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IFCH – 40 anos, pa ra onde va mos?
          Em busca                                                                       Basta                                     No último semestre o IFCH participou de uma im-        deira de contratação de professores (se esquecendo dos
                                                                                                                          portante greve encabeçada pelas estaduais paulistas.            funcionários), os próprios departamentos do IFCH já
 da vivência universitária                                                          de perseguição                        Nosso motivo central: combater a Univesp.
                                                                                                                                   Ao longo do semestre, no entanto, diante de diver-
                                                                                                                                                                                          cavam sua cova.
                                                                                                                                                                                                   A Comissão de Vagas Docentes (CVD - ligada à rei-
          A proibição de festas se      grupos de discussões, encontros,            aos que lutam!                        sos outros problemas, como a entrada da PM no campus
                                                                                                                          da USP e uma crise da (anti)democracia das instâncias de-
                                                                                                                                                                                          toria) disponibilizará, para o ano de 2010, 40 novas vagas
                                                                                                                                                                                          de contratação docente para toda a Unicamp. Essas
encaixa numa política de cercea-        reuniões, festas, movimentos ar-
mento dos direitos estudantis.          tísticos, políticos e culturais. Passa-                                           cisórias dessa universidade, outro problema, há muito           vagas, cabe lembrar, serão disputadas pelas 22 unidades
                                                                                           Muito já viemos falando do     tempo latente no IFCH, se manifestou com força: o des-          da Universidade. Só o IFCH, segundo cálculo feito pelos
Essa política está aliada à dissemi-    mos, atualmente, por uma
                                                                                  processo histórico de desmonte          monte de nosso instituto e das Ciências Humanas em geral.       departamentos, precisaria de 32 novas contratações nos
nação de catracas, cercas, câme-        marginalização dos direitos que
                                                                                  que vem sofrendo o IFCH. Sabe-                   Mesmo com o fim da greve, um sentimento de in-         próximos 2 anos – isto para que linhas de pesquisa que
ras, à cobrança de aluguéis e taxas     cabem a nós estudantes, já que é
                                                                                  mos, entretanto, e com a mesma          conclusão se manteve. Ao tempo em que o caixão que              existem hoje em nosso instituto não deixem de existir. O
dentro da universidade, e à maior       cada vez mais difícil abrir espaços
                                                                                  clareza, que a burocracia universitá-   levantamos apodrece, nossa biblioteca é inundada, do-           pedido que será enviado pela Congregação do IFCH re-
intransigência dos seguranças           de debate e discussão, com rela-
                                                                                  ria dá uma batalha ferrenha não só      cumentos de nosso arquivo (AEL) são comidos por cupins          quisitando 32 novas vagas só para nosso Instituto será ob-
com qualquer reunião estudantil .       ção à utilização de espaços públi-
                                                                                  para esconder tal barbaridade, mas      (sobrepondo o esquecimento à memória do movimento               viamente negado e engavetado pelo nosso
A restrição da universidade en-         cos e ao movimento estudantil.
                                                                                  também para perseguir as vozes          dos trabalhadores) e funcionários têm de trabalhar cada         excelentíssimo REItor Fernando Costa.
quanto espaço público por uma               A realização do IFCHSTOCK IV
                                                                                  que não se calam na defesa da uni-      dia mais e sob piores condições, seu caso mais latente: a                Outro ponto importante diz respeito ao funcio-
política autoritária da reitoria está   se enquadra nos princípios cita-
                                                                                  versidade pública, democrática e a      terceirização. Essa grave situação já era reconhecida in-       namento dos órgãos decisórios de nosso Instituto. A de-
cada vez mais evidente, uma vez         dos e defendidos. Frisamos nosso
                                                                                  serviço da sociedade, que em um         clusive pela Direção do Instituto em seu programa polí-         mocracia, como sabemos, nunca foi o forte. Isso fica mais
que esta se nega a debater com          apoio ao IFCHSTOCK: como movi-
                                                                                  primeiro momento significa com-         tico antes de ser eleita.                                       evidente se olharmos para a composição da Congrega-
os estudantes a realização dessas       mento, considerando o direito de
                                                                                  bater e colocar às claras o desman-              O reconhecimento da situação, no entanto, não          ção (órgão máximo de deliberação do IFCH), onde os pro-
atividades culturais, se restrin-       nos reunir, de dialogar e de pro-
                                                                                  telamento do pouco que resta ou         fez com que a maioria de nossos professores e a atual Di-       fessores têm 70% de representantes, os funcionários 15%
gindo apenas a proibiílas e a criar     duzir social e intelectualmente;
                                                                                  respira. É desta perspectiva que na     reção do IFCH se colocassem decididamente em uma luta           e os estudantes 15%.
