Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular propriocetiva sobre o desempenho do número de repetições máximas em uma sessão de treino de força
Este estudo investigou o efeito agudo de alongamentos estáticos e facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) no desempenho de repetições máximas (RM) durante uma sessão de treino de força para membros inferiores. Nove homens realizaram três protocolos experimentais: 1) alongamento FNP + treino de força, 2) alongamento estático + treino de força, 3) aquecimento específico + treino de força. Os resultados mostraram que os alongamentos FNP e estático reduziram significativamente o número total de
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Fernando Farias
1) A metanálise examinou os efeitos de diferentes protocolos de alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade.
2) Os resultados sugerem que alongamentos dinâmicos promovem melhor desempenho do que alongamentos estáticos ou mistos.
3) O desempenho é melhor quando vários testes são realizados após aquecimento e alongamento, em comparação a um teste único.
Efeito agudo do alongamento estático nos antagonistas sobre o teste de repet...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito do alongamento estático dos músculos antagonistas no desempenho de repetições máximas dos músculos agonistas. Onze indivíduos realizaram testes de repetições máximas em exercícios para membros superiores e inferiores com e sem alongamento prévio dos antagonistas. Os resultados mostraram um aumento significativo no número de repetições após o alongamento dos antagonistas nos dois exercícios.
Todos os dias, em diferentes locais nos quais se pratica
esportes no mundo todo, atletas preparam-se para competir
com um ritual familiar de alongar os principais
grupos musculares requisitados para aquele esporte.
Essas rotinas de pré-exercícios costumam incorporar
uma variedade de técnicas de alongamento e exercícios
de aquecimento. Textos de medicina esportiva, artigos
de periódicos para profissionais de saúde e treinadores,
e publicações leigas promovem o alongamento como
fundamental para diminuir o risco às lesões.
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. A revisão da literatura mostra que o alongamento agudo pode prejudicar a performance muscular, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo, possivelmente devido a outros mecanismos relacionados ao aquecimento muscular.
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
O documento discute várias técnicas de recuperação para atletas, como hidroterapia, recuperação ativa, alongamento e massagem. A hidroterapia, especialmente a imersão em água fria e a hidroterapia de contraste, pode melhorar o desempenho em esportes de endurance. No entanto, a evidência para esportes de equipe é mista. Mais pesquisas são necessárias.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
O documento discute o treinamento pliométrico, que envolve contrações musculares excêntricas e concêntricas para melhorar a potência. Ele descreve como o método foi desenvolvido na Rússia e se tornou popular, notando que é eficiente para melhorar a força e velocidade, mas deve ser usado como complemento a outros métodos de treinamento de força devido aos riscos potenciais de lesão.
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Fernando Farias
1) A metanálise examinou os efeitos de diferentes protocolos de alongamento na realização de corridas curtas de alta intensidade.
2) Os resultados sugerem que alongamentos dinâmicos promovem melhor desempenho do que alongamentos estáticos ou mistos.
3) O desempenho é melhor quando vários testes são realizados após aquecimento e alongamento, em comparação a um teste único.
Efeito agudo do alongamento estático nos antagonistas sobre o teste de repet...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito do alongamento estático dos músculos antagonistas no desempenho de repetições máximas dos músculos agonistas. Onze indivíduos realizaram testes de repetições máximas em exercícios para membros superiores e inferiores com e sem alongamento prévio dos antagonistas. Os resultados mostraram um aumento significativo no número de repetições após o alongamento dos antagonistas nos dois exercícios.
Todos os dias, em diferentes locais nos quais se pratica
esportes no mundo todo, atletas preparam-se para competir
com um ritual familiar de alongar os principais
grupos musculares requisitados para aquele esporte.
Essas rotinas de pré-exercícios costumam incorporar
uma variedade de técnicas de alongamento e exercícios
de aquecimento. Textos de medicina esportiva, artigos
de periódicos para profissionais de saúde e treinadores,
e publicações leigas promovem o alongamento como
fundamental para diminuir o risco às lesões.
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. A revisão da literatura mostra que o alongamento agudo pode prejudicar a performance muscular, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo, possivelmente devido a outros mecanismos relacionados ao aquecimento muscular.
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
O Ciclo Alongamento Encurtamento, mais
conhecido como Pliometria, refere-se ao
método e tipos de exercícios aplicados a um
programa de treinamento visando melhoria da
força explosiva muscular. Este artigo tem
como objetivo principal verificar através de
pesquisas realizadas por diversos autores, as
alterações na força muscular explosiva de
membros inferiores desenvolvido nos
programas de exercícios pliométricos em
diversas modalidades esportivas. Pesquisas
realizadas entre ano de 1993 e 2007
demonstram resultados na melhoria da força
explosiva muscular em atletas de ambos os
gêneros, de diversas idades, nos mais
variados programas de exercícios pliométricos
e nas diversas modalidades esportivas:
Atletismo, Basquetebol, Futebol, Voleibol,
Natação, Futsal e Tênis de Campo. Conclui-se
baseando nos estudos de pesquisas
realizadas pelos os autores citados neste
artigo que, os programas de treinamento da
força explosiva muscular – Pliometria –
apresentaram melhoria nos níveis de força,
sendo assim, os exercícios pliométricos
favorecem na melhoria das condições físicas
de atletas que poderão fazer surtir diferenças
nos resultados positivos em competições.
Segundo Verkhoshanski (1998), "o método de choque é destinado ao desenvolvimento da força
rápida dos músculos e da capacidade reativa do aparelho neuromuscular".
O método de choque foi criado na ex-União Soviética no final de década de 50, por Iuri
Verkhoshanski, que o idealizou ao observar o enorme potencial da sobrecarga gerada pela energia
cinética dos saltos. O autor cita como exemplo nosso atleta João do Pulo, que desenvolvia, na
segunda passada do salto triplo, um esforço médio de 300 kg em uma das pernas em um período de
apenas 0,125 segundo.
Algum tempo depois de sua criação, o método foi descoberto por treinadores de outros países, com
destaque para pesquisadores importantes e competentes como Carmelo Bosco (Itália), Paavo Komi
(Finlândia) e Dietmar Schimdtbleicher (Alemanha). Após a passagem pela Europa, o método de
choque finalmente chegou aos Estados Unidos onde foi (in)devidamente alterado e mal aplicado,
recebendo o nome genérico de pliometria.
O documento discute várias técnicas de recuperação para atletas, como hidroterapia, recuperação ativa, alongamento e massagem. A hidroterapia, especialmente a imersão em água fria e a hidroterapia de contraste, pode melhorar o desempenho em esportes de endurance. No entanto, a evidência para esportes de equipe é mista. Mais pesquisas são necessárias.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
O documento discute o treinamento pliométrico, que envolve contrações musculares excêntricas e concêntricas para melhorar a potência. Ele descreve como o método foi desenvolvido na Rússia e se tornou popular, notando que é eficiente para melhorar a força e velocidade, mas deve ser usado como complemento a outros métodos de treinamento de força devido aos riscos potenciais de lesão.
O documento discute os diferentes tipos de treinamento de força, incluindo métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico e isocinético. Ele também define os diferentes tipos de força muscular como força máxima, explosiva, dinâmica e de resistência. Finalmente, discute variáveis do treinamento de força como carga, repetições e períodos de descanso.
a literatura apresenta dados sugerindo
que o alongamento estático, realizado como componente do
aquecimento, pode diminuir o desempenho subsequente
para movimentos que exigem força máxima e potência
muscular, como em “sprints” simples, ou diminuindo
a capacidade de sua execução múltipla, em inglês
conhecida como “Repeated Sprint Ability” (RSA)
O documento discute a importância da avaliação neuromuscular e de força para a saúde. Aborda medidas de flexibilidade, como testes angulares e lineares, e métodos para avaliar a força, incluindo testes isométricos, isotônicos e isocinéticos usando equipamentos como dinamômetros e tensiômetros. Também discute testes para medir a força máxima, explosiva e rápida por meio de exercícios de musculação e levantamento de peso.
O documento discute como a pliometria, uma técnica que envolve exercícios de contração excêntrica e concêntrica rápida, pode aumentar a potência muscular e melhorar o rendimento no futebol, além de ter um papel importante na prevenção e reabilitação de lesões. Explica as bases neuromusculares e mecânicas da pliometria e como os exercícios pliométricos são usados na fase final da reabilitação de lesões e na prevenção de lesões ao melhorar a força re
O documento discute conceitos e aplicações de musculação. Apresenta os princípios da musculação como exercícios contra resistência e divide a musculação em competição, profilático, terapêutico, recreativo e estético. Também descreve diferentes tipos de resistência e equipamentos usados na musculação e detalha a metodologia para elaboração de programas individuais.
O documento discute metodologias para avaliação da força muscular, incluindo testes de uma repetição máxima, testes de carga relativa e critérios para escolha de métodos de teste de força.
