Este documento descreve um projeto para a construção de resenhas literárias de obras espíritas no Centro Espírita Allan Kardec. O projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento da Doutrina Espírita por meio da leitura e análise de obras sugeridas. Os frequentadores dos grupos de estudo lerão as obras e escreverão resenhas seguindo um roteiro, para depois compartilharem com os demais grupos.
2. 1. INTRODUÇÃO:
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em
forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre uma determinada obra
literária. Tratando-se de uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto,
mesclando momentos de pura descrição com momentos de análise da obra. O
resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá
escrito a resenha ideal.
Sendo assim, o presente projeto tem por objetivo ampliar o
conhecimento relacionado à Doutrina Espírita, por meio da elaboração de
resenhas literárias e destina-se aos frequentadores dos grupos de Estudo do
Centro Espírita Allan Kardec.
A elaboração de resenhas pretende estimular a ler e expressar seu
ponto de vista sobre a obra lida. Assim os leitores escreverão para seus
colegas, a fim de opinarem sobre a narrativa e de convencerem os leitores das
resenhas de que a leitura da obra vale a pena.
Nessa perspectiva, o projeto tem como propósito comunicativo a
elaboração de resenhas de obras espíritas, sugeridas no anexo 1, ao mesmo
tempo que preocupa-se em difundi-las e estimular sua leitura.
O presente projeto está ancorado numa perspectiva em que se
valorizam a elaboração de textos orais e escritos, por meio de produção
orientada, visando uma intenção comunicativa.
Tendo claros os elementos que compõem a situação de produção
discursiva, os leitores terão como principal “questão problema” ajustar o uso da
língua à situação comunicativa essencial ao sucesso do projeto em questão.
Nesse sentido, no que se refere ao tratamento didático, este projeto
apoia-se principalmente na criação de uma situação comunicativa entre os
integrantes dos grupos, assim como entre os próprios grupos em situações em
que os leitores se vejam realmente engajados na elaboração e apresentação
dos textos.
3. 2. OBJETIVOS:
Com esse projeto pretende-se que os leitores:
o Conheçam e pratiquem as características do gênero resenha;
o Leiam obras literárias de cunho fidedigno à Doutrina Espírita;
o Elaborem resenhas sobre estas obras literárias;
o Estimulem os demais colegas a realizarem a leitura dessas obras;
o Expressem sua opinião sobre a obra lida, evitando distorções de
conteúdo doutrinário. (Procurar inferir opiniões pessoais sobre a obra
não sobre o tema);
o Forneçam informações essenciais sobre o livro lido e sobre o autor
espiritual;
o Façam uma avaliação global da obra considerando aspectos como:
indicação para iniciantes ou para conhecedores da doutrina; tipo de
narrativa adotada (filosófica, científica ou religiosa), etc.
o Utilizem a terceira pessoa do singular e a voz passiva promovendo a
impessoalidade necessária (por exemplo: compreende-se, entende-se,
percebe-se, acredita-se...).
3. PÚBLICO ALVO
Frequentadores dos grupos de estudo do Centro Espírita Allan Kardec.
4. TEMPO ESTIMADO
Aproximadamente 60 dias
4. 5. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
1º - Apresentação do projeto e das suas principais etapas.
2 º - Levantamento das obras que os alunos gostariam de ler. O orientador do
grupo pode fazer sugestões, pode propor uma visita à biblioteca do CEAK ou
pedir que os alunos tragam os livros que têm em casa.
3º – Escolha das obras a serem lidas sob orientação do monitor. Critérios
bastante significativos para orientar essa escolha são: dar preferência aos
títulos elencados no anexo 1 ou os demais disponíveis na livraria e biblioteca
do CEAK. É importante também garantir a maior variedade de obras possível, a
fim de que haja um número significativo de obras diferentes sendo lidas ao
mesmo tempo, o que justificaria a produção de resenhas destinadas ao público
bastante heterogêneo que frequenta os referidos grupos.
4º - Levantamento do conhecimento prévio dos leitores acerca das
características que compõem uma resenha. Neste momento é muito importante
que o monitor possa ressaltar as seguintes etapas dessa produção literária,
como um roteiro de trabalho, se possível entregar um roteiro deste (anexo 2)
para cada frequentador:
• Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro
que você vai resenhar (título, autor, edição, ano e editora – geralmente
encontrados na folha de rosto do livro);
• Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o
conteúdo do livro a ser resenhado;
• Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções,
sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do
texto completo;
• Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para
resumir claramente o texto resenhado;
• Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai
dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores
espíritas renomados, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se
de explicações que foram dadas nas discussões em grupo. É difícil
encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso,
porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
• Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora
é hora de analisar para quem o texto realmente é útil. Utilize elementos
sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade dos pretensos leitores, nas
5. áreas de interesse, no nível de conhecimento aos quais a obra destina-
se.
• Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor espiritual
da obra que foi resenhada e não do médium. Fale brevemente da vida e
de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
• Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve
seu nome e identifica o grupo de estudo ao qual você pertence.
5º - Leitura de uma resenha que sirva de exemplo. Esta leitura busca colocar o
“resenhista” em contato com o gênero textual para que facilite a identificação
de suas características. Sugestão no anexo 3.
6º - Leitura da obra. Enquanto os participantes leem a obra em casa, o monitor
orienta a tomada de notas sobre essa leitura. Essas anotações podem versar
sobre o nome dos personagens e suas características principais, a descrição
do espaço, as sequências narrativas, os esclarecimentos relevantes a respeito
de questões doutrinárias, etc. É importante que esses registros sejam feitos de
forma clara e sucinta.
7º - Pesquisa sobre a biografia do autor. Neste caso, busca-se um breve relato
sobre a biografia do autor, no caso de psicografia, destina-se esse espaço ao
autor espiritual. As fontes de pesquisa podem ser variadas, mas os
orientadores sempre devem dar sugestões e estimularem os leitores a
compartilharem o conhecimento já adquirido.
8º - Concluída a leitura da obra e a pesquisa é tempo de escrever, esse
também é o momento de retomar as anotações feitas. É muito significativo que
o monitor possa motivar o resenhista para que este produza textos simples e
evite a linguagem rebuscada, pois a escrita pode tornar-se cansativa para
alguns nesses casos. Outro aspecto importante é seguir o “guia de trabalho”
que propõe um padrão para que as resenhas sejam apresentadas e
compartilhadas no futuro.
9º Momento de compartilhar com seu grupo o trabalho finalizado, conversar
sobre as expectativas, as dificuldades e os resultados deste trabalho. Também
é o momento de decidir quais integrantes do grupo se apresentarão no
seminário futuro entre os grupos.
10º O grande dia!
É chegado o momento de compartilhar todo o conhecimento construído e
assimilado ao longo do projeto. Em data previamente agendada realizar-se-á o
evento buscando partilhar não apenas os conteúdos doutrinários como também
as impressões de cada grupo em relação ao trabalho, as vantagens e
desvantagens de realiza-lo, etc.
6. ANEXO 1 – LISTA DE SUGESTÕES PARA LEITURA E RESENHAS:
ALLAN KARDEC
O Livro dos Espíritos
O Livro dos Médiuns
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Céu e o Inferno
A Gênese
O que é o Espiritismo
Obras Póstumas
Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas
ANDRÉ LUIZ
Nosso Lar
Os Mensageiros
Missionários da Luz
Sexo e Destino
No Mundo Maior
Mecanismo da Mediunidade
Evolução em Dois Mundos
Libertação
E a Vida Continua
Nos Domínios da Mediunidade
Ação e Reação
Entre a Terra e o Céu
Obreiros da vida eterna
Desobsessão
MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA
Tramas do Destino
Temas da Vida e da Morte
Trilhas da Libertação
Loucura e Obsessão
Nas Fronteiras da Loucura
Grilhões Partidos
Nos Bastidores da Obsessão
Painéis da Obsessão
Transição Planetária
O amanhecer de uma nova era
Mediunidade: desafios e bençãos
Transtornos psiquiátricos e obsessivos
Tormentos da obsessão
Sexo e obsessão
Reencontro com a vida
7. JOANNA DE ANGELLIS
Liberta-te do mal
Psicologia da gratidão
Adolescência e vida
Constelação Familiar
Amor imbatível amor
Atitudes Renovadas
Dias Gloriosos
Iluminação Interior
Plenitude
O despertar do espírito
Jesus e atualidade
O homem integral
O ser consciente
Vida: desafios e soluções
SOS família
Alegria de viver
Alerta
Dimensões da verdade
Garimpo de amor
CLÁSSICOS DO ESPIRITISMO
A Alma é ImortalGabriel Delanne
A ReencarnaçãoGabriel Delanne
A Evolução AnímicaGabriel Delanne
O Fenômeno EspíritaGabriel Delanne
Cristianismo e EspiritismoLéon Denis
O Grande EnigmaLéon Denis
Porque creio na imortalidade da almaLéon Denis
Depois da morteLéon Denis
Socialismo e EspiritismoLéon Denis
O Porquê da VidaLéon Denis
O problema do ser, do destino e da dor Léon Denis
A crise da morteErnesto Bozzano
Fenômenos de TransporteErnesto Bozzano
8. OBRAS DIVERSAS
A Caminho da LuzChico Xavier (Emmanuel)
Vida e SexoChico Xavier (Emmanuel)
Boa NovaChico Xavier (Humberto de Campos)