instrumentos para punir quem as         como evento, já que abre espaço
                                                                                  última semana o trabalhador do          política que extrapolasse os mecanismos institucionais,                  A necessidade de um novo Estatuto e de uma
organiza.                               de divulgação do trabalho de gru-
                                                                                  AEL, o Mário, sofreu, e vem so-         que há longa data vêm se mostrando um canal de refe-            ampla discussão sobre a democracia em nosso Instituto já
         Defendemos que a vivên-        pos de produção cultural; como
                                                                                  frendo, um processo de persegui-        rendamento das políticas da Reitoria.                           foram levantadas inclusive pela própria Direção, em sua
cia universitária não se limita ape-    luta, indo contra as várias formas
                                                                                  ção e de intimidação por parte da                A reformulação de nosso currículo de acordo com        retórica carta programa.
nas às salas de aula, bibliotecas,      de repressão instituídas a toda a
                                                                                  direção do nosso instituto frente a     a falta de professores (como aconteceu com o currículo                   Nós, da chapa Terra em Transe, reivindicamos
projetos e pesquisas; vivência uni-     comunidade acadêmica.
                                                                                  seus posicionamentos políticos de       da Ciências Sociais já em andamento para os calouros de         o processo de luta política que vêm sendo construído
versitária também é caracterizada
                                                                                  defesa dessa universidade e, espe-      2009) deixa evidente a fraqueza dessa forma de atuação          contra o desmanche de nosso instituto, das ciências
por interações sociais, dadas por
                                                                                  cificamente, do seu local de traba-     política adaptada à burocracia universitária - vale ressaltar   humanas e da universidade pública brasileira.
                                                                                  lho, o AEL.                             que na História não faltaram iniciativas neste sentido, com              Convidamos todos os estudantes que se preo-
                                                                                           Ao mesmo tempo o traba-        propostas de retiradas de matérias de Teoria entre outras;      cupam com o futuro de nosso Instituto a não apenas
                                                                                  lhador Cícero, que até pouco dedi-      o problema é que a carga horária da curso de História já        votarem em nossa chapa, mas, mais importante do
                                                                                  cava suas horas diárias na              está próxima do limite mínimo permitido, o que dá pouca         que isto, a participarem das reuniões do Centro Aca-
                                                                                  construção da nossa tão saudosa         maleabilidade para reformas curriculares nesta lógica. En-      dêmico e dos diversos outros espaços de construção
                                                                                  expansão da biblioteca, foi demi-       quanto que reconhecem os problemas e levantam a ban-            política.
                                                                                  tido (e vem sendo perseguido) sim-
                                                                                  plesmente          por       vender
                                                                                  churrasquinho nas festas do IFCH
                                                                                  para interar o pão de seus dois fi-
                                                                                  lhos.
                                                                                           Nossa chapa, Terra em
                                                                                  Transe, se levanta incondicional-
                                                                                  mente em defesa desses trabalha-
                                                                                  dores, e queremos ser voz ativa na
                                                                                  campanha pela reincorporação dos
                                                                                  companheiros. Nenhuma persegui-
                                                                                  ção aos lutadores e trabalhadores
                                                                                  que constroem e colocam de pé a
                                                                                  nossa universidade! Basta de perse-
                                                                                  guição ao Mário! Readmissão ime-
                                                                                  diata do Cícero!

