a) O documento descreve o potencial turístico do município de Alcochete, localizado na região de Lisboa, Portugal. Apresenta uma caracterização geográfica, demográfica e econômica do município, bem como seus recursos turísticos e acessibilidades.
b) Discute como a construção da Ponte Vasco da Gama melhorou significativamente a acessibilidade a Alcochete e estimulou seu desenvolvimento. Também analisa os impactos potenciais da construção do Novo Aeroporto de Lisboa e da
O documento discute a animação no turismo, começando com o contexto histórico do lazer e turismo e como eles evoluíram na sociedade moderna. Em seguida, define animação turística e discute suas principais características e atividades relacionadas. Por fim, classifica e tipifica diferentes atividades de animação turística.
O documento discute a evolução do conceito de turismo ao longo do tempo. Inicialmente, turismo era definido como viagens por prazer, mas definições posteriores incluíram atividades econômicas relacionadas e estadas temporárias em outros lugares. A OMT agora define turismo como atividades realizadas durante viagens que não excedam um ano, incluindo lazer, negócios e outros. O documento também discute definições básicas de termos como visitante, turista, excursionista e tipos de turismo.
O documento classifica o turismo de várias maneiras, incluindo por: 1) origem dos visitantes (doméstico, receptor, emissor); 2) efeitos na balança de pagamentos (exportação, importação); 3) duração da permanência (passagem, permanência). Ele também classifica o turismo por meios de transporte utilizados, grau de liberdade administrativa, organização da viagem, qualidade socioeconômica, e motivações.
O documento discute o que é um produto turístico, definindo-o como um conjunto de atrativos, equipamentos e serviços oferecidos por um preço. Um produto turístico é formado por recursos naturais e culturais, bens e serviços, infraestrutura, gestão, imagem e preço. Além disso, o documento discute como montar a operação de um produto turístico, necessitando acordos com companhias aéreas, receptivos locais e hotelaria.
O documento discute a qualidade nos destinos turísticos. Aborda a definição de qualidade no turismo e como ela é orientada para a satisfação do cliente. Também discute a tipologia dos mercados turísticos portugueses e como eles são avaliados qualitativamente, além de explorar a estruturação da oferta do destino turístico para qualificação. Por fim, introduz os conceitos de gestão total da qualidade no setor de turismo.
O documento discute conceitos relacionados a itinerários turísticos, distinguindo itinerário, rota e circuito. Apresenta tipos de itinerários classificados por tema, atividades, duração e âmbito geográfico. Pede aos alunos para criarem exemplos práticos dos conceitos e realizarem um teste de avaliação.
Este documento descreve a oferta e procura turística na ilha da Madeira. A Madeira oferece uma grande variedade de alojamentos turísticos incluindo hotéis, pousadas, turismo de habitação e espaço rural. Além disso, a Madeira tem uma vasta oferta de atividades turísticas como visitas guiadas, passeios de jipe, mergulho e golfe. O documento conclui que a Madeira atrai visitantes com sua diversidade de opções de alojamento e atividades.
O documento discute a animação no turismo, começando com o contexto histórico do lazer e turismo e como eles evoluíram na sociedade moderna. Em seguida, define animação turística e discute suas principais características e atividades relacionadas. Por fim, classifica e tipifica diferentes atividades de animação turística.
O documento discute a evolução do conceito de turismo ao longo do tempo. Inicialmente, turismo era definido como viagens por prazer, mas definições posteriores incluíram atividades econômicas relacionadas e estadas temporárias em outros lugares. A OMT agora define turismo como atividades realizadas durante viagens que não excedam um ano, incluindo lazer, negócios e outros. O documento também discute definições básicas de termos como visitante, turista, excursionista e tipos de turismo.
O documento classifica o turismo de várias maneiras, incluindo por: 1) origem dos visitantes (doméstico, receptor, emissor); 2) efeitos na balança de pagamentos (exportação, importação); 3) duração da permanência (passagem, permanência). Ele também classifica o turismo por meios de transporte utilizados, grau de liberdade administrativa, organização da viagem, qualidade socioeconômica, e motivações.
O documento discute o que é um produto turístico, definindo-o como um conjunto de atrativos, equipamentos e serviços oferecidos por um preço. Um produto turístico é formado por recursos naturais e culturais, bens e serviços, infraestrutura, gestão, imagem e preço. Além disso, o documento discute como montar a operação de um produto turístico, necessitando acordos com companhias aéreas, receptivos locais e hotelaria.
O documento discute a qualidade nos destinos turísticos. Aborda a definição de qualidade no turismo e como ela é orientada para a satisfação do cliente. Também discute a tipologia dos mercados turísticos portugueses e como eles são avaliados qualitativamente, além de explorar a estruturação da oferta do destino turístico para qualificação. Por fim, introduz os conceitos de gestão total da qualidade no setor de turismo.
O documento discute conceitos relacionados a itinerários turísticos, distinguindo itinerário, rota e circuito. Apresenta tipos de itinerários classificados por tema, atividades, duração e âmbito geográfico. Pede aos alunos para criarem exemplos práticos dos conceitos e realizarem um teste de avaliação.
Este documento descreve a oferta e procura turística na ilha da Madeira. A Madeira oferece uma grande variedade de alojamentos turísticos incluindo hotéis, pousadas, turismo de habitação e espaço rural. Além disso, a Madeira tem uma vasta oferta de atividades turísticas como visitas guiadas, passeios de jipe, mergulho e golfe. O documento conclui que a Madeira atrai visitantes com sua diversidade de opções de alojamento e atividades.
Turismo de lazer - Breve história e conceitosFarah Serra
O documento resume a breve história do turismo de lazer e conceitos-chave. Começa com a primeira viagem organizada por Thomas Cook em 1840 e o crescimento do turismo internacional entre 1950-1973. Também define turismo, turista, receptivo, emissivo e doméstico segundo organizações internacionais. Por fim, descreve a cadeia produtiva do turismo de lazer e impacto econômico.
Este documento fornece orientações sobre como elaborar a Prova de Aptidão Profissional (PAP) em três frases ou menos:
1) Descreve as etapas do processo da PAP, incluindo a escolha do tema, elaboração do esboço, plano e relatório final;
2) Fornece detalhes sobre a estrutura requerida para cada documento da PAP, como a capa, identificação do aluno e objetivos;
3) Explica como o relatório final deve ser estruturado com seções como introdução, corpo e conclus
Este documento discute o turismo balnear em Portugal. Ele fornece um histórico do desenvolvimento do turismo no país e explica como o turismo balnear se tornou uma parte importante da economia, especialmente ao longo da costa portuguesa. O documento também discute alguns dos desafios do foco excessivo no turismo balnear.
