O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos quep
ossuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação del
esões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada umab
usca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, como
s descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,p
roprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados5
8 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevençãoc
omo para a reabilitação de lesões esportivas.
O IAPES – Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde foi criado nos preceitos fundamentais da interdisciplinariedade, cujo objetivo principal é agregar todas as classes profissionais relacionadas à saúde em um único local.
Englobando todas as áreas do conhecimento pertinentes à atenção primária, ao bem estar e a qualidade de vida do ser humano, oferecemos cursos de aprimoramento profissional, cursos de extensão e pós graduação que visam capacitar os profissionais da área da saúde auxiliando a uma melhor capacitação e habilitação profissional.
Fundamentados nesse ideal contemplamos as seguintes classes profissionais:
• Fisioterapia;
• Medicina;
• Fonoaudiologia;
• Psicologia;
• Enfermagem;
• Técnicos de enfermagem;
• Educadores físicos
Missão:
Oferecer à cidade de Manaus um nível de excelência em ensino e aprimoramento profissional na área de saúde para todas as classes profissionais que nela se enquadrem.
Capacitar e habilitar profissionais da área da saúde segundo os preceitos da ética, humanização e valorização à vida humana.
Objetivos:
• Capacitar o profissional da área da saúde a um atendimento mais qualificado e humanizado;
• Promever a interdisciplinariedade otimizando o atendimento ao paciente/cliente.
• Ofertar os mais conceituados cursos de aprimoramento e habilitação profissional na cidade de Manaus.
• Tornar um centro de ensino e pesquisa em saúde na cidade de Manaus fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos de cunho científico.
O documento discute a recuperação pós-exercício (RPE) e compara três métodos de recuperação - ativo, passivo e crioterapia. O objetivo geral é comparar o efeito desses métodos nos marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como nos sentidos atribuídos pelos sujeitos. O estudo avaliará esses marcadores antes e após exercício e aplicação dos métodos de RPE em corredores, para determinar qual método prom
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. A revisão da literatura mostra que o alongamento agudo pode prejudicar a performance muscular, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo, possivelmente devido a outros mecanismos relacionados ao aquecimento muscular.
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBO...Fernando Farias
1) O documento analisa a influência da ativação prévia dos músculos do core na potência muscular de membros inferiores de jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal.
2) Foram avaliados 24 jogadores em duas situações, com e sem ativação do core, usando o teste de Flegner para medir a potência muscular.
3) Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na potência muscular com e sem ativação prévia do core, indicando que o treinamento do core pode ser realizado sem prejudicar o desempenho
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito agudo de alongamentos estáticos e facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) no desempenho de repetições máximas (RM) durante uma sessão de treino de força para membros inferiores. Nove homens realizaram três protocolos experimentais: 1) alongamento FNP + treino de força, 2) alongamento estático + treino de força, 3) aquecimento específico + treino de força. Os resultados mostraram que os alongamentos FNP e estático reduziram significativamente o número total de
Este estudo avaliou o efeito de 25 sessões de Pilates (nível intermediário-avançado) ao longo de 12 semanas na função muscular da flexão e extensão do tronco em 20 voluntários. Os resultados mostraram um aumento significativo no pico de torque, trabalho total, potência e quantidade total de trabalho dos músculos extensores do tronco, bem como uma redução significativa na relação flexor:extensor após o treinamento. Isso sugere que o Pilates é uma ferramenta eficaz para fortalecer os músculos
O documento descreve o método Pilates como uma abordagem fisioterapêutica que foi desenvolvida por Joseph Pilates no século 20. O método foca no fortalecimento do centro do corpo através de exercícios de controle e estabilidade que promovem a flexibilidade, força e bem-estar. O documento também discute os benefícios do método Pilates no tratamento de condições ortopédicas e na recuperação funcional.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
O documento discute o treinamento pliométrico, que envolve contrações musculares excêntricas e concêntricas para melhorar a potência. Ele descreve como o método foi desenvolvido na Rússia e se tornou popular, notando que é eficiente para melhorar a força e velocidade, mas deve ser usado como complemento a outros métodos de treinamento de força devido aos riscos potenciais de lesão.
O IAPES – Instituto Amazonense de Aprimoramento e Ensino em Saúde foi criado nos preceitos fundamentais da interdisciplinariedade, cujo objetivo principal é agregar todas as classes profissionais relacionadas à saúde em um único local.
Englobando todas as áreas do conhecimento pertinentes à atenção primária, ao bem estar e a qualidade de vida do ser humano, oferecemos cursos de aprimoramento profissional, cursos de extensão e pós graduação que visam capacitar os profissionais da área da saúde auxiliando a uma melhor capacitação e habilitação profissional.
Fundamentados nesse ideal contemplamos as seguintes classes profissionais:
• Fisioterapia;
• Medicina;
• Fonoaudiologia;
• Psicologia;
• Enfermagem;
• Técnicos de enfermagem;
• Educadores físicos
Missão:
Oferecer à cidade de Manaus um nível de excelência em ensino e aprimoramento profissional na área de saúde para todas as classes profissionais que nela se enquadrem.
Capacitar e habilitar profissionais da área da saúde segundo os preceitos da ética, humanização e valorização à vida humana.
Objetivos:
• Capacitar o profissional da área da saúde a um atendimento mais qualificado e humanizado;
• Promever a interdisciplinariedade otimizando o atendimento ao paciente/cliente.
• Ofertar os mais conceituados cursos de aprimoramento e habilitação profissional na cidade de Manaus.
• Tornar um centro de ensino e pesquisa em saúde na cidade de Manaus fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de trabalhos de cunho científico.
O documento discute a recuperação pós-exercício (RPE) e compara três métodos de recuperação - ativo, passivo e crioterapia. O objetivo geral é comparar o efeito desses métodos nos marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como nos sentidos atribuídos pelos sujeitos. O estudo avaliará esses marcadores antes e após exercício e aplicação dos métodos de RPE em corredores, para determinar qual método prom
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. A revisão da literatura mostra que o alongamento agudo pode prejudicar a performance muscular, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo, possivelmente devido a outros mecanismos relacionados ao aquecimento muscular.
ATIVAÇÃO DA REGIÃO DO CORE PRÉ-TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES DE FUTEBO...Fernando Farias
1) O documento analisa a influência da ativação prévia dos músculos do core na potência muscular de membros inferiores de jogadores profissionais de futebol do Distrito Federal.
2) Foram avaliados 24 jogadores em duas situações, com e sem ativação do core, usando o teste de Flegner para medir a potência muscular.
3) Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na potência muscular com e sem ativação prévia do core, indicando que o treinamento do core pode ser realizado sem prejudicar o desempenho
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito agudo de alongamentos estáticos e facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) no desempenho de repetições máximas (RM) durante uma sessão de treino de força para membros inferiores. Nove homens realizaram três protocolos experimentais: 1) alongamento FNP + treino de força, 2) alongamento estático + treino de força, 3) aquecimento específico + treino de força. Os resultados mostraram que os alongamentos FNP e estático reduziram significativamente o número total de
Este estudo avaliou o efeito de 25 sessões de Pilates (nível intermediário-avançado) ao longo de 12 semanas na função muscular da flexão e extensão do tronco em 20 voluntários. Os resultados mostraram um aumento significativo no pico de torque, trabalho total, potência e quantidade total de trabalho dos músculos extensores do tronco, bem como uma redução significativa na relação flexor:extensor após o treinamento. Isso sugere que o Pilates é uma ferramenta eficaz para fortalecer os músculos
O documento descreve o método Pilates como uma abordagem fisioterapêutica que foi desenvolvida por Joseph Pilates no século 20. O método foca no fortalecimento do centro do corpo através de exercícios de controle e estabilidade que promovem a flexibilidade, força e bem-estar. O documento também discute os benefícios do método Pilates no tratamento de condições ortopédicas e na recuperação funcional.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
O documento discute o treinamento pliométrico, que envolve contrações musculares excêntricas e concêntricas para melhorar a potência. Ele descreve como o método foi desenvolvido na Rússia e se tornou popular, notando que é eficiente para melhorar a força e velocidade, mas deve ser usado como complemento a outros métodos de treinamento de força devido aos riscos potenciais de lesão.
Este documento discute as bases neurológicas e biomecânicas do treinamento funcional. Ele explica que o sistema nervoso central controla o sistema muscular através da propriocepção. O treinamento funcional estimula os proprioceptores para melhorar o equilíbrio, estabilidade articular e controle neuromuscular. Ele também descreve os planos e eixos de movimento e como os exercícios funcionais podem ser realizados em cadeias cinemáticas abertas e fechadas.
1) O documento discute princípios biomecânicos relacionados ao planejamento de intervenções em ambientes ocupacionais. 2) Aborda conceitos como postura, centro de gravidade, equilíbrio e como posturas inadequadas podem gerar sobrecargas e riscos à saúde. 3) Explica que posturas ideais mantêm o centro de gravidade dentro da base de sustentação para maior estabilidade e eficiência de movimento.
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Fernando Farias
1) A metanálise examinou os efeitos de diferentes protocolos de alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade.
2) Os resultados sugerem que alongamentos dinâmicos promovem melhor desempenho do que alongamentos estáticos ou mistos.