                                                                                                                                                   http://terraemtranse.blogspot.com
A crise segue sendo
                                                                       A universidade pública, como parte do pro-          tudantes. Para isso, achamos que é importante que o            movimento estudantil para as Universidades, com garan-
                                                             jeto de sociedade destes governos, é adaptada às re-          CACH seja uma entidade militante, que se envolva numa          tia de financiamento público, abertura de vagas presen-
                                                             formas privatizantes e a lógica mercadológica, como           luta intensa pela democratização da universidade, para         ciais, políticas de permanência estudantil e contratação
           desca rrega da                                    a reforma universitária de Lula, que instaura as PPPs (par-
                                                             cerias público-privadas), regulamentando a privatização
                                                                                                                           abrir as portas da universidade pública para os filhos dos
                                                                                                                           trabalhadores e, nesse sentido, construir um movimento
                                                                                                                                                                                          de professores, para que os filh@s da classe trabalhadora
                                                                                                                                                                                          possam estudar aqui.

          sobre as costas                                    da pesquisa e a extinção da extensão social, transformada     estudantil que atue cotidianamente visando construir

                                                                                                                                                                                                  Um CACH contra
                                                             em extensão às empresas e prestação de serviços. Assim        uma resposta aos ataques que as universidades vêm so-
                                                             como sua versão estadual, implantada por Serra, a exem-       frendo, como os projetos de expansão irresponsável, dos
        dos trabalhado res                                   plo dos Decretos de 2007 que quebravam o tripé pes-           governos e reitorias. Trata-se, portanto, de construir um
                                                             quisa-ensino-extensão e destruíam a autonomia
                                                             universitária. Tanto Lula quanto Serra aprofundam a pre-
                                                                                                                           CA nas lutas, nos debates, nos momentos de vivência uni-
                                                                                                                           versitária, mas sem perder de vista que devemos levar
                                                                                                                                                                                                    o m achismo,
        Completamos o primeiro ano de uma crise eco-
nômica de proporções históricas, desde o início compa-
rável à de 29. Os governos e a mídia se esforçam para
                                                             carização das universidades via políticas falaciosas de au-
                                                             mento de vagas, como o REUNI, que não garante
                                                                                                                           uma proposta política num sentido claro construir o
                                                                                                                           CACH enquanto uma entidade que se preocupa com os                  o racism o e a homofobia
esconder a verdadeira magnitude desta crise, utilizando      estrutura necessária para a expansão, e via ensino a dis-     principais problemas colocados pela conjuntura univer-
engodos como “Brasil blindado”, “marolinha”, ou o mais re-   tância como UNIVESP e UAB.                                    sitária atual.                                                                        Ao contrário do que muitos pen-
cente, “a crise já passou”. Porém, cerca de 18 trilhões de             A política anti-operária destes governos também     Levando isso em conta, vemos mais do que nunca ne-                                      sam, o machismo, a homofobia e
dólares foram usados para salvar empresas, houve cortes      está expressa na precarização dos trabalhadores dentro        cessidade de construir um movimento estudantil que seja                                  o racismo também se expres-
de verbas de serviço público, reestruturação produtiva e     das Universidades. Além da redução do corpo de funcio-        oposição a União Nacional dos Estudantes (UNE), enti-                                    sam nas universidades. Estas,
demissões de trabalhadores pelo mundo todo. Todos são        nários e da retirada de direitos, todo o quadro do funcio-    dade que há tempos vem defendendo os projetos go-                                           tidas como espaço privile-
exemplos de como, permanentemente, os custos da              nalismo é desmontado por medidas como terceirização,          vernistas. Essa entidade se mostra cada vez mais afastada                                    giado de reflexão e pensa-
crise são jogados sobre as costas dos trabalhadores.         que precariza e divide profundamente os trabalhadores.        do movimento estudantil combativo e em defesa da uni-                                          mento crítico, são muitas
                                                             E para se implementar os ataques é necessário reprimir        versidade pública e de qualidade.                                                              vezes palco de casos absur-
                                                             os que lutam. É nesse sentido que vem a crescente re-                  As lutas do movimento estudantil contra o REUNI                                       dos de preconceito e
                                                             pressão aos trabalhadores e aos movimentos sociais: os        de Lula, contra a UNIVESP de Serra e contra os decretos de                                     opressão.
