3. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Revolução Agrícola
Ao longo da história humana, tem ocorrido uma série de mudanças tecnológicas
que, pela sua magnitude e pelos impactos de longo prazo, são chamadas de
revoluções.
Cada uma delas traz um novo patamar de conforto e qualidade de vida para a
humanidade... e, depois de cada uma, a vida nunca mais foi a mesma!
Há cerca de 10.000 anos, houve a revolução agrícola. Ao aprender a plantar
seu próprio alimento,o homem transpôs uma era em que dependia
exclusivamente dos favores da natureza para continuar sobrevivendo. Foi um
progresso e tanto! A partir do momento em que se iniciou o cultivo, por mais
rudimentar que fosse, isso fez com que os humanos primitivos começassem a
se fixar em determinados locais, deixando de ser nômades ou, no mínimo,
reduzindo drasticamente a freqüência de suas migrações. Provavelmente, foi
esse o princípio basilar para a organização familiar-social que, apesar de não
poucas modificações, sobrevive até os dias atuais.
Ao longo de todos esses milênios, a sociedade agrícola – ou, como também se
diz, agropastoril – passou por vários estágios de evolução. Esse período cobre
a quase totalidade dos últimos 6.000 anos que conhecemos como História.
4. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Revolução Industrial
Bem mais recente, a Revolução Industrial consolidou-se
no século XIX, há pouco mais de 150 anos.
Com ela, o ser humano passou a não mais se obrigar a
consumir apenas aquilo que plantasse ou que conseguisse
produzir artesanalmente.
Ao viabilizar a produção em massa, as máquinas
trouxeram novos produtos, os quais passaram a ser
oferecidos para a extensa parcela da população que, até
então, vivia no limite da subsistência.
Ademais, a Revolução Industrial teve profundos impactos
na organização social, pois, a partir dela, a posse de terra
deixou de ser o fator mais crítico na criação de riquezas,
provocando um completo rearranjo das relações entre as
pessoas.
5. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Revolução da Informação
A Revolução da Informação é mais nova ainda... Tão nova que ainda não há
um consenso sobre quando teria sido o seu início...
alguns falam que ela começou em 1946 com ENIAC-II, o primeiro computador
Eletrônico;
outros defendem que é um fenômeno mais recente, iniciado na década de 60,
quando efetivamente se iniciou, em larga escala, o uso comercial de
computadores, primeiro nos bancos e, depois, nas indústrias;
outros mais sustentam que se trata de algo associado à disseminação das
redes de computadores, a partir do final dos anos 70, pois foi naquela época
que começaram a se consolidar os conceitos ligados à Tecnologia de
Informação mais ou menos como os que conhecemos hoje;
há ainda quem diga que ela teria se iniciado com os microcomputadores, nos
anos 80, pois foram eles que fizeram com que a idéia de tratamento da
informação saísse de salas fechadas e fosse para a mesa – e a cabeça – de um
enorme número de pessoas;
finalmente, muitos associam esta revolução ao advento da Internet, em
meados dos anos 90, uma vez que foi ela que, de fato, viabilizou a explosão da
informação.
6. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Eras Empresariais
Era da Produção
em Massa
1920
Era da Qualidade
1970
Era da
Eficiência
1950
1º
1º
Era da
Competitividade
1990
Era da
Informação.
2000
7. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITO BÁSICO
Como garantir eficiência nos processos de
suprimento de produtos e materiais por toda
a Cadeia de Abastecimento, em tempo
satisfatório para cada entidade da cadeia, no
menor custo, com qualidade, com
competência e agregando valor para os
clientes?
“A resposta para essa pergunta está na
combinação de duas ciências:
A Logística e a Tecnologia da Informação ”.
8. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Mas o que é tecnologia?
“Tudo que utilizamos em nossa vida diária, pessoal
e profissional – utensílios, livros, giz e apagador,
papel, canetas, lápis,sabonetes, talheres... – são
formas diferenciadas de ferramentas tecnológicas.
Quando falamos da maneira como utilizamos cada
ferramenta para realizar determinada ação,
referimo-nos à técnica.
A tecnologia é o conjunto de tudo isso: as
ferramentas e as técnicas que correspondem aos
usos que lhes destinamos, em cada época”. Kensky,2004,p.19
9. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E tecnologia da informação?
“Consiste em hardware e software utilizados por toda
a cadeia de suprimentos para agrupar e analisar as
informações. A TI é como os olhos e ouvidos da
gerência de uma cadeia de suprimento, recebendo e
enviando as informações necessárias para uma boa
decisão.” (CHOPRA,MEINDL 2003)
Para Valle (1996) TI é como uma ferramenta
utilizada pelas empresas produtivas para alavancar e
potencializar
o
processo
de
criação
e
desenvolvimento de capacitação tecnológica.
E qual é o impacto da TI nas organizações?
10. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A empresa contemporânea?
CLIENTES
MERCADO
COLABORADORES
FORNECEDORES
CONCORRÊNCIA
SOCIEDADE
PARCERIAS
ESTRATÉGICAS
TECNOLOGIA
ACIONISTAS
POLÍTICA
ECONOMIA
NATUREZA
MEIO AMBIENTE
11. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Nesse ambiente dinâmico, tem-se tornado cada
vez mais evidente a importância dos Sistemas
de Informação (SI) e o uso de Tecnologia de
Informação (TI) para obter ganhos estratégicos.
Entretanto argumenta-se na literatura que
organizações tem falhado na exploração do
completo potencial de TI, poucas organizações
usam a TI como uma alavanca para as suas
estratégias.
12. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
A decisão de investir em Sistemas de Informação (SI) e em
Tecnologia de Informação (TI) tem sido alvo na última década
de inúmeras discussões, principalmente pela dificuldade de
quantificar os benefícios advindos desse investimento.
Entretanto, um ponto nesse processo decisório é objeto de
consenso ma literatura: nenhum investimento em SI/TI será
satisfatório e atenderá às expectativas das organizações
sem um alinhamento com a ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO.
Sem esta interação os investimentos realizados podem falhar
e não se conseguirão os benefícios que a organização
objetiva.
13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Não existe qualquer relação entre
os gastos com computadores e o
desempenho das empresas.
Não são computadores, mas a
forma como a empresa os utiliza,
que faz a diferença.
Paul A. Strassmann – http://www.strassmann.com
14. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
O investimento em SI pode em não implicar em
lucratividade para uma organização e um erro que
usualmente as organizações cometem é querer
expressar o retorno desses investimentos
SOMENTE em termos de valores financeiros.
Alguns benefícios do investimento em SI não podem
ser avaliados nesses termos, sendo ainda, assim,
reais benefícios para o negócio. O alinhamento com
a estratégia do negócio é uma forma de
maximizar o valor desse investimento.
15. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS PELA TI
Normalmente de curto prazo e facilmente
mensuráveis, mas que apresentam menor
impacto sobre a capacidade competitiva das
empresas.
Benefícios diretos
Benefícios Intangíveis
Normalmente de longo prazo e intimamente
associados à estratégia competitiva das
empresas.
16. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Caracterização de um ambiente de oportunidades que
viabilize a implantação da TI
Será que todas as minhas operações não
poderiam ser integradas?
Será que meus fornecedores acompanham as
minhas necessidades específicas?
Será que minha organização é flexível o suficiente
para atender as minhas freqüentes mudanças?
Será que eu sei quem são os integrantes da minha
cadeia de abastecimento?
Será que tenho uma adequada gestão de estoques
até o consumidor final?
17. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Numa visão mais moderna de planejamento,
esse deve ser proativo, quando se antecipa às
necessidades da organização, e ao mesmo
tempo,. reativo, sendo flexível o suficiente para
ajustar-se às mudanças no ambiente.
O Planejamento de Sistema de Informação deve
partir dessa visão estratégica da organização,
para criar uma arquitetura de TI e planos de SI,
para uso estratégico da TI nas empresas, e para
que isso aconteça, o processo de planejamento
de SI deve ser direcionado pelo negócio e não
pela tecnologia.
18. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Para que a TI seja usada estrategicamente
numa organização, o Planejamento de
Sistema de Informação deve fazer parte do
Plano de Estratégias Corporativas da
Organização.
É preciso ressaltar que o ambiente dinâmico
onde as empresas estão envolvidas e o
crescimento e a complexidade cada vez maior
da TI têm tornado o planejamento de SI
também mais complexo e difícil de executar.
19. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Em muitas organizações o relacionamento do CEO (CEOS Chief Enterprise Officers – gestores organizacionais) com o
CIO (CIOS – Chief Information Officers – gestores de SI/TI), é
crítico para o sucesso do uso estratégico da TI e para a
realização desta integração.
