O documento discute o movimento simbolista no Brasil no século 19. Apesar de ter sido ofuscado pelo movimento parnasiano, o simbolismo teve contribuições significativas e preparou o terreno para as inovações poéticas do século 20. Cruz e Sousa foi o principal autor simbolista brasileiro.
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12. SIMBOLISMO - EDIÇÃO 2021.pptx
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5. Ao contrário do que ocorreu na Europa, onde o Simbolismo se sobrepôs
ao Parnasianismo, no Brasil o movimento simbolista foi quase inteiramente
ofuscado pelo movimento parnasiano, que gozou de amplo prestígio entre as
camadas cultas da sociedade até as primeiras décadas do século XX. Apesar
disso, a produção simbolista deixou contribuições significativas, preparando
terreno para as grandes inovações que iriam ocorrer no século XX, no domínio da
poesia.
As primeiras manifestações simbolistas já eram sentidas no Brasil desde o
final da década de 80 do século XIX. Apesar disso, tem-se apontado como marco
introdutório do movimento simbolista brasileiro a publicação, em 1893, das obras
Missal (prosa) e Broquéis (poesia), de nosso maior autor simbolista: Cruz e
Sousa.
Além de Cruz e Sousa, destacam-se, entre outros, Alphonsus de
Guimaraens e Pedro Kilkerry (recentemente redescoberto pela crítica).
6. A DOUTRINA
A doutrina do Simbolismo começa em 1857, com a profissão de fé simbolista de
Baudelaire, no soneto “Correspondências”. No manifesto de Jean Moréas, de 1886, é
utilizada pela primeira vez a palavra “Simbolismo”. Na concepção simbolista o louco era um
ser completamente livre, por não obedecer a regras, e teoricamente o poeta simbolista é
um ser feliz.
Decadência do Positivismo: Na Europa, por volta de 1870, as ciências positivistas e
materialistas vão perdendo terreno e se tornando impotentes, surgindo então uma nova
forma de encarar o mundo, a partir da explicação dos “mistérios” da realidade e verdades
espirituais adormecidas como a Fé, as verdades do sentimento e do inconsciente. Nesse
período a Europa vê-se atingida por uma série de crises de ordem política, social e
econômica. O progresso industrial não atende mais às necessidades das massas
populares e a decadência é inevitável; as rivalidades entre monarquistas e republicanos se
intensificam; as desavenças entre a Áustria e a Rússia agravam-se, e a guerra é iminente.
De um lado, a luta das nações mais poderosas por mercados consumidores e produtores
da matéria-prima; por outro lado, as classes trabalhadoras, cientes da exploração dos
capitalistas, reivindicam melhores salários e melhores condições de trabalho.
7. ORIGEM
Surgiu a partir da crise cultural e do pessimismo no fim do século XIX, como resultado
dos efeitos ruins da revolução industrial, da razão e dos pressupostos científicos e
positivistas. Nasceu na França em 1857 quando Charles Baudelaire (1821- 1867) publicou
“As Flores do Mal”. Teve como os mais autênticos representantes: Mallamé e Verlaine. Em
1866 Baudelaire lançou o seu primeiro número da antologia “Le Parnasse Contemporain”,
expondo composições simbolistas e produções parnasianas. No ano de 1886, o poeta Jean
Moréas publica no jornal Le Fígaro o Manifesto simbolista, uma oposição ao pensamento
lógico-racional, originário das teorias científicas da época.
Segundo Mallarmé, os parnasianos buscam descrever as coisas, enquanto que o sonho
está em sugeri-las. A visão simbolista consiste no envolvimento entre o “eu” e as coisas.
Essa misteriosa relação entre o estado de espírito do poeta e o mundo não pode ser
descrita, apenas sugerida.
Schopenhauer contesta o princípio positivista da realidade e diz que ela é mera ilusão,
longe do contato racional. Esse pensamento, por sua vez, se identificava com o
“desconhecido” de Spencer ou com “o inconsciente” de Hartmann, como um espírito
possante e inatingível ao conhecimento humano. Schopenhauer ainda complementa que o
nosso corpo é contaminado pelo mundo exterior, fazendo uma relação entre o ser e a
natureza, havendo, portanto, uma correspondência entre eles.
8. É uma época de sensação de desalento e de descrença nos valores. É quando os aristocratas entregam-se à
uma vida apenas contemplativa, cuja atitude recebe o nome de “Decadentismo”, e é nesse clima pessimista que
nasce o Simbolismo, cuja relação estética encontra suas raízes no Romantismo, com identidade espiritualista em
relação à crença num ideal e no desapego do materialismo, nem sempre muito perceptível pelos homens.