                                                             massacres nas favelas e a campanha pela criminalização        2007 que barrava a autonomia universitária foram lutas                                           O recente escândalo da
                                                             do MST. E nas universidades, voltam a utilizar da força po-   travadas por fora da UNE, e muitas vezes se chocavam           Uniban, em que uma estudante que usava um vestido
                                                             licial e cercear cada vez mais os espaços, como mostra a      com ela.                                                       tido como “inadequado” quase foi agredida por seus
                                                             proibição de festas. Apenas neste ano vimos: polícia, bom-             Por isso é fundamental uma entidade representa-       próprios colegas, chegando a ser expulsa pela direção
                                                             bas de gás e balas de borracha na USP, demissão do Bran-      tiva anti-governista que possa organizar a lutas do movi-      da universidade é a prova mais gritante disso.
                                                             dão, multa ao SINTUSP.                                        mento estudantil de maneira democrática, respeitando e                 Nas universidades públicas não é diferente. Há al-
                                                                       Nós, da chapa Terra em Transe, acreditamos          fomentando os fóruns de discussão e deliberação como           guns meses estudantes da Unesp de Araraquara sofreram
                                                             que frente a isso é preciso que os estudantes, em             as assembléias.                                                com assédios sexuais dentro da moradia e, na Unicamp,
                                                             aliança com os trabalhadores e com os setores mais                     Nesse sentido é necessário construir uma enti-        todos sabemos que o cotidianamente acontecem estu-
Apesar do discurso do governo Lula, este fenômeno            oprimidos da sociedade, levantem-se para responder            dade nacional que se proponha a unificar os estudantes         pros dentro do campus, além dos casos de assédio moral
ocorre também no Brasil. Até o momento, a transferência      de forma independente a todos esses ataques, con-             das universidades e escolas secundaristas com os profes-       contra trabalhadoras, estudantes e professoras.
de dinheiro público, demissões, redução do IPI, redução      trapondo ao cenário de crise, precarização da vida e          sores do ensino básico e universitário, com os trabalha-               Na nossa moradia, as estudantes mães passam
de jornadas com redução salarial só foram capazes de         repressão, outro projeto, que parta dos nossos inte-          dores da universidade e fora dela e com os movimentos          por situações constrangedoras durante a seleção para os
contornar a crise, sem resolvê-la.                           resses e anseios.                                             sociais.                                                       estúdios (casas para famílias), tendo que provar que pos-
          Também não se pode dizer que o Brasil se torna                                                                            Desse ponto de vista, achamos importante que o        suem uma relação estável.

                                                                         A impo rtância da
menos dependente dos países centrais. A economia bra-                                                                      CACH promova debates no próximo ano sobre a reorga-                    Nas relações de trabalho, o machismo e o racismo
sileira, apesar de relativa recuperação, continua depen-                                                                   nização do movimento estudantil e, tendo em vista a con-       também se expressam, não por acaso a maior parte das
                                                                                                                           cepção acima apresentada, defendemos a construção da           funções mais precarizadas nas universidades, e tam-
                                                                        entidade militante
dente e especializada como exportadora de
commodities. Lula e PT semeiam as ilusões de progresso,                                                                    ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre), que         bém fora delas, são exercidas por mulheres negras, as
quando na realidade implementam uma política de ata-                                                                       é uma entidade jovem, fundada em um Congresso Na-              terceirizadas que limpam o IFCH são um exemplo disso.
que aos trabalhadores e atrelamento da economia na-
cional com multinacionais e países imperialistas. O PT
                                                                       pa ra a construção da                               cional em Junho de 2009, que contou com a presença de
                                                                                                                           muitos estudantes, DCE’s e CA’s do país inteiro, insatisfei-
                                                                                                                                                                                                  Para nós, membros da chapa Terra em Transe, é
                                                                                                                                                                                          fundamental que o movimento estudantil de conjunto e

                                                                          Universidade
tentará aprofundar esse discurso “progressista” se                                                                         tos com a UNE e dispostos a construir uma entidade que         suas entidades, como os centros acadêmicos, impulsio-
apoiando em políticas como o REUNI e a criação da PE-                                                                      seja independente financeiramente e politicamente dos          nem a auto-organização dos negros, das mulheres e dos
                                                                                                                           governos e das reitorias.                                      GLBTT, além de tomarem toda a luta contra as opressões
                                                                           que queremos!
