Este documento resume uma lição bíblica sobre o cuidado com a língua. A lição discute a responsabilidade dos mestres na igreja, a capacidade poderosa da língua de construir ou destruir, e como não podemos agir de maneira duplicitária, abençoando a Deus com a boca enquanto amaldiçoamos outras pessoas. A lição conclui que como discípulos de Cristo, nossa fala deve edificar outros e dar graça.
4. Lição 07 – O CUIDADO COM A
LÍNGUA
VERDADE PRÁTICA
5. Lição 07 – O CUIDADO COM A
LÍNGUA
LEITURA DIÁRIA
Sl 12.3 - A soberba da língua
Pv 6.16-19 - A língua mentirosa
Sl 15.3 - A língua difamadora
Sl 34.13 - Guarde a língua do mal
Sl 66.16,17 - Exaltemos a Deus com a nossa
língua
Sl 119.172 - Anunciando a Palavra de Deus
6. Lição 07 – O CUIDADO COM A
LÍNGUA
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 3.1-12
7. Lição 07 – O CUIDADO COM A
LÍNGUA
INTERAÇÃO
Hoje aprenderemos um tema atual e bem relevante — o
cuidado que devemos ter com a nossa língua. Tiago faz
dos primeiros versículos do capítulo três um verdadeiro
tratado a respeito da disciplina da língua. Porém, este
assunto é destaque em toda a epístola. Observe os
seguintes textos da epístola: 1.19, 26; 4.11,12; 5.12.
Sabemos que a língua é um pequeno membro do nosso
corpo, todavia seu poder é sempre ambíguo. Sim, a
língua tem poder para construir e para destruir, por isso,
ela precisa ser controlada pelo Espírito Santo. Sozinhos
não conseguiremos refrear nossa língua e somente
utilizá-la para glória de Deus. Precisamos da ajuda do
Criador. Segundo Tiago, o homem que domina esse
pequeno órgão é um homem perfeito, com a capacidade
8. Lição 07 – O CUIDADO COM A
LÍNGUA
OBJETIVOS
Após esta lição, deveremos estar aptos a:
Analisar a responsabilidade dos mestres
na igreja.
Conscientizar-se a respeito da
capacidade da nossa língua.
Rejeitar a possibilidade de alguém
utilizar a língua de modo ambíguo.
9. INTRODUÇÃO
Palavra Chave: LÍNGUA: Órgão muscular situado na
boca e na faringe responsável pelo paladar e auxiliar
na mastigação, na deglutição (ingestão) e na
produção de sons.
Nessa lição veremos o quanto o crente deve ser
cuidadoso na maneira de falar com os outros. Tema
do terceiro capítulo da epístola, o meio-irmão do
Senhor escreve sobre um pequeno membro do nosso
corpo: a língua. Este acanhado, mas poderoso órgão
humano, pode destruir ou edificar a vida das pessoas.
Por isso, a nossa língua deve ser controlada pelo
10. I. A SERIEDADE DOS
MESTRES
1. O rigor com os mestres. A palavra hebraica para
mestre é rabbi, cujo significado é “meu mestre”. Os
mestres eram honrados em toda a comunidade judaica,
gozando de grande respeito e prestígio. Na realidade, o
ofício rabínico era uma das posições mais almejadas
pelos judeus, pois era notória a influência dos mestres
sobre as pessoas (Mt 23.1-7). Daí o porquê de muitos
ambicionarem tal posição. E é exatamente alarmado por
isso que Tiago inicia então o capítulo três, referindo-se
aos que acalentavam essa aspiração, visando obter
prestígio, privilégio e fama, a que tivessem cuidado (v.1).
Antes de almejarmos o ministério da Palavra devemos
estar cônscios de nossa responsabilidade é de que um
11. I. A SERIEDADE DOS
MESTRES
2. A seriedade com os mestres na igreja (v.1). Em
Mateus 5.19 lemos sobre a advertência de Jesus
quanto à seriedade e a fidelidade dos discípulos no
ensino do Evangelho. Devido a sua importância,
Jesus estabeleceu o ensino como um meio de
propagar o Evangelho a toda criatura e, assim,
ordenou a sua Igreja que fizesse seguidores do
Caminho pelo mundo (Mt 28.19,20). É interessante
notarmos o paralelo que Tiago faz em relação à
advertência proferida por Jesus em tempo anterior:
Quem foi vocacionado para ser mestre não pode ter o
“espírito” dos fariseus, mas o de Cristo (Mc 12.38-40).
