Este documento é um livro sobre ultrassonografia e Doppler do trato gastrointestinal escrito por Lucy Kerr. A autora é uma pioneira no uso de ultrassonografia no Brasil e é reconhecida internacionalmente como especialista. O livro fornece detalhes sobre como a ultrassonografia, Doppler e elastografia podem ser usadas para diagnosticar condições gastrointestinais.
O documento descreve os ossos do pé, divididos em três partes principais: ossos do tarso, metatarso e falanges. Os ossos do tarso incluem sete ossos distribuídos em duas fileiras, que formam arcos de sustentação. Os cinco ossos do metatarso se articulam com os ossos tarsais e falanges. As falanges, num total de quatorze, formam os dedos dos pés.
O documento resume a anatomia da coluna vertebral, descrevendo:
1) Sua divisão em diferentes segmentos e número de vértebras em cada um;
2) A formação da coluna durante o desenvolvimento embrionário;
3) As principais estruturas anatômicas das vértebras e suas funções.
This document discusses lumbosacral transitional vertebrae (LSTV), which are congenital anomalies where the morphology of the last lumbar or first sacral vertebrae are altered. It presents the Castellvi classification system for LSTV and findings from several studies on the prevalence of LSTV and its relationship to low back pain. Studies have found LSTV prevalence rates ranging from 4-30% in populations. LSTV types II and IV, where the abnormal vertebrae is pseudoarticulated to the sacrum, are associated with increased back and buttock pain as well as lower physical activity levels compared to other LSTV types or normal vertebrae.
O documento descreve aspectos da anatomia e patologias do retroperitônio e região abdominal posterior. Resume a embriologia e anatomia dos principais órgãos e espaços retroperitoneais, além de abordar as características ultrassonográficas de abscessos, hemorragias, linfoceles e urinomas retroperitoneais.
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Wendesor Oliveira
Anatomia radiográfica do ombro, material de apoio para profissionais e estudantes em radiologia, material discursivo e didático, que busca levar diferentes formas de repassar conhecimento.
O documento descreve a tomografia computadorizada do crânio, incluindo sua utilidade no diagnóstico de condições neurológicas, o posicionamento correto do paciente e as informações essenciais coletadas, como espessura de corte e parâmetros de imagem.
O documento descreve a vascularização das paredes do abdómen, mencionando as principais artérias como a epigástrica inferior, a circunflexa ilíaca profunda e as lombares, assim como suas origens, trajetos e anastomoses. Também aborda a veia cava inferior e suas relações anatômicas.
Este documento apresenta um estudo sobre imagens de ressonância magnética. Explica os princípios físicos da ressonância magnética, como funciona o equipamento e as diferentes sequências de imagens que podem ser obtidas. Também mostra casos clínicos reais para ilustrar como a ressonância magnética pode ser usada no diagnóstico médico.
O documento descreve os ossos do pé, divididos em três partes principais: ossos do tarso, metatarso e falanges. Os ossos do tarso incluem sete ossos distribuídos em duas fileiras, que formam arcos de sustentação. Os cinco ossos do metatarso se articulam com os ossos tarsais e falanges. As falanges, num total de quatorze, formam os dedos dos pés.
O documento resume a anatomia da coluna vertebral, descrevendo:
1) Sua divisão em diferentes segmentos e número de vértebras em cada um;
2) A formação da coluna durante o desenvolvimento embrionário;
3) As principais estruturas anatômicas das vértebras e suas funções.
This document discusses lumbosacral transitional vertebrae (LSTV), which are congenital anomalies where the morphology of the last lumbar or first sacral vertebrae are altered. It presents the Castellvi classification system for LSTV and findings from several studies on the prevalence of LSTV and its relationship to low back pain. Studies have found LSTV prevalence rates ranging from 4-30% in populations. LSTV types II and IV, where the abnormal vertebrae is pseudoarticulated to the sacrum, are associated with increased back and buttock pain as well as lower physical activity levels compared to other LSTV types or normal vertebrae.
O documento descreve aspectos da anatomia e patologias do retroperitônio e região abdominal posterior. Resume a embriologia e anatomia dos principais órgãos e espaços retroperitoneais, além de abordar as características ultrassonográficas de abscessos, hemorragias, linfoceles e urinomas retroperitoneais.
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Wendesor Oliveira
Anatomia radiográfica do ombro, material de apoio para profissionais e estudantes em radiologia, material discursivo e didático, que busca levar diferentes formas de repassar conhecimento.
O documento descreve a tomografia computadorizada do crânio, incluindo sua utilidade no diagnóstico de condições neurológicas, o posicionamento correto do paciente e as informações essenciais coletadas, como espessura de corte e parâmetros de imagem.
O documento descreve a vascularização das paredes do abdómen, mencionando as principais artérias como a epigástrica inferior, a circunflexa ilíaca profunda e as lombares, assim como suas origens, trajetos e anastomoses. Também aborda a veia cava inferior e suas relações anatômicas.
Este documento apresenta um estudo sobre imagens de ressonância magnética. Explica os princípios físicos da ressonância magnética, como funciona o equipamento e as diferentes sequências de imagens que podem ser obtidas. Também mostra casos clínicos reais para ilustrar como a ressonância magnética pode ser usada no diagnóstico médico.
Este documento resume os principais pontos da radiografia de tórax, incluindo sua formação de imagem, indicações, anatomia, terminologia e alterações comuns. É descrito como a radiação ionizante é usada para formar imagens do tórax e como diferentes tecidos absorvem os raios de forma distinta. As principais estruturas do tórax como os pulmões, mediastino e vasos são explicadas, assim como termos como consolidação, atelectasia e hiperinsuflação. Por fim, são apresentadas algumas alterações radiográficas
O documento descreve a anatomia do ombro, incluindo os músculos do manguito rotador, o tendão da cabeça longa do bíceps braquial e as estruturas que fornecem estabilidade ao ombro, como ligamentos e bolsas sinoviais.
A radiologia estuda o uso da energia radiante no diagnóstico e tratamento de doenças, utilizando técnicas como raio-X, tomografia computadorizada, ultra-sonografia, ressonância magnética e medicina nuclear. Esses exames permitem identificar estruturas normais e anormais do corpo para reconhecer alterações causadas por doenças e lesões.
O documento descreve a anatomia do fêmur, o osso mais longo do corpo humano. O fêmur transmite o peso do corpo da bacia para a tíbia e possui uma cabeça que se articula com o acetábulo da bacia, formando a articulação do quadril. Sua extremidade inferior se articula com a tíbia e a patela, formando a articulação do joelho. O documento detalha as características anatômicas do fêmur, incluindo suas extremidades, linhas, tubérculos e articula
Este documento discute os ossos da tíbia e da fíbula no corpo humano. Ele fornece informações básicas sobre esses ossos e inclui uma referência bibliográfica sobre anatomia humana.
Este caso clínico descreve uma paciente idosa que caiu em casa e apresenta dor intensa no quadril, edema e equimose na região, sugerindo possível fratura óssea pélvica devido ao trauma. Sua comorbidades como diabetes e uso de anticoagulantes aumentam o risco de complicações.
Este documento discute a anatomia e lesões da coluna cervical. Apresenta imagens radiográficas normais e anormais da região cervical, incluindo fraturas da vértebra C2 e processo odontóide. Também discute siringomielia, uma condição neurológica rara causada por uma cavidade na medula espinhal.
Este documento fornece uma revisão da anatomia do crânio e dos ossos da face para fins de radiografia. Ele discute pontos anatômicos importantes, incidências radiográficas comuns e possíveis achados em diferentes condições patológicas.
O documento apresenta várias imagens radiográficas anatômicas com suas respectivas legendas identificando estruturas ósseas e articulações do corpo humano. As imagens incluem regiões do crânio, coluna vertebral, membros superiores, pélvis e membros inferiores.
Este documento apresenta resumos de achados radiológicos de vários órgãos e sistemas, incluindo tórax (abcessos pulmonares, atelectasia, cardiomegalia, etc.), abdome (apendicite, colecistite, diverticulite), sistema nervoso central (AVC hemorrágico, AVC isquêmico, fratura de crânio, hematomas) e membros (fraturas de úmero, tíbia, fêmur).
Este documento fornece parâmetros técnicos para realizar uma radiografia de tórax, incluindo posicionamento correto do paciente, dose adequada de radiação e estruturas anatômicas a serem avaliadas, como coração, pulmões, pleura, diafragma e ossos do tórax.