3) O desempenho é melhor quando vários testes são realizados após aquecimento e alongamento, em comparação a um teste único.
RESUMO
Atualmente o treinamento de força vem sendo muito utilizado em diferentes
contextos e para diversos objetivos: atléticos, recreacionais, estéticos e
terapêuticos. Indubitavelmente, um dos exercícios mais utilizados no treinamento
de força, visando o desenvolvimento da musculatura inferior é o agachamento. O
presente trabalho teve como objetivo revisar diversos aspectos anatômicos,
cinesiológicos e biomecânicos do exercício agachamento, assim como suas
possíveis variações como as variações no posicionamento dos membros
inferiores, os efeitos da amplitude de execução, as diferenças entre o exercício
guiado e não guiado e as diferenças no posicionamento da barra em relação ao
tronco. O entendimento das diversas variações pode influenciar na correta
prescrição, correção e orientação deste exercício durante o treinamento de força
ou reabilitação. Desta forma, após os a análise dos trabalhos revisados, podemos
concluir que as diferentes variações e condições impostas ao exercício
agachamento podem acarretar em mudanças na ação dos músculos envolvidos,
na cinemática e/ou cinética do exercício, aumentando ou diminuindo sua
performance e/ou eficiência.
Este artigo analisa os mitos e verdades sobre a flexibilidade e o alongamento. Discute se o alongamento previne lesões, seus efeitos no pós-exercício e influência na reabilitação. Embora alguns estudos apoiem os benefícios do alongamento, evidências são conflitantes e não comprovam definitivamente que ele previne lesões ou melhora a recuperação.
O documento discute a importância da avaliação neuromuscular e de força para a saúde. Aborda medidas de flexibilidade, como testes angulares e lineares, e métodos para avaliar a força, incluindo testes isométricos, isotônicos e isocinéticos usando equipamentos como dinamômetros e tensiômetros. Também discute testes para medir a força máxima, explosiva e rápida por meio de exercícios de musculação e levantamento de peso.
Efeito agudo do alongamento estático nos antagonistas sobre o teste de repet...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito do alongamento estático dos músculos antagonistas no desempenho de repetições máximas dos músculos agonistas. Onze indivíduos realizaram testes de repetições máximas em exercícios para membros superiores e inferiores com e sem alongamento prévio dos antagonistas. Os resultados mostraram um aumento significativo no número de repetições após o alongamento dos antagonistas nos dois exercícios.
O documento discute os diferentes tipos de treinamento de força, incluindo métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico e isocinético. Ele também define os diferentes tipos de força muscular como força máxima, explosiva, dinâmica e de resistência. Finalmente, discute variáveis do treinamento de força como carga, repetições e períodos de descanso.
O documento discute como a pliometria, uma técnica que envolve exercícios de contração excêntrica e concêntrica rápida, pode aumentar a potência muscular e melhorar o rendimento no futebol, além de ter um papel importante na prevenção e reabilitação de lesões. Explica as bases neuromusculares e mecânicas da pliometria e como os exercícios pliométricos são usados na fase final da reabilitação de lesões e na prevenção de lesões ao melhorar a força re
TREINAMENTO EM SUSPENSÃO
O treinamento em suspensão é uma moderna forma de realização do treinamento funcional, por proporcionar a instabilidade tanto para membros superiores quanto inferiores, além de ser uma excelente ferramenta para o treinamento da região central do corpo, o CORE.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
Este capítulo descreve os tipos de fibras musculares e como elas se especializam para tarefas específicas. Existem fibras musculares lentas (vermelhas) e rápidas (brancas), cada uma com características fisiológicas que determinam sua função no movimento. O treinamento físico pode influenciar a proporção e características das fibras, mas o tipo básico é geneticamente determinado.
O documento discute o treinamento funcional, um método de exercício que envolve o corpo todo para gerar movimentos em diferentes planos. Ele busca melhorar a eficiência do movimento humano para atividades diárias de forma segura e eficiente, envolvendo padrões fundamentais de movimento como empurrar, puxar e agachar. Exemplos de atividades desenvolvidas incluem exercícios para fortalecer equilíbrio, coordenação, flexibilidade e os músculos de forma integrada.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
O documento fornece diretrizes para prescrever exercícios para indivíduos com escoliose, enfatizando a importância de uma avaliação criteriosa, identificação do tipo de escoliose e manutenção da postura correta durante os exercícios.
Força Reactiva em Ciclo Muscular de Alongamento – Encurtamento: Revisão Persp...Fernando Farias
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre a força reativa em ciclos musculares de alongamento-encurtamento. Analisa os conceitos e mecanismos fisiológicos envolvidos, incluindo os reflexos proprioceptivos e propriedades elásticas musculares. Discute a confusão gerada por estudos contraditórios sobre ciclos curtos e longos, e o papel do stiffness muscular na força reativa.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
CORE - Métodos de treinamento da estabilização centralFernando Farias
A estabilidade é definida como a habilidade para deslocar e manter a integridade da estrutura (WILLSON et al., 2005). Contudo, apenas a definição de estabilidade é muito vaga, devido à profundidade do tema, que aborda a estabilização central. Assim, para entendermos sobre a estabilização central é necessário conhecer a “zona neutra”, que é o local de pequena amplitude de deslocamento próximo à posição neutra da articulação, em que estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima (JULL; RICHARDSON, 1994).
metodos de treino da forca reactiva (especificSilas Paixao
1) O documento discute métodos de treino da força, especificamente métodos reativos/pliométricos que envolvem exercícios de saltos para desenvolver a força muscular.
2) Detalha quatro grupos de exercícios de saltos (sem progressão, com progressão, em profundidade, para tronco e braços) e princípios para seu uso como intensidade máxima e intervalos de descanso.
3) Explica que esses métodos visam melhorar a pré-ativação muscular, potenciação reflexa e ar
1) O documento discute os mitos e verdades sobre a flexibilidade e o alongamento, e seus efeitos na saúde humana.
2) Estudos mostram benefícios e prejuízos dos exercícios de alongamento, mas não há consenso sobre se eles previnem lesões.
3) Exercícios de alongamento moderados após o esforço físico podem evitar encurtamento muscular, mas não devem visar ganhos de flexibilidade quando os músculos estão cansados.
Este documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de um programa de fortalecimento muscular e treino de tarefas específicas em indivíduos hemiparéticos. Dez sujeitos participaram de sessões de fortalecimento muscular e treino de tarefas três vezes por semana por seis semanas. Após o programa, todos os sujeitos mostraram melhorias significativas na função motora, força muscular e velocidade da marcha, sem aumento da espasticidade. O programa promoveu ganhos funcionais sem aumentar a espasticidade.
Este documento discute as bases neurológicas e biomecânicas do treinamento funcional. Ele explica que o sistema nervoso central controla o sistema muscular através da propriocepção. O treinamento funcional estimula os proprioceptores para melhorar o equilíbrio, estabilidade articular e controle neuromuscular. Ele também descreve os planos e eixos de movimento e como os exercícios funcionais podem ser realizados em cadeias cinemáticas abertas e fechadas.
1) O documento discute princípios biomecânicos relacionados ao planejamento de intervenções em ambientes ocupacionais. 2) Aborda conceitos como postura, centro de gravidade, equilíbrio e como posturas inadequadas podem gerar sobrecargas e riscos à saúde. 3) Explica que posturas ideais mantêm o centro de gravidade dentro da base de sustentação para maior estabilidade e eficiência de movimento.
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Fernando Farias
1) A metanálise examinou os efeitos de diferentes protocolos de alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade.
2) Os resultados sugerem que alongamentos dinâmicos promovem melhor desempenho do que alongamentos estáticos ou mistos.
3) O desempenho é melhor quando vários testes são realizados após aquecimento e alongamento, em comparação a um teste único.
RESUMO
Atualmente o treinamento de força vem sendo muito utilizado em diferentes
contextos e para diversos objetivos: atléticos, recreacionais, estéticos e
terapêuticos. Indubitavelmente, um dos exercícios mais utilizados no treinamento
de força, visando o desenvolvimento da musculatura inferior é o agachamento. O
presente trabalho teve como objetivo revisar diversos aspectos anatômicos,
cinesiológicos e biomecânicos do exercício agachamento, assim como suas
possíveis variações como as variações no posicionamento dos membros
inferiores, os efeitos da amplitude de execução, as diferenças entre o exercício
guiado e não guiado e as diferenças no posicionamento da barra em relação ao
tronco. O entendimento das diversas variações pode influenciar na correta
prescrição, correção e orientação deste exercício durante o treinamento de força
ou reabilitação. Desta forma, após os a análise dos trabalhos revisados, podemos
concluir que as diferentes variações e condições impostas ao exercício
agachamento podem acarretar em mudanças na ação dos músculos envolvidos,
na cinemática e/ou cinética do exercício, aumentando ou diminuindo sua
performance e/ou eficiência.
Este artigo analisa os mitos e verdades sobre a flexibilidade e o alongamento. Discute se o alongamento previne lesões, seus efeitos no pós-exercício e influência na reabilitação. Embora alguns estudos apoiem os benefícios do alongamento, evidências são conflitantes e não comprovam definitivamente que ele previne lesões ou melhora a recuperação.