O documento discute a recuperação pós-exercício (RPE) e compara três métodos de recuperação - ativo, passivo e crioterapia. O objetivo geral é comparar o efeito desses métodos nos marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como nos sentidos atribuídos pelos sujeitos. O estudo avaliará esses marcadores antes e após exercício e aplicação dos métodos de RPE em corredores, para determinar qual método prom
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento entre 30-60 segundos parecem ser eficazes para aumentar a flexibilidade, mas o alongamento pré-exercício não necessariamente previne lesões.
Alongamento muscular suas implicacoes na performance e na prevencao de lesoesAlexandra Nurhan
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento de 30 segundos parecem ser tão eficazes quanto protocolos mais longos na melhora da flexibilidade.
Complex Training: Uma Nova Abordagem no Desenvolvimento dos Gestos Técnicos E...Fernando Farias
Este documento discute o treinamento complexo, uma abordagem que combina exercícios de carga elevada com exercícios pliométricos explosivos para melhorar o desempenho motor. Ele revisa estudos que investigaram os efeitos agudos e crônicos desta abordagem no salto vertical e em outras habilidades esportivas.
Este estudo comparou os efeitos da reeducação postural global (RPG) e do alongamento segmentar na flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular de mulheres. Ambos os métodos melhoraram significativamente esses parâmetros em comparação com o grupo controle. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos RPG e segmentar, sugerindo que ambas as técnicas são igualmente eficazes para aumentar a flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular.
Este estudo comparou os efeitos do alongamento global e segmentar em flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular em 30 mulheres. Ambos os métodos de alongamento melhoraram flexibilidade e força muscular em comparação ao grupo controle. O alongamento global e segmentar tiveram resultados semelhantes, sugerindo que ambas as técnicas são igualmente eficazes.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a
remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado à fadiga
muscular, após exercício de alta intensidade. Para tanto, quinze atletas de futebol (15 a 17
anos) foram divididos em Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). Os atletas
foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta
intensidade em ciclo-ergômetro. Após, os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão,
por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a 5±1º C, enquanto os atletas do GC
permaneceram 10 minutos em repouso. Foram coletadas amostras de sangue para análise
da concentração de lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos
após o término do exercício (respectivamente PÓS-3, PÓS-15 e PÓS-25). O PIFM elevou
as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas significativamente e de maneira similar
nos dois grupos. No período de recuperação, o Gl apresentou redução da concentração
de lactato de 13,6% no PÓS-15 e 15,3%, no PÓS-25, enquanto o GC apresentou 14,6% e
28,5% de redução, no PÓS-15 e PÓS-25, respectivamente. Observou-se que a recuperação
passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo
não foi verificado com a crioterapia. A crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados
pelo estudo, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo
após exercício de alta intensidade.
A crioterapia é definida como um método de remoção de calor corporal, o que supostamente atua como um acelerador de regeneração muscular e metabólico. No entanto, os dados são conflitantes na efetividade deste método. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre os valores de força e potência em atletas após protocolo indutor de fadiga.
metodos de treino da forca reactiva (especificSilas Paixao
1) O documento discute métodos de treino da força, especificamente métodos reativos/pliométricos que envolvem exercícios de saltos para desenvolver a força muscular.
2) Detalha quatro grupos de exercícios de saltos (sem progressão, com progressão, em profundidade, para tronco e braços) e princípios para seu uso como intensidade máxima e intervalos de descanso.
3) Explica que esses métodos visam melhorar a pré-ativação muscular, potenciação reflexa e ar
Este estudo avaliou o efeito de 25 sessões de Pilates (nível intermediário-avançado) ao longo de 12 semanas na função muscular da flexão e extensão do tronco em 20 voluntários. Os resultados mostraram um aumento significativo no pico de torque, trabalho total, potência e quantidade total de trabalho dos músculos extensores do tronco, bem como uma redução significativa na relação flexor:extensor após o treinamento. Isso sugere que o Pilates é uma ferramenta eficaz para fortalecer os músculos
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
O documento discute as bases metodológicas para a prescrição de programas de treinamento com pesos. Ele descreve os principais tipos de treinamento com pesos, incluindo dinâmico, isométrico, isocinético, pliométrico e excêntrico. Também discute princípios como escolha de exercícios, intensidade, volume, frequência e formas de progressão da carga.
Nghị định 66/2016/NĐ-CP Quy định điều kiện đầu tư kinh doanh về bảo vệ và kiểm định thực vật; giống cây trồng; nuôi động vật rừng thông thường; chăn nuôi; thủy sản; thực phẩm
Evidências científicas sobre o gol do futebolFernando Farias
O objetivo do estudo foi determinar as
evidências científicas sobre o gol do futebol. A
revisão sistemática utilizou metodologia
proposta pelo PRISMA. Os estudos foram
identificados em bases eletrônicas. Os
resultados foram os seguintes: mais gols
ocorreram durante 76 a 90 minutos do 2º
tempo e as equipes que praticaram gols antes
de 15 minutos geralmente venceram. A região
do campo que os jogadores de futebol
praticaram mais gols foi dentro da área. Em
conclusão, estudo sobre os gols é importante
para o técnico prescrever e orientar os atletas.
O documento discute os diferentes tipos de treinamento de força, incluindo métodos como isométrico, concêntrico, excêntrico e isocinético. Ele também define os diferentes tipos de força muscular como força máxima, explosiva, dinâmica e de resistência. Finalmente, discute variáveis do treinamento de força como carga, repetições e períodos de descanso.
a literatura apresenta dados sugerindo
que o alongamento estático, realizado como componente do
aquecimento, pode diminuir o desempenho subsequente
para movimentos que exigem força máxima e potência
muscular, como em “sprints” simples, ou diminuindo
a capacidade de sua execução múltipla, em inglês
conhecida como “Repeated Sprint Ability” (RSA)
O documento discute a importância da avaliação neuromuscular e de força para a saúde. Aborda medidas de flexibilidade, como testes angulares e lineares, e métodos para avaliar a força, incluindo testes isométricos, isotônicos e isocinéticos usando equipamentos como dinamômetros e tensiômetros. Também discute testes para medir a força máxima, explosiva e rápida por meio de exercícios de musculação e levantamento de peso.
O documento discute como a pliometria, uma técnica que envolve exercícios de contração excêntrica e concêntrica rápida, pode aumentar a potência muscular e melhorar o rendimento no futebol, além de ter um papel importante na prevenção e reabilitação de lesões. Explica as bases neuromusculares e mecânicas da pliometria e como os exercícios pliométricos são usados na fase final da reabilitação de lesões e na prevenção de lesões ao melhorar a força re
O documento discute conceitos e aplicações de musculação. Apresenta os princípios da musculação como exercícios contra resistência e divide a musculação em competição, profilático, terapêutico, recreativo e estético. Também descreve diferentes tipos de resistência e equipamentos usados na musculação e detalha a metodologia para elaboração de programas individuais.
O documento discute metodologias para avaliação da força muscular, incluindo testes de uma repetição máxima, testes de carga relativa e critérios para escolha de métodos de teste de força.
O documento discute a recuperação pós-exercício (RPE) e compara três métodos de recuperação - ativo, passivo e crioterapia. O objetivo geral é comparar o efeito desses métodos nos marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como nos sentidos atribuídos pelos sujeitos. O estudo avaliará esses marcadores antes e após exercício e aplicação dos métodos de RPE em corredores, para determinar qual método prom
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento entre 30-60 segundos parecem ser eficazes para aumentar a flexibilidade, mas o alongamento pré-exercício não necessariamente previne lesões.
Alongamento muscular suas implicacoes na performance e na prevencao de lesoesAlexandra Nurhan
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento de 30 segundos parecem ser tão eficazes quanto protocolos mais longos na melhora da flexibilidade.
Complex Training: Uma Nova Abordagem no Desenvolvimento dos Gestos Técnicos E...Fernando Farias
Este documento discute o treinamento complexo, uma abordagem que combina exercícios de carga elevada com exercícios pliométricos explosivos para melhorar o desempenho motor. Ele revisa estudos que investigaram os efeitos agudos e crônicos desta abordagem no salto vertical e em outras habilidades esportivas.
Este estudo comparou os efeitos da reeducação postural global (RPG) e do alongamento segmentar na flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular de mulheres. Ambos os métodos melhoraram significativamente esses parâmetros em comparação com o grupo controle. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos RPG e segmentar, sugerindo que ambas as técnicas são igualmente eficazes para aumentar a flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular.
Este estudo comparou os efeitos do alongamento global e segmentar em flexibilidade, amplitude de movimento e força muscular em 30 mulheres. Ambos os métodos de alongamento melhoraram flexibilidade e força muscular em comparação ao grupo controle. O alongamento global e segmentar tiveram resultados semelhantes, sugerindo que ambas as técnicas são igualmente eficazes.