Este documento resume as principais informações sobre a patela e o tratamento cirúrgico da instabilidade patelofemoral. Apresenta a anatomia da patela, fatores de risco para instabilidade, exames complementares, opções de tratamento conservador e cirúrgico, com foco na reconstrução do ligamento patelofemoral medial.
Anatomia radiológica da coluna vertebral Tony Parente
O documento descreve as características anatômicas da coluna vertebral, incluindo as curvaturas fisiológicas e patológicas. Detalha cada região da coluna - cervical, torácica, lombar e sacro - definindo suas particularidades estruturais como corpos, processos e forames vertebrais. Fornece também imagens radiográficas para ilustrar aspectos da anatomia da coluna.
O documento discute conceitos gerais sobre obtenção e avaliação de imagens radiográficas do ombro, incluindo posições padrão, incidências e classificações comuns de lesões como luxações e fraturas. Ele também lista medidas radiológicas-chave para avaliar a articulação acromio-clavicular, espaço subacromial e estabilidade da cabeça do úmero.
O documento descreve a anatomia do crânio e encéfalo humanos, incluindo as membranas meníngeas, espaços meníngeos, divisões do encéfalo, ventrículos cerebrais, substância cinzenta e branca, e outras estruturas cerebrais.
Este documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Anatomia Radiológica. O curso será dividido em duas unidades, cobrindo os principais sistemas do corpo humano em aspectos anatomorradiológicos e clínicos. A avaliação incluirá testes teóricos e práticos, além de um exame final para cada unidade. As aulas seguirão uma metodologia ativa com discussões de casos e artigos científicos.
O documento descreve o sistema BI-RADS para classificação de achados em mamografia. O BI-RADS fornece categorias de 0 a 5 para classificar lesões de acordo com a probabilidade de malignidade e recomendações de acompanhamento ou biópsia. O resumo do laudo deve conter a indicação, achados, comparação com exames anteriores e classificação BI-RADS.
O documento fornece informações sobre tomografia computadorizada do abdome, incluindo preparo do paciente, protocolos de varredura, contraste, terminologia e achados comuns. Resume os principais pontos da técnica de TC do abdome como preparo do paciente, posicionamento, protocolos de varredura, contraste e achados patológicos.
O documento descreve a anatomia do tóraxe e abdome, incluindo a posição e funções do diafragma, nervos intercostais, coração, aorta e veias, e os músculos que formam as paredes do abdome.
Este documento fornece uma introdução ao estudo da imaginologia, discutindo seu significado e técnicas como ultrassonografia e ressonância magnética. Também resume a história da descoberta dos raios-X e suas aplicações na medicina, incluindo o trabalho pioneiro de Roentgen, Becquerel e dos Curies. Finalmente, discute vários usos atuais da imaginologia e radiação em áreas como geração de energia, indústria, medicina nuclear e alimentação.
Este documento apresenta informações sobre um curso de Imaginologia no 3o e 4o período de um curso de Tecnólogo em Radiologia. Ele inclui a bibliografia recomendada, datas de provas, objetivos do curso e introduções sobre imagem radiográfica, histórico do desenvolvimento de métodos de imagem, processos de formação de imagem e modalidades de diagnóstico por imagem que envolvem radiação ionizante.
Este documento resume os principais pontos da radiografia de tórax, incluindo sua formação de imagem, indicações, anatomia, terminologia e alterações comuns. É descrito como a radiação ionizante é usada para formar imagens do tórax e como diferentes tecidos absorvem os raios de forma distinta. As principais estruturas do tórax como os pulmões, mediastino e vasos são explicadas, assim como termos como consolidação, atelectasia e hiperinsuflação. Por fim, são apresentadas algumas alterações radiográficas
O documento descreve a anatomia do ombro, incluindo os músculos do manguito rotador, o tendão da cabeça longa do bíceps braquial e as estruturas que fornecem estabilidade ao ombro, como ligamentos e bolsas sinoviais.
A radiologia estuda o uso da energia radiante no diagnóstico e tratamento de doenças, utilizando técnicas como raio-X, tomografia computadorizada, ultra-sonografia, ressonância magnética e medicina nuclear. Esses exames permitem identificar estruturas normais e anormais do corpo para reconhecer alterações causadas por doenças e lesões.
O documento descreve a anatomia do fêmur, o osso mais longo do corpo humano. O fêmur transmite o peso do corpo da bacia para a tíbia e possui uma cabeça que se articula com o acetábulo da bacia, formando a articulação do quadril. Sua extremidade inferior se articula com a tíbia e a patela, formando a articulação do joelho. O documento detalha as características anatômicas do fêmur, incluindo suas extremidades, linhas, tubérculos e articula
Este documento discute os ossos da tíbia e da fíbula no corpo humano. Ele fornece informações básicas sobre esses ossos e inclui uma referência bibliográfica sobre anatomia humana.
Este caso clínico descreve uma paciente idosa que caiu em casa e apresenta dor intensa no quadril, edema e equimose na região, sugerindo possível fratura óssea pélvica devido ao trauma. Sua comorbidades como diabetes e uso de anticoagulantes aumentam o risco de complicações.
Este documento discute a anatomia e lesões da coluna cervical. Apresenta imagens radiográficas normais e anormais da região cervical, incluindo fraturas da vértebra C2 e processo odontóide. Também discute siringomielia, uma condição neurológica rara causada por uma cavidade na medula espinhal.
Este documento fornece uma revisão da anatomia do crânio e dos ossos da face para fins de radiografia. Ele discute pontos anatômicos importantes, incidências radiográficas comuns e possíveis achados em diferentes condições patológicas.
O documento apresenta várias imagens radiográficas anatômicas com suas respectivas legendas identificando estruturas ósseas e articulações do corpo humano. As imagens incluem regiões do crânio, coluna vertebral, membros superiores, pélvis e membros inferiores.
Este documento apresenta resumos de achados radiológicos de vários órgãos e sistemas, incluindo tórax (abcessos pulmonares, atelectasia, cardiomegalia, etc.), abdome (apendicite, colecistite, diverticulite), sistema nervoso central (AVC hemorrágico, AVC isquêmico, fratura de crânio, hematomas) e membros (fraturas de úmero, tíbia, fêmur).
Este documento fornece parâmetros técnicos para realizar uma radiografia de tórax, incluindo posicionamento correto do paciente, dose adequada de radiação e estruturas anatômicas a serem avaliadas, como coração, pulmões, pleura, diafragma e ossos do tórax.
Este documento resume as principais informações sobre a patela e o tratamento cirúrgico da instabilidade patelofemoral. Apresenta a anatomia da patela, fatores de risco para instabilidade, exames complementares, opções de tratamento conservador e cirúrgico, com foco na reconstrução do ligamento patelofemoral medial.
Anatomia radiológica da coluna vertebral Tony Parente
O documento descreve as características anatômicas da coluna vertebral, incluindo as curvaturas fisiológicas e patológicas. Detalha cada região da coluna - cervical, torácica, lombar e sacro - definindo suas particularidades estruturais como corpos, processos e forames vertebrais. Fornece também imagens radiográficas para ilustrar aspectos da anatomia da coluna.
O documento discute conceitos gerais sobre obtenção e avaliação de imagens radiográficas do ombro, incluindo posições padrão, incidências e classificações comuns de lesões como luxações e fraturas. Ele também lista medidas radiológicas-chave para avaliar a articulação acromio-clavicular, espaço subacromial e estabilidade da cabeça do úmero.
O documento descreve a anatomia do crânio e encéfalo humanos, incluindo as membranas meníngeas, espaços meníngeos, divisões do encéfalo, ventrículos cerebrais, substância cinzenta e branca, e outras estruturas cerebrais.
Este documento apresenta o plano de ensino para a disciplina de Anatomia Radiológica. O curso será dividido em duas unidades, cobrindo os principais sistemas do corpo humano em aspectos anatomorradiológicos e clínicos. A avaliação incluirá testes teóricos e práticos, além de um exame final para cada unidade. As aulas seguirão uma metodologia ativa com discussões de casos e artigos científicos.
O documento descreve o sistema BI-RADS para classificação de achados em mamografia. O BI-RADS fornece categorias de 0 a 5 para classificar lesões de acordo com a probabilidade de malignidade e recomendações de acompanhamento ou biópsia. O resumo do laudo deve conter a indicação, achados, comparação com exames anteriores e classificação BI-RADS.
