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CHAPA:P rima v era N os D entes    no centro da pr ó pria engrenagem I n v enta a contra mola q u e resiste
     E L E I Ç Õ E S C A E L L 2 0 1 2 - - - - - - - - - - -   | C A R T A   P R O G R A M A |   ------------ ||||||||||||||||||||||


                                   O cotidiano da Letras
                                 As eleições para o CAELL estão por vir. Para nos situarmos devemos entender
                                 a fundo o papel da entidade em nosso curso. Em primeiro lugar, achamos
                                 que nosso centro acadêmico é composto, atualmente, de uma forma anti-
                                 democrática. Ano a ano, as chapas eleitas não representam nem metade
                                 dos votantes. Por exemplo, a atual gestão foi eleita com cerca de 40% dos vo-
                                 tos. O CAELL precisa ser o mais representativo possível, abrangendo posições
                                 minoritárias para que o conjunto dos estudantes seja contemplado. Nesse
                                 sentido, defendemos uma gestão proporcional de chapas, ao invés da com-
                                 posição por “chapas correntes”. Esse é o funcionamento de diversos sindi-
                                 catos entidades mundo afora. Contudo, há também uma posição em nossa
                                 chapa que defende que a forma de democratizar nossa entidade é através
                                 de reuniões abertas de gestão. Queremos, portanto, levar este debate com
                                 o conjunto dos estudantes da letras, construindo, inclusive, um Congresso dos
                                 estudantes da Letras para aprofundar essas questões.
                                 Dentro disso, devemos discutir a precarização do nosso curso. Esta se traduz,
                                 na Letras, em falta de professores, ranqueamento, ensino à distância, fim do
                                 gatilho automático (fim da reposição de professores que se aposentam ou
                                 falecem), novo regimento da pós (que inclui o fim da gratuidade da mesma),
                                 reestruturação do curso a partir de critérios meramente mercadológicos, pos-
                                 sibilidade de demissões massivas através do PROADE, etc. Tudo isso é parte
                                 da política da reitoria, que prioriza os cursos ligados à iniciativa privada (como
                                 a gradução paga recém aberta na FEA) e não aos interesses da população
                                 como um conjunto.
C                                Para que e para quem nossa formação está voltada? Nos formamos na fac-

                                                                                                                Contrae!
                                 uldade para ingressarmos no mercado de trabalho. Seremos trabalhadores

ad   ontra                       tais quais os que no ano passado reviraram os lixos de nossos corredores para
                                 protestar contra péssimas condições de trabalho impostas pela terceirização.               eh
                                                                                                                               oj
  ita                                                                                                                    ad
      du                                                                                                              ur
        ra                       Muitos de nós já temos e teremos condições de trabalho precárias como pro-        ad
             de                                                                                                 dit
                  on
                       te        fessores na rede pública ou privada. Para que a Letras seja verdadeiramente a
                            m!
                                 voltada às necessidades da sociedade é de fundamental importância dis-
                                                                                                               Por
                                 cutir nosso currículo. Defendemos iniciativas como o Grupo de Estudos de uma USP
                  Por            Cultura e Marxismo, que abrem espaços fundamentais para a construção de verdadeiramente
      uma USP




                                                                                                                           !!!
                                 um conhecimento que rompa as barreiras impostas pela academia. Defen- democrática




!!!
verdadeiramente
democrática                      demos também mais atividades culturais, como Saraus, cine-clubes, festas e
                                 oficinas de criação. O CAELL deve ser uma ferramenta que fomente inciati-
                                 vas semelhantes.

                                 Contra a ditadura de ontem e hoje!
                                 Por uma USP verdadeiramente democrática!
                                 Estamos em um estado de exceção dentro da USP. A reitoria avança a passos
                                 largos em seu projeto de universidade, fundado na precarização do trabalho
                                 e do ensino, na privatização e atrelamento cada vez maior às necessidades
                                 do mercado, na elitização da universidade e na repressão inclemente aos
                                 que se oponham a tudo isso. As dezenas de prisões da ocupação da reitoria
                                 e da Moradia Retomada, as eliminações de oito estudantes, os processos
                                 admnistrativos a professores, estudantes e funcionários (incluindo dois profes-
                                  sores da Letras), a ameaça de demissão de diversos diretores sindicais, a
demissão inconstitucional do Brandão em 2008, o atentado à sede do SINTUSP com tentativa
de explosão e a terceirização na Universidade (como forma de evitar a organização sindi-
cal) são expressões categóricas disso. Esses ataques são desferidos por um reitor que possui
relações diretas com a ditadura militar. Rodas votou pela não responsabilização do Estado
quando fazia parte da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos em onze casos
de assassinato. Rodas tem seus dedos não somente na repressão na USP, mas na impunidade
dos militares e civis que foram agentes da ditadura. Por isso expulsa e prende, se apoiando




