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Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
PANORAMA DO SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
Paulo Ferreira
Secretário Nacional de Saneamento Ambiental
Ministério das Cidades
Brasília – DF, Março de 2016
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
Itens
1. A Importância do Saneamento Básico
2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais
3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
5. Estrutura do Ministério das Cidades
6. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS):
Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
8. Considerações Gerais
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
1. A Importância do Saneamento
Básico
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
1. A Importância do Saneamento Básico
Saúde Pública e Melhoria da Qualidade de Vida
Benefícios Econômicos na Saúde
 Redução de Custos com Internações e gastos com medicamentos
 Redução de dias ausentes no trabalho
 Relação Benefício/Custo de US$ 5,2 América Latina e Caribe
Promoção da Saúde e Prevenção e
Controle de Doenças
 Bem Estar Físico, Redução da Mortalidade Infantil
 Prevenção e redução de Diarreia, Cólera, Febre Tifoide,
Hepatite
Direito Humano
 Reconhecimento - Assembleia Geral da ONU (2013)
 O acesso à água e ao saneamento é necessário para a
realização de alguns direitos humanos, incluindo: o
direito à moradia adequada
Intervenção
Relação Benefício/Custo por Região
América Latina e Caribe (US$ 1,0) Global (US$1,0)
Abastecimento de Água 2,4 2,0
Saneamento 7,3 5,5
Água + Saneamento 5,2 4,3
Relação Benefício/Custo da Melhoria das condições de abastecimento de água e do
saneamento (US$). Organização Mundial de Saúde (OMS). 2012
Fonte: Fonte: Global costs and benefits of drinking water supply and sanitation interventions to reach the MDG target and universal
coverage (WHO/HSE/WSH/12.01
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
1. A Importância do Saneamento Básico
Proteção e Preservação Ambiental
Disponibilidade Hídrica
(Brasil)
 12% da disponibilidade hídrica global
 Má distribuição territorial dos recursos hídricos
 80,8% da disponibilidade na hídrica na
Região Hidrográfica Amazônia
 Escassez hídrica - quantidade
Degradação dos Corpos Hídricos
(Brasil)
 Baixo Índice de Tratamento de Esgoto
 61% do esgoto doméstico gerado não é tratado
 15,6 bilhões de litros de esgoto doméstico são
lançados, diariamente, sem tratamento, no solo e
nos corpos hídricos.
 Escassez hídrica relacionada com a qualidade
No Brasil o volume de esgoto
doméstico não tratado por dia
equivale a 6.000 piscinas olímpicas
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
1. A Importância do Saneamento Básico
Econômica
Geração de Emprego e Renda
 A execução de ações de saneamento envolve 10
setores da atividade industrial
 O aumento de R$ 1,0 bilhão no investimento de
saneamento sobre o valor bruto da produção da
economia gera um efeito total de R$ 3,1 bilhões
Setor de Turismo
 Universalização do Saneamento -
crescimento anual de R$ 1,9 bilhão no PIB
do setor de turismo ( Instituto Trata
Brasil/FGV)
Valorização de Imóveis
 rede coletora de esgoto - valorização
média de 18 % dos imóveis (Instituto
Trata Brasil/FGV)
Efeito Quantidade
Emprego Direto 145
Emprego Indireto 87
Efeito-Renda 345
Estimativa de empregos gerados e do efeito-renda na construção civil,
em resposta a o aumento na produção de R$ 10 milhões. Brasil 2008
Fonte: Revista do BNDES, Rio de Janeiro, V, n.29, páginas 157-176. Junho 2008
Fonte: Benefícios econômicos da expansão do saneamento
brasileiro – FGV/Instituto Trata Brasil
Fonte: Benefícios econômicos da expansão do saneamento
brasileiro – FGV/Instituto Trata Brasil
 Várias atividades e processos econômicos necessitam da adequada infraestrutura de
saneamento básico (atividade industrial, setor de serviços)
 A prestação dos serviços e a execução de obras e serviços tem alto potencial de
geração de emprego e renda
Fonte: Documento “Saneamento: Oportunidade e ações para a universalização “ Confederação
Nacional da Indústria (CNI)
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
2. O Setor de Saneamento: Aspectos
Constitucionais e Legais
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais
Constitucionais
Titularidade dos Municípios
 Entendimento histórico de que a titularidade dos
serviços de saneamento é dos Municípios
 Considerados serviços de interesse local
Conflito Federativo pela Titularidade
 Disputa entre Estados e Municípios pela
titularidade dos serviços nas Regiões
Metropolitanas
 O Governo Federal tem atuação limitada no setor de saneamento: não é o titular da
prestação dos serviços
 A União não é o Ente Federado responsável direto pelo planejamento e prestação dos
serviços
Complexas Relações Federativas
 Relações de cooperação e de conflito entre os Entes Federativos
 Aspectos de competência comum entre os Entes Federativos
“Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
............................................................................................................................
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
...........................................................................................................................”
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais
Legais
 A Lei nº 11.445, de 05 de Janeiro de 2007, instituiu das Diretrizes Nacionais para o
Saneamento Básico e da Política Federal de Saneamento Básico
Conceito de Saneamento Básico
 Abastecimento de Água
 Esgotamento Sanitário
 Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos
Urbanos
 Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais
Regulação da Prestação dos Serviços
 Obrigatória
 Responsabilidade do titular dos serviços
 Possibilidade de delegação para outro
órgão e entidade de outro Ente Público,
localizado no limite territorial do Estado
Planejamento
 Obrigatoriedade do titular dos serviços de definir
uma política de saneamento básico e elaborar
seu respectivo plano de saneamento básico
 Plano Nacional de Saneamento Básico
(PLANSAB)
Relação Contratual
 Obrigatoriedade de contrato de prestação de
serviços entre titular e prestadores (contrato de
concessão, contrato de programa)
 Contrato de prestação de serviços entre
prestadores
Cooperação Federativa
 Possibilidade da Gestão Associada: Convênios de
Cooperação Federativa e Consórcios Públicos
Controle Social
 Instrumentos de participação da sociedade civil
nos processos decisórios
 Transparência e publicidade das ações
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
3. O Plano Nacional de Saneamento
Básico (PLANSAB)
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
Aspectos Gerais
Previsto em Lei
 Lei nº 11.445/2007 - Diretrizes
Nacionais para o Saneamento Básico
Aprovado em 2013
 Decreto nº 8.141, 20 de novembro de 2013
 Portaria Interministerial nº 571, de 05 de
dezembro de 2013
Plano Estratégico
 Visão técnico-política
 Não somente um plano de investimento
Horizonte de 20 anos
 Período 2014-2033
 Revisão a cada 4 anos
 Avaliação anual
Metas
 Curto Prazo (2018)
 Médio Prazo (2023)
 Longo Prazo (2033)
Plano Nacional
 Desafios e responsabilidades para todos os
Entes de Governo, A Sociedade Civil e a
Iniciativa Privada
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
Indicador Ano Meta (%)
% de domicílios urbanos e rurais abastecidos
por rede de distribuição e por poço ou
nascente com canalização interna
2018 93
2023 95
2033 99
% de domicílios urbanos abastecidos por rede
de distribuição e por poço ou nascente com
canalização interna
2018 99
2023 100
2033 100
Metas - Abastecimento de Água
Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) - Metas para Abastecimento de Água.