O material tem como objetivo:
Apresentar os conceitos de turismo e tipos de turista, diferenciando de outros tipos de viajantes;
Discutir as principais motivações que levam as pessoas a viajar;
Listar os principais tipos ou segmentos de turismo existentes, mostrando a diversidade de serviços necessários para atendê-los
O documento discute conceitos fundamentais do turismo, incluindo: (1) O turismo é um importante setor econômico que contribui para a criação de riqueza e bem-estar; (2) Existem vários tipos de turismo classificados por origem dos visitantes, duração da estadia e organização da viagem; (3) A qualidade é essencial para o desenvolvimento sustentável do turismo.
O documento apresenta um método de avaliação da qualidade dos serviços turísticos do Complexo Turístico de Itaipu, focando nas visitas monitoradas. O método avalia requisitos técnicos dos monitores, requisitos operacionais, requisitos de gestão e a satisfação dos clientes, baseando-se em normas e parâmetros definidos. O objetivo é medir o atendimento dos requisitos mínimos estabelecidos para garantir a qualidade percebida pelos visitantes.
O documento descreve diferentes tipos de animação turística, incluindo animação desportiva como canyoning e surf, animação cultural como feiras medievais e enogastronomia, animação lúdica como jogos da cadeira e xadrez, e animação ambiental como o festival Boom e passeios a cavalo.
Este documento apresenta o programa da disciplina de Operações Técnicas em Empresas Turísticas para o curso de Técnico de Turismo. O programa visa preparar os alunos para funções técnicas em diferentes tipos de empresas turísticas, como agências de viagens, alojamento, animação e eventos. O programa inclui 12 módulos focados em desenvolver competências relacionadas a cada tipo de empresa e operação. A avaliação será contínua e sumativa, analisando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
O documento discute a animação no turismo, começando com o contexto histórico do lazer e turismo e como eles evoluíram na sociedade moderna. Em seguida, define animação turística e discute suas principais características e atividades relacionadas. Por fim, classifica e tipifica diferentes atividades de animação turística.
Quantos tipos de eventos acha que existem? 10? 20? 30? Pois bem, nós listamos aqui mais de 120. E a lista não está completa. Se estiver com falta de ideias sobre o que fazer para organizar um evento, tem aqui ideias de sobra!
Quer saber mais sobre Gestão de Eventos?
http://tinyurl.com/gestaodeeventos
Este documento discute a organização do acolhimento turístico em Portugal. Aborda a política de acolhimento no contexto do turismo, os tipos de agentes e níveis de responsabilidade no acolhimento turístico, e a organização e políticas de acolhimento em Portugal. Discutem-se os recursos humanos, técnicos e financeiros necessários para fornecer um bom acolhimento, bem como os padrões de qualidade no acolhimento turístico.
O documento discute os fundamentos do turismo e a teoria do diamante de Michael Porter, que analisa cinco forças que influenciam o desempenho de uma oferta turística: rivalidade no setor, ameaça de novos concorrentes, produtos substitutos, poder de barganha dos compradores e dos fornecedores. Também aborda os conceitos de produtos turísticos, atrativos, equipamentos, características dos produtos turísticos e categorias de oferta turística.
Este documento discute o marketing do turismo. Introduz o conceito de marketing e distingue entre marketing estratégico e operacional. Também descreve os níveis de procura e como o marketing se relaciona com outras funções empresariais. Finalmente, discute o marketing territorial e de serviços, com foco no marketing turístico.
10 produtosturisticos albertina_lima_tav1ºanoTina Lima
Este documento descreve 10 tipos de turismo em Portugal, suas características, locais de maior representação, tendências de crescimento e estratégias de melhoria. São eles: turismo de sol e mar, turismo urbano, turismo de natureza, turismo residencial, turismo de saúde e bem-estar, golfe, gastronomia e vinhos, turismo cultural e paisagístico, turismo de negócios e turismo náutico.
O documento descreve o regime jurídico das Agências de Viagens e Turismo (AVT) em Portugal e na Região Autónoma da Madeira, incluindo requisitos de licenciamento, atividades permitidas, responsabilidades, fiscalização e resolução de diferendos. A legislação aplicável é adaptada na Madeira, atribuindo competências regionais à Direção Regional do Turismo.
O documento discute itinerários e destinos turísticos. Apresenta definições de termos como itinerário, circuito e rota, e discute tipos de itinerários como desportivos, culturais, ecológicos e religiosos. Também aborda a elaboração de circuitos e itinerários turísticos levando em conta a oferta local e regional.
Este documento fornece detalhes sobre uma sessão de formação profissional sobre direito laboral. O objetivo geral é reconhecer a diversidade subjacente aos contratos de trabalho. Os objetivos específicos incluem distinguir contratos de trabalho de contratos de prestação de serviços e identificar diferentes tipos de contratos de trabalho. O plano de sessão inclui introdução dos objetivos, desenvolvimento dos tópicos com estratégias interativas e avaliação dos participantes.
O documento discute empresas de animação turística e desportiva. Define animação como dar vida e dinâmica através de revelação, relacionamento e criatividade. Detalha vários tipos de atividades de animação como sócio-culturais, recreativas, desportivas e infantis que podem ser oferecidas por essas empresas. Também discute lazer, recreação e como a animação desempenha um papel importante no desenvolvimento do turismo.
O documento discute os principais tipos e classificações de eventos. Eventos podem ser classificados como megaeventos, eventos de marca ou eventos comuns. Megaeventos são eventos de grande porte e notoriedade global, como Jogos Olímpicos. Eventos de marca tornam-se sinônimos de uma localidade. Vários tipos de eventos são discutidos, desde eventos sociais, desportivos e corporativos.
O documento descreve os principais tipos de turismo: de negócios, religioso, histórico, balneário e ecoturismo. Cada um é definido brevemente com exemplos de destinos turísticos que ilustram cada categoria.
1. O documento discute o conceito atual de turismo, apresentando dados recentes sobre o movimento turístico internacional e nacional.
2. Aborda a relação entre turismo e território, analisando como o turismo influencia e é influenciado pelo território de forma estrutural.
3. Reflete sobre a oferta turística portuguesa, apresentando dados sobre capacidade, procura e receitas do setor em Portugal.
Hallack estado da arte do turismo de base comunitáriaDiogo Cardoso
O documento apresenta um resumo sobre turismo de base comunitária no Brasil. Discutem os conceitos e princípios do turismo de base comunitária, como participação comunitária, desenvolvimento local e conservação ambiental. Também descreve iniciativas brasileiras nessa área, como o edital do Ministério do Turismo para projetos comunitários e a Rede Brasileira de Turismo Comunitário.
