historia da saude mental ao longo da historia

1. SAÚDE
MENTAL
COMPREENSÃO HISTÓRICA

2. A saúde mental é um estado de bem-estar mental que
permite que as pessoas lidem com o estresse da vida,
percebam suas habilidades, aprendam e trabalhem bem
e contribuam para sua comunidade.

3. Contexto
História
Papéis Sociais
Bases emocionais
Referência Familiar
Autoimagem/Autoconhecimento
Autorregulação emocional nas adversidades

4. LOUCURA= DOENÇA
Na história da humanidade
DESORDEM EMOCIONAL

5. Louco = Incapaz
Não produz papel social

6. PRÉ HISTÓRIA
NÃO ERAM CAPAZES DE LUTAR
PELO ALIMENTO
DEIXADOS PARA MORRER
EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE

7. DOENÇA MENTAL
RELIGIÃO E MAGIA.
INFLUÊNCIA DE MAUS ESPÍRITOS NO CORPO
PERCA DA ALMA DO INDIVIDUO
Período Neolítico e Mesopotâmico
(8000 a.C. – 5000 a.C.)

8. TREPANAÇÃO
Tratamentos Físicos
ESPANCAMENTOS
TORTURAS FÍSICAS
INDUÇÃO AO VÔMITO
SANGRIAS
PURGANTES

9. EXORCISMO
QUEIMADOS NA FOGUEIRA
ELIMINAR OS ESPÍRITOS

10. CURANDEIROS
Cultura Egípcia
PROMOVIAM ATIVIDADES AOS PACIENTES
ATIVIDADES RECREATIVAS:
MÚSICA
PINTURAS
DANÇA
PROMOVER
ALÍVIO DE SINTOMAS

11. Grécia Antiga
DOENÇA MENTAL
CASTIGO OU DIVINDADE
DOS
DEUSES

12. IDADE MÉDIA
IDADE DAS TREVAS:
DOMINIO DA IGREJA NA
SOCIEDADE
Marginalização e segregação
dos impuros.
Caça as bruxas e pessoas com
maus espíritos.

13. CASAS DE TRABALHO
Casas de trabalho vinculadas a Igreja
oferecendo alojamento e cuidado necessitados e
mentalmente enfermos em troca de trabalho.

14. Se uma família pudesse pagar por cuidados especiais, eles
poderiam enviar a pessoa para uma casa particular, de
propriedade e operada por membros do clero que se
esforçariam para oferecer algum tratamento e conforto.
CASA DE CLERO

15. Casas de trabalho e os mosteiros não conseguiriam acompanhar o
alcance total da população que precisava de cuidados em saúde
mental.
ASILOS:
Assumiriam o controle dos doentes mentais JUNTAMENTE
com demais inúteis para sociedade.
(Deficientes, mendigos, prostitutas)

16. A assistência psiquiátrica estruturou-se num regime rígido e
disciplinador, muitas vezes indulgente frente às suas práticas
obscuras e punitivas, violências veladas privações, tendo, na
instituição asilar, o elemento de ordem, o papel de vigiar, julgar e
punir.

17. PRISÕES
CALABOUÇOS
MORTES POR CONDICÕES PRECÁRIAS E INSALÚBRES
EXORCISMOS

18. SEGUNDO Michel Foucault
ASILOS : PRIMEIRA INSITUIÇÃO DE EXCLUSÃO PARA O LOUCO
DESTINANDO O INDIVIDUO PARA O ISOLAMENTO.
Grande segregação
da
LOUCURA.

19. SEGUNDO Michel Foucault
Após revolução Francesa e crescimento do Iluminismo:
Época contemporânea
Cabe à Psiquiatria cuidar dos loucos nos asilos.

20. Extração de sangue da testa ou
das veias das pessoas, na
tentativa de drenar os males
interiores para longe do cérebro.
Novas percepções...
Iluminismo
Desequílibrio mental
=
Ocorrências naturais do corpo.

