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CAPÍTULO
3
UNIDADE
As execuções de 8 de maio de 1808
(Goya – 1814 – Recorte)
...o termo romantismo,
não é exclusivo das
artes plásticas. Trata-se
na realidade de um
movimento sócio
cultural, responsável
por grandes mudanças
na cena europeia em
meados do séc. XVIII e
XIX. Periodo marcado
por duas grandes
revoluções que
abalaram as estruturas
do mundo ocidental.
Revolução Francesa e
Revolução Industrial.
1.1 O ROMÂNTICO NAS ARTES
...a rapidez das mudanças assustava
e ao mesmo tempo motivava os
lideres revolucionários, intelectuais
e artistas. O pensamento
romântico invadiu a esfera literária
e artística de vários países,
acompanhando os processos de
formação das nacionalidades
europeias e americanas.
Nas artes plásticas, caracterizou-se
pela afirmação da subjetividade e
liberdade do artista diante de seus
temas, expressando sentimentos
mais profundos ou até mesmo
descontrolados. A morte de Sardanapalo (Delacroix –
óleo sobre tela 1827)
...mudar para acompanhar e
transformar a sociedade e o
individuo , em todos os seus
níveis e expressões (politico,
econômico, artístico e
social) , sem que isso
significasse negar outras
experiências foi o que
pretendeu o movimento
romântico.
Jaffa ( Antonie-Jean Gros – 1804)
1.2 CONTESTANDO A FORMA
E O CONTEÚDO...
...a pintura como forma de manifestação do espirito revolucionário romântico nasce na
França quase ao mesmo tempo que o Neoclassisismo se afirmava como arte moralizante
e reformadora.
Diferente do tratamento didático da pintura neoclássica, o romântico busca a reação do
espectador pelo tratamento distinto dado as fontes de inspiração, a história local,
literatura, Antiguidade.
O Romantismo, na pintura francesa surgiu entre discípulos de David, grande expoente da
arte Neoclássica, que tem vários de seus exemplares, relacionados a iconografia
napoleônica.
Antoine-Jean
Gros (1771 – 1835)
...adepto ao movimento, na
pintura, retrata em sua obra as
cores e a dramaticidade do Barroco.
Tudo o que este viu dentro das
campanhas napoleônicas foi a
emoção, o que então tentava
retratar de forma heroica ao
romantismo.
Theodore Géricault
(1791 – 1824)
...este utilizou-se do movimento
para recriminar a monarquia e ao
mesmo tempo, explorar a miséria
física e mental da humanidade .
Para realizar sua obra, executou
vários estudos preparatórios, a
melhor maneira acadêmica, com
base, porém, na observação de
cadáveres.
Francisco Goya
(1746 – 1828)
...a sensibilidade romântica,
também se manifestou fora da
França, pelas mãos de Goya, na
Espanha (pintor oficial da corte
espanhola) fez de sua arte uma das
mais acidas criticas ao sistema
politico e clerical espanhol. Os
retratos que desenvolveu para a
família real, já sinalizavam seu
ímpeto reformista, ao traças
imagens nada lisonjeadoras da
monarquia.
1.3 ARTE COMO EVASÃO
...além da temática e sentido explicitamente politico, a arte romântica expressou-se ,
também, por meios exóticos e fantasiosos. A sensação de frustação para com os
acontecimentos políticos, e o crescente contato com outras partes do mundo ,
especialmente o oriente, estimulou os artistas a buscarem novos temas.
Mulheres de Argel (Delacroix – 1834)
...as nações indígenas, americanas,
serão igualmente inspiradoras dos
pincéis românticos.; também as
populações não europeias terão cada
vez mais espaço na arte doo Velho
Mundo, a busca pelo pitoresco , se
torna uma constante entre estes
artistas e sua arte alimentara a
curiosidade do publico europeu,
tocado pelas representações de
caráter idealizado e muito pouco
naturalista que lhe eram
apresentadas.
Hamlet e Horácio no Cemitério (Delacroix – 1839)
...Johann Moritz Rugendas, artista
alemão de formação e sensibilidade
romântica, percorre longos trechos
da América do Sul, incluindo o Brasil.
Como legado de suas viagens,
Rugendas deixou um importante
álbum ilustrado, dedicado ao Brasil e
diversas obras em aquarela e óleo,
resgatando aspectos pitorescos da
população e paisagens sul
americanas.