Brasil 2014-2033
Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).
 A Meta é Universalizar o abastecimento de água junto aos
domicílios urbanos até 2023
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
Indicador Ano Meta (%)
% de domicílios urbanos e rurais servidos por rede
coletora ou fossa séptica para os excretas ou esgotos
sanitários
2018 76
2023 81
2033 92
% de domicílios urbanos servidos por rede coletora ou
fossa séptica para os excretas ou esgotos sanitários
2018 82
2023 85
2033 93
% de tratamento do esgoto coletado
2018 69
2023 77
2033 93
Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) - Metas para Esgotamento
Sanitário. Brasil 2014-2033
Metas – Esgotamento Sanitário
Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).
 A Meta é elevar o tratamento em relação ao volume total
de esgoto gerado de 39% para 86% até o ano de 2033
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).
Gestão: parte dos investimentos em medidas estruturantes comum aos 4 componentes (planos e projetos; capacitação e assistência técnica; desenvolvimento
científico e tecnológico; adaptações às mudanças climáticas; contingências e emergências; etc.)
Necessidade de Investimentos
 O Setor terá que investir uma média anual, a valores presentes, de R$ 25,4 bilhões em
abastecimento de água e esgotamento sanitário nos próximos 20 anos
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
600,000
Total Água Esgoto RSU Drenagem Gestão
508,452
122,149
181,893
23,361
68,705
112,345
R$ Bilhões
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4. Panorama da Prestação dos
Serviços de Água e Esgoto
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
79.3
0.4
20.3
Regional Microrregional Local
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Percentual de Municípios operados com Abastecimento
de Água por abrangência territorial dos prestadores.
Brasil 2013
Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013
Amostra: 5.060 municípios
Político e Institucional
% de Municípios atendidos
74.1
0.5
25.4
Regional Microrregional Local
% População atendida
Percentual da População urbana com Abastecimento
de Água por abrangência territorial dos prestadores.
Brasil 2013
Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013
Amostra: 168,3 milhões habitantes
Abastecimento de Água – Abrangência Territorial dos Prestadores de Serviços
 Os Prestadores Regionais, Companhias Estaduais de Saneamento, atuam em 79,3% dos Municípios
brasileiros e em 74,1% da população urbana com Abastecimento de Água
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
66.7
0.4
32.9
Regional Microrregional Local
% População atendida
56.8
0.6
42.6
Regional Microrregional Local
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Percentual de Municípios atendidos com Esgotamento
Sanitário por abrangência territorial dos prestadores.
Brasil 2013
Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013
Amostra: 2.232 municípios
% de Municípios atendidos
Percentual de População atendida com Esgotamento
Sanitário por abrangência territorial dos prestadores.
Brasil 2013
Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013
Amostra: 148,1 milhões de habitantes
Esgotamento Sanitário – Abrangência Territorial dos Prestadores
 Os Prestadores Regionais, Companhias Estaduais de Saneamento, atuam em 56,8% dos
Municípios brasileiros e em 66,7% da população urbana com Esgotamento Sanitário
Político e Institucional
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4.7
16.6
67.9
0.7
10.1
Administração Municipal
Pública Direta
Autarquia Municipal
Sociedade de Economia
Mista
Empresa Pública
Empresa Privada
% de População atendida
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Percentual de População atendida com abastecimento de
água por natureza jurídica dos prestadores. Brasil 2013
% de População atendida
Percentual de População atendida com Esgotamento
Sanitário por natureza jurídica dos prestadores. Brasil 2013
Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013
Amostra: 148,1 milhões de habitantes
Natureza Jurídica dos Prestadores
 Predomínio do Setor Público na prestação dos serviços:
 As Sociedades de Economia Mista, controladas pelo poder público, atuam em 74,6% da
população urbana com abastecimento de água e 67,9% com esgotamento sanitário
 As Empresas Privadas atuam em 5,0 % da população urbana com abastecimento de água e
10,1 % com esgotamento sanitário (Concessões Plenas)
Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013
Amostra: 168,3 milhões habitantes
Político e Institucional
2.7 16.9
74.6
0.8 5.0
Administração Municipal
Pública Direta
Autarquia Municipal
Sociedade de Economia
Mista
Empresa Pública
Empresa Privada
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Evolução da Cobertura dos Serviços - Abastecimento de Água
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1970 1980 1991 2000 2010
54.4
76.1
87.8
89.8
91.9
32.8
54.9
70.7
77.8
82.9
Urbano
Total
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010
Evolução da Cobertura por rede de distribuição de água, domicílios
urbanos e domicílios totais. Brasil, 1970 a 2010
 13,8 milhões de pessoas residentes em áreas urbanas ainda não contam com rede de
distribuição de água
 ¼ dos sistemas de abastecimento de água apresentam problemas de intermitência
% de Atendimento
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Evolução da Cobertura dos Serviços
Abastecimento de Água
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD
 No ritmo atual a meta de universalização dos serviços de rede de
distribuição junto aos domicílios urbanos não será alcançada
2023
Percentual de Domicílios Urbanos atendidos por rede geral de distribuição de água por ano
92,5 92,5
93,2 93,2
93,3
93,6
93,2
93,9
93,8
91.5%
92.0%
92.5%
93.0%
93.5%
94.0%
94.5%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013
Percentual de domicilios urbanos atendidos com rede geral de abastecimento de água
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Evolução da Cobertura dos Serviços – Esgotamento Sanitário
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010
Evolução da Cobertura por coletora de esgoto, domicílios urbanos e
domicílios totais. Brasil, 1970 a 2010
 60,9 milhões de pessoas residentes em áreas urbanas ainda não contam com rede
coletora de esgoto
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0
1970 1980 1991 2000 2010
22.3
38.7
44.6
56.0
64.1
13.2
27.7
35.3
47.2
55.5
Urbano
Total
%
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Evolução da Cobertura dos Serviços
Esgotamento Sanitário
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD
 Meta 2033 – Atendimento de 93% dos domicílios urbanos
 No ritmo atual a meta não será alcançada
Percentual de Domicílios Urbanos atendidos por rede coletora de esgoto por ano