                                                                                                     !
em um decreto disciplinar de 1972, em uma estrutura de poder vigente desde então.
Rodas, como todos os reitores anteriores da USP, pode mandar e desmandar livremente pois
tem como base de apoio a estrutura de poder herdada da ditadura. A escolha do reitor é
feita por um Conselho Universitário (CO) cuja composição se dá de forma desigual. Cerca
de 85% do Conselho é formado por professores titulares enquanto que a maioria estudantil
e trabalhadora divide os míseros 15% com representantes da FIESP (sindicato patronal). Não
obstante, a escolha final do reitor cabe ao governador do Estado de São Paulo. No caso
de Rodas, Serra o escolheu mesmo tendo sido eleito em segundo lugar pelo CO. Exigimos a
dissolução do autocrático Conselho Universitário e a conformação de uma assembleia es-
tatuinte livre e soberana na USP. As chapas Travessia e Uma Flor Nasceu na Rua defendem
uma proposta que não transforma a estrutura de poder ao levantarem a bandeira de “dire-
tas para reitor”. Tal consigna é mais democrática na aparência, porém conserva a mesma
estrutura. Defendemos que a Universidade seja regida por aqueles que a constróem cotidi-
anamente através de um governo tripartite entre estudantes, trabalhadores e professores.

Todo mundo tem direito de estudar – e sem pagar           !
                                                                                                     !
Não é segredo para ninguém que a qualidade da educação no Brasil é pífia; contudo, nem
sempre lembramos que, além disso, ela é extremamente excludente. Em nosso país, apenas
cerca de 14% dos jovens de 18 a 24 anos estão no ensino superior; destes, cerca de 75%
são obrigados a pagar mensalidades em instituições privadas. Basta olharmos ao redor e
veremos que a universidade excluí de seu corpo discente e docente sobretudo a juventude
pobre e negra, filhos de trabalhadores, etc. Isso se dá, entre outras coisas, através do filtro do
vestibular e da falta de permanência estudantil. Ambos os mecanismos de controle social ex-
istem por um único motivo: os governos não veem os direitos da população (moradia, saúde,
educação, etc.) como uma prioridade. Pelo contrário: principalmente neste momento de
preparação para o aprofundamento da crise econômica, cujos reflexos sobre o Brasil se
fazem sentir cada vez mais, são tomadas medidas como o corte de R$50 bilhões de reais em
direitos feito pelo governo Dilma, enquanto grandes empresários e banqueiros são beneficia-
dos com enormes incentivos fiscais. Tudo isso só prova que o vestibular, ao contrário de ser
um método democrático de acesso, não passa de mais um mecanismo de exclusão, tal qual
o ranqueamento a que somos submetidos no curso de Letras em função da falta de profes-
sores em todas as habilitações. Mas esse nao é o único problema do ensino superior. Pre-
cisamos, além de lutar pelo fim do vestibular, lutar pela permanência estudantil para todos
que necessitem, uma vez que os poucos filhos de trabalhadores que conseguem furar o filtro
do vestibular muitas vezes abandonam o curso por não ter como se manterem aqui. Com-
binado a isso, defendemos a estatização das Universidades privadas. Nossa entidade deve
levar esse debate adiante em escala nacional. Essas propostas não são utópicas, o Brasil e o
Chile são os únicos países da América Latina que mantêm o vestiular em Universidades públi-
cas. Esta luta não pode estar desligada do combate pela melhoria da qualidade do ensino
básico, que sofre com o vestibular, a medida em que as escolas moldam seu currículo em
função da Fuvest, formando alunos de acordo com critérios mercadológicos.
Na USP, a juventude negra que é excluída pelo filtro social, só pode entrar aqui para limpar
o chão. Até mesmo o Núcleo de Consciência Negra, que luta por essa questão há mais de
20 anos, está sendo demolido pela reitoria. A reitoria é conivente também com a homofobia
ao deixar impunes os estudantes como os da farmácia que organizaram uma festa incitando
a jogarem merda nos homossexuais, ao mesmo tempo que reprime os estudantes que com-
batem as opressões. A opressão institucionalizada se dá a partir da terceirização do trabalho
dos moradores da São Remo, em sua maioria mulheres negras e pobres, demonstrando a
    total conivência por parte da reitoria com a opressão dentro da USP.
    Esse debate precisa se materializar num real combate às opressões, questionando desde