TROSAL, para se diferenciar de setores como o PSDB e o
DEM, abertamente elitistas e privatizantes. Uma polariza-                                                                           Precisamos de uma entidade que garanta a uni-         como sua. Nesse sentido, o CACH deve ser uma enti-
ção só aparente, pois, no fundo, cada um a sua forma con-                                                                  dade e auto-organização dos que lutam contra o governo         dade militante contra o racismo, o machismo e a ho-
tinua atendendo aos interesses capitalistas em                   Nossa chapa tem a perspectiva de promover o               e seus projetos de precarização e privatização. E que ela-     mofobia, levantando as bandeiras e as demandas
detrimento dos trabalhadores.                             debate sobre os interesses e as reais necessidades dos es-       bore um projeto de educação que coloque a pauta do             desses setores, sendo um espaço permanente de ex-

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  • 1. IFCH – 40 anos, pa ra onde va mos? Em busca Basta No último semestre o IFCH participou de uma im- deira de contratação de professores (se esquecendo dos portante greve encabeçada pelas estaduais paulistas. funcionários), os próprios departamentos do IFCH já da vivência universitária de perseguição Nosso motivo central: combater a Univesp. Ao longo do semestre, no entanto, diante de diver- cavam sua cova. A Comissão de Vagas Docentes (CVD - ligada à rei- A proibição de festas se grupos de discussões, encontros, aos que lutam! sos outros problemas, como a entrada da PM no campus da USP e uma crise da (anti)democracia das instâncias de- toria) disponibilizará, para o ano de 2010, 40 novas vagas de contratação docente para toda a Unicamp. Essas encaixa numa política de cercea- reuniões, festas, movimentos ar- mento dos direitos estudantis. tísticos, políticos e culturais. Passa- cisórias dessa universidade, outro problema, há muito vagas, cabe lembrar, serão disputadas pelas 22 unidades Muito já viemos falando do tempo latente no IFCH, se manifestou com força: o des- da Universidade. Só o IFCH, segundo cálculo feito pelos Essa política está aliada à dissemi- mos, atualmente, por uma processo histórico de desmonte monte de nosso instituto e das Ciências Humanas em geral. departamentos, precisaria de 32 novas contratações nos nação de catracas, cercas, câme- marginalização dos direitos que que vem sofrendo o IFCH. Sabe- Mesmo com o fim da greve, um sentimento de in- próximos 2 anos – isto para que linhas de pesquisa que ras, à cobrança de aluguéis e taxas cabem a nós estudantes, já que é mos, entretanto, e com a mesma conclusão se manteve. Ao tempo em que o caixão que existem hoje em nosso instituto não deixem de existir. O dentro da universidade, e à maior cada vez mais difícil abrir espaços clareza, que a burocracia universitá- levantamos apodrece, nossa biblioteca é inundada, do- pedido que será enviado pela Congregação do IFCH re- intransigência dos seguranças de debate e discussão, com rela- ria dá uma batalha ferrenha não só cumentos de nosso arquivo (AEL) são comidos por cupins quisitando 32 novas vagas só para nosso Instituto será ob- com qualquer reunião estudantil . ção à utilização de espaços públi- para esconder tal barbaridade, mas (sobrepondo o esquecimento à memória do movimento viamente negado e engavetado pelo nosso A restrição da universidade en- cos e ao movimento estudantil. também para perseguir as vozes dos trabalhadores) e funcionários têm de trabalhar cada excelentíssimo REItor Fernando Costa. quanto espaço público por uma A realização do IFCHSTOCK IV que não se calam na defesa da uni- dia mais e sob piores condições, seu caso mais latente: a Outro ponto importante diz respeito ao funcio- política autoritária da reitoria está se enquadra nos princípios cita- versidade pública, democrática e a terceirização. Essa grave situação já era reconhecida in- namento dos órgãos decisórios de nosso Instituto. A de- cada vez mais evidente, uma vez