Propriocepção no esporte: uma revisão sobre a prevenção e recuperação de lesõ...Fernando Farias
O estudo, por meio de uma revisão bibliográfica, visa identificar estudos que
possuem enfoque na relação de exercícios proprioceptivos, na prevenção e reabilitação de
lesões desportivas bem como suas implicações no equilíbrio postural. Foi realizada uma
busca em artigos indexados nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Science Direct, com
os descritores em ciências da saúde: propriocepção, lesões, atletas, equilíbrio postural,
proprioception, injuries, athletes e postural balance, combinadas entre si. Foram encontrados
58 artigos, destes foram selecionados 16 que utilizaram a propriocepção para prevenção
como para a reabilitação de lesões esportivas. De acordo com os estudos encontrados, foi
possível inferir que a propriocepção pode ter influência na prevenção e recuperação de
lesões como também na melhora do equilíbrio, pois o treinamento proprioceptivo estimula as
aferências neurais de músculos, tendões e tecidos profundos, garantindo um melhor controle
postural.
O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da crioterapia de imersão sobre a
remoção do lactato sanguíneo, um importante parâmetro fisiológico relacionado à fadiga
muscular, após exercício de alta intensidade. Para tanto, quinze atletas de futebol (15 a 17
anos) foram divididos em Grupo Imersão (GI, n=7) e Grupo Controle (GC, n=8). Os atletas
foram submetidos a um protocolo indutor de fadiga muscular (PIFM) por exercício de alta
intensidade em ciclo-ergômetro. Após, os atletas do GI realizaram a crioterapia de imersão,
por 10 minutos, com os membros inferiores imersos a 5±1º C, enquanto os atletas do GC
permaneceram 10 minutos em repouso. Foram coletadas amostras de sangue para análise
da concentração de lactato previamente ao PIFM (PRÉ), assim como 3, 15 e 25 minutos
após o término do exercício (respectivamente PÓS-3, PÓS-15 e PÓS-25). O PIFM elevou
as concentrações de lactato sanguíneo dos atletas significativamente e de maneira similar
nos dois grupos. No período de recuperação, o Gl apresentou redução da concentração
de lactato de 13,6% no PÓS-15 e 15,3%, no PÓS-25, enquanto o GC apresentou 14,6% e
28,5% de redução, no PÓS-15 e PÓS-25, respectivamente. Observou-se que a recuperação
passiva apresentou decréscimo significativo da concentração de lactato enquanto o mesmo
não foi verificado com a crioterapia. A crioterapia de imersão, nos parâmetros adotados
pelo estudo, apresentou-se menos efetiva que repouso para a remoção do lactato sanguíneo
após exercício de alta intensidade.
A crioterapia é definida como um método de remoção de calor corporal, o que supostamente atua como um acelerador de regeneração muscular e metabólico. No entanto, os dados são conflitantes na efetividade deste método. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre os valores de força e potência em atletas após protocolo indutor de fadiga.
metodos de treino da forca reactiva (especificSilas Paixao
1) O documento discute métodos de treino da força, especificamente métodos reativos/pliométricos que envolvem exercícios de saltos para desenvolver a força muscular.
2) Detalha quatro grupos de exercícios de saltos (sem progressão, com progressão, em profundidade, para tronco e braços) e princípios para seu uso como intensidade máxima e intervalos de descanso.
3) Explica que esses métodos visam melhorar a pré-ativação muscular, potenciação reflexa e ar
Este estudo avaliou o efeito de 25 sessões de Pilates (nível intermediário-avançado) ao longo de 12 semanas na função muscular da flexão e extensão do tronco em 20 voluntários. Os resultados mostraram um aumento significativo no pico de torque, trabalho total, potência e quantidade total de trabalho dos músculos extensores do tronco, bem como uma redução significativa na relação flexor:extensor após o treinamento. Isso sugere que o Pilates é uma ferramenta eficaz para fortalecer os músculos
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
O documento discute as bases metodológicas para a prescrição de programas de treinamento com pesos. Ele descreve os principais tipos de treinamento com pesos, incluindo dinâmico, isométrico, isocinético, pliométrico e excêntrico. Também discute princípios como escolha de exercícios, intensidade, volume, frequência e formas de progressão da carga.
Nghị định 66/2016/NĐ-CP Quy định điều kiện đầu tư kinh doanh về bảo vệ và kiểm định thực vật; giống cây trồng; nuôi động vật rừng thông thường; chăn nuôi; thủy sản; thực phẩm
Evidências científicas sobre o gol do futebolFernando Farias
O objetivo do estudo foi determinar as
evidências científicas sobre o gol do futebol. A
revisão sistemática utilizou metodologia
proposta pelo PRISMA. Os estudos foram
identificados em bases eletrônicas. Os
resultados foram os seguintes: mais gols
ocorreram durante 76 a 90 minutos do 2º
tempo e as equipes que praticaram gols antes
de 15 minutos geralmente venceram. A região
do campo que os jogadores de futebol
praticaram mais gols foi dentro da área. Em
conclusão, estudo sobre os gols é importante
para o técnico prescrever e orientar os atletas.
Este documento contém 10 questões de uma prova de matemática para alunos do 4o ano. As questões cobrem tópicos como frações, porcentagens, operações básicas e problemas word.
Образование и карьера в сфере финансов в эпоху Fintech революцииAlexei Goriaev
Как FinTech повлияет на рынок труда в финансовой сфере? Как спланировать продолжение
своей карьеры в финансах? Чем может помочь образование? В чем преимущества программы Masters in Finance РЭШ?
1. Pediatric liver cirrhosis has various causes that depend on the patient's age, including genetic disorders, viral infections, drugs, and autoimmune diseases.
2. Biliary atresia and Alagille syndrome are the most common causes of cirrhosis in infants and children.
3. Management of pediatric cirrhosis involves nutritional support, treatment of complications, and sometimes liver transplantation.
This document summarizes research on the psychrophilic degradation of long chain alkanes by microorganisms. Key findings include:
1) Pseudomonas frederiksbergensis and Rhodococcus erythropolis were able to degrade n-alkanes from C10-C22 at 4-20°C with optimal degradation by P. frederiksbergensis occurring at 15°C and 7.0 pH.
2) P. frederiksbergensis degraded alkanes via terminal oxidation and detection of metabolites, starting with hydroxylation of alkanes to fatty acids.
3) Genes encoding alkane hydroxylase and alcohol dehydrogenase from P. frederik
Este documento presenta el modelo híbrido {H} para describir el comportamiento de pequeña señal de los transistores bipolares. Explica que el modelo combina impedancias y admitancias para relacionar las corrientes y tensiones de entrada y salida. También define los parámetros h que caracterizan al transistor y muestra cómo aplicar el principio de superposición para separar las señales de continua y alterna. Finalmente, analiza las rectas de carga estática y dinámica y cómo se usa el modelo híbrido para determinar la ganancia,
Semelhante a Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular propriocetiva sobre o desempenho do número de repetições máximas em uma sessão de treino de força
Comparação entre dois sistemas de treino de força no desenvolvimento da força...gemusc
Este estudo comparou os efeitos de dois sistemas de treino de força (tradicional e piramidal) no desenvolvimento da força muscular máxima em 18 homens. Após oito semanas de treino, não houve diferenças significativas na força máxima de supino reto ou agachamento entre os sistemas ou antes e depois do treino. Os resultados sugerem que ambos os sistemas de treino produzem efeitos semelhantes na força muscular máxima.
Este estudo comparou os efeitos de 4 semanas de treinamento com pesos e circuito específico na força muscular e desempenho em corridas intermitentes de jovens futebolistas. Ambos os métodos aumentaram significativamente a força nos exercícios testados, mas nenhum promoveu melhorias na resistência aeróbica medida pelo teste Yo-Yo. Conclui-se que o treinamento com pesos e circuito são efetivos para aumentar a força, mas não a resistência, em jogadores de futebol.
Efeito da ordem dos exercícios no número de repetições e na percepção subjeti...Fernando Farias
O documento descreve um estudo que investigou o efeito da ordem de exercícios para membros inferiores sobre o número de repetições, percepção subjetiva de esforço e volume total de trabalho. Doze homens treinados realizaram dois protocolos de treino com diferentes ordens de exercícios de pernas. Os resultados mostraram que realizar um exercício no final da sessão reduziu o número de repetições e aumentou a percepção de esforço, além de afetar o volume total de trabalho.
Treinamento de força máxima x treinamento de potência: alterações no desempen...Fernando Farias
O documento descreve um estudo que investigou as alterações no desempenho de força máxima e adaptações morfológicas decorrentes do treinamento de força máxima (TF) e potência muscular (TP). Quarenta sujeitos foram divididos aleatoriamente nos grupos TF, TP e controle. Os grupos TF e TP realizaram 8 semanas de treinamento com agachamento, variando a intensidade de carga. Ambos os grupos aumentaram a força máxima de forma similar após o treinamento. Houve também aumento da área de
Efeitos de um programa de treinamento de forca em portadores de hernia de dis...marcelosilveirazero1
Este estudo avaliou os efeitos de um programa de treinamento de força de 10 semanas em indivíduos com hérnia de disco lombar. Os resultados mostraram um aumento na massa muscular e uma redução no percentual de gordura no grupo que realizou o treinamento, mas não no grupo controle. O treinamento de força pode ser benéfico para esta população quando bem planejado e adaptado às necessidades individuais.