                                                                !
    nosso currículo, até as formas de opressão que são impostas pela reitoria, nos aliando firme-
    mente com às trabalhadoras.

                        !
    Abaixo a repressão Mais moradia, emprego e educação


!
    A militarização dos nossos Campi é fruto de uma política nacional e estadual de repressão
    generalizada. Recentemente tivemos a “revitalização” violenta da cracolândia e o caso do
    Pinheirinho, na qual cerca de seis mil trabalhadores foram desabrigados a mando do gov-
    erno tucano de São José dos Campos e do Estado de SP. A violência petista se deu a partir
    da repressão à greve da UNIR, a prisões a trabalhadores em Jirau e à militarização “pacífica”
    das UPPs no Rio de Janeiro e em Salvador. Mais perto de nós, moradores da favela São Remo
    são ameaçados de despejo por uma política de “reurbanização” imposta por Rodas. Por-
    tanto, não podemos entender a repressão na universidade como um fenômeno isolado. A
    mesma Polícia Militar que, hoje, entra no campus para reprimir estudantes e trabalhadores,
    massacra cotidianamente o povo pobre e trabalhador. Essa PM não traz segurança. No dia
    da morte do estudante da FEA, Felipe Ramos Paiva, ocorria uma blitz próxima ao local do
    assassinato. Recentes investigações feita pela polícia civil de São Paulo mostraram a relação
    entre o 16o batalhão da PM, próximo a USP e à São Remo, com o crime organizado do PCC.
    A investigação fazia uma relação direta entre os assassinos do Felipe e o crime organizado,
    que por sua vez possúi relação com a Polícia Militar. A polícia paulistana, segundo pesquisas
!



    da ONU, é uma das mais assassinas do mundo. Esta instituição está dentro da USP para servir
    aos interesses de repressão política da reitoria, para que esta possa acabar com a resistência
    a seus projetos de um atrelamento cada vez maior da universidade à iniciativa privada.
    O falacioso discurso de “mais segurança” que é utilizado como pretexto para aumento da
    repressão através da PM é um completo disparate. A USP tem problemas de segurança,
    como não pode deixar de ocorrer em qualquer lugar de um país como o Brasil, com uma das
    maiores desigualdades sociais do mundo, esta, a verdadeira causadora da violência. Con-
    tudo, se é verdade que há formas de atenuar este problema hoje, temos que estas passam
    por democratizar a universidade, para que ela não seja uma “bolha” isolada da sociedade.
    Assim, a construção de muros ao redor do campus realizada nos anos 90, a proibição da
    construção de duas estações de metrô dentro do campus, o avanço na privatização dos
    circulares através do BUSP, entre diversas outras medidas da reitoria, estão na contramão
    disso. Precisamos lutar contra a presença da PM para que possamos combater este projeto
    elitista e privatista de universidade, para democratizarmos a USP e colocarmos ela a serviço
    de combater a desigualdade e a violência dentro e fora da universidade.
    É por entender que o momento pelo qual passa a universidade é grave e decisivo, nossa
    chapa participou de discussões com o intuito de se unificar com outros setores com base
    em um programa comum de combate à reitoria e suas medidas repressivas e privatizantes.
    Contudo, infelizmente os demais setores mostraram, apesar do que tenham dito, que não
    veem a importância fundamental em nossa unidade para que o Caell seja, de fato, uma fer-
    ramenta de frente única, de atuação comum, dos estudantes pela democratização da USP.
    Assim, compomos a “Primavera nos Dentes” os militantes da Juventude às Ruas e estudantes
    independentes que vemos a necessidade de colocar nossa entidade a serviço desta luta.
    No mesmo sentido, construímos para o DCE a chapa 27 de outubro, mas também nestas
    eleições os companheiros que a compuseram conosco não se dispuseram a participar de
    um processo coletivo de construção de chapa. Chamamos todos a comparecer à reunião
    aberta que realizaremos para discutir nosso programa.