O CIO funciona como um link entre a estratégia corporativa e
a gestão de TI. O CIO deve ter habilidade para falar a mesma
língua do CEO e transformar capacidade técnica em negócios
e benefícios estratégicos.
A literatura mostra que não existe uma única metodologia
para integrar os Planos de Negócio e de SI e guiar um gerente
a tomar a decisão mais adequada de investimento e que a
integração entre os planos pode acontecer de várias formas.
20. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ESTRATÉGIAS x INFORMAÇÃO X DADOS
“Uma
empresa não consegue alcançar seus
objetivos se não tiver um processo de tomada
de decisão eficaz e se não tiver como garantir
a eficiência de seus processos”(COSTA e
ALMEIDA, 2002b, p.13).
E que: “ Indicador é tudo aquilo que se quer
medir, ou seja, é a representação quantificada
de uma informação” (FORMOSO et al, 1994,
p.77-90 apud COCHLAR,2000).
21. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ESTRATÉGIAS x INFORMAÇÃO X DADOS
Partindo destes princípios é importante observar que
decisão eficaz está associada a processo eficiente, e
este ao seu desempenho e pode-se assim deduzir
que desempenho é um indicador oriundo de uma
informação quantificada.
Há várias opiniões e conceitos existentes na
literatura sobre informação o que leva a idéia quase
unânime que informação está em contraposição ao
dado. Assim, informação, palavra de origem do latim
informare – dar forma, pode ser apresentada como
sendo um produto obtido de um sistema de
informação que tem o dado como matéria prima.
22. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
DADOS
São fatos não trabalhados.
Como por exemplo: nome de um empregado,
horas trabalhadas, quantidade de produção,
custo de matéria-prima, número de empregados,
número de pedidos de vendas, horas semanais
trabalhadas...
Porém nesta forma bruta, os dados pouco
contribuem para o executivo na busca de uma
visão mais integrada de um determinada
situação...
E AGORA?
23. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
INFORMAÇÃO
É uma coleção de fatos organizados de
modo que adquirem valor adicional além
do valor dos próprios fatos.
Então precisamos que sejam construídas
algumas conexões entre os dados.
Uma
espécie
de
regras
e
relacionamentos que organizam dados e
os transformam em ...
Dessa forma agregamos valor a eles.
24. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
DADOS X INFORMAÇÕES
Dados
Dados
Processo de
Transformação
Informação
Informação
O processo de transformação se dá aplicando
conhecimento
pela
seleção,
organização
e
manipulação dos dados.
O tipo de informação depende dos relacionamentos
definidos entre os dados existentes.
Adicionar novos ou diferentes dados significa que os
relacionamentos podem ser redefinidos e novas
informações podem ser criadas.
25. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
“Segundo
Davis (apud Almeida et al, p.4) o
conceito de informação é apresentado da
seguinte forma: “corresponde ao dado que tenha
sido processado de uma forma que tenha
significado para o receptor (usuário) e tenha
valor, real ou percebido, em uma decisão atual ou
futura”.
Ou seja, o uso da informação está relacionado a
uma decisão e o próprio processo de decisão
deve estar inserido no Sistema de Informação
(SI) (GOLDRAT, 1991; ALMEIDA et al 2002).
26. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Sistema de Informação e Logística
Dados
Sistemas
Operacionai
s e outras
fontes
Informação
Conhecimento
Perfil do
Cliente
Mercados
Alvo
Informação
do Produto
Conhecimento
do Cliente
Perfil da
Concorrência
Estratégias
Competitivas
Base
de
Dados
Dados
Tratamen
to dos
Dados
Ação
Campanha de
Marketing
Desenvolvimento
de Novos
Produtos
Estratégias de
Personalização
Centro de
Decisões
27. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Sistema de Informação Transacional (SIT): Verifica
as atividades rotineiras, aumenta a eficiência da operação. Registra
os dados das transações, procurando assegurar a integridade dos
dados, rapidez na disponibilidade da informação e minimizar os
erros para garantir um melhor fornecimento de produtos e serviços.
É a competência básica do SI.
Sistemas de Informações Gerenciais (SIG): É o que
melhor sintetiza a correlação indicador e informação. É utilizado
somente quando existem problemas estruturados, ou seja, quando
existem procedimentos bem definidos, tarefas bem programadas e
não precisa de um decisor para implementação . Extremamente
usado pela média gerência, pois através de seus relatórios que
informam a situação em que um indicador gerencial está fora de
controle. Estes relatórios que podem ser impressos ou visualizados
em telas de computador são divididos em:
28. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Programado: Ou seja, são aqueles produzidos em intervalos regulares
(diariamente, semanalmente ou quinzenalmente);
Sob solicitação: Quando através de uma demanda específica o
gerente solicita o relatório para obter uma determinada informação;
Relatórios de exceção: Relatórios que são emitidos quando uma
situação fora do comum acontece.
O Sistema de Apoio a Decisão (SAD) – Um sistema onde a
participação do decisor não pode ser dispensada. O SAD suporta a
tomada de decisão em face de problemas semi-estruturados (onde não
está totalmente definida por procedimentos padrões e incluem previsão
de demanda, orçamento, análise de compra de capital) e não
estruturados (que são decisões únicas pela sua natureza e a presença e
intuição do decisor não pode ser dispensada e usa-se a pouca
tecnologia de computação). O SAD é um meio e fornece uma
recomendação para o decisor.
29. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
PRINCIPAIS PAPÉIS DO SI
Apoio as Estratégias para
Vantagem Competitiva.
Apoio a tomada de
Decisão Empresarial.
Apoio às operações e
aos Processos.
ESTRATÉGICO
Sistema de Apoio a Decisão
TÁTICO
Sistema de Informação Gerencial
OPERACIONAL
Sistema de Informação Transacional
30. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Percebe-se então que o antigo fluxo de informações
que se baseava principalmente em papel, resultando
em uma transferência de informações lenta, pouco
confiável e propensa a erros não deve existir mais
em um ambiente altamente competitivo e
globalizado.
Desta forma o SI funciona como um elo que liga as
atividades logísticas em um processo integrado,
permitindo controlar e gerenciar as operações
logísticas e assim obter o sucesso da cadeia de
suprimentos.
31. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Para isso acontecer é necessário que as informações sejam:
Precisas: Ou seja, informações que ofereçam o verdadeiro quadro
do estado da cadeia de suprimentos, para que não se tome a
decisão errada. Não é necessário que as informações estejam 100%
corretas, mas que os dados disponíveis possam criar a imagem de
realidade que estejam no mínimo inclinados a precisão;
Devem estar acessível no tempo certo: Para se tomar boas
decisões é necessário informações atualizadas e de fácil
acessibilidade.
Úteis: Muitas vezes, existe uma quantidade de dados que não
colaboram para a tomada de decisões. Assim é necessário analisar
quais informações devem ser registradas para que fontes valiosas
não sejam desperdiçadas com dados insignificantes e principalmente
para que os dados realmente importantes não passem
despercebidos.
32. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
O fluxo de informações ocorre ao longo da cadeia,
em qualquer instante , sem necessariamente, fazer
parte de uma transação específica e não possui
nenhuma limitação quanto ao fato de mover-se
seqüencialmente para cima ou para baixo da cadeia.
O importante é ser difundido ao mesmo tempo em
qualquer subconjunto da cadeia assegurando que
todos estejam operando munidos, ao mesmo tempo,
das mesmas informações.
33. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Papel da Informação no sucesso da cadeia de
suprimentos
Sucesso da
Cadeia de
Suprimentos
Decisões
Coordenadas
Escopo
Amplo
Informação
CARACTERÍSTICAS:
Úteis;
Precisas;
Disponíveis em Tempo Hábil.
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS:
Fornecedor;
Fabricante;
Distribuidor e Varejo;
Demanda.
Fonte: Prof. Luiz Flores
35. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MAPA DA TI NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Qual seria então o mapa da Tecnologia da Informação na Cadeia de
Suprimentos?
Chopra & Meindl, criaram uma matriz de tecnologia da informação da
cadeia de suprimentos que tem por objetivo mapear qualquer sistema
de tecnologia da informação utilizado na cadeia de suprimentos.
Essa matriz, conforme figura da próxima página, tem seu eixo
horizontal correspondente aos estágios da cadeia de suprimentos e o
eixo vertical corresponde ao nível de funcionalidade que os sistemas
desempenham. Assim, o eixo horizontal definirá o escopo de um
sistema de tecnologia da informação, pois existem sistemas de
tecnologia da informação distribuídos em toda a cadeia de
suprimentos, desde os fornecedores de matéria prima até os clientes.
