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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
DEPARTAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PROGRAMA DE MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
André Luiz Regis
MELHORANDO A POLÍTICA DE AQUISIÇÕES NA ÁREA DE TECNOLOGIA DE
SISTENAS DE INFORMAÇÃO
Taió
Maio/2016
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
DEPARTAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PROGRAMA DE MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
André Luiz Regis
Melhorando a política de aquisição baseada na TSI
Trabalho apresentado ao Curso de MBA
em Gerenciamento Internacional de
Projetos, Pós-Graduação lato sensu, da
Fundação Getúlio Vargas como requisito
parcial para a obtenção do Grau de
Especialista em Gerenciamento de
Projetos.
ORIENTADORA: Prof. Carlos Freitas
Taió
Maio/2016
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
DEPARTAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
PROGRAMA DE MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Trabalho de Conclusão de Curso
Melhorando a política de aquisição baseada na TSI
Elaborado por André Luiz Regis
E aprovado pela Coordenação Acadêmica do Curso de MBA em Gerenciamento Internacional
de Projetos, foi aceito como requisito parcial para a obtenção do certificado do curso de pós-
graduação, nível de especialização do Programa FGV Online.
Taió, 26 de maio de 2016.
____________________________
André Baptista Barcaui
Coordenador do MBA em Gestão de Projetos
__________________________
Carlos Freitas
Professor Orientador
TERMO DE COMPROMISSO
O aluno André Luiz Regis, abaixo assinado, do curso de MBA em Gerenciamento
Internacional de Projetos, Turma (CB02) do Programa FGV Online, realizado no período de
05/2015 a 09/2016, declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado
Melhorando a política de aquisição baseada na TSI é autêntico, original e de sua autoria
exclusiva.
Taió, 26 de maio de 2016.
____________________________________
André Luiz Regis
Dedico este trabalho a minha querida falecida
Mãe Marli e a Minha Esposa Daniela pelo
imenso amor e carinho recebido e pela grande
parceria nas horas difíceis.
AGRADECIMENTOS
A Deus que me dá saúde e sabedoria para percorrer os mais diversos, desafiadores
e emocionantes caminhos da vida. Aos meus pais que sempre me ensinaram que com fé em
Deus os caminhos da vida serão mais iluminados. À minha querida e amada esposa Daniela
que ao longo desses dois anos soube me compreender e aumentar nossa coragem para os
novos desafios dessa vida.
RESUMO
Tecnologias E Sistemas De Informação: uma área científica orientada às
necessidades de conhecimento dos profissionais envolvidos na contínua transformação das
organizações através das tecnologias da informação.
Tecnologias e sistemas de informação é a área científica de enquadramento para
aqueles que se interessam, académica ou profissionalmente, pela adoção e exploração de
tecnologias da informação no contexto das organizações ou da sociedade. É uma área que
emergiu como consequência da importância que as TI tem vindo a assumir nas atividades
humanas que envolvem alguma forma de processamento de informação.
Palavras-Chave: Tecnologia da informação, Sistemas de informação Perfis
profissionais, Organização do conhecimento.
ABSTRACT
TECHNOLOGY AND INFORMATION SYSTEMS : a targeted scientific field to
the knowledge needs of professionals involved in the ongoing transformation of organizations
through information technology .
Technologies and information systems is the scientific area framework for
those interested , academic or professionally , the adoption and use of information technology
in the context of organizations or society. It is an area that emerged as a result of the
importance that IT has assumed the human activities that involve some form of information
processing.
Keywords: Information Technology, Information Systems Professional Profiles
Knowledge Organization.
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Quadro 01: Missões da TI................................................................................................ 14
Quadro 02: Aspectos da TI. ............................................................................................ 15
Figura 01: Tecnologia do sistema de informação............................................................ 17
Quadro 03: Categorias da TI............................................................................................ 17
Figura 02: Categoria de risco da TI................................................................................. 18
Figura 03: Categorias de TI nas organizações................................................................. 19
Figura 04: Governança de TI........................................................................................... 20
Figura 05: Tipos de atividades nucleares......................................................................... 21
Figura 06: Etapas para gestão estratégica da informação................................................ 22
Tabela 01: Competências nucleares do currículo de formação inicial em TSI proposto pela
AIS e sua correspondência com as atividades profissionais em TSI apresentadas na seção 5
......................................................................................................................................... 25
Figura 07: Etapas para gestão estratégica da informação................................................ 25
Figura 08: Engenharia e gestão de TI.............................................................................. 26
Quadro 04: Engenharia da TI........................................................................................... 26
Quadro 05: Perfis profissionais da TI.............................................................................. 27
Figura 09: Conceito Macro tecnológico.......................................................................... 27
SUMÁRIO
4. CONCLUSÃO..............................................................................................29
ANEXOS
APÊNDICES
11
1. INTRODUÇÃO
Antes de discorrermos sobre o conceito de Tecnologias e sistemas de informação
(TSI) é relevante que falemos o que é informação, haja vista que a informação é o centro
dessa área cientifica do saber.
A informação é algo que possui um valor, é um patrimônio. Quando digital, não
se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados
classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma organização, uma empresa ou
qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo.
De fato, a informação é tão importante que pode determinar a sobrevivência ou a
descontinuidade das atividades de um negócio. Por isso as grandes entidades investem pesado
nos recursos necessários para obter e manter as suas informações. O fato de ser raro ver
empresas como bancos, redes de lojas e companhias aéreas perdendo dados essenciais ao
negócio é porque essas organizações investem em Tecnologias e sistemas de informação
(TSI).
Mas, afinal de contas o que é Tecnologias e sistemas de informação (TSI)?
Segundo João Álvaro Carvalho, Tecnologias e sistemas de informação (TSI) é designação
usada para se referir a área científica de enquadramento para aqueles que se interessam,
acadêmica ou profissionalmente, pela adoção e exploração de tecnologia da informação (TI)
no contexto das organizações ou da sociedade. Em outras palavras, Tecnologias e sistemas de
informação pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por
recursos informacionais/computacionais que visam permitir a obtenção, o armazenamento, o
acesso, o gerenciamento e o uso da informação.
O que sabemos é que essa a área emergiu como corolário da importância que as TI
tem vindo a assumir nas atividades humanas que envolvem alguma forma de processamento
de informação, sobretudo no contexto organizacional. Mas não apenas nesse contexto, pois a
área está alicerçada em saberes como os da tecnologia (informática), das ciências humanas
(cognição, linguagem) e das ciências sociais (informação, comunicação, comportamento
organizacional, organização, economia).
12
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 MISSÃO DOS PROFISSIONAIS DE TSI
Conforme Carvalho (2010) a utilização das TI não é um fim em si mesmo. As TI
são necessárias e úteis nas organizações conforme contribuem para a sua eficácia, eficiência e
sustentabilidade. A TI é um instrumento nas atividades das organizações. No entanto, é
inegável que os desenvolvimentos e inovações ao nível das TI têm significado o motivador de
muitas das mudanças das organizações e da sociedade. No século XVIII a máquina a vapor
desencadeou a evolução que levou às mudanças hoje em dia designadas por revolução
industrial, o computador moderno desencadeou no século XX a evolução que originou a
sociedade informatizada. Na evolução das maquinas esteve em questão a da ampliação da
capacidade física, já na evolução da tecnologia está em questão da ampliação da capacidade
cognitiva. Justifica-se assim o insurgir de uma nova área científica, em que as TI é o ponto
central das instituições organizacionais e sociais e a um conjunto de intervenções que, em
última análise, estão relacionadas com o bem-estar das organizações e da sociedade.
Carvalho (2010) menciona que as TI estão presentes em situações organizacionais
que envolvem informação. A TI trata de situações de natureza humana e social já que as
informações são consideradas um fenómeno humano e social. Trabalhar com a implantação e
exploração das TI nas organizações envolve um bom conhecimento de natureza
multidisciplinar, abrangendo aspectos como: as TI em si, a informação, os fenómenos
humanos e sociais associados à produção, processamento e utilização da informação, aspectos
comportamentais, ao nível de cada indivíduo, dos grupos, das organizações relevantes para os
contextos da implantação e utilização das TI e suas aplicações, os métodos, técnicas e
ferramentas aplicáveis na condução de atividades de gestão e de intervenção organizacional
relacionadas com a implantação e exploração das TI nas organizações.
Carvalho (2010) ainda complementa que a dinâmica da sociedade atual – ao
mesmo tempo consequência e causa dos constantes desenvolvimentos das TI - e a ordem da
operação e da gestão das organizações modernas coloca as organizações e a sociedade, frente
a novos problemas e desafios que são relacionados com as TI:
13
A As organizações sentem a necessidade de se manterem aptas para competirem com as suas
concorrentes, procurando utilizar práticas organizacionais que auxiliem na eficiência similares (ou
superiores) às dos seus competidores; esta eficiência é em grande parte afetada pelo suporte
proporcionado pelas TI.
B Ao longo das últimas décadas têm vindo a emergir “ferramentas” de aplicações de informáticas, cuja
aceitação em massa configura situações de normas aplicáveis a determinados segmentos de mercado;
tornando assim o seu uso um imperativo nas organizações.
C São frequentes as inovações e aparecimento de novas aplicações informáticas que, em muitos casos,
levam a grandes mudanças no modo de organizar o trabalho.
D Outras inovações têm criado novos negócios, aqueles em que o produto negociado é informação.
E A crescente globalização das atividades económicas cria novas necessidades de interação entre
empresas e, desenvolve a interoperabilidade das aplicações de informáticas.
