Este documento discute o uso de radiofármacos em terapia na medicina nuclear. Ele explica que radiofármacos são preparações à base de radionuclídeos que são usados para diagnóstico e tratamento. Os principais usos terapêuticos incluem o tratamento de hipertireoidismo e câncer de tireoide com iodo-131, neuroblastoma com MIBG-I-131, e metástases ósseas com samário-153.
Esta aula é a primeira de uma série de aulas em Medicina Nuclear. Aborda o conteúdo programático a ser desenvolvido na disciplina de Medicina Nuclear lecionada por Walmor Godoi para cursos de Tecnologia em Radiologia. Apresenta também uma introdução e um breve histórico da Medicina Nuclear.
Conteúdo: História dos raios X e da radioatividade; química, ampola de raios X, Kv, mAs, efeito anódico, produção de raios X, interação da radiação com a matéria.
Esta aula é a primeira de uma série de aulas em Medicina Nuclear. Aborda o conteúdo programático a ser desenvolvido na disciplina de Medicina Nuclear lecionada por Walmor Godoi para cursos de Tecnologia em Radiologia. Apresenta também uma introdução e um breve histórico da Medicina Nuclear.
Conteúdo: História dos raios X e da radioatividade; química, ampola de raios X, Kv, mAs, efeito anódico, produção de raios X, interação da radiação com a matéria.
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. Faculdade de Tecnologia Intensiva
Radiofármacos: Usos em terapia
Por
Francisca Patrícia Borges Sousa
Em cumprimento parcial para a
aprovação da disciplina de Meios
de Contrastes ministrada pelo
professor Max Barbosa.
Fortaleza, setembro de 2013
2. 1
Sumário
Introdução .............................................................................................................................................. 2
1.
O que é Medicina Nuclear ........................................................................................................... 3
2.
Radioisótopos na Medicina Nuclear (MN) ................................................................................ 4
2.1 Radionuclídeos........................................................................................................................... 4
3.
Radiofármacos .............................................................................................................................. 5
3.1 Aplicações terapêuticas ........................................................................................................... 5
3.2 Principais aplicações terapêuticas e seus respectivos radiofármacos.............................. 6
4.
Conclusão ...................................................................................................................................... 7
5.
Bibliografia ..................................................................................................................................... 8
3. 2
Introdução
A utilização de radiofármacos faz parte da rotina das instituições
hospitalares onde se utiliza a medicina nuclear.
A medicina nuclear é uma
especialidade médica que lida com o uso de radioisótopos aplicando-os de maneira
controlada no diagnóstico e tratamento de diversas patologias.
Os radiofármacos são amplamente utilizados em medicina nuclear, no
entanto, esta pesquisa se deterá apenas em seu uso terapêutico como sugere o
título, apesar de sua aplicabilidade nos diagnósticos ser também extremamente
importante. Atualmente ela compreende três áreas:diagnóstico in vitro, diagnóstico in
vivo e terapia.
A medicina nuclear se utiliza da farmacologia para a elaboração do
produto mais utilizado em suas práticas clínicas: o radiofármaco. Os radiofármacos
são traçadores radioativos e sem eles não haveria medicina nuclear.
No decorrer da pesquisa abordaremos de maneira sucinta como os
radioisótopos e radionuclídeos são utilizados em MN nuclear e consequentemente o
seu subproduto: os radiofármacos.
Para
concluir
apresentaremos
radiofármacos são utilizados.
as
principais
terapias
onde
os
4. 3
1. O que é Medicina Nuclear
.
Não poderemos entrar no assunto sobre o uso dos radiofármacos sem
antes compreendermos o papel da medicina nuclear.
É difícil precisar exatamente quando ela surgiu . Alguns autores como o
Prof. Soares coloca o ano de 1937 como o marco da utilização da radioatividade
para um tratamento de leucemia nos EUA, mas foi somente em 1946, também nos
EUA, que ocorreu a primeira cura de um câncer de tireoide graças ao uso da
radioatividade. A radioatividade foi utilizada pela primeira vez em diagnóstico em
1951 com o advento do primeiro equipamento de gamagrafia. A medicina nuclear foi
reconhecida como especialidade médica em 1971 pela Associação Americana de
Medicina (Soares & Flor, 2001).
A principal matéria prima utilizada por essa especialidade médica são os
isótopos radioativos, ou melhor, os radioisótopos. Segundo Soares, a descoberta da
radioatividade foi bem mais interessante do que a descoberta dos raios-X, dado a
sua naturalidade, pois não precisam de eletricidade para emitir radiação. (Soares &
Flor, 2001)
Com o desenvolvimento das pesquisas chegamos ao conhecimento da
existência das formas mais conhecidas de radiação: raios alfa ( α ), raios beta ( β ) e
raios gama ( γ) (Soares & Flor, 2001). A partir dessa descoberta a ciência física
descobriu como utilizá-la de forma controlada em diferentes situações desde a área
industrial à área médica produzindo grandes avanços em suas aplicações.
5. 4
2. Radioisótopos na Medicina Nuclear (MN)
Isótopos são elementos químicos que ocupam o mesmo lugar na tabela
periódica, ou seja, têm o mesmo número atômico. Alguns são capazes de emitir
radiação, por isso são chamados de radioisótopos. São átomos praticamente
idênticos, exceto pelo seu estado de energia. “Cada radioisótopo pode ser
caracterizado por uma meia-vida (...). Mais de mil radioisótopos são conhecidos e
suas meias-vidas variam de frações de segundos a milhões de anos (Heilbron Filho,
2004, p. 35)
Estes elementos possuem amplas aplicações comerciais como, por
exemplo, são utilizados como traçadores radioativos; na esterilização de alimentos,
como bactericida; são usados como fonte de aquecimento; na geologia para
determinar a idade das rochas (Atkins & Jones, 2001).