56,1 56,3 56,4 59,5 61,0 61,0 63,1 65,6 67,1
0.0%
10.0%
20.0%
30.0%
40.0%
50.0%
60.0%
70.0%
80.0%
90.0%
100.0%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013
Percentual de domicilios urbanos atendidos com rede coletora de esgotos
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
Evolução da Cobertura dos Serviços - Esgotamento Sanitário
Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD
 Ampliação dos Índices de Tratamento de Esgoto – maior desafio do setor saneamento no Brasil
Percentuais de Esgoto Tratado sobre o Gerado e de Esgoto Tratado sobre o Coletado
no País, ano a ano
31.3
31.7
32.2
32.5
34.6
37.9
37.9
37.5
39.1
39.0
61.2
61.7
60.6
62.1
66.5
70.3
68.2
68.8
69.1
69.4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Percentual de Esgoto Tratado sobre o Gerado (%)
Percentual de Esgoto Tratado sobre o Coletado (%)
15,6 bilhões de litros de
esgoto doméstico são
lançados, diariamente,
sem tratamento, no solo e
nos corpos hídricos
Metas 2033 (PLANSAB)
Tratamento
 93% sobre o coletado
 86% sobre o gerado
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Estrutura do Ministério das Cidades
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Estrutura do Ministério das Cidades
O Ministério das Cidades
Ministro
SNH SNSA SNAPU SEMOB
CONJUR
Secretaria
Executiva
CBTU
TRENSURB
CONTRAN
CCFDS
Conselho das
Cidades
Gabinete
Assessorias
Entidades
vinculadas
Órgãos
colegiados
Decreto nº 4.665, de 3 de abril de 2003
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Estrutura do Ministério das Cidades
Missão da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
 Assegurar à população, segundo os princípios fundamentais da
universalidade, equidade e integralidade:
 Os direitos humanos fundamentais de acesso à água potável
em qualidade e quantidade suficientes; e
 A vida em ambiente salubre nas cidades
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
6. Sistema Nacional de Informações Sobre
Saneamento(SNIS): Principais Resultados
e Evolução dos Indicadores
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS):
Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
Principais Resultados do SNIS 2014
 Incremento de 2,4 milhões de habitantes atendidos por redes de
abastecimento de água, de 2013 para 2014
 Incremento de 3,5 milhões de habitantes atendidos por redes
coletoras de esgotos, de 2013 para 2014
 Incremento de 14,8 mil km de rede de água, de 2013 para 2014
 Volume de esgoto coletado que é tratado igual a 3,8 trilhões de
m³/ano
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS):
Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
Evolução dos Indicadores – Extensão de rede e ligações - 2000 a 2014
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Extensão da rede (mil km)
Brasil 330,1 118,2 341,5 124,7 362,8 134,1 375,1 140,6 394,2 148,2 409,2 158,4 443,1 171,2
Quantidade de ligações (mil unid)
Brasil 28.844,5 11.833,3 29.670,3 12.437,7 31.083,2 13.159,7 32.832,1 14.090,1 34.189,3 14.696,9 35.578,3 15.586,2 38.104,1 15.781,7
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Extensão da rede (mil km)
Brasil 458,2 184,3 469,6 192,1 486,2 208,5 510,2 224,7 519,0 231,4 543,1 247,8 571,4 267,3
Quantidade de ligações (mil unid)
Brasil 37.111,8 16.706,6 41.055,8 18.996,7 42.712,3 20.107,5 44.955,2 22.480,3 46.337,3 23.739,7 48.204,4 25.244,4 49.635,4 26.398,5
2014
Informação Água Esgotos
Extensão da rede (mil km) 586,2 270,7
Quantidade de ligações (mil unid) 49.635,4 26.398,5
0
100
200
300
400
500
600
Extensão
de
Rede
(mil
km)
Ano
Água Esgotos
0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
Quantidade
de
ligações
(mil
unid)
Ano
Água Esgotos
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS):
Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
Evolução dos Indicadores – Níveis de Tratamento de Esgoto - 2000 a 2014
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Índice de tratamento de esgotos gerados (%)
Brasil - 26,3 - 25,6 - 31,6 - 28,2 - 31,3 - 31,7 - 32,2
Índice de tratamento de esgotos coletados (%)
Brasil - 61,2 - 54,3 - 67,2 - 58,2 - 61,2 - 61,7 - 60,6
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Índice de tratamento de esgotos gerados (%)
Brasil - 32,5 - 34,6 - 37,9 - 37,9 - 37,5 - 39,1 - 39,0
Índice de tratamento de esgotos coletados (%)
Brasil - 62,1 - 66,5 - 70,3 - 68,2 - 68,8 - 69,1 - 69,4
2014
Informação Água Esgotos
Índice de tratamento de esgotos gerados (%) - 40,8
Índice de tratamento de esgotos coletados (%) - 70,9
20
30
40
50
60
70
80
Índice
de
Tratamento
de
Esgotos
(%)
Ano
Gerado Coletado
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS):
Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
Evolução dos Indicadores – Consumo Médio Per Capita de água- 2000 a 2014
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia)
Brasil 149,4 - 140,2 - 142,6 - 141,0 - 142,7 - 145,7 - 145 -
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia)
Brasil 149,6 - 151 - 149 - 159,0 - 163 - 168 - 166,3 -
2014
Informação Água Esgotos
Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia) 162,0 -
140
145
150
155
160
165
170
Consumo
médio
per
capita
de
água
(l/(hab.dia)
Ano
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS):
Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
Evolução dos Indicadores – Índice de Perdas na Distribuição - 2000 a 2014
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Índice de perdas na distribuição (%)
Brasil 41,7 - 44,4 - 43,5 - 42,9 - 44,7 - 43,5 - 43,8 -
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos
Índice de perdas na distribuição (%)
Brasil 42,6 - 41,1 - 41,6 - 38,8 - 38,8 - 36,9 - 37,0 -
2014
Informação Água Esgotos
Índice de perdas na distribuição (%) 36,7 -
35
37
39
41
43
45
Índice
de
perdas
na
distribuição
(%)
Ano
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
PAC/Saneamento – Investimentos Selecionados por Modalidade
Média de 9,6 bilhões selecionados por ano
Modalidade
Operações Investimento
Quantidade % R$ bilhões %
Abastecimento de Água 803 27,6 22,9 26,4
Desenvolvimento Institucional 47 1,6 1,5 1,7
Esgotamento Sanitário 941 32,3 35,0 40,4
Estudos e Projetos 525 18,0 0,7 0,8
Manejo de Águas Pluviais 325 11,2 15,2 17,5
Resíduos Sólidos Urbanos 83 2,8 0,9 1,0
Saneamento Integrado 190 6,5 10,5 12,1
Total 2.914 100,0 86,7 100,0
Empreendimentos de saneamento selecionados, por modalidade, inseridos no
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), período 2007 a 2015. Brasil, 31.12.2015
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
PAC/Saneamento – Valores acumulados ao longo dos anos
16.0
24.7
35.0
47.6
51.0
56.5
79.6
84.9 86.7
15.0
23.5
29.7
36.4
47.0
54.1
68.0
79.7
83.9
0.4
2.4 7.8
13.2
18.1
22.3
27.5
33.2
39.2
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Investimentos 2007-2015 - Valores acumulados - R$ bilhões
Selecionado Contratado Executado