F As constantes mudanças das configurações empresariais, com frequentes fusões e automatização de
unidades económicas, aumentam significativamente os desafios de integração e de interligação das
respectivas aplicações de informáticas.
G A complexidade das plataformas e das aplicações de informáticas, a diversidade de produtos e a
existência de diversos paradigmas de implementação das plataformas e das aplicações cria situações
de difícil compatibilização, interoperabilidade, escalabilidade, capacidade de evolução e manutenção.
H Os computadores e as aplicações informáticas estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas,
não só nos contextos de trabalho, mas também no relacionamento entre pessoas e entre pessoas e
empresas e instituições
I A evolução da sociedade e o crescimento da capacidade das pessoas na utilização de meios
informáticos, criam novos comportamentos e expectativas sociais que as empresas se esforçam a
suprir
Quadro 01: Missões da TI.
Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 3
É missão dos profissionais de TSI ajudar as organizações a lidar com estas questões
e a enfrentar estes desafios. Trata-se de profissionais cujo trabalho está relacionado
com as TI, mas cuja responsabilidade é sobretudo o de facilitar a contínua
transformação das organizações através da implantação e exploração de TI.
(CARVALHO 2010, p. 3)
Carvalho (2010) afirma que transformações essas que se envolvem
disponibilização de informação a situações de trabalho e cujo sucesso é medido pela
satisfação dos clientes da organização ou pelo desempenho da organização.
2.2 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Conforme nos relata Carvalho (2010), desde a sua introdução nas organizações,
no final dos anos 1950, a utilização dos computadores no suporte às atividades
organizacionais vem sendo ampliado constantemente. Das aplicações iniciais focadas na
produção automática de resultados informacionais, quer seja no processamento de dados ou
14
informação de gestão, a utilização das TI como a conhecemos baseada em computador vem
expandindo-se nas organizações, abrangendo aspectos tais como:
A Apoio à execução, em tempo real, das transações organizacionais, quer sejam transações que
envolvem interação com os clientes, fornecedores ou outras entidades do ambiente organizacional,
quer sejam transações que envolvem interação entre entidades internas à organização -
processamento de transações em tempo real.
B Produção automática de resultados informacionais, para uso externo ou interno, quer numa lógica
de informação para fins operacionais ou na lógica da produção de informação de gestão. Nos dois
casos está em causa a execução automática de operações.
C Recolha automática de informação dos mercados e dos concorrentes numa lógica de vigilância
competitiva.
D Colaboração entre pessoas, através do estabelecimento de canais de comunicação, formais e
informais, e da partilha de documentos.
E Viabilização de atividades organizacionais emergentes tais como a gestão do relacionamento com
os clientes (CRM – customer relationship management) ou a gestão da cadeia de fornecimento
(SCM – supply chain management). Tais atividades organizacionais só são possíveis graças à
combinação de diversas capacidades computacionais e/ou comunicações proporcionadas pelas TI.
F Coordenação do trabalho organizacional através do recurso a plataformas de gestão do fluxo de
trabalho que permitem controlar a execução do trabalho, distribuindo tarefas a pessoas e a
aplicações de informáticas, lidando com os documentos associados à execução do trabalho.
G Relacionamento entre pessoas, envolvendo troca de mensagens e partilha de documentos
relacionados não só com questões estritas do trabalho organizacional, mas também com aspectos de
interesse de grupos mais restritos ou ainda manifestações de emoções e outras formas de
relacionamento social.
H Arquivo geral de informação da organização, conhecidos como documentos associados à execução
do trabalho ou de qualquer outra informação.
I Suporte ao estabelecimento e divulgação de boas práticas organizacionais e ao desenvolvimento das
capacidades de trabalho da organização tais como design organizacional, qualidade, gestão do
conhecimento.
J Suporte ao estimulo das capacidades de inovação da organização através da dinamização de
interações entre pessoas internas e/ou externas à organização.
K Ampliação das capacidades cognitivas individuais das pessoas através de ferramentas informáticas
para armazenamento, processamento, distribuição, partilha, pesquisa e apresentação de informação
utilizada individualmente.
L Prestação de contas aos acionistas ou à sociedade através da disponibilização de informação sobre o
estado da organização.
M Disponibilização de plataformas de suporte à gestão, quer no que respeito a acesso a informação
sobre a situação da organização, quer no acesso e utilização de modelos de decisão e de resolução
de problemas, ou ainda ao registo, divulgação e acompanhamento das decisões tomadas.
Quadro 02: Aspectos da TI.
Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 4-5
De forma geral, Carvalho (2010) nos diz que poderão ser descritas como as
atividades associadas ao comando e controle organizacional. No que respeita à divulgação de
informação relacionada com decisões, inclui-se toda a comunicação de 1 para 1 ou de 1 para
muitos e ainda a memorização e partilha de documentos que descrevem as decisões tomadas.
Faz ainda sentido referir o crescimento de negócio constituído por empresas cujos seus
15
produtos são essencialmente sobre informação – serviços de informação - que,
consequentemente, são utilizadores intensivos das TI.
Esta diversidade de papéis desempenhados pelas TI nas organizações convida a
estudo sob o modo como as TI devem ser tratadas nas organizações. Hoje em dia,
qualquer que seja a atividade organizacional, envolve com certeza alguma forma de
informação e, consequentemente, é indispensável contar com o envolvimento de TI.
Assim, poderá dizer-se que pessoas e TI simultaneamente cooperam e competem na
execução de trabalho organizacional. (CARVALHO 2010, p. 5)
Segundo o autor Carvalho, (2006), “Se pararmos para pensar um pouco mais
longe, esta perspectiva refere-se ao conceito de mente organizacional, uma exploração
metafórica do conceito de mente aplicada às capacidades intelectuais e cognitivas das
organizações. ”.
Para Carvalho (2010), na mente organizacional a execução das funções da
inteligência – percepção, atenção, memória, produção de pensamentos, raciocínio,
conhecimento, utilização da linguagem, aprendizagem, imaginação, inovação – está
distribuída entre pessoas e TI. No entanto, ao contrário do que acontece na mente humana,
esta distribuição não acontece espontaneamente. Ela carece de atenção por parte de
“organizadores” e “coordenadores , atuando no âmbito de atividades tais como design e‟
desenvolvimento organizacional, gestão do conhecimento da aprendizagem e da inovação, ou
ainda de outras funções organizacionais.
Carvalho (2010) afirma que cada vez mais a responsabilidade das TI na mente
organizacional tem vindo a aumentar. E continuará a aumentar, fruto do desenvolvimento de
capacidades, atualmente ainda rudimentares, resultantes da combinação de aspectos
tecnológicos tais como: raciocínio automático; estabelecimento de associações entre
informação dispersa (não só internamente à organização, mas também na Web) pela
atribuição automática de significado; novas formas de interação com dispositivos
informáticos; exploração de redes sociais. Este aumento do papel desempenhado pelas TI
traduz-se não no assumir da execução de funções organizacionais já existentes, mas também
no fazer emergir novas funções organizacionais potenciadas pelas TI.
16
Figura 01: Tecnologia do sistema de informação.
Fonte: Internet
2.3 CATEGORIAS DE TI NAS ORGANIZAÇÕES
Carvalho (2010) aponta que a TI organizacional pode ser enquadrada em duas
grandes categorias, cada uma delas com exigências e preocupações diferentes:
Carvalho (2010) complementa ainda afirmando que nestas categorias incluem-se
as tecnologias que participam diretamente na execução de trabalho organizacional. Muitos
produtos de informática são hoje em dia disponibilizados como serviços, acessados a partir de
browsers via Web. Por outro lado, os acessos a estas aplicações envolvem equipamentos de
uso dedicado, fixos ou móveis, concebidos especificamente para a situação em questão.
A O amadurecimento das tecnologias de informação levou ao aparecimento de plataformas diversas
que facilitam o desenvolvimento e disponibilização de aplicações informáticas. Poderão considerar-
se vários tipos de plataformas, tais como:
(i) Tecnologias de armazenamento, recuperação, navegação e interoperabilidade de
informação. Incluem os sistemas de gestão de bases de dados, de data warehousing,
software OLAP; e também as normas, protocolos e plataformas da Web semântica;
(ii) Tecnologias de raciocínio e inteligência automáticos. Incluem softwares de análise
automática de registos (data mining) e outras formas de raciocínio e aprendizagem
automáticos baseados em técnicas de inteligência artificial;
(iii) Tecnologias de visualização de informação e interação humano-computador. Inclui
tecnologia que facilita a produção de representações baseadas em informação
recolhida, armazenada e processada pela organização bem como tecnologia que
facilita a criação de formas de interação entre pessoas e computadores por forma a que
a utilização de TI no âmbito do trabalho organizacional esteja tão ajustada quanto
possível às características do trabalho e das pessoas que participam na execução desse
trabalho.
B Plataformas de computação e comunicações inclui os dispositivos base de computação e
comunicações, incluindo servidores e equipamentos de comunicações e respectivo software (p. ex.:
sistemas operativos, software de comunicações).
Quadro 03: Categorias da TI.
17
Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 6-7
Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto:
Figura 02: Categoria de risco da TI.
Fonte: Internet
Do ponto de vista do negócio, estes componentes podem ser apresentados como
infraestrutura. Aliás, tudo aponta para que a capacidade de computação e
comunicações se assume cada vez mais como uma commodity, à semelhança do que
acontece, por exemplo, com a energia eléctrica (CARR, 2008).
