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SEPSIS NEONATAL
Gomes Cumbe, ME
Ago.2015
Conteúdo
Definição & Incidência
Classificação & Etiologia
Factores de Riscos
Clinica
Diagnostico
Conducta
Bibliorafia
Definição & Incidência
Sepsis Neonatal (SN) é uma síndrome clinica
caracterizado por sinais e sintomas de infecção sistêmica
com ou sem bacteriémica, no primeiro mês de vida.
Incidência
1-8/1000 nados vivos.
13-27/1000 nados vivos com peso < 1500g.
Taxa de Mortalidade
SN responsável por 13-25%MN em PD e 30-50% PED.
Estima-se que dos 20% com SN, 1% morrem.
Taxa elevada em prematuros.
Classificação & Etiologia
Sepsis Neonatal Precoce Sepsis Neonatal Tardia
Menos de 72h Mais de 72h
Doença sistêmica fulminante Doença “localizada”
Distress respiratório e Pneumonia
(Aspiração do LA, corioamnionite materna)
Meningite e Choque Séptico
(ambiente ou contacto humano)/PE
Causas comuns
Streptpcoccos do Grupo B 35-40%
 Stafilococcos coagulase-, Enterococcos sp, 20-25%
Escherichia coli 20%
 Klebsiella sp, Haemophilus influenza 10-15%
Listeria monocytogenes 1-2%
Factores de Riscos
A conducta inicial baseia na presença na presença
de 1 factor de risco maior ou 2 menores.
FACTORES DE
RISCO (Fetais)
FACTORES DE RISCO
(Maternos)
Prematuridade Corioamnionite
Baixo peso Colonizacao por strept.grupo B sem tto
Gemelaridade RPM >24h
Sofrimento fetal Febre materna > 38ºC no TP
Asfixia perinatal Infecção do trato urinario (mãe)
Sexo masculino Baixo nivel socio-economico
Clinica é Inespecífica
 Temperatura irregular (alta ou baixa)
 Comportamento
 Letargia, irritabilidade, tônus ↓
 Pele
 Perfusão ↓, cianose, palidez, petequeias, rashes,
icterícia
 Alimentação
 Intolerância, vômitos, diarreia, distensão
abdominal
 Cardiopulmonar
 Taquipnea, gemido, tiragem, apneia, taquicardia,
hipotensão
 Metabólico
 Hipo ou hiperglicemia, acidose metabólica
Diagnostico
Cultura
Sangue/LCR
 Confirma sepsis
 94% crescem em 36-48 hours
Urina/Pus/Liquido pleural
 Desnecessário em crianças com <1 dia/vida porque
UTIs são raras neste grupo de idade
 Hemograma
 PTL<100*/µl (normal≥150*/µl), WBC >18**/L
 Rx do tórax
Glicemia
Conducta
Apôs colheita de amostras INICIE o
tratamento para evitar
IMUNOSSUPRESAO.
1. Antibioterapia empírica
2. Mude de acordo com TSA
 http://www.newbornwhocc.org/pdf/teaching-aids/neonatalsepsis.pdf
 http://www.newbornwhocc.org/pdf/teaching-aids/neonatalsepsis.pdf
AIIMS protocols in Neonatology
2014, CBS Publishers , Delhi
 http://www.newbornwhocc.org/2014_pdf/Neonatal%20sepsis%202014.pdf
Terapia de Supporte
1. Manter a Tº normal (calor-frio),
2. Se o TPC > 3s ↔ baixa perfusão, dar:
3. SF0,9% (10ml/kg) em 10min. Repetir 1-2x passado
30-45min, se a perfusão ↓.