       Compõem a Primavera nos Dentes: Bia, Eduardo, Flávio, Guilherme Maia,
       Guilherme Kranz, Gabriel, Isabela, Leticia, Mila, Nat, Pardal.

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Programa primavera nos dentes cael 20122

  • 1. CHAPA:P rima v era N os D entes no centro da pr ó pria engrenagem I n v enta a contra mola q u e resiste E L E I Ç Õ E S C A E L L 2 0 1 2 - - - - - - - - - - - | C A R T A P R O G R A M A | ------------ |||||||||||||||||||||| O cotidiano da Letras As eleições para o CAELL estão por vir. Para nos situarmos devemos entender a fundo o papel da entidade em nosso curso. Em primeiro lugar, achamos que nosso centro acadêmico é composto, atualmente, de uma forma anti- democrática. Ano a ano, as chapas eleitas não representam nem metade dos votantes. Por exemplo, a atual gestão foi eleita com cerca de 40% dos vo- tos. O CAELL precisa ser o mais representativo possível, abrangendo posições minoritárias para que o conjunto dos estudantes seja contemplado. Nesse sentido, defendemos uma gestão proporcional de chapas, ao invés da com- posição por “chapas correntes”. Esse é o funcionamento de diversos sindi- catos entidades mundo afora. Contudo, há também uma posição em nossa chapa que defende que a forma de democratizar nossa entidade é através de reuniões abertas de gestão. Queremos, portanto, levar este debate com o conjunto dos estudantes da letras, construindo, inclusive, um Congresso dos estudantes da Letras para aprofundar essas questões. Dentro disso, devemos discutir a precarização do nosso curso. Esta se traduz, na Letras, em falta de professores, ranqueamento, ensino à distância, fim do gatilho automático (fim da reposição de professores que se aposentam ou falecem), novo regimento da pós (que inclui o fim da gratuidade da mesma), reestruturação do curso a partir de critérios meramente mercadológicos, pos- sibilidade de demissões massivas através do PROADE, etc. Tudo isso é parte da política da reitoria, que prioriza os cursos ligados à iniciativa privada (como a gradução paga recém aberta na FEA) e não aos interesses da população como um conjunto. C Para que e para quem nossa formação está voltada? Nos formamos na fac- Contrae! uldade para ingressarmos no mercado de trabalho. Seremos trabalhadores ad ontra tais quais os que no ano passado reviraram os lixos de nossos corredores para protestar contra péssimas condições de trabalho impostas pela terceirização. eh oj ita ad du ur ra Muitos de nós já temos e teremos condições de trabalho precárias como pro- ad de dit on te fessores na rede pública ou privada. Para que a Letras seja verdadeiramente a m! voltada às necessidades da sociedade é de fundamental importância dis- Por cutir nosso currículo. Defendemos iniciativas como o Grupo de Estudos de uma USP Por Cultura e Marxismo, que abrem espaços fundamentais para a construção de verdadeiramente uma USP !!! um conhecimento que rompa as barreiras impostas pela academia. Defen- democrática !!! verdadeiramente democrática demos também mais atividades culturais, como Saraus, cine-clubes, festas e oficinas de criação. O CAELL deve ser uma ferramenta que fomente inciati- vas semelhantes. Contra a ditadura de ontem e hoje! Por uma USP verdadeiramente democrática! Estamos em um estado de exceção dentro da USP. A reitoria avança a passos largos em seu projeto de universidade, fundado na precarização do trabalho e do ensino, na privatização e atrelamento cada vez maior às necessidades do mercado, na elitização da universidade e na repressão inclemente aos que se oponham a tudo isso. As dezenas de prisões da ocupação da reitoria e da Moradia Retomada, as eliminações de oito estudantes, os processos admnistrativos a professores, estudantes e funcionários (incluindo dois profes- sores da Letras), a ameaça de demissão de diversos diretores sindicais, a
