SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
1º SEMINÁRIO DE FISIOLOGIA VEGETAL 
ÁCIDO JASMÔNICO OU 
JASMONATO 
PETROLINA 
NOVEMBRO, 2014
O ácido jasmônico (AJ), seu metil éster (MeAJ) e seus 
derivados (jasmonatos) estão amplamente distribuídos no 
reino vegetal e são sintetizados a partir do ácido linolênico 
e linoleico através da via dos octadecanóicos. 
Jasmim manga Jasmim rosa Rosmarinus azul 
Ligia
ASPECTOHISTÓRICO 
 Perto de 1960, Estér do 
ácido libertado, foi isolado 
pela primeira vez a partir de 
culturas do fungo 
lasiodiplodia theobromae, 
como inibidor do crescimento 
da planta. 
 Em 1962, estrutura metil 
acido jasmônico – essência 
da flor do jasmim. 
Benedita
 Em 1971, um promotor isolado de senescência 
da Artemisia absintthum inibição do crescimento 
de plantas diferentes. 
 Em 1984, havia sido estabelecido plantas a 
existência do ácido jasmônico e a biossintese. 
Benedita 
ASPECTOHISTÓRICO
ESTRUTURA QUIMICA 
Estes ácidos graxos de 18 átomos de carbono(C18), derivados 
de lipídeos de membrana, representam na atualidade um novo 
tipo de fitormonios que desempenham papéis crucias no 
crescimento, desenvolvimento e em respostas a diferentes 
condições de estresse ambiental da planta.
ROTA METABOLICA
OCTADENOIDE COMO REGULADORES DE 
MECANISMO DE DEFESA DAS PLANTAS 
Os percursores de ácido jasmônico pode estar ativo por si e/ou 
utilizar a conversão para ácido jasmônico ou metabolito ácido 
jasmônico torna difícil estudar sua atividade e este aumento se 
podemos notar que eles não são investigado o papel de cis e de 
trans. 
Plantas silvestres e cultivadas mostram respostas induzidas por 
danos produzidos por insetos, trocas que ocorrem após o 
ataque de herbivoros. 
Benedita
VIA MICROBIANA PA 
PRODUÇÃO DE ÁCIDO 
JASMÔNICO 
BROADBENT- a partir do cultivo de B. Theobromae em um 
meio contendo glicose, glicerol ou uma fonte de carbono.O AJ 
foi isolado e filtrado o sobrenadante da biomassa foi acidificado 
e extraido com solvente organico. 
Aldrige 1971 –que a produção da síntese de 500 mg de AJ 
por B. Theobromae Na cultura superfície após 13 dias em 
vasos de cerâmica com 1 litro de Meio Czapek,observou que 
estes sobrenadantes de cultura inibiu o crescimento de plantas 
superiores, mostrando que o componente ativo foi a AJ.
MIERSCH – COM CEPAS ISOLADAS DA B. Theobromae DE 
RESUDUO DE LARANJA. cultivada num meio líquido com base 
sacarose, farinha de soja, licor de milho e a solução de sal de 30c, 
permitindo alcançar a concentração em sobrenadantes de cultura e 
produtividade aj 800MG. L-1 .1d e 114mg.l-1d. 
os estudos realizados por miersch foram selecionadas cepas 
produtora de aj em 46 especie de fungos pertencentes a 23 
generos,crescido em igual condições do B. Theobromae. mostrou 
que género (collibya,coprinus e mycena foram as que mais se 
destacaram para a produção de aj, mas em concentrações quatro 
a oito vezes mais baixas do que as produzidas por B. Theobromae.
Via quimica 
Kitara - relataram uma rota para a síntese química de 
metiljasmonato e metilcucubarto a partir de, por um processo de 
hidroborao - oxidação do anel, seguido por 7 e 8 passos de 
reacção para o primeiro e sengundo. foram capazes de aumentar 
a taxa de transferência síntese de metiljasmonato a 20%. 
SUZUKI- eles tiveram sucesso no desenvolvimento de um novo 
método de síntese de Me AJ e Me- 6- cucurbato a partir de uma 
lactona tricíclico ativado por um substituinte trimetilsililo, preparado 
a partir da reação de Diels – Alder e, mediante a tres etapas da 
reação . em seguida, os lactona sete passos de reacção que 
permitem a síntese controlada destes enantiómeros é submetido
Funções dos 
Jasmonatos 
Imunidade 
Vegetal 
Sinalização Indução da 
Regulação do 
desenvolvimento 
Senescência 
Observação: O jasmonato pode exercer efeitos 
antagônicos, ou seja inibir ou promover o crescimento 
e o desenvolvimento, em plantas ou de órgãos das 
plantas.
Imunidade das Plantas 
o Sinalização por jasmonates é 
essencial para a ativação de 
respostas de defesa contra 
insetos herbívoros; 
o Produção jasmonates induz a 
formação de tricomas nas 
folhas, que são protetores de 
lâmina foliar; 
o Ativa a imunidade contra 
patógenos que se alimentam de 
tecidos mortos.
Em plantas feridas é desencadeada a 
formação da sistemina, que é 
transportada para outros órgãos da 
planta, ligando-se a um receptor, o que 
causa a ativação da lipase, promovendo 
a formação do ácido jasmônico.
Regulação do Desenvolvimento 
o MeJA (Metil jasmonato) e jasmonates são essenciais para 
a maturação do pólen, alongamento os filamentos dos 
estames e a abertura dos estames que permite a 
libertação pólen. 
Arabidopsis thaliana 
o Outro processo importante 
desenvolvimento em 
jasmonates está envolvido 
arquitetura raiz regulador. 
Tratamento plantas de 
Arabidopsis thaliana com 
AJ causa encurtamento da 
raiz primária e promove a 
formação de raízes laterais.
Interação Jasmonates e Oxido Nítrico 
o ON interage com AJ em respostas de defesa e feridas. 
o Tem sido relatado que o NO está envolvido na 
modulação da expressão de genes que codifica as 
proteínas para a biossíntese de AJ e interação com 
outras vias hormonais incluindo ácido abscísico, 
citocininas e etileno, para a fotossíntese e a apoptose; 
o Estudos realizados em folhas de Arabidopsis mostrou 
que, em resposta ao ferimento e tratamentos AJ , a 
concentração de NO foi aumentada, que forneceram 
evidências de uma possível reticulação entre AJ e ON
INTERAÇÃO COM OS 
HORMÔNIOS 
Interação com a Auxina; 
O ácido jasmônico e o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (Auxina) 
podem ativar ou inibir a fase de polimerização da lignina 
dependendo da concentração utiliza. ( BBR, 2014) 
Interação com Ác. Abscísico; 
Eles dois tem efeitos sinérgicos. 
São dois reguladores de crescimento que promovam o 
envelhecimento das folhas. 
Interação com Ác. salicílico; 
São antagonistas; 
Induzem respostas de defesa após a infecção. 
Coopera na defesa de AJ na ferida.
Interação com o 
Etileno; 
• MeJa e etileno 
formando induz a 
atividade da enzima, 
o que aumenta a 
quantidade de 
etileno e a 
quantidade 
necessária para a 
maturação da fruta. 
• Agem na indução 
de defesa
OBS.: 
a interação do AJ com 
AS e ET, os três juntos 
dá-se uma 
comunicação cruzada 
na defesa das plantas. 
Enquanto os outros 
fitormonios ainda não 
apareceram estudos 
com a interação com 
AJ.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Adubação verde e plantio direto
Adubação verde e plantio diretoAdubação verde e plantio direto
Adubação verde e plantio direto
 
Desenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasDesenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantas
 
Metabolitos secundarios nas plantas
Metabolitos secundarios nas plantasMetabolitos secundarios nas plantas
Metabolitos secundarios nas plantas
 
Tratamento de sementes
Tratamento de sementesTratamento de sementes
Tratamento de sementes
 
Etileno
EtilenoEtileno
Etileno
 
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAMORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJA
 
Germinação
GerminaçãoGerminação
Germinação
 
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTESGERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
GERMINAÇÃO E DORMÊNCIA DE SEMENTES
 
Manua Cultivo de Plantas Medicinais
Manua Cultivo de Plantas MedicinaisManua Cultivo de Plantas Medicinais
Manua Cultivo de Plantas Medicinais
 
Tratos culturais
Tratos culturaisTratos culturais
Tratos culturais
 
Fitopatologia
FitopatologiaFitopatologia
Fitopatologia
 
Plantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controlePlantas daninhas e seu controle
Plantas daninhas e seu controle
 
Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
 
Agroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas MedicinaisAgroecologia - Plantas Medicinais
Agroecologia - Plantas Medicinais
 
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTESAULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
AULA DE DETERIORACÃO DE SEMENTES
 
Aula 7 olericultura
Aula 7 olericulturaAula 7 olericultura
Aula 7 olericultura
 
Girassol
GirassolGirassol
Girassol
 
Aula: Hormônios vegetais (Power Point)
Aula: Hormônios vegetais (Power Point)Aula: Hormônios vegetais (Power Point)
Aula: Hormônios vegetais (Power Point)
 
