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Estudo das Obras de Andre Luiz
20 de outubro, 2020
Cap.11
Primeira Parte, médium: Waldo Vieira
Cap. 11
Colaborando nós na assistência a Dona Beatriz, que enlanguescia
sempre, tornamos a ver Marita, no encerramento da tarefa diária.
Chegara novembro com chuvas torrenciais.
Naquele dia, depois de algumas horas marcadas de canícula
intensa, nuvens gigantescas ocultaram os picos, abreviando
o crepúsculo, que se adensava, abastecido de água e névoa.
Copacabana molhada, nas horas de movimentação culminante,
acentuara a algazarra. Todo o povo que transitava nas ruas parecia
disputar a melhor num concurso de pressa. Maratona
improvisada. Veículos despejavam filas enormes de pessoas,
evidentemente sequiosas de tranqüilidade doméstica, que vinham
do norte e do centro, carros fonfonavam no espelho irrigado do
asfalto, pedindo vez. Transeuntes encapuzados acotovelavamse,
esperando as conduções que vinham do extremo sul.
A filha adotiva de Cláudio alcançou o vasto edifício,
arrostando o aguaceiro.
Cap. 11
De Copacabana ao Flamengo, o trajeto de ônibus, tão logo
iniciado, fora rápido, e do coletivo até a casa o trecho de
caminho constara simplesmente de alguns passos; contudo,
mesmo assim, despiu a capa, diante do elevador,
como quem deixava a piscina.
Tudo frio e sombra, em torno; entretanto, mais dolorida que
a tarde caliginosa, surgia-lhe a alma atormentada, através
dos olhos pisados de cansaço e vigília.
De subida, a vizinha solicitou-lhe a atenção para os adornos
leves que carregava numa cesta de arame. A jovem,
chamada a si, examinou ligeiramente os papéis pintados
para festiva noite de aniversário, em apartamento próximo,
pronunciou automaticamente breves palavras de admiração
e ensimesmou-se, abafada, para somente aliviar-se, de
algum modo, ao reconhecer-se no recanto familiar.
Ninguém a esperava.
Cap. 11
Sozinha, estirou-se no leito, procurando recapitular os acontecimentos da véspera, mas o
estômago reclamava alimento. Recordou que varara o dia em absoluto jejum. Levantou-se. Consultou os
recursos da copa; entretanto, os pratos que haviam sobejado não lhe acordaram o apetite. Não obstante a
temperatura baixa a se lhe refletir nas mãos álgidas, sentia excitação, calor. Fatigara-se de pensar, trazia os
nervos tensos. Desejou mate frio. Abriu a geladeira e serviu-se. Parou os olhos pestanejantes no telefone a
distância curta. Não se conteve. Discou. Da residência dos Torres, porém, uma voz imprecisa informou que
Gilberto saíra, não estava. Ela esmoreceu ainda mais ...
Arrastou-se, tornando ao quarto, e descerrou a janela. Queria desafogar-se no ar fresco.
Debruçou-se no parapeito, contemplando a cidade, lá em baixo. Sob a chuva, os automóveis figuravam-se
animais fugitivos.
A moça refletia, refletia... Mirando o casario iluminado, deduziu que milhares de pessoas aí se
aglomeravam, suportando talvez problemas piores ou semelhantes aos dela, inquirindo, em vão, de si
mesma, o porquê de encontrar-se tão entranhadamente agrilhoada a Gilberto, quando centenas de
rapazes respiravam, não longe, com excelentes predicados para lhe interessarem o coração.
Cap. 11
Sentia-se desalentada, insatisfeita. Aspirava a entreter-se, fugir de si mesma.
Inutilmente fez menção de envergar um casaco e descer à rua, a fim de se distrair, apesar do mau tempo.
Entretanto, não era apenas a chuva copiosa que lhe frustrava os impulsos. O espírito almejava deslocar-se,
o corpo não. Exacerbação e fadiga. Tentou engolfar-se na leitura, reacomodando-se no leito, depois de
apanhar uma novela, em que o marcador lhe indicava o lance interrompido, mas lembrou-se de Cláudio. O
pai adotivo raramente atrasava e, desde a véspera, não conseguia recordá-lo sem temor. Reergueu-se e
preparou-se para o descanso. Precavida, apagou todas as luzes. Quando chegasse, decerto acreditá-la-ia
distante.
Trancada agora na sombra, atirou-se à cama, com o abandono de quem larga um fardo importuno, e
passou a meditar... Realinhavou na memória todas as esperanças e sonhos, provas e inibições da existência
curta, deitando lágrimas no linho do travesseiro.