RESUMÃO
PARA PROVA
...se comparado ao Romantismo, o Realismo
destaca-se imediatamente pela adesão as duras
realidades contemporâneas, sendo esta imaginaria,
fantasiosa ou idealizada. Arte que predomina na
Europa entre 1850 e 1900.
Com o domínio do conhecimento cientifico o ser
humano convenceu-se que precisava ser realista
até mesmo nas criações artísticas.
REALISMONO BRASIL
O VIOLEIRO – ALMEIDA JUNIOR
...no Brasil, a arte
realista destaca-
se nas mãos de
Almeida Júnior
(1850-1899), que
traz na realidade
quase
fotográfica,
cenas cotidianas,
religiosas e
paisagens
(normalmente
caracterizando a
imagem do
caipira brasileiro)
CAIPIRA PICANDO FUMO – ALMEIDA JUNIOR
REALISMOFRANCÊS
...o realismo francês teve como seu precursor, Coubert. O mesmo
enxergava a dura realidade e a transportava em telas de grande formato
e pinceladas expressivas.
As Respigadeiras (Jean-François Millet)
...no Realismo francês, a adesão
à realidade deveria nortear o
trabalho de todos que se
incomodavam com o estado
atual das artes. A realidade,
porém, é múltipla e os temas
abordados por Coubert por
exemplo, não se limitaram a
classe trabalhadora, apesar de
estar sempre preocupado com a
verossimilhança em suas
obras...
...Jean-François Millet, também
colaborou com o movimento, em
suas telas retratava a realidade
cotidiana, principalmente aquela
dos trabalhadores rurais
franceses. Em suas telas
predominavam os tons marrons
e uma luz difusa que reflete
certo sentimentalismo ,
construindo figuras humanas
plenas de dignidade e
magnitude, apesar de sua
simplicidade.Jovem Shepherdess (Jean-François Millet)
...em 1860, o Realismo francês
renuncia as temáticas rurais e
privilegia os temas urbanos.
Paris, é o grande centro da
modernidade, os artistas
desejavam expressar, ao mesmo
tempo, a exuberância e a
artificialidade da vida
metropolitana moderna, focando
na classe média urbana.
Retrato de Nina de Callias (Manet)
Edwuard Manet, foi um dos principais representantes, considerado o “pintor
da vida moderna”.

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Resumão prova

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. 2 CAPÍTULO 3 UNIDADE As execuções de 8 de maio de 1808 (Goya – 1814 – Recorte)
  • 14.
  • 15. ...o termo romantismo, não é exclusivo das artes plásticas. Trata-se na realidade de um movimento sócio cultural, responsável por grandes mudanças na cena europeia em meados do séc. XVIII e XIX. Periodo marcado por duas grandes revoluções que abalaram as estruturas do mundo ocidental. Revolução Francesa e Revolução Industrial.
  • 16. 1.1 O ROMÂNTICO NAS ARTES ...a rapidez das mudanças assustava e ao mesmo tempo motivava os lideres revolucionários, intelectuais e artistas. O pensamento romântico invadiu a esfera literária e artística de vários países, acompanhando os processos de formação das nacionalidades europeias e americanas. Nas artes plásticas, caracterizou-se pela afirmação da subjetividade e liberdade do artista diante de seus temas, expressando sentimentos mais profundos ou até mesmo descontrolados. A morte de Sardanapalo (Delacroix – óleo sobre tela 1827)
  • 17. ...mudar para acompanhar e transformar a sociedade e o individuo , em todos os seus níveis e expressões (politico, econômico, artístico e social) , sem que isso significasse negar outras experiências foi o que pretendeu o movimento romântico. Jaffa ( Antonie-Jean Gros – 1804)
  • 18. 1.2 CONTESTANDO A FORMA E O CONTEÚDO... ...a pintura como forma de manifestação do espirito revolucionário romântico nasce na França quase ao mesmo tempo que o Neoclassisismo se afirmava como arte moralizante e reformadora. Diferente do tratamento didático da pintura neoclássica, o romântico busca a reação do espectador pelo tratamento distinto dado as fontes de inspiração, a história local, literatura, Antiguidade. O Romantismo, na pintura francesa surgiu entre discípulos de David, grande expoente da arte Neoclássica, que tem vários de seus exemplares, relacionados a iconografia napoleônica.