Já o eixo vertical define a fase de decisão da cadeia de suprimentos,
para qual é utilizado o sistema de tecnologia da informação.
36. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MAPA DE TI DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
MAPA DE TI DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Estratégico
SCM
APS
Dem
Plan
MES
Planejamento
Transport & Invetory
Planning
Transport Execution
& WMS
CRM
/ SFA
Supplier
Apps
Operacional
Fornecedor
Fabricante
Distribuidor
Varejista
Cliente
37. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MAPA DA TI NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
APS
– (Advanced Planning ad Scheduling ou Planejamento
Avançado e Programação);
WMS – (Werehouse
Management Systems ou Sistema de
Gerenciamento de Armazém);
ERP – (Enterprise
Resource Planning ou Planejamento dos
Recurso da Empresa);
CRM – (Customer Relationship Management
ou Gestão do
Relacionamento com o Cliente);
MES
– (Manufacturing Execution Systems ou Sistema de
Execução de Manufatura).
38. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CONCEITOS
Observa-se assim que à medida que a
importância
da
informação
aumenta,
valorizam-se mais ainda os indicadores
atrelados à mesma.
Desta forma, a estratégia passa a ser não
somente uma visão e sim uma ação onde se
deve analisar os dados para uma tomada de
decisão rápida e eficaz.
39. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RESUMO
USO DA TI NA LOGÍSTICA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
(TI)
Assim:
Instrumento que permite a
sincronização dos fluxos (fluxos de
materiais coordenados com os
fluxos de informação)
As decisões são melhores;
A quantidade de material diminui;
A eficiência do serviços aumenta;
O ponto de venda tem maior disponibilidade de produtos;
O cliente fica mais satisfeito;
O transporte é racionalizado;
A agilidade é maior.
41. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COLETOR DE DADOS
Coleta de dados que usa como meio de
transmissão e recepção de informações as
ondas HERTZ.
Heinrich
Rudolf
Hertz
(Hamburgo,
22 de Fevereiro
de
1857
—
Bonn,
1 de Janeiro de 1894) foi um físico alemão
que
demonstrou
a
existência
da
radiação eletromagnéticas criando aparelhos
emissores e detectores de ondas de rádio.
42. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COLETOR DE DADOS
FUNCIONAMENTO DESTA TECNOLOGIA:
O sinal de código de barras é captado,
decodificado e lido;
Simultaneamente a mensagem é transmitida por
radiofreqüência para uma base de rádio;
Essa transmissão pode ser direta ou usando
quantos repetidores forem necessários;
A base de rádio converte o sinal de
radiofreqüência em sinal elétrico e o transmite
para um computador colocando a mensagem a
disposição do sistema.
43. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COLETOR DE DADOS
VANTAGENS DESSA TECNOLOGIA:
Eliminação de fios e cabos;
Redução de custos de instalação e manutenção;
Portabilidade;
Velocidade na coleta e transmissão de dados;
Minimização dos riscos de perdas de dados;
Disponibilização rápida de informações para o
usuários;
Redução de custos de coleta de dados;
Maior precisão.
44. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
COLETOR DE DADOS
EQUIPAMENTOS PARA OPERAR:
Computador central (Grande porte ou PC);
Controlador
de
rede
(Componente
de
comunicação entre o computador central e outros
componentes do sistema);
Estação (Unidade de rádio transmissão entre o
controlador de rede e os terminais de
comunicação);
Terminais de comunicação de dados de
radiofreqüência (Equipamentos portáteis ou
instalados em veículos).
45. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM
(Sistema de Gerenciamento de Armazém)
DEFINIÇÃO
O WMS é um sistema que permite o completo
gerenciamento dos centros de distribuição e
depósitos de mercadorias. Tendo como principais
objetivos: permitir um eficaz controle sobre o
produto armazenado, identificando a sua
localização e volume ocupado no armazém,
automatizar o processo de armazenamento e
retirada do produto, economizar tempo e dinheiro
com estocagem e movimentação de produtos.
46. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM
(Sistema de Gerenciamento de Armazém)
WMS tem a missão de gerenciar: movimentação de
mercadoria, recebimento de produtos ou insumos, separação,
expedição, roteirização de picking, entre outras atividades
logísticas.
Os eventos são registrados em tempo real, identificando o
operador ou equipamento que realizou a tarefa, possibilitando
o registro de todas as ações realizadas no CD.
Principais benefícios na implementação:
Aumento da produtividade na separação,
Acuracidade (precisão) do inventário,
Informações para o gerenciamento dos recursos
utilizados na operação.
47. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM
Principais fatores para a implementação do sistema:
A necessidade de otimização de espaço interno do
armazém;
Aumento de produtividade com redução de erro ao cliente;
Obtenção dos custos logísticos das operações;
Flexibilidade no Layout;
Redução de tempo no atendimento ao cliente;
Redução de mão-de-obra na cadeia logística;
Eliminação de custos;
Atender a grande demanda da produção;
Conseguir uma melhor apresentação do serviço prestado à
terceiros.
48. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM
Sistema de Gerenciamento de Armazém
CUSTOS WMS
LICENÇA: R$ 40.000,00 A R$ 300.000,00
+ Custos de
Treinamentos
Customizações
+
+ Usuário Adicional + Manutenção + etc.
Consultoria
+
49. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM
A correta implementação de um WMS permite
obter uma elevada confiabilidade e minimizar o
risco por parte da empresa:
– Diminuição dos erros de separação e devoluções;
– Controle preciso de lote e validade dos produtos;
– Garantia de saída das menores validades (FEFO);
– Otimização do espaço de armazenagem;
– Racionalização das movimentações de produtos;
– Redução de tempos de operação e avarias;
– Melhor prestação de serviço aos clientes;
50. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM
Estudo de Caso M&G
100% dos itens estão endereçados e facilmente localizados –
não é mais necessário memorizar onde está o produto dentro
do CD;
Hoje existe uma linha de separação lógica e paletizada
(aumento da produtividade);
O índice de avaria diminuiu em 86%;
Dobrou a capacidade de expedição. Antes da implantação,
expedia-se 12 cargas/dia, hoje, expede-se até 25 cargas/dia, e
com o mesmo número de funcionários no CD;
O tempo de carregamento diminuiu em média 50%, embora
não seja feito paletizado devido ao tamanho do paletes. Neste
caso, também não acréscimo no número de funcionários.
51. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GPS – Global Position System
(Sistema de Posicionamento Global)
DEFINIÇÃO
GPS é um sistema de rádio navegação
baseado em satélites desenvolvido e
controlado pelo departamento de defesa dos
Estados Unidos (U.S.DoD) que permite a
qualquer usuário saber a sua localização,
velocidade e tempo, 24 horas por dia, sob
quaisquer condições atmosféricas e em
qualquer ponto do globo terrestre.
52. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GPS – Global Position System
(Sistema de Posicionamento Global)
HISTÓRICO
Depois da segunda guerra mundial, o U.S.DoD
empenhou-se em encontrar uma solução para o
problema do posicionamento preciso e absoluto.
Vários projetos durante os 25 anos seguintes,
incluindo Loran e o Transit, observou-se que todos
determinavam a posição, mas eram limitados em
precisão ou funcionalidade. No começo da década de
70, um novo projeto foi proposto, o GPS.
53. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GPS – Global Position System
(Sistema de Posicionamento Global)
Rede de 24 satélites de média órbita;
Aproximadamente a 20 mil quilômetros da Terra.
Os veículos são equipados :
Com uma antena de emissão e recepção do lado
externo;
Um comunicador com uma placa captadora de
GPS;
Um teclado com Display embarcado, instrumento
responsável pela troca de mensagens (motorista
e transportadora).
55. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GPS – Global Position System
(Sistema de Posicionamento Global)
Tecnologia que combina o uso de satélites
com a internet;
Permite o controle de veículos em trânsito;
Desenvolvida com a finalidade de garantir
segurança ao transporte;
Adaptado às necessidades da indústria e do
comércio eletrônico, indispensável aos
processos de logística.
56. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GPS – Global Position System
Estabelece comunicação entre empresa, transporte
e clientes:
Permite a tomada de decisões no meio do
caminho;
Elimina-se o risco de prejuízos no frete de
retorno;
Evita o transporte de volta vazio;
Orienta seus veículos para atender novas
encomendas;
Mudanças no percurso (acidentes, trânsito e
alterações climáticas)
57. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GPS – Global Position System
Principais Vantagens Via Satélite:
Definição dos períodos de parada do transportador;
Tempo para realização dos percursos;
Bloqueio do veículo e travamento de portas do baú;
Detenção do desengate da carreta e acionamento dos alarmes e
sirenes em caso de emergência ou em ações preventivas;
Visualização das frotas por meio de mapas digitais atualizados;
Controle de velocidade;
Emissão de relatórios gerenciais com itens de desempenho dos
veículos (combustível, quilômetro carregado, performance do
motorista, tempos para carregar e descarregar);
Assegurar facilidade de manufatura;
Qualidade e confiabilidade de serviços.
58. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TMS – TRANSPORT MANAGEMENT SYSTEM
TMS é um sistema de gerenciamento de transporte e
serve como uma ferramenta de apoio no
gerenciamento das operações diárias de distribuição
e coleta de produtos dentro da Cadeia de
Abastecimento.
Essa ferramenta fornece suporte integrado
necessário a gestão dos processos de transporte de
forma consistente, o sistema oferece subsídios para
controles
estratégicos
como
estatísticas
de
desempenho, o que ajuda a prover informações de
cunho estratégico.
59. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
TMS – TRANSPORT MANAGEMENT SYSTEM
VANTAGENS
Controle dos custos inerentes à utilização da
frota;
Controle de materiais e ativos fixos;
Administrar o controle de carregamento e coleta;
Simulação das tabelas de fretes para a
contratação de terceiros;
Acompanhamento mais preciso e prevenido nos
processos de manutenção da frota utilizada.
60. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ECR – EFICIENT CONSUMER RESPONSE
Resposta Eficiente ao Consumidor
ECR é um movimento global, no qual empresas industriais e
comerciais, juntamente com os demais integrantes da cadeia
de abastecimento (operadores logísticos, bancos, fabricantes
de equipamentos e veículos, empresas de informática e etc.)
trabalham em conjunto na busca de padrões comuns e
processos eficientes que permitam minimizar os custos e
otimizar a produtividade em suas relações.
Objetivos do ECR:
Minimizar custos;
Otimizar produtividade em suas relações;
Maximizar atendimento ao consumidor.
61. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ECR – EFICIENT CONSUMER RESPONSE
Resposta Eficiente ao Consumidor
Origem: Varejistas, distribuidores e fornecedores do setor
varejista dos Estados Unidos, desenvolveram, em 1992, uma
prática denominada ECR – Working Group.
Brasil: Criação da associação ECR Brasil em 1997 – Site
para busca de informações: www.ecrbrasil.com.br
ECR analisa e propõe:
Modificar os fluxos dos produtos;
Modificar o fluxo de informações;
Modificar o fluxo de caixa.
62. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MOVIMENTO DA ECR NO BRASIL
Num esforço coletivo, o movimento deverá trabalhar para que cada parte do
processo seja o mais eficiente possível para não passar adiante suas falhas.
Comitê Executivo:
Tecnologia da Informação;
Logístico;
Marketing;
Finanças
Potencial de redução dos custos operacionais das
cadeias de suprimento norte-americanas:
Fornecedor de matéria prima
19%
Fabricante do produto final
40%
Varejistas
37%
Demais membros
4%
63. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MOVIMENTO DA ECR NO BRASIL
Resultados do trabalho da Associação ECR são:
Criação de um pallet padrão para o mercado;
Criação de um esquema de trocas de paletes;
Normatização de transporte urbano e interurbano;
Desenvolvimento de normas aduaneiras;
A determinação de padrões globais de identificação
de produtos;
O estabelecimento de uma linguagem comum para a
comunicação de dados via computador;
Ferramentas de mensuração de custos que permitam
a comparação de dados entre diferentes empresas.
64. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GS1 BRASIL – ANTIGO EAN BRASIL
O GS1 Brasil antigo EAN BRASIL, criada em 1993 através de um decreto de lei,
é a associação, multisetorial e sem fins lucrativos, que administra a numeração
de código de barras e incentiva a utilização de EDI “Intercâmbio Eletrônico de
Dados” padrão EANCOM.
Para viabilizar este projeto havia necessidade de se adotar um padrão
internacional. Desta forma, optou-se pelo padrão EAN Internacional. Na
condição de 26º país filiado, o Brasil recebeu seu número código, a flag 789, em
maio de 1985. Em 1994, com o objetivo de fortalecer a imagem da entidade em
todos os seus campos de atuação , a Associação Brasileira de Automação
Comercial mudou sua sigla de ABAC para EAN BRASIL.
Era necessário desvincular a sigla de um único segmento e tornar a associação
reconhecida nacional e internacionalmente, como representante legal
responsável pela utilização dos Sistemas EAN no Brasil. Desta forma, a GS1
Brasil (nova marca da EAN BRASIL) tem atuado no sentido de estabelecer
normas técnicas necessárias, promover a cooperação entre os parceiros
comerciais, assegurar apoio aos empresários – com relação as exigências das
autoridades – divulgar novas tecnologias e, principalmente, incentivar a
modernização.
65. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GS1 BRASIL – ANTIGO EAN BRASIL
Sistema EAN.UCC – European Article Numbering (Artigos de Números
Europeus) – Uniform Code Council.
O Sistema EAN.UCC foi desenvolvido para atender a uma das maiores
necessidades que as empresas possuíam, que era a existência de um
sistema de identificação que pudesse ser utilizado em todos os setores
industriais varejistas, inclusive mundialmente, e que também garantissem a
identificação exclusiva e sem ambigüidades ou seja um número exclusivo.
Com isso, o sistema foi criado para que fabricantes, exportadores,
importadores, hospitais, atacadistas, varejistas, etc. pudessem usá-lo para
comunicar informações relativas às mercadorias e aos serviços que
comercializam, com todas as necessidades atendidas.
Diversas aplicações estão cobertas pelo Sistema EAN.UCC e incluem os
itens comerciais, unidades logísticas, ativos e localizações. Essas
aplicações dependem de estruturas de numeração padronizadas, por meio
das quais podem ser identificados todos os itens envolvidos e seus dados.
66. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GS1 BRASIL – ANTIGO EAN BRASIL
Sistema EAN.UCC – European Article Numbering (Artigos de Números
Europeus) – Uniform Code Council.
Item Comercial – é definido como qualquer item (produto ou serviço) sobre o
qual haja necessidade de recuperar informações predefinidas e que possa
receber preço, ser encomendado ou faturado em qualquer ponto na cadeia de
suprimento.
Unidades Logísticas – unidade física determinada para transporte e
estocagem de qualquer tipo de mercadoria que necessite ser gerenciada e
rastreada individualmente na cadeia de suprimentos.
Portanto os itens comerciais representam os produtos ou serviços que recebem
preço e que podem ser interpretados pelos equipamentos do varejo. Já as
unidades logísticas são as embalagens que transportam os produtos e que os
equipamentos do varejo (leitores ópticos) não identificam e interpretam.
Tanto o varejo como a indústria precisa conhecer e identificar o tipo de
simbologia que deverão utilizar, pois cada produto exige um tipo de simbologia
e a empresa deverá observar padrões para cada item e utilizá-los corretamente,
buscando a padronização e evitando problemas no momento da leitura dos
códigos.
67. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GS1 BRASIL – ANTIGO EAN BRASIL
O que é EANCOM?
Histórico
Em vista das atividades das organizações de numeração em EDI e em resposta
a uma crescente demanda por um padrão internacional entre as empresas
associadas, a Assembléia Geral da EAN resolveu, em 1987, lançar o projeto
EDI/EANCOM.
Definição
O EANCOM é uma simplificação das mensagens EDIFACT (ORDER, IVOIC,
INVRPT,...) A EAN International, as Organizações EAN e o UCC publicam guias
práticos de implementação das mensagens EDIFACT/EANCOM de fácil
interpretação pelos usuários.
Além do EANCOM já ser uma padrão adotado por mais de 50 mil empresas no
mundo e por isso ter despertado a demanda de mercado, através de empresas
que já o implantaram e requisitam o padrão de seus parceiros comerciais, as
empresas que ainda não o utilizam buscam conhecê-lo e adotá-lo devido a uma
série de benefícios.
68. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CÓDIGO DE BARRAS - HISTÓRIA
Em 1948 Bernard Silver e Norman Joseph Woodland
começaram a desenvolver um dispositivo leitor de
padrões de tinta usando luz ultravioleta. Não deu
certo devido a instabilidade da impressão dos
padrões de tinta usados na impressão dos preços.
Em 1952 eles criam o primeiro leitor de código der
barras que funciona como os atuais.