O documento discute a importância da avaliação neuromuscular e de força para a saúde. Aborda medidas de flexibilidade, como testes angulares e lineares, e métodos para avaliar a força, incluindo testes isométricos, isotônicos e isocinéticos usando equipamentos como dinamômetros e tensiômetros. Também discute testes para medir a força máxima, explosiva e rápida por meio de exercícios de musculação e levantamento de peso.
Efeito agudo do alongamento estático nos antagonistas sobre o teste de repet...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito do alongamento estático dos músculos antagonistas no desempenho de repetições máximas dos músculos agonistas. Onze indivíduos realizaram testes de repetições máximas em exercícios para membros superiores e inferiores com e sem alongamento prévio dos antagonistas. Os resultados mostraram um aumento significativo no número de repetições após o alongamento dos antagonistas nos dois exercícios.
O documento discute os diferentes tipos de treinamento de força, incluindo métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico e isocinético. Ele também define os diferentes tipos de força muscular como força máxima, explosiva, dinâmica e de resistência. Finalmente, discute variáveis do treinamento de força como carga, repetições e períodos de descanso.
O documento discute como a pliometria, uma técnica que envolve exercícios de contração excêntrica e concêntrica rápida, pode aumentar a potência muscular e melhorar o rendimento no futebol, além de ter um papel importante na prevenção e reabilitação de lesões. Explica as bases neuromusculares e mecânicas da pliometria e como os exercícios pliométricos são usados na fase final da reabilitação de lesões e na prevenção de lesões ao melhorar a força re
TREINAMENTO EM SUSPENSÃO
O treinamento em suspensão é uma moderna forma de realização do treinamento funcional, por proporcionar a instabilidade tanto para membros superiores quanto inferiores, além de ser uma excelente ferramenta para o treinamento da região central do corpo, o CORE.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
Este capítulo descreve os tipos de fibras musculares e como elas se especializam para tarefas específicas. Existem fibras musculares lentas (vermelhas) e rápidas (brancas), cada uma com características fisiológicas que determinam sua função no movimento. O treinamento físico pode influenciar a proporção e características das fibras, mas o tipo básico é geneticamente determinado.
O documento discute o treinamento funcional, um método de exercício que envolve o corpo todo para gerar movimentos em diferentes planos. Ele busca melhorar a eficiência do movimento humano para atividades diárias de forma segura e eficiente, envolvendo padrões fundamentais de movimento como empurrar, puxar e agachar. Exemplos de atividades desenvolvidas incluem exercícios para fortalecer equilíbrio, coordenação, flexibilidade e os músculos de forma integrada.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
O documento fornece diretrizes para prescrever exercícios para indivíduos com escoliose, enfatizando a importância de uma avaliação criteriosa, identificação do tipo de escoliose e manutenção da postura correta durante os exercícios.
Força Reactiva em Ciclo Muscular de Alongamento – Encurtamento: Revisão Persp...Fernando Farias
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre a força reativa em ciclos musculares de alongamento-encurtamento. Analisa os conceitos e mecanismos fisiológicos envolvidos, incluindo os reflexos proprioceptivos e propriedades elásticas musculares. Discute a confusão gerada por estudos contraditórios sobre ciclos curtos e longos, e o papel do stiffness muscular na força reativa.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
CORE - Métodos de treinamento da estabilização centralFernando Farias
A estabilidade é definida como a habilidade para deslocar e manter a integridade da estrutura (WILLSON et al., 2005). Contudo, apenas a definição de estabilidade é muito vaga, devido à profundidade do tema, que aborda a estabilização central. Assim, para entendermos sobre a estabilização central é necessário conhecer a “zona neutra”, que é o local de pequena amplitude de deslocamento próximo à posição neutra da articulação, em que estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima (JULL; RICHARDSON, 1994).
metodos de treino da forca reactiva (especificSilas Paixao
1) O documento discute métodos de treino da força, especificamente métodos reativos/pliométricos que envolvem exercícios de saltos para desenvolver a força muscular.
2) Detalha quatro grupos de exercícios de saltos (sem progressão, com progressão, em profundidade, para tronco e braços) e princípios para seu uso como intensidade máxima e intervalos de descanso.
3) Explica que esses métodos visam melhorar a pré-ativação muscular, potenciação reflexa e ar
1) O documento discute os mitos e verdades sobre a flexibilidade e o alongamento, e seus efeitos na saúde humana.
2) Estudos mostram benefícios e prejuízos dos exercícios de alongamento, mas não há consenso sobre se eles previnem lesões.
3) Exercícios de alongamento moderados após o esforço físico podem evitar encurtamento muscular, mas não devem visar ganhos de flexibilidade quando os músculos estão cansados.
Este documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de um programa de fortalecimento muscular e treino de tarefas específicas em indivíduos hemiparéticos. Dez sujeitos participaram de sessões de fortalecimento muscular e treino de tarefas três vezes por semana por seis semanas. Após o programa, todos os sujeitos mostraram melhorias significativas na função motora, força muscular e velocidade da marcha, sem aumento da espasticidade. O programa promoveu ganhos funcionais sem aumentar a espasticidade.
1. Descreve um método de avaliação e tratamento integrativo que combina fisioterapia, terapia manual, exercícios funcionais e medicina chinesa para problemas posturais, dores e desequilíbrios orgânicos e relacionados ao estresse.
2. Tem como objetivo promover saúde e bem-estar difundindo os princípios e modelo de prática da Cinesiologia Sistêmica.
3. Utiliza teste muscular, terapia manual, estímulos em meridianos e exercícios para avaliar e
Este documento discute modalidades terapêuticas gerais em fisioterapia, incluindo terapia manual, mobilização articular, TENS, laserterapia e exercício. Ele fornece uma periodização do tempo de recuperação com base na fisiologia da cicatrização dos tecidos e define objetivos terapêuticos para curto, médio e longo prazo.
Efeitos da Atividade Física na Prevenção de Acidentes de Trabalho.pptxGustavoArouche1
O documento discute como a atividade física pode prevenir acidentes de trabalho de três maneiras: (1) melhorando a saúde física e mental dos trabalhadores, (2) prevenindo lesões e doenças, e (3) promovendo o relaxamento e alongamento para aliviar tensões.
1) A medicina física e a reabilitação são eficazes no tratamento da dor crônica e na reabilitação de pacientes através de procedimentos como meios físicos, cinesioterapia, órteses, imobilizações e programas psicossociais e educativos.
2) Esses procedimentos promovem uma recuperação mais rápida e uma melhor reintegração dos pacientes, aliviando sintomas e melhorando a qualidade de vida.
3) A avaliação precisa dos diagnósticos é essen
A lombalgia no atleta é um dos principais motivos de incapacidade física. O documento discute várias patologias associadas à dor lombar no desporto e as indicações de tratamento conservador e fisioterapia, enfatizando a importância do diagnóstico etiológico e da prescrição de exercícios funcionais de acordo com cada patologia e modalidade desportiva.
1) O documento discute o aparelho estomatognático, que inclui os ossos, músculos, articulações e outros tecidos envolvidos em funções como mastigação e fala.
2) É destacada a importância de considerar fatores biopsicossociais na saúde desse aparelho, já que problemas podem afetar o bem-estar do paciente.
3) O sistema neuromuscular é apontado como fator fundamental nas funções do aparelho, gerando forças musculares a partir de estímulos do sistema
Alongamento muscular suas implicacoes na performance e na prevencao de lesoesAlexandra Nurhan
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento de 30 segundos parecem ser tão eficazes quanto protocolos mais longos na melhora da flexibilidade.
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento entre 30-60 segundos parecem ser eficazes para aumentar a flexibilidade, mas o alongamento pré-exercício não necessariamente previne lesões.
Alongamento muscular suas implicacoes na performance e na prevencao de lesoesAlexandra Nurhan
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento entre 30-60 segundos parecem ser eficazes para aumentar a flexibilidade, mas o alongamento pré-exercício não necessariamente previne lesões.
O documento discute a importância dos aspectos neuromotores como flexibilidade, força e resistência muscular para a saúde e desempenho físico. Aponta que exercícios regulares são essenciais para manter esses aspectos, especialmente com o envelhecimento. Também descreve os objetivos e métodos de avaliação da flexibilidade e força muscular, incluindo testes angulares, lineares e subjetivos para flexibilidade e testes isométricos, isotônicos e isocinéticos para força.
Este artigo revisa os sistemas sensoriais (visual, somato-sensitivo e vestibular) e seu papel no equilíbrio corporal de idosos. Com o envelhecimento, esses sistemas sensoriais sofrem alterações que podem prejudicar o equilíbrio e predispor os idosos a quedas. O artigo descreve como cada sistema sensorial fornece informações sobre a posição do corpo e como esses sistemas interagem para manter o equilíbrio. Testes como plataformas de força e teste de Romberg são
Este documento discute como a fisioterapia neurológica, incluindo Terapia de Restrição e Indução do Movimento, Observação de Ação e Prática Mental, podem promover a plasticidade cortical e recuperação funcional após um acidente vascular encefálico. Estudos que utilizaram ressonância magnética funcional mostraram resultados inconsistentes sobre a ativação cerebral após essas técnicas, sugerindo que o cérebro pode encontrar diferentes caminhos para a reorganização.
