre US$ 2 e 10 bilhões) • Small caps: baixa capitalização (abaixo de US$ 2 bilhões) Sistema Financeiro Nacional
  • 186. Rentabilidade com Ações Dividendos: • É o recebimento da fração correspondente ao lucro líquido apurado no DRE. • Pelo §2º, do art. 202 da Lei 6.404 (Lei das sociedades anônimas) as empresas devem distribuir pelo menos 25% do lucro líquido. Ganho de Capital: • Quando o preço de venda supera o de compra Sistema Financeiro Nacional
  • 187. Debêntures • Títulos emitidos por empresas do tipo S/A (Sociedades Anônimas). Os recursos são destinados principalmente para capital fixo das empresas, paga juros, participações nos lucros etc. • São títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa (S.A.). Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título. Todo debenturista é um credor da empresa Sistema Financeiro Nacional
  • 188. Rentabilidade das Debêntures • Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6). • O pagamento ao debenturista se faz pelo Sistema de Amortização Americano.  Pagamento de cupons periódicos  Pagamento da amortização no final Sistema Financeiro Nacional
  • 189. Nas Debêntures há a presença de coupons periódicos. Debêntures Sistema Financeiro Nacional
  • 190. VALOR NOMINAL $200.000,00 VENCIMENTO 2 ANOS COUPON 10.000,00 1o SEMESTRE COUPON 10.000,00 2o SEMESTRE COUPON 10.000,00 3o SEMESTRE COUPON 10.000,00 4o SEMESTRE Coupons periódicos Componentes das Debêntures Debêntures Sistema Financeiro Nacional
  • 191. 191 PLANILHA DO FINANCIAMENTO Amortização pelo Sistema Americano n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor Final 1 200.000 2 3 4 Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m. Debêntures Sistema Financeiro Nacional
  • 192. 192 PLANILHA DO FINANCIAMENTO Amortização pelo Sistema Americano n Saldo Devedor Inicial Juros Amortização Total Saldo Devedor Final 1 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000 2 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000 3 200.000 (10.000) - (10.000) 200.000 4 200.000 (10.000) (200.000) (210.000) - Observação: valores em $, 4 parcelas e taxa de juros de 5% a.m. Debêntures Sistema Financeiro Nacional
  • 193. • Segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas internacionais conversíveis. • Operadores de câmbio: especialistas vinculados às Instituições Financeiras na função de transacionar divisas. • Corretoras de câmbio: intermediários entre os operadores e os agentes econômicos interessados em comprar ou vender moedas. Mercado Cambial Taxa LIBOR: taxa de juros interbancária de Londres. Taxa PRIME: taxa de juros cobradas pelos bancos norte-americanos aos clientes preferenciais. Sistema Financeiro Nacional
  • 194. Atividades de Câmbio • É utilizado quando se faz comércio internacional e quando se captam recursos no exterior (investimentos, empréstimos, pagamento de juro, remessa de dividendos, viagens internacionais etc.) Empresas Exportadoras Empresas Importadoras Sistema Financeiro Nacional
  • 195. • Foi criado o Banco Central Europeu com sede em Frankfurt, que define e executa a política monetária do continente. • Justificativas do Euro: – apoio /facilidades às relações comerciais e financeiras da UE – redução de custos com a eliminação de comissões cambiais – permitir a comparação dos preços dos diferentes países – ampliação da força política e econômica da UE no mundo – maior integração européia. Moeda Européia: Euro ( € ) A zona euro foi criada no início de 1999 com 11 países fundadores: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. Sistema Financeiro Nacional
  • 196. Moeda Européia: Euro ( € ) Sistema Financeiro Nacional
  • 197. Moeda Americana: Dólar (US$) Sistema Financeiro Nacional
  • 198. Outras Moedas Internacionais Libra Esterlina (Inglaterra) Iene (Japão) Yuan (China) Franco Suíço (Suíça) Sistema Financeiro Nacional
  • 199. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Avaliação de Ações Risco e Retorno
  • 200. Conceituação de Risco Avaliação de Ações: Risco e Retorno RISCO: É a probabilidade de perda ou ganho em uma decisão de investimento. Pode ser denominado também como o grau de incerteza do retorno de um investimento. Geralmente tem relação direta com o nível de renda do investimento: Quanto maior o risco, maior o potencial de renda do investimento. 0 0,5 1