Depois da aprovação no EUA e Canadá do Universal
Product Code (UPC) (Primeiro código de barras
padronizado), o primeiro produto vendido foi um
pacote de chicletes em 1974.
69. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CÓDIGO DE BARRAS – POR QUE?
Combinados com tecnologia de coleta de dados, códigos de
barras suportam uma maneira rápida, eficiente e precisa de
coletar, processar, transmitir, gravar e gerenciar os dados
dos produtos numa variedade de indústrias e comércio.
Permite automatizar o processo de identificação dos
produtos e dar baixa automática no estoque quando um
produto é vendido e permite ter o controle sobre o preço dos
produtos vendidos, evitando produtos iguais com preços
diferentes ou a imediata atualização dos preços sem ter que
trocar o rótulo de cada um.
É proporcionar uma linguagem comum entre parceiros
comerciais, facilitando relações comerciais de importação e
exportação. É peça chave para a prática do EDI.
70. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CÓDIGO DE BARRAS – COMO É LIDO?
Um fonte de luz (laser) efetua uma varredura no
código de barras em um espaço em branco (a zona
de silêncio) antes da primeira barra e continua
passando até a última barra, encerrando em um
espaço em branco que a segue.
Quanto maior for a informação a ser codificada, maior
será o código de barras.
Suas Cores:
BARRAS: preto, azul, verde (escuro) e marrom (escuro).
FUNDO: branco, amarelo, laranja, vermelho e bege.
71. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CÓDIGO DE BARRAS – PADRÕES E SÍMBOLOS
Existem 2 sistemas importantes:
UPC (Universal Product Code) usado nos EUA e Canadá, tem 12 dígitos.
EAN (European Article Numbering) usado na Europa e adotado no Brasil,
normalmente tem 13 dígitos.
EAN-13: Unidade de consumo – Brasil;
EAN-8: Unidades de consumo com espaço físico insuficiente para a
aplicação do EAN-13;
EAN-14: Unidade de distribuição.
EAN-128: Unidade de distribuição que permite identificação do número de
lote, série, fabricação, validade, textos livres, e outros dados – único código
de sistema EAN alfanumérico composto conforme sua aplicação.
EAN/ISSN (International Standard Serial Number): Código para publicações
periódicas.
EAN/ISBN (International Standard Book Number): Código para livros.
72. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
CÓDIGO DE BARRAS – BENEFÍCIOS
Podem dar apoio a softwear de gestão: financeiro,
logística, CRM, (Customer Relationship Management),
etc, possibilitando automação de diversos tipos de
empresas;
Redução de erros na digitação de preços;
Possibilidade de mudanças de preços em pouco
minutos;
Identificação do volume de estoques;
Rapidez na leitura de preços, melhorando o
atendimento no check-out;
Fornecendo informações sobre a necessidade de
reabastecimento.
73. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE
Intercâmbio Eletrônico de Dados
A transferência de dados estruturados, pelos padrões acordados
de mensagens de um aplicativo de computador a outro por
meio eletrônico e com o mínimo de intervenção humana.
Objetivo do EDI:
Evitar e prevenir a intervenção do homem no processamento de
informação trocada entre parceiros de negócio estabelecendo
um protocolo de transmissão de dados padrão entre as
empresas.
74. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE
Intercâmbio Eletrônico de Dados
O EDI é adotado pelas empresas para a integração de sua
cadeia de suprimentos, seus distribuidores, suas relações
com governos e com os bancos comerciais, estando dentro
da relação chamada de business-to-business (B2B).
Geralmente utilizam Redes de Valor Agregado (VAN –
Vallue Added Network) tais como Algarnet, GSI,
Interchange, Proceda, Tradenet ou o stm400 (Embratel).
Pode-se também conectar os computadores das entidades
forma direta, como por exemplo a internet.
75. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VAN – VALLUE ADDED NETWORK
Critérios para seleção de uma
VAN
Disponibilidade de serviço;
Distribuição;
Acesso;
Auditoria;
Garantia de segurança;
Backup;
Recursos de serviço;
Segurança.
76. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VAN – VALLUE ADDED NETWORK
VANTAGENS
As entidades não precisam estar conectadas o tempo todo. Existe um
computador intermediário que fica ligado 24h/dia com capacidade de
armazenamento das mensagens enviadas/recebidas;
Quando o destinatário recebe definitivamente a mensagem é enviada uma
outra de notificação ao emissor;
Independência do horário para envio e recebimento dos dados;
Não há necessidade de um operador o tempo todo para receber/enviar
mensagens;
Pode-se receber/enviar mensagens para várias entidades ao mesmo
tempo;
Facilita a auditoria.
DESVANTAGENS
Alto custo de manutenção.
77. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
WEB EDI
É a troca eletrônica de dados pela internet que permite
o envio da informação via arquivo ou através de
formulário virtual.
VANTAGENS:
O baixo custo de acesso a internet;
Alcance em todo mundo.
DESVANTAGENS:
Falta de garantia na velocidade de transmissão
dos dados;
Criticidade com as questões de segurança.
78. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE
VANTAGENS DO EDI
Racionalização do tempo e dos recurso humanos;
Otimização dos recursos humanos em tarefas não automatizáveis;
Não há necessidade de um documento “papel” para iniciar o
processo;
Diminuição dos riscos com o documento “papel”: perda, atrasos,
danificação etc;
Não há necessidade de redigitação (interface direta com os
aplicativos da empresa);
Qualidade e fidelidade dos dados;
Rapidez no acesso ao dados (desnecessário a impressão ou
translado do documento);
Facilita a utilização em vários idiomas e moedas.
79. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE
Algumas Razões para Implementação do EDI
Adição de valor a produtos e serviços por intermédio
da informação (Por exemplo: Melhorando o
atendimento ao cliente);
Redução de custos administrativos;
Aperfeiçoamento do controle de estoques;
Benefícios estratégicos realizados com integração dos
dados do EDI e do processamento das informações
corporativas.
80. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE
Números Representativos
O Bradesco teve que adotar uma nova infra-estrutura de
TI para viabilizar o seu novos sistema de compras que
passou por uma reestruturação.
A nova estratégia de compras requer um sistema que
armazene cadastros de clientes e fornecedores e também
permita
compras
eletrônicas
pelos
funcionários
autorizados.
Há também uma extranet, através da qual alguns
transacionam eletronicamente com o Bradesco. Esta
reestruturação, que já dura alguns anos, já proporcionou
uma economia de 15% nas compras do banco.
81. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
EDI – ELETRONIC DATA INTERCHANGE
Números Representativos
EDI na Gessy Lever
Comunicação via EDI com 20% dos seus compradores
proporcionando redução de custos dos pedidos e
permitindo a entrega em até 24 horas de produtos de alto
giro nos supermercados. Crescimento de 26% para mais
de 80% no atendimento de solicitações de clientes quanto
à cumprimento de quantidades e prazos preestabelecidos .
EDI no Pão de Açúcar
Redução do índice de falta de mercadorias de 25% para
4%. Redução no tempo médio de armazenamento de 40
para 10 dias.
82. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E-COMMECE – COMÉRCIO ELETRÔNICO
O comércio é a troca de produtos e serviços por dinheiro;
Comércio eletrônico é a evolução do papel-moeda,
cheques, ordens bancárias, cartões de crédito ou outra
forma de representação de numerário.;
Utilização da internet para disponibilizar produtos e/ou
serviços para um público com acesso a computadores ou
outros meios tecnológicos, de forma que possa fazer
compras por meio de um sistema eletrônico interativo.
Os principais elementos que distinguem o comércio
eletrônico do comércio tradicional são:
Comunicação
Dado
Segurança
83. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E-COMMECE – COMÉRCIO ELETRÔNICO
De acordo com o acompanhamento que a e - bit faz do comércio
eletrônico, percebe-se que o setor tem um crescimento contínuo, elevando
os números a cada mês.
Para se ter uma idéia, as lojas virtuais chegaram a faturar R$ 1,9 bilhão no
2º trimestre de 2008, entre os meses de abril, maio e junho, o que significou
um acréscimo de 41% em relação ao mesmo período do ano passado,
quando faturaram R$ 1,3 bilhão.
Pode-se dizer que alguns fatores têm contribuído para essa alta. Um deles
seria o maior volume de pedidos – foram contabilizados, somente nesses
três meses, aproximadamente 5,5 milhões de pedidos – impulsionados pela
entrada de novos e - consumidores (até maio de 2008, mais de 11 milhões
de pessoas já experimentaram comprar, pelo menos uma vez pela internet).