dos e defendidos. Frisamos nosso serviço da sociedade, que em um clusive pela Direção do Instituto em seu programa polí- mocracia, como sabemos, nunca foi o forte. Isso fica mais que esta se nega a debater com apoio ao IFCHSTOCK: como movi- primeiro momento significa com- tico antes de ser eleita. evidente se olharmos para a composição da Congrega- os estudantes a realização dessas mento, considerando o direito de bater e colocar às claras o desman- O reconhecimento da situação, no entanto, não ção (órgão máximo de deliberação do IFCH), onde os pro- atividades culturais, se restrin- nos reunir, de dialogar e de pro- telamento do pouco que resta ou fez com que a maioria de nossos professores e a atual Di- fessores têm 70% de representantes, os funcionários 15% gindo apenas a proibiílas e a criar duzir social e intelectualmente; respira. É desta perspectiva que na reção do IFCH se colocassem decididamente em uma luta e os estudantes 15%. instrumentos para punir quem as como evento, já que abre espaço última semana o trabalhador do política que extrapolasse os mecanismos institucionais, A necessidade de um novo Estatuto e de uma organiza. de divulgação do trabalho de gru- AEL, o Mário, sofreu, e vem so- que há longa data vêm se mostrando um canal de refe- ampla discussão sobre a democracia em nosso Instituto já Defendemos que a vivên- pos de produção cultural; como frendo, um processo de persegui- rendamento das políticas da Reitoria. foram levantadas inclusive pela própria Direção, em sua cia universitária não se limita ape- luta, indo contra as várias formas ção e de intimidação por parte da A reformulação de nosso currículo de acordo com retórica carta programa. nas às salas de aula, bibliotecas, de repressão instituídas a toda a direção do nosso instituto frente a a falta de professores (como aconteceu com o currículo Nós, da chapa Terra em Transe, reivindicamos projetos e pesquisas; vivência uni- comunidade acadêmica. seus posicionamentos políticos de da Ciências Sociais já em andamento para os calouros de o processo de luta política que vêm sendo construído versitária também é caracterizada defesa dessa universidade e, espe- 2009) deixa evidente a fraqueza dessa forma de atuação contra o desmanche de nosso instituto, das ciências por interações sociais, dadas por cificamente, do seu local de traba- política adaptada à burocracia universitária - vale ressaltar humanas e da universidade pública brasileira. lho, o AEL. que na História não faltaram iniciativas neste sentido, com Convidamos todos os estudantes que se preo- Ao mesmo tempo o traba- propostas de retiradas de matérias de Teoria entre outras; cupam com o futuro de nosso Instituto a não apenas lhador Cícero, que até pouco dedi- o problema é que a carga horária da curso de História já votarem em nossa chapa, mas, mais importante do cava suas horas diárias na está próxima do limite mínimo permitido, o que dá pouca que isto, a participarem das reuniões do Centro Aca- construção da nossa tão saudosa maleabilidade para reformas curriculares nesta lógica. En- dêmico e dos diversos outros espaços de construção expansão da biblioteca, foi demi- quanto que reconhecem os problemas e levantam a ban- política. tido (e vem sendo perseguido) sim- plesmente por vender churrasquinho nas festas do IFCH para interar o pão de seus dois fi- lhos. Nossa chapa, Terra em Transe, se levanta incondicional- mente em defesa desses trabalha- dores, e queremos ser voz ativa na campanha pela reincorporação dos companheiros. Nenhuma persegui- ção aos lutadores e trabalhadores que constroem e colocam de pé a nossa universidade! Basta de perse- guição ao Mário! Readmissão ime- diata do Cícero! http://terraemtranse.blogspot.com