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Operações Contratadas em 2015
Empreendimentos contratados em 2015, por modalidade e fonte de recursos, operações
inseridas no PAC e operações especiais da fonte FGTS. Brasil, 31.12.2015
Modalidade
OGU Financiamento Total
Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões
Abastecimento de Água 10 286,4 9 976,5 19 1.262,9
Esgotamento Sanitário 26 1.423,1 7 1.012,7 33 2.435,8
Estudos e Projetos 17 51,6 17 51,6
Manejo de Águas Pluviais 4 186,1 4 186,1
Saneamento Integrado 9 445,8 9 445,8
Total Operações PAC 66 2.393,0 16 1.989,2 82 4.382,2
Operações Especiais – Não Inseridas no PAC
Abastecimento de Água 1 1.390,8 1 1.390,8
Total Geral 66 2.393,0 17 3.380,0 83 5.773,0
Contratados 83 empreendimentos no valor de R$ 5,8 bilhões
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Operações em Contratação
Empreendimentos em contratação, por modalidade e fonte de recursos, operações
inseridas no PAC. Brasil, 31.12.2015
48 empreendimentos em contratação em 2016, no valor de R$ 3,1 bilhões
Modalidade
OGU Financiamento Total
Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões
Abastecimento de Água 3 47,6 17 654,3 20 701,9
Esgotamento Sanitário 7 381,4 19 1.778,0 36 2.432,4
Estudos e Projetos 2 7,2 2 7,2
Total Operações PAC 12 436,2 36 2.432,3 48 3.141,5
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Obras Iniciadas em 2015
Empreendimentos com obras iniciadas durante o ano de 2015, por modalidade e fonte,
operações inseridas no PAC e operações especiais da fonte FGTS. Brasil, 31.12.2015
Iniciado a execução de 141empreendimentos no valor de R$ 8,1 bilhões
Modalidade
OGU Financiamento Total
Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões
Abastecimento de Água 18 390,1 25 635,1 43 1.025,2
Esgotamento Sanitário 21 1.370,3 28 1.571,5 49 2.941,8
Estudos e Projetos 27 62,0 27 62,0
Manejo de Águas Pluviais 11 1.974,2 7 646,9 18 2.621,1
Saneamento Integrado 3 349,5 3 349,5
Total Operações PAC 80 4.146,1 60 2.853,5 140 6.999,6
Operações Especiais – Não Inseridas no PAC
Abastecimento de Água 1 1.076,6 1 1.076,6
Total Geral 80 4.146,1 61 3.930,1 141 8.076,2
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Desembolsos
2015, o ano com maior desembolso: R$ 4,9 bilhões
0.0
0.4
1.5 1.5
1.1 1.1
1.4
1.7
1.3
0.3
1.0
2.5
2.2
2.8
2.1
2.7
2.9
3.6
0.3
1.4
4.0
3.7 3.9
3.2
4.1
4.6
4.9
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Desembolsos por Fonte - R$ bilhões
OGU FIN Total
Valores desembolsados, por fonte e por ano, empreendimentos inseridos
no PAC. Valor do repasse. Período 2007 a 2015. Brasil 31.12.2015.
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Obras Concluídas em 2015
Obras concluídas em 2015, por modalidade e fonte, operações inseridas no PAC
e contratos Pré-PAC do FGTS. Brasil, 31.12.2015
Concluídos 261 empreendimentos no valor de R$ 3,9 bilhões
Modalidade
OGU Financiamento Total
Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões
Abastecimento de Água 31 512,2 30 208,5 61 720,7
Esgotamento Sanitário 34 871,1 58 890,1 92 1.761,2
Des. Institucional 6 240,6 6 240,6
Estudos e Projetos 28 19,3 14 22,4 42 41,7
Manejo de Águas Pluviais 8 193,5 10 255,9 18 449,4
Resíduos Sólidos 13 8,7 2 3,4 15 12,1
Saneamento Integrado 10 349,1 4 243,6 14 592,7
Total de Operações PAC 124 1.953,9 124 1.864,5 248 3.818,4
Operações Pré-PAC FGTS
Abastecimento de Água 5 23,5 5 23,5
Des. Institucional 2 25,7 1 25,7
Esgotamento Sanitário 6 72,3 6 72,3
Total Pré-PAC 13 121,5 13 121,5
Total Geral 124 1.953,9 137 1.986,0 261 3.939,9
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
PAC/Saneamento: Obras Concluídas – Valores acumulados
(Nº de Contratos)
0 11
65
139
254
403
581
810
1,058
0
200
400
600
800
1,000
1,200
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Nº de Operações - Total Acumulado
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
PAC/Saneamento: Obras Concluídas – Valores acumulados
(R$ Milhões)
0.0 20.4
707.1
1,845.5
3,189.9
5,839.0
9,620.7
13,792.5
17,504.3
0.0
2,000.0
4,000.0
6,000.0
8,000.0
10,000.0
12,000.0
14,000.0
16,000.0
18,000.0
20,000.0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Valores acumulados - R$ milhões
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Operações Canceladas
Empreendimentos de saneamento, inseridos no PAC, cancelados em 2015, por
modalidade e fonte. Brasil, 31.12. 2015
62 operações inseridas no PAC, no valor de R$ 1,8 bilhão, canceladas em 2015
Modalidade
OGU Financiamento Total
Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões
Abastecimento de Água 3 54,8 3 86,6 6 141,4
Esgotamento Sanitário 7 489,4 9 331,4 16 820,8
Des.Institucional 1 7,6 1 7,6
Estudos e Projetos 26 16,1 6 14,3 32 30,4
Manejo de Águas Pluviais 5 802,0 5 802,0
Resíduos Sólidos 1 0,4 1 0,4
Saneamento Integrado 1 17,8 1 17,8
Total de Operações PAC 43 1.380,5 19 439,9 62 1.820,,4
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
7. Investimentos 2015: Principais Resultados
Resumo 2015
 Seleção de 11 empreendimentos no valor de R$ 3,4 bilhões
 Contratação de 83 empreendimentos no valor de R$ 5,8 bilhões
 Início da execução de 141 empreendimentos no valor de R$ 8,1 bilhões
 Valores desembolsados, parcela do Governo Federal, de R$ 5,0 bilhões. Inclui
Orçamento Geral da União, FGTS e BNDES
 Concluídas as obras de 261 empreendimentos no valor de R$ 3,9 bilhões
 Cancelados 62 empreendimentos inseridos no PAC, no valor de R$ 1,8 bilhão
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
8. Considerações Gerais
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
8. Considerações Gerais
 Nos últimos anos houveram grandes avanços no setor:
 Aprovação do Novo Marco Legal
 Retomada dos Investimentos
 Aprovação do PLANSAB
 A Ampliação da Oferta e Melhoria da Qualidade dos Serviços ainda é um
grande Desafio e requer:
 Ampliação dos Investimentos no Setor
 Melhoria da Eficiência da Prestação dos Serviços
 Redução do ciclo de planejamento e implementação das ações
 Condições para a Universalização dos Serviços:
 Articulação Político e Institucional
 Maior Cooperação entre os Entes Federados (União, Estados e Municípios e DF
 Ampliação da Participação da Iniciativa Privada
 Melhoria do ambiente de investimentos no setor
Ministério das Cidades
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
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  • 2. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Itens 1. A Importância do Saneamento Básico 2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais 3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto 5. Estrutura do Ministério das Cidades 6. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores 7. Investimentos 2015: Principais Resultados 8. Considerações Gerais
  • 3. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 1. A Importância do Saneamento Básico
