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Escola Secundária Abel Salazar

                Filosofia



Sentido da existência humana




      S.Mamede de Infesta , Maio de 2011




                                    Trabalho realizado por:
                                  Ângela Nunes nº1 11ºB
                                Cristiana Mouta nº4 11ºB
                               Márcia Cavaleiro nº12 11ºB
                               Maria João Paúl nº13 11ºB
Índice

Introdução                                2
1. Ciclo de vida                          3
2. Questão filosófica                     4
3.Sentido da existência humana            5
       3.1.Razão de                       6
       3.2. Direcção                      7
       3.3. Objectivo                     8
4. Perspectivas
       4.1. Cientista                     9
       4.2. Religiosa                     10
       4.3. Romântica                     12
       4.4. Existencialista               13
       4.5. Absurda                       14
5. A nossa opinião                        15
Conclusão                                 16
Bibliografia                              17




                                               1
Introdução

       Desde muito cedo que nos confrontamos com a razão da nossa existência e o seu

sentido. Qual o sentido da vida humana? Qual o objectivo da minha vida? Estas são

algumas das questões que nos surgem frequentemente.

 Assim, este tema é muito importante para que possamos desfrutar ao máximo a nossa

vida e para que a possamos, de certa forma, compreender.

 Portanto, com este trabalho, vamos procurar responder a algumas dessas questões

segundo várias perspectivas, incluindo a nossa.




                                                                                  2
1.Ciclo de vida

       Todos nós, seres vivos, somos vítimas do inevitável ciclo da vida em que

nascemos, vivemos e morremos.

       Este ciclo de vida levanta várias questões, como: porque nascemos? Porque

nascemos bebés? Será bom nascer?

       Todos deduzimos que é uma grande sorte para cada um nascer. De entre milhões

e milhões de espermatozóides apenas um penetra no óvulo e tem a oportunidade de

nascer. Por isso, todos temos sorte em estar neste mundo, e somos todos vencedores.

       Para justificar a segunda pergunta, é aceitável a hipótese de que nascemos bebés

porque em bebés temos uma melhor capacidade de aprender, confiar nos nossos

sentidos e no nosso instinto. Em idosos, os nossos sentidos vão-se degradando, daí

considerarmos esse período da nossa vida como a Idade Senil.




                   2.Questões filosóficas
                                                                                      3
 Será que a vida existe?

            Qual será o sentido da existência humana?


       Vários filósofos formaram a suas opiniões ao longo dos tempos através de

diferentes pontos de vista, significados e crenças. Isto é, criaram-se diferentes

perspectivas que possam justificar estas questões filosóficas: cientista, religiosa,

romântica e existencialista. Mais à frente falaremos destas diferentes perspectivas.




                                                                                       4
3.O sentido da existência humana
       Este tema e também questão filosófica é, provavelmente, o mais universal,

porque se aplica para todos os seres vivos do universo, e também o mais complexo de

todos os problemas e temáticas da filosofia. Sendo um tema objectivo dificulta ainda

mais uma possível e adequada resposta a este problema. O que para uns é o sentido da

vida para outros não é. Muitas pessoas entendem que devem responder à pergunta “Qual

achas que é o sentido da vida?” como qual acham ser o sentido da sua vida. O sentido

da vida em si é diferente do sentido da vida de cada um.

       Este tema está constantemente associado à relevância da morte, isto é nós

associamos sempre a finitude da vida de qualquer ser vivo ao fim das nossas ideias de

felicidade, e como tal é desconcertante pensar no sentido da vida quando esta é finita e

inesperada.

       A palavra sentido tem diferentes significados. Pode significar: razão de;

direcção; ou ainda objectivo.




                                                                           Fig. 1 – Cartoon sobre o
                                                                           sentido da vida




                                                                                       5
3.1.Razão de:
               De acordo com a própria expressão, significa que existe algo ou alguém

que justifique a nossa existência como seres vivos. Para os religiosos, a sua razão de

existir é graças a Deus. Tudo o que acontece, quer seja bom ou mau, é graças a Deus.

Para as pessoas que cresceram praticando incessantemente a sua religião, sem muitas

das vezes saber porquê, tudo o que existe no mundo é obra de Deus. Uns vêem Deus

como um homem que outrora foi um herói e por isso, ele é a razão da existência de

todos, outros nem sabem quem foi ou o que é Deus, mas acreditam na mesma que ele é

a justificação a nossa existência.

