Sa2 v1 as cruzadas e os contatos entre as sociedades europ…(7º)
1. HISTÓRIA – Profº Maurício – POETA
SA2V1- As Cruzadas e os contatos entre as sociedades europeias e orientais
-concílio - significa reunião de representantes os filhos de nobres que não eram primogênitos,
eclesiásticos,
especialmente
bispos.
Era foram os que participaram das Cruzadas. A
presidida ou sancionada pelo papa, para deliberar participação dos filhos de famílias nobres que
eram
primogênitos
também
é
bastante
sobre questões de fé, costumes, doutrina ou não
disciplina eclesiástica.
significativa, pois pelos costumes de sucessão do
- Concílio de Clermont - cidade francesa, entre feudalismo (não tinham direito à herança paterna)
18 e 28 de novembro de 1095, foi convocado pelo não recebiam o senhorio, passando a ver nas
Papa Urbano II. Com a participação de cerca de Cruzadas uma possibilidade de receberem feudos.
300 clérigos, foram discutidos diversos temas, As inovações técnicas ocorridas nesse período,
entre os quais os decretos contra a investidura como o uso da charrua, o sistema de rotação de
leiga e a venda de indulgências. Em uma sessão culturas e o método de atrelagem animal, fizeram
aberta no dia 27 de novembro, o papa Urbano II que, desde o século X, ocorressem mudanças na
fez um chamamento público para ajudar os cristãos alimentação, com maior consumo de leguminosas
do
Oriente
e
conquistar
a
“Terra
Santa”, (ervilhas, feijão, grão-de-bico e lentilha), e
salientando as dificuldades dos peregrinos de isso foi um dos fatores responsáveis pelo aumento
visitarem Jerusalém e os obstáculos criados pelos populacional da Europa Ocidental. A expansão
turcos para impedir que os “infiéis” entrassem na demográfica levou muitos camponeses a deixarem de
Terra Santa. O Papa Urbano II, excelente orador, ter área mínima para a subsistência, vivendo da
e
de
serviços
que
eventualmente
conseguiu resposta imediata, pois prometia, em caridade
troca do atendimento de sua convocação, a apareciam. Muito desses cristãos atenderam à
remissão das penalidades temporais dos pecados. O convocação do Papa Urbano II e partiram para
papa Urbano II, ao fazer essa aclamação no combater os “infiéis”.
Concílio de Clermont, em 1095, se dirigia “tanto Cada membro da expedição usaria o sinal da cruz,
aos pobres quanto aos ricos” para combater os como símbolo de sua dedicação, o qual deveria ser
turcos seljúcidas que ocupavam Jerusalém, a Terra costurado em tecido vermelho no ombro de seu
Santa segundo o cristianismo. Vale observar que, balandrau, veste com capuz e mangas largas usada
basicamente, os camponeses, os servos e também os sem cinto. Caso algum membro desistisse ou não
membros da nobreza empobrecida, e especialmente participasse sofreria excomunhão.
As armas dos participantes das Cruzadas eram muito variadas, destacando-se:
Besta – Arma com capacidade de perfurar armaduras e escudos de soldados e cavaleiros;
Espada – Arma de lâmina comprida, pontiaguda, dotada de um ou dois gumes, e um pequeno cabo pelo qual é empunhada.
Utilizadas pelos cavaleiros e guerreiros medievais, as espadas variavam muito de tamanho e forma, sendo mais utilizadas as
espadas de duas mãos;
Adaga – Espada curta e larga;
Lança – Arma constituída de uma longa haste que termina por uma peça pontiaguda de ferro, bronze ou osso, para ser
arremessada ou empunhada.
As armaduras, utilizadas pelos cruzados, eram feitas com os materiais mais resistentes e avançados da época, como couro
reforçado, placas e peles. O laudel era uma indumentária militar, com acolchoamento próprio para neutralizar os golpes de
espadas ou outros instrumentos cortantes.
- Cruzada Popular ou dos Mendigos (1096) - Após o discurso do Papa Urbano II em Clermont, milhares de
peregrinos se dispuseram a partir para Jerusalém, em abril de 1096. Eram, principalmente, pequenos cavaleiros,
aventureiros, mendigos e maltrapilhos, razão pela qual a cruzada foi chamada Cruzada Popular. A perspectiva da
obtenção do perdão dos pecados mobilizou pessoas de diferentes estamentos em direção às Cruzadas.
- Primeira Cruzada (1096 a 1099)
- Cruzada de 1101
- Segunda Cruzada (1147 a 1149)
- Terceira Cruzada (1189 a 1192) - Durante a preparação da Terceira Cruzada (1189-1192), o papa autorizou
vários pregadores a percorrer a Europa Ocidental e estendeu a indulgência para aqueles que, não podendo
participar da Cruzada, financiassem a ida de outras pessoas. A palavra indulgência, citada no texto, significa
perdão dos pecados. A negociação de indulgências, ou seja, do perdão, era uma prática recorrente da Igreja
Católica. No século XVI ela provocou um importante cisma no interior da instituição, denominado Reforma
Religiosa.
- Quarta Cruzada (1202 a 1204)
- Cruzada Albigense (1209 a 1244)
- Cruzada das Crianças (1212) - Em 1212, um movimento liderado por um menino francês reuniu filhos de
camponeses, na crença de que poderiam libertar Jerusalém. Graças à inocência de seus participantes, muitos
morreram no caminho, foram escravizados ou sequestrados. Essa Cruzada recebeu o nome de Cruzada das
Crianças. As Cruzadas foram conflitos violentos que não pouparam crianças.
- Quinta Cruzada (1217 a 1221)
- Sexta Cruzada (1228 a 1229)
- Sétima Cruzada (1248 a 1250)
- Cruzada dos Pastores (1251 a 1320)
- Oitava Cruzada (1270)
- Nona Cruzada (1271 a 1272)
- Cruzadas do Norte (1193 a 1316)
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