Daí a instantes, escutou os passos do chefe da casa, que se movia de uma peça para outra. Pela sutileza do
andar, percebeu quando Cláudio veio, muito de leve, espreitar-lhe o aposento. Experimentou a maçaneta,
mas não insistiu. Ela e Marina guardavam o hábito da vedação, ao se ausentarem à noite. Ouviu o
barulho inconfundível da garrafa em atividade e, logo após, assinalou-lhe o regresso à rua, ao mesmo
tempo que lhe notava o nervosismo pela maneira violenta de cerrar a porta, ao sair.
Aliviada, fez-se menos inquieta.
Marita achava-se realmente só, de vez que até mesmo os dois vampirizadores do apartamento, ao que
presumíamos, andavam fora, ajustados ao companheiro.
Cap. 11
34. PARASITOSE MENTAL
Na reunião da noite de 28 de outubro de 1954, fomos
novamente felicitados com a palavra do nosso Instrutor
Espiritual Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, que nos
enriqueceu os estudos, palestrando em torno do tema que ele
próprio definiu por “parasitose mental”. Observações claras e
precisas, estabelecendo um paralelo entre o parasitismo no
campo físico e o vampirismo no campo espiritual, o Doutor
Dias da Cruz, na condição de médico que é, no-las fornece,
aconselhando-nos os elementos curativos do Divino Médico,
através do Evangelho, a fim de que estejamos em guarda
contra a exploração da sombra.
(Instruções Psicofônicas, FCXavier - 28 de outubro de 1954 - pelo Doutor
Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado
em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895)
“Imprescindível, assim, viver em guarda contra as ideias_fixas,
opressivas ou aviltantes, que estabelecem, ao redor de nós, maiores ou
menores perturbações, sentenciando-nos à vala comum da frustração.
Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa
ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a
exploram sem defensiva.”
“No vampirismo, devemos considerar igualmente os
fatores externos e internos, compreendendo, porém, que,
na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos,
porquanto não há influenciação exterior deprimente para
a criatura, quando a própria criatura não se deprime.”
Cap. 11
Horas passaram, lentas, difíceis...
Onze em ponto, quando Neves e eu nos dispusemos ao socorro magnético. Oramos, exorando a
bênção do Cristo e o concurso do irmão Félix, a beneficio da moça exausta.
Mobilizamos as possibilidades de nosso âmbito estreito.
Ela, a princípio, reagiu negativamente, empenhando-se na vigília, mas cedeu, enfim.
Operamos, cautelosos, reduzindo-lhe a capacidade de movimentação, obrigados que nos víamos a prever-
lhe o intento de reunir-se a Gilberto, qual sucedera na véspera.
Efetivamente, desligada do corpo, expressou completo alheamento, sem manifestar o mínimo interesse
pelo ambiente.
Absorvida na paixão que lhe empalmava todas as forças, monologava, ideando alto:
– Gilberto! Onde está Gilberto?
Tentou equilibrar-se; entretanto, rodopiou, vacilante. – Alguém que me ampare! – mendigou, aflita –
preciso encontrá-lo, encontrá-lo!...
Apoiamo-la, prestos.
Iniciávamos a saída quando se abeirou de nós simpática senhora desencarnada, declarando-se mensageira
do irmão Félix, que nos esperava num posto socorrista.
Cap. 11
Prestimosa, abraçou a paciente com o jeito característico da mulher e pusemo-nos mais facilmente a
caminho.
Demandaríamos bairro próximo, onde respeitável instituição espírita-cristã nos ofereceria aconchego –
instruiu a recém-chegada, que se nos apresentara sob o nome de irmã Percília.
Notei que Neves e ela permutaram delicadezas mudas, revelando conhecimento anterior. Percília, contudo,
não se demorou em qualquer consideração individual. Mais entregue ao trabalho que a si mesma,
conversou com a frágil menina, encorajando-a. Esforçava-se por descentralizar-lhe a atenção,
apontando quadros e ocorrências do trajeto, sem resultado. A moça não apresentava outros pensamentos,
palavras e objetivos que não fossem Gilberto. Fascinação, enredando todos os reflexos. A cada
apontamento afetuoso, revidava perguntando em que lugar e a que instante seria finalmente conduzida à
presença dele, ao que a benfeitora respondia, com admirável senso materno, sem a menor expressão de
chiste ou desagrado, qual se palestrasse com uma filha doente, procurando reajustá-la dentro de amorosa
solicitude, comportamento esse com que nos impelia à imitação. Nem Neves e nem eu nos sentíamos,
dessa forma, inclinados a considerar, de maneira negativa, nenhuma daquelas frases francas de menina e
moça, que lhe denotavam os estímulos sexuais, limpos e inocentes, convertendo-a, naquela hora, em
criança extrovertida.