               “Razão de” significa muito resumidamente uma crença que justifique a

nossa existência enquanto seres.




                                                                                    6
3.2.Direcção:
              Tal como a palavra direcção significa, este tipo de sentido indica-nos

para que lado nos procuramos virar para viver, ou seja, que caminho achamos mais

apropriado escolher para o vivermos. Caminho esse, que é vivido a partir das

consequências das nossas escolhas, quer sejam boas ou más.




                                                                      Fig. 2 – Cartoon
                                                                      sentido da vida
                                                                      (direcção)




                                                                                    7
3.3.Objectivo:
                       Por outro lado, temos o significado de sentido como o propósito ou

     motivo pela nossa existência. Isto é, todos nós quando crescemos, adquirimos a noção

     de felicidade e pretendemos obtê-la várias vezes até morrermos. Essa felicidade não é

     atingida do mesmo modo para todas as pessoas. A esse modo de atingir a felicidade e o

     que pensamos que nos faz feliz, chamamos de objectivos ou metas que queremos

     alcançar. Há quem tenha como principal objectivo ser feliz, há quem tenha como

     principal objectivo atingir o grande auge da sua carreira profissional, e ainda há quem

     tenha como objectivo de vida adquirir um certo nível económico.




Fig. 3 – Pirâmide de
Maslow (hierarquia
das necessidades)




                                                                                          8
4.Perspectivas

4.1.Científica:
       Com o passar dos anos e com o avanço da tecnologia, a ciência provou que,

contrariamente ao que se pensava, o Homem não se encontrava no centro da criação e

do mundo e, portanto, segundo esta perspectiva, o Homem poderia nunca ter existido.

       Ora, esta nova teoria veio contrariar a religião, pois segundo a religião, somos

criados por Deus e, segundo a ciência, somos apenas descendentes das bactérias.

       Assim a ciência vê o Homem como um ser sem qualquer propósito, sentido ou

destino que lhe tenha sido atribuído por seja quem for, excepto ele mesmo.

       Contudo, a falta de propósito, não impede que a vida tenha sentido. Isto é, a

maioria das pessoas recusa-se a aceitar esta perspectiva pois pensa que não pode haver

qualquer propósito na vida simplesmente porque não há propósito para a vida ou,

ainda, que os homens não podem adoptar e alcançar por si propósitos porque o

Homem não é um ser com um propósito.




                                                                             Fig 4- Evolução do
                                                                             Homem




                                                                                          9
4.2.Religiosa:
       Uma resposta comum ao problema da existência é invocar a existência de um

Deus ou Deuses que nos garantam uma vida de eterna felicidade.

       Só desta forma a morte não poderá anular o sentido da nossa vida, ou seja, se

Deus for responsável pela nossa existência e a tiver planeado, a nossa vida faz sentido

porque fomos criados com um propósito (objectivo).

       Esta perspectiva defende que a morte e a finitude tiram sentido à vida e que

Deus dá sentido à vida pois oferece imortalidade e finalidade – Deus criou-nos com um

propósito.

       No entanto, esta perspectiva é também muito criticada pois pensa-se que a morte

não retira o sentido à vida, e, portanto, se a vida não tem sentido quando somos mortais

também não terá sentido apenas por sermos imortais.




                                                                        Fig. 5- Cartoon sobre a
                                                                        guerra entre religiões




                                                                                          10
Leibniz defende que Deus confere sentido à existência humana. Para Leibniz o

Homem e o mundo apenas existem porque Deus os criou. De acordo com esta

perspectiva, Deus é o responsável por todas as acções, quer sejam boas ou más. Mas já

que Deus é a entidade associada á perfeição como explicar todo o mal que nele existe?

Segundo Leibniz, o mal existe para se poder distinguir do bem e deduzi-lo. O mal moral

deve-se à responsabilidade humana e também ao mau uso da liberdade por parte do

Homem.




                                                                                   11
4.3.Romântica:
              Para os grandes românticos, alguns deles poetas, só existimos com o

propósito de satisfazer as necessidades e fazer feliz outra pessoa, nomeadamente, a

pessoa que é denominada por alma gémea. Para eles a razão de cada pessoa existir neste

planeta é para satisfazer as necessidades e os bens da sua alma gémea.




                                                                                   12
4.4.Existencialista:
               O existencialismo constitui mais uma perspectiva sobre o sentido da vida

humana. Para os existencialistas, o homem não foi planeado por alguém para uma

finalidade, o homem faz a sua própria existência.