  • 4. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 1. A Importância do Saneamento Básico Saúde Pública e Melhoria da Qualidade de Vida Benefícios Econômicos na Saúde  Redução de Custos com Internações e gastos com medicamentos  Redução de dias ausentes no trabalho  Relação Benefício/Custo de US$ 5,2 América Latina e Caribe Promoção da Saúde e Prevenção e Controle de Doenças  Bem Estar Físico, Redução da Mortalidade Infantil  Prevenção e redução de Diarreia, Cólera, Febre Tifoide, Hepatite Direito Humano  Reconhecimento - Assembleia Geral da ONU (2013)  O acesso à água e ao saneamento é necessário para a realização de alguns direitos humanos, incluindo: o direito à moradia adequada Intervenção Relação Benefício/Custo por Região América Latina e Caribe (US$ 1,0) Global (US$1,0) Abastecimento de Água 2,4 2,0 Saneamento 7,3 5,5 Água + Saneamento 5,2 4,3 Relação Benefício/Custo da Melhoria das condições de abastecimento de água e do saneamento (US$). Organização Mundial de Saúde (OMS). 2012 Fonte: Fonte: Global costs and benefits of drinking water supply and sanitation interventions to reach the MDG target and universal coverage (WHO/HSE/WSH/12.01
  • 5. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 1. A Importância do Saneamento Básico Proteção e Preservação Ambiental Disponibilidade Hídrica (Brasil)  12% da disponibilidade hídrica global  Má distribuição territorial dos recursos hídricos  80,8% da disponibilidade na hídrica na Região Hidrográfica Amazônia  Escassez hídrica - quantidade Degradação dos Corpos Hídricos (Brasil)  Baixo Índice de Tratamento de Esgoto  61% do esgoto doméstico gerado não é tratado  15,6 bilhões de litros de esgoto doméstico são lançados, diariamente, sem tratamento, no solo e nos corpos hídricos.  Escassez hídrica relacionada com a qualidade No Brasil o volume de esgoto doméstico não tratado por dia equivale a 6.000 piscinas olímpicas
  • 6. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 1. A Importância do Saneamento Básico Econômica Geração de Emprego e Renda  A execução de ações de saneamento envolve 10 setores da atividade industrial  O aumento de R$ 1,0 bilhão no investimento de saneamento sobre o valor bruto da produção da economia gera um efeito total de R$ 3,1 bilhões Setor de Turismo  Universalização do Saneamento - crescimento anual de R$ 1,9 bilhão no PIB do setor de turismo ( Instituto Trata Brasil/FGV) Valorização de Imóveis  rede coletora de esgoto - valorização média de 18 % dos imóveis (Instituto Trata Brasil/FGV) Efeito Quantidade Emprego Direto 145 Emprego Indireto 87 Efeito-Renda 345 Estimativa de empregos gerados e do efeito-renda na construção civil, em resposta a o aumento na produção de R$ 10 milhões. Brasil 2008 Fonte: Revista do BNDES, Rio de Janeiro, V, n.29, páginas 157-176. Junho 2008 Fonte: Benefícios econômicos da expansão do saneamento brasileiro – FGV/Instituto Trata Brasil Fonte: Benefícios econômicos da expansão do saneamento brasileiro – FGV/Instituto Trata Brasil  Várias atividades e processos econômicos necessitam da adequada infraestrutura de saneamento básico (atividade industrial, setor de serviços)  A prestação dos serviços e a execução de obras e serviços tem alto potencial de geração de emprego e renda Fonte: Documento “Saneamento: Oportunidade e ações para a universalização “ Confederação Nacional da Indústria (CNI)
  • 7. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais
  • 8. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais Constitucionais Titularidade dos Municípios  Entendimento histórico de que a titularidade dos serviços de saneamento é dos Municípios  Considerados serviços de interesse local Conflito Federativo pela Titularidade  Disputa entre Estados e Municípios pela titularidade dos serviços nas Regiões Metropolitanas  O Governo Federal tem atuação limitada no setor de saneamento: não é o titular da prestação dos serviços  A União não é o Ente Federado responsável direto pelo planejamento e prestação dos serviços Complexas Relações Federativas  Relações de cooperação e de conflito entre os Entes Federativos  Aspectos de competência comum entre os Entes Federativos “Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: ............................................................................................................................ IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; ...........................................................................................................................”
  • 9. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 2. O Setor de Saneamento: Aspectos Constitucionais e Legais Legais  A Lei nº 11.445, de 05 de Janeiro de 2007, instituiu das Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e da Política Federal de Saneamento Básico Conceito de Saneamento Básico  Abastecimento de Água  Esgotamento Sanitário  Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos  Drenagem Urbana e Manejo de Águas Pluviais Regulação da Prestação dos Serviços  Obrigatória  Responsabilidade do titular dos serviços  Possibilidade de delegação para outro órgão e entidade de outro Ente Público, localizado no limite territorial do Estado Planejamento  Obrigatoriedade do titular dos serviços de definir uma política de saneamento básico e elaborar seu respectivo plano de saneamento básico  Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) Relação Contratual  Obrigatoriedade de contrato de prestação de serviços entre titular e prestadores (contrato de concessão, contrato de programa)  Contrato de prestação de serviços entre prestadores Cooperação Federativa  Possibilidade da Gestão Associada: Convênios de Cooperação Federativa e Consórcios Públicos Controle Social  Instrumentos de participação da sociedade civil nos processos decisórios  Transparência e publicidade das ações
  • 10. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
  • 11. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) Aspectos Gerais Previsto em Lei  Lei nº 11.445/2007 - Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico Aprovado em 2013  Decreto nº 8.141, 20 de novembro de 2013  Portaria Interministerial nº 571, de 05 de dezembro de 2013 Plano Estratégico  Visão técnico-política  Não somente um plano de investimento Horizonte de 20 anos  Período 2014-2033  Revisão a cada 4 anos  Avaliação anual Metas  Curto Prazo (2018)  Médio Prazo (2023)  Longo Prazo (2033) Plano Nacional  Desafios e responsabilidades para todos os Entes de Governo, A Sociedade Civil e a Iniciativa Privada