O documento fornece informações sobre tomografia computadorizada do abdome, incluindo preparo do paciente, protocolos de varredura, contraste, terminologia e achados comuns. Resume os principais pontos da técnica de TC do abdome como preparo do paciente, posicionamento, protocolos de varredura, contraste e achados patológicos.
O documento descreve a anatomia do tóraxe e abdome, incluindo a posição e funções do diafragma, nervos intercostais, coração, aorta e veias, e os músculos que formam as paredes do abdome.
Este documento fornece uma introdução ao estudo da imaginologia, discutindo seu significado e técnicas como ultrassonografia e ressonância magnética. Também resume a história da descoberta dos raios-X e suas aplicações na medicina, incluindo o trabalho pioneiro de Roentgen, Becquerel e dos Curies. Finalmente, discute vários usos atuais da imaginologia e radiação em áreas como geração de energia, indústria, medicina nuclear e alimentação.
Este documento apresenta informações sobre um curso de Imaginologia no 3o e 4o período de um curso de Tecnólogo em Radiologia. Ele inclui a bibliografia recomendada, datas de provas, objetivos do curso e introduções sobre imagem radiográfica, histórico do desenvolvimento de métodos de imagem, processos de formação de imagem e modalidades de diagnóstico por imagem que envolvem radiação ionizante.
O documento discute o efeito Doppler e sua aplicação em diversas áreas como astronomia, medicina e radar de trânsito. O efeito Doppler descreve como a frequência de ondas sonoras ou eletromagnéticas é alterada quando a fonte e o observador se movimentam em relação um ao outro. Isso permite medir velocidades de objetos em movimento através da análise das mudanças de frequência.
(1) O documento discute parâmetros técnicos para diferentes tipos de exames radiográficos, incluindo tensão, corrente e tempo de exposição. (2) Ele também explica os processos de produção e espectro de raios-X, além de fatores que afetam o feixe como voltagem, corrente, material do ânodo e filtração. (3) Por fim, aborda especificamente a filtração em mamografia.
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaIared
- O documento discute os princípios físicos da ultrassonografia diagnóstica, incluindo a geração e recepção de ondas ultrassônicas por cristais piezoelétricos e a formação de imagens. Também aborda conceitos como impedância acústica, modos de ultrassom, resolução e artefatos.
O documento resume o exame de ultrassom colorido Doppler para avaliação da insuficiência venosa dos membros inferiores. O exame permite verificar a competência das válvulas venosas, medir diâmetros de veias, localizar perfurantes insuficientes e avaliar o sistema venoso profundo. O laudo descreve os achados como trechos com refluxo, diâmetros de veias e localização de perfurantes.
O documento fornece uma introdução aos principais métodos de imagem em radiologia, incluindo a história da radiologia, radiografia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética. Resume os princípios básicos e aplicações clínicas de cada método.
Christian Doppler nasceu na Áustria e foi um importante físico que descobriu o efeito Doppler, que é a variação da frequência percebida por um observador em movimento em relação à fonte de ondas. O efeito Doppler ocorre tanto com o som quanto com a luz e depende da aproximação ou afastamento entre a fonte e o observador. A equação do efeito Doppler relaciona a frequência emitida com a frequência observada.
1) O físico alemão Wilhelm Roentgen descobriu os raios-X em 1895 enquanto pesquisava um tubo catódico em seu laboratório. 2) Ele observou que uma tela coberta por um composto fluorescente era estimulada por uma radiação invisível vinda do tubo. 3) Em janeiro de 1896, Roentgen realizou a primeira radiografia da mão de sua esposa, mostrando a silhueta dos ossos.
O efeito Doppler ocorre quando a frequência de ondas percebida por um observador muda devido ao movimento relativo entre a fonte e o observador. Quando eles se aproximam, a frequência percebida é maior; quando se afastam, é menor. O efeito também ocorre com ondas refletidas. Um exercício calcula a frequência real de um som a partir das frequências percebidas por um observador em movimento.
Este documento trata sobre el ultrasonido Doppler carotídeo. Explica que es una herramienta útil para evaluar enfermedades ateroscleróticas que pueden causar accidentes cerebrovasculares. Describe la anatomía carotídea normal y anormal, así como los parámetros Doppler que deben evaluarse como la velocidad sanguínea, el índice de resistencia y la presencia de placas de ateroma. Explica cómo se ven estas placas y estenosis en la escala de grises, Doppler color y espectral.
Os sistemas Doppler são sistemas sonar especiais que determinam a posição referenciando as sondagens a uma carta de contorno de fundo e fornecem profundidade, velocidade e direção do deslocamento por meio da comparação das mudanças de frequência ao longo do tempo. Eles são amplamente utilizados em navios, submarinos, ROVs, AUVs e para medir correntes oceânicas e ondas. No entanto, esses sistemas estão sujeitos a erros devido a fatores como reflexão do som e variações
Este documento fornece um resumo dos principais conceitos do Doppler ultrassônico, incluindo o efeito Doppler, hemodinâmica, análise espectral e artefatos. É apresentada a física por trás da velocidade do fluxo sanguíneo e como o Doppler pode ser usado para medir fluxos laminar e turbulento em diferentes vasos sanguíneos.
O documento explica o efeito Doppler, que é a alteração da frequência de ondas percebida por um observador devido ao movimento relativo da fonte em relação a ele. Isso ocorre com som, luz e outras ondas e é usado em aplicações como radares, astronomia e ecocardiogramas.
O documento descreve a técnica e aplicações clínicas do ecocolordoppler transcraniano, exame não invasivo utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais. Ele fornece detalhes sobre como o exame é realizado, quais vasos podem ser visualizados, parâmetros avaliados e suas indicações em condições como acidente vascular cerebral, anemia falciforme, malformações arteriovenosas e monitorização perioperatória.
A ultra-sonografia fornece imagens não invasivas das estruturas internas do corpo usando pulsos ultrassônicos. Os ecos desses pulsos podem fornecer informações sobre distância, velocidade e densidade dos tecidos. Existem diferentes modos de ultra-sonografia que fornecem imagens variadas. Os ultra-sons também podem ter efeitos térmicos e não-térmicos nos tecidos biológicos.
O documento discute o efeito Doppler, que é a mudança aparente na frequência de uma onda devido ao movimento relativo entre a fonte e o observador. O efeito Doppler ocorre com qualquer onda, mas é mais comum no som. Quando a fonte se afasta, a frequência percebida diminui, e quando se aproxima, aumenta. O efeito Doppler também ocorre com a luz e é ilustrado pela fórmula e pelo cone de Mach.
O documento discute vários tipos de radiação, incluindo radiação ionizante e não ionizante. Ele também descreve o histórico da descoberta dos raios-X por Wilhelm Röntgen em 1895 e como os raios-X são produzidos. Além disso, o documento menciona vários equipamentos de imagem médica que usam radiação, como raios-X, tomografia computadorizada, ressonância magnética, mamografia e ultrassom.
Ultrassonografia vascular: modo B e Doppler - FLAUS 2014Cibele Carvalho
O documento discute ecografia vascular e Doppler em animais. Aborda técnicas de ultrassom, anatomia vascular normal, parâmetros Doppler e alterações como malformações, estenoses, tromboses e aneurismas. Fornece detalhes sobre fluxos sanguíneos normais em vasos como aorta, veia cava, artérias renais e hepática.
Este documento fornece o currículo de Nelson Pimentel de Barros, médico intensivista e pneumologista que atua no CTI do Hospital São Lucas Copacabana. Agradecimentos especiais são dados ao Dr. Aldo Januzzi.
tratado de enfermagem médico-cirúrgica lewisJuninho Spina
Este documento é um livro-texto sobre avaliação e assistência de enfermagem para problemas clínicos médico-cirúrgicos. O livro aborda avaliação e cuidados de enfermagem para diversas condições de saúde. É escrito por professoras de enfermagem de universidades nos Estados Unidos e destina-se a estudantes e profissionais de enfermagem.