       Assim, o mundo, tal como o conhecemos, é irracional, absurdo e está além da

sua compreensão, pois não é possível encontrar uma explicação para ele ser da maneira

como é e não de outra. Isto é, vivemos num universo sem sentido em que os homens são

dotados de vontade própria e, por isso, são responsáveis pelas suas próprias acções.

       De acordo com esta teoria a vida é para ser vivida, pelo que a inquietação, o

desespero e a angústia fazem parte da existência humana. A existência é algo em aberto,

sempre em mudança, e não há nenhum tipo de determinismo ou fatalismo.




          Fig. 6- Cartoon sobre o
          sentido existencialista




                                                                                       13
4.5.Absurda:
          A resposta que Albert Camus dá a esta questão, ou seja, a sua conclusão

   filosófica sobre a questão da existência é de que a condição humana é

   essencialmente absurda.

          O que ele quer dizer com isso não é que o mundo seja absurdo porque

   não tem sentido; mas, sim, que há um divórcio entre a condição do ser humano e

   o mundo. Isto é, há um choque entre uma ausência de sentido e um ser que tem

   como condição a procura de sentido. Se o Homem não fosse este ser que tem

   necessidade de explicar tudo, de sentir que há um sentido, que as coisas não são

   fruto do acaso, tudo estaria bem. O problema é que face à ausência de sentido

   (sempre, segundo Camus), o ser humano não deixa de o procurar e de o

   "inventar" sob diversas formas, como "Deus".

          Este divórcio provoca angústia no ser humano e, por isso, Camus aborda

   a questão do suicídio.




                                                                                14
5.A nossa opinião

       Como amantes da ciência, na nossa opinião a perspectiva mais aceitável é a

cientifica, pois parece-nos de longe a mais lógica e racional. Isto, porque nos parece

pouco credível que o sentido da nossa vida seja encontrar o amor da nossa vida, a nossa

alma gémea. Também não pensamos que tudo seja obra de uma entidade superior ou

ainda que nada faz sentido, é assim por ser.




                                                                                         15
Conclusão

       Com este trabalho concluímos que existem várias respostas para a mesma

questão e, portanto, cada um de nós pode ter uma ideia diferente sobre o sentido da

vida. Porém, o mais importante é dar um sentido à nossa vida e esforçar-nos para que

ela seja o melhor possível.




                                                                                 16
Webgrafia
   http://vferreira.no.sapo.pt/exist.html
   http://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialismo
   http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/leit_baier.html
   http://www.edusurfa.pt/mostra_pdf/?pdf=SentidoExistencia.pdf




