O texto discute a visão de Aristóteles sobre o papel do legislador e a noção de justiça. De acordo com Aristóteles, o legislador deve agir visando o bem comum e a virtude, promulgando leis que visem a vantagem da sociedade como um todo.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA
Teoria Geral do Estado - Professor Gil César de Paula
HOBBES E LEVIATÃ – ESTADO ABSOLUTISTA
Alunas: JÔSSANNA BARBOSA MARTINS
MARCELA PINHEIRO CAIXETA
NATHÁLIA MARTINS SOARES DE CAMARGO
Turma: A05 - GOIÂNIA-GO, Maio de 2008.
Slides sobre a Natureza Humana para Hobbes e Rousseau: trata-se de uma análise para a aula "Teoria da Opinião Pública", ministrada pelo professor Massimo di Felice para os alunos do curso de Relações Públicas da ECA - USP. Apresentação feita no dia 05 de maio de 2009.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E TEOLOGIA
Teoria Geral do Estado - Professor Gil César de Paula
HOBBES E LEVIATÃ – ESTADO ABSOLUTISTA
Alunas: JÔSSANNA BARBOSA MARTINS
MARCELA PINHEIRO CAIXETA
NATHÁLIA MARTINS SOARES DE CAMARGO
Turma: A05 - GOIÂNIA-GO, Maio de 2008.
Slides sobre a Natureza Humana para Hobbes e Rousseau: trata-se de uma análise para a aula "Teoria da Opinião Pública", ministrada pelo professor Massimo di Felice para os alunos do curso de Relações Públicas da ECA - USP. Apresentação feita no dia 05 de maio de 2009.
SOCIOLOGIA:
Resumo Aula 14
Estado Nacional e Poder Político
PARA DEBATER...
“Quem construiu Tebas de sete portas?...
Teriam os reis arrastado blocos de pedra?” Bertold Brecht OBJETIVOS DA AULA
Definir poder e suas principais formas
Poder político
Definições de Estado
PODER
Quando falamos de poder, referimo-nos ao tema da DOMINAÇÃO
A dominação não é natural, e somente se torna possível através da utilização de algum tipo de PODER .
Podemos definir poder como sendo o instrumento através do qual um indivíduo tem a capacidade de submeter outro indivíduo à sua vontade, mesmo que contrariadamente, levando em consideração que o poder é um meio, e não um fim em sí mesmo.
Podemos concluir então que poder está diretamente relacionado com Violência, ou persuasão
Nesse sentido, Nicolau Maquiavel já demonstrava essa análise em relação ao poder...
“a essência do poder é a violência”
SOCIOLOGICAMENTE
Sociologicamente, o poder pode ser entendido como uma relação social, que depende de diversos fatores como riqueza, prestígio, reconhecimento entre outras.
O poder pode ser quantificado.
COMO MEDIR O PODER?
Probabilidade que o comportamento desejado se realize.
Número de indivíduos submetidos ao poder.
Esfera de exercício do poder.
Grau de modificação dos comportamentos.
Grau de restrição a comportamentos alternativos.
PODER POLÍTICO
No campo da atuação do Estado, encontramos o poder político.
Max Weber, identifica na política o que ele chama de poder legítimo
Existiriam três formas de dominação:
Poder LEGAL: dominação baseada nas leis, ordenamentos jurídicos
Poder TRADICIONAL: dominação baseada na tradição, origem sagrada, nos costumes
Poder CARISMÁTICO: baseado em um caráter de afetividade, que um líder consegue despertar em seus dominados, nesse sentido a dominação ocorreria espontaneamente, o dominador seria visto como um tipo de herói.
TIPOLOGIA MODERNA DE PODER
Na modernidade, podemos identificar três principais formas de poder:
PODER ECONÔMICO: determinado em função da posse de recursos financeiros, ou dos meios de produção.
PODER IDEOLÓGICO: tem como base a posse do conhecimento, como por exemplo as religiões a educação, a ciência e a medicina.