Já quando comparamos o valor pago em cada compra, ou seja, o tíquete
médio do período, espera-se um crescimento nominal de 11%, o que
significa que os e – consumidores devem gastar cerca de R$ 330,00, contra
R$ 297,00 gastos em 2007.
84. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E-COMMECE – COMÉRCIO ELETRÔNICO
“A escolha cada vez mais maior, por produtos de valor
agregado mais alto, como informática e telefonia celular, além
de elevar o tíquete médio, mostra que os e – consumidores
estão mais seguros em comprar pela internet”, completa o
diretor geral da e – bit, Pedro Guasti.
Ranking produtos mais vendidos – 2º semestre de
2008:
1. Livros
2. Informática
3. Saúde e Beleza
4. Telefonia Celular e Eletrônicos
5. Eletrodomésticos
85. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
LOGÍSTICA X COMÉRCIO ELETRÔNICO
Quando os produtos não estão em um local físico definido, mas, sim,
em um espaço virtual, a logística é vital para garantir a fidelidade do
cliente, que pode trocar de provedor com um simples clique do
mouse. Com tão altas exigências de serviço e custos que tendem a
dissipar-se, a logística assume o principal papel no modelo de
negócio da nova economia do B2C, contribuindo , diretamente, para
o êxito ou fracasso da empresa;
No comércio virtual, a pessoa que entrega a mercadoria é o reflexo
da empresa na qual o consumidor depositou a sua confiança, antes
de pagar pela mercadoria adquirida. Todo o esforço realizado
anteriormente pode se perder por uma entrega mal realizada;
Pesquisas realizadas no EUA indicam que muitas empresas de e –
commerce concentram sua atenção no desenvolvimento do sites,
relegando a segundo plano as estruturas logísticas adequadas aos
desafios apresentados.
86. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
B2B (BUSINESS TO BUSINESS)
Tem como objetivo fortalecer a posição de
negociação entre empresas por meio do uso da
internet. As soluções B2B permitem uma
comunicação mais eficaz, integrando as
organizações,
seus
processos
,
seus
fornecedores, clientes, parceiros e distribuidores.
B2B é caracterizado por pessoas jurídicas nas
duas pontas do processo.
B2B em 2007 faturou 395 bilhões onde 85% deste
valor está na mão de 30 empresas.
87. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
B2C (BUSINESS TO CONSUMER)
Tem como objetivo a venda de produtos e/ou serviços para
consumidores por meio da internet. Esse tipo de comércio
eletrônico vem sofrendo uma evolução bastante rápida, criando
novas oportunidades de negócio.
Comprador é pessoa física, realizando busca a partir de um
computador pessoal e é caracterizado por sua alta volatilidade.
Cliente dá muita importância aos fatores logísticos, exigindo
organização adequada da infra-estrutura logística, em termos
de estoques, distribuição, tratamento da informação, recursos
humanos etc.
O faturamento do B2C em 2007 ficou em pouco mais de 6
bilhões, representando 2% do faturamento geral do varejo em
2007 onde mais de 50% do valor está na mão de somente 3
empresas (Americanas, Submarino e Gol).
88. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
C2C (CONSUMMER TO CONSUMER)
É composto pelos sites que disponibilizam informações
provenientes de pessoas físicas, destinadas às pessoas
jurídicas. Um exemplo deste tipo de site são as bolsas de
empregos, nas quais pessoas interessadas em conseguir uma
nova ocupação disponibilizam suas informações para possíveis
empresas interessadas em contratá-las.
Envolve sites que intermediam transações entre duas pessoas
físicas. O exemplo mais famoso deste tipo de site são os de
leilões, onde qualquer pessoa interessada em negociar um
bem pode disponibilizar informações sobre o mesmo, incluindo
um preço inicial para os possíveis interessados, que devem
então dar “lances” para adquiri-los, iguais ou maiores ao valor
inicial proposto.
89. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
M - COMMERCE
Você já se imaginou comprando ingressos para teatro ou
cinema enquanto conversa com amigos em uma mesa de bar,
ou navegando pela internet e fazendo compras durante o
trajeto para o trabalho? Tudo isso será possível graças ao que
os especialistas em tecnologia batizaram de M – commerce, a
versão móvel do badalado E – commerce.
M – commerce é a sigla para Mobile – Commerce. Numa
tradução livre poderia se chamar de Comércio Móvel. Na
verdade, a própria sigla é uma derivada do E – commerce, ou
comércio eletrônico. De certa forma, o termo correto seria E –
M – Commerce.
No Brasil, o Banco do Brasil e as operadoras de telefonia
(Claro, Tim, Vivo) já trabalham o M – commerce.
90. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E-COMMECE – COMÉRCIO ELETRÔNICO
PRINCIPAIS VANTAGENS
Inserção instantânea no mercado;
Relações mais ágeis e redução de burocracia;
Análise mercadológica facilitada;
Alcance global: o comércio eletrônico não tem limites geográficos;
Conveniência – transação rápida;
Resposta rápida – muitos produtos podem ser comercializados
diretamente do fabricante para o consumidor e transportados pela
rede, sendo descarregados eletronicamente. Ex: Livros,
Aplicativos, Músicas, Filmes, Games etc..;
Processamento da informação eficiente e flexível;
Gerenciamento dos dados;
Redução dos custo de venda e distribuição.
91. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E-COMMECE – COMÉRCIO ELETRÔNICO
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
Fraude;
Impostos;
Confidenciabilidade;
Confiança, preocupação com a segurança por parte
dos clientes;
Ausência de contato;
Idioma – com o conhecimento de inglês é possível
navegar em mais de 80% dos sites existentes;
Propriedades e direitos autorais: MP3, DivX, E – book;
Falta de motivos para comprar.
92. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E-COMMECE – COMÉRCIO ELETRÔNICO
DESAFIOS LOGÍSTICOS
Aumento considerável no despacho de intens soltos no
depósito (SKU’s) acarretando:
Amento do número de operações;
Exigência de mais cuidado contra avarias;
Necessidade de maior coordenação
Dificuldade de previsão de demanda, podendo acarretar back
orders;
Diversas falhas costumam ocorrer nos bastidores logísticos
das empresas que atuam no B2C:
Um cliente com pedido de produto A e produto B;
Outros tantos pedidos com algumas superposição de produtos;
Dinâmica de processamento de pedido (..., picking, sorting etc ).
93. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Década de 50 - Início com gerenciamento de estoque,
atividade pioneira da interseção entre gestão e tecnologia.
Máquinas grandes e caras.
Década de 70 - Nascem os MRPs (Material Requirement
Planning ou Planejamento das Requisições de Materiais). Eles
surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também
chamados de pacotes, que conversavam entre si e que
possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a
administração das mais diversas etapas dos processos
produtivos.
94. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Nascem as ferramentas especialistas e
setorizadas
Contabilidade
Faturamento
Produção
Jurídico
Contas
a
pagar
Estoque de produto
acabado
Marketing
Contas
a
receber
Transportes
Vendas
Estoque de matéria
prima
Folha de pagamento
Setor Fiscal
A ferramenta trata apenas do setor
95. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Década de 80 – Início das redes de computadores
das redes de computadores ligadas a servidores –
mais baratos e fáceis de usar – e a revolução nas
atividades de gerenciamento de produção e Logística.
O MRP se transformou em MRP II (que significava
Manufacturing Resource Planning ou Planejamento
dos Recursos de Manufatura), que agora também
controlava outras atividades como mão-de-obra e
maquinário.
96. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Nascem as ferramentas especializadas por
área - PACOTES
Comercial
Contabilidade
Contas
a
pagar
Contas
a
receber
Administrativa
Financeira
Comercial
Folha de
pagamento
Marketing
Faturamento
Jurídico
Transportes
Estoque de
matéria prima
Estoque de produto
acabado
Industrial
Compras
Produção
97. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Década de 90 –
ERP (Enterprise Resource Planning)
Planejamento de Recursos da empresa. Ao desfazer a complexidade
do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e
faturamento , a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir
gastos e repensar a cadeia de produção.
Suporte Estratégico e Logístico;
Simulações;
Monitorar Performance;
Monitorar Resultados Operacionais;
Monitorar Ciclo de Vida dos Produtos;
Monitorar Relacionamentos
98. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
ERP – Todos os sistemas em um só.
Contabilidade
Folha de
pagamento
Comercial
Marketing
Contas
Jurídico
Transportes
a
Faturamento
pagar
Contas
Estoque de
Compras
a
matéria prima
receber
Produção
Estoque de produto
acabado
Integração e Confiabilidade
99. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Origem – Em 1979, na indústria de manufatura européia, quando
a empresa alemã SAP (Systeme, Anwendugen, und Produkte in
Datenverarbeitung) desenvolveu o R/2, uma primeira versão de
deu software ERP.