AULA ALFACE.pptx
AULA ALFACE.pptxAULA ALFACE.pptx
AULA ALFACE.pptx
 
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementesUnidade 03 composição química e maturação das sementes
Unidade 03 composição química e maturação das sementes
 

Destaque (20)

Alcamidas seminario
Alcamidas seminarioAlcamidas seminario
Alcamidas seminario
 
Trabalho Brassinosteroides
Trabalho BrassinosteroidesTrabalho Brassinosteroides
Trabalho Brassinosteroides
 
Imunidade da planta ernane ok
Imunidade da planta ernane okImunidade da planta ernane ok
Imunidade da planta ernane ok
 
34 Varios Estres 2007
34 Varios Estres 200734 Varios Estres 2007
34 Varios Estres 2007
 
Podridão de órgãos de reserva
Podridão de órgãos de reservaPodridão de órgãos de reserva
Podridão de órgãos de reserva
 
Podridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reservaPodridões de órgãos de reserva
Podridões de órgãos de reserva
 
Hormônios e defesa vegetal
Hormônios e defesa vegetalHormônios e defesa vegetal
Hormônios e defesa vegetal
 
Hormônios Esteroides
Hormônios EsteroidesHormônios Esteroides
Hormônios Esteroides
 
Esteroides
EsteroidesEsteroides
Esteroides
 
Qué son los esteroides
Qué son los esteroidesQué son los esteroides
Qué son los esteroides
 
Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetalAula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal
 
Morfología y fisiología vegetal
Morfología y fisiología vegetalMorfología y fisiología vegetal
Morfología y fisiología vegetal
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
Fisiologia Vegetal
Fisiologia VegetalFisiologia Vegetal
Fisiologia Vegetal
 
Introducción a la Morfología Vegetal
Introducción a la Morfología VegetalIntroducción a la Morfología Vegetal
Introducción a la Morfología Vegetal
 
Fisiología vegetal (1) expo
Fisiología vegetal (1) expoFisiología vegetal (1) expo
Fisiología vegetal (1) expo
 
1 clase morfologia vegetal(agronomia)
1 clase morfologia vegetal(agronomia)1 clase morfologia vegetal(agronomia)
1 clase morfologia vegetal(agronomia)
 
Esteroides
EsteroidesEsteroides
Esteroides
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
78963924 defensa-en-plantas-jasmonatos
78963924 defensa-en-plantas-jasmonatos78963924 defensa-en-plantas-jasmonatos
78963924 defensa-en-plantas-jasmonatos
 

Semelhante a Slide tanielia - acido jasmonico

Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...
Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...
Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...adrianaqalmeida
 
Fitoterapia módulo ii
Fitoterapia   módulo iiFitoterapia   módulo ii
Fitoterapia módulo iiMarcos An
 
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidaseAtividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidaseVictor Hugo
 
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidaseAtividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidaseVictor Hugo
 
Condução de Seiva Bio
Condução de Seiva Bio Condução de Seiva Bio
Condução de Seiva Bio Laguat
 
Dan linetzky waitzberg dieta, nutrição e câncer - 3
Dan linetzky waitzberg   dieta, nutrição e câncer - 3Dan linetzky waitzberg   dieta, nutrição e câncer - 3
Dan linetzky waitzberg dieta, nutrição e câncer - 3Eliana Gomes
 
Interação positiva
Interação positivaInteração positiva
Interação positivaANDRE BONILHA
 
Interação positiva
Interação positivaInteração positiva
Interação positivaANDRE BONILHA
 
Aula hormoniosvegetais 2017 1
Aula hormoniosvegetais 2017 1Aula hormoniosvegetais 2017 1
Aula hormoniosvegetais 2017 1Fabrícia Martins
 
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas TropismosFrente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas TropismosColégio Batista de Mantena
 
Qpn flavonoides 09_10
Qpn flavonoides 09_10Qpn flavonoides 09_10
Qpn flavonoides 09_10BCPianist
 
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem MicrobianaProteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem MicrobianaRianne Balbino
 
COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.
COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.
COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.Regiane Rodrigues
 
Hormônios vegetais e suas principais funções
Hormônios vegetais e suas principais funçõesHormônios vegetais e suas principais funções
Hormônios vegetais e suas principais funçõescamilasantos195061
 
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Manejo Da Lavoura Cafeeira
 

Semelhante a Slide tanielia - acido jasmonico (20)

Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...
Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...
Métodos qualitativos para determinação de características bioquímicas e fisio...
 