Os efeitos do método pilates em mulheres na faixa etária de 25 a 30 anos com ...Dra. Welker Fisioterapeuta
Este documento descreve uma pesquisa que avaliou os efeitos do método Pilates em mulheres entre 25-30 anos com lombalgia crônica. O estudo dividiu 10 mulheres em grupos controle e experimental, aplicando exercícios de Pilates individualmente no grupo experimental por 8 semanas. Os resultados mostraram uma redução de 80% nos níveis de dor lombar crônica nas participantes do grupo experimental.
O documento discute como programas de fortalecimento muscular podem melhorar o equilíbrio, marcha e função de idosos. O envelhecimento leva a déficits de equilíbrio e alterações na marcha devido a mudanças nos sistemas sensorial, nervoso e muscular. Estudos mostram que programas de exercícios de alta intensidade podem aumentar significativamente a força muscular de idosos e melhorar seu desempenho funcional.
Este estudo objetivou relacionar ganhos de flexibilidade decorrentes da participação em programa de exercício supervisionado com eventuais facilitações na execução de ações cotidianas em adultos. Os resultados mostraram que após o programa de exercício houve melhorias significativas na flexibilidade e na facilidade de execução de ações cotidianas. Além disso, observou-se correlação entre os ganhos de flexibilidade e as melhorias relatadas na execução das ações, sugerindo que aumentos na flexibilidade podem facilitar a realização de tarefas diárias.
Este artigo revisa estudos que comparam os efeitos do alongamento estático e da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) na flexibilidade. Alguns estudos encontraram maiores benefícios com a FNP, enquanto um estudo favoreceu o alongamento estático. No entanto, a maioria dos estudos não encontrou diferenças significativas entre as técnicas.
PESQUISA SONO EM ATLETAS DE TÊNIS DE MESA.docxxvtyxkcd9d
1. O documento descreve uma pesquisa sobre as características do sono em atletas de alto desempenho no tênis de mesa.
2. A pesquisa utilizou entrevistas estruturadas com atletas para analisar a relação entre o sono e o desempenho esportivo.
3. Os resultados demonstraram a importância do sono na rotina e desempenho dos atletas, trazendo informações sobre como o sono influencia sua saúde física e mental e seu rendimento esportivo.
Este estudo avaliou a eficácia do método Pilates no tratamento de sete mulheres com lombalgia crônica. Após 25 sessões de Pilates por 3 meses, as pacientes tiveram redução significativa da dor e melhoria na qualidade de vida, com redução do índice de incapacidade de Oswestry de 36,8% para 8%. O método Pilates mostrou-se efetivo no tratamento da lombalgia crônica.
Semelhante a Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesões desportivas (20)
Este documento apresenta um programa de exercícios dividido em 3 fases para fortalecimento do core e estabilidade do tronco. A primeira fase inclui exercícios estáticos em diferentes posições como prancha dorsal, lateral e ventral. A segunda fase adiciona variações como uso de bolas medicinais para aumentar a dificuldade. A terceira fase foca em exercícios dinâmicos e excêntricos como rolos laterais e flexões de quadril negativas.
A universalidade das Regras do Jogo significa que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
O jogo deve ser jogado e arbitrado da mesma maneira em todos os campos de
futebol pelo mundo, desde a final da Copa do Mundo FIFA™ até um jogo em um
vilarejo remoto. No entanto, as características locais de cada país devem determinar
a duração da partida, quantas pessoas podem participar e como algumas atitudes
inapropriadas devem ser punidas.
Os resultados atuais indicaram que a ocorrência de lesões de isquiotibiais podem estar associadas a uma mudança hierárquica na distribuição da atividade metabólica dentro do complexo muscular do isquiotibial após o trabalho excêntrico em que o Semitendinoso provavelmente deveria tomar a parte principal, seguido pelo BÍceps Femural e Semimembranoso. Quando o BF aumenta sua contribuição e é ativado em uma extensão proporcionalmente maior, o risco de sofrer uma lesão do isquiotibial pode aumentar substancialmente.
Acute effect of different combined stretching methodsFernando Farias
The purpose of this study was to investigate the acute effect of different stretching methods, during a warm-up,
on the acceleration and speed of soccer players. The acceleration performance of 20 collegiate soccer players (body height:
177.25 ± 5.31 cm; body mass: 65.10 ± 5.62 kg; age: 16.85 ± 0.87 years; BMI: 20.70 ± 5.54; experience: 8.46 ± 1.49
years) was evaluated after different warm-up procedures, using 10 and 20 m tests. Subjects performed five types of a
warm-up: static, dynamic, combined static + dynamic, combined dynamic + static, and no-stretching. Subjects were
divided into five groups. Each group performed five different warm-up protocols in five non-consecutive days. The
warm-up protocol used for each group was randomly assigned. The protocols consisted of 4 min jogging, a 1 min
stretching program (except for the no-stretching protocol), and 2 min rest periods, followed by the 10 and 20 m sprint
test, on the same day. The current findings showed significant differences in the 10 and 20 m tests after dynamic
stretching compared with static, combined, and no-stretching protocols. There were also significant differences between
the combined stretching compared with static and no-stretching protocols. We concluded that soccer players performed
better with respect to acceleration and speed, after dynamic and combined stretching, as they were able to produce more
force for a faster execution.
To examine the acute effects of generic (Running Drills, RD) and specific (Small-
Sided Games, SSG) Long Sprint Ability (LSA) drills on internal and external load of male
soccer-players. Methods: Fourteen academy-level soccer-players (mean±SD; age 17.6±0.61
years, height 1.81±0.63 m, body-mass 69.53±4.65 kg) performed four 30s LSA bouts for
maintenance (work:rest, 1:2) and production (1:5) with RD and SSG drills. Players’ external-
load was tracked with GPS technology (20Hz) and heart-rate (HR), blood-lactate
concentrations (BLc) and rate of perceived exertion (RPE) were used to characterize players’
internal-load. Individual peak BLc was assessed with a 30s all-out test on a non-motorized
treadmill (NMT). Results: Compared to SSGs the RDs had a greater effect on external-load
and BLc (large and small, respectively). During SSGs players covered more distance with
high-intensity decelerations (moderate-to-small). Muscular-RPE was higher (small-to-large)
in RD than in SSG. The production mode exerted a moderate effect on BLc while the
maintenance condition elicited higher cardiovascular effects (small-to-large). Conclusion:
The results of this study showed the superiority of generic over specific drills in inducing
LSA related physiological responses. In this regard production RD showed the higher post-
exercise BLc. Interestingly, individual peak blood-lactate responses were found after the
NMT 30s all-out test, suggesting this drill as a valid option to RD bouts. The practical
physiological diversity among the generic and specific LSA drills here considered, enable
fitness trainers to modulate prescription of RD and SSG drills for LSA according to training
schedule.
A evidência apresentada sugere que a variação é um componente necessário do planejamento efetivo do treinamento. Apoiando essa perspectiva, outras pesquisas sugerem que a monotonia de treinamento elevado - que pode ser amplamente percebida como uma falta de variação20 - leva a uma maior incidência de síndromes de overtraining21, um mau desempenho e freqüência de infecções banais.22 Inversamente, as reduções na monotonia têm Tem sido associada a uma maior incidência de melhor desempenho pessoal 22, e os índices de monotonia têm sido defendidos como ferramentas benéficas de treinamento-regulação na elite rowing23 e no sprint24.
Capacidade manter as ações de jogo em alto
padrão de execução durante 90 minutos. É
muito importante no segundo tempo que é
onde ocorre o maior número de gols e
normalmente se decidem as partidas.
A literatura atual que mede os efeitos de SMR ainda está emergindo. Os resultados desta análise sugerem que o rolamento de espuma e a massagem com rolo podem ser intervenções eficazes para melhorar a ROM conjunta e o desempenho muscular pré e pós-exercício. No entanto, devido à heterogeneidade dos métodos entre os estudos, atualmente não há consenso sobre o ótimo programa SMR.
Training Load and Fatigue Marker Associations with Injury and IllnessFernando Farias
This paper provides a comprehensive review of the litera-
ture that has reported the monitoring of longitudinal
training load and fatigue and its relationship with injury
and illness. The current findings highlight disparity in the
terms used to define training load, fatigue, injury and ill-
ness, as well as a lack of investigation of fatigue and
training load interactions. Key stages of training and
competition where the athlete is at an increased risk of
injury/illness risk were identified. These included periods
of training load intensification, accumulation of training
load and acute change in load. Modifying training load
during these periods may help reduce the potential for
injury and illness.
Melhorar ou até mesmo manter o desempenho atlético em jogadores de esportes de equipe competitivos durante o longo período da temporada é um dos maiores desafios para qualquer treinador comprometido. Tempo muito limitado está disponível entre as partidas semanais para introduzir sessões intensivas de treinamento de força e poder, com uma freqüência normal de 1-2 unidades por semana. Este fato estimula a busca de métodos de treinamento mais eficientes capazes de melhorar uma ampla variedade de habilidades funcionais, evitando ao mesmo tempo os efeitos de fadiga.
