PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
SEQUÊNCIA DE ENSINO INVESTIGATIVA (SEI) – parte 1.pptx
1. SEQUÊNCIA DE ENSINO INVESTIGATIVA (SEI) – Uma proposta de
sequência investigativa para o ensino de calorimetria
Calor e temperatura? Calor ou temperatura?
Discente: Leiliane Nery Vieira Godinho, Licenciada: Física
Orientadora: Dra. Evanira Mª Ribeiro dos Santos
2. Introdução
Sequência investigativa a ser realizada em uma escola de
Periferia com alunos do 2º ano do Ensino Médio no Município de
Jaru.
Temperatura e calor são dois conceitos diferentes e que muitas
pessoas acreditam ser a mesma coisa.
Desse modo, esse trabalho apresenta uma proposta de
atividades investigativas, com o intuito de utilizar a sequência
para dinamizar a aula, despertar o interesse dos alunos a partir
da participação ativa na aula, descontruir conceitos errôneos
sobre o conteúdo e entusiasmar os educandos em construir a
própria aprendizagem através da prática investigativa.
3. Questões Problematizadoras
O que você sente quando o dia está quente?
Quando vocês estão com febre o que acontece?
Temperatura e calor são a mesma coisa?
4. Objetivo Geral
O objetivo geral dessa sequência didática é que o aluno consiga
aplicar o conhecimento científico envolvido no estudo de calor e
temperatura em seu cotidiano, pois assim, por meio de atividades
investigativas que proporcionam a competência investigativa e o
espírito questionador, a possibilidade desse aluno entender o
mundo ao redor e os fenômenos físicos que o cercam é bem maior.
5. Objetivo específico
Verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre os
conceitos de calor e temperatura.
Diferenciar calor e temperatura teoricamente e
experimentalmente, para que os alunos observem a diferença e
a relação destes conceitos.
A presente sequência didática investigativa (SEI) se desenvolverá
em um ciclo composto por quatro aulas, de 50 minutos cada, a ser
realizada em uma turma de 2º ano do Ensino Médio.
6. Metodologia
Em primeiro momento são previstas aulas expositivo-dialogadas
ministradas de forma que os conteúdos sejam apresentados do mais
geral. Assim direcionados, buscamos promover uma discussão
construtiva e problematizadora, em pequenos grupos, para reconhecer
a subjetividade da sensação térmica, relacionar energia térmica e
temperatura e compreender a necessidade de instrumentos para
medida quantitativa de temperatura. Assim, deve ser apresentado um
problema experimental, propondo aos alunos tocarem, analisarem e
discutirem sobre o estado térmico de três materiais dispostos sobre a
mesa, com diferentes temperaturas (pedra de gelo, água quente e o
piso da sala). Com isso os alunos devem analisar os fenômenos
térmicos apresentados, tentando entender o objetivo da atividade,
realizar comentários iniciais sobre a temperatura dos materiais,
classificando-os em quente ou frio.
7. Ações
São propostas três experiências sobre calorimetria:
1ª) O tato nos fornece a temperatura ou a sensação térmica de um corpo?;
2ª) Haste de madeira versus haste de ferro; e
3ª) A diferenciação entre calor e temperatura.
8. Verificação
No 1º experimento, deve ser verificado que não é seguro medir a
temperatura de determinado corpo através do tato, reconhecendo que
a temperatura é uma medida da sensação de quente ou frio, isto
em relação a determinado padrão e reconhecer que os
instrumentos de medida de temperatura como o termômetro levam
um tempo para entrarem em equilíbrio térmico com o sistema, o qual
deseja-se obter valor de forma correta. O 2º experimento tem por
finalidade demonstrar que, na maioria dos casos, as percepções
táteis não funcionam corretamente para determinar a temperatura de
um sistema. E a partir do 3º experimento objetiva-se demonstrar a
diferença entre temperatura e calor.
9. Para realização dessa atividade é realizado um, questionário como
ferramenta para absorção dos conhecimentos prévios. Onde deve
ser organizado a turma em grupos de 4 à 5 pessoas, em seguida é
proposto uma situação problematizadora, que levará aos alunos
formularem hipóteses sobre as possíveis resoluções para o problema.
Após, será aplicado o experimento cujo sua realização, é a solução do
problema. Posteriormente, todos os grupos irão se reunir e apresentar
os resultados e a solução para a situação inicial, por fim, por intermédio
do professor os grupos irão medir os valores reais do experimento e no
coletivo chegaram na resolução da pergunta que originou o
experimento.
10. Conclusão
Dessa forma, o conhecimento espontâneo passaria ao
conhecimento científico, tendo assim condições de entenderem
conhecimentos e procedimentos apresentados por gerações
anteriores.