Alcançando o recinto de atividades espirituais que se nos erguia por meta, fomos acolhidos pelo irmão
Félix, em pessoa, acompanhado de mais dois amigos.
Cap. 11
O instrutor inteirou-nos de que nos recebera o comunicado, acentuando, modesto, que, dispondo de algum
tempo, deliberara vir, ele próprio, examinar o que sucedia.
Marita contemplou-o extática, indiferente, figurando-se aparvalhada, absolutamente inepta e distante para
avaliar a importância do sábio que a brindava com paternais gentilezas.
Mentalmente encravada nas recordações do jovem Torres, as indagações que propunha dariam decerto
para escandalizar, não estivéssemos preparados a fim de auscultar-lhe os conflitos.
Amparada por Félix que nos dirigia, tolerante, entrou no edifício, inquirindo se havia chegado, por fim, ao
clube onde comumente surpreendia Gilberto; encaminhada ao compartimento espaçoso, em que
recolheria o necessário socorro magnético, quis saber o motivo pelo qual se imprimira tanta mudança
ao salão de baile; mirando, distanciada, pequena equipe de servidores desencarnados, que desenvolvia
tarefa assistencial, em ângulo oposto, alegou que a orquestra não devia adotar silêncio contínuo, e,
escutando as buzinas que guinchavam, na rua, procurou descobrir se Gilberto vinha chegando para dançar.
De raciocínio obliterado, qual se achava, lobrigava por fora as criações mentais que arquitetava por dentro,
sem ligeira noção da realidade exterior.
Félix, no entanto, ouvia-lhe todas as manifestações inconsideradas, com a ternura de um pai. Grave sem
aspereza, compreensivo sem atitudes açucaradas que lhe comprometessem a autoridade de educador.
Replicava sempre entre a bondade e a circunspeção devidas a um enfermo, abstendo-se de melindrar-lhe
os sentimentos ou de encorajar-lhe as ilusões.
Cap. 11
Instalando-a em ampla cadeira, fê-la descansar na hipnose tranqüila.
Calou-se Marita, ilhada nas memorizações em que se comprazia, ao passo que o instrutor lhe ministrava
passes balsâmicos. A operação magnética foi longa, minuciosa.
“A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras:
1º pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo
humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido;
2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado,
seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico
espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o
magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;
3º pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para
esse derramamento. É o magnetismo misto, semiespiritual, ou, se o preferirem, humano-
espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que
ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as
mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.”
A Gênese, Capítulo 14, item 33.
Cap. 11
Em seguida, Félix rogou-lhe falar, expondo o que mais anelasse de nós, ao que a moça gaguejou acanhada,
suplicando a presença de Gilberto e asseverando que alimentava dúvidas sobre se aquele era realmente o
grêmio em que se entrevistavam... Pediu socorro, proteção... Inclinou-se para Percília, no impulso da
criança, quando tem fome do colo materno, e chorou, de manso, como a implorar que não a detivéssemos.
O irmão Félix, compassivo, informou-nos, sem que a paciente lhe penetrasse o fundo das elucidações, que,
infelizmente, a intervenção efetuada em favor dela não poderia ultrapassar a superfície, prevalecendo tão-
só para a sustentação do repouso físico; que a paixão juvenil se convertera em psicose grave; que a pobre
menina se deixara arrastar pelo desvario afetivo, a ponto de cair no pior tipo de possessão, aquele no qual
a vítima adere, gostosamente, ao desequilíbrio em que se consome.
E acentuou que lhe consultara o organismo, no sentido de se lhe atalhar a alienação mental começante,
com o socorro de alguma enfermidade séria que, ao arrojá-la no leito, lhe modificaria a mente,
predispondo-a a diferentes impressões; entretanto, o corpo da jovem não se mostrava habilitado a receber
esse gênero de amparo. Marita, sumamente desorientada e enfraquecida, desencarnaria no desajuste
orgânico mais pronunciado que viesse a sofrer, em caráter providencial. Não surgia outra alternativa, senão
a de esperar pela resistência moral dela própria.