Na MN é utilizado na forma de radiofármacos em terapias e no
diagnóstico por imagem. Veremos mais adiante essas aplicações com mais
detalhes.
2.1 Radionuclídeos
A diferença entre o radioisótopo e o rádionuclídeo é o tempo de meiavida. Os radionuclídeos possuem meia-vida mais curta e os que são utilizados em
MN são produzidos artificialmente.
Os radionuclídeos de meia-vida curta têm sido preferidos, tanto para
práticas médicas quanto para o uso em pesquisas. Entretanto, eles
apresentam problemas face à restrição de tempo para seu transporte,
armazenamento e processamento (Heilbron Filho, 2004, p. 39).
Os radionuclídeos emissores gama são utilizados no diagnóstico por
imagem, pois atravessam os tecidos e são detectados externamente. Enquanto os
radionuclídeos emissores de partículas alfa e beta são utilizados com fins
terapêuticos (Carrió & Gonzalez, 2003).
6. 5
3. Radiofármacos
De acordo com a Farmacopeia Brasileira, os radiofármacos são
preparações feitas à base de radionuclídeos que além de atender as especificações
farmacopeias, têm sua produção, suprimento, estocagem e uso regulamentado por
normas governamentais (ANVISA, 1988).
O radionuclídeo utilizado na elaboração de um radiofármaco deve seguir
as seguintes especificações:
Período de semi desintegração: deve ser suficientemente longo a ponto de
ser absorvido pelo órgão a ser examinado e bastante curto para limitar a
radiação ao paciente favorecendo uma rápida eliminação pelo próprio
organismo.
Energia de emissão: idealmente monoenergético na faixa de energia
desejada. A energia é escolhida de acordo com o exame a ser realizado e
a equipe disponível.
Tipo de emissão: Em diagnóstico por imagem se utilizam emissores gama
.Em terapia se utilizam emissores alfa ou beta (Carrió & Gonzalez, 2003).
3.1 Aplicações terapêuticas
As aplicações terapêuticas em MN são paralelas às aplicações
diagnósticas, pois compreendemos que ali, onde um traçador radioativo tem uma
aplicação diagnóstica, pode ser possível outra aplicação terapêutica (Carrió &
Gonzalez, 2003).
A tarefa dos radiofármacos terapêuticos é empregar doses relativamente
altas aos tecidos produzindo o menor dano possível aos mesmos. Os radiofármacos
terapêuticos emissores beta e gama dentro da margem de energia entre 100-200
KeV permitem também a obtenção de imagens, o que facilita saber se a
7. 6
biodistribuição do radiofármaco nos tecidos tem sido eficiente (Carrió & Gonzalez,
2003).
3.2 Principais aplicações terapêuticas e seus respectivos radiofármacos
Atualmente, são realizadas três terapias principais nos serviços de
medicina nuclear brasileiros:
Tratamento do hipertireoidismo, do nódulo tóxico autônomo e das
metástases de carcinomas diferenciados da tireoide com Iodo-131.
Tratamento do neuroblastoma com MIBG-I-131, com doses altas e
repetidas tendem a reduzir os tumores, propiciando melhores
resultados para posterior tratamento cirúrgico.
Tratamento antiálgico em metástases ósseas com Samário-153,
emissor de radiações beta com afinidade por lesões osteogênicas Não
tem efeito curativo nem influem na evolução da doença, mas
melhoram a qualidade de vida do paciente (Soares & Flor, 2001).
No
que
concerne
ao
uso
terapêutico
dos
radiofármacos,
sua
aplicabilidade não é tão extensa quanto no uso diagnóstico, no entanto, a cada dia
novas pesquisas vem sendo realizadas como o desenvolvimento de novos
radiofármacos para que sua utilização terapêutica possa ser ampliada.
8. 7
4. Conclusão
As pesquisas na área da física vem aprimorando as técnicas radiológicas
em prol de uma medicina mais eficiente na solução dos diferentes tipos de
enfermidade. A área da MN vem se desenvolvendo a cada dia e o mercado de
trabalho é cada vez mais exigente. O profissional das Técnicas Radiológicas tem
diante de si um vasto campo de pesquisa na área da saúde porque ele se
desenvolve junto com sua profissão.
Esta pesquisa sobre o uso dos radiofármacos em terapia representa
apenas uma pequena fração dentro de um universo de conhecimento que o
profissional precisa adentrar. Não foi possível uma maior profundidade no tema, pois
essa não é a finalidade da pesquisa, mas apenas trazer informações capaz de
estimular na busca por maiores informações. O campo é vasto e cada um dia nós
pode dar uma parcela de contribuição a fim de que o trabalho a favor do próximo
possa ser realizado com eficiência e somente o conhecimento bem embasado nos
assegurará essa eficiência no trato para com os seres humanos.
9. 8
5. Bibliografia
ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Quarta Edição (1988).
Carrió, I., & Gonzalez, P.
Masson (2003).
Medicina nuclear: aplicaciones clínicas. Barcelona:
Castro, A. J., Rossi, G., & Dimenstein, R. Guia Prático em Medicina Nuclear, a
instrumentação. São Paulo: Senac (2004).
Soares, F. A., & Flor, R. d. Medicina Nuclear. Centro Federal de Educação
Tecnológica de Santa Catarina - CEFET . Santa Catarina: Gráfica CEFET/SC
(2001).