Chico Xavier Pede LicençaChico Xavier, J. Herculano Pires
Memórias do Padre GermanoAmália Domingo Sóler
Pedagogia EspíritaJ. Herculano Pires
Nossos Filhos são espíritosHermínio C. Miranda
Reencarnação e Imortalidade Hermínio C. Miranda
As marcas do Cristo Hermínio C. Miranda
Consciência e mediunidade – Projeto Manoel Philomeno de Miranda
Desafios da educação – José Raul Teixeira
Devassando o invisível – Yvonne A. Pereira
Há flores no caminho – Amélia Rodrigues
Pelos Caminhos de Jesus – Amélia Rodrigues
Impermanência e imortalidade- Carlos Torres Pastorino
O mestre na educação – Vinícius
Sublime sementeira –
Jesus no Lar – Néio Lúcio
Opinião Espírita – Emannuel e André Luiz
ROMANCES
Há 2000 Anos- Chico Xavier (Emmanuel)
Cinquenta Anos Depois -Chico Xavier (Emmanuel)
Ave Cristo - Chico Xavier (Emmanuel)
Renuncia - Chico Xavier (Emmanuel)
Paulo e Estevão -Chico Xavier (Emmanuel)
O Cavaleiro de Numiers-Yvone A. Pereira
A tragédia de Santa Maria -Yvone A. Pereira
Memórias de um suicida – Yvonne A. Pereira
Nas voragens do Pecado – Yvonne A. Pereira
9. ANEXO 2: ROTEIRO DE TRABALHO
• Identifique a obra: coloque os dados
bibliográficos essenciais do livro que você
vai resenhar (título, autor, edição, ano e
editora – geralmente encontrados na
folha de rosto do livro);
• Apresente a obra: situe o leitor
descrevendo em poucas linhas todo o
conteúdo do livro a ser resenhado;
• Descreva a estrutura: fale sobre a
divisão em capítulos, em seções, sobre o
foco narrativo ou até, de forma sutil, o
número de páginas do texto completo;
• Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize
de 3 a 5 parágrafos para resumir
claramente o texto resenhado;
• Analise de forma crítica: Nessa parte, e
apenas nessa parte, você vai dar sua
opinião. Argumente baseando-se em
teorias de outros autores espíritas
renomados, fazendo comparações ou até
mesmo utilizando-se de explicações que
foram dadas nas discussões em grupo. É
difícil encontrarmos resenhas que utilizam
mais de 3 parágrafos para isso, porém
não há um limite estabelecido. Dê asas
ao seu senso crítico.
• Recomende a obra: Você já leu, já
resumiu e já deu sua opinião, agora é
hora de analisar para quem o texto
realmente é útil. Utilize elementos sociais
ou pedagógicos, baseie-se na idade dos
pretensos leitores, nas áreas de
interesse, no nível de conhecimento aos
quais a obra destina-se.
• Identifique o autor: Cuidado! Aqui você
fala quem é o autor espiritual da obra que
foi resenhada e não do médium. Fale
brevemente da vida e de algumas outras
obras do escritor ou pesquisador.
• Assine e identifique-se: Agora sim. No
último parágrafo você escreve seu nome
e identifica o grupo de estudo ao qual
você pertence.
• Identifique a obra: coloque os dados
bibliográficos essenciais do livro que você
vai resenhar (título, autor, edição, ano e
editora – geralmente encontrados na
folha de rosto do livro);
• Apresente a obra: situe o leitor
descrevendo em poucas linhas todo o
conteúdo do livro a ser resenhado;
• Descreva a estrutura: fale sobre a
divisão em capítulos, em seções, sobre o
foco narrativo ou até, de forma sutil, o
número de páginas do texto completo;
• Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize
de 3 a 5 parágrafos para resumir
claramente o texto resenhado;
• Analise de forma crítica: Nessa parte, e
apenas nessa parte, você vai dar sua
opinião. Argumente baseando-se em
teorias de outros autores espíritas
renomados, fazendo comparações ou até
mesmo utilizando-se de explicações que
foram dadas nas discussões em grupo. É
difícil encontrarmos resenhas que utilizam
mais de 3 parágrafos para isso, porém
não há um limite estabelecido. Dê asas
ao seu senso crítico.
• Recomende a obra: Você já leu, já
resumiu e já deu sua opinião, agora é
hora de analisar para quem o texto
realmente é útil. Utilize elementos sociais
ou pedagógicos, baseie-se na idade dos
pretensos leitores, nas áreas de
interesse, no nível de conhecimento aos
quais a obra destina-se.
• Identifique o autor: Cuidado! Aqui você
fala quem é o autor espiritual da obra que
foi resenhada e não do médium. Fale
brevemente da vida e de algumas outras
obras do escritor ou pesquisador.
• Assine e identifique-se: Agora sim. No
último parágrafo você escreve seu nome
e identifica o grupo de estudo ao qual
você pertence.