Carvalho (2010) explica por forma a facilitar o modo como as capacidades de
computação e comunicações são disponibilizadas à organização, estes componentes podem
ser tratados como um serviço. São assim classificados os serviços de computação e
comunicações. Tais serviços poderão ser geridos internamente pela organização ou podem ser
obtidos de entidades externas (os terceiros). No primeiro caso, tais serviços poderão ser
equiparados a outros serviços infraestruturas existentes nas organizações que visam garantir o
bom funcionamento de aspectos tais como instalações e commodities. Em qualquer dos casos
pretende-se que a computação que esteja presente e disponível onde e quando necessário, quer
em locais específicos quer no contexto de atividades que envolvem mobilidade.
A figura 1 apresenta estas categorias de TI numa disposição em camadas que
procura sugerir a existência de dependências entre elas. As aplicações informáticas
dependem das plataformas para aplicações de informáticas, e estas, por sua vez,
dependem dos serviços de computação e comunicações. (CARVALHO 2010, p. 7)
18
Figura 03: Categorias de TI nas organizações.
Fonte: Carvalho (2010) p. 7
2.4 ATIVIDADES TSI E OUTRAS ATIVIDADES ORGANIZACIONAIS
Carvalho (2010) coloca que uma das particularidades dos profissionais de TSI é
que as suas atividades envolvem uma forte interação com outras atividades organizacionais. A
inevitabilidade de lidar com informação em qualquer forma de trabalho organizacional –
sejam enquadrados em atividades nucleares, de suporte ou de gestão – e a corrente
omnipresença das TI, levam a que isso aconteça. No sentido de chamar a atenção para a
diversidade de áreas organizacionais com que os profissionais de TSI têm que lidar,
apresentam-se de seguida algumas funções organizacionais sendo feita referência às suas
associações as TI.
Segundo Silva (1983), há vários canais através dos quais a comunicação pode
ocorrer: Canais descendentes; canais descendentes – orais e visuais; discurso anual; reuniões;
entrevistas; relação direta; rádios; alto-falantes; telefones; semáforos; indicadores por
números; informação anual; jornal da empresa; cartas diretas ao pessoal; manual de recepção;
circulares, panfletos; boletins murais.
19
Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto:
Figura 04: Governança de TI.
Fonte: Internet
a) Atividades nucleares
Carvalho (2010) explica o impacto das TI nas atividades nucleares de uma
organização atinge o seu máximo quando estão em jogo negócios viabilizados pelas próprias
TI, principalmente aqueles em que o objeto do negócio é informação – os serviços de
informação. No geral, em qualquer outro negócio, é relevante o impacto da TI nas atividades
nucleares das organizações. A seguir apresento atividades citadas por Carvalho (2010), nas
quais fazem parte da cadeia de valor proposta por Porter (1985), onde tal impacto é
particularmente importante.
Marketing e vendas – O conjunto de tecnologias que possibilita o que
normalmente se designa por comércio eletrônico corresponde talvez à principal influência das
TI nas organizações. O comércio eletrônico corresponde a um canal de marketing e vendas
adequado à atual sociedade globalizada. Por outro lado, o histórico das vendas de uma
organização (aqui falando de anos anteriores) passou a ser explorado automaticamente, com
tecnologias como o data mining, à procura de padrões nos comportamentos de compra dos
clientes (exemplo o google) o que levou a surgir algumas funções organizacionais
viabilizadas pelas TI, tal como a gestão do relacionamento com os clientes (customer
relationship management - CRM).
20
Centro de contatos – TI baseada em computador que lidam com informação
digitalizada permitiram a centralização dos mais diversos contatos de uma organização,
permitindo juntar num mesmo local de trabalho contatos recebidos por diferentes canais, tais
como telefone, fax, correio eletrônico ou carta postal. Foram assim viabilizados métodos
organizacionais que garantem atendimento eficiente e tratamento personalizado para com os
clientes e reforçam a possibilidade de conduzir o relacionamento com os clientes.
Logística – a nível da logística, quer de entrada ou de saída, a TSI trouxe
profundas mudanças. As práticas de logística atualizadas – por exemplo o que se designa
normalmente por supply chain management (SCM) – exigem da TI, que desenvolva a
interligação de repositórios de informação de clientes, fornecedores e transportadores de bens,
bem como comunicação entre as respectivas plataformas de informática.
Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto:
Figura 05: Tipos de atividades nucleares.
Fonte: Internet
b) Atividades de suporte
Conforme explica Carvalho (2010), por atividades de suporte deve-se entender as
atividades organizacionais necessárias ao regular funcionamento da empresa (as atividades
nucleares, como citado acima), mas que não têm relação com a sua finalidade nem com as
atividades relacionadas com direção ou coordenação (as atividades de gestão). Devemos usar
21
informações para diminuir a ansiedade e perguntar às partes interessadas como as
informações serão utilizadas.
Entre as atividades de suporte destaca-se:
Comunicação interna – O e-mail tem vindo a se tornar o meio mais frequente de
comunicação nas organizações, servindo para, estabelecer canais de comunicação entre duas
ou mais pessoas. Em complemento com o e-mail, outras formas de comunicação oriundas da
TI têm vindo a aparecer nas organizações e a mudar o modo de comunicar-se, quer a nível da
comunicação formal quer a nível da comunicação informal.
Arquivo – Já faz muito tempo que organizações optavam por arquivar os seus
documentos em suportes que exigem menos espaço que o suporte original – o papel. Com a
possibilidade de digitalização dos documentos, aquela tendência naturalmente aumentou.
Cada vez mais os documentos chegam já em versão digital ou então são digitalizados logo no
momento em que são recebidos. Assim, a colocação de documentos em arquivo nem chega a
precisar de mudança de suporte.
Segurança – A segurança das organizações conhece hoje em dia novas
vulnerabilidades organizacionais e ameaças: roubos de informação, intrusões, ataques às
plataformas de informáticas da organização. Com a agravante de que os Hackers destes
ataques e roubos poderem estar à distância e apenas detectáveis através de constante
vigilância no ambiente de informática da organização. A segurança da informática é, hoje em
dia, uma vertente da segurança das organizações que precisa de crescente atenção.
Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto:
22
Figura 06: Etapas para gestão estratégica da informação.
Fonte: Internet – Adaptado de Romani et al(2001)
c) Atividades de gestão
Para Carvalho (2010), destaca-se o envolvimento de profissionais de TSI nas
seguintes atividades para com o nível de gestão:
Planejamento estratégico - O estabelecimento de objetivos e metas a alcançar bem
como as estratégias a seguir para os atingir, deverá considerar as competências dos
colaboradores existentes e necessárias e, por outro lado, o que as TI permitem fazer. Quer as
aplicações das TI já existentes nas organizações quer outras passíveis de serem obtidas e
disponibilizadas.
Vigilância competitiva - A coleta de informação sobre mercados, competidores e
outros elementos do ambiente bem como o tratamento da informação no sentido de identificar
tendências e outros padrões depende cada vez mais das TI.
Auditoria - Considerando que cada vez mais os registos organizacionais são
suportados por TI, o exercício de funções de auditoria necessita de competências de TI para
garantir a capacidade de verificar a autenticidade e validade desses registos.
Controle - O fornecimento de informação para gestão, tipicamente no sentido de
controle, esteve na origem do surgir do interesse pela utilização dos computadores nas
organizações –sistemas de informação para gestão (management information systems).
Desenvolvimentos tecnológicos recentes – incluindo data warehousing, OLAP (on-line
23
analytical processing), sistemas de informação para executivos (executive information
systems) – disponibilizaram aos gestores, instrumentos de trabalho que, literalmente, lhes
permite navegar na informação sobre a situação da organização.
Prestação de contas aos stakeholders - A disponibilização de informação que
permita a todos os interessados acompanhar a evolução do desempenho das organizações é
hoje em dia, é possível de realizar de forma bem mais frequente do que o que era possível
através de relatórios de atividades e de contas tipicamente atuais, graças aos sistemas
desenvolvidos pela TI.
Coordenação – A coordenação de recursos – financeiros, humanos, infraestruturas
e equipamentos – necessita da existência de registos atualizados das existências e das
utilizações dos mesmos. Progressos foram feitos nos últimos anos neste aspecto. Os softwares
normalmente designados por ERP – enterprise resource planning – têm ajudado a permitir
uma visão integrada da utilização dos recursos, eliminando múltiplos registos de existências e
de consumos, viabilizando a melhor coordenação dos recursos organizacionais. Sistemas de
apoio à decisão adequados à gestão de cada um dos diferentes tipos de recursos têm também
contribuído para uma maior capacidade de gestão e uma maior eficiência na organização.
Não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não
estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será
possível potencializar a força humana da empresa. (Alberto Ruggiero, 2002)
2.5 COMPETÊNCIAS NUCLEARES DOS PROFISSIONAIS DE TSI
Será interessante comparar as atividades profissionais de TSI atrás apresentadas por
Carvalho (2010) com as competências de mais alto nível (high-level capabilities),
correspondendo aos principais resultados de aprendizagem na formação inicial em TSI,
apresentadas num recente estudo promovido pela AIS (TOPI et al., 2010).
Neste estudo Carvalho (2010) identifica sete competências nucleares (ver tabela
1) que correspondem em grande parte ao que foi descrito como sendo as principais atividades
dos profissionais de TSI:
Competências nucleares da proposta da AIS
para o currículo de formação inicial em TSI
Atividades profissionais em TSI tal como apresentadas
24
1 Melhoria de processos organizacionais
Corresponde diretamente à atividade de ETPO, sendo, no entanto,
razoável associá-la também ao DSI.
2
Exploração de oportunidades criadas por
inovações tecnológicas
Esta competência é transversal a todas as atividades profissionais de
TSI apresentadas.
