A Revolução Francesa transformou profundamente a França entre 1789-1799 ao derrubar a monarquia absolutista e estabelecer a igualdade civil. Sob o lema "Liberdade, Igualdade e Fraternidade", a burguesia revoltou-se contra os privilégios da nobreza e do clero. A tomada da Bastilha marcou o início da revolução. Uma série de assembleias promulgaram novas constituições e direitos civis, mas períodos de radicalismo como o Terror de Robespierre também ocorreram. Napole
Se for Professor e quiser o powerpoint para mostrar aos seus alunos mande um email para jfgcf@netcabo.pt que eu enviarei o ficheiro assim que tiver a oportunidade de o ler.
Se for Professor e quiser o powerpoint para mostrar aos seus alunos mande um email para jfgcf@netcabo.pt que eu enviarei o ficheiro assim que tiver a oportunidade de o ler.
trbalho apresentado pelas academicas Jucelaine viegas, Isabel fagundes, Laura elizabeth e Ivete ferrreira na disciplina "Clássicos da Literatura Ocidental I no curso de Letras português/espanhol da Universidade Federal do Pampa no II semestre 2007 sob a orientação da Doutoranda Mirian Kelm
Influenciados pelos ideais do Iluminismo, movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão contra o antigo regime e pregava maior liberdade econômica e política, o povo começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Combatiam, entre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza e do clero. Enquanto isto, a economia francesa passava por uma crise sem precedentes. O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das ruas. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Em 14 de julho de 1789 o povo invadiu e tomou a Bastilha (prisão) que representava o poder absoluto do rei, já que era lá que ficavam aprisionados os inimigos políticos dele. Esse episódio ficou conhecido como "A queda da Bastilha".
1. REVOLUÇÃO FRANCESA - RESUMO
A Revolução Francesa, modelo clássico de revolução burguesa, foi um movimento social e
político que transformou profundamente a França de 1789 a 1799. Sob o lema "Liberdade,
Igualdade e Fraternidade e", a burguesia revoltou-se contra a monarquia absolutista a e,
com o apoio popular, tomou o poder, pondo fim aos privilégios da nobreza e do clero e
livrando-se das instituições feudais do Antigo Regime.
ANTECEDENTES
No fim do século XVIII, a população francesa estava dividida politicamente em três ordens.
O clero compunha o Primeiro Estado; a nobreza, o Segundo Estado.
Eles eram os mais privilegiados, sustentado os pelos impostos pagos pelo Terceiro Estado,
que cor respondia a cerca de 98% dos habitantes e era composto de burgueses,
trabalhadores urbanos e camponeses.
À época, o país enfrentava sérias dificuldades econômicas. Além de endividada
externamente, a França via sua agricultura sofrer com secas e sua indústria a minguar por
causa da concorrência inglesa. Como solução, os ministros do rei Luís XVI, influenciados
pelo liberalismo, propuseram cobrar impostos da nobreza e do clero, até então isentos de
tributos. As classes dominantes pressionaram contra o projeto, e a situação política ficou
tensa.
ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE
O rei convocou a Assembléia dos Estados Gerais, que se reuniu em 1789. Nesse órgão,
cada Estado tinha direito a um voto, o que garantia o domínio da nobreza e do clero,
tradicionais aliados. Cansado de não ter voz, e ao ver a aristocracia abalada pela crise
econômica, o Terceiro Estado se rebelou: proclamou-se Assembléia Nacional
Constituinte, dedicando-se à elabora ação de uma nova Constituição para a França.
A população envolveu-se. Em 14 de julho, os parisienses tomaram a Bastilha -prisão que
simbolizava o poder monárquico -, no episódio que marcou o início da revolução.
Grande parte da nobreza fugiu do país e os revolucionários avançaram para o interior,
atacando seus castelos. Em agosto, a Assembléia Constituinte anulou os direitos feudais
remanescentes e aprovo ou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que
estipulava liberdades individuais e estabelecia a igualdade de todos perante a lei.