                                                                    17

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  • 1. Escola Secundária Abel Salazar Filosofia Sentido da existência humana S.Mamede de Infesta , Maio de 2011 Trabalho realizado por: Ângela Nunes nº1 11ºB Cristiana Mouta nº4 11ºB Márcia Cavaleiro nº12 11ºB Maria João Paúl nº13 11ºB
  • 2. Índice Introdução 2 1. Ciclo de vida 3 2. Questão filosófica 4 3.Sentido da existência humana 5 3.1.Razão de 6 3.2. Direcção 7 3.3. Objectivo 8 4. Perspectivas 4.1. Cientista 9 4.2. Religiosa 10 4.3. Romântica 12 4.4. Existencialista 13 4.5. Absurda 14 5. A nossa opinião 15 Conclusão 16 Bibliografia 17 1
  • 3. Introdução Desde muito cedo que nos confrontamos com a razão da nossa existência e o seu sentido. Qual o sentido da vida humana? Qual o objectivo da minha vida? Estas são algumas das questões que nos surgem frequentemente. Assim, este tema é muito importante para que possamos desfrutar ao máximo a nossa vida e para que a possamos, de certa forma, compreender. Portanto, com este trabalho, vamos procurar responder a algumas dessas questões segundo várias perspectivas, incluindo a nossa. 2
  • 4. 1.Ciclo de vida Todos nós, seres vivos, somos vítimas do inevitável ciclo da vida em que nascemos, vivemos e morremos. Este ciclo de vida levanta várias questões, como: porque nascemos? Porque nascemos bebés? Será bom nascer? Todos deduzimos que é uma grande sorte para cada um nascer. De entre milhões e milhões de espermatozóides apenas um penetra no óvulo e tem a oportunidade de nascer. Por isso, todos temos sorte em estar neste mundo, e somos todos vencedores. Para justificar a segunda pergunta, é aceitável a hipótese de que nascemos bebés porque em bebés temos uma melhor capacidade de aprender, confiar nos nossos sentidos e no nosso instinto. Em idosos, os nossos sentidos vão-se degradando, daí considerarmos esse período da nossa vida como a Idade Senil. 2.Questões filosóficas 3
  • 5.  Será que a vida existe?  Qual será o sentido da existência humana? Vários filósofos formaram a suas opiniões ao longo dos tempos através de diferentes pontos de vista, significados e crenças. Isto é, criaram-se diferentes perspectivas que possam justificar estas questões filosóficas: cientista, religiosa, romântica e existencialista. Mais à frente falaremos destas diferentes perspectivas. 4
  • 6. 3.O sentido da existência humana Este tema e também questão filosófica é, provavelmente, o mais universal, porque se aplica para todos os seres vivos do universo, e também o mais complexo de todos os problemas e temáticas da filosofia. Sendo um tema objectivo dificulta ainda mais uma possível e adequada resposta a este problema. O que para uns é o sentido da vida para outros não é. Muitas pessoas entendem que devem responder à pergunta “Qual achas que é o sentido da vida?” como qual acham ser o sentido da sua vida. O sentido da vida em si é diferente do sentido da vida de cada um. Este tema está constantemente associado à relevância da morte, isto é nós associamos sempre a finitude da vida de qualquer ser vivo ao fim das nossas ideias de felicidade, e como tal é desconcertante pensar no sentido da vida quando esta é finita e inesperada. A palavra sentido tem diferentes significados. Pode significar: razão de; direcção; ou ainda objectivo. Fig. 1 – Cartoon sobre o sentido da vida 5
  • 7. 3.1.Razão de: De acordo com a própria expressão, significa que existe algo ou alguém que justifique a nossa existência como seres vivos. Para os religiosos, a sua razão de existir é graças a Deus. Tudo o que acontece, quer seja bom ou mau, é graças a Deus. Para as pessoas que cresceram praticando incessantemente a sua religião, sem muitas das vezes saber porquê, tudo o que existe no mundo é obra de Deus. Uns vêem Deus como um homem que outrora foi um herói e por isso, ele é a razão da existência de todos, outros nem sabem quem foi ou o que é Deus, mas acreditam na mesma que ele é a justificação a nossa existência. “Razão de” significa muito resumidamente uma crença que justifique a nossa existência enquanto seres. 6
  • 8. 3.2.Direcção: Tal como a palavra direcção significa, este tipo de sentido indica-nos para que lado nos procuramos virar para viver, ou seja, que caminho achamos mais apropriado escolher para o vivermos. Caminho esse, que é vivido a partir das consequências das nossas escolhas, quer sejam boas ou más. Fig. 2 – Cartoon sentido da vida (direcção) 7
  • 9. 3.3.Objectivo: Por outro lado, temos o significado de sentido como o propósito ou motivo pela nossa existência. Isto é, todos nós quando crescemos, adquirimos a noção de felicidade e pretendemos obtê-la várias vezes até morrermos. Essa felicidade não é atingida do mesmo modo para todas as pessoas. A esse modo de atingir a felicidade e o que pensamos que nos faz feliz, chamamos de objectivos ou metas que queremos alcançar. Há quem tenha como principal objectivo ser feliz, há quem tenha como principal objectivo atingir o grande auge da sua carreira profissional, e ainda há quem tenha como objectivo de vida adquirir um certo nível económico. Fig. 3 – Pirâmide de Maslow (hierarquia das necessidades) 8