3
Compreender e dar satisfação a requisitos
informacionais
Esta competência está claramente associada a DSI. No entanto, é
possível associá-la também ao DAI. Aliás, no estudo da AIS é
apresentada nesse sentido.
4
Conceber e gerir a arquitetura
organizacional
Lidar com a arquitetura organizacional é uma competência essencial
a nível da GTSI. É também necessária quando a atividade de ETPO
é conduzida ao nível mais elevado, i.e., ao nível da organização.
5
Identificar e avaliar soluções alternativas e
formas de as obter
Esta competência pode ser entendida a dois Níveis:
1) como obter soluções específicas no contexto do DSI;
2) decidir relativamente a opções de fundo a nível global da
organização;
Por exemplo, optar pelo desenvolvimento interno de aplicações em
alternativa à aquisição de pacotes ou contratação de software houses;
ou criar e manter uma infraestrutura para a exploração das
aplicações em detrimento da contratação de serviços externos de
alojamento (hosting) de aplicações; neste segundo sentido, a
competência poderá corresponder à atividade de GTSI.
6
Assegurar a segurança da informação e de
infraestrutura de suporte
Pelo menos ao nível mais geral (definição de estratégia e políticas)
esta competência enquadra-se na GTSI e na sua relação com as
atividades organizacionais associadas ao zelar pela segurança da
organização.
7
Compreender, gerir e controlar os riscos
associados às TI
Corresponde a responsabilidades da GTSI.
Tabela 01: Competências nucleares do currículo de formação inicial em TSI proposto pela AIS e sua
correspondência com as atividades profissionais em TSI apresentadas na seção 5.
Fonte: Carvalho (2010) p. 14
Das várias atividades atrás identificadas por Carvalho (2010), há uma que parece
estar ausente do estudo da AIS – a gestão do conhecimento organizacional (GCO). Não
necessariamente por ser excluída das responsabilidades dos profissionais de TSI, mas
provavelmente por ser entendida como uma atividade mais complexa que não fará sentido
abordar ao nível de formação inicial. Nota-se que a proposta da AIS para o curriculum em TSI
ao nível de mestrado, publicada por Gorgone et al. (2006), considera já a gestão do
conhecimento como uma atividade profissional emergente.
Gerenciamento estratégico da Informação:
25
Figura 07: Etapas para gestão estratégica da informação.
Fonte: Internet
Ronaldo Marques (2004) afirma:
Que a comunicação interna é uma via de mão dupla, portanto, tão importante como
comunicar é saber escutar. Os 5 “C’s” de uma comunicação interna eficaz são: clara,
consciente, contínua e freqüente,curta e rápida e completa.
2.6 ENGENHARIA E GESTÃO DE TSI
Figura 08: Engenharia e gestão de TI.
Fonte: Internet
Segundo Carvalho (2010) as atividades profissionais de TSI acima descritas
partilham algumas características comuns, especificamente:
26
A Implicam lidar com questões tecnológicas com consciência plena do contexto organizacional,
humano e social que enquadra a adoção, utilização e aproveitamento das TI;
B Envolvem lidar com fenómenos/objetos de elevada complexidade;
C Exigem também elevado nível de competência técnico-científica e capacidade de aplicar
abordagens rigorosas e sistemáticas fundamentadas em conhecimento sobre os fenómenos
organizacionais, humanos e sociais relevantes.
Quadro 04: Engenharia da TI.
Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 15
Enquanto umas implicam ações de intervenção, conduzidas em ambiente de projeto
- típicas das profissões da engenharia - outras desenrolam-se na lógica de
acompanhamento contínuo de algum objeto de atenção – característica das
atividades de gestão. Assim, os profissionais de TSI poderão ser apresentados como
engenheiros e gestores de TSI, termos estes associados a profissões que possuem as
características acima referidas. Também ambas as profissões se enquadram na
categoria de profissões que envolvem design, no sentido definido por Simon (1981,
p. 129) – “[…] devis[ing] courses of action aimed at changing existing situations
into preferred ones.”. (CARVALHO 2010, p. 15)
A engenharia e gestão de TSI pode ser considerada uma profissão em
consolidação, resultante da combinação e evolução de outros perfis profissionais,
principalmente:
A Engenharia informática orientada para o desenvolvimento de aplicações informáticas de suporte ao
trabalho organizacional;
B Gestão de recursos;
C Gestão da informação;
D Design organizacional.
Quadro 05: Perfis profissionais da TI.
Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 15
Carvalho (2010) considerando a necessidade de combinação de competências das
TI com competências das ciências econômicas e empresariais, não é de se estranhar que a
formação de profissionais de TSI possa ser encontrada em instituições de ensino superior
associadas não só a escolas de engenharia e tecnologia, mas também a escolas de gestão e de
negócios.
Pelas mesmas razões Carvalho (2010), as atividades centrais ao engenheiro e
gestor TSI aparecem enquadradas em associações profissionais com origem, quer em
profissões mais próximas da computação e das tecnologias da informação, quer profissões
mais próximas da gestão. Exemplos de tais associações incluem: British Computer Society
(BCS) – no Reino Unido; Association for Information Technology Professionals (AITP,
anteriormente Data Processing Management Association - DPMA) nos Estados Unidos da
América; Association for Computing Machinery (ACM) nos Estados Unidos da América;
27
Institute of Electrical and Electronic Engineers – Computer Society (IEEE) nos Estados
Unidos da América, e Information Management and Operations Research (INFORMS),
também nos Estados Unidos da América.
Assim Carvalho (2010) afirma em seu estudo que cada profissional seguirá um
percurso de especialização que o tornará particularmente especializado em algumas das
atividades da engenharia ou gestão de TSI, ou ainda especializado na execução de alguma
atividade profissional em algum aspecto organizacional em particular. Este último tipo de
especialização indicia que as profissões de TSI podem também ser conduzidas em contextos
de consultoria, aplicadas em diferentes organizações.
Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto:
Figura 09: Conceito Macro tecnológico.
Fonte: Internet
28
3. RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
Este capítulo descreve a metodologia definida para o trabalho. Além disso, incorpora o plano
de projeto desenvolvido em grupo durante a disciplina Concorrência de Projetos,
apresentando a contextualização do tema e da delimitação em situações práticas.
É imprescindível que haja o vínculo entre teoria e prática e, para tanto, o aluno escolherá um
tema de TCC relacionado ao plano do projeto confeccionado em grupo, estabelecendo uma
sinergia entre este capítulo e o anterior (criando sentido).
O aluno discursará sobre o estudo de caso baseado no plano do projeto da disciplina
Concorrência de Projetos, fundamentando a narrativa no referencial teórico.
29
4. CONCLUSÃO
A conclusão é uma resposta ao problema de pesquisa definido na introdução, ou seja, é uma
síntese do que foi discutido e o ponto para onde convergem as análises elaboradas no corpo
do trabalho. Na conclusão do trabalho, não deve-se expor informações novas.
Todas as análises e investigações realizadas no trabalho só se justificam em função do que é
afirmado na conclusão, ou seja, das repostas às questões que deram origem a pesquisa. A
conclusão pode ser iniciada da seguinte forma: “O objetivo deste trabalho foi identificar a ...”
e deve-se explicar se o objetivo do trabalho foi ou não alcançado.
Este é o único momento em que o autor pode expor seu ponto de vista, pois no restante do
trabalho deve ser amparado fundamentalmente na bibliografia e no estudo de caso
apresentado.
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL, L. Formação superior em informática e sistemas de informação: generalidade vs
especificidade nas novas profissões. In: Revista das I Jornadas de Informática de Gestão,
Universdade do Minho, Azurém, 28 e 29 de Abril de 1994, 1994.
BACON, C. J.; FITZGERALD, B. A systemic framework for the field of information
systems. The Data BASE for Advances in Information Systems, v. 32, n. 2, 2001, p 46-67.
BANVILLE, C.; LANDRY, M. Can the field of MIS be disciplined? Communications of the
ACM (32:1), January 1989 1989, pp 48-60.
CARR, N. The big switch: rewiring the world, from Edison to Google. W. W. Norton &
Company, 2008
CARVALHO, J. Á.; AMARAL, L. Matriz de atividades: um enquadramento conceptual para as
atividades de planeamento e desenvolvimento de sistemas de informação. Sistemas de
Informação, n. 1, 1993, p. 37-48.
CARVALHO, J. Á. TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: uma área científica
orientada às necessidades de conhecimento dos profissionais envolvidos na contínua
transformação das organizações através das tecnologias da informação. Departamento de Sistemas
de Informação e Centro Algoritmi Escola de Engenharia Universidade do Minho, Portugal.
CARVALHO, J. Á.; RAMOS, I. Understanding information systems in organizations: from
Anthony s framework to the organizational mind. In: Jubilee International Scientific Conference –‟
Informatin Support to Business. Economy Academy D. A., Tesov, Department of Business
Informatics, Svishtov, Bulgaria, 2006, p. 40-48.
EIN-DOR, P.; SEGEV, E. A classification of information systems: analysis and interpretation
KHAZANCHI, D.; MUNKVOLD, E. Is information systems a science?
NASSAR, Paulo. Obtendo resultados com Relações Públicas. São Paulo: ed.pioneira, s.d.
RAMOS, I.; CARVALHO, J. A. Organizacional mind: a new perspectiva on knowledge
management. In: Knowledge Management: theoretical foundations. A. Koohang; K. Harman
(eds.). Informing Science Press, 2008.
RAMOS, I.; CARVALHO, J. Á. Reinventing the future: a study of the organizational mind.
In: IFIP International Conference on “The past and future of Information Systems: 19762006
and beyond”. (as part of IFIP World Computing Conference), Santiago, Chile, 2006.