“O processo de socorro pelo passe é tanto mais eficiente quanto mais intensa se faça a
adesão daquele que lhe recolhe os benefícios, de vez que a vontade do paciente, erguida
ao limite máximo de aceitação, determina sobre si mesmo mais elevados potenciais de
cura. Nesse estado de ambientação, ao influxo dos passes recebidos, as oscilações mentais
do enfermo se condensam, mecanicamente, na direção do trabalho restaurativo, passando
a sugeri-lo às entidades celulares do veículo em que se expressam, e os milhões de
corpúsculos do organismo fisiopsicossomático tendem a obedecer, instintivamente, às
ordens recebidas, sintonizando-se com os propósitos do comando espiritual que os
agrega.” – André Luiz
capítulo 22
“Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos,
também o organismo perispiritual pode absorver elementos de degradação que lhe
corroem os centros de força, com reflexos sobre as células materiais. Se a mente da
criatura encarnada ainda não atingiu a disciplina das emoções, se alimenta paixões que a
desarmonizam com a realidade, pode, a qualquer momento, intoxicar-se com as emissões
mentais daqueles com quem convive e que se encontrem no mesmo estado de
desequilíbrio.”
“Quando encontramos enfermos dessa condição, salvamo-los dos fluidos deletérios em
que se envolvem por deliberação própria, por dez vezes consecutivas, a titulo de
benemerência espiritual. Todavia, se as dez oportunidades voam sem proveito para os
interessados, temos instruções superiores para entregá-los à sua própria obra, a fim de
que aprendam consigo mesmos. Poderemos aliviá-los, mas nunca libertá-los.” – Anacleto
Cap. 19
Cap. 11
Convidados a escoltá-la até a casa, Neves, Percília e eu colocamo-nos, de volta. Marita não revelava aspecto
algum para melhor, quanto à condição mental, mas o auxílio magnético surtira efeito imediato e salutar,
porquanto, reajustada ao corpo denso, passou a repousar sem agitação, pelo que deixamo-la a
dormir profundamente.
Despedimo-nos de Percília, ante o céu estrelado, e, de novo a sós, talvez porque me sentisse a indagação
inarticulada, Neves confidenciou: – André, você conhece essa senhora? E, ao meu sinal negativo: – Essa é a
mesma que eu vi no cabaré, quando agredi meu genro, num gesto impensado; a desconhecida que me
apoiou, no regresso ao aposento de Beatriz, apenas com a diferença de que hoje não traz consigo o
distintivo luminoso... Mas, não tenho dúvida alguma. É a mesma pessoa...
No capítulo 03, vamos encontrar esta referência.
Uma senhora desencarnada, de semblante nobre e calmo, aproximou,
desarmando-me o íntimo. Não entremostrava sinais exteriores de elevação.
Patenteava-se, aliás, tão profundamente humana, quanto nós mesmos.
Diferenciava-se apenas através de minúsculo distintivo luminoso, que lhe
brilhava palidamente no peito, qual jóia rara a emitir discreta radiação. Afagou-
me, de leve, a cabeça e induziu-me à serenidade. Envergonhado, fitei-a,
constrangido. A dama inesperada não me censurou, nem fez qualquer
alusão ao meu gesto infeliz. Ao revés, falou-me com bondade, quanto à filha
doente. Demonstrava conhecer Beatriz, tanto quanto eu próprio. E
acabou convidando-me a sair do recinto, para acompanhá-la até ao quarto da
enferma. Atendi sem relutância. E porque a gentil interventora, no trajeto,
somente se reportasse aos méritos da compreensão e da tolerância, sem
qualquer referência aos desvarios da casa que vínhamos de deixar, procurei
reprimir-me, para cogitar, exclusivamente, de socorro à filha em dificuldade. A
mensageira anônima recolocou-me no lar, despedindo-se, delicada; e depois
disso não mais a vi, pelo que, ainda agora, me lembro dela, positivamente
intrigado...
(Instruções Psicofônicas, FCXavier - 28 de outubro de 1954 - pelo Doutor
Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado
em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895)
±40’ minute do video
Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte,
que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva.
Usemos, desse modo, na garantia de nossa higiene mento-psíquica, os
antissépticos do Evangelho. Bondade para com todos, trabalho incansável no
bem, otimismo operante, dever irrepreensivelmente cumprido, sinceridade, boa-
vontade, esquecimento integral das ofensas recebidas e fraternidade simples e
pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual.
— «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» recomendou o Divino Mestre.
— «Caminhai como filhos da luz» — ensinou o apóstolo da gentilidade.
Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela reta
conduta de cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações
externas ou internas da parasitose mental.
https://www.youtube.com/watch?v=H0qJweBo2PY

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Sexo e Destino cap.11

  • 1. Estudo das Obras de Andre Luiz 20 de outubro, 2020 Cap.11 Primeira Parte, médium: Waldo Vieira
  • 2. Cap. 11 Colaborando nós na assistência a Dona Beatriz, que enlanguescia sempre, tornamos a ver Marita, no encerramento da tarefa diária. Chegara novembro com chuvas torrenciais. Naquele dia, depois de algumas horas marcadas de canícula intensa, nuvens gigantescas ocultaram os picos, abreviando o crepúsculo, que se adensava, abastecido de água e névoa. Copacabana molhada, nas horas de movimentação culminante, acentuara a algazarra. Todo o povo que transitava nas ruas parecia disputar a melhor num concurso de pressa. Maratona improvisada. Veículos despejavam filas enormes de pessoas, evidentemente sequiosas de tranqüilidade doméstica, que vinham do norte e do centro, carros fonfonavam no espelho irrigado do asfalto, pedindo vez. Transeuntes encapuzados acotovelavamse, esperando as conduções que vinham do extremo sul. A filha adotiva de Cláudio alcançou o vasto edifício, arrostando o aguaceiro.
  • 3. Cap. 11 De Copacabana ao Flamengo, o trajeto de ônibus, tão logo iniciado, fora rápido, e do coletivo até a casa o trecho de caminho constara simplesmente de alguns passos; contudo, mesmo assim, despiu a capa, diante do elevador, como quem deixava a piscina. Tudo frio e sombra, em torno; entretanto, mais dolorida que a tarde caliginosa, surgia-lhe a alma atormentada, através dos olhos pisados de cansaço e vigília. De subida, a vizinha solicitou-lhe a atenção para os adornos leves que carregava numa cesta de arame. A jovem, chamada a si, examinou ligeiramente os papéis pintados para festiva noite de aniversário, em apartamento próximo, pronunciou automaticamente breves palavras de admiração e ensimesmou-se, abafada, para somente aliviar-se, de algum modo, ao reconhecer-se no recanto familiar. Ninguém a esperava.
  • 4. Cap. 11 Sozinha, estirou-se no leito, procurando recapitular os acontecimentos da véspera, mas o estômago reclamava alimento. Recordou que varara o dia em absoluto jejum. Levantou-se. Consultou os recursos da copa; entretanto, os pratos que haviam sobejado não lhe acordaram o apetite. Não obstante a temperatura baixa a se lhe refletir nas mãos álgidas, sentia excitação, calor. Fatigara-se de pensar, trazia os nervos tensos. Desejou mate frio. Abriu a geladeira e serviu-se. Parou os olhos pestanejantes no telefone a distância curta. Não se conteve. Discou. Da residência dos Torres, porém, uma voz imprecisa informou que Gilberto saíra, não estava. Ela esmoreceu ainda mais ... Arrastou-se, tornando ao quarto, e descerrou a janela. Queria desafogar-se no ar fresco. Debruçou-se no parapeito, contemplando a cidade, lá em baixo. Sob a chuva, os automóveis figuravam-se animais fugitivos. A moça refletia, refletia... Mirando o casario iluminado, deduziu que milhares de pessoas aí se aglomeravam, suportando talvez problemas piores ou semelhantes aos dela, inquirindo, em vão, de si mesma, o porquê de encontrar-se tão entranhadamente agrilhoada a Gilberto, quando centenas de rapazes respiravam, não longe, com excelentes predicados para lhe interessarem o coração.
  • 5. Cap. 11 Sentia-se desalentada, insatisfeita. Aspirava a entreter-se, fugir de si mesma. Inutilmente fez menção de envergar um casaco e descer à rua, a fim de se distrair, apesar do mau tempo. Entretanto, não era apenas a chuva copiosa que lhe frustrava os impulsos. O espírito almejava deslocar-se, o corpo não. Exacerbação e fadiga. Tentou engolfar-se na leitura, reacomodando-se no leito, depois de apanhar uma novela, em que o marcador lhe indicava o lance interrompido, mas lembrou-se de Cláudio. O pai adotivo raramente atrasava e, desde a véspera, não conseguia recordá-lo sem temor. Reergueu-se e preparou-se para o descanso. Precavida, apagou todas as luzes. Quando chegasse, decerto acreditá-la-ia distante. Trancada agora na sombra, atirou-se à cama, com o abandono de quem larga um fardo importuno, e passou a meditar... Realinhavou na memória todas as esperanças e sonhos, provas e inibições da existência curta, deitando lágrimas no linho do travesseiro. Daí a instantes, escutou os passos do chefe da casa, que se movia de uma peça para outra. Pela sutileza do andar, percebeu quando Cláudio veio, muito de leve, espreitar-lhe o aposento. Experimentou a maçaneta, mas não insistiu. Ela e Marina guardavam o hábito da vedação, ao se ausentarem à noite. Ouviu o barulho inconfundível da garrafa em atividade e, logo após, assinalou-lhe o regresso à rua, ao mesmo tempo que lhe notava o nervosismo pela maneira violenta de cerrar a porta, ao sair. Aliviada, fez-se menos inquieta. Marita achava-se realmente só, de vez que até mesmo os dois vampirizadores do apartamento, ao que presumíamos, andavam fora, ajustados ao companheiro.