  • 201. Risco ou Volatilidade Volatilidade (Conceito) É uma medida de dispersão dos retornos de um título ou índice de mercado. Quanto mais o preço de uma ação varia num período curto de tempo, maior o risco de se ganhar ou perder dinheiro negociando esta ação, e, por isso, a volatilidade é uma medida de risco. Volatilidade = Risco Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 202. Exemplificação do Risco Em uma situação de risco, esperam-se vários resultados possíveis e com probabilidades determinadas de virem a acontecer. Com probabilidade desconhecidas, em eventos dicotômicos (sucesso ou fracasso), tem-se um maior grau de incerteza (0,5 ou 50%). Exemplos: - Risco de queda na taxa de juros - Risco de recusa do produto pelo consumidor - Risco de investir numa aplicação financeira Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 203. Fontes de Risco - Risco do negócio (incapacidade de cobrir custos operacionais); - Risco de crédito (incapacidade de cobrir obrigações financeiras); - Risco da taxa de juros (quando ocorre elevação das taxas de juros); - Risco de liquidez (dificuldade de liquidar um investimento); - Risco de mercado (lei da oferta e da procura reduz o valor de um ativo); - Risco de evento (fatores contingenciais, como a proibição de vendas); - Risco da taxa cambial (grandes flutuações nas taxas de câmbio); - Risco de poder de compra (alterações de preços pela inflação); - Risco fiscal (alterações nas leis fiscais elevando a tributação). Riscos mais comuns de crédito; de liquidez e de mercado Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 204. Risco Diversificável É o risco específico de uma empresa ou setor que pode ser dirimido através da compra de ativos de empresas de outros setores econômicos. Ocorre em situações extremas, como com possíveis alterações de políticas econômicas com forte influência governamental. Investimentos em Carteira  É uma forma de Diversificar o Risco Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 205. Conceituação de Retorno RETORNO: É o ganho ou perda total obtido sobre um investimento em dado período (Gitman, 2005). O resultado esperado deve ser igual ou superior ao retorno. O retorno pode ser mensurado pelo EBITDA Sigla inglesa EBITDA: Earning Before Interest Tax, Depreciation and Amortization É um indicador financeiro que mostra se os ativos operacionais estão gerando caixa. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 206. Formas de Retorno LUCRO CORRENTE: - É o fluxo de caixa recebido sobre um investimento durante um dado período. - O ativo (matéria-prima) de uma empresa gera retorno (lucro). GANHO DE CAPITAL: - É uma mudança positiva no valor de um investimento num dado período. - Uma carteira de ações pode sofrer valorização. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 207. Avaliação de Riscos ANÁLISE DE SENSIBILIDADE: Estabelecem-se cenários otimistas (melhor), esperados (realista) e pessimistas (pior). - O risco é mensurado pelo Intervalo.  Quanto maior o intervalo maior o risco. Intervalo ou Amplitude (A) é uma medida estatística. A = Retorno Otimista - Retorno Pessimista Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 208. ANÁLISE PELO DESVIO PADRÃO: Mede a dispersão em torno de um valor esperado.  Quanto maior o desvio padrão maior o risco. Na calculadora Financeira HP12c pode-se facilmente calcular o desvio padrão com o uso da função s . s Avaliação de Ações: Risco e Retorno Avaliação de Riscos
  • 209. A Herança de Felisberto Nosso amigo recebeu $400 mil de herança e deseja aplicar ... Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 210. Escolher entre investir na ação A ou na ação B Avaliação de Ações: Risco e Retorno Tomada de Decisão com Base no Risco
  • 211. Mês Retornos % da ação A Retornos % da ação B 1 1 5 2 15 11 3 8 8 4 13 9 5 3 7 Calcule: a) Média b) Mediana c) Moda d) Amplitude e) Variância (Populacional) f) Desvio padrão (Populacional) Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 212. Estatísticas de A Mês A (A – Média) 2 1 1 49 2 15 49 3 8 0 4 13 25 5 3 25 Soma 40 148 Contagem 5 5 Soma/Contagem 8 29,6 Média Variância Mediana 8 Moda - Desvio 5,44 Raiz Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 213. Mês B (A – Média) 2 1 5 9 2 11 9 3 8 0 4 9 1 5 7 1 Soma 40 20 Contagem 5 5 Soma/Contagem 8 4 Média Variância Mediana 8 Moda - Desvio 2,00 Raiz Avaliação de Ações: Risco e Retorno Estatísticas de B