RAMOS, I.; CARVALHO, J. Á. The representational capabilities of the organization: a new
perspective on knowledge management. In: SoftWars 2007: Conference on Social,
Organizational and Economic Impact of IT, Lisbon, Portugal, 2007.
RUGGIERO, Alberto Pirró. Qualidade da comunicação interna. 08 out. 2002. Disponível em:
http://www.rh.com.br. [28 ago.2006]

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Pos gestao de projetos pela FGV

  • 1. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS DEPARTAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA PROGRAMA DE MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS André Luiz Regis MELHORANDO A POLÍTICA DE AQUISIÇÕES NA ÁREA DE TECNOLOGIA DE SISTENAS DE INFORMAÇÃO Taió Maio/2016
  • 2. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS DEPARTAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA PROGRAMA DE MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS André Luiz Regis Melhorando a política de aquisição baseada na TSI Trabalho apresentado ao Curso de MBA em Gerenciamento Internacional de Projetos, Pós-Graduação lato sensu, da Fundação Getúlio Vargas como requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Gerenciamento de Projetos. ORIENTADORA: Prof. Carlos Freitas Taió Maio/2016
  • 3. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS DEPARTAMENTO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA PROGRAMA DE MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS Trabalho de Conclusão de Curso Melhorando a política de aquisição baseada na TSI Elaborado por André Luiz Regis E aprovado pela Coordenação Acadêmica do Curso de MBA em Gerenciamento Internacional de Projetos, foi aceito como requisito parcial para a obtenção do certificado do curso de pós- graduação, nível de especialização do Programa FGV Online. Taió, 26 de maio de 2016. ____________________________ André Baptista Barcaui Coordenador do MBA em Gestão de Projetos __________________________ Carlos Freitas Professor Orientador
  • 4. TERMO DE COMPROMISSO O aluno André Luiz Regis, abaixo assinado, do curso de MBA em Gerenciamento Internacional de Projetos, Turma (CB02) do Programa FGV Online, realizado no período de 05/2015 a 09/2016, declara que o conteúdo do Trabalho de Conclusão de Curso intitulado Melhorando a política de aquisição baseada na TSI é autêntico, original e de sua autoria exclusiva. Taió, 26 de maio de 2016. ____________________________________ André Luiz Regis
  • 5. Dedico este trabalho a minha querida falecida Mãe Marli e a Minha Esposa Daniela pelo imenso amor e carinho recebido e pela grande parceria nas horas difíceis.
  • 6. AGRADECIMENTOS A Deus que me dá saúde e sabedoria para percorrer os mais diversos, desafiadores e emocionantes caminhos da vida. Aos meus pais que sempre me ensinaram que com fé em Deus os caminhos da vida serão mais iluminados. À minha querida e amada esposa Daniela que ao longo desses dois anos soube me compreender e aumentar nossa coragem para os novos desafios dessa vida.
  • 7. RESUMO Tecnologias E Sistemas De Informação: uma área científica orientada às necessidades de conhecimento dos profissionais envolvidos na contínua transformação das organizações através das tecnologias da informação. Tecnologias e sistemas de informação é a área científica de enquadramento para aqueles que se interessam, académica ou profissionalmente, pela adoção e exploração de tecnologias da informação no contexto das organizações ou da sociedade. É uma área que emergiu como consequência da importância que as TI tem vindo a assumir nas atividades humanas que envolvem alguma forma de processamento de informação. Palavras-Chave: Tecnologia da informação, Sistemas de informação Perfis profissionais, Organização do conhecimento.
  • 8. ABSTRACT TECHNOLOGY AND INFORMATION SYSTEMS : a targeted scientific field to the knowledge needs of professionals involved in the ongoing transformation of organizations through information technology . Technologies and information systems is the scientific area framework for those interested , academic or professionally , the adoption and use of information technology in the context of organizations or society. It is an area that emerged as a result of the importance that IT has assumed the human activities that involve some form of information processing. Keywords: Information Technology, Information Systems Professional Profiles Knowledge Organization.
  • 9. LISTA DE FIGURAS E TABELAS Quadro 01: Missões da TI................................................................................................ 14 Quadro 02: Aspectos da TI. ............................................................................................ 15 Figura 01: Tecnologia do sistema de informação............................................................ 17 Quadro 03: Categorias da TI............................................................................................ 17 Figura 02: Categoria de risco da TI................................................................................. 18 Figura 03: Categorias de TI nas organizações................................................................. 19 Figura 04: Governança de TI........................................................................................... 20 Figura 05: Tipos de atividades nucleares......................................................................... 21 Figura 06: Etapas para gestão estratégica da informação................................................ 22 Tabela 01: Competências nucleares do currículo de formação inicial em TSI proposto pela AIS e sua correspondência com as atividades profissionais em TSI apresentadas na seção 5 ......................................................................................................................................... 25 Figura 07: Etapas para gestão estratégica da informação................................................ 25 Figura 08: Engenharia e gestão de TI.............................................................................. 26 Quadro 04: Engenharia da TI........................................................................................... 26 Quadro 05: Perfis profissionais da TI.............................................................................. 27 Figura 09: Conceito Macro tecnológico.......................................................................... 27
  • 11. 11 1. INTRODUÇÃO Antes de discorrermos sobre o conceito de Tecnologias e sistemas de informação (TSI) é relevante que falemos o que é informação, haja vista que a informação é o centro dessa área cientifica do saber. A informação é algo que possui um valor, é um patrimônio. Quando digital, não se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma organização, uma empresa ou qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo. De fato, a informação é tão importante que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio. Por isso as grandes entidades investem pesado nos recursos necessários para obter e manter as suas informações. O fato de ser raro ver empresas como bancos, redes de lojas e companhias aéreas perdendo dados essenciais ao negócio é porque essas organizações investem em Tecnologias e sistemas de informação (TSI). Mas, afinal de contas o que é Tecnologias e sistemas de informação (TSI)? Segundo João Álvaro Carvalho, Tecnologias e sistemas de informação (TSI) é designação usada para se referir a área científica de enquadramento para aqueles que se interessam, acadêmica ou profissionalmente, pela adoção e exploração de tecnologia da informação (TI) no contexto das organizações ou da sociedade. Em outras palavras, Tecnologias e sistemas de informação pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos informacionais/computacionais que visam permitir a obtenção, o armazenamento, o acesso, o gerenciamento e o uso da informação. O que sabemos é que essa a área emergiu como corolário da importância que as TI tem vindo a assumir nas atividades humanas que envolvem alguma forma de processamento de informação, sobretudo no contexto organizacional. Mas não apenas nesse contexto, pois a área está alicerçada em saberes como os da tecnologia (informática), das ciências humanas (cognição, linguagem) e das ciências sociais (informação, comunicação, comportamento organizacional, organização, economia).