  • 6. Cap. 11 34. PARASITOSE MENTAL Na reunião da noite de 28 de outubro de 1954, fomos novamente felicitados com a palavra do nosso Instrutor Espiritual Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, que nos enriqueceu os estudos, palestrando em torno do tema que ele próprio definiu por “parasitose mental”. Observações claras e precisas, estabelecendo um paralelo entre o parasitismo no campo físico e o vampirismo no campo espiritual, o Doutor Dias da Cruz, na condição de médico que é, no-las fornece, aconselhando-nos os elementos curativos do Divino Médico, através do Evangelho, a fim de que estejamos em guarda contra a exploração da sombra. (Instruções Psicofônicas, FCXavier - 28 de outubro de 1954 - pelo Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895)
  • 7. “Imprescindível, assim, viver em guarda contra as ideias_fixas, opressivas ou aviltantes, que estabelecem, ao redor de nós, maiores ou menores perturbações, sentenciando-nos à vala comum da frustração. Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva.” “No vampirismo, devemos considerar igualmente os fatores externos e internos, compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime.”
  • 8. Cap. 11 Horas passaram, lentas, difíceis... Onze em ponto, quando Neves e eu nos dispusemos ao socorro magnético. Oramos, exorando a bênção do Cristo e o concurso do irmão Félix, a beneficio da moça exausta. Mobilizamos as possibilidades de nosso âmbito estreito. Ela, a princípio, reagiu negativamente, empenhando-se na vigília, mas cedeu, enfim. Operamos, cautelosos, reduzindo-lhe a capacidade de movimentação, obrigados que nos víamos a prever- lhe o intento de reunir-se a Gilberto, qual sucedera na véspera. Efetivamente, desligada do corpo, expressou completo alheamento, sem manifestar o mínimo interesse pelo ambiente. Absorvida na paixão que lhe empalmava todas as forças, monologava, ideando alto: – Gilberto! Onde está Gilberto? Tentou equilibrar-se; entretanto, rodopiou, vacilante. – Alguém que me ampare! – mendigou, aflita – preciso encontrá-lo, encontrá-lo!... Apoiamo-la, prestos. Iniciávamos a saída quando se abeirou de nós simpática senhora desencarnada, declarando-se mensageira do irmão Félix, que nos esperava num posto socorrista.
  • 9. Cap. 11 Prestimosa, abraçou a paciente com o jeito característico da mulher e pusemo-nos mais facilmente a caminho. Demandaríamos bairro próximo, onde respeitável instituição espírita-cristã nos ofereceria aconchego – instruiu a recém-chegada, que se nos apresentara sob o nome de irmã Percília. Notei que Neves e ela permutaram delicadezas mudas, revelando conhecimento anterior. Percília, contudo, não se demorou em qualquer consideração individual. Mais entregue ao trabalho que a si mesma, conversou com a frágil menina, encorajando-a. Esforçava-se por descentralizar-lhe a atenção, apontando quadros e ocorrências do trajeto, sem resultado. A moça não apresentava outros pensamentos, palavras e objetivos que não fossem Gilberto. Fascinação, enredando todos os reflexos. A cada apontamento afetuoso, revidava perguntando em que lugar e a que instante seria finalmente conduzida à presença dele, ao que a benfeitora respondia, com admirável senso materno, sem a menor expressão de chiste ou desagrado, qual se palestrasse com uma filha doente, procurando reajustá-la dentro de amorosa solicitude, comportamento esse com que nos impelia à imitação. Nem Neves e nem eu nos sentíamos, dessa forma, inclinados a considerar, de maneira negativa, nenhuma daquelas frases francas de menina e moça, que lhe denotavam os estímulos sexuais, limpos e inocentes, convertendo-a, naquela hora, em criança extrovertida. Alcançando o recinto de atividades espirituais que se nos erguia por meta, fomos acolhidos pelo irmão Félix, em pessoa, acompanhado de mais dois amigos.