12. I. A SERIEDADE DOS
MESTRES
3. Perfeição que domina o corpo
(v.2). Quem domina ou controla a sua
língua, sem cometer delitos
(excessos, descontroles, julgamentos
precipitados, difamações, etc.), sem
dúvida, é “perfeito”. O controle da
língua significa que a pessoa tem a
capacidade de controlar as demais
áreas da vida, pois a língua é
poderosa “para também refrear todo o
corpo”. Quem tem domínio sobre a
língua, tem igualmente o coração
preservado, pois a boca fala do que o
coração está cheio (Mt 12.34).
Discipline-se! Faça um propósito com
Deus e consigo mesmo: não
13. II. A CAPACIDADE DA LÍNGUA
1. As pequenas coisas no governo do todo
(vv.3-5). Tiago faz uma analogia acerca da nossa
capacidade de usarmos a língua. Ele remete-nos
ao exemplo do leme dos navios e do freio dos
cavalos. Apesar de tais objetos serem pequenos,
porém, são fundamentais para controlar e dirigir
transportes grandes e pesados. Assim, o
apóstolo nos mostra que, apesar de pequena, a
língua é capaz de realizar grandes
empreendimentos — edificantes ou destrutivos.
Como um pequeno membro é capaz de “acender
14. II. A CAPACIDADE DA LÍNGUA
2. “A língua também é um fogo”
(vv.6,7). Quantas pessoas não
frequentam mais as nossas reuniões
porque foram feridas com palavras?
Você já se fez essa pergunta? É
preciso usar nossa língua
sabiamente, pois “a morte e a vida
estão no poder da língua [...]” (Pv
18.21). Grande parte dos incêndios
nas florestas inicia através de uma
pequena fagulha. Todavia, essa
faísca alastra-se podendo destruir
grandes áreas de vegetação. Da
mesma forma, são as palavras por
nós pronunciadas. Se não forem
proclamadas com bom senso, muitas
15. II. A CAPACIDADE DA LÍNGUA
3. Para dominar a língua. Ainda no versículo sete, Tiago
faz outra ilustração em relação ao tema do uso da língua.
Ele mostra que a natureza humana conseguiu domar e
adestrar as bestas-feras, as aves, os répteis e os animais
do mar. Mas a língua do ser humano até hoje não houve
quem fosse capaz de dominar. Por esforço próprio o
homem não terá forças para domar o seu desejo e as
suas vontades. Mas quando Deus passa a nos governar, a
língua do crente deixa de ser um órgão de destruição e
passa a ser um instrumento poderoso e abençoador,
usado para o louvor da glória do Eterno. A fim de dominar
a nossa língua, devemos entregar o nosso coração
inteiramente ao Senhor, “Pois do que há em abundância
16. III. NÃO PODEMOS AGIR DE
DUPLA MANEIRA
1. Bênção e maldição (v.10). Tiago até reconhece a
possibilidade de alguém usar a língua de modo ambíguo
(equivocado). Entretanto, deve a mesma língua que
expressa o amor a Deus, deixar-se usar para destruir
pessoas? Apesar de o meio-irmão do Senhor dizer que
tudo que existe obedece sua própria natureza, se
experimentamos o novo nascimento, tornamo-nos uma
nova criação, isto é, adquirimos outra natureza. Esta tem
de ser manifesta em nosso falar e agir. Portanto, se você
foi transformado pela graça de Deus mediante a fé de
Cristo, a sua língua não pode ser um instrumento
maligno. A fofoca, a mentira, a calúnia e a difamação são
17. III. NÃO PODEMOS AGIR DE
DUPLA MANEIRA
2. Exemplos da natureza (vv.11,12).
O líder da igreja de Jerusalém usa
dois exemplos da natureza para
apontar a incoerência de agirmos
duplamente. Tiago questiona a
possibilidade de a fonte que jorra
água doce jorrar igualmente água
salgada. Para provar a
impossibilidade natural deste
fenômeno, o meio-irmão do Senhor
pergunta, de maneira retórica, se uma
figueira poderia produzir azeitonas, e
a videira, figos. Naturalmente, a
resposta é um sonoro não! Portanto, a
pessoa que bendiz ao Senhor não
18. III. NÃO PODEMOS AGIR DE
DUPLA MANEIRA
3. Uma única fonte.
Aquele que bebe da Água
da Vida não pode fazer
jorrar água para morte.
Quem bebe da água
limpa do Cristo de Deus
não pode transbordar
água suja. Portanto, a
palavra proferida por um
discípulo de Cristo deve
edificar os irmãos, dar
graça aos que ouvem e
20. CONCLUSÃO
Uma vez Salomão disse que a boca do
justo é manancial de vida (Pv 10.11), e
que as palavras da boca do homem
são águas profundas (Pv 18.4).
Tomemos o devido cuidado com a
maneira como usamos a nossa língua.
Não esqueçamos que, no dia do Juízo,
daremos conta a Deus de toda palavra
ociosa proferida pela nossa boca (Mt
Notas do Editor
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