Actualmente la capacidad de repetir sprints es considerada fundamental en el rendimiento del fútbol por
parecerse al patrón de movimiento que se da en el mismo. De esta manera su entrenamiento resulta fundamental
en cualquier planificación. Así, se deben trabajar aquellos aspectos que la limitan para poder acceder a un mayor
rendimiento. Una vez conocido esto se debería elegir la forma en la que se quiere entrenar, teniendo para ello
métodos analíticos (interválico, intermitente) y contextualizados (espacios reducidos). Por último, se proponen
una series de variables de entrenamiento para el trabajo de repetir sprints, orientándolo no solo al aspecto físico,
sino también al técnico, táctico y psicológico, conformando, por tanto, un entrenamiento integrado en el fútbol.
Maximal sprinting speed of elite soccer playersFernando Farias
Current findings might help individuals involved within the physical preparation of players (e.g. technical coaches, fitness coaches, and sport science staff) when developing training programs and training sessions in line with the playing positions, and with the levels of high speed running targeted to reach during specific training drills like sided-games.
Indeed, the closer to match-play situations regarding the rules with goals, goalkeepers, the larger pitch sizes and greater number of players involved, the higher sprinting speed running players would reach during sided-games. However, coaches are advised to add specific speed drills to sided-games in order to elicit a stimulus of high-speed running high enough to prepare players for competition.
Recovery in Soccer Part I – Post-Match Fatigue and Time Course of RecoveryFernando Farias
This document discusses post-match fatigue in soccer players and the time course of recovery. It finds that a soccer match leads to fatigue due to dehydration, glycogen depletion, muscle damage, and mental fatigue. The magnitude of fatigue depends on intrinsic player factors and the match itself. Recovery of physical performance, cognitive function, and biochemical markers takes approximately 3 days, though individual markers may recover at different rates. Managing rehydration, glycogen restoration, and muscle damage response is important for optimal recovery when matches are spaced close together.
Sprint running acceleration is a key feature of physical performance in team sports, and recent
literature shows that the ability to generate large magnitudes of horizontal ground reaction force
and mechanical effectiveness of force application are paramount. We tested the hypothesis that
very-heavy loaded sled sprint training would induce an improvement in horizontal force
production, via an increased effectiveness of application. Training-induced changes in sprint
performance and mechanical outputs were computed using a field method based on velocity-
time data, before and after an 8-week protocol (16 sessions of 10x20-m sprints). 16 male
amateur soccer players were assigned to either a very-heavy sled (80% body-mass sled load)
or a control group (unresisted sprints). The main outcome of this pilot study is that very-heavy
sled resisted sprint training, using much greater loads than traditionally recommended, clearly
increased maximal horizontal force production compared to standard unloaded sprint training
(effect size of 0.80 vs 0.20 for controls, unclear between-group difference) and mechanical
effectiveness (i.e. more horizontally applied force; effect size of 0.95 vs -0.11, moderate
between-group difference)
Hip extension and Nordic hamstring exercise training both promote the elongation of
biceps femoris long head fascicles, and stimulate improvements in eccentric knee
flexor strength.
Hip extension training promotes more hypertrophy in the biceps femoris long head
and semimembranosus than the Nordic hamstring exercise, which preferentially
develops the semitendinosus and the short head of biceps femoris
No sentido de melhor esclarecer esta forma de operacionalizar o processo
de treino procuramos num primeiro momento sistematizar os aspectos
conceptometodológicos que a definem. Contudo, a “Periodização Táctica”
é uma concepção que se encontra pouco retratada na literatura e por isso,
deparamo-nos com escassas referências bibliográficas levando-nos a
reequacionar o teor deste trabalho. Neste seguimento, decidimos incidir
nos fundamentos conceptometodológicos que a definem, a partir de dados
empíricos do processo de treino-competição do treinador José Guilherme
Oliveira
. A escolha deste treinador deve-se ao facto de ser reconhecido pelo
professor Vítor Frade como um dos treinadores que operacionaliza o processo
de treino tendo em conta as premissas da “Periodização Táctica”.
Impact of the Nordic hamstring and hip extension exercises on hamstring archi...Fernando Farias
The architectural and morphological adaptations of the hamstrings in response to training
33 with different exercises have not been explored. PURPOSE: To evaluate changes in biceps
34 femoris long head (BFLH) fascicle length and hamstring muscle size following 10-weeks of
35 Nordic hamstring exercise (NHE) or hip extension (HE) training. METHODS: Thirty
36 recreationally active male athletes (age, 22.0 ± 3.6 years, height, 180.4 ± 7 cm, weight, 80.8 ±
37 11.1 kg) were allocated to one of three groups: 1) HE training (n=10), NHE training (n=10),
38 or no training (CON) (n=10). BFLH fascicle length was assessed before, during (Week 5) and
39 after the intervention with 2D-ultrasound. Hamstring muscle size was determined before and
40 after training via magnetic resonance imaging.
Differences in strength and speed demands between 4v4 and 8v8 SSGFernando Farias
Small-sided games (SSGs) have been extensively used in training
footballers worldwide and have shown very good efficacy in
improving player performance (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri,
& Coutts, 2011). As an example, it has been shown that the
technical performance (Owen, Wong del, McKenna, & Dellal,
2011) and physical performance (Chaouachi et al., 2014; Dellal,
Varliette, Owen, Chirico, & Pialoux, 2012) of footballers can be
enhanced using SSG-based football training programmes.
In the last two decades, extensive research has been pub-
lished on physical and physiological response during SSGs in
football (for refs, see Halouani, Chtourou, Gabbett, Chaouachi,
& Chamari, 2014). It was found that the time-motion charac-
teristics of SSGs could vary greatly depending on certain
structural (e.g., pitch size, number of players, type and number
of goals) and rule (e.g., number of ball touches) constraints.
For example, it was observed that higher maximum speeds are
reached during SSGs played on bigger pitches (Casamichana &
Castellano, 2010). Furthermore, heart rate (HR) and lactate
concentrations were shown to be sensitive to structural and
rule changes in SSGs.
Acute cardiopulmonary and metabolic responses to high intensity interval trai...Fernando Farias
Results from the present study quantify the effects of altering either the intensity of the
work or the recovery interval when performing interval sessions consisting of 60s of work and
60s of recovery for multiple repetitions. The information provided may aid those interested in
designing interval training sessions by providing ranges of values that could be expected for
individuals who possess moderate levels of cardiopulmonary fitness. Using a work intensity of
80% or 100% VGO2peak and a recovery intensity of 0% or 50% VGO2peak, subjects were able to
exercise within the ACSM recommended range for exercise intensity. Based upon the data it
would appear that a protocol such as the 80/0 may be appropriate for those individuals who
are just beginning a program or have little experience with interval-type activity. By contrast, a
100/50 protocol could not be completed by all of the subjects and therefore may be too intense
for some individuals.
The quadriceps femoris is traditionally described as a muscle group com-
posed of the rectus femoris and the three vasti. However, clinical experience
and investigations of anatomical specimens are not consistent with the text-
book description. We have found a second tensor-like muscle between the
vastus lateralis (VL) and the vastus intermedius (VI), hereafter named the
tensor VI (TVI). The aim of this study was to clarify whether this intervening
muscle was a variation of the VL or the VI, or a separate head of the exten-
sor apparatus. Twenty-six cadaveric lower limbs were investigated...
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesões desportivas
1. ISSN 22365843 │ 57
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação
de lesões desportivas
Carla Emilia Rossato* Luiz Fernando Cuozzo Lemos** Gabriel Ivan
Panke*** Clarissa Stefani Teixeira**** Carlos Bolli Mota*****
Resumo: O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
Descritores: Propriocepção, Lesões, Prevenção, Recuperação.
Proprioception in sports: a review about prevention and recovery of sports
injuries
Abstract: The study, through of a literature review, aims to identify studies that have focused on the
relationship of proprioceptive exercises in the prevention and rehabilitation of sports injuries as well as
their implications on postural balance. A search was conducted in the MEDLINE, SciELO and Science
Direct databases, using these descriptors in health sciences: proprioception, injuries, athletes and
postural balance, combined between them. We found 58 articles, and 16 of them, that used the
proprioception for prevention and rehabilitation of sports injuries, were selected. According to the
studies that were found, it was possible to infer that proprioception may have an influence on
preventing and recovering from injuries and also in improving balance, because the proprioceptive
training stimulates the neuronal afferents of muscles, tendons and deep tissue, ensuring a better
postural control.
Descriptors: Proprioception, Injuries, Prevention, Recovery.
*Especialização em Atividade Física na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil.
**Doutorando em Ciências do Movimento Humano na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto
Alegre, RS, Brasil.
***Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria,
RS, Brasil.
****Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC,
Brasil.
*****Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS,
Brasil.