O propósito do presente estudo foi analisar o comportamento da força muscular e da área muscular de braço
(AMBr) durante 24 semanas de treinamento com pesos (TP) e estabelecer possíveis associações entre essas variáveis. A
amostra foi composta por 18 homens, com idade de 18-30 anos. Para o cálculo da AMBr, foram utilizadas as medidas de
circunferência de braço relaxado e espessura de dobra cutânea de tríceps. Para a avaliação da força muscular foi utilizado
o teste de uma repetição máxima (1-RM) no exercício rosca direta de bíceps. O protocolo de TP teve uma duração de 24
semanas sendo dividido em três fases (F
1
, F
2
e F
3
) de oito semanas cada. Vale ressaltar que todas as medidas foram realizadas
antes, durante e após o término do período de TP. ANOVA para medidas repetidas, seguida do teste post hoc de Tukey (P <
0,05), foi utilizada para as comparações entre os indicadores de força e hipertrofia muscular. O coeficiente de correlação
de Pearson foi empregado para verificar as possíveis associações entre a força muscular e a AMBr. A força muscular e a
AMBr aumentaram de forma contínua durante todo o período com exceção do período inicial (F
1
). Sendo assim, conclui-
se que durante a fase inicial de treinamento o fator neural parece ter sido o grande responsável pelo aumento da força
muscular. Após esse período, o processo hipertrófico parece constituir-se gradativamente como fator essencial para os
aumentos da força muscular.
Alongamento muscular suas implicacoes na performance e na prevencao de lesoesAlexandra Nurhan
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. O alongamento agudo parece ter efeito prejudicial na performance, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo. Protocolos de alongamento entre 30-60 segundos parecem ser eficazes para aumentar a flexibilidade, mas o alongamento pré-exercício não necessariamente previne lesões.
Este estudo analisou os efeitos do método Pilates sobre a postura corporal e ganho de flexibilidade em indivíduos fisicamente ativos através de uma revisão da literatura. Os resultados sugerem que a prática do Pilates pode melhorar a flexibilidade e correção postural, embora sejam necessários mais estudos para estabelecer protocolos eficazes.
Este artigo revisa estudos que comparam os efeitos do alongamento estático e da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) na flexibilidade. Alguns estudos encontraram maiores benefícios com a FNP, enquanto um estudo favoreceu o alongamento estático. No entanto, a maioria dos estudos não encontrou diferenças significativas entre as técnicas.
O estudo avaliou os efeitos da técnica de alongamento isostretching em alterações posturais. Doze voluntários foram divididos em dois grupos de acordo com o número de sessões de tratamento. A técnica melhorou o alinhamento da coluna vertebral torácica e flexibilidade em ambos os grupos, mas não alterou assimetrias no plano frontal.
Este estudo avaliou os efeitos agudos de diferentes formas de aquecimento sobre a força muscular dos extensores do joelho. Dezesseis mulheres realizaram testes de força muscular do joelho antes e depois de protocolos de alongamento estático, exercício aeróbico ou uma combinação de ambos. Os resultados indicaram que nenhum dos protocolos de aquecimento alterou significativamente a força muscular do joelho.
O documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de 8 semanas de treinamento de força utilizando faixas elásticas em adolescentes praticantes de futebol. Os resultados mostraram melhorias na força muscular e velocidade, com aumentos de até 33% na força das pernas e redução de 0,08 segundos no teste de velocidade de 50 metros. As faixas elásticas podem ser uma alternativa efetiva e de baixo custo para o treinamento de força nessa população.
Este estudo comparou os efeitos de dois tipos de alongamento - global (Reeducação Postural Global) e segmentar - em variáveis de amplitude de movimento, flexibilidade, força e postura. Trinta mulheres foram divididas aleatoriamente em três grupos: Grupo Global, Grupo Segmentar e Grupo Controle. Os grupos experimentais realizaram oito sessões de alongamento de 30 minutos cada, enquanto o grupo controle não realizou alongamento. O Grupo Global e Segmentar melhoraram mais que o Controle nas variáveis de amplitude, flexibilidade e força, mas
A influencia de diferentes recuperações entre as séries no treinamento de for...gemusc
Este artigo original comparou dois tipos de recuperação entre séries de exercícios de força - recuperação passiva e recuperação ativa. Quatorze homens realizaram quatro séries de supino horizontal com carga de 10 repetições máximas e dois minutos de intervalo entre séries, utilizando cada tipo de recuperação. Os resultados mostraram reduções progressivas no número de repetições conforme as séries avançavam para ambos os tipos de recuperação, sem diferenças significativas entre eles. Contudo, a percep
POTENCIAL DO TREINAMENTO ATÉ A FALHA CONCÊNTRICA PARA INDUZIR OVERREACHING/OV...Fernando Farias
O treinamento até a falha concêntrica (TFC) tem sido praticado por sua suposta capacidade de promover aumentos adicionais na força e hipertrofia. No entanto, a alta intensidade deste treinamento pode conduzir o praticante a um processo de overreaching/overtraining. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento dos marcadores de dano muscular e estresse oxidativo em resposta ao TFC
Este estudo avaliou o efeito da cafeína no desempenho da força muscular e nas alterações cardiovasculares durante o treino de força. Treze homens realizaram exercícios de força sob três condições: sem suplementação, com 250 mg de cafeína ou placebo. A cafeína melhorou significativamente a força muscular em dois exercícios, mas não causou alterações significativas na frequência cardíaca ou pressão arterial em comparação com o placebo.
CADA SEMANA CEREFIND JYE LE MOSTRARA UN ARTICULO ACTUAL DE INVESTIGACION , EMPEZAMOS CON EL EFECTO DE LA CAFEINA EN LA FUERZA MUSCULAR DURANTE EL EJERCICIO
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntricaFernando Farias
Este estudo analisou o desempenho em séries múltiplas de exercícios com pesos em 17 homens. Os resultados mostraram uma queda significativa no número de repetições entre as séries para todos os exercícios testados. Os exercícios multiarticulares permitiram um maior número total de repetições em comparação com os exercícios monoarticulares.
Este estudo objetivou relacionar ganhos de flexibilidade decorrentes da participação em programa de exercício supervisionado com eventuais facilitações na execução de ações cotidianas em adultos. Os resultados mostraram que após o programa de exercício houve melhorias significativas na flexibilidade e na facilidade de execução de ações cotidianas. Além disso, observou-se correlação entre os ganhos de flexibilidade e as melhorias relatadas na execução das ações, sugerindo que aumentos na flexibilidade podem facilitar a realização de tarefas diárias.
Semelhante a Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular propriocetiva sobre o desempenho do número de repetições máximas em uma sessão de treino de força (20)
Este documento apresenta um programa de exercícios dividido em 3 fases para fortalecimento do core e estabilidade do tronco. A primeira fase inclui exercícios estáticos em diferentes posições como prancha dorsal, lateral e ventral. A segunda fase adiciona variações como uso de bolas medicinais para aumentar a dificuldade. A terceira fase foca em exercícios dinâmicos e excêntricos como rolos laterais e flexões de quadril negativas.
A universalidade das Regras do Jogo significa que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
O jogo deve ser jogado e arbitrado da mesma maneira em todos os campos de
futebol pelo mundo, desde a final da Copa do Mundo FIFA™ até um jogo em um
vilarejo remoto. No entanto, as características locais de cada país devem determinar
a duração da partida, quantas pessoas podem participar e como algumas atitudes
inapropriadas devem ser punidas.
Os resultados atuais indicaram que a ocorrência de lesões de isquiotibiais podem estar associadas a uma mudança hierárquica na distribuição da atividade metabólica dentro do complexo muscular do isquiotibial após o trabalho excêntrico em que o Semitendinoso provavelmente deveria tomar a parte principal, seguido pelo BÍceps Femural e Semimembranoso. Quando o BF aumenta sua contribuição e é ativado em uma extensão proporcionalmente maior, o risco de sofrer uma lesão do isquiotibial pode aumentar substancialmente.