  • 2. A crise segue sendo A universidade pública, como parte do pro- tudantes. Para isso, achamos que é importante que o movimento estudantil para as Universidades, com garan- jeto de sociedade destes governos, é adaptada às re- CACH seja uma entidade militante, que se envolva numa tia de financiamento público, abertura de vagas presen- formas privatizantes e a lógica mercadológica, como luta intensa pela democratização da universidade, para ciais, políticas de permanência estudantil e contratação desca rrega da a reforma universitária de Lula, que instaura as PPPs (par- cerias público-privadas), regulamentando a privatização abrir as portas da universidade pública para os filhos dos trabalhadores e, nesse sentido, construir um movimento de professores, para que os filh@s da classe trabalhadora possam estudar aqui. sobre as costas da pesquisa e a extinção da extensão social, transformada estudantil que atue cotidianamente visando construir Um CACH contra em extensão às empresas e prestação de serviços. Assim uma resposta aos ataques que as universidades vêm so- como sua versão estadual, implantada por Serra, a exem- frendo, como os projetos de expansão irresponsável, dos dos trabalhado res plo dos Decretos de 2007 que quebravam o tripé pes- governos e reitorias. Trata-se, portanto, de construir um quisa-ensino-extensão e destruíam a autonomia universitária. Tanto Lula quanto Serra aprofundam a pre- CA nas lutas, nos debates, nos momentos de vivência uni- versitária, mas sem perder de vista que devemos levar o m achismo, Completamos o primeiro ano de uma crise eco- nômica de proporções históricas, desde o início compa- rável à de 29. Os governos e a mídia se esforçam para carização das universidades via políticas falaciosas de au- mento de vagas, como o REUNI, que não garante uma proposta política num sentido claro construir o CACH enquanto uma entidade que se preocupa com os o racism o e a homofobia esconder a verdadeira magnitude desta crise, utilizando estrutura necessária para a expansão, e via ensino a dis- principais problemas colocados pela conjuntura univer- engodos como “Brasil blindado”, “marolinha”, ou o mais re- tância como UNIVESP e UAB. sitária atual. Ao contrário do que muitos pen- cente, “a crise já passou”. Porém, cerca de 18 trilhões de A política anti-operária destes governos também Levando isso em conta, vemos mais do que nunca ne- sam, o machismo, a homofobia e dólares foram usados para salvar empresas, houve cortes está expressa na precarização dos trabalhadores dentro cessidade de construir um movimento estudantil que seja o racismo também se expres- de verbas de serviço público, reestruturação produtiva e das Universidades. Além da redução do corpo de funcio- oposição a União Nacional dos Estudantes (UNE), enti- sam nas universidades. Estas, demissões de trabalhadores pelo mundo todo. Todos são nários e da retirada de direitos, todo o quadro do funcio- dade que há tempos vem defendendo os projetos go- tidas como espaço privile- exemplos de como, permanentemente, os custos da nalismo é desmontado por medidas como terceirização, vernistas. Essa entidade se mostra cada vez mais afastada giado de reflexão e pensa- crise são jogados sobre as costas dos trabalhadores. que precariza e divide profundamente os trabalhadores. do movimento estudantil combativo e em defesa da uni- mento crítico, são muitas E para se implementar os ataques é necessário reprimir versidade pública e de qualidade. vezes palco de casos absur- os que lutam. É nesse sentido que vem a crescente re- As lutas do movimento estudantil contra o REUNI dos de preconceito e pressão aos trabalhadores e aos movimentos sociais: os de Lula, contra a UNIVESP de Serra e contra os decretos de opressão. massacres nas favelas e a campanha pela criminalização 2007 que barrava a autonomia universitária foram lutas O recente escândalo da do MST. E nas universidades, voltam a utilizar da força po- travadas por fora da UNE, e muitas vezes se chocavam Uniban, em que uma estudante que usava um vestido licial e cercear cada vez mais os espaços, como mostra a com ela. tido como “inadequado” quase foi agredida por seus proibição de festas. Apenas neste ano vimos: polícia, bom- Por isso é fundamental uma entidade representa- próprios colegas, chegando a ser expulsa pela direção bas de gás e balas de borracha na USP, demissão do Bran- tiva anti-governista que possa organizar