  • 12. 12 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 MISSÃO DOS PROFISSIONAIS DE TSI Conforme Carvalho (2010) a utilização das TI não é um fim em si mesmo. As TI são necessárias e úteis nas organizações conforme contribuem para a sua eficácia, eficiência e sustentabilidade. A TI é um instrumento nas atividades das organizações. No entanto, é inegável que os desenvolvimentos e inovações ao nível das TI têm significado o motivador de muitas das mudanças das organizações e da sociedade. No século XVIII a máquina a vapor desencadeou a evolução que levou às mudanças hoje em dia designadas por revolução industrial, o computador moderno desencadeou no século XX a evolução que originou a sociedade informatizada. Na evolução das maquinas esteve em questão a da ampliação da capacidade física, já na evolução da tecnologia está em questão da ampliação da capacidade cognitiva. Justifica-se assim o insurgir de uma nova área científica, em que as TI é o ponto central das instituições organizacionais e sociais e a um conjunto de intervenções que, em última análise, estão relacionadas com o bem-estar das organizações e da sociedade. Carvalho (2010) menciona que as TI estão presentes em situações organizacionais que envolvem informação. A TI trata de situações de natureza humana e social já que as informações são consideradas um fenómeno humano e social. Trabalhar com a implantação e exploração das TI nas organizações envolve um bom conhecimento de natureza multidisciplinar, abrangendo aspectos como: as TI em si, a informação, os fenómenos humanos e sociais associados à produção, processamento e utilização da informação, aspectos comportamentais, ao nível de cada indivíduo, dos grupos, das organizações relevantes para os contextos da implantação e utilização das TI e suas aplicações, os métodos, técnicas e ferramentas aplicáveis na condução de atividades de gestão e de intervenção organizacional relacionadas com a implantação e exploração das TI nas organizações. Carvalho (2010) ainda complementa que a dinâmica da sociedade atual – ao mesmo tempo consequência e causa dos constantes desenvolvimentos das TI - e a ordem da operação e da gestão das organizações modernas coloca as organizações e a sociedade, frente a novos problemas e desafios que são relacionados com as TI:
  • 13. 13 A As organizações sentem a necessidade de se manterem aptas para competirem com as suas concorrentes, procurando utilizar práticas organizacionais que auxiliem na eficiência similares (ou superiores) às dos seus competidores; esta eficiência é em grande parte afetada pelo suporte proporcionado pelas TI. B Ao longo das últimas décadas têm vindo a emergir “ferramentas” de aplicações de informáticas, cuja aceitação em massa configura situações de normas aplicáveis a determinados segmentos de mercado; tornando assim o seu uso um imperativo nas organizações. C São frequentes as inovações e aparecimento de novas aplicações informáticas que, em muitos casos, levam a grandes mudanças no modo de organizar o trabalho. D Outras inovações têm criado novos negócios, aqueles em que o produto negociado é informação. E A crescente globalização das atividades económicas cria novas necessidades de interação entre empresas e, desenvolve a interoperabilidade das aplicações de informáticas. F As constantes mudanças das configurações empresariais, com frequentes fusões e automatização de unidades económicas, aumentam significativamente os desafios de integração e de interligação das respectivas aplicações de informáticas. G A complexidade das plataformas e das aplicações de informáticas, a diversidade de produtos e a existência de diversos paradigmas de implementação das plataformas e das aplicações cria situações de difícil compatibilização, interoperabilidade, escalabilidade, capacidade de evolução e manutenção. H Os computadores e as aplicações informáticas estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, não só nos contextos de trabalho, mas também no relacionamento entre pessoas e entre pessoas e empresas e instituições I A evolução da sociedade e o crescimento da capacidade das pessoas na utilização de meios informáticos, criam novos comportamentos e expectativas sociais que as empresas se esforçam a suprir Quadro 01: Missões da TI. Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 3 É missão dos profissionais de TSI ajudar as organizações a lidar com estas questões e a enfrentar estes desafios. Trata-se de profissionais cujo trabalho está relacionado com as TI, mas cuja responsabilidade é sobretudo o de facilitar a contínua transformação das organizações através da implantação e exploração de TI. (CARVALHO 2010, p. 3) Carvalho (2010) afirma que transformações essas que se envolvem disponibilização de informação a situações de trabalho e cujo sucesso é medido pela satisfação dos clientes da organização ou pelo desempenho da organização. 2.2 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES Conforme nos relata Carvalho (2010), desde a sua introdução nas organizações, no final dos anos 1950, a utilização dos computadores no suporte às atividades organizacionais vem sendo ampliado constantemente. Das aplicações iniciais focadas na produção automática de resultados informacionais, quer seja no processamento de dados ou
  • 14. 14 informação de gestão, a utilização das TI como a conhecemos baseada em computador vem expandindo-se nas organizações, abrangendo aspectos tais como: A Apoio à execução, em tempo real, das transações organizacionais, quer sejam transações que envolvem interação com os clientes, fornecedores ou outras entidades do ambiente organizacional, quer sejam transações que envolvem interação entre entidades internas à organização - processamento de transações em tempo real. B Produção automática de resultados informacionais, para uso externo ou interno, quer numa lógica de informação para fins operacionais ou na lógica da produção de informação de gestão. Nos dois casos está em causa a execução automática de operações. C Recolha automática de informação dos mercados e dos concorrentes numa lógica de vigilância competitiva. D Colaboração entre pessoas, através do estabelecimento de canais de comunicação, formais e informais, e da partilha de documentos. E Viabilização de atividades organizacionais emergentes tais como a gestão do relacionamento com os clientes (CRM – customer relationship management) ou a gestão da cadeia de fornecimento (SCM – supply chain management). Tais atividades organizacionais só são possíveis graças à combinação de diversas capacidades computacionais e/ou comunicações proporcionadas pelas TI. F Coordenação do trabalho organizacional através do recurso a plataformas de gestão do fluxo de trabalho que permitem controlar a execução do trabalho, distribuindo tarefas a pessoas e a aplicações de informáticas, lidando com os documentos associados à execução do trabalho. G Relacionamento entre pessoas, envolvendo troca de mensagens e partilha de documentos relacionados não só com questões estritas do trabalho organizacional, mas também com aspectos de interesse de grupos mais restritos ou ainda manifestações de emoções e outras formas de relacionamento social. H Arquivo geral de informação da organização, conhecidos como documentos associados à execução do trabalho ou de qualquer outra informação. I Suporte ao estabelecimento e divulgação de boas práticas organizacionais e ao desenvolvimento das capacidades de trabalho da organização tais como design organizacional, qualidade, gestão do conhecimento. J Suporte ao estimulo das capacidades de inovação da organização através da dinamização de interações entre pessoas internas e/ou externas à organização. K Ampliação das capacidades cognitivas individuais das pessoas através de ferramentas informáticas para armazenamento, processamento, distribuição, partilha, pesquisa e apresentação de informação utilizada individualmente. L Prestação de contas aos acionistas ou à sociedade através da disponibilização de informação sobre o estado da organização. M Disponibilização de plataformas de suporte à gestão, quer no que respeito a acesso a informação sobre a situação da organização, quer no acesso e utilização de modelos de decisão e de resolução de problemas, ou ainda ao registo, divulgação e acompanhamento das decisões tomadas. Quadro 02: Aspectos da TI. Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 4-5 De forma geral, Carvalho (2010) nos diz que poderão ser descritas como as atividades associadas ao comando e controle organizacional. No que respeita à divulgação de informação relacionada com decisões, inclui-se toda a comunicação de 1 para 1 ou de 1 para muitos e ainda a memorização e partilha de documentos que descrevem as decisões tomadas. Faz ainda sentido referir o crescimento de negócio constituído por empresas cujos seus
  • 15. 15 produtos são essencialmente sobre informação – serviços de informação - que, consequentemente, são utilizadores intensivos das TI. Esta diversidade de papéis desempenhados pelas TI nas organizações convida a estudo sob o modo como as TI devem ser tratadas nas organizações. Hoje em dia, qualquer que seja a atividade organizacional, envolve com certeza alguma forma de informação e, consequentemente, é indispensável contar com o envolvimento de TI. Assim, poderá dizer-se que pessoas e TI simultaneamente cooperam e competem na execução de trabalho organizacional. (CARVALHO 2010, p. 5) Segundo o autor Carvalho, (2006), “Se pararmos para pensar um pouco mais longe, esta perspectiva refere-se ao conceito de mente organizacional, uma exploração metafórica do conceito de mente aplicada às capacidades intelectuais e cognitivas das organizações. ”. Para Carvalho (2010), na mente organizacional a execução das funções da inteligência – percepção, atenção, memória, produção de pensamentos, raciocínio, conhecimento, utilização da linguagem, aprendizagem, imaginação, inovação – está distribuída entre pessoas e TI. No entanto, ao contrário do que acontece na mente humana, esta distribuição não acontece espontaneamente. Ela carece de atenção por parte de “organizadores” e “coordenadores , atuando no âmbito de atividades tais como design e‟ desenvolvimento organizacional, gestão do conhecimento da aprendizagem e da inovação, ou ainda de outras funções organizacionais. Carvalho (2010) afirma que cada vez mais a responsabilidade das TI na mente organizacional tem vindo a aumentar. E continuará a aumentar, fruto do desenvolvimento de capacidades, atualmente ainda rudimentares, resultantes da combinação de aspectos tecnológicos tais como: raciocínio automático; estabelecimento de associações entre informação dispersa (não só internamente à organização, mas também na Web) pela atribuição automática de significado; novas formas de interação com dispositivos informáticos; exploração de redes sociais. Este aumento do papel desempenhado pelas TI traduz-se não no assumir da execução de funções organizacionais já existentes, mas também no fazer emergir novas funções organizacionais potenciadas pelas TI.
  • 16. 16 Figura 01: Tecnologia do sistema de informação. Fonte: Internet 2.3 CATEGORIAS DE TI NAS ORGANIZAÇÕES Carvalho (2010) aponta que a TI organizacional pode ser enquadrada em duas grandes categorias, cada uma delas com exigências e preocupações diferentes: Carvalho (2010) complementa ainda afirmando que nestas categorias incluem-se as tecnologias que participam diretamente na execução de trabalho organizacional. Muitos produtos de informática são hoje em dia disponibilizados como serviços, acessados a partir de browsers via Web. Por outro lado, os acessos a estas aplicações envolvem equipamentos de uso dedicado, fixos ou móveis, concebidos especificamente para a situação em questão. A O amadurecimento das tecnologias de informação levou ao aparecimento de plataformas diversas que facilitam o desenvolvimento e disponibilização de aplicações informáticas. Poderão considerar- se vários tipos de plataformas, tais como: (i) Tecnologias de armazenamento, recuperação, navegação e interoperabilidade de informação. Incluem os sistemas de gestão de bases de dados, de data warehousing, software OLAP; e também as normas, protocolos e plataformas da Web semântica; (ii) Tecnologias de raciocínio e inteligência automáticos. Incluem softwares de análise automática de registos (data mining) e outras formas de raciocínio e aprendizagem automáticos baseados em técnicas de inteligência artificial; (iii) Tecnologias de visualização de informação e interação humano-computador. Inclui tecnologia que facilita a produção de representações baseadas em informação recolhida, armazenada e processada pela organização bem como tecnologia que facilita a criação de formas de interação entre pessoas e computadores por forma a que a utilização de TI no âmbito do trabalho organizacional esteja tão ajustada quanto possível às características do trabalho e das pessoas que participam na execução desse trabalho. B Plataformas de computação e comunicações inclui os dispositivos base de computação e comunicações, incluindo servidores e equipamentos de comunicações e respectivo software (p. ex.: sistemas operativos, software de comunicações). Quadro 03: Categorias da TI.