Turismo de lazer - Breve história e conceitosFarah Serra
O documento resume a breve história do turismo de lazer e conceitos-chave. Começa com a primeira viagem organizada por Thomas Cook em 1840 e o crescimento do turismo internacional entre 1950-1973. Também define turismo, turista, receptivo, emissivo e doméstico segundo organizações internacionais. Por fim, descreve a cadeia produtiva do turismo de lazer e impacto econômico.
Este documento fornece orientações sobre como elaborar a Prova de Aptidão Profissional (PAP) em três frases ou menos:
1) Descreve as etapas do processo da PAP, incluindo a escolha do tema, elaboração do esboço, plano e relatório final;
2) Fornece detalhes sobre a estrutura requerida para cada documento da PAP, como a capa, identificação do aluno e objetivos;
3) Explica como o relatório final deve ser estruturado com seções como introdução, corpo e conclus
Este documento discute o turismo balnear em Portugal. Ele fornece um histórico do desenvolvimento do turismo no país e explica como o turismo balnear se tornou uma parte importante da economia, especialmente ao longo da costa portuguesa. O documento também discute alguns dos desafios do foco excessivo no turismo balnear.
O material tem como objetivo:
Apresentar os conceitos de turismo e tipos de turista, diferenciando de outros tipos de viajantes;
Discutir as principais motivações que levam as pessoas a viajar;
Listar os principais tipos ou segmentos de turismo existentes, mostrando a diversidade de serviços necessários para atendê-los
O documento discute conceitos fundamentais do turismo, incluindo: (1) O turismo é um importante setor econômico que contribui para a criação de riqueza e bem-estar; (2) Existem vários tipos de turismo classificados por origem dos visitantes, duração da estadia e organização da viagem; (3) A qualidade é essencial para o desenvolvimento sustentável do turismo.
O documento apresenta um método de avaliação da qualidade dos serviços turísticos do Complexo Turístico de Itaipu, focando nas visitas monitoradas. O método avalia requisitos técnicos dos monitores, requisitos operacionais, requisitos de gestão e a satisfação dos clientes, baseando-se em normas e parâmetros definidos. O objetivo é medir o atendimento dos requisitos mínimos estabelecidos para garantir a qualidade percebida pelos visitantes.
O documento descreve diferentes tipos de animação turística, incluindo animação desportiva como canyoning e surf, animação cultural como feiras medievais e enogastronomia, animação lúdica como jogos da cadeira e xadrez, e animação ambiental como o festival Boom e passeios a cavalo.
Este documento apresenta o programa da disciplina de Operações Técnicas em Empresas Turísticas para o curso de Técnico de Turismo. O programa visa preparar os alunos para funções técnicas em diferentes tipos de empresas turísticas, como agências de viagens, alojamento, animação e eventos. O programa inclui 12 módulos focados em desenvolver competências relacionadas a cada tipo de empresa e operação. A avaliação será contínua e sumativa, analisando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
O documento discute a animação no turismo, começando com o contexto histórico do lazer e turismo e como eles evoluíram na sociedade moderna. Em seguida, define animação turística e discute suas principais características e atividades relacionadas. Por fim, classifica e tipifica diferentes atividades de animação turística.
Quantos tipos de eventos acha que existem? 10? 20? 30? Pois bem, nós listamos aqui mais de 120. E a lista não está completa. Se estiver com falta de ideias sobre o que fazer para organizar um evento, tem aqui ideias de sobra!
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Este documento discute a organização do acolhimento turístico em Portugal. Aborda a política de acolhimento no contexto do turismo, os tipos de agentes e níveis de responsabilidade no acolhimento turístico, e a organização e políticas de acolhimento em Portugal. Discutem-se os recursos humanos, técnicos e financeiros necessários para fornecer um bom acolhimento, bem como os padrões de qualidade no acolhimento turístico.
O documento discute os fundamentos do turismo e a teoria do diamante de Michael Porter, que analisa cinco forças que influenciam o desempenho de uma oferta turística: rivalidade no setor, ameaça de novos concorrentes, produtos substitutos, poder de barganha dos compradores e dos fornecedores. Também aborda os conceitos de produtos turísticos, atrativos, equipamentos, características dos produtos turísticos e categorias de oferta turística.
Este documento discute o marketing do turismo. Introduz o conceito de marketing e distingue entre marketing estratégico e operacional. Também descreve os níveis de procura e como o marketing se relaciona com outras funções empresariais. Finalmente, discute o marketing territorial e de serviços, com foco no marketing turístico.
10 produtosturisticos albertina_lima_tav1ºanoTina Lima
Este documento descreve 10 tipos de turismo em Portugal, suas características, locais de maior representação, tendências de crescimento e estratégias de melhoria. São eles: turismo de sol e mar, turismo urbano, turismo de natureza, turismo residencial, turismo de saúde e bem-estar, golfe, gastronomia e vinhos, turismo cultural e paisagístico, turismo de negócios e turismo náutico.
O documento descreve o regime jurídico das Agências de Viagens e Turismo (AVT) em Portugal e na Região Autónoma da Madeira, incluindo requisitos de licenciamento, atividades permitidas, responsabilidades, fiscalização e resolução de diferendos. A legislação aplicável é adaptada na Madeira, atribuindo competências regionais à Direção Regional do Turismo.
O documento discute itinerários e destinos turísticos. Apresenta definições de termos como itinerário, circuito e rota, e discute tipos de itinerários como desportivos, culturais, ecológicos e religiosos. Também aborda a elaboração de circuitos e itinerários turísticos levando em conta a oferta local e regional.
Este documento fornece detalhes sobre uma sessão de formação profissional sobre direito laboral. O objetivo geral é reconhecer a diversidade subjacente aos contratos de trabalho. Os objetivos específicos incluem distinguir contratos de trabalho de contratos de prestação de serviços e identificar diferentes tipos de contratos de trabalho. O plano de sessão inclui introdução dos objetivos, desenvolvimento dos tópicos com estratégias interativas e avaliação dos participantes.
O documento discute empresas de animação turística e desportiva. Define animação como dar vida e dinâmica através de revelação, relacionamento e criatividade. Detalha vários tipos de atividades de animação como sócio-culturais, recreativas, desportivas e infantis que podem ser oferecidas por essas empresas. Também discute lazer, recreação e como a animação desempenha um papel importante no desenvolvimento do turismo.
O documento discute os principais tipos e classificações de eventos. Eventos podem ser classificados como megaeventos, eventos de marca ou eventos comuns. Megaeventos são eventos de grande porte e notoriedade global, como Jogos Olímpicos. Eventos de marca tornam-se sinônimos de uma localidade. Vários tipos de eventos são discutidos, desde eventos sociais, desportivos e corporativos.