Dr J P da Silva criou uma nova técnica para correção da anomalia de de Ebstein obtendo sucesso absoluto. Recebeu reconhecimento internacional A técnica recebeu o nome "cirurgia do cone" ou reparação anatômica da valvula tricuspide
Este documento fornece diretrizes para o diagnóstico, tratamento e prevenção da tuberculose no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ele apresenta fluxogramas e protocolos para investigação de casos suspeitos, esquemas de tratamento, quimioprofilaxia e medidas de controle de infecção. O objetivo é padronizar as condutas para melhor gerenciar a doença dentro do hospital.
Este livro trata de urologia fundamental e foi organizado por três editores e vários colaboradores. Apresenta informações básicas sobre diversos tópicos da urologia, incluindo anatomia, fisiologia, patologias e técnicas cirúrgicas.
Este documento descreve um estudo sobre a avaliação da condição de saúde oral de pacientes candidatos a transplante de órgãos sólidos. O objetivo foi descrever as condições de saúde oral e necessidade de tratamento odontológico destes pacientes. Foram examinados 113 pacientes pré-transplante e verificou-se alta prevalência de doenças orais como cárie e gengivite/periodontite. A maioria dos pacientes necessitava de tratamento periodontal, restaurador e cirúrgico.
O documento apresenta as credenciais acadêmicas e profissionais de Otoni Moreira Gomes, coordenador e orientador de pós-graduação em cardiologia e cirurgia cardiovascular. Ele também lista os colaboradores do livro "Fisiologia Cardiovascular Aplicada".
Técnica radiológica médica básica e avançada - luiz fernando boisson- 2007cezarlima35
O documento fornece uma lista de livros sobre radiologia médica e imagens médicas. Apresenta também informações biográficas sobre o autor Luiz Fernando Boisson e detalhes sobre seu livro Técnica Radiológica Médica - Básica e Avançada.
Este documento é um livro sobre aplicações clínicas de técnicas fisioterapêuticas em disfunções miccionais e do assoalho pélvico, organizado por Paulo Palma e contendo contribuições de diversos autores.
Neurociências, desvendando o sistema nervoso 4. ed. - www.meulivro.biz.pdfFbioMoraes47
O documento lista os autores dos capítulos da 4a edição do livro "Neurociências: desvendando o sistema nervoso". Apresenta os nomes, títulos acadêmicos e instituições de cada autor.
Este documento apresenta uma introdução à urologia clínica para médicos gerais, abordando tópicos como:
1) A importância de uma anamnese e exame físico adequados para o diagnóstico diferencial em urologia.
2) Orientações sobre a realização da história clínica, com foco nos sintomas, antecedentes e queixa do paciente.
3) Exemplos de sintomas comuns em urologia e seu diagnóstico diferencial, como dor e febre.
O documento discute como os enfermeiros podem ajudar a desmistificar a visão das mulheres sobre o exame Papanicolaou. Ele identifica que o medo e a desinformação levam muitas mulheres a não fazerem o exame regularmente e sugere que os enfermeiros forneçam informações detalhadas sobre o procedimento para tranquilizar as pacientes.
Este documento é um livro-texto sobre urologia fundamental produzido pela Sociedade Brasileira de Urologia - Secção São Paulo. O livro foi organizado e editado por três professores de urologia e contém colaborações de diversos especialistas da área.
O documento resume as principais apresentações sobre doença do refluxo gastroesofágico, constipação intestinal e doença inflamatória intestinal no congresso DDW 2012. O resumo destaca estudos epidemiológicos sobre a alta prevalência de refluxo gastroesofágico e constipação, assim como pesquisas sobre diagnóstico e tratamento dessas condições.
O documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre exposições ambientais e padrões de distribuição de leucemias na infância. A dissertação é dividida em duas partes: a primeira propõe um estudo descritivo sobre a mortalidade por leucemia infantil no Rio de Janeiro entre 1980-2006 e a segunda propõe um estudo caso-controle sobre a exposição parental a tinturas e produtos de alisamento de cabelo e leucemias agudas em lactentes.
1. O documento discute estratégias para prevenção e controle do câncer de colo de útero, incluindo a importância do rastreamento, diagnóstico precoce e tratamento;
2. É necessária a organização da Atenção Básica e da rede de serviços regionais para garantir o acesso das mulheres às ações de prevenção, rastreamento e tratamento;
3. Fatores de risco, mecanismos de desenvolvimento da doença e formas de detecção precoce do câncer de colo de útero são
Estudo Químico e Avaliação de Atividades Biológicas da EspécieAtena Editora
Este documento resume um estudo químico e avaliação de atividades biológicas da espécie Vatairea guianensis. O documento descreve a coleta e identificação do material vegetal, os métodos de obtenção de extratos e substâncias isoladas, e os métodos utilizados para avaliar atividades antifúngicas e antioxidantes. Os resultados incluem a elucidação estrutural das substâncias isoladas das folhas e do alburno da planta.
Este trabalho desenvolveu um Sistema de Informações toxicológicas no Rio de Janeiro, avaliou o perfil epidemiológico de exposições a substâncias químicas de 2000 a 2004 e diagnosticou possíveis subnotificações. O estudo analisou 6370 casos, dos quais 36,96% foram positivos, predominando álcool, carbamatos, cafeína, anticonvulsivos e analgésicos. As substâncias apresentaram diferenças no perfil demográfico e de distribuição geográfica, com destaque para altas taxas de intox
1. O documento discute a importância da organização de redes de atenção à saúde da mulher para o controle dos cânceres de colo de útero e mama no Brasil, com ênfase na atenção básica e no rastreamento destas doenças.
2. Apresenta dados sobre a alta incidência e mortalidade destes cânceres no país e a necessidade de estruturar serviços regionalizados capazes de garantir acesso à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento.
3. Ressalta a importância
Semelhante a US e Doppler do Trato Gastrointestinal (20)
6. Ultrassonografia e Doppler do Trato Gastrointestinal - Lucy Kerr - Todos os direitos reservados
Sobre a Autora
A Dra. Lucy Kerr é uma das pioneiras na utilização da ultrassonografia diag-nóstica
em medicina no Brasil, sendo reconhecida nacional e internacionalmen-te
como especialista e estudiosa do método.
Formada em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduou-se
em Ultrassonografia Diagnóstica em 1977, na Wake Forest University, como
bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), e complementou seus estudos na Thomas Jefferson University, ambas
nos Estados Unidos.
Possui título de Especialista em Ultrassonografia de seis sociedades científicas,
sendo quatro nacionais, entre elas a Sociedade Brasileira de Ultrassonografia
(SBUS), o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e a Associação Médica Brasi-leira
(AMB), e duas internacionais, a American Registry for Diagnostic Medical
Sonography (ARDMS) e a Federação Internacional das Sociedades de Ultrassonografia da América Latina (Fisusal).
De 2002 a 2006, foi professora da Disciplina de Ultrassonografia da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em São Pau-lo,
a primeira criada no Brasil em Faculdade de Medicina, e chefe do Departamento de Imagenologia dessa universidade.
Já proferiu mais de 400 palestras em congressos, jornadas, simpósios, reuniões científicas, seminários, fóruns, de-bates,
mesas-redondas e encontros científicos, nacionais e internacionais. Organizou mais de 40 eventos científicos,
presidiu 12 congressos de Ultrassonografia, publicou 60 artigos de Ultrassonografia e escreveu 21 livros e capítulos
de livros. Os sinais ultrassonográficos que descreveu são internacionalmente utilizados e citados em livros e publi-cações
científicas.
É fundadora da SBUS e foi presidente da Sociedade por três gestões consecutivas. É fundadora também da Fisusal,
sendo sua presidente entre 1998 e 2011.
Recebeu duas comendas, a da Ordem do Mérito Médico, no início de 1990, por designação do então presidente do
Brasil José Sarney, e a comenda da Ordem do Mérito Ultrassonográfico, em 2012, da SBUS.
É atualmente diretora do Instituto Kerr de Ensino e Pesquisa (IKEP), onde ministra cursos a distância e presenciais,
treina estagiários para serem especialistas em Ultrassonografia, e é diretora da Sonimage e da Clínica de Ultrassono-grafia
Dra. Lucy Kerr, clínicas de referência em ultrassonografia desde a fundação, em 1993. É a única especialista em
Ultrassonografia do Brasil que aplica os protocolos completos em todos os exames do método que executa, conforme
descritos em pesquisas ou recomendados por sociedades médicas internacionais, garantindo resultados de excelência.