  • 10. Cap. 11 O instrutor inteirou-nos de que nos recebera o comunicado, acentuando, modesto, que, dispondo de algum tempo, deliberara vir, ele próprio, examinar o que sucedia. Marita contemplou-o extática, indiferente, figurando-se aparvalhada, absolutamente inepta e distante para avaliar a importância do sábio que a brindava com paternais gentilezas. Mentalmente encravada nas recordações do jovem Torres, as indagações que propunha dariam decerto para escandalizar, não estivéssemos preparados a fim de auscultar-lhe os conflitos. Amparada por Félix que nos dirigia, tolerante, entrou no edifício, inquirindo se havia chegado, por fim, ao clube onde comumente surpreendia Gilberto; encaminhada ao compartimento espaçoso, em que recolheria o necessário socorro magnético, quis saber o motivo pelo qual se imprimira tanta mudança ao salão de baile; mirando, distanciada, pequena equipe de servidores desencarnados, que desenvolvia tarefa assistencial, em ângulo oposto, alegou que a orquestra não devia adotar silêncio contínuo, e, escutando as buzinas que guinchavam, na rua, procurou descobrir se Gilberto vinha chegando para dançar. De raciocínio obliterado, qual se achava, lobrigava por fora as criações mentais que arquitetava por dentro, sem ligeira noção da realidade exterior. Félix, no entanto, ouvia-lhe todas as manifestações inconsideradas, com a ternura de um pai. Grave sem aspereza, compreensivo sem atitudes açucaradas que lhe comprometessem a autoridade de educador. Replicava sempre entre a bondade e a circunspeção devidas a um enfermo, abstendo-se de melindrar-lhe os sentimentos ou de encorajar-lhe as ilusões.
  • 11. Cap. 11 Instalando-a em ampla cadeira, fê-la descansar na hipnose tranqüila. Calou-se Marita, ilhada nas memorizações em que se comprazia, ao passo que o instrutor lhe ministrava passes balsâmicos. A operação magnética foi longa, minuciosa. “A ação magnética pode produzir-se de muitas maneiras: 1º pelo próprio fluido do magnetizador; é o magnetismo propriamente dito, ou magnetismo humano, cuja ação se acha adstrita à força e, sobretudo, à qualidade do fluido; 2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito; 3º pelos fluidos que os Espíritos derramam sobre o magnetizador, que serve de veículo para esse derramamento. É o magnetismo misto, semiespiritual, ou, se o preferirem, humano- espiritual. Combinado com o fluido humano, o fluido espiritual lhe imprime qualidades de que ele carece. Em tais circunstâncias, o concurso dos Espíritos é amiúde espontâneo, porém, as mais das vezes, provocado por um apelo do magnetizador.” A Gênese, Capítulo 14, item 33.
  • 12. Cap. 11 Em seguida, Félix rogou-lhe falar, expondo o que mais anelasse de nós, ao que a moça gaguejou acanhada, suplicando a presença de Gilberto e asseverando que alimentava dúvidas sobre se aquele era realmente o grêmio em que se entrevistavam... Pediu socorro, proteção... Inclinou-se para Percília, no impulso da criança, quando tem fome do colo materno, e chorou, de manso, como a implorar que não a detivéssemos. O irmão Félix, compassivo, informou-nos, sem que a paciente lhe penetrasse o fundo das elucidações, que, infelizmente, a intervenção efetuada em favor dela não poderia ultrapassar a superfície, prevalecendo tão- só para a sustentação do repouso físico; que a paixão juvenil se convertera em psicose grave; que a pobre menina se deixara arrastar pelo desvario afetivo, a ponto de cair no pior tipo de possessão, aquele no qual a vítima adere, gostosamente, ao desequilíbrio em que se consome. E acentuou que lhe consultara o organismo, no sentido de se lhe atalhar a alienação mental começante, com o socorro de alguma enfermidade séria que, ao arrojá-la no leito, lhe modificaria a mente, predispondo-a a diferentes impressões; entretanto, o corpo da jovem não se mostrava habilitado a receber esse gênero de amparo. Marita, sumamente desorientada e enfraquecida, desencarnaria no desajuste orgânico mais pronunciado que viesse a sofrer, em caráter providencial. Não surgia outra alternativa, senão a de esperar pela resistência moral dela própria.