  • 19. Antoine-Jean Gros (1771 – 1835) ...adepto ao movimento, na pintura, retrata em sua obra as cores e a dramaticidade do Barroco. Tudo o que este viu dentro das campanhas napoleônicas foi a emoção, o que então tentava retratar de forma heroica ao romantismo.
  • 20.
  • 21. Theodore Géricault (1791 – 1824) ...este utilizou-se do movimento para recriminar a monarquia e ao mesmo tempo, explorar a miséria física e mental da humanidade . Para realizar sua obra, executou vários estudos preparatórios, a melhor maneira acadêmica, com base, porém, na observação de cadáveres.
  • 22.
  • 23. Francisco Goya (1746 – 1828) ...a sensibilidade romântica, também se manifestou fora da França, pelas mãos de Goya, na Espanha (pintor oficial da corte espanhola) fez de sua arte uma das mais acidas criticas ao sistema politico e clerical espanhol. Os retratos que desenvolveu para a família real, já sinalizavam seu ímpeto reformista, ao traças imagens nada lisonjeadoras da monarquia.
  • 24.
  • 25. 1.3 ARTE COMO EVASÃO ...além da temática e sentido explicitamente politico, a arte romântica expressou-se , também, por meios exóticos e fantasiosos. A sensação de frustação para com os acontecimentos políticos, e o crescente contato com outras partes do mundo , especialmente o oriente, estimulou os artistas a buscarem novos temas. Mulheres de Argel (Delacroix – 1834)
  • 26. ...as nações indígenas, americanas, serão igualmente inspiradoras dos pincéis românticos.; também as populações não europeias terão cada vez mais espaço na arte doo Velho Mundo, a busca pelo pitoresco , se torna uma constante entre estes artistas e sua arte alimentara a curiosidade do publico europeu, tocado pelas representações de caráter idealizado e muito pouco naturalista que lhe eram apresentadas. Hamlet e Horácio no Cemitério (Delacroix – 1839)
  • 27. ...Johann Moritz Rugendas, artista alemão de formação e sensibilidade romântica, percorre longos trechos da América do Sul, incluindo o Brasil. Como legado de suas viagens, Rugendas deixou um importante álbum ilustrado, dedicado ao Brasil e diversas obras em aquarela e óleo, resgatando aspectos pitorescos da população e paisagens sul americanas.
  • 28.
  • 30. ...se comparado ao Romantismo, o Realismo destaca-se imediatamente pela adesão as duras realidades contemporâneas, sendo esta imaginaria, fantasiosa ou idealizada. Arte que predomina na Europa entre 1850 e 1900. Com o domínio do conhecimento cientifico o ser humano convenceu-se que precisava ser realista até mesmo nas criações artísticas.
  • 31. REALISMONO BRASIL O VIOLEIRO – ALMEIDA JUNIOR
  • 32. ...no Brasil, a arte realista destaca- se nas mãos de Almeida Júnior (1850-1899), que traz na realidade quase fotográfica, cenas cotidianas, religiosas e paisagens (normalmente caracterizando a imagem do caipira brasileiro) CAIPIRA PICANDO FUMO – ALMEIDA JUNIOR
  • 33. REALISMOFRANCÊS ...o realismo francês teve como seu precursor, Coubert. O mesmo enxergava a dura realidade e a transportava em telas de grande formato e pinceladas expressivas. As Respigadeiras (Jean-François Millet)
  • 34. ...no Realismo francês, a adesão à realidade deveria nortear o trabalho de todos que se incomodavam com o estado atual das artes. A realidade, porém, é múltipla e os temas abordados por Coubert por exemplo, não se limitaram a classe trabalhadora, apesar de estar sempre preocupado com a verossimilhança em suas obras... ...Jean-François Millet, também colaborou com o movimento, em suas telas retratava a realidade cotidiana, principalmente aquela dos trabalhadores rurais franceses. Em suas telas predominavam os tons marrons e uma luz difusa que reflete certo sentimentalismo , construindo figuras humanas plenas de dignidade e magnitude, apesar de sua simplicidade.Jovem Shepherdess (Jean-François Millet)
  • 35. ...em 1860, o Realismo francês renuncia as temáticas rurais e privilegia os temas urbanos. Paris, é o grande centro da modernidade, os artistas desejavam expressar, ao mesmo tempo, a exuberância e a artificialidade da vida metropolitana moderna, focando na classe média urbana. Retrato de Nina de Callias (Manet) Edwuard Manet, foi um dos principais representantes, considerado o “pintor da vida moderna”.