O documento descreve os principais tipos de turismo: de negócios, religioso, histórico, balneário e ecoturismo. Cada um é definido brevemente com exemplos de destinos turísticos que ilustram cada categoria.
1. O documento discute o conceito atual de turismo, apresentando dados recentes sobre o movimento turístico internacional e nacional.
2. Aborda a relação entre turismo e território, analisando como o turismo influencia e é influenciado pelo território de forma estrutural.
3. Reflete sobre a oferta turística portuguesa, apresentando dados sobre capacidade, procura e receitas do setor em Portugal.
Hallack estado da arte do turismo de base comunitáriaDiogo Cardoso
O documento apresenta um resumo sobre turismo de base comunitária no Brasil. Discutem os conceitos e princípios do turismo de base comunitária, como participação comunitária, desenvolvimento local e conservação ambiental. Também descreve iniciativas brasileiras nessa área, como o edital do Ministério do Turismo para projetos comunitários e a Rede Brasileira de Turismo Comunitário.
APRESENTAÇÃO TURISMO DE SOL E MAR, UM TRABALHO REALIZADO PELOS ESTUDANTES DA ...marianogonga2223
Trata-se de um trabalho sobre o segmento do turismo, mas precisamente o turismo de sol e mar, que é, actualmente tendencioso e uma real aposto para o sector turístico angolano.
Este documento discute o crescimento do turismo de cruzeiros, especialmente a partir da década de 1970, quando se tornou um negócio de lazer e não apenas de transporte. A região da Macaronesia, que inclui as ilhas do Atlântico Norte de Canárias, Madeira, Açores e Cabo Verde, tem potencial para se tornar um mercado forte de cruzeiros no Atlântico. No entanto, o desenvolvimento do setor nesta região ainda está em fase inicial, requerendo investimentos em infraestrutura portuária e marketing
O documento discute serviços e turismo, transportes e redes. Ele pede para (1) mencionar os principais tipos de serviços e áreas de seu desenvolvimento, (2) interpretar a evolução mundial do turismo com dados, (3) caracterizar as principais formas de turismo, (4) explicar os principais destinos e áreas de origem de turistas, (5) discutir impactos do turismo e desenvolvimento sustentável, (6) caracterizar o turismo em Portugal. Também pede para (7) descrever contrastes nas redes de transporte mundiais
A Experiência do Turista no Recife Antigo: Uma Investigação Propositiva [Gabr...Gabriel Lins
Este documento descreve uma investigação sobre a experiência de turistas no Bairro do Recife em Pernambuco, Brasil, com o objetivo de propor melhorias. O autor realizou pesquisas com turistas para identificar barreiras e necessidades e desenvolveu protótipos de soluções baseadas no Design Centrado no Ser Humano. O trabalho visa enriquecer a experiência dos turistas no bairro mitigando problemas e atendendo melhor às suas necessidades.
O documento discute o turismo de negócios no estado do Espírito Santo no Brasil. Apresenta uma introdução sobre a importância econômica do turismo e do turismo de negócios na região. Também discute os desafios para o desenvolvimento do setor, como falta de investimento e apoio. O texto será dividido em três capítulos, abordando conceitos de turismo, panorama do setor e análise do turismo de negócios no Espírito Santo.
Aqui estão os principais pontos que os museus, profissionais de turismo e turistas anseiam em uma relação de cooperação:
- Os museus anseiam por mais visitantes e público, para cumprir sua missão educativa e cultural. Os profissionais dos museus buscam qualificar as experiências dos visitantes.
- Os profissionais e empresas de turismo desejam diversificar a oferta de atrações culturais nos destinos, para atrair mais turistas e movimentar a economia local.
- Os turistas querem conhecer a cultura e história dos lugares que visitam
O documento discute o papel do turismo no desenvolvimento da economia portuguesa. Aponta que o turismo representa cerca de 8% do PIB português e que deverá crescer para 15% até 2015, criando também mais emprego. Argumenta que o turismo pode impulsionar a economia devido à criação de emprego e geração de riqueza no país, aproveitando as vantagens competitivas de Portugal como clima, património cultural e qualidade de vida.
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura: Locus de Cultura e Turismo?mcrudolf
Este documento discute como a criação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura modificou a dinâmica sócio-espacial da região da Praia de Iracema em Fortaleza. O Centro agrega cultura, lazer e arquitetura em um único espaço, atraindo turistas e fortalezenses. Embora ainda existam desafios para democratizar o acesso, o Centro possui grande potencial cultural e turístico e transformou positivamente a região.
O documento apresenta o Plano Estratégico do Turismo Náutico na Baía de Todos-os-Santos, fruto de um processo participativo que visou identificar o potencial da região para este segmento turístico de forma sustentável. O plano estabelece uma visão, objetivos, eixos e ações estratégicas para o desenvolvimento do turismo náutico na baía, considerando seus aspectos naturais, históricos, econômicos, sociais e ambientais.
Artigo 19 é importante pensar a fileira do turismo - algumas sugestõesNovas da Guiné Bissau
O documento discute a importância de desenvolver o turismo na Guiné-Bissau através da criação de um Plano Nacional de Turismo e um Plano Operacional. Ele destaca os recursos naturais e culturais do país, como parques nacionais e fortes históricos, que poderiam atrair turistas, e analisa as infraestruturas e oferta hoteleira existentes, que precisam ser melhoradas.
O documento discute o potencial do turismo ferroviário cultural no Brasil. Ele descreve os principais marcos históricos das ferrovias no país e destaca o potencial para preservação do patrimônio, geração de empregos e renda e desenvolvimento regional através de projetos de trens turísticos. No entanto, aponta desafios como falta de equipamentos, mão de obra qualificada e políticas públicas de apoio ao setor.
O documento discute a evolução do turismo ao longo do século XX, identificando dois modelos principais: o turismo quantitativo (3S) e o turismo qualitativo (3L). Também aborda a importância do planeamento estratégico no turismo e do diagnóstico prévio, realizando uma análise SWOT do setor turístico português.
O documento descreve a 23a edição da BTL (Feira de Turismo de Lisboa) em 2012, que promoveu os esforços de desenvolvimento de Portugal e reconheceu o papel importante do turismo. A feira contou com a presença de autoridades, delegações, embaixadas e empresas de turismo de Portugal e de outros países. O Brasil esteve representado por uma grande delegação. O documento também resume o Plano Estratégico Nacional de Turismo de Portugal, que define estratégias para o crescimento sustentado do setor do turismo.
Este documento discute a relação entre atividade turística e meio ambiente. Ele explora como a educação ambiental pode revitalizar o uso do território pelos moradores locais e visitantes de forma sustentável, buscando um equilíbrio entre a preservação da natureza e o consumo turístico. Além disso, reconhece que o planejamento adequado do turismo pode trazer benefícios socioeconômicos às localidades, desde que os impactos negativos sobre o meio ambiente sejam diagnosticados e mitigados.