Fitoterapia módulo ii
Fitoterapia   módulo iiFitoterapia   módulo ii
Fitoterapia módulo ii
 
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidaseAtividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase
 
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidaseAtividade de peroxidase e polifenoloxidase
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase
 
18222 97226-1-pb
18222 97226-1-pb18222 97226-1-pb
18222 97226-1-pb
 
Condução de Seiva Bio
Condução de Seiva Bio Condução de Seiva Bio
Condução de Seiva Bio
 
Dan linetzky waitzberg dieta, nutrição e câncer - 3
Dan linetzky waitzberg   dieta, nutrição e câncer - 3Dan linetzky waitzberg   dieta, nutrição e câncer - 3
Dan linetzky waitzberg dieta, nutrição e câncer - 3
 
Reino vegetal e reprod
Reino vegetal e reprodReino vegetal e reprod
Reino vegetal e reprod
 
Interação positiva
Interação positivaInteração positiva
Interação positiva
 
Interação positiva
Interação positivaInteração positiva
Interação positiva
 
25444 37422-1-sm
25444 37422-1-sm25444 37422-1-sm
25444 37422-1-sm
 
Aula hormoniosvegetais 2017 1
Aula hormoniosvegetais 2017 1Aula hormoniosvegetais 2017 1
Aula hormoniosvegetais 2017 1
 
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas TropismosFrente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
 
Qpn flavonoides 09_10
Qpn flavonoides 09_10Qpn flavonoides 09_10
Qpn flavonoides 09_10
 
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem MicrobianaProteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
Proteínas, Enzimas e Aminoácidos de Origem Microbiana
 
COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.
COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.
COMPOSTOS AROMÁTICOS – ANTIOXIDANTES CONSERVANTES.
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V2N1 2012
 
Hormônios vegetais e suas principais funções
Hormônios vegetais e suas principais funçõesHormônios vegetais e suas principais funções
Hormônios vegetais e suas principais funções
 
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
Uso de produtos biológicos, hormonais e bio estimulantes no cafeeiro luiz amé...
 
Inibidores de Tripsina
Inibidores de TripsinaInibidores de Tripsina
Inibidores de Tripsina
 