a lutas do movi- da universidade é a prova mais gritante disso. dão, multa ao SINTUSP. mento estudantil de maneira democrática, respeitando e Nas universidades públicas não é diferente. Há al- Nós, da chapa Terra em Transe, acreditamos fomentando os fóruns de discussão e deliberação como guns meses estudantes da Unesp de Araraquara sofreram que frente a isso é preciso que os estudantes, em as assembléias. com assédios sexuais dentro da moradia e, na Unicamp, aliança com os trabalhadores e com os setores mais Nesse sentido é necessário construir uma enti- todos sabemos que o cotidianamente acontecem estu- Apesar do discurso do governo Lula, este fenômeno oprimidos da sociedade, levantem-se para responder dade nacional que se proponha a unificar os estudantes pros dentro do campus, além dos casos de assédio moral ocorre também no Brasil. Até o momento, a transferência de forma independente a todos esses ataques, con- das universidades e escolas secundaristas com os profes- contra trabalhadoras, estudantes e professoras. de dinheiro público, demissões, redução do IPI, redução trapondo ao cenário de crise, precarização da vida e sores do ensino básico e universitário, com os trabalha- Na nossa moradia, as estudantes mães passam de jornadas com redução salarial só foram capazes de repressão, outro projeto, que parta dos nossos inte- dores da universidade e fora dela e com os movimentos por situações constrangedoras durante a seleção para os contornar a crise, sem resolvê-la. resses e anseios. sociais. estúdios (casas para famílias), tendo que provar que pos- Também não se pode dizer que o Brasil se torna Desse ponto de vista, achamos importante que o suem uma relação estável. A impo rtância da menos dependente dos países centrais. A economia bra- CACH promova debates no próximo ano sobre a reorga- Nas relações de trabalho, o machismo e o racismo sileira, apesar de relativa recuperação, continua depen- nização do movimento estudantil e, tendo em vista a con- também se expressam, não por acaso a maior parte das cepção acima apresentada, defendemos a construção da funções mais precarizadas nas universidades, e tam- entidade militante dente e especializada como exportadora de commodities. Lula e PT semeiam as ilusões de progresso, ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre), que bém fora delas, são exercidas por mulheres negras, as quando na realidade implementam uma política de ata- é uma entidade jovem, fundada em um Congresso Na- terceirizadas que limpam o IFCH são um exemplo disso. que aos trabalhadores e atrelamento da economia na- cional com multinacionais e países imperialistas. O PT pa ra a construção da cional em Junho de 2009, que contou com a presença de muitos estudantes, DCE’s e CA’s do país inteiro, insatisfei- Para nós, membros da chapa Terra em Transe, é fundamental que o movimento estudantil de conjunto e Universidade tentará aprofundar esse discurso “progressista” se tos com a UNE e dispostos a construir uma entidade que suas entidades, como os centros acadêmicos, impulsio- apoiando em políticas como o REUNI e a criação da PE- seja independente financeiramente e politicamente dos nem a auto-organização dos negros, das mulheres e dos governos e das reitorias. GLBTT, além de tomarem toda a luta contra as opressões que queremos! TROSAL, para se diferenciar de setores como o PSDB e o DEM, abertamente elitistas e privatizantes. Uma polariza- Precisamos de uma entidade que garanta a uni- como sua. Nesse sentido, o CACH deve ser uma enti- ção só aparente, pois, no fundo, cada um a sua forma con- dade e auto-organização dos que lutam contra o governo dade militante contra o racismo, o machismo e a ho- tinua atendendo aos interesses capitalistas em Nossa chapa tem a perspectiva de promover o e seus projetos de precarização e privatização. E que ela- mofobia, levantando as bandeiras e as demandas detrimento dos trabalhadores. debate sobre os interesses e as reais necessidades dos es- bore um projeto de educação que coloque a pauta do desses setores, sendo um espaço permanente de ex-