4. Dar: glicose 10% (2ml/kg)
5. Ventilar se tiver cianose,
6. Estimule carinhosamente se tiver apneia
7. Dieta 0, de líquidos ev.
8. Avalie a necessidade do uso de dopamina se
perfusão continuar ↓
ABORDAGEM
BIBLIORAFIA
 WHO, Neonatal Sepsis, 2013
http://www.newbornwhocc.org/pdf/teaching-aids/neonatalsepsis.pdf
 AIIMS protocols in Neonatology 2014, CBS Publishers ,
Delhi (http://www.newbornwhocc.org/2014_pdf/Neonatal%20sepsis%202014.pdf)
 Oliveira, Reynaldo, Blackbook Pediatria, 2005, 3aed, SP
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  • 2. Conteúdo Definição & Incidência Classificação & Etiologia Factores de Riscos Clinica Diagnostico Conducta Bibliorafia
  • 3. Definição & Incidência Sepsis Neonatal (SN) é uma síndrome clinica caracterizado por sinais e sintomas de infecção sistêmica com ou sem bacteriémica, no primeiro mês de vida. Incidência 1-8/1000 nados vivos. 13-27/1000 nados vivos com peso < 1500g. Taxa de Mortalidade SN responsável por 13-25%MN em PD e 30-50% PED. Estima-se que dos 20% com SN, 1% morrem. Taxa elevada em prematuros.
  • 4. Classificação & Etiologia Sepsis Neonatal Precoce Sepsis Neonatal Tardia Menos de 72h Mais de 72h Doença sistêmica fulminante Doença “localizada” Distress respiratório e Pneumonia (Aspiração do LA, corioamnionite materna) Meningite e Choque Séptico (ambiente ou contacto humano)/PE Causas comuns Streptpcoccos do Grupo B 35-40%  Stafilococcos coagulase-, Enterococcos sp, 20-25% Escherichia coli 20%  Klebsiella sp, Haemophilus influenza 10-15% Listeria monocytogenes 1-2%
  • 5. Factores de Riscos A conducta inicial baseia na presença na presença de 1 factor de risco maior ou 2 menores. FACTORES DE RISCO (Fetais) FACTORES DE RISCO (Maternos) Prematuridade Corioamnionite Baixo peso Colonizacao por strept.grupo B sem tto Gemelaridade RPM >24h Sofrimento fetal Febre materna > 38ºC no TP Asfixia perinatal Infecção do trato urinario (mãe) Sexo masculino Baixo nivel socio-economico
  • 6. Clinica é Inespecífica  Temperatura irregular (alta ou baixa)  Comportamento  Letargia, irritabilidade, tônus ↓  Pele  Perfusão ↓, cianose, palidez, petequeias, rashes, icterícia  Alimentação  Intolerância, vômitos, diarreia, distensão abdominal  Cardiopulmonar  Taquipnea, gemido, tiragem, apneia, taquicardia, hipotensão  Metabólico  Hipo ou hiperglicemia, acidose metabólica
  • 7. Diagnostico Cultura Sangue/LCR  Confirma sepsis  94% crescem em 36-48 hours Urina/Pus/Liquido pleural  Desnecessário em crianças com <1 dia/vida porque UTIs são raras neste grupo de idade  Hemograma  PTL<100*/µl (normal≥150*/µl), WBC >18**/L  Rx do tórax Glicemia
  • 8. Conducta Apôs colheita de amostras INICIE o tratamento para evitar IMUNOSSUPRESAO. 1. Antibioterapia empírica 2. Mude de acordo com TSA
  • 11. AIIMS protocols in Neonatology 2014, CBS Publishers , Delhi  http://www.newbornwhocc.org/2014_pdf/Neonatal%20sepsis%202014.pdf
  • 12. Terapia de Supporte 1. Manter a Tº normal (calor-frio), 2. Se o TPC > 3s ↔ baixa perfusão, dar: 3. SF0,9% (10ml/kg) em 10min. Repetir 1-2x passado 30-45min, se a perfusão ↓. 4. Dar: glicose 10% (2ml/kg) 5. Ventilar se tiver cianose, 6. Estimule carinhosamente se tiver apneia 7. Dieta 0, de líquidos ev. 8. Avalie a necessidade do uso de dopamina se perfusão continuar ↓
  • 14. BIBLIORAFIA  WHO, Neonatal Sepsis, 2013 http://www.newbornwhocc.org/pdf/teaching-aids/neonatalsepsis.pdf  AIIMS protocols in Neonatology 2014, CBS Publishers , Delhi (http://www.newbornwhocc.org/2014_pdf/Neonatal%20sepsis%202014.pdf)  Oliveira, Reynaldo, Blackbook Pediatria, 2005, 3aed, SP