O Simbolismo representa uma espécie de volta ao Romantismo, especificamente ao "mal do século", que
marcou a segunda fase romântica. Mas o mergulho simbolista no universo metafísico foi mais profundo que a
imersão no movimento anterior. Os simbolistas buscavam integrar a poesia na vida cósmica, usando uma
linguagem indireta e figurada. Cabe ainda ressaltar que a diferença entre o Simbolismo e o Parnasianismo não
está primeiramente na forma, já que ambos empregam certos formalismos (uso do soneto, da métrica tradicional,
das rimas ricas e raras e de vocabulário rico), mas no conteúdo e na visão de mundo do artista.
Os simbolistas são os críticos em movimento, repudiando o romantismo, pelo seu emocionalismo e linguagem
convencional metafórica e à ideia de que o acaso viria a 2 interferir na criação poética. Enquanto os poetas
Simbolistas via a Divindade como uma situação que chegaria somente até aos limites da natureza e agregado à
coisas, os românticos descrevia como algo além da realidade, procurando fazer uma poesia pura. Com isso, o
fazer poético fica sendo uma tarefa essencial do homem.
DESALENTO E DESCRENÇA
9. PANORAMA HISTÓRICO-SOCIAL DO SÉCULO XIX
O século XIX (de 1801 a 1900) foi um período histórico marcado pelo colapso dos impérios da Espanha,
China, França, Sacro Império Romano e de Mogol. E o príncipe Willian criou e forneceu o crescimento de
influência dos impérios Britânico, Russo, Germânico, Japonês, e dos Estados Unidos da América,
estimulando conflitos militares, mas também avanços científicos e de exploração.
Depois da derrota do Império Francês e seus aliados nas Guerras Napoleônicas, o Império
Britânico começou a liderar o poder mundial, a controlar um quarto da população e um quinto do território
mundial. Aplicado a Pax Britannica, incentivou o comércio, e lutou contra a pirataria. O século XIX foi
uma era de invenções e descobertas, com significante desenvolvimento nos campos
da Matemática, Física, Química, Biologia, Elétrica, e Metalurgia que lançou as bases para os avanços
tecnológicos do século XX. A Revolução Industrial começou na Inglaterra. A Era Vitoriana foi afamada pelo
emprego de jovens crianças em fábricas e minas, além de valores morais rígidos. O Japão embarcou num
programa de rápida modernização após a Restauração Meiji, antes de derrotar a China, sob a Dinastia Qing,
na primeira Guerra Sino-Japonesa.
Avanços medicinais, o conhecimento da anatomia humana e a prevenção de doenças que
ocorreram no século XIX, foram responsáveis pela rápida aceleração do crescimento
populacional no Hemisfério Ocidental. A população europeia dobrou durante o século XIX, de cerca de 200
milhões para mais de 400 milhões. A introdução de ferrovias, desde o primeiro grande avanço no transporte
terrestre por séculos, melhorando o modo de vida das pessoas e favorecendo os grandes movimentos de
urbanização nos países ao redor do globo. Várias cidades ultrapassaram populações de um milhão ou mais,
durante esse século. Londres transformou-se na maior cidade do mundo e na capital do Império Britânico. A
sua população expandiu de um milhão, em 1800, para 6.7 milhões até o final do século.
10. Os territórios que restavam não descobertos, incluindo as vastas extensões do interior da África e Ásia, foram
descobertos durante esse século. No entanto, o mesmo não ocorreu com zonas extremas do Ártico e da Antártida.
Em 1890, havia precisos e detalhados mapas do globo. O liberalismo tornou-se o movimento de reforma
proeminente na Europa.
A escravidão ou escravatura foi grandemente reduzida ao redor do mundo após o sucesso da Revolta Escrava
no Haiti. A Inglaterra forçou bárbaros piratas a parar com as suas práticas de sequestro e escravismo, banindo a
escravidão em todo seu domínio, além de cobrar que a sua marinha encerrasse com o comércio global de
escravos. O primeiro império a abolir a escravidão foi o Império Português, seguido pela Inglaterra, que foi apenas
em 1834.
Os Estados Unidos, após a sua Guerra Civil, aboliu a escravidão em 1865, a escravidão brasileira foi
abolida em 1888 (ver Abolicionismo). Assim como, a servidão foi abolida na Rússia.
O século XIX também viu a rápida criação, desenvolvimento de muitos desportos, particularmente na
Inglaterra e nos Estados Unidos. Assim como a Associação de futebol, União de Rugby, basebol e muitos outros
desportes foram desenvolvidos durante esse período, enquanto o Império Britânico facilitou a propagação rápida de
desportos como o críquete para diferentes partes do mundo.
Além de marcar a queda da ocupação otomana dos Balcãs, que levou à criação
da Sérvia, Bulgária, Montenegro e Romênia na sequência da Segunda Guerra Russo-Turca, seguiu-se a
grande Guerra da Crimeia.