  • 12. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) Indicador Ano Meta (%) % de domicílios urbanos e rurais abastecidos por rede de distribuição e por poço ou nascente com canalização interna 2018 93 2023 95 2033 99 % de domicílios urbanos abastecidos por rede de distribuição e por poço ou nascente com canalização interna 2018 99 2023 100 2033 100 Metas - Abastecimento de Água Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) - Metas para Abastecimento de Água. Brasil 2014-2033 Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).  A Meta é Universalizar o abastecimento de água junto aos domicílios urbanos até 2023
  • 13. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) Indicador Ano Meta (%) % de domicílios urbanos e rurais servidos por rede coletora ou fossa séptica para os excretas ou esgotos sanitários 2018 76 2023 81 2033 92 % de domicílios urbanos servidos por rede coletora ou fossa séptica para os excretas ou esgotos sanitários 2018 82 2023 85 2033 93 % de tratamento do esgoto coletado 2018 69 2023 77 2033 93 Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) - Metas para Esgotamento Sanitário. Brasil 2014-2033 Metas – Esgotamento Sanitário Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB).  A Meta é elevar o tratamento em relação ao volume total de esgoto gerado de 39% para 86% até o ano de 2033
  • 14. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 3. O Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). Gestão: parte dos investimentos em medidas estruturantes comum aos 4 componentes (planos e projetos; capacitação e assistência técnica; desenvolvimento científico e tecnológico; adaptações às mudanças climáticas; contingências e emergências; etc.) Necessidade de Investimentos  O Setor terá que investir uma média anual, a valores presentes, de R$ 25,4 bilhões em abastecimento de água e esgotamento sanitário nos próximos 20 anos 0 100,000 200,000 300,000 400,000 500,000 600,000 Total Água Esgoto RSU Drenagem Gestão 508,452 122,149 181,893 23,361 68,705 112,345 R$ Bilhões
  • 15. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto
  • 16. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 79.3 0.4 20.3 Regional Microrregional Local 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Percentual de Municípios operados com Abastecimento de Água por abrangência territorial dos prestadores. Brasil 2013 Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013 Amostra: 5.060 municípios Político e Institucional % de Municípios atendidos 74.1 0.5 25.4 Regional Microrregional Local % População atendida Percentual da População urbana com Abastecimento de Água por abrangência territorial dos prestadores. Brasil 2013 Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013 Amostra: 168,3 milhões habitantes Abastecimento de Água – Abrangência Territorial dos Prestadores de Serviços  Os Prestadores Regionais, Companhias Estaduais de Saneamento, atuam em 79,3% dos Municípios brasileiros e em 74,1% da população urbana com Abastecimento de Água
  • 17. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 66.7 0.4 32.9 Regional Microrregional Local % População atendida 56.8 0.6 42.6 Regional Microrregional Local 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Percentual de Municípios atendidos com Esgotamento Sanitário por abrangência territorial dos prestadores. Brasil 2013 Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013 Amostra: 2.232 municípios % de Municípios atendidos Percentual de População atendida com Esgotamento Sanitário por abrangência territorial dos prestadores. Brasil 2013 Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013 Amostra: 148,1 milhões de habitantes Esgotamento Sanitário – Abrangência Territorial dos Prestadores  Os Prestadores Regionais, Companhias Estaduais de Saneamento, atuam em 56,8% dos Municípios brasileiros e em 66,7% da população urbana com Esgotamento Sanitário Político e Institucional
  • 18. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4.7 16.6 67.9 0.7 10.1 Administração Municipal Pública Direta Autarquia Municipal Sociedade de Economia Mista Empresa Pública Empresa Privada % de População atendida 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Percentual de População atendida com abastecimento de água por natureza jurídica dos prestadores. Brasil 2013 % de População atendida Percentual de População atendida com Esgotamento Sanitário por natureza jurídica dos prestadores. Brasil 2013 Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013 Amostra: 148,1 milhões de habitantes Natureza Jurídica dos Prestadores  Predomínio do Setor Público na prestação dos serviços:  As Sociedades de Economia Mista, controladas pelo poder público, atuam em 74,6% da população urbana com abastecimento de água e 67,9% com esgotamento sanitário  As Empresas Privadas atuam em 5,0 % da população urbana com abastecimento de água e 10,1 % com esgotamento sanitário (Concessões Plenas) Fonte: SNIS/Ministério das Cidades. 2013 Amostra: 168,3 milhões habitantes Político e Institucional 2.7 16.9 74.6 0.8 5.0 Administração Municipal Pública Direta Autarquia Municipal Sociedade de Economia Mista Empresa Pública Empresa Privada
  • 19. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Evolução da Cobertura dos Serviços - Abastecimento de Água 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1970 1980 1991 2000 2010 54.4 76.1 87.8 89.8 91.9 32.8 54.9 70.7 77.8 82.9 Urbano Total Fonte: IBGE – Censo Demográfico 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010 Evolução da Cobertura por rede de distribuição de água, domicílios urbanos e domicílios totais. Brasil, 1970 a 2010  13,8 milhões de pessoas residentes em áreas urbanas ainda não contam com rede de distribuição de água  ¼ dos sistemas de abastecimento de água apresentam problemas de intermitência % de Atendimento
  • 20. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Evolução da Cobertura dos Serviços Abastecimento de Água Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD  No ritmo atual a meta de universalização dos serviços de rede de distribuição junto aos domicílios urbanos não será alcançada 2023 Percentual de Domicílios Urbanos atendidos por rede geral de distribuição de água por ano 92,5 92,5 93,2 93,2 93,3 93,6 93,2 93,9 93,8 91.5% 92.0% 92.5% 93.0% 93.5% 94.0% 94.5% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 Percentual de domicilios urbanos atendidos com rede geral de abastecimento de água
  • 21. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Evolução da Cobertura dos Serviços – Esgotamento Sanitário Fonte: IBGE – Censo Demográfico 1970, 1980, 1991, 2000 e 2010 Evolução da Cobertura por coletora de esgoto, domicílios urbanos e domicílios totais. Brasil, 1970 a 2010  60,9 milhões de pessoas residentes em áreas urbanas ainda não contam com rede coletora de esgoto 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 1970 1980 1991 2000 2010 22.3 38.7 44.6 56.0 64.1 13.2 27.7 35.3 47.2 55.5 Urbano Total %