PODER POLÍTICO: monopólio ou exclusividade da utilização LEGAL da violência física, sendo um atributo do Estado.
O PODER GERA A DESIGUALDADE
Todas as formas de poder mencionadas, são utilizadas para gerar a desigualdade no meio social.
Econômico: ricos e pobres
Ideológico: sábios e ignorantes
Político: fortes e fracos
O ESTADO
O Estado pode ser definido como sendo uma instituição social que detém o poder de governo, e consequentemente a utilização do poder político.
VISÕES DO ESTADO
Hegel: O Estado seria a materialização do interess
PENSAMENTO POLÍTICO NA ANTIGUIDADE, PENSAMENTO POLÍTICO MEDIEVAL, POLITICA E PODER, PODER POLÍTICO, FILÓSOFOS E POLÍTICA, POLITICA E ARISTÓTELES, POLÍTICA MAQUIAVÉLICA, POLITICA MODERNA. LIBERALISMO, CONTRATUALISMO, MARXISMO, HOMEM POLÍTICO, HOBBES, ROUSSEAU, MONTESQUIEU, KARL MARX, FORMAS DE GOVERNO, O PODER NA SOCIEDADE, PODER, POLÍTICA E ESTADO, IDEOLOGIAS POLITICAS.
Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...A. Rui Teixeira Santos
- comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos na Conferência do 24º aniversário do Movimento para a Democracia (MpD) de Cabo Verde
Diáspora em Conferência (Lisboa, 15 de Março de 2014)
SOCIOLOGIA:
Resumo Aula 14
Estado Nacional e Poder Político
PARA DEBATER...
“Quem construiu Tebas de sete portas?...
Teriam os reis arrastado blocos de pedra?” Bertold Brecht OBJETIVOS DA AULA
Definir poder e suas principais formas
Poder político
Definições de Estado
PODER
Quando falamos de poder, referimo-nos ao tema da DOMINAÇÃO
A dominação não é natural, e somente se torna possível através da utilização de algum tipo de PODER .
Podemos definir poder como sendo o instrumento através do qual um indivíduo tem a capacidade de submeter outro indivíduo à sua vontade, mesmo que contrariadamente, levando em consideração que o poder é um meio, e não um fim em sí mesmo.
Podemos concluir então que poder está diretamente relacionado com Violência, ou persuasão
Nesse sentido, Nicolau Maquiavel já demonstrava essa análise em relação ao poder...
“a essência do poder é a violência”
SOCIOLOGICAMENTE
Sociologicamente, o poder pode ser entendido como uma relação social, que depende de diversos fatores como riqueza, prestígio, reconhecimento entre outras.
O poder pode ser quantificado.
COMO MEDIR O PODER?
Probabilidade que o comportamento desejado se realize.
Número de indivíduos submetidos ao poder.
Esfera de exercício do poder.
Grau de modificação dos comportamentos.
Grau de restrição a comportamentos alternativos.
PODER POLÍTICO
No campo da atuação do Estado, encontramos o poder político.
Max Weber, identifica na política o que ele chama de poder legítimo
Existiriam três formas de dominação:
Poder LEGAL: dominação baseada nas leis, ordenamentos jurídicos
Poder TRADICIONAL: dominação baseada na tradição, origem sagrada, nos costumes
Poder CARISMÁTICO: baseado em um caráter de afetividade, que um líder consegue despertar em seus dominados, nesse sentido a dominação ocorreria espontaneamente, o dominador seria visto como um tipo de herói.
TIPOLOGIA MODERNA DE PODER
Na modernidade, podemos identificar três principais formas de poder:
PODER ECONÔMICO: determinado em função da posse de recursos financeiros, ou dos meios de produção.
PODER IDEOLÓGICO: tem como base a posse do conhecimento, como por exemplo as religiões a educação, a ciência e a medicina.
PODER POLÍTICO: monopólio ou exclusividade da utilização LEGAL da violência física, sendo um atributo do Estado.
O PODER GERA A DESIGUALDADE
Todas as formas de poder mencionadas, são utilizadas para gerar a desigualdade no meio social.