A Primeira Revolução industrial provoca profundas mudanças na economia e na tecnologia.O século se
caracteriza por romper definitivamente com a fusão que a História havia tido com a literatura. Leopold von Ranke se
compromete com a história crítica e cética. Se deixa influenciar pelas correntes filosóficas predominantes do
momento, tais como o liberalismo e o nacionalismo chegando a cair inclusive no etnocentrismo, racismo e
particularmente no eurocentrismo. As reflexões sobre a sociedade de Saint-Simon produziram as tendências que
modificariam as tendências historiográficas:
11. O Positivismo e o Materialismo Histórico, também influenciado pela dialética hegeliana. Ambas
entendem que o comportamento da história se encontra submetido a leis. A primeira concebe o
desenvolvimento da história como processos ordenados, a segunda o concebe como resultado de
estratos sociais. Além disso, os resultados apresentados por Charles Darwin representam uma
importante ruptura com os paradigmas religiosos. Ao demonstrar a Origem das Espécies Darwin coloca
o ser humano em pé de igualdade com toda a natureza, questionando as ideias da sua origem divina
até então dominantes.
O desenvolvimento da medicina se relaciona diretamente com a migração, superlotação das
cidades e as precárias condições de vida da classe trabalhadora própria da Revolução Industrial. A sua
consequência foi a proliferação das doenças infecciosas (sífilis, tuberculose) ou relacionadas com a
má alimentação (pelagra, raquitismo, escorbuto). Esses problemas são cruciais para entender a origem
da medicina social de Rudolf Virchow e o sistema de saúde pública de Edwin Chadwick que dariam
lugar a atual medicina preventiva. A mesma Revolução Industrial, junto com numerosas guerras e
revoluções, gerariam um desenvolvimento científico generalizado que contribuiria com a instauração de
condições técnicas para o triunfo da assepsia, da anestesia e da cirurgia.
As Revoluções liberais, promovendo cidadãos livre-pensadores, constroem uma nova medicina
científica e empírica, desligada do místico e artesanal. Se culmina com a opressão dos velhos cânones
éticos do absolutismo e o catolicismo instaurando novos cânones, novos calendários. O século XIX
verá nascer a medicina experimental de Claude Bernard, a teoria de Omnia cellula a cellula de Rudolf
Virchow, a teoria microbiana das doenças, a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin, e
a genética de Gregor Mendel.
12. Para saber mais sobre o espírito do século XIX e fatos marcantes,
Clique nas imagens abaixo.
13. CARACTERÍSTICAS DO SIMBOLISMO
Uso de pausas, reticências, espaços em branco e rupturas sintáticas para representar o silêncio
metafísico;
Sinestesia: construção de versos que descrevem sons, aromas e cores, pois os cinco
sentidos são instrumentos de captação dos símbolos ao redor;
Temáticas voltadas à interioridade humana, ao êxtase do espírito;
Subjetividade;
Vocabulário etéreo e remissões ao Nada e ao Absoluto;
Presença comum de antíteses e oposições, graças às tentativas de encarnar o que é divino e
espiritualizar o que é terreno: o poema é a forma de conciliação entre os planos material e
espiritual;
Entendimento da poesia como uma visão da existência;
Presença da religiosidade, não somente cristã como também oriental, compondo a busca
simbolista da transcendência;
Descrições crepusculares, presença simultânea de luz e sombra;
Imagens sombrias, lúgubres, decadentes;
Afrouxamento do rigor métrico parnasiano, dando espaço para metrificações irregulares e versos
livres;
Conceito musical do poema. Musicalidade (através de aliterações, assonâncias e outras figuras
de estilo);
14. Predominância da emoção;
Sugestionamento - O objeto deve estar subentendido, não se mostrando claramente – daí o
"símbolo";
Referências a cores, principalmente à branca;
Presença de motivos religiosos; a poesia representaria uma espécie de ritual;
Sonho, imaginação e espiritualismo;
Culto à forma, com influências parnasianas;
Uso da figura de linguagem sinestesia, que representa a fusão de sensações (beijo amargo, cheiro
azul), além de outras como personificação e metáfora;
Abordagem vaga de impressões subjetivas e/ou sensoriais (Impressionismo), sobretudo na pintura.
Linguagem vaga, fluida, que busca sugerir em vez de nomear;
Abundância de metáforas, comparações, aliterações, assonâncias e sinestesias;
Cultivo do soneto e de outras formas de composição poéticas;
Antimaterialismo, antirracionalismo;
Misticismo, religiosidade;
Interesse pelas zonas profundas da mente humana e pela loucura;
Pessimismo, dor de existir;
Interesse pelo noturno, pelo mistério e pela morte;
Retomada de elementos da tradição romântica.
26. ANTÍFONA - Cruz e Sousa
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras
Formas do Amor, constelarmante puras,
De Virgens e de Santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
E dolências de lírios e de rosas ...
Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume...