Acute effect of different combined stretching methodsFernando Farias
The purpose of this study was to investigate the acute effect of different stretching methods, during a warm-up,
on the acceleration and speed of soccer players. The acceleration performance of 20 collegiate soccer players (body height:
177.25 ± 5.31 cm; body mass: 65.10 ± 5.62 kg; age: 16.85 ± 0.87 years; BMI: 20.70 ± 5.54; experience: 8.46 ± 1.49
years) was evaluated after different warm-up procedures, using 10 and 20 m tests. Subjects performed five types of a
warm-up: static, dynamic, combined static + dynamic, combined dynamic + static, and no-stretching. Subjects were
divided into five groups. Each group performed five different warm-up protocols in five non-consecutive days. The
warm-up protocol used for each group was randomly assigned. The protocols consisted of 4 min jogging, a 1 min
stretching program (except for the no-stretching protocol), and 2 min rest periods, followed by the 10 and 20 m sprint
test, on the same day. The current findings showed significant differences in the 10 and 20 m tests after dynamic
stretching compared with static, combined, and no-stretching protocols. There were also significant differences between
the combined stretching compared with static and no-stretching protocols. We concluded that soccer players performed
better with respect to acceleration and speed, after dynamic and combined stretching, as they were able to produce more
force for a faster execution.
To examine the acute effects of generic (Running Drills, RD) and specific (Small-
Sided Games, SSG) Long Sprint Ability (LSA) drills on internal and external load of male
soccer-players. Methods: Fourteen academy-level soccer-players (mean±SD; age 17.6±0.61
years, height 1.81±0.63 m, body-mass 69.53±4.65 kg) performed four 30s LSA bouts for
maintenance (work:rest, 1:2) and production (1:5) with RD and SSG drills. Players’ external-
load was tracked with GPS technology (20Hz) and heart-rate (HR), blood-lactate
concentrations (BLc) and rate of perceived exertion (RPE) were used to characterize players’
internal-load. Individual peak BLc was assessed with a 30s all-out test on a non-motorized
treadmill (NMT). Results: Compared to SSGs the RDs had a greater effect on external-load
and BLc (large and small, respectively). During SSGs players covered more distance with
high-intensity decelerations (moderate-to-small). Muscular-RPE was higher (small-to-large)
in RD than in SSG. The production mode exerted a moderate effect on BLc while the
maintenance condition elicited higher cardiovascular effects (small-to-large). Conclusion:
The results of this study showed the superiority of generic over specific drills in inducing
LSA related physiological responses. In this regard production RD showed the higher post-
exercise BLc. Interestingly, individual peak blood-lactate responses were found after the
NMT 30s all-out test, suggesting this drill as a valid option to RD bouts. The practical
physiological diversity among the generic and specific LSA drills here considered, enable
fitness trainers to modulate prescription of RD and SSG drills for LSA according to training
schedule.
A evidência apresentada sugere que a variação é um componente necessário do planejamento efetivo do treinamento. Apoiando essa perspectiva, outras pesquisas sugerem que a monotonia de treinamento elevado - que pode ser amplamente percebida como uma falta de variação20 - leva a uma maior incidência de síndromes de overtraining21, um mau desempenho e freqüência de infecções banais.22 Inversamente, as reduções na monotonia têm Tem sido associada a uma maior incidência de melhor desempenho pessoal 22, e os índices de monotonia têm sido defendidos como ferramentas benéficas de treinamento-regulação na elite rowing23 e no sprint24.
Capacidade manter as ações de jogo em alto
padrão de execução durante 90 minutos. É
muito importante no segundo tempo que é
onde ocorre o maior número de gols e
normalmente se decidem as partidas.
A literatura atual que mede os efeitos de SMR ainda está emergindo. Os resultados desta análise sugerem que o rolamento de espuma e a massagem com rolo podem ser intervenções eficazes para melhorar a ROM conjunta e o desempenho muscular pré e pós-exercício. No entanto, devido à heterogeneidade dos métodos entre os estudos, atualmente não há consenso sobre o ótimo programa SMR.
Training Load and Fatigue Marker Associations with Injury and IllnessFernando Farias
This paper provides a comprehensive review of the litera-
ture that has reported the monitoring of longitudinal
training load and fatigue and its relationship with injury
and illness. The current findings highlight disparity in the
terms used to define training load, fatigue, injury and ill-
ness, as well as a lack of investigation of fatigue and
training load interactions. Key stages of training and
competition where the athlete is at an increased risk of
injury/illness risk were identified. These included periods
of training load intensification, accumulation of training
load and acute change in load. Modifying training load
during these periods may help reduce the potential for
injury and illness.
Melhorar ou até mesmo manter o desempenho atlético em jogadores de esportes de equipe competitivos durante o longo período da temporada é um dos maiores desafios para qualquer treinador comprometido. Tempo muito limitado está disponível entre as partidas semanais para introduzir sessões intensivas de treinamento de força e poder, com uma freqüência normal de 1-2 unidades por semana. Este fato estimula a busca de métodos de treinamento mais eficientes capazes de melhorar uma ampla variedade de habilidades funcionais, evitando ao mesmo tempo os efeitos de fadiga.
Actualmente la capacidad de repetir sprints es considerada fundamental en el rendimiento del fútbol por
parecerse al patrón de movimiento que se da en el mismo. De esta manera su entrenamiento resulta fundamental
en cualquier planificación. Así, se deben trabajar aquellos aspectos que la limitan para poder acceder a un mayor
rendimiento. Una vez conocido esto se debería elegir la forma en la que se quiere entrenar, teniendo para ello
métodos analíticos (interválico, intermitente) y contextualizados (espacios reducidos). Por último, se proponen
una series de variables de entrenamiento para el trabajo de repetir sprints, orientándolo no solo al aspecto físico,
sino también al técnico, táctico y psicológico, conformando, por tanto, un entrenamiento integrado en el fútbol.
Maximal sprinting speed of elite soccer playersFernando Farias
Current findings might help individuals involved within the physical preparation of players (e.g. technical coaches, fitness coaches, and sport science staff) when developing training programs and training sessions in line with the playing positions, and with the levels of high speed running targeted to reach during specific training drills like sided-games.
Indeed, the closer to match-play situations regarding the rules with goals, goalkeepers, the larger pitch sizes and greater number of players involved, the higher sprinting speed running players would reach during sided-games. However, coaches are advised to add specific speed drills to sided-games in order to elicit a stimulus of high-speed running high enough to prepare players for competition.
Recovery in Soccer Part I – Post-Match Fatigue and Time Course of RecoveryFernando Farias
This document discusses post-match fatigue in soccer players and the time course of recovery. It finds that a soccer match leads to fatigue due to dehydration, glycogen depletion, muscle damage, and mental fatigue. The magnitude of fatigue depends on intrinsic player factors and the match itself. Recovery of physical performance, cognitive function, and biochemical markers takes approximately 3 days, though individual markers may recover at different rates. Managing rehydration, glycogen restoration, and muscle damage response is important for optimal recovery when matches are spaced close together.
Sprint running acceleration is a key feature of physical performance in team sports, and recent
literature shows that the ability to generate large magnitudes of horizontal ground reaction force
and mechanical effectiveness of force application are paramount. We tested the hypothesis that
very-heavy loaded sled sprint training would induce an improvement in horizontal force
production, via an increased effectiveness of application. Training-induced changes in sprint
performance and mechanical outputs were computed using a field method based on velocity-
time data, before and after an 8-week protocol (16 sessions of 10x20-m sprints). 16 male
amateur soccer players were assigned to either a very-heavy sled (80% body-mass sled load)
or a control group (unresisted sprints). The main outcome of this pilot study is that very-heavy
sled resisted sprint training, using much greater loads than traditionally recommended, clearly
increased maximal horizontal force production compared to standard unloaded sprint training
(effect size of 0.80 vs 0.20 for controls, unclear between-group difference) and mechanical
effectiveness (i.e. more horizontally applied force; effect size of 0.95 vs -0.11, moderate
between-group difference)
Hip extension and Nordic hamstring exercise training both promote the elongation of
biceps femoris long head fascicles, and stimulate improvements in eccentric knee
flexor strength.
Hip extension training promotes more hypertrophy in the biceps femoris long head
and semimembranosus than the Nordic hamstring exercise, which preferentially
develops the semitendinosus and the short head of biceps femoris
No sentido de melhor esclarecer esta forma de operacionalizar o processo
de treino procuramos num primeiro momento sistematizar os aspectos
conceptometodológicos que a definem. Contudo, a “Periodização Táctica”
é uma concepção que se encontra pouco retratada na literatura e por isso,
deparamo-nos com escassas referências bibliográficas levando-nos a
reequacionar o teor deste trabalho. Neste seguimento, decidimos incidir
nos fundamentos conceptometodológicos que a definem, a partir de dados
empíricos do processo de treino-competição do treinador José Guilherme
Oliveira
. A escolha deste treinador deve-se ao facto de ser reconhecido pelo
professor Vítor Frade como um dos treinadores que operacionaliza o processo
de treino tendo em conta as premissas da “Periodização Táctica”.
Impact of the Nordic hamstring and hip extension exercises on hamstring archi...Fernando Farias
The architectural and morphological adaptations of the hamstrings in response to training
33 with different exercises have not been explored. PURPOSE: To evaluate changes in biceps
34 femoris long head (BFLH) fascicle length and hamstring muscle size following 10-weeks of
35 Nordic hamstring exercise (NHE) or hip extension (HE) training. METHODS: Thirty
36 recreationally active male athletes (age, 22.0 ± 3.6 years, height, 180.4 ± 7 cm, weight, 80.8 ±
37 11.1 kg) were allocated to one of three groups: 1) HE training (n=10), NHE training (n=10),
38 or no training (CON) (n=10). BFLH fascicle length was assessed before, during (Week 5) and
39 after the intervention with 2D-ultrasound. Hamstring muscle size was determined before and
40 after training via magnetic resonance imaging.