2. Saúde (Santa Maria), v.39, n.2, p.5770, 2013.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a
prevenção e recuperação de lesões desportivas
58 │ ISSN 22365834
Introdução
A propriocepção é a aferência dada ao sistema nervoso central (SNC) pelos diversos
tipos de receptores proprioceptivos que estão localizados nos ossos, nos ligamentos, nos
tendões, no tecido subcutâneo, nas fáscias musculares e na porção interior dos músculos.1
Tratase do input sensorial dos receptores proprioceptivos para discriminar a posição e o
movimento articular, inclusive a direção, a amplitude e a velocidade, bem como a tensão
relativa sobre os tendões.2
Dentre os principais proprioceptores estão os receptores articulares, compostos por
terminações livres e pelos corpúsculos de Ruffini, Paccini e Golgi. Nos ligamentos, eles
funcionam como protetores e informam a posição respectiva do membro e a tensão
ligamentar. Os receptores são estimulados através da sua deformação, realizada por meio da
tração ou coaptação articular.3
Todo comando motor iniciase com o reconhecimento da situação atual (posição e
movimento do corpo) a partir da informação vinda desses receptores, sendo a propriocepção
um importante elemento de manutenção da estabilidade articular mediado pelo SNC.1,4
A propriocepção influência diretamente no equilíbrio postural, pois é um dos sistemas
responsáveis pela aferência sensorial, juntamente com os sistemas visual e vestibular.5 O
equilíbrio é visto como uma integração sensório motora que garante a manutenção da
postura. O equilíbrio postural ocorre quando o sistema visual, o somatossensorial e o
vestibular estão interagindo, juntamente com o sistema nervoso central, mais especificamente
tronco encefálico e cerebelo.6
A capacidade de manutenção do equilíbrio é prejudicada, entre outros motivos, pelas
lesões nas articulações, que, por sua vez, alteram as reações proprioceptivas. As principais
lesões que influenciam essas alterações são a ruptura e a distensão de componentes
articulares que constituem os ligamentos, tendões e cápsula, em virtude da disfunção dos
mecanorreceptores periféricos.7
Essas lesões articulares ocorrem frequentemente nos esportes e, muitas vezes,
impedem o atleta de continuar a sua prática. No esporte competitivo, as lesões desportivas
podem ser resultantes de um choque com o adversário ou com objetos.8
Para diminuir a incidência de lesões no esporte, programas de treinamento
proprioceptivo vêm sendo utilizados.9 Os exercícios desses programas baseiamse em
situações em que a variabilidade e a instabilidade são dois fatores constantes e, por isso,
sugerese que ocorram em superfícies móveis, com diferentes graus de dureza, com apoio
unipodal e ainda com e sem referências visuais.9
O treinamento proprioceptivo estimula as aferências neurais originadas dos
mecanorreceptores das articulações, dos músculos, dos tendões e dos tecidos profundos que
são transmitidas em forma de impulso neural codificado para os vários níveis do SNC, para
que as informações a respeito das condições dinâmicas ou estáticas, equilíbrio ou
desequilíbrio e relações biomecânicas de estresse/distensão possam ser verificadas.10 Essas
informações podem influenciar tônus muscular, programas de execução motora e percepção
somática cognitiva.10
A propriocepção pode influenciar a marcha, a força muscular e o equilíbrio, já que estas
variáveis dependem da integridade das sensações proprioceptivas. Em relação ao equilíbrio
postural, este é mantido, tanto pelas propriedades viscoelásticas dos músculos, quanto por
ajustes posturais desencadeados a partir das informações sensoriais visuais, vestibulares e
3. Rev. Saúde (Santa Maria), Santa Maria, v.39, n.2,
p.5770, Jul./Dez.2013.
Rossato, C. E.; et al.
ISSN 22365843 │ 59
somatossensoriais11, sendo a propriocepção uma das fontes sensoriais que parece ter maior
expressividade no controle postural.12
A propriocepção pode ser prejudicada, quando acontece alguma lesão, pois possui
relações diretas com os movimentos articulares. As fraturas, por exemplo, provocam alteração
das sensações proprioceptivas, entre outras consequências, podendo predispor os atletas a
futuras instabilidades na articulação acometida.4,13
Com base nesses pressupostos, o presente trabalho busca analisar os estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural, pois a propriocepção é
uma das fontes sensoriais que influencia no controle da postura, levando em conta essa
definição, realizarseá uma revisão bibliográfica.
Metodologia
Para realizar a revisão sistemática foram realizadas pesquisas nas bases de dados
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic
Library Online (SciELO) e Science Direct. Os descritores utilizados, de acordo com os
descritores em ciências da saúde (DeCS) foram: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio
postural, proprioception, injuries, athletes e postural balance. Recorreuse aos operadores
lógicos “and” e “or” para a combinação dos descritores e dos termos utilizados para
rastreamento das publicações.
Dessa forma, foram identificados 58 estudos, sendo excluídos produções repetidas e os
que não apresentaram contribuições relevantes para o presente trabalho. Foram selecionados
artigos de periódicos disponíveis na íntegra em meio eletrônico e com período de publicação
de 2000 a 2010. Desses, foram selecionados 10 artigos científicos que relacionassem
especificamente as interferências da propriocepção sobre a recuperação e prevenção de
lesões de atletas, bem como suas implicações sobre o equilíbrio postural. Também foram
observadas referências bibliográficas dos próprios artigos em busca de outros trabalhos
relevantes para a compreensão do tema, totalizando 16 artigos, exemplificado na figura 1.
Os critérios de inclusão foram: artigos que discorressem sobre propriocepção e estudos
clínicos originais de pesquisa ou de revisões bibliográficas, publicados nos idiomas português
ou inglês cujos objetivos fossem a identificação ou a descrição da propriocepção com
prevenção ou recuperação de lesões desportivas de atletas, bem como suas relações com o
equilíbrio postural.
4. Saúde (Santa Maria), v.39, n.2, p.5770, 2013.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a
prevenção e recuperação de lesões desportivas
60 │ ISSN 22365834
Figura 1 ― Forma de seleção e exclusão dos trabalhos para a revisão bibliográfica.
Resultados e Discussão
Muitos estudos procurar tratar sobre os benefícios da propriocepção na prevenção e
recuperações de lesões, isso pode ser observado na tabela 1.
Tabela 1 ― Amostra de Artigos Científicos do estudo
Autor(es) Título Ano Aplicação da Propriocepção
FEITOZA, J.E. et al. Lesões desportivas decorrentes
da prática do atletismo
2000 Para recuperação de lesões
SODERMAN, K. et al. Balance board training:
prevention of traumatic injuries of
the lower extremities in female
soccer players? A prospective
randomized intervention study.
2000 Para prevenção de lesões.
THACKER, S.B. et al. Prevention of knee injuries in
sports: a systematic review of the
literature.
2003 Prevenção de lesões
VERHAGEN, E. et al. The effect of a proprioceptive
balance board training program for
the prevention of ankle sprains
2004 Para prevenção de lesões em
equipes de voleibol
PENROD, J.D. et al. Physical therapy and mobility 2
and 6 months after hip fracture
2004 Recuperação pós cirurgia de quadril
SIMÕES, N. V. N. Lesões desportivas em
praticantes de atividade física:
Uma revisão bibliográfica
2005 Atividade física e lesões desportivas,
três níveis de prevenção de lesões.
5. Rev. Saúde (Santa Maria), Santa Maria, v.39, n.2,
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Rossato, C. E.; et al.
ISSN 22365843 │ 61
Atualmente, as lesões desportivas (LD) estão se tornando um problema de saúde
pública.14 Embora exista grande apelo para a realização de atividade física visando à
promoção da saúde, a população que realiza algum tipo de esporte fica suscetível a lesões.15
Da mesma forma, atletas de alto rendimento, para obtenção de resultados expressivos,
utilizam treinamentos estressantes, em que o corpo, às vezes, vai além dos limites
anatômicos e fisiológicos e, dessa forma, a propensão à lesão é maior.16
Embora haja muita divergência quanto ao conceito das LDs, pesquisas já têm
possibilitado uma melhor atuação profissional de modo a prevenir danos aos praticantes de
esportes.16,17 Alguns pesquisadores18,19,20 estudam não apenas os tipos de LD e as
circunstâncias que envolvem a sua ocorrência, mas também um modo de diminuir o número
de lesões e, consequentemente, de melhorar o desempenho dos praticantes de esportes.
Para minimizar o risco de lesões, utilizamse exercícios que visam o desenvolvimento da
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6. Saúde (Santa Maria), v.39, n.2, p.5770, 2013.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a
prevenção e recuperação de lesões desportivas
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propriocepção, da cinestesia e do controle neuromuscular do indivíduo, mantendo a
consciência cinestésica.7 Essa prática é utilizada não só para a reabilitação
musculoesquelética, mas também para a prevenção de lesões.7
Podese notar que o uso de exercícios proprioceptivos é abordado em vários estudos,
21,22,23,24,25,26 porém com objetivos variados. Brito & Soares 24 utilizaram um protocolo de
treinamento proprioceptivo com o intuito de prevenir lesões desportivas. Esse treinamento era
constituído de exercícios de equilíbrio unipodal com desequilíbrios provocados por ajudantes
(outras pessoas), execução de habilidade com bola, flexão e inclinação lateral do tronco.
Cada um desses exercícios foi realizado durante 30 segundos, sendo repetido duas vezes em
cada membro inferior. Outro protocolo que é utilizado com o intuito de prevenir lesões foi
encontrado nos estudos de Verhageb et al 21, 22 e de Hupperets et al.23, o qual é descrito no
Quadro 1.