Este documento discute os fundamentos do turismo e da hospitalidade. Ele aborda a origem etimológica da palavra "turismo", o que é turismo de acordo com vários autores, e os tipos e formas de turismo. Também apresenta Thomas Cook como o "pai do turismo moderno" e discute o mercado turístico nacional e internacional.
1. Este trabalho apresenta um estudo de viabilidade para a criação de uma pousada chamada Pousada Castelinho na vila de Joanes, município de Salvaterra, Ilha de Marajó, Pará, com foco no público da terceira idade.
2. O documento descreve as oportunidades do negócio no nicho de mercado do turismo da terceira idade, os objetivos, a justificativa, os detalhes do negócio e fornecedores, a localização, o layout, o plano de marketing, organizacional e finance
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Apresentação CALERIELIFE APN CURTA SOMENTE PLANO DE MARKETING 10-JUNHO-2024.pdfCalerieLife Brasil
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A nossa missão na CalerieLife é ajudar as pessoas a viverem uma vida com mais objetivos através de uma melhor saúde, de uma aparência e de um sentimento mais jovens, e de um abrandamento ou mesmo de uma inversão do processo de envelhecimento.
Os nossos incríveis Parceiros de Marca gostam de construir negócios de sucesso simplesmente partilhando os nossos produtos e sistemas revolucionários.
Na CalerieLife, acreditamos no envelhecimento através da dieta, do exercício e do jejum.
A CalerieLife promove a restrição calórica (RC) como uma prática integral na saúde celular equilibrada e na instigação de uma perda de peso saudável.
Com a CalerieLife, intervimos ao nível celular para impulsionar a produção de NAD+ e ajudar a promover uma gestão de peso mais sensata e saudável.
Sempre em frente! +55 16 993108601
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Nessa atividade de Estratégias de Branding, foi passado o briefing da realização de uma Análise de Branding para uma marca. O setor escolhido foi calçados, e a marca selecionada foi a Havaianas. Eu produzi toda a parte de design dos slides (as plataformas utilizadas foram o Canva e o Adobe Photoshop). Além de desenvolver as análises dos 4 insight's e dos pontos de contatos da marca Havaianas.
Apresentação CALERIELIFE APN CURTA 34 SLIDES PLANO DE MARKETING 10-JUNHO-2024...CalerieLife Brasil
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1. Pós – Graduação em Marketing Turístico
Tema: Potencialidades Turísticas em Alcochete
Cadeira: “Análise Global do Turismo”
Docente: Prof. Doutor Eduardo Moraes Sarmento
Discente: Cláudia Sofia Rodrigues Samouqueiro e Vasconcellos
N.º 20095935
Local: Campo Grande, Lisboa
Data: 2010/02/01
2. 2
LISTA DE ABREVIATURAS
AML – Área Metropolitana de Lisboa
CMA – Câmara Municipal de Alcochete
INE – Instituto Nacional de Estatística
NAL – Novo Aeroporto de Lisboa
NUT - do francês nomenclature commune des unités territoriales statistiques, é uma nomenclatura que
define sub-regiões estatísticas em que se divide o território dos Estados-Membros União Europeia.
NUT III - unidades territoriais com menos de 800.000 habitantes e mais de 150.000, como é o caso da
Península de Setúbal
OEA – Organização dos Estados Americanos
OMT – Organização Mundial do Turismo
PDM – Plano Director Municipal
PROTAML – Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa
RNET – Reserva Natural do Estuário do Tejo
TGV - sigla da marca comercial da alta velocidade francesa que significa Train à Grande Vitesse. Em
Espanha a alta velocidade é designada pela marca comercial AVE que significa Alta Velocidad
Española.
3. 3
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................................4
2. POTENCIAL TURÍSTICO....................................................................................................................6
3. CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ALCOCHETE........................................................................8
ACESSIBILIDADES..............................................................................................................................11
4. RECURSOS TURÍSTICOS.................................................................................................................12
5. ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS................................................................................................21
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS....................................................................................................23
6. NOVO AEROPORTO DE LISBOA e PLATAFORMA LOGÍSTICA DO POCEIRÃO – IMPACTOS...........25
7. CONCLUSÕES ................................................................................................................................27
8. BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................................................29
4. 4
1. INTRODUÇÃO
Desde a construção da Ponte Vasco da Gama, que Alcochete começou a ser mais conhecido, mais
divulgado e mais visitado.
a) O tema escolhido deve-se ao facto de Alcochete ter inúmeros recursos turísticos que
eventualmente poderão trazer uma mais-valia para o concelho caso sejam valorizados,
tornando-se numa potencialidade turística para o Concelho. Existem inúmeros recursos
turísticos no concelho, desde a Reserva Natural do Estuário do Tejo, festividades, passeios
na embarcação tradicional ao longo do Rio Tejo devem ser contemplados num plano
estratégico e ser trabalhados para dar a conhecer aos Turistas esta bela vila plantada à beira
Tejo. Neste momento não estão a ser valorizados muitos deles, por outras palavras, os
recursos turísticos não estão a tomar o valor de deveriam assumir perante o turismo.
b) Embora o tema Potencialidade Turística de Alcochete seja muitas vezes abordado em
conferências, palestras, aparecimento em Jornais, não existem estudos de aprofundamento
desta matéria, não havendo por conseguinte autores que se debrucem sobre a
potencialidade turística de Alcochete ou qualquer outros temas relacionados com o Turismo
em Alcochete.
c) Será que Alcochete é uma Potencialidade Turística?
Ao longo deste trabalho iremos analisar vários pontos que poderão determinar Alcochete
como um potencial turístico. Passaremos pela construção da Ponte Vasco da Gama que
trouxe grande desenvolvimento para o concelho e, abordaremos também os impactos da
construção do Novo Aeroporto de Lisboa. A construção de novos empreendimentos
turísticos, bem como os recursos turísticos existentes em Alcochete serão outros pontos a
serem analisados.
5. 5
d) O trabalho está organizado por pontos:
No ponto 1, é feita uma breve introdução.
No ponto 2, é introduzida a definição de Potencial Turístico.
No ponto 3, é caracterizado o concelho de Alcochete ao nível geográfico, demográfico e
acessibilidades.
No capítulo 4, é realizado um levantamento dos recursos turísticos existentes no concelho
de Alcochete, de acordo com a metodologia adoptada pela OEA, que para além da
classificação contempla também a hierarquização dos recursos turísticos.
No ponto 5, é abordado a questão dos estabelecimentos hoteleiros existentes e dos novos
empreendimentos turísticos a construir.