Differences in strength and speed demands between 4v4 and 8v8 SSGFernando Farias
Small-sided games (SSGs) have been extensively used in training
footballers worldwide and have shown very good efficacy in
improving player performance (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri,
& Coutts, 2011). As an example, it has been shown that the
technical performance (Owen, Wong del, McKenna, & Dellal,
2011) and physical performance (Chaouachi et al., 2014; Dellal,
Varliette, Owen, Chirico, & Pialoux, 2012) of footballers can be
enhanced using SSG-based football training programmes.
In the last two decades, extensive research has been pub-
lished on physical and physiological response during SSGs in
football (for refs, see Halouani, Chtourou, Gabbett, Chaouachi,
& Chamari, 2014). It was found that the time-motion charac-
teristics of SSGs could vary greatly depending on certain
structural (e.g., pitch size, number of players, type and number
of goals) and rule (e.g., number of ball touches) constraints.
For example, it was observed that higher maximum speeds are
reached during SSGs played on bigger pitches (Casamichana &
Castellano, 2010). Furthermore, heart rate (HR) and lactate
concentrations were shown to be sensitive to structural and
rule changes in SSGs.
Acute cardiopulmonary and metabolic responses to high intensity interval trai...Fernando Farias
Results from the present study quantify the effects of altering either the intensity of the
work or the recovery interval when performing interval sessions consisting of 60s of work and
60s of recovery for multiple repetitions. The information provided may aid those interested in
designing interval training sessions by providing ranges of values that could be expected for
individuals who possess moderate levels of cardiopulmonary fitness. Using a work intensity of
80% or 100% VGO2peak and a recovery intensity of 0% or 50% VGO2peak, subjects were able to
exercise within the ACSM recommended range for exercise intensity. Based upon the data it
would appear that a protocol such as the 80/0 may be appropriate for those individuals who
are just beginning a program or have little experience with interval-type activity. By contrast, a
100/50 protocol could not be completed by all of the subjects and therefore may be too intense
for some individuals.
The quadriceps femoris is traditionally described as a muscle group com-
posed of the rectus femoris and the three vasti. However, clinical experience
and investigations of anatomical specimens are not consistent with the text-
book description. We have found a second tensor-like muscle between the
vastus lateralis (VL) and the vastus intermedius (VI), hereafter named the
tensor VI (TVI). The aim of this study was to clarify whether this intervening
muscle was a variation of the VL or the VI, or a separate head of the exten-
sor apparatus. Twenty-six cadaveric lower limbs were investigated...
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular propriocetiva sobre o desempenho do número de repetições máximas em uma sessão de treino de força
2. 74 | M.A. Sá, T.M. Gomes, C.M. Bentes, G. Costa e Silva, G. Rodrigues Neto, J.S. Novaes
Os exercícios de alongamento são normal-
mente realizados como parte integrante da
rotina de aquecimento com o objetivo de man-
ter ou melhorar a flexibilidade, prevenir lesões,
retardar dores musculares e se realizado de
forma crónica promover melhoras sobre o
desempenho físico (Higgs & Winter, 2009).
Para Pereira, Brust e Barreto (2007), vários
métodos de alongamento são utilizados clini-
camente e no desporto, possuindo como prin-
cipal característica a promoção e manutenção
dos níveis de flexibilidade. Corroborando com
essas informações, o American College of
Sports Medicine (ACSM, 2011) preconizou no
seu mais recente posicionamento que valências
físicas como aptidão neuromotora, capacidade
aeróbia, resistência muscular localizada, força e
flexibilidade devem fazer parte de um pro-
grama de treinamento supervisionado com o
intuito de promover saúde e aumentar o
desempenho nas práticas desportivas.
Diversos pesquisadores têm procurado
investigar a influência dos diferentes métodos
de alongamento sobre o desempenho da força
(Gomes et al., 2011; Kay & Blazevich, 2012). O
alongamento por facilitação neuromuscular
propriocetiva (FNP) quando realizado em
membros superiores ou inferiores apresenta
indícios de promover diminuições no desem-
penho em testes de força quando realizado por
indivíduos considerados iniciantes ou avança-
dos (Gomes et al., 2011). Entretanto, Simão,
Giacomini, Dornelles, Marramom e Viveiros
(2003) não observaram nenhuma alteração
sobre os níveis de força após a aplicação do
alongamento FNP sobre o teste de 1RM.
Kokkonen, Nelson, Eldredge e Winchester
(2007) verificaram o desempenho dos mem-
bros inferiores após a aplicação do alonga-
mento estático. A força, flexibilidade e potên-
cia foram avaliadas antes e após a aplicação do
alongamento estático. Desta forma, o grupo
que alongou teve melhoras significativas na
força de 1RM para flexão e extensão de joelho.
Porém, o grupo que não alongou não apresen-
tou qualquer melhoria na produção de força.
Beedle, Rytter, Healy, e Ward (2008) não
encontraram qualquer redução na força após a
aplicação do alongamento estático. Contraria-
mente, Bacurau et al. (2009) observaram uma
redução da força após a aplicação do mesmo
método de alongamento. Kokkonen, Nelson,
Tarawhiti, Buckingham, e Winchester (2010)
analisaram os índices de força após a realização
de um treinamento resistido progressivo com-
binado com alongamento estático. O grupo que
realizou somente o treinamento resistido pro-
gressivo teve a força de 1RM na flexão de joe-
lho, extensão de joelho e leg press melhorada
em 12%, 14% e 9%, respetivamente. Por outro
lado, o grupo que fez treinamento resistido
progressivo combinado com exercícios de
alongamento estático melhorou a força de 1RM
na flexão de joelho, extensão de joelho e leg
press em 16%, 27% e 31%, respetivamente.
Outro importante ganho foi na extensão de
joelho em comparação com o leg press do
grupo que realizou treinamento resistido pro-
gressivo mais exercícios de alongamento está-
tico, quando comparado com o grupo que só
realizou treinamento resistido progressivo.
Outros estudos procuraram verificar a
influência dos métodos de alongamento FNP e
estático, de forma simultânea, em testes de
1RM. Gomes, Rubini, Junior, Novaes e Trin-
dade (2005) encontraram diferenças significa-
tivas de ambos os métodos de alongamento
(estático e FNP) quando comparados com o
grupo controle para o teste de 1RM. Franco,
Signorelli, Trajano, e Oliveira (2008) também
encontraram diferenças significativas no
desempenho do teste de 1RM somente para as
condições que usaram o alongamento estático
(por um longo período de sustentação) e FNP
em comparação com os que não alongaram.
Sendo assim, os estudos supracitados apresen-
tam resultados divergentes do efeito do alon-
gamento estático e FNP sobre o desempenho
da força de 1RM.
Sendo assim, o estudo apresenta um caráter
original, além de preencher uma lacuna do
conhecimento poderá ter uma maior aplicabili-
dade prática que deverá esclarecer quais são os
reais efeitos agudos dos diferentes protocolos
3. Alongamento e treino de força | 75
de alongamento em uma sessão de treino de
força (STF) para membros inferiores.
Portanto, o objetivo do presente estudo foi
verificar o efeito agudo do alongamento está-
tico e FNP sobre o desempenho do número de
repetições máximas em uma sessão de treino
de força para membros inferiores.
MÉTODO
Participantes
Participaram do estudo nove voluntários do
sexo masculino (24.33 ± 3.04 anos; 88.88 ±
11.29 kg; 189.0 ± 9.16 cm e IMC 24.80 ± 1.41
kg/m²), sendo todos fisicamente ativos e des-
treinados em força há pelo menos seis meses.
Antes da coleta de dados, os voluntários assi-
naram um termo de participação consentida,
conforme a resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde. Foram excluídos do expe-
rimento indivíduos portadores de qualquer
problema osteomioarticular que pudesse
influenciar na realização dos exercícios propos-
tos. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo
Comitê de Ética da Universidade Federal do
Rio de Janeiro com o protocolo n.º 101/2011.
Instrumentos e Procedimentos
O presente estudo constou de seis visitas
com intervalo entre as mesmas de 48 horas.
Nas três primeiras visitas foram observadas as
seguintes rotinas: familiarização com os proto-
colos de alongamento, aplicação do teste de 12
RM e reteste de 12RM. Da 4ª visita em diante,
os sujeitos foram divididos de forma aleatória e
contrabalançada para realizar os três protoco-
los experimentais, sendo eles: a) alongamento
FNP + STF (FNP); b) alongamento estático
passivo + STF (EP); c) aquecimento especifico
com 20 repetições a 30% da carga de 12RM +
STF (AE). Trinta segundos após a realização
dos protocolos de alongamento e aquecimento
específico, os sujeitos davam início à sessão de
treino de força.