Quadro 1 ― Protocolo de exercícios proprioceptivos adaptado por Verhaged et al. 22
Sem material Bola Prancha de equilíbrio Prancha de equilíbrio e
bola
Com material
Exercício 1
Mantenha uma postura
em pé em que a
articulação do joelho fique
flexionada. Faça isso
durante 5 segundos de
forma intercalada,
totalizando 10 repetições
para cada membro.
Variações 1 2 3 4
Exercício 3
Faça duplas. Ambos
devem estar em pé com
uma das articulações do
joelho flexionada. Mantenha
uma distância de 5 metros.
Jogue e/ou pegue a bola 5
vezes, mantendo o
equilíbrio. Repita 10 vezes
para as duas pernas.
Variações 1 2
Exercício 5
Uma posição de uma das
articulações do joelho
flexionada sobre a prancha
de equilíbrio. Manter o
equilíbrio durante 30
segundos cada membro,
após mudase de perna.
Repetir duas vezes para
ambas as pernas.
Variações 1 2 3 4
Exercício 7
Faça pares. Um fica com
os dois pés sobre a prancha
de equilíbrio. Lance e/ou
pegue uma bola 10 vezes,
com uma das mãos,
mantendo o equilíbrio.
Repita duas vezes para
os dois jogadores na
prancha de equilíbrio.
Exercício 2
Mantenha uma postura
em pé com as articulações
do joelho e quadril
flexionadas. Faça isso
durante 5 segundos de
forma intercalada
totalizando 10 repetições
cada membro.
Variações 1 2 3 4
Exercício 4
Faça pares. Postura com
as articulações do quadril e
joelho flexionadas do
mesmo membro. Mantenha
uma distância de 5 metros.
Jogue e/ou pegue uma bola
5 vezes, mantendo o
equilíbrio. Repita 10 vezes
para as duas pernas.
Variações 1 2
Exercício 6
Uma postura com as
articulações do quadril e
joelho flexionadas do
mesmo membro. Mantenha
o equilíbrio na prancha
durante 30 segundos e vá
intercalando o membro de
apoio.
Repita duas vezes para
ambas as pernas
Variações 1 2 3 4
Exercício 8
Faça pares. Um fica na
posição com a articulação
do joelho flexionada sobre a
prancha de equilíbrio, o
outro tem a mesma posição
no chão.
Jogue e/ou pegue uma
bola 10 vezes com uma
mão, mantendo o equilíbrio.
Repita duas vezes para as
duas pernas e para ambos
os jogadores na prancha de
equilíbrio.
Variações 1 2
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Rossato, C. E.; et al.
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Exercício 10
Dê um passo lentamente
sobre a prancha de
equilíbrio com um pé na
borda da prancha.
Mantenha a borda da
prancha de equilíbrio na
posição horizontal,
enquanto for pisada. Repita
10 vezes para ambas as
pernas.
Exercício 9
Faça pares. Um fica na
posição com a articulação
do joelho e quadril
flexionadas sobre a prancha
de equilíbrio, o outro tem a
mesma posição no chão.
Jogue e/ou pegue uma bola
10 vezes, com uma mão
enquanto mantém o
equilíbrio. Repita duas
vezes para ambas as
pernas e para ambos os
jogadores sobre a prancha
de equilíbrio.
Variações 1 2
Exercício 11
Fique com os pés sobre a
prancha de equilíbrio.
Faça 10 repetições com os
joelhos flexionados,
mantendo o
equilíbrio.
Exercício 13
Faça pares. Um fica com
os dois pés sobre a prancha
de equilíbrio. Toque a bola
com uma mão (técnica
superior) 10 vezes,
mantendo equilíbrio. Repita
duas vezes para as duas
pernas e para ambos os
jogadores na prancha de
equilíbrio.
Variações 5 6 7 8
Variações sobre exercícios básicos:
1 A articulação do joelho é estendida, em pé.
2 A articulação do joelho é flexionada, em pé.
3 A articulação do joelho é entendida, em pé, e os
olhos estão fechados.
4 A articulação do joelho é flexionada, em pé, e os
olhos estão fechados.
5 Na posição com a articulação do joelho em
extensão e a técnica de mão superior.
6 A articulação do joelho é flexionada, em pé, e a
técnica de mão superior
7 Articulação do joelho estendida, em pé, e a técnica
de mão direita
8 Articulação do joelho flexionada, em pé, e a técnica
de mão direita
Exercício 12
Uma postura com pernas
intercaladas sobre a
prancha de equilíbrio com
uma das articulações do
joelho flexionada. Fazer 10
flexões de joelho, enquanto
faz a manutenção do
equilíbrio. Repetir duas
vezes para ambas as
pernas.
Exercício 14
Faça pares. Um fica na
posição com a articulação
do joelho flexionada sobre a
prancha de equilíbrio, o
outro tem a mesma posição
no chão
Tocar a bola com uma
mão (técnica superior) 10
vezes, enquanto faz a
manutenção do equilíbrio.
Repetir duas vezes para
ambas as pernas e para
ambos os jogadores
sobre a prancha de
equilíbrio.
Variações 5 6 7 8
8. Saúde (Santa Maria), v.39, n.2, p.5770, 2013.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a
prevenção e recuperação de lesões desportivas
64 │ ISSN 22365834
Já em relação à propriocepção aplicada para a reabilitação de lesões esportivas, parece
que ainda não existe um protocolo específico, talvez porque dependa do local acometido, do
tipo e do grau da lesão. Porém, Sampaio & Souza26 descreveram uma sequência de técnicas
de reeducação proprioceptiva a ser desenvolvida em atletas que tiveram algum acometimento
no ligamento cruzado anterior do joelho (LCA).
Propriocepção utilizada para prevenção de lesões
Segundo o estudo de Verhageb et al.21, foram verificados efeitos positivos na aplicação
de um programa de treinamento na prancha de equilíbrio proprioceptiva com o intuito de
prevenir entorse de tornozelo. Esse ensaio foi realizado com equipes de voleibol. O grupo de
intervenção apresentava 66 atletas, 29 homens e 37 mulheres e o grupo controle tinha 50
atletas, 20 homens e 30 mulheres. O programa era constituído de 14 exercícios básicos, com
e sem a prancha de equilíbrio, com variações em cada exercício e um aumento gradual da
dificuldade e da intensidade durante 36 semanas. Durante cada aquecimento, foi realizada
uma sessão de exercícios de até cinco minutos. Ao grupo de intervenção foram fornecidas
pranchas de equilíbrio, folhetos e vídeo de instruções. Ao final do estudo, concluiuse que a
aplicação dessa medida preventiva pode ser mais eficiente em longo prazo.
Em outro estudo22, realizado com 116 equipes de voleibol, categoria masculino e
feminino, durante a temporada de 2001 a 2002, foi aplicado um programa de equilíbrio
proprioceptivo, verificandose uma redução significativa no risco de entorse de tornozelo,
porém, esta foi encontrada apenas em jogadores com histórico de entorse de tornozelo.
Pôdese constatar que esse programa foi eficaz na prevenção de recidivas de entorse de
tornozelo em jogadores de voleibol. O programa de treinamento consistiu de 14 exercícios
com e sem prancha de equilíbrio, com variações em cada exercício. Esse treino era composto
de quatro exercícios por semana: um exercício sem nenhum material, um exercício com bola,
um exercício com uma prancha de equilíbrio e um exercício com bola e prancha de equilíbrio.
Cada semana, todos os quatro exercícios prescritos eram de dificuldade e intensidade
semelhante, com um gradual aumento da dificuldade e intensidade durante o período de
aplicação total do programa, ou seja, 36 semanas.
No estudo de Hupperets et al.,23 os atletas que já tiveram, há pelo menos dois meses,
uma entorse lateral de tornozelo foram avaliados. Verificouse que um programa de
treinamento proprioceptivo foi eficaz para a prevenção da recorrência da lesão, pois, no ano
seguinte, após o programa de treinamento, 145 atletas (28%), de um total de 522 estudados,
relataram entorse no tornozelo, sendo que destes 56/256 (22%) estavam no grupo de
intervenção e 89/266 (33%) no grupo controle. O programa de treinamento derivase de outro
anteriormente descrito por Verhagen et al,22 modificado por duas fisioterapeutas que incluíram
exercícios mais globais daqueles descritos anteriormente. Este último programa era composto
de três sessões de treinamento por semana, com duração máxima de 30 minutos cada
sessão. Os atletas eram estimulados a realizar os exercícios como parte de seu aquecimento.
Gradualmente, os exercícios iam aumentando em dificuldade e carga de treinamento durante
as oito semanas de programa. O grupo de intervenção recebeu prancha de equilíbrio, folhas
com os exercícios e um DVD instrutivo, no qual constavam todos os exercícios do programa.
As informações também foram fornecidas em um site acessível somente para o grupo de
intervenção.
9. Rev. Saúde (Santa Maria), Santa Maria, v.39, n.2,
p.5770, Jul./Dez.2013.
Rossato, C. E.; et al.
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Outros estudos21,22,23 utilizaram o mesmo protocolo de treinamento para prevenção de
entorse de tornozelo. No entanto, foram feitas algumas modificações no mesmo, pois o grupo
de estudo era composto por atletas que já haviam sofrido lesão anteriormente. No estudo de
Hupperets et al.23 foram acrescentados exercícios mais globais com um tempo de duração
maior. A partir disso, foi possível constatar que todos os estudos foram significativos, pois o
uso do protocolo de prevenção de lesões foi eficiente.