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
Visões, salmos e cânticos serenos,
Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
Sutis e suaves, mórbidos, radiantes ...
Infinitos espíritos dispersos,
Inefáveis, edênicos, aéreos,
Fecundai o Mistério destes versos
Com a chama ideal de todos os mistérios.
Do Sonho as mais azuis diafaneidades
Que fuljam, que na Estrofe se levantem
E as emoções, todas as castidades
Da alma do Verso, pelos versos cantem.
Que o pólen de ouro dos mais finos astros
Fecunde e inflame a rima clara e ardente...
Que brilhe a correção dos alabastros
Sonoramente, luminosamente.
Forças originais, essência, graça
De carnes de mulher, delicadezas...
Todo esse eflúvio que por ondas passa
Do Éter nas róseas e áureas correntezas...
Cristais diluídos de clarões álacres,
Desejos, vibrações, ânsias, alentos
Fulvas vitórias, triunfamentos acres,
Os mais estranhos estremecimentos...
Flores negras do tédio e flores vagas
De amores vãos, tantálicos, doentios...
Fundas vermelhidões de velhas chagas
Em sangue, abertas, escorrendo em rios...
Tudo! vivo e nervoso e quente e forte,
Nos turbilhões quiméricos do Sonho,
Passe, cantando, ante o perfil medonho
E o tropel cabalístico da Morte...
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37. Gilka Machado foi uma romancista e poeta brasileira do século
XX. Embora sua obra seja ampla, é considera uma escritora do
movimento simbolista na literatura brasileira. A escritora nasceu
na cidade do Rio de Janeiro, em 12 de março de 1893. Faleceu
na mesma cidade em que nasceu, aos 87 anos, no dia 11 de
dezembro de 1980.
Principais características do estilo artístico:
Escreveu poesias de temática erótica feminina. Nessa área é
considerada uma escritora de vanguarda.
Poesias marcadas por expressiva sensibilidade.
Poemas e romances marcados por grande ousadia para a
época, sendo considerada imoral por muitas pessoas
conservadoras. Porém, ganhou a simpatia de muitas mulheres,
numa época em que temas relacionados à sexualidade
feminina eram tabus.
Temas como amores proibidos, pecados, relacionamentos
afetivos e traições estão presentes em grande parte de sua
obra.
Seu trabalho geralmente é classificado como simbolista.
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(ou tudo, se assim quiser).
42. Clique nas figuras para conhecer alguns autores menos reverenciados do Simbolismo brasileiro.
43. Clique nas figuras para conhecer alguns autores menos reverenciados do Simbolismo brasileiro.
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45. No âmbito da pintura, Gustave Moreau foi um dos principais expoentes do simbolismo. Suas pinturas mais
conhecidas são "Júpiter e Semele", "Europa e o touro" e "Os unicórnios". Odilon Redon, outro artista francês,
produziu obras seminais como "O carro de Apolo" e "Druida".
Oriundo do Impressionismo, Paul Gauguin deixa-se influenciar pelas pinturas japonesas que aparecem na Europa,
provocando verdadeiro choque cultural, abandonando as técnicas ainda vigentes nas telas do movimento onde se iniciou,
como a perspectiva, pintando apenas em formas bidimensionais. A temática alegórica passa a dominar, a partir de 1890. Ao
artista não bastava pintar a realidade, mas demonstrar na tela a essência sentimental dos personagens.
Ainda na França, outros artistas, como Gustave Moreau, Odilon Redon, Maurice Denis, Paul Sérusier e Aristide Maillol,
aderem à nova estética. Na Áustria, usando de motivos eminentemente europeus do estilo rococó, Gustav Klimt é outro que,
assim como Gauguin, torna-se conhecido e apreciado. O norueguês Edvard Munch, autor do célebre quadro "O grito", alia-se
primeiro ao simbolismo, antes de tornar-se um dos prodígios do Expressionismo.
No Brasil, o movimento simbolista influenciou a obra de pintores como Eliseu Visconti e Rodolfo Amoedo. A tela
"Recompensa de São Sebastião", de Eliseu Visconti, medalha de ouro na Exposição Universal de Saint Louis, em 1904, é um
exemplo da influência simbolista nas artes plásticas do Brasil.
Características marcantes:
Técnicas - O intuito dos artistas simbolistas é o de criar uma pintura autônoma em relação à realidade, opondo-se
fortemente ao realismo, onde cada símbolo possui uma significação própria a partir das perspectivas do espectador e ou
pintor. Não existe uma leitura única, mas sim a transmissão de coisas distintas que a obra conceda a cada indivíduo.
Cor - Às vezes se utilizam de cores fortes e pastéis para ressaltar o sentido onírico do sobrenatural.
Temática - Perdura o interesse pelo subjetivo, pelo irracional, similaridades compartilhadas também com o Romantismo.