Slide tanielia - acido jasmonico

  • 1. UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 1º SEMINÁRIO DE FISIOLOGIA VEGETAL ÁCIDO JASMÔNICO OU JASMONATO PETROLINA NOVEMBRO, 2014
  • 2. O ácido jasmônico (AJ), seu metil éster (MeAJ) e seus derivados (jasmonatos) estão amplamente distribuídos no reino vegetal e são sintetizados a partir do ácido linolênico e linoleico através da via dos octadecanóicos. Jasmim manga Jasmim rosa Rosmarinus azul Ligia
  • 3. ASPECTOHISTÓRICO  Perto de 1960, Estér do ácido libertado, foi isolado pela primeira vez a partir de culturas do fungo lasiodiplodia theobromae, como inibidor do crescimento da planta.  Em 1962, estrutura metil acido jasmônico – essência da flor do jasmim. Benedita
  • 4.  Em 1971, um promotor isolado de senescência da Artemisia absintthum inibição do crescimento de plantas diferentes.  Em 1984, havia sido estabelecido plantas a existência do ácido jasmônico e a biossintese. Benedita ASPECTOHISTÓRICO
  • 5. ESTRUTURA QUIMICA Estes ácidos graxos de 18 átomos de carbono(C18), derivados de lipídeos de membrana, representam na atualidade um novo tipo de fitormonios que desempenham papéis crucias no crescimento, desenvolvimento e em respostas a diferentes condições de estresse ambiental da planta.
  • 7. OCTADENOIDE COMO REGULADORES DE MECANISMO DE DEFESA DAS PLANTAS Os percursores de ácido jasmônico pode estar ativo por si e/ou utilizar a conversão para ácido jasmônico ou metabolito ácido jasmônico torna difícil estudar sua atividade e este aumento se podemos notar que eles não são investigado o papel de cis e de trans. Plantas silvestres e cultivadas mostram respostas induzidas por danos produzidos por insetos, trocas que ocorrem após o ataque de herbivoros. Benedita
  • 8. VIA MICROBIANA PA PRODUÇÃO DE ÁCIDO JASMÔNICO BROADBENT- a partir do cultivo de B. Theobromae em um meio contendo glicose, glicerol ou uma fonte de carbono.O AJ foi isolado e filtrado o sobrenadante da biomassa foi acidificado e extraido com solvente organico. Aldrige 1971 –que a produção da síntese de 500 mg de AJ por B. Theobromae Na cultura superfície após 13 dias em vasos de cerâmica com 1 litro de Meio Czapek,observou que estes sobrenadantes de cultura inibiu o crescimento de plantas superiores, mostrando que o componente ativo foi a AJ.
  • 9. MIERSCH – COM CEPAS ISOLADAS DA B. Theobromae DE RESUDUO DE LARANJA. cultivada num meio líquido com base sacarose, farinha de soja, licor de milho e a solução de sal de 30c, permitindo alcançar a concentração em sobrenadantes de cultura e produtividade aj 800MG. L-1 .1d e 114mg.l-1d. os estudos realizados por miersch foram selecionadas cepas produtora de aj em 46 especie de fungos pertencentes a 23 generos,crescido em igual condições do B. Theobromae. mostrou que género (collibya,coprinus e mycena foram as que mais se destacaram para a produção de aj, mas em concentrações quatro a oito vezes mais baixas do que as produzidas por B. Theobromae.
  • 10. Via quimica Kitara - relataram uma rota para a síntese química de metiljasmonato e metilcucubarto a partir de, por um processo de hidroborao - oxidação do anel, seguido por 7 e 8 passos de reacção para o primeiro e sengundo. foram capazes de aumentar a taxa de transferência síntese de metiljasmonato a 20%. SUZUKI- eles tiveram sucesso no desenvolvimento de um novo método de síntese de Me AJ e Me- 6- cucurbato a partir de uma lactona tricíclico ativado por um substituinte trimetilsililo, preparado a partir da reação de Diels – Alder e, mediante a tres etapas da reação . em seguida, os lactona sete passos de reacção que permitem a síntese controlada destes enantiómeros é submetido
  • 11. Funções dos Jasmonatos Imunidade Vegetal Sinalização Indução da Regulação do desenvolvimento Senescência Observação: O jasmonato pode exercer efeitos antagônicos, ou seja inibir ou promover o crescimento e o desenvolvimento, em plantas ou de órgãos das plantas.
  • 12. Imunidade das Plantas o Sinalização por jasmonates é essencial para a ativação de respostas de defesa contra insetos herbívoros; o Produção jasmonates induz a formação de tricomas nas folhas, que são protetores de lâmina foliar; o Ativa a imunidade contra patógenos que se alimentam de tecidos mortos.
  • 13. Em plantas feridas é desencadeada a formação da sistemina, que é transportada para outros órgãos da planta, ligando-se a um receptor, o que causa a ativação da lipase, promovendo a formação do ácido jasmônico.
  • 14. Regulação do Desenvolvimento o MeJA (Metil jasmonato) e jasmonates são essenciais para a maturação do pólen, alongamento os filamentos dos estames e a abertura dos estames que permite a libertação pólen. Arabidopsis thaliana o Outro processo importante desenvolvimento em jasmonates está envolvido arquitetura raiz regulador. Tratamento plantas de Arabidopsis thaliana com AJ causa encurtamento da raiz primária e promove a formação de raízes laterais.
  • 15. Interação Jasmonates e Oxido Nítrico o ON interage com AJ em respostas de defesa e feridas. o Tem sido relatado que o NO está envolvido na modulação da expressão de genes que codifica as proteínas para a biossíntese de AJ e interação com outras vias hormonais incluindo ácido abscísico, citocininas e etileno, para a fotossíntese e a apoptose; o Estudos realizados em folhas de Arabidopsis mostrou que, em resposta ao ferimento e tratamentos AJ , a concentração de NO foi aumentada, que forneceram evidências de uma possível reticulação entre AJ e ON
  • 16. INTERAÇÃO COM OS HORMÔNIOS Interação com a Auxina; O ácido jasmônico e o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (Auxina) podem ativar ou inibir a fase de polimerização da lignina dependendo da concentração utiliza. ( BBR, 2014) Interação com Ác. Abscísico; Eles dois tem efeitos sinérgicos. São dois reguladores de crescimento que promovam o envelhecimento das folhas. Interação com Ác. salicílico; São antagonistas; Induzem respostas de defesa após a infecção. Coopera na defesa de AJ na ferida.
  • 17. Interação com o Etileno; • MeJa e etileno formando induz a atividade da enzima, o que aumenta a quantidade de etileno e a quantidade necessária para a maturação da fruta. • Agem na indução de defesa
  • 18. OBS.: a interação do AJ com AS e ET, os três juntos dá-se uma comunicação cruzada na defesa das plantas. Enquanto os outros fitormonios ainda não apareceram estudos com a interação com AJ.