TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO: Um texto em construção
Projeto pde
1. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - SEED COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE PROJETO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
2. Identificação Professora PDE: Ida Blank Sabadin Dois Vizinhos Colégio Estadual de Dois Vizinhos - EFMP ORIENTANDORA: Dra. Beatriz H. Dal Molin, PHD E-mail: idabsabadin@gmail.com
3. Tema ENSINO E APRENDIZAGEM DE LEITURA A FORMAÇÃO DE LEITORES Público da intervenção: PROFESSORES
7. É nesse contexto que, hoje, a escola dispõe de recursos tecnológicos e pode ser o elo de integração entre o educador e o texto numa tela, o que não muda em nada o fundo da questão. Trata-se ainda de leitura. Pierre Lévy - 2001
8. É o momento de multiletrar-se com as tecnologias e utilizar suas ferramentas e o ciberespaço, como fontes de atualização de saberes e competências pedagógicas.
9. Objetivos Apropriar-se do uso das ferramentas da tecnologia digital, utilizando-as para um fazer pedagógico que possa apresentar uma estreita relação entre aprender e ensinar capaz de dissolver as fronteiras mantidas no modo tradicional de ensinar, promovendo, assim, a Aprendência.
10. Proporcionar uma atualização tecnológica e metodológica, desenvolvendo outro fazer pedagógico, que propicie aos aprendentes a construção de conhecimentos, mediados pela tecnologia da comunicação” Dal Molin – 2003
11. Fundamentação teórica O ciberespaço é o novo meio de comunicação que surge da intercomunicação mundial dos computadores. Pierre Lévy
12. A educação é um dos requisitos fundamentais e passou por transformações progressivas ao longo da história, trazendo novas tecnologias, mas, seus métodos de transmissão perpetuaram-se: professor, giz e saliva.
13. Gadotti (2001) lembra que a tradição pedagógica insiste ainda hoje em limitar o pedagógico à sala de aula. Não seria esta uma forma de cercear, de limitar a ação pedagógica?
14. DCE (2008 ): pensar o ensino da Língua e Literatura implica pensar também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. O espaço virtual rompeu com a idéia de tempo e lugar próprios para a aprendizagem.
15. [...]No momento em que vivemos, presenciamos o nascimento (crescimento) de uma outra forma de comunicação, em decorrência da qual, desde já, podemos observar profundos abalos no modo do ser e do fazer dos homens, das instituições e do conhecimento. Referimo-nos à tecnologia que marca uma nova era na trajetória da humanidade. (Dal Molin - 2003)
16. Saber: Personificado pela comunidade viva. Estava contido no livro. Hoje, seu portador é o cyberspace, o mundo virtual.
17. Século XXI, era da informação midiatizada pela tecnologia. Informação, que está presente em livros, expressa em palavras ou imagens, ou pode vir de várias formas: verbal, visual, por ondas...
18. Pela Internet, que não é uma rede, mas um conjunto de redes conectadas que pode ser definida como um rizoma , uma constelação de computadores interconectados no ciberespaço. Deleuze e Guattari-1995
19. A resposta que o homem dá a um desafio não muda só a realidade com a qual se confronta: muda o próprio homem, cada vez um pouco mais, e sempre de modo diferente. [...] pela ação e na ação. Freire-2001
20. O desafio da nossa ação hoje, é a de fazermos um esforço para reencantar a educação, pois a privação da educação é uma verdadeira causa mortis. Hugo Assmann - 1998
21. Centra-se esta pesquisa em envolver o professor na era da informática, das multimídias, da Internet, enredá-lo [...] num processo amplo que envolva uma concepção de intimidade entre os aprendentes, a tecnologia, a linguagem[...] Dal Molin-2003
22. A formação necessária ao educador nesse novo contexto deve seguir o conceito de rizoma que diferentemente das árvores ou de suas raízes, o rizoma interliga um ponto qualquer com outro ponto qualquer. Deleuze e Guattari-1995
23. O processo que envolve o ensino é permeado por todo um contexto, que acompanha os avanços da ciência e da tecnologia, como pontos básicos para o desenvolvimento do conhecimento e do pensamento.
24. Só conhecemos o que construímos, e isso, é quase condição de sobrevivência. Propomos a inserção e a interconexão dos professores com as novas tecnologias ao ensino e aprendizagem. A aprendência mediada pela tecnologia .
25. Portanto, é o momento de reinventarmos a educação, a nossa profissão e pensarmos sobre a construção de uma pedagogia intercultural, de reciprocidade de trocas, de movimento.
26. A escola da cibercultura pode vir a ser o espaço de todas as vozes, falas e textos. Nela, o maior desafiado é o professor.
27. Que deverá reinventar-ser, ser capaz de dialogar e criar as condições necessárias para que todos sejam ouvidos e cresçam juntos.
29. ESTRATÉGIAS Divulgação do curso de extensão Ampliando fronteiras profissionais: professor, texto, tecnologia e o leitor em formação. Envio de questionário, via e-mail, sobre as dúvidas mais freqüentes e necessidades do professor quanto ao uso da TCD nas suas aulas.
30. Apresentação do projeto e primeira imersão. Estudo de textos relacionados às tecnologias digitais. Utilização de programas que o professor possa utilizar na sala de aula.
31. Criação de blog e vários objetos de ensino-aprendizagem, apresentação dos mesmos, como forma de interatividade. Avaliação do curso.
32. REFERÊNCIAS ASSMANN, Hugo. Metáforas para Reencantar a Educação ; epistemologia e didática. Piracicaba: UNIMEP, 1996. __________ . Reencantar a Educação : Rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: Vozes, 1998. DAL MOLIN, Beatriz Helena. Do Tear à Tela : Uma Tessitura de Linguagens e Sentidos para o Processo de Aprendência/ Beatriz Helena Dal Molin. Florianópolis, UFSC/CTE, 2003. Disponível em http://www.tede.ufsc.br/teses/PEPS3811.pdf __________.Tecnologia e Formação Docente: rizoma e transversalidade __________. Tessituras de Linguagem: tecnologia
33. DELEUZE, Gilles; GUATARI, Félix. Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia - Rio de Janeiro : Editora 34, v.1, 1995 Coleção Trans. DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA. DCEs. SEED. Curitiba. 2006 FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Centauro, 1980. 102 p. GADOTTI, Moacir. Um legado de esperança. São Paulo : Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época, 1991).
34. LAJOLO, Marisa. (1991). “O texto não é pretexto” . In: Leitura em crise na escola. As alternativas do professor. 10ª ed., Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da informática. Tradução de Carlos Irineu da Costa. - Rio de Janeiro; Ed. 34, 1993 _________. Educação e cybercultura – a nova relação com o saber. Disponível http://my.opera.com/ andrehb/blog//show.dml/140842 acesso 28-02-2011 MÁTTAR NETO, João Augusto, Metodologia científica na era da Informática . São Paulo : Saraiva, 2003
35. MOARA. Revista da Pós-Graduação em Letras da UFPA. Belém: CLA/UFPA - 2004 RAMAL, Andrea Cecilia. Avaliar na cibercultura . Porto Alegre: Revista Pátio, Ed. Artmed, fevereiro 2000. __________. Ler e escrever na cultura digital . Porto Alegre: Revista Pátio, ano 4, n.14, agosto-outubro, 2000, p. 21-24. SOARES, Magda. Novas práticas de leitura e escrita : letramento na cibercultura. Educ. Soc. , Campinas, v. 23, n. 81, 2002. Disponível em http://www.scielo.br/ scielo.php?script= sci_arttext&pid=S0101