8. Ser convidada para prefaciar esta publicação clínico-científica de uma profissional da envergadura da Dra. Lucy Kerr
representa, para mim, mais que uma honra. Trata-se de um verdadeiro desafio. É absolutamente gratificante e honroso
receber um pedido dessa ordem de uma mestra como Lucy Kerr, exemplo raro para gerações e gerações de médicos pela
sua competência científica, sua ética e pelo seu contínuo empenho em formar e informar colegas das mais variadas es-pecialidades
médicas e, mais especificamente, os ultrassonografistas, alguns deles possíveis sucessores seus, numa luta
contínua e incansável em favor da Ciência Médica.
É, ainda, um imenso desafio, diretamente proporcional à preocupação de não conseguir corresponder ao que se es-pera
para o Prefácio de um livro igualmente desafiador, que desbrava caminhos, introduzindo, em nosso País, a divul-gação
de uma ferramenta diagnóstica habitualmente pouco usada em Gastroenterologia, especificamente no que tange a
patologias de órgãos ocos, como é o caso do tubo digestivo, para o qual os métodos endoscópicos, mais invasivos, porém
também seguros, são mais usuais.
A Dra. Lucy mostra, neste livro, com uma clareza e uma didática indubitáveis, como o método de diagnóstico por im-agem
por meio da ultrassonografia (US), principalmente se associado ao estudo Doppler detalhado e à elastografia por
ondas de cisalhamento e, ainda, se feito com a técnica adequada e com o detalhamento indispensável, pode ir além dos
dados mostrados pela própria endoscopia, a qual se limita ao lúmen do tubo digestivo e, portanto, às lesões da mucosa.
A ultrassonografia detalhada consegue detectar alterações da parede do trato gastrointestinal, como um todo, levando
a diagnósticos de lesões que acometem a serosa (como, por exemplo, implantes metastáticos ou de endometriose) ou
a parede muscular (exemplo: doença de Crohn), ou mesmo visualizar lesões da mucosa (que se projetam, ou não, no
lúmen do tubo digestivo), levando, neste caso, à indicação de endoscopia (com ou sem biópsia) para confirmação di-agnóstica,
muitas vezes em pacientes até então assintomáticos. Este é o grande trunfo da ultrassonografia bem-feita:
método inócuo, que “informa além”, se feito com a técnica e o detalhamento perfeito.
No nosso mundo atual, onde tudo é fast, como fast food, a qualidade, muitas vezes, fica a desejar, infelizmente. Já dizia o
lugar-comum: pressa, a inimiga da perfeição. Nunca esse ditado tão antigo esteve tão presente na nossa contemporaneidade!
A nossa vida sofre com isso. A nossa Medicina também. E, consequentemente, de modo lamentável, nossos pacientes. Há
inúmeros fatores, econômicos inclusive, que contribuem para essa correria competitiva que engole uma razoável parcela
de profissionais, em detrimento da qualidade de sua atuação; as escolas médicas, que se multiplicam indiscriminada-mente,
muitas vezes sem a menor condição para o adequado ensino de uma profissão tão complexa e difícil, são um
deles. A própria falta de base de muitos alunos que já chegam à universidade mal preparados é consequência do Ensino
Básico do nosso País. Os hospitais públicos que se superlotam e nem sempre têm verbas suficientes para o aparelhamen-to
adequado aos exames com tecnologia de ponta. Os salários indignos e os honorários pífios, praticados pelo Sistema
Público e pela maioria dos planos de saúde, respectivamente, pressionam para que o tempo dispensado a cada consulta,
ou a cada exame, seja o menor possível: tudo tem de ser feito no modo fast! Tudo isso, somado, subtrai qualidade dos
procedimentos diagnósticos. Há de existir o profissional adequadamente preparado, o aparelhamento com tecnologia
de ponta, a técnica apurada, a obediência ao protocolo completo, a acurácia diagnóstica e, principalmente, é preciso
haver tempo adequado, dispensado a cada procedimento, para o detalhamento necessário, principalmente no que se
refere à ultrassonografia, método que depende tanto, mais talvez do que qualquer outro, do profissional médico que o
executa. Todos são vítimas desse sistema perverso no modo fast: desde o próprio médico até, na outra ponta da cascata,
o paciente, que é o objetivo maior da Ciência Médica. Pouca gente tem essa triste realidade tão presente quanto a Classe
Médica, que, muitas vezes, luta, de maneira inglória e incompreendida, contra esse descalabro.
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Prefácio
9. Prefácio
Por outro lado, a completar o triste quadro, muitos médicos que assistem o paciente, pelos mesmos fatores supra-citados,
fazem tudo, também, no modo fast: consultas sumárias, rapidíssimas, em que, muitas vezes, se limitam a pedir
exames e ver exames, desprezando a anamnese completa e o exame físico criterioso, os quais são imprescindíveis em
todas as consultas do mesmo paciente. As hipóteses diagnósticas mais bem formuladas e a visão crítica para pedir e
analisar resultados de exames passam, indispensavelmente, pelo exame clínico perfeito, completo e detalhado. De novo:
tudo isso requer tempo para uma consulta adequada, e não sumária. O modo fast não se aplica à Medicina Ambulatorial
de qualidade! Mas, claro, há gloriosas exceções. A Dra. Lucy Kerr é uma delas e, aliás, ocupa o topo da lista, em lugar
de absoluta distinção. Já chegou a ficar sete horas num exame de US de um paciente meu (carcinoma anaplásico – raro
e gravíssimo – de tireoide), para citar um exemplo.
Ter cursado a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, que prima – e sempre pri-mou
– pelo rigor científico, tanto na pesquisa como na formação de seus alunos, é um privilégio que compartilho
com a Dra. Lucy Kerr. Ambas sabemos o que significa ter essa formação, que não só permite a exímia capacitação de
cientistas médicos e biomédicos como molda, indelevelmente, o caráter ético-profissional de cada um. Tivemos pro-fessores
renomados e memoráveis nesse processo, alguns deles reitores da USP e outros indicados ao Prêmio Nobel
por descobertas fascinantes na área Biomédica. A Dra. Lucy ainda tem o privilégio, no mínimo genético, de ser filha
de um deles: nosso amado professor Warwick Estevam Kerr, renomado geneticista. Vem daí, com certeza, pela gené-tica
e pelo exemplo permanente ao seu lado, a capacidade insuperável da Dra. Lucy Kerr como médica, em especial
na área de Ultrassonografia.
Associando técnica impecável, metodologia de ponta, uso de protocolo completo a uma avidez inigualável de conhe-cimento
e espírito empreendedor, o resultado não poderia ser outro: a Dra. Lucy é pioneira na área de Ultrassonografia
e incomparável na sua competência. Sua busca metódica, disciplinada, detalhista ao extremo, sem concessões a resulta-dos
incompletos, satisfazendo-se apenas com dados irrefutáveis, angustiando-se com eventuais incertezas inerentes às
Ciências Biológicas, das quais a Medicina faz parte, faz da Dra. Lucy Kerr exemplo difícil de se alcançar. Um exemplo
que seus médicos residentes e estagiários têm o privilégio de usufruir e o mister de perpetuar, em nome da melhor
qualidade na investigação diagnóstica.
Neste livro, a Dra. Lucy Kerr objetiva mostrar, eloquentemente, o quanto o detalhamento, no método ultrassonográ-fico,
é fundamental para o diagnóstico acurado e para a evolução comparativa dos casos crônicos, não cirúrgicos.
Em Princípios Básicos, o leitor se depara com uma correlação extremamente didática entre a anatomia normal e suas
imagens na US. Didática, repito, e nítida. Nos tópicos Técnica e Critérios Diagnósticos, a Dra. Lucy relata cada passo
imprescindível para um resultado confiável e mostra como a ultrassonografia é fundamental para detectar patologias
que envolvem as diferentes partes da parede do trato gastrointestinal, não se limitando à mucosa. O manancial de ca-sos,
extremamente bem documentados e ilustrados, no capítulo Processos Patológicos do Trato Gastrointestinal, dá
uma mostra bastante elucidativa do alcance desse método diagnóstico, se bem empregado. Digno de nota é o tópico
dedicado ao estudo Doppler, com o detalhamento da descrição dos pequenos vasos, relatando forma, disposição, tra-jeto,
desvios, presença ou não de tortuosidades, nichos de neovascularização e de vasos convergentes para cada lesão
e tipo de fluxo intravascular, numa minúcia única, que chega ao preciosismo, mapeando, ultrassonograficamente,
cada uma das lesões, quesito indispensável para o diagnóstico diferencial benigno/maligno, reduzindo, de modo sig-nificativo,
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a indicação de biópsias desnecessárias.
