O documento apresenta um treinamento sobre proteção auditiva para colaboradores. O treinamento aborda tópicos como os efeitos do ruído na saúde, tipos de protetores auditivos, responsabilidades da empresa e dos empregados no uso de protetores. O objetivo é orientar sobre os riscos do ruído e a importância da prevenção através do uso correto de equipamentos de proteção individual.
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Objetivo: orientar os colaboradores quanto aos efeitos do ruído e os
meios de prevenção.
Base Legal:
Norma Regulamentadora N.º 1 – Disposições Gerais, item 1.7:
“Cabe ao empregador: ... c) informar aos trabalhadores: os riscos
profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II - os meios
para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela
empresa; ...”
Carga horária: 1h30min
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I – Definições
II – Como o ouvido funciona
III – Fatores que influenciam os riscos
IV – Sinais de perda auditiva
V – Efeitos do ruído à saúde “no trabalho”
VI – Efeitos do ruído à saúde “no organismo”
VII – Selecionando protetores auditivos
VIII – Tipos de protetores auditivos
IX – Protetores auditivos utilizados na Unidade
X – Vida útil dos protetores auditivos
XI – Utilização, higienização e conservação dos protetores auditivos
XII - Responsabilidades
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Som: é uma vibração que se propaga no ar em forma de ondas e
que é percebida pela orelha humana. É uma sensação agradável.
Ele pode ser mais ou menos perigoso dependendo da sua
frequência e intensidade.
Ruído: é uma vibração que propaga pelo ar em forma de ondas e
que é percebida pela orelha humana. É uma sensação
desagradável. Ele pode ser mais ou menos perigoso dependendo
da sua frequência e intensidade.
Frequência: é medida em Hertz (Hz), é a quantidade de ondas de
um som propagado no tempo de 1 segundo. Os sons de baixa
frequência são chamados de graves e os de alta frequência de
sons agudos.
Intensidade: é medida em decibel (dB) é uma força ou pressão
que o som exerce em nossas orelhas. É conhecido como altura ou
volume.
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O ouvido capta vibrações do ar (sons) e as transforma em impulsos
nervosos que o cérebro "ouve". O ouvido externo é composto pelo
pavilhão e pelo canal auditivo. A entrada do canal auditivo é coberta
de pelos e cera, que ajudam a mantê-lo limpo.
O canal auditivo leva o som a uma membrana circular e flexível,
chamada tímpano, que vibra ao receber ondas sonoras. Esta, por
sua vez, faz vibrar, no ouvido médio, três ossículos, que ampliam e
intensificam as vibrações, conduzindo-as ao ouvido interno.
O ouvido interno é formado por um complexo sistema de canais
contendo líquido aquoso. Vibrações do ouvido médio fazem com
que esse líquido se mova e as extremidades dos nervos sensitivos
convertem esse movimento em sinais elétricos, que são enviados
ao cérebro, através do nervo da audição (nervo auditivo).
O modo como os sinais elétricos são interpretados pelo cérebro
ainda não está claramente entendido.
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Curiosidade: o nosso conjunto
receptor de som é apenas capaz
de tratar ondas sonoras com
comprimentos de onda
aproximadamente entre 16
centímetros e 8 metros.
Cachorros conseguem ouvir sons
com comprimentos de onda bem
menores, por isto não conseguimos
ouvir apitos para chamar
cachorros.
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Tempo de exposição: quando maior este tempo, maior o perigo.
Tipo de ruído: contínuo (ocorre sem parar), intermitente (ocorre
de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente).
Lesões na orelha: causados por problemas anteriores no ouvido
(infecções e inflamações).
Sensibilidade individual: varia de acordo com a idade e com a
resistência do organismo de cada pessoa.
Distância da fonte ruidosa: quanto mais próximo, maior o
perigo.
Intensidade: quanto maior a intensidade, maior o risco para o
trabalhador.
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Níveis acima de 140 dB
podem causar a ruptura
do tímpano.
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√ Zumbidos ou sons estranhos na orelha (são notados, geralmente
depois do período de trabalho, em ambientes silenciosos ou ao
dormir).
√ Incapacidade de ouvir e entender sons baixos ou de alta
frequência.
√ Dificuldade em ouvir e entender uma conversa ao falar ao
telefone.
√ Os sons são percebidos de forma abafada.
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Problemas na comunicação
(é o primeiro sintoma visível)
Baixa concentração Desconforto e cansaço
Nervosismo Baixo rendimento Acidentes
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Alterações menstruais e
impotência sexual
Insônia Zumbidos na orelha
Estreitamento dos vasos
sanguíneos e aumento
da pressão sanguínea
Contração dos
músculos
Ansiedade e tensão
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Habilidade em ajustar os protetores a
fim deles proporcionarem uma
vedação ao ruído confortável;
Compatibilidade com outros
equipamentos de segurança;
Manter a vedação durante todas as
exposições ao ruído;
Redução de ruídos do protetor
auditivo;
Variações do nível de ruído;
Preferência do usuário;
Necessidade de comunicação;
Perda auditiva (se houver);
Habilidades físicas;
Clima;
Outras condições de trabalho e
requerimentos de troca, cuidado e
uso.
Pontos a considerar na seleção protetores auditivos:
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Protetores de inserção moldáveis
NRRsf: 12 à 15 dB
Protetores de inserção pré-moldáveis
NRRsf: 15 à 17 dB
Protetores tipo concha
NRRsf: 17 à 27 dB
Comunicadores
NRRsf: 20 à 24 dB
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Protetor tipo concha Mark V MSA
CA 4.026 – NRRsf: 22 dB
Protetor Inserção Moldável 1100 3M
CA 5.674 – NRRsf: 15 dB
Protetor tipo plug Dura plus Balaska
CA 8.092 – NRRsf: 16 dB
Exclusivo para visitantes
“Descartável”
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O tempo de vida útil é indefinido, já que está diretamente relacionado com a
influência do calor e do frio, além da solicitação mecânica e influências
químicas.
Os fabricantes recomendam a substituição periódica dos selos e das
espumas (pelo menos duas vezes ao ano, dependendo do uso), o que ajuda
o usuário a manter o nível adequado de atenuação dos protetores auditivos.
Com relação às demais partes que compõem o produto, as mesmas devem
ser descartadas quando estiverem fisicamente comprometidas (Inspeção
Visual) ou quando for impossível limpá-los utilizando apenas métodos
convencionais higienização.
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BRASIL Recomendações
Para os modelos de inserção reutilizáveis “pré-moldáveis”, é
recomendado a lavagem com água morna e sabão. Já os modelos
concha devem ser limpos frequentemente com pano úmido e sabão
neutro.
Não manuseie o
protetor com as
mãos sujas
Utilize-o durante
todo o período
de trabalho
evitando retirá-lo.
Após o uso,
guarde o protetor
na embalagem.
Devolução
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a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, aprovado pelo órgão nacional
competente;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada e
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.
Obrigações da Empresa
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a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Artigo 158 CLT - Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a
recusa injustificada: ... b) ao uso dos equipamentos de proteção individual
fornecidos pela empresa.
Obrigações dos Empregados
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Não há serviço tão importante, nem trabalho tão
urgente que não possa ser feito com segurança.