Econômico: ricos e pobres
Ideológico: sábios e ignorantes
Político: fortes e fracos
O ESTADO
O Estado pode ser definido como sendo uma instituição social que detém o poder de governo, e consequentemente a utilização do poder político.
VISÕES DO ESTADO
Hegel: O Estado seria a materialização do interess
PENSAMENTO POLÍTICO NA ANTIGUIDADE, PENSAMENTO POLÍTICO MEDIEVAL, POLITICA E PODER, PODER POLÍTICO, FILÓSOFOS E POLÍTICA, POLITICA E ARISTÓTELES, POLÍTICA MAQUIAVÉLICA, POLITICA MODERNA. LIBERALISMO, CONTRATUALISMO, MARXISMO, HOMEM POLÍTICO, HOBBES, ROUSSEAU, MONTESQUIEU, KARL MARX, FORMAS DE GOVERNO, O PODER NA SOCIEDADE, PODER, POLÍTICA E ESTADO, IDEOLOGIAS POLITICAS.
Interesse Nacional e Sistema de Partidos - Legitimidade Eleitoral, Legitimida...A. Rui Teixeira Santos
- comunicação do prof. doutor Rui Teixeira Santos na Conferência do 24º aniversário do Movimento para a Democracia (MpD) de Cabo Verde
Diáspora em Conferência (Lisboa, 15 de Março de 2014)
O Estado Moderno, sob a perspectiva weberiana, é um estado racional que detém o monopólio do uso legítimo da força física dentro do território que controla. O Estado é, para Weber, dotado de legitimidade e dominação legal (condições que possibilita sua manutenção).
Segundo a teoria da separação de poderes, o Estado, na atuação de seu poder, exerce três funções distintas, quais sejam, a função legislativa, a função executiva e a função jurisdicional. ... Já as funções jurisdicional e administrativa corresponderiam à aplicação da legislação aos concretos.
Segundo a teoria da separação de poderes, o Estado, na atuação de seu poder, exerce três funções distintas, quais sejam, a função legislativa, a função executiva e a função jurisdicional. ... Já as funções jurisdicional e administrativa corresponderiam à aplicação da legislação aos concretos.
A autora não teve educação formal e usa metáforas difíceis, tiradas da engenharia mecânica, elétrica e da arquitetura... Quando vi este texto, fiquei fascinado... Prefácio do livro O DEUS DA MÁQUINA de Isabel Paterson, 1943.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
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1. (Enem PPL 2019) Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da lei é justo;
evidentemente todos os atos legítimos são, em certo sentido, atos justos, porque os atos
prescritos pela arte do legislador são legítimos e cada um deles é justo. Ora, nas disposições
que tomam sobre todos os assuntos, as leis têm em mira a vantagem comum, quer de todos,
quer dos melhores ou daqueles que detêm o poder ou algo desse gênero; de modo que, em
certo sentido, chamamos justos aqueles atos que tendem a produzir e a preservar, para a
sociedade política, a felicidade e os elementos que a compõem.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado).
De acordo com o texto de Aristóteles, o legislador deve agir conforme a
a) moral e a vida privada.
b) virtude e os interesses públicos.
c) utilidade e os critérios pragmáticos.
d) lógica e os princípios metafísicos.
e) razão e as verdades transcendentes.
2. (Ufpr 2019) Quando se conquistam Estados habituados a reger-se por leis próprias e em
liberdade, há três modos de manter a sua posse: primeiro, arruiná-los; segundo, ir habitá-los;
terceiro, deixá-los viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando um governo de
poucos, que se conserve amigos. [...] Quem se torna senhor de uma cidade tradicionalmente
livre e não a destrói será destruído por ela. Tais cidades têm sempre por bandeira, nas
rebeliões, a liberdade e suas antigas leis, que não esquecem nunca, nem com o correr do
tempo, nem por influência dos benefícios recebidos. Por muito que se faça, quaisquer que
sejam as precauções tomadas, se não se promovem o dissídio e a desagregação dos
habitantes, não deixam eles de se lembrar daqueles princípios e, em toda oportunidade, em
qualquer situação, a eles recorrem [...]. Assim, para conservar uma república conquistada, o
caminho mais seguro é destruí-la ou habitá-la pessoalmente.
(MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 21-22.)
Com base nessa passagem, extraída da obra O Príncipe, de Maquiavel, assinale a alternativa
correta.
a) O poder emanado do príncipe deve ter a capacidade de não apenas levar a cabo os planos
de expansão de seu próprio governo, mas sobretudo criar condições para que esse poder
mantenha-se de forma plena e garanta a legitimidade da própria dominação.
b) A passagem refere-se em especial às repúblicas que ainda não passaram por um processo
de amadurecimento de suas instituições democráticas. Repúblicas que dependem de
orientação externa e de outras nações na formação da sua própria identidade política, a fim
de suplantar o ódio típico dessas repúblicas.
c) Para Maquiavel, “habitar” a república conquistada é uma possibilidade mais condizente com
a posição do Príncipe. Considerando que o autor tinha laços com o pensamento humanista,
“destruir” uma república conquistada implicaria lançar mão da força militar, com a qual
Maquiavel não concordava.
d) No mundo moderno e contemporâneo, o Príncipe, garantidor da ordem e da segurança
pública, pode e deve intervir com o argumento de preservar as instituições democráticas e
republicanas, mesmo que para isso seja necessário o uso da força.
e) O Príncipe pode, por meio de pleito eleitoral, plebiscito ou consulta popular, agir em nome do
povo e garantir a soberania de seu Estado. Pode invadir as nações que coloquem em risco a
sua própria liberdade. Pode combater o ódio das outras repúblicas, e que essa nação seja
destruída ou habitada pelo Príncipe, a fim de assegurar a ordem democrática.
3. (Enem 2019) Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a
própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo
homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir
sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas
individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos,
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pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre
a) idealidade e efetividade da moral.
b) nulidade e preservabilidade da liberdade.
c) ilegalidade e legitimidade do governante.
d) verificabilidade e possibilidade da verdade.
e) objetividade e subjetividade do conhecimento
4. (Enem PPL 2019) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é
uma regra ou um preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos
é a razão. Desse modo, em última análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma
formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela emane da comunidade, ou de
uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).
No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o
a) pensamento idealista de Platão.
b) conformismo estoico de Sêneca.
c) ensinamento místico de Pitágoras.
d) paradigma de vida feliz de Agostinho.
e) conceito de bem comum de Aristóteles.
5. (Uece 2019) “É um dito corrente que todas as leis silenciam em tempos de guerra, e é
verdade, não apenas se falarmos de leis civis, mas também naturais [...] E entendemos que tal
guerra é de todos os homens contra todos os homens.”
HOBBES, Thomas. Do Cidadão. Trad. Raul Fiker. São Paulo: Edipro, 2016, p. 83s.
O Texto de Hobbes se refere a um estado de guerra de todos contra todos, que enseja, pelo
medo da morte, um estado civil. O nome dado por Hobbes a esse estado anterior ao pacto
social é
a) Leviatã.
b) Sociedade Civil.
c) Estado de Natureza.
d) Lei Natural.
6. (Enem 2018) TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo
homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança
senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção.
HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja
naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o
cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por
conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.
ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens.
São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).
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Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um
entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma
a) predisposição ao conhecimento.
b) submissão ao transcendente.
c) tradição epistemológica.
d) condição original.
e) vocação política.
7. (Upe-ssa 3 2018)
Leia o texto a seguir:
Mesmo quando se pretendeu a política, a filosofia sempre teve significado político. Filosofando,
o homem chega a si mesmo e encontra razão para moldar e julgar politicamente sua
associação com os outros homens.
(JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico, São Paulo: Cultrix, 1999, p. 55.