No ponto 6, é analisado a construção do Pólo Logístico do Poceirão e do NAL e respectivos
impactos ambientais, económicos na região.
No ponto 7 é apresentada a Conclusão do trabalho e por fim, o ponto 8 com a Bibliografia.
e) A metodologia adoptada para a realização deste trabalho consistiu na consulta através da
internet de vários sites, consulta do PDM de Alcochete e do PROTAML, consulta de
Produções da Câmara Municipal de Alcochete e Jornal do Montijo.
f) Surgiram várias dificuldades ao longo da elaboração deste trabalho, nomeadamente falta de
informação sobre o turismo em Alcochete e défice de informação estatística do Concelho de
Alcochete, pelo facto do INE não apresentar dados concretos de um determinado ano, mas
sim intervalos de confiança, o que torna a análise um pouco abstracta (exemplo: Alcochete
no ano de 2008, teve uma afluência de turistas no intervalo entre 0 a 9,1%).
6. 6
2. POTENCIAL TURÍSTICO
Segundo o Professor Licínio Cunha (2008), as potencialidades de desenvolvimento turístico de uma
localidade são produto dos recursos, mas o seu crescimento depende da capacidade de os valorizar
e da criação de novos factores de atracção.
Para tal torna-se necessário, em primeiro lugar, proceder à inventariação dos recursos e à sua
classificação. Após esta variação poderá proceder-se à avaliação do potencial turístico com o
propósito de estabelecer uma medida de valor que permita fundamentar as decisões relativas ao
aproveitamento de certos territórios ou recursos. (CUNHA, 2008)
Os atractivos turísticos baseiam-se fundamentalmente na natureza, história e na cultura mas são os
elementos ou os factores naturais que, principalmente, originam a estruturação e organização da
maior parte dos destinos turísticos. À medida, contudo, que o turismo foi evoluindo, estes
elementos não perderam nem o seu significado nem a sua capacidade de atracção, mas
apareceram novos atractivos e operaram-se transformações em elementos existentes, sem
qualquer ligação ao turismo, com o fim de dar resposta a novas solicitações da procura. Outros
factores de atracção se têm desenvolvido em resultado da inovação, do progresso tecnológico e de
novos estilos de vida. Nem todos os recursos oferecem as mesmas possibilidades: alguns exercem
um forte poder de atracção e só por si dão origem a correntes turísticas que justificam o
desenvolvimento de um vasto complexo de actividades, mas outros desempenham, principalmente
um papel de fortalecimento ou de diversificação da atracção existente. Assim, a capacidade de
atracção de cada localidade depende dos recursos existentes e as potencialidades turísticas variam
de localidade para localidade. Cada recurso oferece um potencial que difere de outro em vários
aspectos que necessitam ser avaliados.
7. 7
Contudo, a necessidade de garantir o desenvolvimento sustentável, de evitar a excessiva utilização
dos recursos que provoca o seu desgaste ou de promover o desenvolvimento de novos destinos
torna indispensável dispor de avaliações rigorosas que permitam gerir com maior eficácia os
produtos e destinos (CUNHA, 2008).
RECURSOS TURÍSTICOS
A actividade turística baseia-se em recursos turísticos que se definem como todos os elementos
naturais ou actividades humanas que dêem origem a deslocação de visitantes. Os recursos
constituem os elementos essenciais do desenvolvimento turístico pois são eles que determinam a
atracção de um país ou região e definem as suas potencialidades turísticas. (CUNHA, 2008).
A OMT distingue dois conceitos: Património Turístico e Recurso Turístico (OMT, 1978). O primeiro é
considerado como sendo “o conjunto potencial dos bens materiais ou imateriais à disposição do
homem e que podem utilizar-se, mediante um processo de transformação para satisfazer as
necessidades turísticas”. O segundo é definido como que “todos os bens e serviços que, por
intermédio da actividade humana, tornam possível a actividade turística e satisfazem a necessidade
de procura. É necessária a construção de equipamentos que, por um lado permitam a deslocação
(acessibilidades e facilidades) e, por outro lado, assegurem a permanência (alojamentos,
restaurantes).
São a importância e as características dos recursos turísticos que definem a maior ou menor
potencialidade dos destinos turísticos. Esta identificação processa-se através do inventário dos
recursos turísticos que consiste na elaboração de elementos naturais, estabelecimentos que pelas
suas características, originem a deslocação de visitantes e tornam possível o desenvolvimentos de
actividades turísticas (CUNHA, 2008).
8. 8
3. CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ALCOCHETE
GEOGRÁFICA
Alcochete é um concelho do distrito de Setúbal e é um dos 18 municípios da AML, inserindo-se na
sub-região da Península de Setúbal (NUTS III), e confinando com os Concelhos do Montijo, Palmela
e Benavente.
O concelho tem uma área de aproximadamente 128,5 km2, é composto por três freguesias:
Alcochete, Samouco e São Francisco, registando, de acordo com os Censos de 2001, 13 010
habitantes, ainda que actualmente o número de habitantes esteja estimado na ordem dos 16 000
habitantes.
9. 9
Situado na margem sul do Estuário do Tejo, e porta de entrada para a mais importante zona
húmida da Europa, beneficia de um acesso privilegiado à capital
através da Ponte Vasco da Gama, além dos acessos à auto-estrada do
Norte, IC 32, e a ligação à A2.
Os lugares de Passil, localizado no centro geográfico do território do
Concelho, e da Fonte da Senhora, integram a freguesia de Alcochete,
e revelam no seu quotidiano, pleno de tranquilidade, as
características rurais que estão na origem do território. (CMA)
A proximidade com a Reserva Natural do Estuário do Tejo, considerada uma das mais importantes
áreas em termos de invernada na Europa, para diversas espécies de aves aquáticas, confere-lhe
uma importância e constituem, por si, só um atractivo para os que gostam de desfrutar de
momentos únicos de proximidade com a Natureza. (CMA)
O cenário ímpar produzido pelo singular alinhamento das salinas, habitadas por uma população de
elegantes flamingos, visível para quem chega pela ponte Vasco da Gama, e a belíssima paisagem
rural típica da Lezíria, constituem mais motivos de interesse para visitar o Concelho. (CMA)
A zona ribeirinha de Alcochete alicia o visitante para um passeio encantador pela rica e
diversificada paisagem, em termos de avifauna e flora, que culmina na zona ribeirinha de Samouco,
totalmente requalificada e devolvida à população. (CMA)
10. 10
DEMOGRÁFICA
O Concelho de Alcochete apresenta os valores mais altos de Taxa de Natalidade (dados de 2004) da
Sub-Região e da Região em que se insere, o que indicia uma tendência positiva em termos de
rejuvenescimento da população, que é reforçada pelo facto do Índice de Envelhecimento situar-se
abaixo da média da Região de Lisboa.