  • 17. 17 Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 6-7 Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto: Figura 02: Categoria de risco da TI. Fonte: Internet Do ponto de vista do negócio, estes componentes podem ser apresentados como infraestrutura. Aliás, tudo aponta para que a capacidade de computação e comunicações se assume cada vez mais como uma commodity, à semelhança do que acontece, por exemplo, com a energia eléctrica (CARR, 2008). Carvalho (2010) explica por forma a facilitar o modo como as capacidades de computação e comunicações são disponibilizadas à organização, estes componentes podem ser tratados como um serviço. São assim classificados os serviços de computação e comunicações. Tais serviços poderão ser geridos internamente pela organização ou podem ser obtidos de entidades externas (os terceiros). No primeiro caso, tais serviços poderão ser equiparados a outros serviços infraestruturas existentes nas organizações que visam garantir o bom funcionamento de aspectos tais como instalações e commodities. Em qualquer dos casos pretende-se que a computação que esteja presente e disponível onde e quando necessário, quer em locais específicos quer no contexto de atividades que envolvem mobilidade. A figura 1 apresenta estas categorias de TI numa disposição em camadas que procura sugerir a existência de dependências entre elas. As aplicações informáticas dependem das plataformas para aplicações de informáticas, e estas, por sua vez, dependem dos serviços de computação e comunicações. (CARVALHO 2010, p. 7)
  • 18. 18 Figura 03: Categorias de TI nas organizações. Fonte: Carvalho (2010) p. 7 2.4 ATIVIDADES TSI E OUTRAS ATIVIDADES ORGANIZACIONAIS Carvalho (2010) coloca que uma das particularidades dos profissionais de TSI é que as suas atividades envolvem uma forte interação com outras atividades organizacionais. A inevitabilidade de lidar com informação em qualquer forma de trabalho organizacional – sejam enquadrados em atividades nucleares, de suporte ou de gestão – e a corrente omnipresença das TI, levam a que isso aconteça. No sentido de chamar a atenção para a diversidade de áreas organizacionais com que os profissionais de TSI têm que lidar, apresentam-se de seguida algumas funções organizacionais sendo feita referência às suas associações as TI. Segundo Silva (1983), há vários canais através dos quais a comunicação pode ocorrer: Canais descendentes; canais descendentes – orais e visuais; discurso anual; reuniões; entrevistas; relação direta; rádios; alto-falantes; telefones; semáforos; indicadores por números; informação anual; jornal da empresa; cartas diretas ao pessoal; manual de recepção; circulares, panfletos; boletins murais.
  • 19. 19 Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto: Figura 04: Governança de TI. Fonte: Internet a) Atividades nucleares Carvalho (2010) explica o impacto das TI nas atividades nucleares de uma organização atinge o seu máximo quando estão em jogo negócios viabilizados pelas próprias TI, principalmente aqueles em que o objeto do negócio é informação – os serviços de informação. No geral, em qualquer outro negócio, é relevante o impacto da TI nas atividades nucleares das organizações. A seguir apresento atividades citadas por Carvalho (2010), nas quais fazem parte da cadeia de valor proposta por Porter (1985), onde tal impacto é particularmente importante. Marketing e vendas – O conjunto de tecnologias que possibilita o que normalmente se designa por comércio eletrônico corresponde talvez à principal influência das TI nas organizações. O comércio eletrônico corresponde a um canal de marketing e vendas adequado à atual sociedade globalizada. Por outro lado, o histórico das vendas de uma organização (aqui falando de anos anteriores) passou a ser explorado automaticamente, com tecnologias como o data mining, à procura de padrões nos comportamentos de compra dos clientes (exemplo o google) o que levou a surgir algumas funções organizacionais viabilizadas pelas TI, tal como a gestão do relacionamento com os clientes (customer relationship management - CRM).
  • 20. 20 Centro de contatos – TI baseada em computador que lidam com informação digitalizada permitiram a centralização dos mais diversos contatos de uma organização, permitindo juntar num mesmo local de trabalho contatos recebidos por diferentes canais, tais como telefone, fax, correio eletrônico ou carta postal. Foram assim viabilizados métodos organizacionais que garantem atendimento eficiente e tratamento personalizado para com os clientes e reforçam a possibilidade de conduzir o relacionamento com os clientes. Logística – a nível da logística, quer de entrada ou de saída, a TSI trouxe profundas mudanças. As práticas de logística atualizadas – por exemplo o que se designa normalmente por supply chain management (SCM) – exigem da TI, que desenvolva a interligação de repositórios de informação de clientes, fornecedores e transportadores de bens, bem como comunicação entre as respectivas plataformas de informática. Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto: Figura 05: Tipos de atividades nucleares. Fonte: Internet b) Atividades de suporte Conforme explica Carvalho (2010), por atividades de suporte deve-se entender as atividades organizacionais necessárias ao regular funcionamento da empresa (as atividades nucleares, como citado acima), mas que não têm relação com a sua finalidade nem com as atividades relacionadas com direção ou coordenação (as atividades de gestão). Devemos usar
  • 21. 21 informações para diminuir a ansiedade e perguntar às partes interessadas como as informações serão utilizadas. Entre as atividades de suporte destaca-se: Comunicação interna – O e-mail tem vindo a se tornar o meio mais frequente de comunicação nas organizações, servindo para, estabelecer canais de comunicação entre duas ou mais pessoas. Em complemento com o e-mail, outras formas de comunicação oriundas da TI têm vindo a aparecer nas organizações e a mudar o modo de comunicar-se, quer a nível da comunicação formal quer a nível da comunicação informal. Arquivo – Já faz muito tempo que organizações optavam por arquivar os seus documentos em suportes que exigem menos espaço que o suporte original – o papel. Com a possibilidade de digitalização dos documentos, aquela tendência naturalmente aumentou. Cada vez mais os documentos chegam já em versão digital ou então são digitalizados logo no momento em que são recebidos. Assim, a colocação de documentos em arquivo nem chega a precisar de mudança de suporte. Segurança – A segurança das organizações conhece hoje em dia novas vulnerabilidades organizacionais e ameaças: roubos de informação, intrusões, ataques às plataformas de informáticas da organização. Com a agravante de que os Hackers destes ataques e roubos poderem estar à distância e apenas detectáveis através de constante vigilância no ambiente de informática da organização. A segurança da informática é, hoje em dia, uma vertente da segurança das organizações que precisa de crescente atenção. Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto:
  • 22. 22 Figura 06: Etapas para gestão estratégica da informação. Fonte: Internet – Adaptado de Romani et al(2001) c) Atividades de gestão Para Carvalho (2010), destaca-se o envolvimento de profissionais de TSI nas seguintes atividades para com o nível de gestão: Planejamento estratégico - O estabelecimento de objetivos e metas a alcançar bem como as estratégias a seguir para os atingir, deverá considerar as competências dos colaboradores existentes e necessárias e, por outro lado, o que as TI permitem fazer. Quer as aplicações das TI já existentes nas organizações quer outras passíveis de serem obtidas e disponibilizadas. Vigilância competitiva - A coleta de informação sobre mercados, competidores e outros elementos do ambiente bem como o tratamento da informação no sentido de identificar tendências e outros padrões depende cada vez mais das TI. Auditoria - Considerando que cada vez mais os registos organizacionais são suportados por TI, o exercício de funções de auditoria necessita de competências de TI para garantir a capacidade de verificar a autenticidade e validade desses registos. Controle - O fornecimento de informação para gestão, tipicamente no sentido de controle, esteve na origem do surgir do interesse pela utilização dos computadores nas organizações –sistemas de informação para gestão (management information systems). Desenvolvimentos tecnológicos recentes – incluindo data warehousing, OLAP (on-line
  • 23. 23 analytical processing), sistemas de informação para executivos (executive information systems) – disponibilizaram aos gestores, instrumentos de trabalho que, literalmente, lhes permite navegar na informação sobre a situação da organização. Prestação de contas aos stakeholders - A disponibilização de informação que permita a todos os interessados acompanhar a evolução do desempenho das organizações é hoje em dia, é possível de realizar de forma bem mais frequente do que o que era possível através de relatórios de atividades e de contas tipicamente atuais, graças aos sistemas desenvolvidos pela TI. Coordenação – A coordenação de recursos – financeiros, humanos, infraestruturas e equipamentos – necessita da existência de registos atualizados das existências e das utilizações dos mesmos. Progressos foram feitos nos últimos anos neste aspecto. Os softwares normalmente designados por ERP – enterprise resource planning – têm ajudado a permitir uma visão integrada da utilização dos recursos, eliminando múltiplos registos de existências e de consumos, viabilizando a melhor coordenação dos recursos organizacionais. Sistemas de apoio à decisão adequados à gestão de cada um dos diferentes tipos de recursos têm também contribuído para uma maior capacidade de gestão e uma maior eficiência na organização. Não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível potencializar a força humana da empresa. (Alberto Ruggiero, 2002) 2.5 COMPETÊNCIAS NUCLEARES DOS PROFISSIONAIS DE TSI Será interessante comparar as atividades profissionais de TSI atrás apresentadas por Carvalho (2010) com as competências de mais alto nível (high-level capabilities), correspondendo aos principais resultados de aprendizagem na formação inicial em TSI, apresentadas num recente estudo promovido pela AIS (TOPI et al., 2010). Neste estudo Carvalho (2010) identifica sete competências nucleares (ver tabela 1) que correspondem em grande parte ao que foi descrito como sendo as principais atividades dos profissionais de TSI: Competências nucleares da proposta da AIS para o currículo de formação inicial em TSI Atividades profissionais em TSI tal como apresentadas