Adaptado)
O texto acima retrata, com clareza, a dimensão do saber filosófico no âmbito da política. Sobre
esse assunto, assinale a alternativa CORRETA.
a) No âmbito da política, a filosofia tem valor secundário no julgar politicamente.
b) Julgar politicamente é declinar do filosofar no moldar a experiência coletiva.
c) A filosofia e a política estão ligadas ao julgar e moldar a esfera dos assuntos públicos.
d) A política e a filosofia dão ênfase ao espaço do individual em detrimento do coletivo.
e) No julgar politicamente, a esfera do individual se sobrepõe ao valor da significância do
coletivo.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[B]
O legislador deve, segundo Aristóteles, agir em função do bem comum, perseguindo, portanto,
o exercício da virtude.
Resposta da questão 2:
[A]
A partir do texto da questão, o aluno deve identificar que a filosofia política proposta por
Maquiavel trata da questão da manutenção do poder. No trecho “para conservar uma república
conquistada, o caminho mais seguro é destruí-la ou habitá-la pessoalmente”, identifica-se que
as ações defendidas por Maquiavel, frente à conquista de Estados republicanos integram a
discussão levantada por ele acerca das condições e das ações que o príncipe deve executar
para garantir não apenas a obtenção do poder, mas para tornar possível mantê-lo
legitimamente.
Resposta da questão 3:
[A]
Nicolau Maquiavel foi inovador ao separar a moral religiosa das suas reflexões políticas. Assim,
ele inaugura uma nova concepção ética baseada nas relações políticas concretas entre os
homens, e não em ideais e valores em abstrato.
Resposta da questão 4:
[E]
A visão política de Tomás de Aquino faz referência ao conceito de bem comum de Aristóteles,
que valoriza o aspecto comunitário da vivência humana.
Resposta da questão 5:
[C]
Para Hobbes, os indivíduos existiam, antes da instituição da sociedade civil, em seu estado
natural, uma vez que não seguia regras morais ou sociais, sendo completamente livre em suas
ações. Por isso, o nome dado por Hobbes a essa situação é “Estado de Natureza”.
Resposta da questão 6:
[D]
Os textos apresentam diferentes perspectivas acerca da fundamentação do princípio de
igualdade entre os indivíduos. Ambos os posicionamentos pensam esse princípio a partir das
condições em que os indivíduos se encontravam antes da instituição da sociedade civil,
condições essas que caracterizariam um estado de natureza. É, portanto, a condição original
humana do estado de natureza que fornece as bases para o pensamento de ambos os autores.
Resposta da questão 7:
[C]
A partir da análise do texto e da imagem, o aluno deve compreender a relação entre a atitude
filosófica e a política. Segundo o texto, a prática filosófica implica um ato político, haja vista o
caráter crítico da reflexão filosófica acerca de todos os aspectos que fazem parte da existência
humana, o que inclui a vida em sociedade e os assuntos públicos associados a ela. Nesse
sentido, para o autor, a filosofia tem sempre uma dimensão política, uma vez que tem como
objeto de reflexão e questionamento a relação do homem com outros indivíduos.
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Resumo das questões selecionadas nesta atividade
Data de elaboração: 03/07/2020 às 10:40
Nome do arquivo: RECUPERAÇÃO FILOSOFIA POLÍTICA
Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®
Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo
1............ 190119......Média............Filosofia ........ Enem PPL/2019 ..................Múltipla escolha
2............ 182003......Elevada .........Filosofia ........ Ufpr/2019 ............................Múltipla escolha
3............ 189486......Média............Filosofia ........ Enem/2019..........................Múltipla escolha
4............ 190114......Média............Filosofia ........ Enem PPL/2019 ..................Múltipla escolha
5............ 185354......Baixa ............Filosofia ........ Uece/2019...........................Múltipla escolha
6............ 181805......Média............Filosofia ........ Enem/2018..........................Múltipla escolha
7............ 179540......Baixa ............Filosofia ........ Upe-ssa 3/2018...................Múltipla escolha
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Estatísticas - Questões do Enem
Q/prova Q/DB Cor/prova Ano Acerto
6.............................181805..........azul ...............................2018...................32%