Com efeito, o crescimento populacional evidenciado desde a década de 90 até hoje, gerou
significativas alterações na estrutura de povoamento e no sistema urbano, face a um forte processo
de ocupação e de densificação espacial. A evolução demográfica dos aglomerados, ocorrida a partir
da década de 90, confirmou que os aglomerados a que se referem as sedes de Freguesia registaram
fortes acréscimos do ponto de vista demográfico e do edificado, sendo de destacar o centro urbano
de Alcochete.
ACTIVIDADES ECONÓMICAS
Em termos dos sectores de actividade (dados de 2001), constata-se uma afectação maioritária no
sector terciário (61,5%), face aos sectores secundário (31,8%) e primário (6,8%), sendo o peso do
sector primário bastante mais expressivo do que na generalidade da Região. A evolução da
economia de Alcochete é influenciada pelos territórios que a circundam. Nesse sentido,
comparando o Concelho face aos restantes da Península de Setúbal, constatamos que Alcochete
apresenta o menor número de empresas no seu território, ao contrário de Almada, Seixal e Setúbal.
Ao nível de ESTABELECIMENTOS DE RESTAURAÇÃO, o concelho de Alcochete conta com inúmeros
restaurantes especializados em peixes grelhados,
caldeiradas, massa de choco, ensopado de enguias.
Quando está bom tempo poderá apreciar estas delícias
nas esplanadas com vista para o rio. Muitos destes
restaurantes estão localizados junto ao casario das Barrocas do Mar. (CMA)
11. 11
A freguesia de Alcochete contempla 34 restaurantes, a freguesia do Samouco com
4, S.Francisco com 5 e Passil com 1 restaurante.
Ao todo são 44 restaurantes, oferecendo uma rica e variada gastronomia
tradicional.
ACESSIBILIDADES
A existência de boas acessibilidades e de uma boa rede de transportes é fundamental para o
desenvolvimento de qualquer município.
A posição relativa de Alcochete alterou-se de forma significativa com a enorme redução da sua
distância-tempo a Lisboa (entre 15 a 20 minutos), decorrente da expressiva melhoria da
acessibilidade rodoviária regional e nacional resultante da construção da ponte Vasco da Gama, o
que se traduziu num aumento expressivo dos pedidos de licenciamentos para habitação e espaços
comerciais. Paralelamente, face à saturação da condição urbana que se evidenciou no Concelhos
integrados no Arco Ribeirinho Oeste, nas décadas transactas, Alcochete passou a ser visto como um
território com inequívoco potencial para fixação de residência, levando o Concelho a transformar-
se num dos territórios de grande centralidade no contexto da AML. (JORNAL do MONTIJO, 2009)
Neste sentido, a construção da Ponte Vasco da Gama e do troço do IC32, consubstanciam-se como
factores fundamentais para as mudanças significativas que ocorreram em termos de ocupação e
transformação do solo. Alcochete foi um dos Concelhos da AML que registou maiores índices de
crescimento em termos demográficos, tendo registado um aumento da população residente de
27,9%, entre 1991 e 2001, bem como ao nível dos fogos, onde se verificou um aumento de 39,5%,
em igual período.
De acordo com os dados do estudo do INE “Movimentos Pendulares e Organização do Território
Metropolitano - 1991-2001”, a população que reside no Concelho de Alcochete e que efectua
deslocações casa - trabalho e casa - escola aumentou, ao longo da década de 90, cerca de 34%,
fruto, sobretudo, do aumento da população residente, estando necessariamente em causa a
população residente no concelho que diariamente se desloca para Lisboa.
12. 12
Para além da rede viária já existente, existem propostas na revisão do PDM de Alcochete, um
conjunto de acessibilidade que permitem assegurar a malha urbana do Município e de ligação à
rede regional e nacional, como é o caso da construção de um nó de ligação da A33/A12 à EN4 na
localidade do Passil, o acesso à Academia do Sporting e um novo acesso sul à Ponte Vasco da Gama.
(JORNAL do MONTIJO, 2009)
Por outro lado, encontra-se em estudo uma proposta de alargamento do Metro Sul do Tejo,
fazendo a ligação Alcochete/Montijo/Moita, articulada com a ligação Montijo/Pinhal Novo,
potenciando a articulação entre os principais pólos urbanos da zona norte do Arco Ribeirinho e as
principais infra-estruturas de transporte pesado de passageiros da AML. (SOL, 2009).
4. RECURSOS TURÍSTICOS
Neste capítulo apresenta-se um quadro com o levantamento dos recursos existentes no Concelho
de Alcochete com a respectiva classificação, segundo a OEA, nomeadamente (CUNHA, 2008):
- Hierarquia 5: recurso com características excepcionais de grande significado para o mercado
turístico internacional, capaz de originar por si só uma corrente de visitantes
(actual e potencial) (interesse internacional).
- Hierarquia 4: atractivo excepcional capaz de motivar uma corrente (actual e potencial) de
visitantes nacionais ou estrangeiros, seja por si só ou em conjunto com outros
atractivos locais (interesse nacional).
- Hierarquia 3: com alguma capacidade de atracção, capaz de interessar visitantes de longa
distância, mas que se deslocam ao local por outras razões turísticas.
- Hierarquia 2: atractivo com interesse, capaz de originar correntes turísticas regionais ou locais.
- Hierarquia 1: atractivos sem méritos suficientes para considerar o recurso como relevante mas
que desempenha um papel complementar, diversificado e potenciando os
restantes recursos.
13. 13
RECURSOS TURÍSTICOS (Identificação e Hierarquização)
SÍTIOS NATURAIS
(fauna, flora, caça, pesca)
MUSEUS E
MANIFESTAÇÕES
CULTURAIS
HISTÓRICAS
FOLCLORE
(manifestações
c/acervo cultural,
costumes,
tradições)
REALIZAÇÕES
TÉCNICAS,
CIENTÍFICAS E
ARTÍSTICAS
CONTEMPORÂENAS
ACONTECIMENTOS
PROGRAMADOS
Reserva Natural do Estuário do
Tejo
(HIERARQUIA 5)
Núcleo Sede de
Alcochete
(HIERARQUIA 2)
Rancho Folclórico
do Passil, S.