10. ANEXO 3: SUGESTÃO DE EXEMPLO DE RESENHA
Resenha Crítico-informativa - Diálogo com as sombras (teoria e prática da
doutrinação
Miranda, Hermínio C.. Diálogo com as sombras (teoria e prática da
doutrinação). 22ª edição. Rio de Janeiro, RJ: Federação Espírita Brasileira,
2006. 296 páginas.
Este livro consta de apresentação, feita por Francisco Thiensen,
presidente da FEB em 1979, e está dividido em introdução e quatro seções (a
instrumentação, as pessoas, o campo de trabalho e técnicas e recursos) todas
voltadas para a instituição e prática de grupos mediúnicos de labor evangélico.
Aqui o autor nos apresenta um relato detalhado de suas vivências na prática de
doutrinação na seara espírita, tecendo um comentário de base doutrinária
séria, mas com a simplicidade de quem aprendeu através da vivência, do
trabalho com amor e dedicação, tornando a leitura acessível a todos.
Muitos são os que ingressam no espiritismo atraídos pela fenomenologia
mediúnica. Longe de entenderem o papel do intercâmbio espiritual como uma
oportunidade de trabalho no amor e de autoeducação, procuram uma forma de
encontrar respostas rápidas e prontas.
Entretanto o trabalho mediúnico não ocorre de improviso
necessitando de preparo tanto da equipe espiritual quanto da equipe terrena.
Assim antes de montarmos um grupo mediúnico em uma casa espírita torna-se
necessário utilizarmos uma série de procedimentos que nos tornam mais aptos
ao trabalho sério e produtivo.
Como todo grupo, aqui encontrar-se-ão reunidos nuances
comportamentais diversos muitas vezes exacerbados pelos interesses
mediúnicos contrários à execução dos trabalhos de desobsessão e ajuda aos
companheiros em cristo, encarnados ou não. Cabe ao dirigente a tarefa de
equilibrar sentimentos, apaziguar consciências que fatalmente entrarão em
processo de autodescoberta, elevar os ânimos e proceder com todo o
empenho para o equilíbrio próprio e do trabalho.
Hermínio de Miranda recomenda aos médiuns psicofônicos
especificamente um controle mais rigoroso de suas autoanálises, pois para
estes a manifestação mediúnica é de mais difícil controle, pois que a fala é o
mecanismo de relacionamento mais utilizado entre os humanos.
Refere-se explicitamente ao controle do melindre, da
responsabilidade sobre as comunicações, da necessidade de autocontrole, da
fixação num só grupo para não sobrecarregar-se fluidicamente com mais de
11. um grupo de desobsessão, Da efetivação da reforma íntima trazendo-a sempre
em constante movimento, do uso de vestuário mais confortável e adequado à
tarefa, discernimento da qualidade moral do espírito comunicante e a aceitação
dos próprios erros.
Analisa-se a obra e conclui-se que é necessário que façamos a nossa
parte, estudando e amando, construindo um mundo melhor internamente que o
ambiente em que vivemos naturalmente se transformará. Confiança em Deus e
nos trabalhadores espirituais com os quais colaboramos humildemente no
trabalho edificante da seara do Cristo
Recomenda-se a referida obra considerando que, assim como os
manifestantes, as lições são muito significativas para todos os que trabalham
no grupo mediúnico e/ ou interessam-se pelo assunto, pois que a lei de
afinidades nos lembra a todo instante que somos passíveis dos mesmos
enganos e que assim como Deus estende a mão através de nós para o resgate
e amparo destes irmãos, Ele também nos ama e nos protege, até de nós
mesmos, resguardando-nos de todos os males desnecessários à nossa
educação espiritual.
Hermínio Corrêa de Miranda, Nascido em Volta Redonda, aos5 de
janeiro de 1920, desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 8 de julho de
2013, aos 93 anos de idade. Foi um dos principais pesquisadores e escritores
espíritas do Brasil. Suas últimas obras foram assinadas como Herminio C.
Miranda.Formou-se em ciências contábeis, tendo trabalhado na Companhia
Siderúrgica Nacional até se aposentar.
Autor de mais de 40 livros, dentre eles, diversos clássicos da literatura
espírita, como Diálogo com as sombras, Diversidade dos carismas e Nossos
filhos são espíritos.
Tendo se tornado espírita em 1957, sua vasta produção literária inclui
ainda obras que tratam do tempo, de regressão de memória, de autismo, de
múltiplas personalidades, dos primórdios do cristianismo, todos assuntos que
atiçaram sua inesgotável curiosidade.
O seu primeiro livro, Diálogo com as Sombras, foi publicado em 1976.
Os seus direitos autorais foram sempre cedidos a instituições filantrópicas.
Somos o grupo Juventude Espírita Mensageiros do Bem.
Fiquemos em paz!
(texto adaptado aos “moldes” do projeto)