  • 24. 24 1 Melhoria de processos organizacionais Corresponde diretamente à atividade de ETPO, sendo, no entanto, razoável associá-la também ao DSI. 2 Exploração de oportunidades criadas por inovações tecnológicas Esta competência é transversal a todas as atividades profissionais de TSI apresentadas. 3 Compreender e dar satisfação a requisitos informacionais Esta competência está claramente associada a DSI. No entanto, é possível associá-la também ao DAI. Aliás, no estudo da AIS é apresentada nesse sentido. 4 Conceber e gerir a arquitetura organizacional Lidar com a arquitetura organizacional é uma competência essencial a nível da GTSI. É também necessária quando a atividade de ETPO é conduzida ao nível mais elevado, i.e., ao nível da organização. 5 Identificar e avaliar soluções alternativas e formas de as obter Esta competência pode ser entendida a dois Níveis: 1) como obter soluções específicas no contexto do DSI; 2) decidir relativamente a opções de fundo a nível global da organização; Por exemplo, optar pelo desenvolvimento interno de aplicações em alternativa à aquisição de pacotes ou contratação de software houses; ou criar e manter uma infraestrutura para a exploração das aplicações em detrimento da contratação de serviços externos de alojamento (hosting) de aplicações; neste segundo sentido, a competência poderá corresponder à atividade de GTSI. 6 Assegurar a segurança da informação e de infraestrutura de suporte Pelo menos ao nível mais geral (definição de estratégia e políticas) esta competência enquadra-se na GTSI e na sua relação com as atividades organizacionais associadas ao zelar pela segurança da organização. 7 Compreender, gerir e controlar os riscos associados às TI Corresponde a responsabilidades da GTSI. Tabela 01: Competências nucleares do currículo de formação inicial em TSI proposto pela AIS e sua correspondência com as atividades profissionais em TSI apresentadas na seção 5. Fonte: Carvalho (2010) p. 14 Das várias atividades atrás identificadas por Carvalho (2010), há uma que parece estar ausente do estudo da AIS – a gestão do conhecimento organizacional (GCO). Não necessariamente por ser excluída das responsabilidades dos profissionais de TSI, mas provavelmente por ser entendida como uma atividade mais complexa que não fará sentido abordar ao nível de formação inicial. Nota-se que a proposta da AIS para o curriculum em TSI ao nível de mestrado, publicada por Gorgone et al. (2006), considera já a gestão do conhecimento como uma atividade profissional emergente. Gerenciamento estratégico da Informação:
  • 25. 25 Figura 07: Etapas para gestão estratégica da informação. Fonte: Internet Ronaldo Marques (2004) afirma: Que a comunicação interna é uma via de mão dupla, portanto, tão importante como comunicar é saber escutar. Os 5 “C’s” de uma comunicação interna eficaz são: clara, consciente, contínua e freqüente,curta e rápida e completa. 2.6 ENGENHARIA E GESTÃO DE TSI Figura 08: Engenharia e gestão de TI. Fonte: Internet Segundo Carvalho (2010) as atividades profissionais de TSI acima descritas partilham algumas características comuns, especificamente:
  • 26. 26 A Implicam lidar com questões tecnológicas com consciência plena do contexto organizacional, humano e social que enquadra a adoção, utilização e aproveitamento das TI; B Envolvem lidar com fenómenos/objetos de elevada complexidade; C Exigem também elevado nível de competência técnico-científica e capacidade de aplicar abordagens rigorosas e sistemáticas fundamentadas em conhecimento sobre os fenómenos organizacionais, humanos e sociais relevantes. Quadro 04: Engenharia da TI. Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 15 Enquanto umas implicam ações de intervenção, conduzidas em ambiente de projeto - típicas das profissões da engenharia - outras desenrolam-se na lógica de acompanhamento contínuo de algum objeto de atenção – característica das atividades de gestão. Assim, os profissionais de TSI poderão ser apresentados como engenheiros e gestores de TSI, termos estes associados a profissões que possuem as características acima referidas. Também ambas as profissões se enquadram na categoria de profissões que envolvem design, no sentido definido por Simon (1981, p. 129) – “[…] devis[ing] courses of action aimed at changing existing situations into preferred ones.”. (CARVALHO 2010, p. 15) A engenharia e gestão de TSI pode ser considerada uma profissão em consolidação, resultante da combinação e evolução de outros perfis profissionais, principalmente: A Engenharia informática orientada para o desenvolvimento de aplicações informáticas de suporte ao trabalho organizacional; B Gestão de recursos; C Gestão da informação; D Design organizacional. Quadro 05: Perfis profissionais da TI. Fonte: Elaborado a partir de Carvalho (2010) p. 15 Carvalho (2010) considerando a necessidade de combinação de competências das TI com competências das ciências econômicas e empresariais, não é de se estranhar que a formação de profissionais de TSI possa ser encontrada em instituições de ensino superior associadas não só a escolas de engenharia e tecnologia, mas também a escolas de gestão e de negócios. Pelas mesmas razões Carvalho (2010), as atividades centrais ao engenheiro e gestor TSI aparecem enquadradas em associações profissionais com origem, quer em profissões mais próximas da computação e das tecnologias da informação, quer profissões mais próximas da gestão. Exemplos de tais associações incluem: British Computer Society (BCS) – no Reino Unido; Association for Information Technology Professionals (AITP, anteriormente Data Processing Management Association - DPMA) nos Estados Unidos da América; Association for Computing Machinery (ACM) nos Estados Unidos da América;
  • 27. 27 Institute of Electrical and Electronic Engineers – Computer Society (IEEE) nos Estados Unidos da América, e Information Management and Operations Research (INFORMS), também nos Estados Unidos da América. Assim Carvalho (2010) afirma em seu estudo que cada profissional seguirá um percurso de especialização que o tornará particularmente especializado em algumas das atividades da engenharia ou gestão de TSI, ou ainda especializado na execução de alguma atividade profissional em algum aspecto organizacional em particular. Este último tipo de especialização indicia que as profissões de TSI podem também ser conduzidas em contextos de consultoria, aplicadas em diferentes organizações. Exemplo de diagrama que podemos encontrar que se relaciona com o assunto: Figura 09: Conceito Macro tecnológico. Fonte: Internet
  • 28. 28 3. RELAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA Este capítulo descreve a metodologia definida para o trabalho. Além disso, incorpora o plano de projeto desenvolvido em grupo durante a disciplina Concorrência de Projetos, apresentando a contextualização do tema e da delimitação em situações práticas. É imprescindível que haja o vínculo entre teoria e prática e, para tanto, o aluno escolherá um tema de TCC relacionado ao plano do projeto confeccionado em grupo, estabelecendo uma sinergia entre este capítulo e o anterior (criando sentido). O aluno discursará sobre o estudo de caso baseado no plano do projeto da disciplina Concorrência de Projetos, fundamentando a narrativa no referencial teórico.
  • 29. 29 4. CONCLUSÃO A conclusão é uma resposta ao problema de pesquisa definido na introdução, ou seja, é uma síntese do que foi discutido e o ponto para onde convergem as análises elaboradas no corpo do trabalho. Na conclusão do trabalho, não deve-se expor informações novas. Todas as análises e investigações realizadas no trabalho só se justificam em função do que é afirmado na conclusão, ou seja, das repostas às questões que deram origem a pesquisa. A conclusão pode ser iniciada da seguinte forma: “O objetivo deste trabalho foi identificar a ...” e deve-se explicar se o objetivo do trabalho foi ou não alcançado. Este é o único momento em que o autor pode expor seu ponto de vista, pois no restante do trabalho deve ser amparado fundamentalmente na bibliografia e no estudo de caso apresentado.
  • 30. 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, L. Formação superior em informática e sistemas de informação: generalidade vs especificidade nas novas profissões. In: Revista das I Jornadas de Informática de Gestão, Universdade do Minho, Azurém, 28 e 29 de Abril de 1994, 1994. BACON, C. J.; FITZGERALD, B. A systemic framework for the field of information systems. The Data BASE for Advances in Information Systems, v. 32, n. 2, 2001, p 46-67. BANVILLE, C.; LANDRY, M. Can the field of MIS be disciplined? Communications of the ACM (32:1), January 1989 1989, pp 48-60. CARR, N. The big switch: rewiring the world, from Edison to Google. W. W. Norton & Company, 2008 CARVALHO, J. Á.; AMARAL, L. Matriz de atividades: um enquadramento conceptual para as atividades de planeamento e desenvolvimento de sistemas de informação. Sistemas de Informação, n. 1, 1993, p. 37-48. CARVALHO, J. Á. TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: uma área científica orientada às necessidades de conhecimento dos profissionais envolvidos na contínua transformação das organizações através das tecnologias da informação. Departamento de Sistemas de Informação e Centro Algoritmi Escola de Engenharia Universidade do Minho, Portugal. CARVALHO, J. Á.; RAMOS, I. Understanding information systems in organizations: from Anthony s framework to the organizational mind. In: Jubilee International Scientific Conference –‟ Informatin Support to Business. Economy Academy D. A., Tesov, Department of Business Informatics, Svishtov, Bulgaria, 2006, p. 40-48. EIN-DOR, P.; SEGEV, E. A classification of information systems: analysis and interpretation KHAZANCHI, D.; MUNKVOLD, E. Is information systems a science? NASSAR, Paulo. Obtendo resultados com Relações Públicas. São Paulo: ed.pioneira, s.d. RAMOS, I.; CARVALHO, J. A. Organizacional mind: a new perspectiva on knowledge management. In: Knowledge Management: theoretical foundations. A. Koohang; K. Harman (eds.). Informing Science Press, 2008. RAMOS, I.; CARVALHO, J. Á. Reinventing the future: a study of the organizational mind. In: IFIP International Conference on “The past and future of Information Systems: 19762006 and beyond”. (as part of IFIP World Computing Conference), Santiago, Chile, 2006. RAMOS, I.; CARVALHO, J. Á. The representational capabilities of the organization: a new perspective on knowledge management. In: SoftWars 2007: Conference on Social, Organizational and Economic Impact of IT, Lisbon, Portugal, 2007. RUGGIERO, Alberto Pirró. Qualidade da comunicação interna. 08 out. 2002. Disponível em: http://www.rh.com.br. [28 ago.2006]