  • 2. demissão inconstitucional do Brandão em 2008, o atentado à sede do SINTUSP com tentativa de explosão e a terceirização na Universidade (como forma de evitar a organização sindi- cal) são expressões categóricas disso. Esses ataques são desferidos por um reitor que possui relações diretas com a ditadura militar. Rodas votou pela não responsabilização do Estado quando fazia parte da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos em onze casos de assassinato. Rodas tem seus dedos não somente na repressão na USP, mas na impunidade dos militares e civis que foram agentes da ditadura. Por isso expulsa e prende, se apoiando ! em um decreto disciplinar de 1972, em uma estrutura de poder vigente desde então. Rodas, como todos os reitores anteriores da USP, pode mandar e desmandar livremente pois tem como base de apoio a estrutura de poder herdada da ditadura. A escolha do reitor é feita por um Conselho Universitário (CO) cuja composição se dá de forma desigual. Cerca de 85% do Conselho é formado por professores titulares enquanto que a maioria estudantil e trabalhadora divide os míseros 15% com representantes da FIESP (sindicato patronal). Não obstante, a escolha final do reitor cabe ao governador do Estado de São Paulo. No caso de Rodas, Serra o escolheu mesmo tendo sido eleito em segundo lugar pelo CO. Exigimos a dissolução do autocrático Conselho Universitário e a conformação de uma assembleia es- tatuinte livre e soberana na USP. As chapas Travessia e Uma Flor Nasceu na Rua defendem uma proposta que não transforma a estrutura de poder ao levantarem a bandeira de “dire- tas para reitor”. Tal consigna é mais democrática na aparência, porém conserva a mesma estrutura. Defendemos que a Universidade seja regida por aqueles que a constróem cotidi- anamente através de um governo tripartite entre estudantes, trabalhadores e professores. Todo mundo tem direito de estudar – e sem pagar ! ! Não é segredo para ninguém que a qualidade da educação no Brasil é pífia; contudo, nem sempre lembramos que, além disso, ela é extremamente excludente. Em nosso país, apenas cerca de 14% dos jovens de 18 a 24 anos estão no ensino superior; destes, cerca de 75% são obrigados a pagar mensalidades em instituições privadas. Basta olharmos ao redor e veremos que a universidade excluí de seu corpo discente e docente sobretudo a juventude pobre e negra, filhos de trabalhadores, etc. Isso se dá, entre outras coisas, através do filtro do vestibular e da falta de permanência estudantil. Ambos os mecanismos de controle social ex- istem por um único motivo: os governos não veem os direitos da população (moradia, saúde, educação, etc.) como uma prioridade. Pelo contrário: principalmente neste momento de preparação para o aprofundamento da crise econômica, cujos reflexos sobre o Brasil se fazem sentir cada vez mais, são tomadas medidas como o corte de R$50 bilhões de reais em direitos feito pelo governo Dilma, enquanto grandes empresários e banqueiros são beneficia- dos com enormes incentivos fiscais. Tudo isso só prova que o vestibular, ao contrário de ser um método democrático de acesso, não passa de mais um mecanismo de exclusão, tal qual o ranqueamento a que somos submetidos no curso de Letras em função da falta de profes- sores em todas as habilitações. Mas esse nao é o único problema do ensino superior. Pre- cisamos, além de lutar pelo fim do vestibular, lutar pela permanência estudantil para todos que necessitem, uma vez que os poucos filhos de trabalhadores que conseguem furar o filtro do vestibular muitas vezes abandonam o curso por não ter como se manterem aqui. Com- binado a isso, defendemos a estatização das Universidades privadas. Nossa entidade deve levar esse debate adiante em escala nacional. Essas propostas não são utópicas, o Brasil e o Chile são os únicos países da América Latina que mantêm o vestiular em Universidades públi- cas. Esta luta não pode estar desligada do combate pela melhoria da qualidade do ensino básico, que sofre com o vestibular, a medida em que as escolas moldam seu currículo em função da Fuvest, formando alunos de acordo com critérios mercadológicos. Na USP, a juventude negra que é excluída pelo filtro social, só pode entrar aqui para limpar o chão. Até mesmo o Núcleo de Consciência Negra, que luta por essa questão há mais de 20 anos, está sendo demolido pela reitoria. A reitoria é conivente também com a homofobia ao deixar impunes os estudantes como os da farmácia que organizaram uma festa incitando a jogarem merda nos homossexuais, ao mesmo tempo que reprime os estudantes que com- batem as opressões. A opressão institucionalizada se dá a partir da terceirização do trabalho