Sistemas ERP – Consistem na integração de todas as atividades
de negócio de uma empresa, como compras, vendas, produção,
finanças, recursos humanos, entre outras, facilitando o fluxo de
informação e permitindo um controle de processos de negócios e
tomadas de decisões mais rápidas dentro da empresa.
Genericamente falando, ERP é mais um nome para um sistema
integrado cujo objetivo é captar e fornecer informações de todos
os processos da sua empresa, de forma precisa e na hora certa.
100. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Módulos hoje disponíveis na maioria dos “ERP’s”
Módulo relacionados a operações e Supply Chainn
Management ;
Módulos relacionados à gestão financeira , contábil e
fiscal;
Módulos relacionados a gestão de recurso humanos.
101. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Módulos relacionados a operações e Supply Chain
Management.
Previsões / análise de vendas;
Listas de materiais;
Programação –mestre de produção/capacidade aproximada;
Planejamento de materiais;
Planejamento detalhado de capacidade;
Compras;
Controle de fabricação;
Controle de estoque e distribuição física;
Gerenciamento de transporte e projetos;
Apoio a produção repetitiva e à gestão de produção em processos;
Apoio à programação com capacidade finita de produção discreta e
configuração de produtos.
102. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Módulos relacionados à gestão financeira / contábil / fiscal.
Contabilidade geral;
Custos;
Contas a pagar;
Contas a receber;
Faturamento;
Recebimento fiscal;
Contabilidade fiscal;
Gestão de caixa;
Gestão de ativos;
Gestão de pinterdos;
Definição e gestão dos processos de negócios.
103. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Módulos relacionados à gestão de recursos
humanos.
Pessoal;
Folha de pagamentos;
RH
104. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Impactos
Tem impactos sobre os recurso humanos da empresa –
as pessoas terão que se preocupar com o processo como
um todo e não apenas com a sua atividade específica;
O perfil dos profissionais muitas vezes será alterado, uma
vez que se exigirá multidisciplinaridade e conhecimentos
que nem sempre os atuais funcionários possuem.
105. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Dificuldades
Possuem custos elevados, destacando-se os custo de
hardware e infra-estrutura computacional, de aquisição e
licença de uso do ERP, de treinamento e consultoria para
implantação.
Forçam, muitas vezes, alterações nos processos e
administrativos, pois será necessário tanto a adaptação do
sistema de processos da empresa, como a adaptação da
empresa a determinados processos do sistema.
Devido à integração do sistema, um problema de uma área
poderá ser alastrar rapidamente para outros departamentos,
existindo o risco de afetar a empresa.
106. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Quais a vantagens do ERP?
Eliminar o uso de interfaces manuais – pessoas;
Redução de custos;
Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma
dentro da organização (eficiência);
Otimizar o processo de tomada de decisão – ser rápido;
Eliminar a redundância de atividades;
Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado;
Reduz as incertezas do lead – time – compra e entrega.
107. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING
Gestão de Recursos Empresariais
Quais as desvantagens do ERP?
A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente
integrada;
Dependência do fornecedor do pacote;
Adoção de best practices aumenta o grau de imitação e padronização
entre as empresas de um segmento;
Cortes de pessoal, que gera problema social;
Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento
depende das informações do módulo anterior. Logo, as informações têm
que serem constantemente atualizadas, uma vez que as informações
são em tempo real (online), ocasionando maior trabalho.
Excesso de controle sobre as pessoas , o que aumenta a resistência
mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.
108. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
DEFINIÇÃO:
É um método de armazenamento e recuperação de dados remotos que
usa dispositivos pequenos denominados etiquetas ou tags RFID. Estas
etiquetas são dispositivos pequenos que podem ser aderidos ou
incorporados em um produto, animal ou pessoa. As etiquetas RFID
contêm antenas para a recepção e transmissão de pedidos por
radiofreqüência desde um emissor – receptor RFID.
HISTÓRICO:
Tecnologia utilizada pelo espião soviético (Léon Theremin) em 1945
também desenvolvida pelos britânicos na segunda guerra mundial para
identificar aviões ou inimigos;
O conceito foi evoluindo e registrou sua primeira patente nos anos 70,
desenvolvendo-se diversas aplicações até hoje;
Segundo especialistas, esta tecnologia substituirá o emprego do código
de barras no futuro.
109. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
FUNCIONAMENTO (RFID)
Como o próprio nome já diz, RFID é uma tecnologia
de identificação que utiliza a radiofreqüência para
interceptar os dados e não a luz como no caso do
código de barras, com isso a tecnologia de RFID
permite que uma etiqueta seja lida, sem a
necessidade de um campo visual, através de objetos
tais como, madeira, plástico, papel etc.
110. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
FUNCIONAMENTO (RFID)
Para que ocorra essa comunicação, precisamos
basicamente de dois componentes:
Um transponder ou RF TAG (etiqueta);
Um leitor com antena, que pode também ser gravador
caso seja necessário escrever novos dados no chip da
etiqueta.
Quando aproximamos uma etiqueta do leitor, o campo do
leitor alimenta a etiqueta, que transmite dados da sua
memória para o leitor e vice-versa, no caso de uma
etiqueta de leitura / escrita.
111. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
RFID X Código de Barras
As etiquetas de RFID podem ser lidas a distância
maiores, assim podem ler produtos que não estejam
ao seu alcance visual (Ex: Caminhão);
Um leitor de RFID pode ler centenas de etiquetas ao
mesmo tempo (Ex: Carrinho de Supermercado);
Um objeto etiquetado com essa tecnologia pode ser
rastreado em qualquer lugar do mundo, deste que
este lugar tenha um leitor ao alcance.
112. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
RFID X Código de Barras
A tecnologia de RFID não tem a pretensão de substituir o código de barras
em todas a suas aplicações. O RFID deve ser visto como um método
adicional de identificação, utilizado em aplicações onde o código de barras
e outras tecnologias de identificação não atendam a todas as
necessidades. Também pode ainda ser usada sozinha ou em conjunto com
algum outro método de identificação. Cada tipo de identificação tem as suas
vantagens, e o que precisamos é de saber aproveitar os melhores
benefícios de cada tecnologia para montar a solução ideal.
Os benefícios principais do RFID são: a eliminação de erros de escrita e
leitura de dados, captação ou intercepção de dados de forma mais rápida e
automática, redução de processamento de dados e maior segurança.
Quanto as vantagens do RFID em relação às outras tecnologias de
identificação e captação de dados, temos: operação segura em ambiente
severo (lugares húmidos, molhados, sujos, corrosivos, altas temperaturas,
vibração, choques), operação sem contato e sem necessidade de campo
visual e grande variedade de formatos e tamanhos.
113. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
Características
Resistência Mecânica
Formatos
Exige Contato Visual
Vida Útil
Possibilidade de Escrita
Leitura Simultânea
Dados Armazenados
Funções Adicionais
Segurança
Custo Inicial
Reutilização
RFID
Alta
Variados
Sim
Alta
Sim
Sim
Alta
Sim
Alta
Alto
Sim
Código de Barras
Baixa
Etiquetas
Não
Baixa
Não
Não
Baixa
Não
Baixa
Baixo
Não
114. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
CUSTO:
Etiquetas passivas custam atualmente de US$ 0,20 a US$ 10,00 (contra
US$ 0,001 de uma etiqueta de códigos de barras);
O custo da etiqueta (“tag”) RFID tem caído constantemente com o
aumento da demanda. No momento, o uso das etiquetas ainda é
recomendado somente para produtos de alto valor agregado, ou
conjuntos (como pallets) de produtos. Uma regra geral é que a etiqueta
não deve ultrapassar 1% do preço final do item.
PONTOS CRÍTICOS:
Rastreamento de produtos e conseqüente invasão de privacidade;
É possível desativar a etiqueta após esta ter servido ao seu propósito, e
a maioria das etiquetas só pode ser lida a um raio de até 3 metros, mas
é confiável?;
Em uma pesquisa feita pelo Auto-ID Center, no MIT, 78% das pessoas
mostraram-se preocupadas quanto a ética desta tecnologia.
115. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
RFID – RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION
CASOS PRÁTICOS
HOSPITAIS
Jacob Medical Center (NY – EUA).
Controle de medicamentos;
Permite aos funcionários dedicar mais tempo no atendimento aos
pacientes;
Outros exemplos: Controlar cadeia de suprimentos, cadeiras de rodas,
alimentação, etc.