10. Prefácio
Todos sabemos que associar conhecimento clínico à tecnologia de ponta é indispensável para um bom resultado de
qualquer método diagnóstico. Entretanto, no modo fast de hoje em dia, alguns profissionais não têm condições – faltam
preparo, tempo, aparelhagem de ponta ou a somatória de todos estes – adequadas para um procedimento tão rico em
detalhes quanto o realizado pela Dra. Lucy Kerr, amplamente demonstrado neste precioso livro. Alguns colegas chegam
a criticar laudos tão ricos em tantas minúcias, preferindo relatórios curtos, mais pobres na descrição, “para não perder
tempo com tantos detalhes”: vão logo para a “conclusão” ou para o “resumo dos achados pertinentes”. Infelizmente, há
até aqueles que não se interessam sequer em aprender a procurar e a descrever tantas minúcias, “pois não vou poder
usá-las na prática”. Outra vez, o lamentável modo fast. Ignoram que são esses mesmos detalhes que fazem a grande dife-rença
e ajudam a salvar vidas com o diagnóstico mais preciso. Ser detalhista não é um defeito. É característica essencial!
E qual é o limite? O limite, ouso dizê-lo, é o último detalhe. Até porque, muitas vezes, é o que permite a acurácia diag-nóstica,
permitindo o tratamento mais eficaz. Afinal, essa é a nossa missão como médicos.
Repito que usar a técnica adequada e o método correto, associados ao conhecimento clínico profundo, é fundamental.
Mas não basta isso, é indispensável estar imbuído do caráter investigativo, da curiosidade que move a procura inces-sante,
da paciência do monge, da disciplina e obsessão pelo dado correto, do tempo de sobra para o exame perfeito.
A Dra. Lucy nunca abriu mão disso. Este livro é a prova cabal de que essa postura é imprescindível. Digno de nota é
o caso de carcinomatose abdominal com metástases omentais, documentado nas figuras 100 (de A até O), que exem-plifica,
de forma inconteste, o que acabei de afirmar. Trata-se de uma paciente minha, que me procurou por patologia
tireoidiana – endocrinologista-metabologista que sou e, no exame físico completo (do qual nunca abro mão), encontrei
uma massa palpável, endurecida, indolor e imóvel, no flanco direito, que a paciente associara a “... resto de gordurinha
que ficou da lipoaspiração...” (sic), procedimento ao qual se submetera havia algum tempo, repetindo, despreocupada –
nem se lembrava mais deste achado – o que outro colega já afirmara a respeito, sem investigar. Ali mesmo, naquele exato
momento do exame físico, já fiz a hipótese de tumor em epíplon. Insisti que a paciente investigasse tal achado com a
US da Dra. Lucy Kerr. Entretanto, ela preferiu fazer a US em sua cidade, no interior de São Paulo. Diante do resultado,
convencida da necessidade de confirmar minha hipótese diagnóstica, insisti na US mais detalhada da Dra. Lucy, que
foi feita oito dias, apenas, após o primeiro exame. Não deu outra: a confirmação do meu diagnóstico clínico se fez de
maneira rica e irrefutável, indo além. A paciente tinha um tumor gástrico com carcinomatose abdominal e ascite inci-piente;
a massa palpada por mim era, realmente, confirmando minha impressão diagnóstica no exame físico, uma massa
tumoral metastática em epíplon. Esse caso ilustra, de modo incontestável, o quanto o diagnóstico apurado depende de
um exame físico minucioso e completo e o quanto a US depende do preparo, da técnica correta e do detalhamento cri-terioso
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e incansável do ultrassonografista.
O Brasil tem o privilégio de possuir médicos de muito boa estirpe: a Dra. Lucy Kerr faz parte, com destaque abso-luto,
sem nenhuma dúvida, dessa plêiade. Este livro é, ao mesmo tempo, fruto e prova dessa afirmação. Entretanto,
pouca gente conhece o lado humanitário dessa nobre profissional. Alguns colegas até têm opinião equivocada e dis-torcida
a seu respeito, embora haja total unanimidade com relação à sua capacidade profissional ímpar. A Dra. Lucy
Kerr, diretora da Clínica Sonimage, fundou o Instituto Kerr, dedicado à pesquisa e ao ensino sem fins lucrativos,
com finalidades exclusivamente filantrópicas, para levar tecnologia de ponta e acurácia diagnóstica às pessoas car-entes.
Eu me orgulho de ter participado da criação desse Instituto, única e exclusivamente, com o mesmo objetivo
filantrópico. Por isso, conheço, muito bem, o modo como a Dra. Lucy Kerr encara nossa profissão, em absoluta sin-ergia
com os versos que escrevi um dia:
11. Ultrassonografia e Doppler do Trato Gastrointestinal - Lucy Kerr - Todos os direitos reservados
Prefácio
“Participar da dor do semelhante
Vê-lo nascer, viver, morrer, a cada instante
Nos refletir, em cada gesto ou semblante
É o exercício constante do amar e se doar
É postar, contrito, no gesto de orar!”
A Dra. Lucy Kerr e seus colaboradores estão de parabéns por esta obra tão útil quanto inovadora.
A Medicina, fascinada, agradece!
Dra. Vera Lúcia Teixeira
. Médica endocrinologista-metabologista
. Biomédica (Neurofisiologia e Fisiologia Endócrina e do Metabolismo)
. Graduada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
. Membro titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
. Membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein
Já foi: . Preceptora de residentes do serviço de Endocrinologia do Hospital
do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-IAMSPE)
. Chefe do Ambulatório de Endocrinologia do HSPE-IAMSPE
. Membro da Diretoria do HSPE-IAMSPE
12. Sumário
Princípios Básicos................................................................................................................................................................13
O Tubo Digestivo Normal – A Assinatura Gastrointestinal..........................................................................................15
Técnica..................................................................................................................................................................................26
Critérios Diagnósticos da Patologia da Parede Gastrointestinal...................................................................................28
Processos Inflamatórios do Trato Gastrointestinal..........................................................................................................75
Processos Neoplásicos do Trato Gastrointestinal..........................................................................................................156
Outras Anormalidades do Trato Gastrointestinal.........................................................................................................173
Bibliografia – Ordem de Citação......................................................................................................................................211
Bibliografia – Ordem de Grupos......................................................................................................................................225
14. 14
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Princípios Básicos
A ultrassonografia do trato gastrointestinal é frequentemente frustrante e um desafio. O gás contido dentro do lúmen
intestinal dificulta ou até mesmo impossibilita a visualização; o líquido presente no lúmen pode mimetizar massas
císticas, assim como o material fecal pode criar artefatos e pseudotumores que dificultam o diagnóstico diferencial e,
se mencionados nos laudos US, podem ser malcompreendidos pelos clínicos, motivo pelo qual os ultrassonografis-tas,
muitas vezes, preferem omitir seu parecer sobre algo anormal que observam no intestino e preferem se escudar
na célebre justificativa: “não vi porque havia gases intestinais recobrindo a lesão”. Mas o parecer correto pode salvar
vidas e deve ser uma preocupação do ultrassonografista consciente, e somos auxiliados pelo padrão morfotextural
da alça intestinal normal, extremamente típico e reprodutível, que é a assinatura gastrointestinal, assim como pode
identificar uma variedade de patologias intestinais que criam anormalidades ultrassonográficas detectáveis ao ponto
de, em algumas condições – tais como a apendicite, a diverticulite aguda e a doença de Crohn –, a ultrassonografia
ter um papel importantíssimo na investigação primária. E, com sondas específicas de alta frequência, que são intro-duzidas
no lúmen gastrointestinal, podemos avaliar com muita precisão, além da mucosa (o que não é possível com
a endoscopia convencional), as patologias que afetam o tubo digestivo: esôfago, estômago, intestino delgado e cólon.
16. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
O trato digestivo é um tubo oco contínuo do esôfago ao reto, todo ele composto de cinco camadas concêntricas (Fig. 1). Do
lúmen para fora, são elas: (1) mucosa, a qual consiste em revestimento epitelial, tecido conectivo frouxo ou lâmina própria; (2)
muscular da mucosa; (3) submucosa; (4) duas camadas de muscular própria (a mais interna, onde as fibras estão dispostas
de forma circular, e a mais externa, onde as fibras estão dispostas longitudinalmente); e (5) serosa e adventícia (Fig. 2). 1,2,3
16
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1
2A 2B
Figuras 2A, 2B. US da assinatura gastrointestinal. A imagem 2A, à esquerda, mostra a parede do antro gástrico com estômago minima-mente
preenchido com o líquido para mostrar a separação entre as duas paredes; e a imagem 2B, à direita, mostra o íleo terminal na
cavidade pélvica pela via transvaginal ao longo do maior eixo da alça. Em ambas as imagens, são mostradas as cinco camadas concêntri-cas
justapostas: mucosa, a mais interna, ecogênica, coincidindo com a posição dos calipers, seguida da muscular da mucosa, muito fina,
quase imperceptível e hipoecogênica, da submucosa, camada mais espessa e ecogênica, da muscular própria (composta de duas camadas
hipoecogênicas separadas por uma fina camada ecogênica de tecido fibroso, não se distinguindo as fibras circulares mais internas da mais
externas, onde as fibras estão dispostas longitudinalmente. Uma finíssima camada ecogênica separa a camada muscular própria longitu-dinal
da circular. A camada mais externa e ecogênica, composta pela serosa e a adventícia, reveste a alça e é mais facilmente identificável
onde está posicionado o segundo caliper. Toda a espessura da parede gástrica mede, em A, 4,4 mm (estômago normal ≤ 5mm) e 1,6 mm
em B (intestino normal ≤ 3 mm).
Fonte: NETTER, 1962
Figura 1. Desenho de alça intestinal dissecada
mostrando as cinco camadas concêntricas jus-tapostas:
mucosa (a mais interna e em contato
com lúmen intestinal), seguida da muscular da
mucosa (muito fina, quase imperceptível, na
base da mucosa), da submucosa (camada mais
espessa e disposta em desenho granuloso como
o favo de mel), da muscular própria (composta
de duas camadas, a mais interna, onde as fibras
estão dispostas de forma circular, e a mais ex-terna,
onde as fibras estão dispostas longitudi-nalmente
e separadas por uma fina camada de
tecido fibroso), da serosa e da adventícia (ca-mada
mais externa, que reveste a alça).
17. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
2C 2D
Figuras 2C, 2D. US da alça intestinal (2C, à esquerda) identificada pela via endovaginal, dobrada sobre si mesma duas vezes, está medida
com calipers apenas a camada submucosa em dois pontos distintos da alça, com seu padrão hiperecogênico característico e um pouco
mais espessa do que o usual, enquanto a submucosa na outra imagem (2D, à direita) tem espessura normal.
As camadas musculares são hipoecogênicas e as demais são hiperecogênicas, ou seja, a ecogenicidade das camadas histológi-cas
do tubo digestivo se alternam entre hiper e hipoecogênicas da mucosa até a serosa: a primeira, terceira e quinta camada
são ecogênicas; e a segunda e a quarta camada são hipoecogênicas. 4,5 Uma finíssima camada ecogênica separa a camada
muscular longitudinal própria da circular. A correlação perfeita entre as camadas histológicas e a sua ecogenicidade na ul-trassonografia
permite a identificação precisa da estrutura com esse padrão morfotextural, como parte do tubo digestivo, e,
por isso, é denominado assinatura gastrointestinal e pode variar de “olho de boi” no corte transversal, com uma área central
ecogênica (submucosa) envolta por um halo hipoecoico (muscular própria), a uma visualização completa das cinco camadas,
nos cortes longitudinais das alças, especialmente quando identificadas pela via endovaginal. A experiência do examinador
e a resolução do transdutor determinam o grau de definição das camadas. 6,7,8,9,10 A parede do tubo digestivo normal é bem
complacente e sua espessura varia, sendo máxima na topografia do estômago (5 mm) e reduzida para 3 mm a 4 mm no res-tante
do tubo digestivo. 11 Mas é possível avançar mais no reconhecimento dos segmentos específicos do tubo digestivo. A
junção esôfago-gástrica (Fig. 3) está situada posteriormente, entre os pilares do diafragma, posteriormente ao lobo esquerdo
do fígado, lateralmente à esquerda da veia cava inferior e anteriormente à aorta abdominal. Mas o principal dado indicativo
dessa estrutura, para o ultrassonografista, é que ela está conectada ao estômago. Este tem a característica de ser uma cavidade
ampla, orientada transversalmente na região epigástrica, sendo o fundo a parte mais difícil de ser identificada, pois contém a
bolha gástrica gasosa e está junto ao diafragma. Já o corpo é a parte mais ampla, está situado na região do hipocôndrio direito
e é facilmente identificável, se o paciente ingerir um copo de água enquanto se observa o líquido cair diretamente na cavidade
gástrica, com o transdutor colocado transversalmente na cabeça e no corpo pancreático, lembrando que o pâncreas é órgão
retrogástrico. Se não for visualizada a água em movimento na cavidade gástrica, deve-se dar mais um copo de água para o
paciente enquanto se faz a varredura da região epigástrica com a sonda (Figs. 3, 4 ).
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18. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
3A 3B
Figuras 3A, 3B. US de junção esôfago-gástrica. É mostrada em longitudinal (3A, à esquerda) e em transversal (3B, à direita), ambas assi-naladas
com seta e mostrando o lúmen com partículas gasosas mescladas com muco na região central da estrutura. Observar que, em 3A, é
possível identificar a continuidade da junção esôfago-gástrica (setas) com o estômago, que contém líquido no seu interior.
3C 3D
Figuras 3C, 3D. US de fundo e corpo gástrico. A imagem (3C, à esquerda) mostra o fundo gástrico junto aos segmentos 2 e 3 do lobo es-querdo
do fígado, em secção longitudinal, e corpo gástrico distendido por líquido no hipocôndrio esquerdo (3D, à direita).
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19. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
3E 3F
Figuras 3E, 3F. US de antro gástrico, piloro e bulbo duodenal normais. A porção do antro (3E, à esquerda), mais plana (setas retas maiores),
está em contato com a cabeça do pâncreas posteriormente e conecta-se diretamente ao duodeno, que exibe sua bolha na topografia do bulbo
(seta curva), e, entre ambos, está o piloro (setas retas menores). Na outra imagem (3F, à direita), um estreitamento é visualizado na saída do
estômago, na projeção do piloro (setas).
3G 3H
Figuras 3G, 3H. US de estômago normal. As dobras do corpo e fundo gástrico não são habitualmente identificáveis, mas podem ser vistas
em estômago (setas) distendido por pequena quantidade de líquido na imagem (3G, à esquerda) ou muito colabado pelo jejum prolongado
e com as dobras acentuadas pelo edema (setas) na outra imagem (3H, à direita).
19
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20. 4B
Figuras 4A, 4B, 4C, 4D. Estômago identificado pela ingesta hídrica. Em estômago colabado após jejum de 12 horas (4A, superior à
esquerda), durante a ingestão de água, o líquido que cai na cavidade gástrica tem aspecto ecogênico (4B, superior à direita), devido
à presença de múltiplas partículas gasosas que se misturaram ao líquido durante a ingestão e dificultam a identificação da parede
gástrica posterior; após 5 minutos da ingesta hídrica (4C, inferior à esquerda), as partículas gasosas se desprenderam do líquido, que
se torna quase anecoico, e todas as paredes estomacais estão bem delineadas. Pequena quantidade de líquido de estase pode estar
presente no estômago (setas) do paciente em jejum (4D, inferior à direita).