  • 214. Concluindo … A B Média 8 8 Desvio Padrão 5,44 2,00 Para um mesmo petisco … Melhor tem menor risco!! Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 215. ANÁLISE PELO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: É uma medida de dispersão relativa (%) que é útil na comparação do risco de ativos com diferentes retornos esperados.  Quanto maior o coeficiente de variação maior o risco. Fórmula Algébrica do Coeficiente de Variação: Coeficiente de Variação = 100 . Desvio Padrão Média Avaliação de Ações: Risco e Retorno Avaliação de Riscos
  • 216. E se as médias forem diferentes… C B Média 14 8 Desvio padrão 3,2 2,00 Coef. Variação 22,9% 25,0% Escolha pelo menor Coeficiente de Variação! Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 217. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 218. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 219. Avaliação de Ações: Risco e Retorno Liquidez Rentabilidade
  • 220. Entendendo os conceitos Liquidez Risco Sacrifício temporal Resultado diferente do esperado Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 221. Avaliação de Ações: Risco e Retorno Os índices da BM&FBOVESPA são indicadores de desempenho de um conjunto de ações, ou seja, mostram a valorização de um determinado grupo de papéis ao longo do tempo. • IBOVESPA • IBrX 50 • IBrX 100 • IBrA http://www.bmfbovespa.com.br/indices/BuscarIndices.aspx?idioma=pt-br Índices de Ações
  • 222. Avaliação de Ações: Risco e Retorno Precificar uma ação é, basicamente, descobrir o seu valor justo para poder avaliar se o ativo está caro ou barato, se é hora de comprar ou vender. Precificação de Ações • A análise de balanços e o cálculo de patrimônio e de projeções são fundamentais para a precificação de um papel. • A análise gráfica tem a função de explicar e definir tendências e preços futuros.
  • 223. Avaliação de Ações: Risco e Retorno • Análise de Múltiplos Financeiros • Fluxo de Caixa Descontado Avaliação de Empresas (Metodologias para Precificação de Ações)
  • 224. Avaliação de Ações: Risco e Retorno Índice Preço/Lucro É o índice que indica o tempo de retorno do investimento, partindo-se da premissa teórica de que o lucro projetado para um ano se repetirá nos anos seguintes. Fórmula: P/L = Pa Preço de Mercado da Ação LPA Lucro por Ação
  • 225. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 226. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 227. Para considerar o dinheiro no tempo É preciso trazer todo o fluxo de caixa para o valor presente! Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 228. Valor Presente Líquido (VPL) e Payback Descontado (PBD) Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 Considerando o CMPC igual a 10% a.a. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 229. Trazendo para o valor presente VP = VF ÷ (1+ i)n VF = VP . (1+ i)n Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 230. Calculando o PBD e o VPL Voltando para o exemplo anterior… Tempo - 500,00 200,00 250,00 400,00 CMPC = 10% a.a. Avaliação de Ações: Risco e Retorno
  • 231. Ano FC Operação: VP =VF / (1+i) n VP (FC) Saldo 0 -500 500 ÷ (1+0,10)0 -500,00 -500,00 1 200 200 ÷ (1+0,10)1 181,82 -318,18 2 250 250 ÷ (1+0,10)2 206,61 -111,57 3 400 400 ÷ (1+0,10)3 300,53 188,96 Trazendo todo o FC para o presente CMPC = 10%a.a. PBD = 2 + 111,57/300,53 PBD = 2,37 anos FCs distribuído nos anos Avaliação de Ações: Risco e Retorno Calculando PBD e VPL VPL $188,96
  • 232. Ano FC Passos na Calculadora HP12C VP Saldo [f] [Reg] 0 -500 500 CHS [FV] 10 [i] 0 [n] PV -500,00 -500,00 1 200 200 [FV] 1 [n] PV 181,82 -318,18 2 250 250 [FV] 2 [n] PV 206,61 -111,57 3 400 400 [FV] 3 [n] PV 300,53 188,96 PBD = 2 + 111,57 300,53 = 2,37 anos FC no final do ano: 3 anos FC distribuído no ano: Avaliação de Ações: Risco e Retorno VPL $188,96
  • 233. Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar Bibliografia
  • 234. BIBLIOGRAFIA: ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque econômico financeiro. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2012. BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2008. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. 13.ed. São Paulo: Harbra, 2005. HOJI, M. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007. IUDICIBUS, S. Contabilidade Introdutória – Livro Texto. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010. RIBEIRO, O. Contabilidade Fácil. 29.ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Retornar