21. Cadeira giratória

22. Phillipe Pinel
O asilo deixa de ser o
local onde se espera a
morte, tornando-se o
lugar onde o louco é
observado,
classificado,
controlado e
normatizado.

23. Phillipe Pinel
Pai da psiquiatria
Loucos = Alienados
Médico = Alienista
Isolar para tratar.
Primeiros tratamentos
medicamentosos.

24. Atualmente
Atualmente

25. Pinel trouxe o diagnóstico implicado na
observação prolongada, rigorosa e
sistemática das transformações
biológicas, mentais e sociais do paciente,
que eram realizadas dentro no
manicômio – que passou da condição de
asilo onde se abriga, para a condição de
cura/tratamento.

26. Apesar da rápida repercussão na Europa,
a doutrina de Pinel foi logo ofuscada pelo
emprego inadequado do tratamento.
Porém, aumentou-se o interesse pela
explicação e tratamento da loucura a
partir de modelos organicistas.

27. O fim do século XIX e
início do século XX são
marcados pela
construção de vários
hospitais psiquiátricos

28. Manicômios
100 anos
de
história

29. Manicômios
Problemáticas diante da função
do manicômio
Condições de tratamento
Técnicas de tratamento

30. As condições dessas instituições manicomiais eram precárias e a maioria dos pacientes não tinha
diagnóstico de doença mental (loucura). Os pacientes eram, “[...] epiléticos, alcoolistas, homossexuais,
prostitutas, gente que se rebelava, gente que se tornara incômoda para alguém com mais poder” (ARBEX,
2013, p. 14). Além disso, comiam ratos, bebiam esgoto ou urina, eram espancados, morriam de frio, de fome,
de doença (ARBEX, 2013).
Paradoxalmente, essas instituições justificavam suas práticas com o argumento da necessária limpeza
social, livrando a sociedade de sujeitos considerados como parte de uma categoria social de desprezíveis e
desajustados cujos comportamentos eram indesejáveis.
As instituições manicomiais, portanto, exerciam a função social de disciplinar corpos e comportamentos.

31. O berço de Utica
Berço de madeira ou de
metal.
Propósito:evitar
interações entre dois ou
mais pacientes
agressivos.

32. Terapia de choque
com insulina
Tratados com uma baixa dose de
insulina,
aumentando gradualmente
ao longo do
tempo.
O composto que deveria tratar os pacientes, começou a
prejudicar devido à sua dose excessiva.
Como resultado, muitos casos de coma e até mortes
foram registrados durante o século 20 devido ao
tratamento.

33. A cadeira
tranquilizadora
Acreditava que muitas doenças e distúrbios eram
causadas por um mau funcionamento das artérias
e que, de fato, era uma doença arterial ainda não
descoberta.
A cadeira foi projetada para controlar o fluxo
sanguíneo no corpo e afetar o cérebro,
encolhendo e relaxando todas as artérias. Foi um
experimento que deu errado porque sua teoria
fundamental estava totalmente errada.

34. Terapia de eletrochoque
A eletroterapia era um dos métodos mais famosos
para o tratamento da esquizofrenia.
Durante este procedimento, uma corrente elétrica,
em uma quantidade muito controlada, passa
através do cérebro; afetando as funções primárias e
secundárias e, às vezes, a química total do cérebro.

35. Tratamento com
diatermia
A diatermia é um processo no qual o calor é
induzido profundamente nos tecidos para o
relaxamento muscular. Uma corrente
eletromagnética de alta frequência é usada para
acelerar o metabolismo e aumentar o fluxo
sanguíneo.
O processo dava “choques” em muitos pacientes
que acabam tendo síncopes graves.

36. LOBOTOMIA

37. LOBOTOMIA

38. Intervenção cirúrgica cerebral
Desligar desligar os lobos frontais direito e esquerdo
de todo o encéfalo, visando modificar
comportamentos ou curar doenças mentais.
Chamada também de Psicocirurgia