ASSEMBLÉIA NACIONAL LEGISLATIVA
Em 1791 foi finalizada a Constituição. O texto conservava a monarquia, mas instituía a
divisão do Estado nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, proclamava a
igualdade civil e confiscava os bens da Igreja. Foi eleita a Assembléia Nacional Legislativa
a, com voto censitário (condicionado à renda), de modo o que a maioria dos membros
pertencia à elite burguesa a. Os deputados estavam divididos em três grupos. Os girondinos,
representantes da alta burguesia, sentados à direita do plenário, eram mais conservadores e
combatiam a ascensão dos "sans-culottes" (os que não usam culotes, traje da nobreza -ou
seja, o povo). Os jacobinos, à esquerda, representavam a média e p pequena burguesia,
2. eram apoiados pelas camadas populares e buscavam ampliar a participação do povo no g
governo. Os deputados do centro, a maioria, apelidado os de grupo do pântano,
oscilavam entre jacobinos e girondinos. Preocupadas com os eventos ocorridos no país
vizinho e apoiadas pela nobreza francesa refugiada e pelo próprio Luís XVI, que havia
debandado para a Áustria e sonhava em voltar ao poder -, Áustrria e Prússia invadiram
a França em 1792. Liderados por Maximilien de Robespierre, Jean Paul Marat e Georges-
Jacques Danton, jacobinos e sans-culottes organizaram um exército, venceram os
estrangeiros e assumiram o governo do país. Formaram as guardas nacionais e
radicalizaram a oposição aos nobres.
CONVENÇÃO
A pressão popular fez com que se formasse uma nova Assembléia, dessa vez eleita por
suffrágio universal, para preparar outra Constituição. A Convenção, como ficou
conhecida, funcionou entre 1792 e 1795. Fortalecidos, os jacobinos proclamaram a
República em 20 de setembro de 1792. No ano seguinte, guilhotinaram Luís XVI,
capturado durante a guerra. Começava o Período do Terror, que e durou de 1793 a
1794. Sob o comando de Robespierre, foi criado o Tribunal Revolucionário, encarregado de
prender e julgar traidores. Milhares de pessoas foram guilhotinadas, incluindo jacobinos
acusados de conspiração, como Danton e o jornalista Desmoulins. O governo jacobino
foi popular, conseguiu controlar os preços, mas as perseguições levaram à perda do apoio o
do povo. Os membros da Convenção acabaram se voltando contra Robespierre, que foi
preso e executado. Assim, chegava a fim a supremacia jacobina. Os girondinos, em aliança
com o grupo do pântano, instalaram novamente no poder a alta burguesia.
DIRETÓRIO E NAPOLEÃO
Os novos líderes decidiram redigir outra Constituição, instituindo o governo do Diretório
(1795 -1799), que consolidou as aspirações burguesas s. Nesse período, o país sofreu
ameaças externas, e, para manter seus privilégios, a burguesia entregou o pode er ao
general Napoleão Bonaparte.
Popular por suas conquistas militares, ele deu um golpe de Estado em 1799 -o 18 Brumário
o -, instalando um novo governo, o Consulado. Nesse sistema, a nação era administrada por
três cônsules, dos s quais Napoleão era o mais influente. Em 1804, o general coroou-se
imperador.
Prosseguiu a expansão territorial, formando um grandioso império que incluía a Áustria, a
Holanda, a Suíça, a Itália, a Bélgica e a península Ibérica. Também implantou o Código
Civil, que confirmou a vitória da revolução burguesa e influenciou a legislação de todos
os países europeus no século XIX. Napoleão foi derrotado por uma coalizão d de potências
européias em 1815. Reunidas no Congresso o de Viena, no mesmo ano, elas retomaram os
territórios perdidos e restauraram o poder político da nobreza no o continente.
Mas não por muito tempo. A partir de 18300, com as Revoluções Liberais, que começaram
na França e se espalharam pela Europa, o Estado b burguês concretizado por Napoleão foi
reerguido, comprovando que as mudanças trazidas pela Revolução Francesa tinham vindo
para ficar.