Para a STF para membros inferiores foram
realizadas 3 séries com a carga ajustada para
12RM nos seguintes exercícios: leg press 45º,
cadeira extensora, mesa flexora e flexão plantar
no leg press (PT). Para todos os protocolos, o
intervalo entre os exercícios e as séries foi rea-
lizado de forma passiva com a duração de 90
segundos.
Os materiais utilizados para os testes
foram: leg press 45º (LP), cadeira extensora
(CE) e a mesa flexora (MF) da Technogym@,
Flexímetro (Code Research Institute, Brasil).
Teste de 12 RM
O protocolo do teste de 12 RM constituiu-
se de: a) aquecimento com 12 repetições a 40-
60% da carga máxima percebida para 12 RM;
b) após um minuto de repouso, os indivíduos
realizaram 5 repetições a 60-80% do máximo
percebido para 12 RM (Gomes et al., 2011); c)
após um minuto de repouso deu-se inicio ao
teste de carga, no qual cada individuo realizou
no máximo 3 tentativas para cada exercício
com intervalo de 5 minutos para cada tenta-
tiva; d) quando o avaliado não conseguia mais
realizar o movimento na amplitude demarcada
pelo flexímetro o teste era interrompido, sendo
registada como carga máxima para 12 repeti-
ções aquela obtida na última execução com-
pleta da falha muscular concêntrica.
Após a obtenção da carga para o primeiro
exercício, um intervalo de 10 minutos foi ado-
tado antes de passar para o próximo exercício.
Após 48 horas do primeiro dia, foi aplicado o
reteste para a verificação da reprodutibilidade
da carga máxima (12RM). A ordem de escolha
de execução dos exercícios no teste foi feita de
forma aleatória, sendo mantida a mesma
ordem durante todo o procedimento experi-
mental.
Visando reduzir a margem de erro no teste
de 12 RM adotaram-se as seguintes estratégias:
a) familiarização antes do teste, deixando o
avaliado ciente da rotina de coleta de dados; b)
instruções sobre as técnicas de execução dos
exercícios; c) o avaliador estava atento quanto
à posição adotado pelo praticante; d) utilização
de estímulos verbais; e, e) os pesos foram pre-
viamente aferidos em balança de precisão.
Foi considerada como carga de 12RM a
maior carga estabelecida em ambos os dias do
4. 76 | M.A. Sá, T.M. Gomes, C.M. Bentes, G. Costa e Silva, G. Rodrigues Neto, J.S. Novaes
teste com diferenças menores que 5%.
Havendo diferença maior, os sujeitos compare-
ciam novamente no local para a realização de
novo teste, para que o cálculo da diferença
fosse refeito. A carga foi considerada válida
para 12RM quando o indivíduo, utilizando a
própria força, sem colaboração externa, conse-
guia realizar a última repetição de forma com-
pleta. Assim, como na realização dos exercícios
de forma geral, na coleta de dados utilizou-se
um limitador de amplitude do movimento para
determinar as posições iniciais e finais de cada
exercício.
Protocolos de Alongamento
Para cada método de alongamento (FNP e
estático passivo) foram realizadas 3 séries para
cada grupamento muscular, sendo eles: flexo-
res e extensores do joelho, adutores do quadril
e flexores plantares. O tempo de intervalo
entre as séries foi de 30 segundos.
Para o alongamento FNP conduziu-se o
membro até um ponto de leve desconforto
sendo indicado pelo voluntário. A partir deste
ponto o mesmo realizava uma contração iso-
métrica por 6 segundos sustentada pelo avalia-
dor. Em seguida, uma nova amplitude era
alcançada até gerar um novo ponto de descon-
forto sendo mantida por mais 24 segundos
(ACSM, 2011). Para o alongamento estático
passivo o movimento foi conduzido até uma
posição de leve desconforto e sustentado por
30 segundos (ACSM, 2011). É importante
observar que ambos os métodos de alonga-
mento tiveram o mesmo volume de treino.
Análise Estatística
Inicialmente foi realizado o teste de norma-
lidade e homocedasticidade Shapiro-Wilk (Bar-
tlett criterion). Todas as variáveis apresentaram
distribuição e homocedasticidade normais.
Para testar a reprodutibilidade das cargas entre
o teste e o reteste de 12RM, foi realizado o
coeficiente de correlação intraclasse (LG, ICC
= .99; CE, ICC = .98; MF, ICC = 1.00; PT,
ICC = .99) e para analisar o limite de concor-
dância entre o teste e reteste foram utilizados
os procedimentos propostos por Bland e
Altman (1986). Para comparar o efeito dos
diferentes protocolos experimentais sobre o
desempenho do somatório do número de RM
das 3 séries de cada exercício e do somatório
total do número de RM das três séries dos 4
exercícios que compuseram a STF, utilizou-se
uma ANOVA (one way) para medidas repetidas.
Em caso de F significativo foi realizado um post
hoc de Tukey HSD. Os procedimentos esta-
tísticos foram realizados a partir do programa
SPSS 19.0 (SPSS Inc., EUA) sendo adotado um
nível crítico de significância de p < .05.
RESULTADOS
A plotagem proposta por Bland e Altman
(1986) apresenta a verificação dos limites de
concordância entre as medidas obtidas nas
sessões nas quais se configurou estatistica-
mente o processo de estabilização das cargas.
Em algumas situações, a análise de correlação
intraclasse isoladamente não torna o procedi-
mento mais adequado, pois podem existir altas
correlações mesmo com diferenças significati-
vas sendo identificadas. Neste sentido, a plota-
gem torna o tratamento mais robusto e confiá-
vel. São apresentadas diferenças individuais
(eixo Y) no teste de 12 RM em função das
médias entre as três séries (eixo X) para os
exercícios LG, CE, MF e PT, respetivamente
(Figura 1).
Para a média do somatório do número de
RM das 3 séries de cada exercício, os resulta-
dos mostraram diferenças significativas (p <
.05) entre os métodos para os seguintes exercí-
cios: LP,CE e MF. Sendo assim, no exercício LP
a diferença se deu entre os métodos EP vs. AE
(p = .003) e FNP vs. AE (p = .001). No exercí-
cio CE a diferença se deu entre os métodos EP
vs. AE (p = .048) e FNP vs. AE (p = .030). No
exercício MF a diferença se deu entre os méto-
dos EP vs. AE (p = .006) e FNP vs. AE (p =
.003). Para o PT nenhuma diferença foi verifi-
cada, conforme pode se observar na Figura 2.
Para a média do somatório total do número
de RM das 3 séries dos 4 exercícios que com-
puseram a STF foram observadas diferenças
5. Alongamento e treino de força | 77
Figura 1. Plotagem de Bland e Altman para comparações do exercício LP, CE,MF
e PT dos testes de 12RM (n = 9); Nota: CE e MF há um ponto sobreposto
significativas (p < .05) entre as seguintes com-
parações: EP vs. AE (p = .001) e entre FNP vs.
AE (p = .001), conforme se pode observar na
Figura 3.
DISCUSSÃO
O objetivo do presente estudo foi verificar o
efeito agudo dos alongamentos estático e FNP
sobre o desempenho do número de repetições
máximas em uma STF para membros inferio-
res. Os resultados encontrados mostraram uma
diminuição do número de RM para todos os
exercícios quando comparados os protocolos
de alongamento EP e FNP com o AE. Porém,
estatisticamente tais diferenças só foram evi-
denciadas para os exercícios LP, CE e MF. Para
o somatório do número de RM das três séries
dos 4 exercícios para membros inferiores da
sessão de treino de força, o número de RM
total apresentou uma diminuição significativa
para ambos os protocolos de alongamento (EP
e FNP) quando comparados ao AE.
Após uma revisão sobre a literatura perti-
nente, observou-se a falta de estudos que ava-
liassem os efeitos destes métodos de alonga-
mento (estático passivo e FNP) em uma
mesma sessão de treino de força. Desta forma,
o fato de não haver investigações sobre esta
Figura 2. Média do somatório do número de repeti-
ções máximas das três séries de cada exercícios;
* p< .05 entre EP vs AE; # p<.05 entre FNP vs AE
Figura 3. Número de repetições máximas dos quatro
exercícios; * p< .05 entre EP vs AE; # p< .05 entre
FNP vs AE
6. 78 | M.A. Sá, T.M. Gomes, C.M. Bentes, G. Costa e Silva, G. Rodrigues Neto, J.S. Novaes
lacuna do conhecimento, utilizou-se como
referência para discutir tais resultados, tendo-
se analisado estudos que verificaram a influên-
cia de diferentes métodos de alongamento em
testes de força. Sendo assim, Bacurau et al.