  • 10. 4.Perspectivas 4.1.Científica: Com o passar dos anos e com o avanço da tecnologia, a ciência provou que, contrariamente ao que se pensava, o Homem não se encontrava no centro da criação e do mundo e, portanto, segundo esta perspectiva, o Homem poderia nunca ter existido. Ora, esta nova teoria veio contrariar a religião, pois segundo a religião, somos criados por Deus e, segundo a ciência, somos apenas descendentes das bactérias. Assim a ciência vê o Homem como um ser sem qualquer propósito, sentido ou destino que lhe tenha sido atribuído por seja quem for, excepto ele mesmo. Contudo, a falta de propósito, não impede que a vida tenha sentido. Isto é, a maioria das pessoas recusa-se a aceitar esta perspectiva pois pensa que não pode haver qualquer propósito na vida simplesmente porque não há propósito para a vida ou, ainda, que os homens não podem adoptar e alcançar por si propósitos porque o Homem não é um ser com um propósito. Fig 4- Evolução do Homem 9
  • 11. 4.2.Religiosa: Uma resposta comum ao problema da existência é invocar a existência de um Deus ou Deuses que nos garantam uma vida de eterna felicidade. Só desta forma a morte não poderá anular o sentido da nossa vida, ou seja, se Deus for responsável pela nossa existência e a tiver planeado, a nossa vida faz sentido porque fomos criados com um propósito (objectivo). Esta perspectiva defende que a morte e a finitude tiram sentido à vida e que Deus dá sentido à vida pois oferece imortalidade e finalidade – Deus criou-nos com um propósito. No entanto, esta perspectiva é também muito criticada pois pensa-se que a morte não retira o sentido à vida, e, portanto, se a vida não tem sentido quando somos mortais também não terá sentido apenas por sermos imortais. Fig. 5- Cartoon sobre a guerra entre religiões 10
  • 12. Leibniz defende que Deus confere sentido à existência humana. Para Leibniz o Homem e o mundo apenas existem porque Deus os criou. De acordo com esta perspectiva, Deus é o responsável por todas as acções, quer sejam boas ou más. Mas já que Deus é a entidade associada á perfeição como explicar todo o mal que nele existe? Segundo Leibniz, o mal existe para se poder distinguir do bem e deduzi-lo. O mal moral deve-se à responsabilidade humana e também ao mau uso da liberdade por parte do Homem. 11
  • 13. 4.3.Romântica: Para os grandes românticos, alguns deles poetas, só existimos com o propósito de satisfazer as necessidades e fazer feliz outra pessoa, nomeadamente, a pessoa que é denominada por alma gémea. Para eles a razão de cada pessoa existir neste planeta é para satisfazer as necessidades e os bens da sua alma gémea. 12
  • 14. 4.4.Existencialista: O existencialismo constitui mais uma perspectiva sobre o sentido da vida humana. Para os existencialistas, o homem não foi planeado por alguém para uma finalidade, o homem faz a sua própria existência. Assim, o mundo, tal como o conhecemos, é irracional, absurdo e está além da sua compreensão, pois não é possível encontrar uma explicação para ele ser da maneira como é e não de outra. Isto é, vivemos num universo sem sentido em que os homens são dotados de vontade própria e, por isso, são responsáveis pelas suas próprias acções. De acordo com esta teoria a vida é para ser vivida, pelo que a inquietação, o desespero e a angústia fazem parte da existência humana. A existência é algo em aberto, sempre em mudança, e não há nenhum tipo de determinismo ou fatalismo. Fig. 6- Cartoon sobre o sentido existencialista 13
  • 15. 4.5.Absurda: A resposta que Albert Camus dá a esta questão, ou seja, a sua conclusão filosófica sobre a questão da existência é de que a condição humana é essencialmente absurda. O que ele quer dizer com isso não é que o mundo seja absurdo porque não tem sentido; mas, sim, que há um divórcio entre a condição do ser humano e o mundo. Isto é, há um choque entre uma ausência de sentido e um ser que tem como condição a procura de sentido. Se o Homem não fosse este ser que tem necessidade de explicar tudo, de sentir que há um sentido, que as coisas não são fruto do acaso, tudo estaria bem. O problema é que face à ausência de sentido (sempre, segundo Camus), o ser humano não deixa de o procurar e de o "inventar" sob diversas formas, como "Deus". Este divórcio provoca angústia no ser humano e, por isso, Camus aborda a questão do suicídio. 14
  • 16. 5.A nossa opinião Como amantes da ciência, na nossa opinião a perspectiva mais aceitável é a cientifica, pois parece-nos de longe a mais lógica e racional. Isto, porque nos parece pouco credível que o sentido da nossa vida seja encontrar o amor da nossa vida, a nossa alma gémea. Também não pensamos que tudo seja obra de uma entidade superior ou ainda que nada faz sentido, é assim por ser. 15
  • 17. Conclusão Com este trabalho concluímos que existem várias respostas para a mesma questão e, portanto, cada um de nós pode ter uma ideia diferente sobre o sentido da vida. Porém, o mais importante é dar um sentido à nossa vida e esforçar-nos para que ela seja o melhor possível. 16
  • 18. Webgrafia  http://vferreira.no.sapo.pt/exist.html  http://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialismo  http://www.didacticaeditora.pt/arte_de_pensar/leit_baier.html  http://www.edusurfa.pt/mostra_pdf/?pdf=SentidoExistencia.pdf 17