GOVERNOS - ALEMANHA:
Colocar o sistema em seu novo passaporte;
O passaporte será válido por 10 anos e a etiqueta conterá a foto do
dono do passaporte e as impressões digitais de seus dedos indicadores
esquerdo e direito.
116. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VMI – VENDOR MANAGED INVENTORY
Inventário Gerenciado pelo Fornecedor
O QUE É?
Vendor Managed Inventory (VMI) significa inventário gerenciado pelo
fornecedor. Na prática, quer dizer que o fornecedor passa a ser
responsável por manter os níveis de inventário do cliente em valores
pré-estabelecidos. O fornecedor passa ter acesso aos dados de
inventário do cliente (normalmente via EDI) e é responsável por gerar
ordens de compra para seu próprio material.
É importante entender que não se trata de material em consignação, já
que no VMI a propriedade do material em inventário é do cliente.
A implementação de um processo de VMI envolve fortes mudanças nas
empresas participantes. Mesmo com contratos detalhados, a confiança
e senso de parceria passam a ser a base do relacionamento.
Obviamente, existem benefícios e riscos associados a um programa de
VMI. Para alavancar os benefícios, é importante que, como em qualquer
programa, as atividades sejam bem planejadas, executadas e lideradas.
117. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VMI – VENDOR MANAGED INVENTORY
Inventário Gerenciado pelo Fornecedor
BENEFÍCIOS
Para Fornecedor e Comprador:
Reforça a parceria entre as empresas;
Redução dos tempos na cadeia de suprimentos;
Melhor atendimento ao cliente final, ao ter melhor
disponibilidade do material em inventário;
Melhor timing das ordens de compras.
118. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VMI – VENDOR MANAGED INVENTORY
Inventário Gerenciado pelo Fornecedor
BENEFÍCIOS
Para o Comprador:
Estabilidade no inventário e menor risco de falta de
materiais;
Redução do custo de emissão e processamento de
pedidos;
Crescimento do nível de serviço;
Pode manter o foco no serviço ao cliente final;
Redução do risco.
119. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VMI – VENDOR MANAGED INVENTORY
Inventário Gerenciado pelo Fornecedor
BENEFÍCIOS
Para o Fornecedor:
Melhor previsão da demanda, já que tem acesso a
dados detalhados de inventário e consumo do
comprador;
Maior facilidade de incorporar promoções no plano de
inventário;
Redução de erros.
120. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
VMI – VENDOR MANAGED INVENTORY
Inventário Gerenciado pelo Fornecedor
RISCOS
Complexidade: O sistema de EDI deve ser testado exaustivamente para garantir
que os dados são confiáveis;
Aceitação: Os funcionários envolvidos nas duas empresas devem conhecer os
objetivos e processos do VMI, já que a relação fornecedor-comprador muda.
Comunicação: Aumenta a dependência de comunicação entre fornecedor e
comprador. Devem-se definir novos processos entre as empresas;
Excesso ou falta de inventário: Devem existir regras claras para casos nos quais
sobre ou falte material, e quando o comprador quer mudar os níveis de
inventário.
Tempo: O VMI envolve um tempo de aprendizado considerável. As empresas
envolvidas devem ter isto claro e aceitar a curva de aprendizagem;
Resistência: Os vendedores do fornecedor podem ser contrários a um sistema
que tira o poder de venda de suas mãos.
121. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MES – MANUFACTURING EXECUTION SYSTEMS
Sistema de Execução da Manufatura
MÊS são sistemas que integram a automação no chão-defábrica a um sistema de gerenciamento de informação,
potencializando as informações de controle de processo, para
análise e interação, entre as diversas áreas da indústria.
Fornecem uma resposta rápida, resultante de condições de
mudanças acopladas com um foco na redução de atividades
que não agregam valor.
Dirigem processos e operações da área de fabricação.
Proporciona dados operacionais para outros sistemas de
informação na empresa.
Estas informações podem ser utilizadas para manter clientes e
fornecedores da cadeia de abastecimento atualizados com que
está acontecendo na fabricação de produtos.
122. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
MES – MANUFACTURING EXECUTION SYSTEMS
Sistema de Execução da Manufatura
Algumas Aplicações de MES:
Sistemas de controle e gerenciamento de produção (Execução,
Planejamento e Relatórios);
Controle Estatístico de Processo (CEP);
Rastreabilidade de processo;
Sistema de Controle e Gerenciamento de Paradas e Perdas do
Processo (Downtime, Perdas & Ganhos);
Sistemas de Autocontrole / Gerenciamento de Processos
(Expedição, Recebimento, Logístico etc);
Sistema de manutenção preditiva e preventiva;
Integração MÊS / ERP (Sistema de Gestão Empresarial).
123. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
APS – ADVANCED PLANNING SYSTEMS
Sistema Avançado de Planejamento
Os sistemas APS podem abranger desde o nível estratégico
até o nível de programação do chão de fábrica.
APS utilizam o que há de mais moderno na lógica de
planejamento
da
manufatura:
inteligência
artificial,
otimização, heurística, algoritmos genéticos, regras de
seqüenciamento e outras tecnologias modernas para
resolver os conflitos de ordens e as restrições de produção.
Estas técnicas permitem que as limitações que existem no
sistema ERP, em relação a não consideração simultânea
das restrições inerentes à manufatura, seja solucionada,
refinando a programação, objetivando a otimização dos
resultados da empresa.
124. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
APS – ADVANCED PLANNING SYSTEMS
Sistema Avançado de Planejamento
Uma outra característica importante do APS e que torna-se um
fator de competitividade, é o tempo da geração programação e
das eventuais reprogramações, que leva de segundos a
minutos, situação em que o MRP leva horas ou até dias.
Essa importância torna-se evidente quando imaginamos o dia a
dia da empresa, onde vários eventos podem acontecer ao
longo das operações, como por exemplo a falta de materiais,
quebra de equipamentos e ferramentas, problemas de
qualidade na matéria-prima ou nos produtos fabricados, falta
de operadores, taxa de produção diferente dos tempos padrão
utilizados e outros. Com isso a capacidade de resposta a esses
eventos torna-se de extrema importância.
125. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
APS – ADVANCED PLANNING SYSTEMS
Sistema Avançado de Planejamento
Benefícios Trazidos pelo APS:
Melhorias na performance de atendimento dos pedidos: pode-se definir
com precisão a possibilidade de atendimento ao cliente, em relação a datas
de entrega de pedidos. A eventuais imprevistos, gera reprogramações para
atendimento de alterações na carteira de pedidos. Isto é fundamental frente
as exigências crescentes do mercado consumidor. As relações com clientes
passam a se fundamentar na confiança.
Melhorias no processo de gerenciamento de compras e serviços: os
processos de gerenciamento de compras e serviços passam a se basear
em programação confiável (quantidades e datas), além de assegurar a
empresa, quando de alguma alteração brusca, maior velocidade de reação.
Os estoques de matéria prima e insumos podem ser substancialmente
reduzidos. Os fornecedores, principalmente de matéria-prima, passam a
trabalhar com pedidos baseados em previsões realistas.
126. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
APS – ADVANCED PLANNING SYSTEMS
Sistema Avançado de Planejamento
Benefícios Trazidos pelo APS:
Redução do estoque de produtos acabados: ocorre a redução do
estoque de produtos acabados, a partir da flexibilidade que o APS tem de
programar e reprogramar com velocidade e precisão as quantidades e
datas de fabricação.
Redução dos lead times de atendimento: obtido pela possibilidade de
elaborar programações das ordens de produção que minimizem os tempos
de setup, que produzam lotes racionais, respeitando a disponibilidade de
recursos, insumos e matérias primas.
Redução na ociosidade de recurso: gera-se programações que garantam
a melhor utilização dos recurso de produção – máquinas, mão-de-obra e
insumos. Permite também, aproveitar as paradas eventuais das linhas e
equipamentos, para programar manutenções (preventivas ou corretivas),
modificações e testes, bem como para providenciar a realocação de mãode-obra, ou economizar o consumo de energia.
127. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
“FOCO NO PROBLEMA” E “FOCO NA SOLUÇÃO”
Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que
as canetas não funcionavam com gravidade zero. Para resolver este
enorme problema, contrataram a Andersen Consulting, hoje
Accenture. Empregaram uma década e 12 milhões de dólares.
Conseguiram desenvolver uma caneta que escrevesse com gravidade
zero, de ponta cabeça, debaixo d’água, em praticamente qualquer
superfície incluindo cristal e em variações de temperatura desde
abaixo de zero até mais de 300 graus Celsius.
OS RUSSOS USARAM UM LÁPIS...
PENSE NISSO.