  • 22. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Evolução da Cobertura dos Serviços Esgotamento Sanitário Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD  Meta 2033 – Atendimento de 93% dos domicílios urbanos  No ritmo atual a meta não será alcançada Percentual de Domicílios Urbanos atendidos por rede coletora de esgoto por ano 56,1 56,3 56,4 59,5 61,0 61,0 63,1 65,6 67,1 0.0% 10.0% 20.0% 30.0% 40.0% 50.0% 60.0% 70.0% 80.0% 90.0% 100.0% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 Percentual de domicilios urbanos atendidos com rede coletora de esgotos
  • 23. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 4. Panorama da Prestação dos Serviços de Água e Esgoto Evolução da Cobertura dos Serviços - Esgotamento Sanitário Fonte: IBGE – Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios - PNAD  Ampliação dos Índices de Tratamento de Esgoto – maior desafio do setor saneamento no Brasil Percentuais de Esgoto Tratado sobre o Gerado e de Esgoto Tratado sobre o Coletado no País, ano a ano 31.3 31.7 32.2 32.5 34.6 37.9 37.9 37.5 39.1 39.0 61.2 61.7 60.6 62.1 66.5 70.3 68.2 68.8 69.1 69.4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Percentual de Esgoto Tratado sobre o Gerado (%) Percentual de Esgoto Tratado sobre o Coletado (%) 15,6 bilhões de litros de esgoto doméstico são lançados, diariamente, sem tratamento, no solo e nos corpos hídricos Metas 2033 (PLANSAB) Tratamento  93% sobre o coletado  86% sobre o gerado
  • 24. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Estrutura do Ministério das Cidades
  • 25. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Estrutura do Ministério das Cidades O Ministério das Cidades Ministro SNH SNSA SNAPU SEMOB CONJUR Secretaria Executiva CBTU TRENSURB CONTRAN CCFDS Conselho das Cidades Gabinete Assessorias Entidades vinculadas Órgãos colegiados Decreto nº 4.665, de 3 de abril de 2003
  • 26. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Estrutura do Ministério das Cidades Missão da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental  Assegurar à população, segundo os princípios fundamentais da universalidade, equidade e integralidade:  Os direitos humanos fundamentais de acesso à água potável em qualidade e quantidade suficientes; e  A vida em ambiente salubre nas cidades
  • 27. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 6. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores
  • 28. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores Principais Resultados do SNIS 2014  Incremento de 2,4 milhões de habitantes atendidos por redes de abastecimento de água, de 2013 para 2014  Incremento de 3,5 milhões de habitantes atendidos por redes coletoras de esgotos, de 2013 para 2014  Incremento de 14,8 mil km de rede de água, de 2013 para 2014  Volume de esgoto coletado que é tratado igual a 3,8 trilhões de m³/ano
  • 29. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores Evolução dos Indicadores – Extensão de rede e ligações - 2000 a 2014 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Extensão da rede (mil km) Brasil 330,1 118,2 341,5 124,7 362,8 134,1 375,1 140,6 394,2 148,2 409,2 158,4 443,1 171,2 Quantidade de ligações (mil unid) Brasil 28.844,5 11.833,3 29.670,3 12.437,7 31.083,2 13.159,7 32.832,1 14.090,1 34.189,3 14.696,9 35.578,3 15.586,2 38.104,1 15.781,7 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Extensão da rede (mil km) Brasil 458,2 184,3 469,6 192,1 486,2 208,5 510,2 224,7 519,0 231,4 543,1 247,8 571,4 267,3 Quantidade de ligações (mil unid) Brasil 37.111,8 16.706,6 41.055,8 18.996,7 42.712,3 20.107,5 44.955,2 22.480,3 46.337,3 23.739,7 48.204,4 25.244,4 49.635,4 26.398,5 2014 Informação Água Esgotos Extensão da rede (mil km) 586,2 270,7 Quantidade de ligações (mil unid) 49.635,4 26.398,5 0 100 200 300 400 500 600 Extensão de Rede (mil km) Ano Água Esgotos 0 10,000 20,000 30,000 40,000 50,000 Quantidade de ligações (mil unid) Ano Água Esgotos
  • 30. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores Evolução dos Indicadores – Níveis de Tratamento de Esgoto - 2000 a 2014 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Índice de tratamento de esgotos gerados (%) Brasil - 26,3 - 25,6 - 31,6 - 28,2 - 31,3 - 31,7 - 32,2 Índice de tratamento de esgotos coletados (%) Brasil - 61,2 - 54,3 - 67,2 - 58,2 - 61,2 - 61,7 - 60,6 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Índice de tratamento de esgotos gerados (%) Brasil - 32,5 - 34,6 - 37,9 - 37,9 - 37,5 - 39,1 - 39,0 Índice de tratamento de esgotos coletados (%) Brasil - 62,1 - 66,5 - 70,3 - 68,2 - 68,8 - 69,1 - 69,4 2014 Informação Água Esgotos Índice de tratamento de esgotos gerados (%) - 40,8 Índice de tratamento de esgotos coletados (%) - 70,9 20 30 40 50 60 70 80 Índice de Tratamento de Esgotos (%) Ano Gerado Coletado
  • 31. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores Evolução dos Indicadores – Consumo Médio Per Capita de água- 2000 a 2014 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia) Brasil 149,4 - 140,2 - 142,6 - 141,0 - 142,7 - 145,7 - 145 - 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia) Brasil 149,6 - 151 - 149 - 159,0 - 163 - 168 - 166,3 - 2014 Informação Água Esgotos Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia) 162,0 - 140 145 150 155 160 165 170 Consumo médio per capita de água (l/(hab.dia) Ano
  • 32. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 5. Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento(SNIS): Principais Resultados e Evolução dos Indicadores Evolução dos Indicadores – Índice de Perdas na Distribuição - 2000 a 2014 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Índice de perdas na distribuição (%) Brasil 41,7 - 44,4 - 43,5 - 42,9 - 44,7 - 43,5 - 43,8 - 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Água Esgotos Índice de perdas na distribuição (%) Brasil 42,6 - 41,1 - 41,6 - 38,8 - 38,8 - 36,9 - 37,0 - 2014 Informação Água Esgotos Índice de perdas na distribuição (%) 36,7 - 35 37 39 41 43 45 Índice de perdas na distribuição (%) Ano
  • 33. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados
  • 34. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados PAC/Saneamento – Investimentos Selecionados por Modalidade Média de 9,6 bilhões selecionados por ano Modalidade Operações Investimento Quantidade % R$ bilhões % Abastecimento de Água 803 27,6 22,9 26,4 Desenvolvimento Institucional 47 1,6 1,5 1,7 Esgotamento Sanitário 941 32,3 35,0 40,4 Estudos e Projetos 525 18,0 0,7 0,8 Manejo de Águas Pluviais 325 11,2 15,2 17,5 Resíduos Sólidos Urbanos 83 2,8 0,9 1,0 Saneamento Integrado 190 6,5 10,5 12,1 Total 2.914 100,0 86,7 100,0 Empreendimentos de saneamento selecionados, por modalidade, inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), período 2007 a 2015. Brasil, 31.12.2015