  • 13. “O processo de socorro pelo passe é tanto mais eficiente quanto mais intensa se faça a adesão daquele que lhe recolhe os benefícios, de vez que a vontade do paciente, erguida ao limite máximo de aceitação, determina sobre si mesmo mais elevados potenciais de cura. Nesse estado de ambientação, ao influxo dos passes recebidos, as oscilações mentais do enfermo se condensam, mecanicamente, na direção do trabalho restaurativo, passando a sugeri-lo às entidades celulares do veículo em que se expressam, e os milhões de corpúsculos do organismo fisiopsicossomático tendem a obedecer, instintivamente, às ordens recebidas, sintonizando-se com os propósitos do comando espiritual que os agrega.” – André Luiz capítulo 22
  • 14. “Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual pode absorver elementos de degradação que lhe corroem os centros de força, com reflexos sobre as células materiais. Se a mente da criatura encarnada ainda não atingiu a disciplina das emoções, se alimenta paixões que a desarmonizam com a realidade, pode, a qualquer momento, intoxicar-se com as emissões mentais daqueles com quem convive e que se encontrem no mesmo estado de desequilíbrio.” “Quando encontramos enfermos dessa condição, salvamo-los dos fluidos deletérios em que se envolvem por deliberação própria, por dez vezes consecutivas, a titulo de benemerência espiritual. Todavia, se as dez oportunidades voam sem proveito para os interessados, temos instruções superiores para entregá-los à sua própria obra, a fim de que aprendam consigo mesmos. Poderemos aliviá-los, mas nunca libertá-los.” – Anacleto Cap. 19
  • 15. Cap. 11 Convidados a escoltá-la até a casa, Neves, Percília e eu colocamo-nos, de volta. Marita não revelava aspecto algum para melhor, quanto à condição mental, mas o auxílio magnético surtira efeito imediato e salutar, porquanto, reajustada ao corpo denso, passou a repousar sem agitação, pelo que deixamo-la a dormir profundamente. Despedimo-nos de Percília, ante o céu estrelado, e, de novo a sós, talvez porque me sentisse a indagação inarticulada, Neves confidenciou: – André, você conhece essa senhora? E, ao meu sinal negativo: – Essa é a mesma que eu vi no cabaré, quando agredi meu genro, num gesto impensado; a desconhecida que me apoiou, no regresso ao aposento de Beatriz, apenas com a diferença de que hoje não traz consigo o distintivo luminoso... Mas, não tenho dúvida alguma. É a mesma pessoa...
  • 16. No capítulo 03, vamos encontrar esta referência. Uma senhora desencarnada, de semblante nobre e calmo, aproximou, desarmando-me o íntimo. Não entremostrava sinais exteriores de elevação. Patenteava-se, aliás, tão profundamente humana, quanto nós mesmos. Diferenciava-se apenas através de minúsculo distintivo luminoso, que lhe brilhava palidamente no peito, qual jóia rara a emitir discreta radiação. Afagou- me, de leve, a cabeça e induziu-me à serenidade. Envergonhado, fitei-a, constrangido. A dama inesperada não me censurou, nem fez qualquer alusão ao meu gesto infeliz. Ao revés, falou-me com bondade, quanto à filha doente. Demonstrava conhecer Beatriz, tanto quanto eu próprio. E acabou convidando-me a sair do recinto, para acompanhá-la até ao quarto da enferma. Atendi sem relutância. E porque a gentil interventora, no trajeto, somente se reportasse aos méritos da compreensão e da tolerância, sem qualquer referência aos desvarios da casa que vínhamos de deixar, procurei reprimir-me, para cogitar, exclusivamente, de socorro à filha em dificuldade. A mensageira anônima recolocou-me no lar, despedindo-se, delicada; e depois disso não mais a vi, pelo que, ainda agora, me lembro dela, positivamente intrigado...
  • 17. (Instruções Psicofônicas, FCXavier - 28 de outubro de 1954 - pelo Doutor Francisco de Menezes Dias da Cruz, médico e trabalhador espírita, desencarnado em 1937, Presidente da Federação Espírita Brasileira no período de 1889 a 1895) ±40’ minute do video Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva. Usemos, desse modo, na garantia de nossa higiene mento-psíquica, os antissépticos do Evangelho. Bondade para com todos, trabalho incansável no bem, otimismo operante, dever irrepreensivelmente cumprido, sinceridade, boa- vontade, esquecimento integral das ofensas recebidas e fraternidade simples e pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual. — «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» recomendou o Divino Mestre. — «Caminhai como filhos da luz» — ensinou o apóstolo da gentilidade. Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela reta conduta de cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações externas ou internas da parasitose mental. https://www.youtube.com/watch?v=H0qJweBo2PY