(2009) observaram os efeitos do alongamento
estático sobre o teste de força máxima (1 RM)
no exercício leg press. Após tal observação, os
autores concluíram que os níveis de força
foram reduzidos em 13.4% após a aplicação do
protocolo de alongamento estático. Estes resul-
tados corroboram com o presente estudo, onde
reduções de 18.82% também foram encontra-
das após a aplicação do protocolo de alonga-
mento estático. Ambos os estudos utilizaram
do mesmo protocolo de alongamento, ou seja,
três séries de 30 segundos com 30 segundos de
intervalo, variando somente na quantidade de
exercícios de alongamento utilizados. Tais
diferenças percentuais podem também estar
relacionadas aos diferentes protocolos de teste
de força utilizados. Enquanto Bacurau et al.
(2009) realizaram o teste de 1RM, o presente
estudo utilizou 3 séries de 12 RM. Com isso, a
realização de um maior volume de repetições
para o mesmo exercício em esforço máximo
poderia submeter às estruturas viscoelásticas
da unidade músculo-tendão a uma sobrecarga
gerando alterações mecânicas. A função do
tendão é transmitir força do músculo ao osso,
desta forma, tendões mais rígidos são adequa-
dos para transmitir a força exercida pelas fibras
do músculo ao osso de forma mais eficaz
(Kubo, Yata, Kanehisa, & Fukunaga, 2006).
Com isso, submetendo as estruturas viscoelás-
ticas a uma grande tensão, alterações na rigidez
da estrutura do tendão aconteceriam gerando
uma alteração na força transmitida. As fibras
colágenas que compõem o tendão possuem um
caráter ondulatório, gerando uma pequena
força capaz de promover uma deformação
considerável fazendo com que tais padrões
ondulatórios passem a ser retilíneo. Após esta
fase, a relação da curva stress vs. strain se torna
mais proporcional. O músculo produz força
com base nas propriedades comprimento-
tensão e força-velocidade causando deforma-
ções no tendão. Como a estrutura músculo-
tendinosa se comporta de forma elástica,
quando a mesma deixa de sofrer tensão ela
tende a voltar ao seu estado normal que não é
idêntico ao seu estado inicial. As diferenças
iniciais e finais existentes nas características da
curva (stress vs. strain) são devido à dissipação
de energia na forma de calor pelo tendão.
Sendo assim, inicialmente as estruturas vis-
coelásticas podem ter sofrido alterações mecâ-
nicas por ação da STF proporcionando uma
queda no desempenho traduzido num menor
número de repetições máximas (Lieber, 2010).
Gomes et al. (2011) verificaram o efeito dos
alongamentos estático e FNP sobre o número
de repetições máximas para as intensidades de
40, 60 e 80% de 1RM no exercício cadeira
extensora. Em concordância com o presente
estudo, os autores encontraram resultados
semelhantes para o alongamento FNP, ou seja,
o número de repetições máximas diminuiu
significativamente. O mesmo foi observado
para o alongamento estático onde da mesma
forma para ambos os estudos o número de
repetições máximas apresentou-se menor.
Porém, no estudo dos autores supracitados
quanto maior a intensidade da carga, maior era
a diferença entre o alongamento estático e o
alongamento FNP e maior era a diferença entre
o alongamento estático e o grupo controle
(mesmo tendo o número de repetições máxi-
mas sempre diminuindo). Desta forma, Gomes
et al. (2011) observaram diferenças significati-
vas entre o grupo FNP e grupo controle para a
intensidade de 40% e diferenças para o grupo
FNP e estático e FNP e grupo controle nas
intensidades de 60% e 80%. No presente
estudo, para o exercício mesa flexora diferen-
ças significativas foram encontradas entre o
alongamento estático e aquecimento específico
e entre o alongamento FNP e aquecimento
específico. Portanto, observa-se que o número
de repetições máximas em comparação com os
outros exercícios apresenta-se menor para
todos os métodos de alongamento. O presente
resultado pode ter sido encontrado devido a
um desgaste já sofrido no primeiro e segundo
7. Alongamento e treino de força | 79
exercício (leg press e cadeira extensora) nos
quais os músculos isquiotibiais e quadríceps
são acionados para a realização do movimento.
Como neste exercício os isquiotibiais também
são acionados, o mesmo pode ter sido sobre-
carregado.
A hipótese de uma fadiga muscular neste
caso ganha mais suporte devido ao fato de que
no estudo de Fowles, Sale e MacDougall
(2000) após uma hora os níveis de força eram
recuperados em quase 91%. Segundo Fowles et
al. (2000), a diminuição da ativação neural
seria uma das causas para a queda do desem-
penho. Esta diminuição poderia estar relacio-
nada com o reflexo dos órgãos tendinosos de
Golgi (OTG), feedback nociceptor de dor e ou
fadiga. Localizado na junção miotendinosa e
responsável por deteta elevada força combi-
nada com o alongamento muscular, o OTG
causa o que chamamos de reflexo de inibição
autogénica. Assim, o feedback realizado pelo
OTG inibe a ativação agonista para uma menor
produção de força reduzindo a tensão no mús-
culo. Porém, a descarga do OTG dura somente
no processo de alongamento fazendo com que
os efeitos inibitórios ocorram momentanea-
mente (Fowles et al., 2000). O feedback noci-
ceptor de dor poderia também reduzir a uni-
dade central (Fowles et al., 2000), porém em
todos os protocolos de alongamento o
momento de interrupção da amplitude de
movimento foi indicado pelo avaliado, não
havendo qualquer perceção de dor durante o
alongamento. De forma contrária, como o gas-
trocnémio foi pouco utilizado nos exercícios
anteriores, o mesmo não sofreu com a fadiga
muscular e a fadiga neural poder ter desapare-
cido, uma vez que, como já dito acima,
segundo Fowles et al. (2000) os efeitos a nível
neural do alongamento com o passar do tempo
tende a diminuir e com isso tais efeitos negati-
vos não se tornam tão presentes.
Para o número de RM das três séries dos 4
exercícios, os métodos de alongamento estático
passivo e FNP apresentaram diferenças signifi-
cativas em comparação com aquecimento espe-
cífico de 17.10% e 20.95%, respetivamente,
mostrando ambos serem prejudiciais ao
desempenho antes de uma sessão de treina-
mento. Simão et al. (2003) verificaram os efei-
tos do aquecimento específico e do alonga-
mento FNP sobre o teste de 1RM no exercício
supino horizontal. Os autores não verificaram
qualquer diferença significativa entre os dois
métodos de aquecimento e tal resultado pode
estar relacionado ao curto tempo de alonga-
mento realizado pelo método FNP, uma vez
que, Fowles et al. (2000) mostraram que
quanto maior o tempo de alongamento, maior
e mais duradouro são os efeitos negativos
sobre os níveis de força. Em outro estudo foi
avaliado se a realização do alongamento está-
tico por 10 semanas poderia interferir no
desempenho do teste de 1RM (Kokkonen et
al., 2007). Os autores verificaram que, para a
flexão e extensão de joelho, os testes de 1RM
tiveram melhora de 15.3% e 32.4% respetiva-
mente. De forma diferente, Beedle et al. (2008)
não encontraram diferenças significativas em
comparação com o grupo que não alongou. Os
autores afirmaram que a intensidade moderada
do alongamento utilizada poder ter contribuído
para que o alongamento não gerasse efeito
negativo sobre o desempenho. Contrariamente,
Gomes et al. (2005) verificaram que tanto para
o alongamento estático como para o alonga-
mento FNP, os índices de força eram menores
quando comprados com o grupo controle. Da
mesma forma, Franco et al. (2008) observaram
que para os grupos que realizaram o alonga-
mento FNP e uma série do alongamento está-
tico sustentados por 40 segundos os níveis de
força também se apresentavam menores para o
teste de 1RM.
A repercussão destes resultados podem
auxiliar os profissionais da área da saúde, tanto
aqueles que prescrevem treinamento para as
atividades físico-desportivas quanto aqueles
que trabalham com a reabilitação, no sentido
de alertar sobre os efeitos dos exercícios de
alongamento realizados antes das séries de
exercícios de força. Ainda mais, quando as
atividades físico-desportivas dependerem dire-
tamente do desempenho da força.
8. 80 | M.A. Sá, T.M. Gomes, C.M. Bentes, G. Costa e Silva, G. Rodrigues Neto, J.S. Novaes
As principais limitações do presente estudo
estão relacionadas com a não monitorização da
qualidade de sono, alimentação, estado de
humor e a temperatura ambiental dos proce-
dimentos experimentais.
CONCLUSÕES
Desta forma, conclui-se que os métodos de
alongamento estático e FNP não devem ser
recomendados antes da STF, uma vez que, de
acordo com os resultados apresentados estes
métodos prejudicam o desempenho subse-
quente da força.
Recomendam-se outros estudos agudos e
crónicos que verifiquem a influência de dife-
rentes tipos de alongamento em um STF para
membros superiores, em diferentes populações
e diferentes níveis de treinamento.
Agradecimentos:
Nada a declarar.
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
Nada a declarar.
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