20
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4A
4C
4D
O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
21. A porção do antro é a mais espessa e se conecta diretamente com o piloro, que tem sua forma característica de paredes pa-ralelas
predominantemente musculares que promovem um estreitamento da saída do estômago que une duas cavidades, a
duodenal com a gástrica (Fig. 3). O estômago em jejum deve estar vazio e quase todo colabado e, se contiver muito líquido,
sugere que é de estase e pode apontar dificuldade do esvaziamento gástrico (importante afastar a ingesta de líquido pelo
paciente não informada). O duodeno (Fig. 5) contorna toda a cabeça pancreática, estando o bulbo diretamente anterior à
cabeça do pâncreas, geralmente contém uma bolha gasosa e a segunda porção está em contato com a face lateral da cabeça
pancreática e, na maioria dos casos, também está posterior à vesícula biliar. A terceira porção é retrocabeça pancreática e,
quando distendida por líquido, pode simular uma massa nessa topografia, o que também pode ocorrer com a quarta porção
que está situada posteriormente à transição do corpo com a cauda pancreática. 12 O jejuno (Fig. 6) tem pregueado mais fino e
abundante da mucosa, denominado válvulas coniventes, que diminui progressivamente em direção ao íleo e quase triplica a
superfície de contato da mucosa intestinal com o bolo alimentar, e a sua camada submucosa contém poucas placas linfoides
(Fig. 7) e, consequentemente, é bem mais fina do que nos demais segmentos do intestino (Fig. 8). 12
5B 5C
21
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5A
Figuras 5A, 5B, 5C. US de duodeno
normal. O bulbo (seta curva), conten-do
a bolha gasosa (5A, superior), e a
segunda e terceira porção do duodeno
(5B, inferior à esquerda) são mostra-dos
contornando a cabeça pancreática,
estando o bulbo diretamente anterior à
cabeça do pâncreas e a segunda porção
(seta horizontal) está em contato com
a face lateral da cabeça pancreática. A
terceira porção (seta vertical em 5B e
seta curva em 5C, inferior à direita)
é retrocabeça pancreática e a quarta
porção (setas retas em 5C) está situada
posteriormente à transição do corpo
com a cauda pancreática.
O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
22. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
8A 8B
Figuras 8A, 8B. US do jejuno. As imagens mostram o característico pregueamento das válvulas coniventes pela via transabdominal
(8A, à esquerda) e pela via transvaginal (8B, à direita), onde é possível identificar a assinatura gastrointestinal com maior facilidade,
com sua fina camada submucosa.
22
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6
7
Fonte: NETTER, 1962
Fonte: NETTER, 1962
Figura 6. Imagem anatômica do jejuno.
O jejuno é mostrado com o pregueado
fino e abundante da mucosa, formando
as válvulas coniventes, cuja quantidade
diminui progressivamente em direção
ao íleo. A função das válvulas é aumen-tar
a superfície de contato da mucosa
intestinal com o bolo alimentar.
Figura 7. Imagem anatômica e histológica em corte
seccional da parede jejunal. O jejuno normal é mostra-do
com o seu padrão de poucas placas linfoides na sua
camada submucosa, uma delas assinalada na imagem,
como estrutura arredondada em lilás na base de uma das
pregas coniventes (seta). A submucosa é bem mais fina
do que nos demais segmentos do intestino no jejuno por
serem menores e escassas as placas linfoides aí situadas.
23. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
O íleo terminal é quase careca quanto ao pregueamento mucoso (Fig. 9), mas a camada submucosa é mais espessa devido à
camada linfoide ser bem maior, muito mais facilmente identificável pelo ultrassom (Fig. 10). 12 O íleo terminal desemboca
no ceco, uma cavidade ampla, que, geralmente, contém gás no lúmen, e é um importante ponto de referência anatômico para
a localização ultrassonográfica do apêndice cecal (Fig. 10). A brusca mudança de calibre da alça delgada e intestino grosso
nos permite afirmar que estamos na junção ileocecal. 12 O conteúdo do intestino delgado geralmente é líquido-pastoso, sem
gás no lúmen. Os movimentos peristálticos são mais frequentes na região gástrica e no intestino delgado, sempre em sentido
fisiológico. Jamais se deve observar movimentos antiperistálticos em qualquer parte do trato digestivo, e sua presença deve
alertar para processo patológico. O cólon tipicamente apresenta as haustrações colônicas (Fig. 11), tem lúmen muito mais
amplo do que os demais segmentos intestinais, conteúdo sólido-pastoso e gasoso, mesmo nos pacientes que fizerem prepa-ro
intestinal, e os movimentos peristálticos são bem mais lentos, quase imperceptíveis. No exame realizado em jejum de 12
horas, 90% do trato gastrointestinal (exceto o cólon) está colabado e o lúmen é virtual ou quase. O calibre da alça intestinal
delgada não deve ultrapassar 3 cm, embora, na maior parte das vezes, o lúmen seja virtual, se o exame for realizado em jejum.
O calibre do cólon varia de 5 cm a 7,5 cm, sendo o ceco a porção mais calibrosa do intestino grosso e sempre menor do que 9
cm. O cólon transverso é menor do que 6 cm de diâmetro e o cólon descendente e o cólon sigmoide usualmente têm um ca-libre
ligeiramente menor. O calibre do cólon aumenta muito no segmento afetado por obstrução mecânica ou íleo paralítico.
O calibre do reto varia muito em indivíduos normais, a depender do hábito intestinal. A parede do cólon é muito fina e deve
medir menos de 3 mm de espessura quando distendido. 4,5 O mesocólon sempre está localizado na face medial do cólon e a
raiz do mesentério situa-se entre a artéria ou veia mesentérica superior e a aorta abdominal, sendo mais difícil identificá-lo
na margem superior do intestino delgado quando não espessado, sendo sua textura tipicamente hiperecogênica. Todos esses
aspectos devem ser analisados e buscados ativamente pelo ultrassonografista quando este examina o trato digestivo para re-conhecer
as porções específicas do intestino que estiverem envolvidas no processo patológico descrito. Quando há excesso de
líquido no lúmen intestinal e hiperperistaltismo, deve-se suspeitar de obstrução mecânica, torção intestinal ou processos in-flamatórios.
A atividade peristáltica diminuída é vista em íleo paralítico e em estágios finais de obstrução intestinal mecânica.
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9B
Fonte: NETTER, 1962
Ultrassonografia e Doppler do Trato Gastrointestinal - Lucy Kerr - Todos os direitos reservados
9A
Fonte: NETTER, 1962
Figuras 9A, 9B. Desenho da imagem anatômica e histológica do íleo terminal. O desenho macroscópico do íleo (9A, à esquerda)
mostra a superfície da mucosa lisa, quase careca, devido ao escasso pregueado mucoso, e válvulas coniventes finas; e a ilustração
histológica (9B, à direita) em corte seccional da parede mostra a camada submucosa bem mais espessa que a do jejuno, pela maior
quantidade de linfoides, mostrados como múltiplas estruturas alongadas ao longo da submucosa em lilás (seta).
24. O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal
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10A
10C
10B
10B
10D
Fonte: NETTER, 1962
Figuras 10A, 10B, 10C, 10D. Correlação anatômica-ultrassonográfica do íleo terminal. A imagem US do íleo terminal (10A, superior
à esquerda) é mostrada em corte no maior eixo da alça e pode-se ver o aspecto quase careca do pregueamento mucoso, típico do íleo,
assim como a espessa camada submucosa, que responde pela maior parte da espessura total da parede ileal. Ele desemboca em uma
cavidade ampla, o ceco, que está preenchido por líquido (10B, superior à direita). A parte frontal do ceco (10C, inferior à esquerda) foi
removida do desenho da peça anatômica para permitir a visualização da válvula ileocecal, que é mostrada na parede posterior como
uma estrutura arredondada que se protrai para o lúmen do ceco (setas) e correlaciona-se perfeitamente com a imagem ultrassonográ-fica
correspondente (10D, inferior à direita), em que a válvula ileocecal também está assinalada por setas. Nesta foto, o apêndice está
ausente, pois a paciente já havia sido apendicectomizada.
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11A
11C
11B
Figuras 11A, 11B, 11C. US do cólon. A imagem anatômica do cólon é mostrada com suas haustrações características neste desenho
(11A, superior à esquerda), e o lúmen mais amplo do que nos demais segmentos intestinais. A imagem US pela via transvaginal (11B,
superior à direita) mostra as haustrações típicas dessa parte do tubo intestinal, mas apenas a superfície anterior é demonstrável, pois
a parede posterior está muito tênue devido à atenuação pelo conteúdo sólido-pastoso e gasoso do lúmen, fortemente ecogênico nesta
imagem. A imagem inferior (11C) é uma fotomontagem que uniu duas porções do colón sigmoide justapostas obtidas pela via trans-vaginal
para mostrar as haustrações da alça ao longo de um trajeto maior.
Fonte: NETTER, 1962
O Tubo Digestivo Normal –
A Assinatura Gastrointestinal