  • 3. dos moradores da São Remo, em sua maioria mulheres negras e pobres, demonstrando a total conivência por parte da reitoria com a opressão dentro da USP. Esse debate precisa se materializar num real combate às opressões, questionando desde ! nosso currículo, até as formas de opressão que são impostas pela reitoria, nos aliando firme- mente com às trabalhadoras. ! Abaixo a repressão Mais moradia, emprego e educação ! A militarização dos nossos Campi é fruto de uma política nacional e estadual de repressão generalizada. Recentemente tivemos a “revitalização” violenta da cracolândia e o caso do Pinheirinho, na qual cerca de seis mil trabalhadores foram desabrigados a mando do gov- erno tucano de São José dos Campos e do Estado de SP. A violência petista se deu a partir da repressão à greve da UNIR, a prisões a trabalhadores em Jirau e à militarização “pacífica” das UPPs no Rio de Janeiro e em Salvador. Mais perto de nós, moradores da favela São Remo são ameaçados de despejo por uma política de “reurbanização” imposta por Rodas. Por- tanto, não podemos entender a repressão na universidade como um fenômeno isolado. A mesma Polícia Militar que, hoje, entra no campus para reprimir estudantes e trabalhadores, massacra cotidianamente o povo pobre e trabalhador. Essa PM não traz segurança. No dia da morte do estudante da FEA, Felipe Ramos Paiva, ocorria uma blitz próxima ao local do assassinato. Recentes investigações feita pela polícia civil de São Paulo mostraram a relação entre o 16o batalhão da PM, próximo a USP e à São Remo, com o crime organizado do PCC. A investigação fazia uma relação direta entre os assassinos do Felipe e o crime organizado, que por sua vez possúi relação com a Polícia Militar. A polícia paulistana, segundo pesquisas ! da ONU, é uma das mais assassinas do mundo. Esta instituição está dentro da USP para servir aos interesses de repressão política da reitoria, para que esta possa acabar com a resistência a seus projetos de um atrelamento cada vez maior da universidade à iniciativa privada. O falacioso discurso de “mais segurança” que é utilizado como pretexto para aumento da repressão através da PM é um completo disparate. A USP tem problemas de segurança, como não pode deixar de ocorrer em qualquer lugar de um país como o Brasil, com uma das maiores desigualdades sociais do mundo, esta, a verdadeira causadora da violência. Con- tudo, se é verdade que há formas de atenuar este problema hoje, temos que estas passam por democratizar a universidade, para que ela não seja uma “bolha” isolada da sociedade. Assim, a construção de muros ao redor do campus realizada nos anos 90, a proibição da construção de duas estações de metrô dentro do campus, o avanço na privatização dos circulares através do BUSP, entre diversas outras medidas da reitoria, estão na contramão disso. Precisamos lutar contra a presença da PM para que possamos combater este projeto elitista e privatista de universidade, para democratizarmos a USP e colocarmos ela a serviço de combater a desigualdade e a violência dentro e fora da universidade. É por entender que o momento pelo qual passa a universidade é grave e decisivo, nossa chapa participou de discussões com o intuito de se unificar com outros setores com base em um programa comum de combate à reitoria e suas medidas repressivas e privatizantes. Contudo, infelizmente os demais setores mostraram, apesar do que tenham dito, que não veem a importância fundamental em nossa unidade para que o Caell seja, de fato, uma fer- ramenta de frente única, de atuação comum, dos estudantes pela democratização da USP. Assim, compomos a “Primavera nos Dentes” os militantes da Juventude às Ruas e estudantes independentes que vemos a necessidade de colocar nossa entidade a serviço desta luta. No mesmo sentido, construímos para o DCE a chapa 27 de outubro, mas também nestas eleições os companheiros que a compuseram conosco não se dispuseram a participar de um processo coletivo de construção de chapa. Chamamos todos a comparecer à reunião aberta que realizaremos para discutir nosso programa. Compõem a Primavera nos Dentes: Bia, Eduardo, Flávio, Guilherme Maia, Guilherme Kranz, Gabriel, Isabela, Leticia, Mila, Nat, Pardal.