  • 35. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados PAC/Saneamento – Valores acumulados ao longo dos anos 16.0 24.7 35.0 47.6 51.0 56.5 79.6 84.9 86.7 15.0 23.5 29.7 36.4 47.0 54.1 68.0 79.7 83.9 0.4 2.4 7.8 13.2 18.1 22.3 27.5 33.2 39.2 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Investimentos 2007-2015 - Valores acumulados - R$ bilhões Selecionado Contratado Executado
  • 36. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Operações Contratadas em 2015 Empreendimentos contratados em 2015, por modalidade e fonte de recursos, operações inseridas no PAC e operações especiais da fonte FGTS. Brasil, 31.12.2015 Modalidade OGU Financiamento Total Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Abastecimento de Água 10 286,4 9 976,5 19 1.262,9 Esgotamento Sanitário 26 1.423,1 7 1.012,7 33 2.435,8 Estudos e Projetos 17 51,6 17 51,6 Manejo de Águas Pluviais 4 186,1 4 186,1 Saneamento Integrado 9 445,8 9 445,8 Total Operações PAC 66 2.393,0 16 1.989,2 82 4.382,2 Operações Especiais – Não Inseridas no PAC Abastecimento de Água 1 1.390,8 1 1.390,8 Total Geral 66 2.393,0 17 3.380,0 83 5.773,0 Contratados 83 empreendimentos no valor de R$ 5,8 bilhões
  • 37. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Operações em Contratação Empreendimentos em contratação, por modalidade e fonte de recursos, operações inseridas no PAC. Brasil, 31.12.2015 48 empreendimentos em contratação em 2016, no valor de R$ 3,1 bilhões Modalidade OGU Financiamento Total Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Abastecimento de Água 3 47,6 17 654,3 20 701,9 Esgotamento Sanitário 7 381,4 19 1.778,0 36 2.432,4 Estudos e Projetos 2 7,2 2 7,2 Total Operações PAC 12 436,2 36 2.432,3 48 3.141,5
  • 38. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Obras Iniciadas em 2015 Empreendimentos com obras iniciadas durante o ano de 2015, por modalidade e fonte, operações inseridas no PAC e operações especiais da fonte FGTS. Brasil, 31.12.2015 Iniciado a execução de 141empreendimentos no valor de R$ 8,1 bilhões Modalidade OGU Financiamento Total Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Abastecimento de Água 18 390,1 25 635,1 43 1.025,2 Esgotamento Sanitário 21 1.370,3 28 1.571,5 49 2.941,8 Estudos e Projetos 27 62,0 27 62,0 Manejo de Águas Pluviais 11 1.974,2 7 646,9 18 2.621,1 Saneamento Integrado 3 349,5 3 349,5 Total Operações PAC 80 4.146,1 60 2.853,5 140 6.999,6 Operações Especiais – Não Inseridas no PAC Abastecimento de Água 1 1.076,6 1 1.076,6 Total Geral 80 4.146,1 61 3.930,1 141 8.076,2
  • 39. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Desembolsos 2015, o ano com maior desembolso: R$ 4,9 bilhões 0.0 0.4 1.5 1.5 1.1 1.1 1.4 1.7 1.3 0.3 1.0 2.5 2.2 2.8 2.1 2.7 2.9 3.6 0.3 1.4 4.0 3.7 3.9 3.2 4.1 4.6 4.9 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Desembolsos por Fonte - R$ bilhões OGU FIN Total Valores desembolsados, por fonte e por ano, empreendimentos inseridos no PAC. Valor do repasse. Período 2007 a 2015. Brasil 31.12.2015.
  • 40. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Obras Concluídas em 2015 Obras concluídas em 2015, por modalidade e fonte, operações inseridas no PAC e contratos Pré-PAC do FGTS. Brasil, 31.12.2015 Concluídos 261 empreendimentos no valor de R$ 3,9 bilhões Modalidade OGU Financiamento Total Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Abastecimento de Água 31 512,2 30 208,5 61 720,7 Esgotamento Sanitário 34 871,1 58 890,1 92 1.761,2 Des. Institucional 6 240,6 6 240,6 Estudos e Projetos 28 19,3 14 22,4 42 41,7 Manejo de Águas Pluviais 8 193,5 10 255,9 18 449,4 Resíduos Sólidos 13 8,7 2 3,4 15 12,1 Saneamento Integrado 10 349,1 4 243,6 14 592,7 Total de Operações PAC 124 1.953,9 124 1.864,5 248 3.818,4 Operações Pré-PAC FGTS Abastecimento de Água 5 23,5 5 23,5 Des. Institucional 2 25,7 1 25,7 Esgotamento Sanitário 6 72,3 6 72,3 Total Pré-PAC 13 121,5 13 121,5 Total Geral 124 1.953,9 137 1.986,0 261 3.939,9
  • 41. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados PAC/Saneamento: Obras Concluídas – Valores acumulados (Nº de Contratos) 0 11 65 139 254 403 581 810 1,058 0 200 400 600 800 1,000 1,200 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Nº de Operações - Total Acumulado
  • 42. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados PAC/Saneamento: Obras Concluídas – Valores acumulados (R$ Milhões) 0.0 20.4 707.1 1,845.5 3,189.9 5,839.0 9,620.7 13,792.5 17,504.3 0.0 2,000.0 4,000.0 6,000.0 8,000.0 10,000.0 12,000.0 14,000.0 16,000.0 18,000.0 20,000.0 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Valores acumulados - R$ milhões
  • 43. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Operações Canceladas Empreendimentos de saneamento, inseridos no PAC, cancelados em 2015, por modalidade e fonte. Brasil, 31.12. 2015 62 operações inseridas no PAC, no valor de R$ 1,8 bilhão, canceladas em 2015 Modalidade OGU Financiamento Total Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Contratos R$ milhões Abastecimento de Água 3 54,8 3 86,6 6 141,4 Esgotamento Sanitário 7 489,4 9 331,4 16 820,8 Des.Institucional 1 7,6 1 7,6 Estudos e Projetos 26 16,1 6 14,3 32 30,4 Manejo de Águas Pluviais 5 802,0 5 802,0 Resíduos Sólidos 1 0,4 1 0,4 Saneamento Integrado 1 17,8 1 17,8 Total de Operações PAC 43 1.380,5 19 439,9 62 1.820,,4
  • 44. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 7. Investimentos 2015: Principais Resultados Resumo 2015  Seleção de 11 empreendimentos no valor de R$ 3,4 bilhões  Contratação de 83 empreendimentos no valor de R$ 5,8 bilhões  Início da execução de 141 empreendimentos no valor de R$ 8,1 bilhões  Valores desembolsados, parcela do Governo Federal, de R$ 5,0 bilhões. Inclui Orçamento Geral da União, FGTS e BNDES  Concluídas as obras de 261 empreendimentos no valor de R$ 3,9 bilhões  Cancelados 62 empreendimentos inseridos no PAC, no valor de R$ 1,8 bilhão
  • 45. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 8. Considerações Gerais
  • 46. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental 8. Considerações Gerais  Nos últimos anos houveram grandes avanços no setor:  Aprovação do Novo Marco Legal  Retomada dos Investimentos  Aprovação do PLANSAB  A Ampliação da Oferta e Melhoria da Qualidade dos Serviços ainda é um grande Desafio e requer:  Ampliação dos Investimentos no Setor  Melhoria da Eficiência da Prestação dos Serviços  Redução do ciclo de planejamento e implementação das ações  Condições para a Universalização dos Serviços:  Articulação Político e Institucional  Maior Cooperação entre os Entes Federados (União, Estados e Municípios e DF  Ampliação da Participação da Iniciativa Privada  Melhoria do ambiente de investimentos no setor
  • 47. Ministério das Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Obrigado pela Atenção! sanearbrasil@cidades.gov.br (61)2108-1931