As lesões desportivas variam conforme a atividade desenvolvida.27 Esportes de contato
têm maior incidência de lesões traumáticas, como fraturas, contusões, luxações; enquanto
esportes de resistência, como corrida, natação, ciclismo, podem conduzir a tensões anormais
e lesões por sobrecarga.28 A ocorrência de lesões no quadril, pelve e coxa é baixa em
comparação com outros locais da extremidade inferior, tais como no joelho.29 Nos esportes de
alto rendimento, a articulação do joelho é um dos locais mais comuns de lesões músculo
esqueléticas, perfazendo 20% de um total de 36% das lesões encontradas.30
As lesões causadas pelo futebol correspondem a 5060% das lesões esportivas na
Europa e a 3,510% dos traumas físicos tratados em hospitais europeus.31 Esse grande
número de lesões pode resultar na ausência desses atletas nas suas atividades e trazer como
consequência altos custos, tanto para ele como para seu clube.24
Em vista disso, no estudo de Brito & Soares,24 verificouse que um programa de
prevenção de lesões do ligamento cruzado anterior em jogadores de futebol deve englobar
treinamento proprioceptivo e neuromuscular, procurando a adoção da técnica na execução
das habilidades. Esse programa deverá ter pelo menos de seis a 12 semanas de duração
pode ser desenvolvido durante todo o período de competição além de ser composto por três
sessões de treino por semana, com duração de 15 a 30 minutos cada.
Em relação à incidência de lesões, de acordo com Junge & Dvorak31, durante as
competições o número de lesões é, em média, quatro a seis vezes superior ao número de
lesões que ocorre durante as sessões de treino.31 Existem esportes que apresentam um alto
número de lesões devido ao grande contato físico, movimentos curtos, rápidos e não
contínuos, tais como aceleração/desaceleração, mudanças de direção, saltos e
pivoteamento.31
O estudo realizado por Panics et al.25 demonstrou que o treinamento de propriocepção
pode reduzir os riscos de lesões no handebol, o qual é um esporte em que o atleta efetua
frequentes giros. Este estudo mostrou que o treinamento de propriocepção melhora o
equilíbrio dinâmico de jogadores de elite de handebol feminino. Nesse estudo, duas equipes
foram acompanhadas durante uma temporada em que uma delas (composta por 20 atletas)
seguiu um programa proprioceptivo e outra (composta por 19 atletas) era um o grupo
controle, ou seja, não realizou o programa. Os pesquisadores observaram melhora na
propriocepção e na função sensorial dos jogadores da equipe de intervenção, quando
comparadas as avaliações pré e pós aplicação do programa.
Propriocepção utilizada para reabilitação de lesões
A reabilitação deve considerar de forma significativa a propriocepção, pois referese à
sensibilidade ao tato, que engloba a sensação do movimento e de posição articular. Além
disso, a mesma deve ser enfatizada no tratamento fisioterapêutico buscando aumentar a
qualidade e a velocidade das respostas do aparelho neuromuscular, de modo que estimule
sensibilidade e a reação com respostas rápidas e precisas.32
10. Saúde (Santa Maria), v.39, n.2, p.5770, 2013.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a
prevenção e recuperação de lesões desportivas
66 │ ISSN 22365834
Os efeitos das lesões ligamentares resultam em instabilidade mecânica e deficiência
proprioceptiva que contribuem para a instabilidade funcional.33 Após uma lesão do ligamento
cruzado anterior (LCA), a instabilidade articular e a ausência de estímulos para a contração
muscular reflexa são sintomas que dificultam a reabilitação em consequência da deficiência
proprioceptiva.34 A resposta reflexa para o controle dos movimentos da articulação do joelho é
significativamente mais lenta num joelho com lesão do LCA do que num joelho contralateral
normal.34,35
Sampaio & Souza26 realizaram um trabalho a respeito da reeducação proprioceptiva nas
lesões do LCA do joelho. Foram reabilitados 496 pacientes com lesões ligamentares no
período de 1987 a 1993. As técnicas de reeducação proprioceptiva foram aplicadas em 247
pacientes com duração de três meses e foram baseadas em quatro fatores:
1. Exercícios de estímulos que usam o desequilíbrio provocado e controlado, para
produzir maior número de informações proprioceptivas ao nível do joelho. Utilizamse
equipamentos simples para produzir os estímulos, tais como plano inclinado, prancha
oscilante de Dotte, aparelho de Freeman, prancha de equilíbrio, cama elástica e skates.
2. Progressividade e dificuldade dos exercícios, que possibilitam levar o paciente a um
treinamento controlado, de caráter repetitivo, até atingir um nível de habilidade compatível
com sua atividade.
3. Critérios de habilidade, correspondendo ao grau I exercícios leves (apoio bipodal
para monopodal, com ou sem auxílio da visão); ao grau II exercícios moderados (planos
instáveis e corrida no plano sem mudança de direção); e ao grau III exercícios avançados
(alternância de pisos, saltos e corridas com mudança de direção).
4. Avaliação proprioceptiva, em que o paciente deve ter uma boa desenvoltura nos
exercícios, além de flexibilidade, coordenação, força muscular e não apresentar dor e/ou
derrame articular. Tal estudo resultou num ganho de habilidade, agilidade e confiança do
paciente, através do aumento da velocidade da resposta de defesa e da estabilidade articular.
Como dado subjetivo, foi relatada a perda do medo dos sujeitos da pesquisa de adquirir uma
nova lesão.26
Segundo Fitzgerald,36 as técnicas de tratamento proprioceptivas foram utilizadas para
dar estabilidade ao joelho e proporcionar o retorno dos atletas a um alto nível de atividade
física. Foram analisados 26 indivíduos com lesão unilateral do LCA. Esses se dividiam em
dois grupos; um deles, recebendo treinamento convencional (exercícios resistidos e
aeróbicos) e outro, recebendo treinamento proprioceptivo (skate, balancim e prancha de
equilíbrio). Os resultados demonstraram maior eficácia no treinamento proprioceptivo, se
comparados ao treinamento convencional, uma vez que o treinamento proprioceptivo reduz o
risco de lesões recorrentes e mantém a funcionalidade do indivíduo por períodos
prolongados.36
Segundo Renstrom & Lynch,37 as lesões ligamentares agudas são comuns de ocorrer,
sendo que a maioria acontece durante a atividade esportiva. Quando essas ocorrem, o
treinamento de propriocepção com pranchas de inclinação deve ser iniciado assim que
possível, geralmente três a quatro semanas após a lesão, sendo que seu objetivo é melhorar
o equilíbrio e o controle neuromuscular do tornozelo.
Mendelson et al.38 enfatizaram a importância da restauração da propriocepção articular
em seu estudo ao aplicarem um protocolo, enfocando a força muscular isométrica e o treino
de marcha. O aumento na mobilidade, os ganhos de equilíbrio, a maior confiança dos
11. Rev. Saúde (Santa Maria), Santa Maria, v.39, n.2,
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pacientes à movimentação ativa e a melhora no posicionamento angular articular foram
associados à melhora do senso proprioceptivo, sugerindo que tal treinamento promova o
estímulo da área representante no sistema nervoso central e, consequentemente, a
adaptação e a automação dessas habilidades músculoesqueléticas.
Mesmo tratandose de aspectos reflexos proprioceptivos para melhorar o rendimento do
aparelho músculoesquelético, são necessárias adaptações morfológicas e funcionais. Há,
assim, a necessidade de fornecer estímulos externos de desequilíbrio para aprimorar a
função proprioceptiva de um indivíduo e, consequentemente, melhorar seu equilíbrio.39
Conclusão
Pode constatarse com a revisão de literatura sobre estudos com enfoque na relação de
exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de lesões desportivas, que a
aplicação destes, bem como suas implicações no equilíbrio postural, foi satisfatória para os
objetivos.
Para diminuir a incidência de lesões no esporte, vêm sendo utilizados programas de
treinamento proprioceptivo, como os que foram aplicados em atletas que já haviam sofrido
entorse de tornozelo, e constatouse uma redução da recorrência de lesão. Além disso, a
propriocepção também é utilizada em programas de reabilitação constatandose resultados
satisfatórios, como redução do tempo de reabilitação e diminuição da incidência de rigidez
articular.
A partir desses estudos, podese constatar que os exercícios proprioceptivos, realizados
tanto na prancha de equilíbrio como no solo, são fundamentais no restabelecimento das
articulações acometidas por lesões, na prevenção das mesmas e também na melhora do
equilíbrio.
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Carla Emilia Rossato
Endereço para correspondência – Av. Roraima, 1000, Laboratório de Biomecânica, sala 1007. Bairro
Camobi, CEP: 97105900, Santa Maria, RS, Brasil.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8063648214367196
Email: carlinharossato@gmail.com
Recebido em 13 de setembro de 2012.
Aprovado em 05 de novembro de 2013.
14. Saúde (Santa Maria), v.39, n.2, p.5770, 2013.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a
prevenção e recuperação de lesões desportivas
70 │ ISSN 22365834