Francisco e Fonte
da Senhora
(HIERARQUIA 1)
Moinhos de vento
(existência comprovada desde o
século XVI), localizados junto às
margens do rio
(HIERARQUIA 1)
Círio dos Marítimos de Alcochete
(durante a Páscoa)
(HIERARQUIA 2)
Sítio do Pólo das Hortas
(HIERARQUIA 2)
Núcleo de Arte Sacra
(HIERARQUIA 2)
Lenda da Nossa
Sra. Da Atalaia
(HIERARQUIA 1)
Antigas Secas do
Bacalhau
(HIERARQUIA 1)
Concurso Gastronómico
d’Alcochete (Maio)
(HIERARQUIA 1)
Salinas
(HIERARQUIA 5)
Núcleo do Sal
(HIERARQUIA 2)
Bolo quinhentista
designado de
Fogaça
(HIERARQUIA 2)
Centro de Estágios do
Sporting
(HIERARQUIA 2)
Festival das Flores (Maio)
(HIERARQUIA 1)
Rio Tejo (paisagem)
(HIERARQUIA 3)
Barrocas do Mar
(Núcleo Histórico de
Alcochete)
(HIERARQUIA 4)
Gastronomia típica
(HIERARQUIA 2)
Freeport Outlet Designer
(HIERARQUIA 5)
Feira do Damasco (Julho)
(HIERARQUIA 1)
Praia Fluvial de Alcochete
(HIERARQUIA 2)
Estação arqueológica
do Porto dos Cacos
(HIERARQUIA 4)
Arroz doce
alcochetano (feito
sem ovos)
(HIERARQUIA 2)
Embarcação tradicional
“Alcatejo”
(HIERARQUIA 4)
Feira d’Alcochete – do Cavalo, do
Fado e do Forcado (bianual)
(Maio)
(HIERARQUIA 5)
Praia Fluvial do Samouco
(HIERARQUIA 2)
Ermida de Santo
António da Ussa, na
Barroca D’Alva
(Património de
Interesse Histórico e
Artístico de âmbito
local)
(HIERARQUIA 4)
Independência do
Concelho de
Alcochete em
1895 (torna-se
independente do
Montijo)
(HIERARQUIA 1)
Fórum Cultural de
Alcochete
(HIERARQUIA 1)
Festival Internacional de
Papagaios de Alcochete (bianual –
Maio)
(HIERARQUIA 5)
Museu Taurino, no
Aposento do Barrete
Verde
(HIERARQUIA 2)
Touros
(HIERARQUIA 4)
Biblioteca Municipal de
Alcochete
(HIERARQUIA 1)
Alcofeira (Fevereiro e Julho)
(HIERARQUIA 1)
Pórtico do extinto
Convento de S.
Francisco (Imóvel de
Interesse Concelhio)
(HIERARQUIA 5)
Fado
(HIERARQUIA 3)
Jardim d’Arte – Feira de
Artesanato e Doçaria (Julho)
(HIERARQUIA 1)
14. 14
RECURSOS TURÍSTICOS (Identificação e Hierarquização)
SÍTIOS NATURAIS
MUSEUS E
MANIFESTAÇÕES
CULTURAIS
HISTÓRICAS
FOLCLORE
REALIZAÇÕES
TÉCNICAS,
CIENTÍFICAS E
ARTÍSTICAS
CONTEMPORÂENAS
ACONTECIMENTOS
PROGRAMADOS
Solares de Alcochete
- Solar dos Pereiras (edifício
Paços do Concelho)
- Solar do Netos
- Solar dos Patos (Centro
Paroquial de Alcochete)
- Solar dos Soydos (Quinta
Praia das Fontes)
(HIERARQUIA 1)
Foral atribuído por
D. Manuel I a
Alcochete e Aldeia
Galega (Montijo)
em 1515
(HIERARQUIA 2)
Passeios semanais no Tejo, na
embarcação tradicional “Alcatejo”
até à RNET, Parque das Nações,
Belém.
(HIERARQUIA 4)
Pelourinho D. Manuel
I
(HIERARQUIA 2)
Nascimento do
Rei D. Manuel I
em Alcochete
(HIERARQUIA 2)
Festival de Expressões Ibéricas
de Alcochete (Outubro)
(HIERARQUIA 3)
Casas senhoriais
(inúmeras)
(HIERARQUIA 1)
Nascimento do
Padre Cruz em
Alcochete (1859-
1948)
(HIERARQUIA 2)
Festas do Barrete Verde e das
Salinas (Agosto)
(HIERARQUIA 5)
Igreja Matriz de
Alcochete (Património
de Interesse Nacional)
(HIERARQUIA 5)
Raid Fotográfico de Alcochete
(Páscoa)
(HIERARQUIA 1)
Igreja da Nossa Sra.
da Vida (Património
de Interesse Público)
(HIERARQUIA 5)
Igreja da Misericórdia
(Património de
Interesse Público)
(HIERARQUIA 5)
Igreja de S. Brás no
Samouco (Património
de Interesse Histórico
e Artístico de âmbito
local)
(HIERARQUIA 5)
Ermida de Nossa
Conceição dos Matos
dependência de uma casa
solarenga, propriedade da
família do navegador Tristão
da cunha (1º Governador da
Índia)
(HIERARQUIA 1)
15. 15
Recursos Turísticos de maior importância, de acordo com a hierarquia
a) RNET
O Concelho de Alcochete apresenta uma das zonas húmidas mais extensas do país, classificada como
Reserva Natural, um estatuto que lhe foi atribuído devido à diversidade de aves
migratórias que por ali passam.
Em alturas de migração, a RNET é local de abrigo para mais de 120.000 aves,
com destaque para a comunidade de flamingos que, durante todo o ano.
Numa extensão até Vila Franca de Xira, a Reserva Natural do Estuário do Tejo é
ainda constituída por uma zona de lezírias, onde são criados toiros e cavalos
para a lide taurina.
Rica em diversidade, a Reserva Natural é uma área que está à espera de ser
explorada, seja de bicicleta, de carro, num passeio pedestre e, porque não, na
embarcação tradicional “Alcatejo” que permite ao visitante adquirir uma visão
completamente diferente desta área. (Site CMA)
b) IGREJA MATRIZ DE ALCOCHETE
A Igreja de São João Baptista, Matriz de Alcochete foi declarada Monumento Nacional por decreto de 16 de
Junho de 1910.
O Monumento mais importante do Concelho, situada no Largo de S. João em pleno
centro da vila de Alcochete.
Uma construção quatrocentista, claramente associada ao Infante D. Fernando
(1433-70), pai de D. Manuel I e Mestre das ordens de Santiago, Avis e Cristo, como
se pode comprovar pela presença das cruzes das ordens de Santiago e Cristo
inserida e a rematar o gablete do portal principal. Contudo o imóvel sofreu algumas alterações ao longo do
tempo, em que já foi adoptado o estilo manuelino. (Site CMA)
c) IGREJA DA NOSSA SENHORA DA VIDA
A Igreja de Nossa Senhora da Vida, classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 2/96, de 6
de Março de 1996, encontra-se construída com edifícios nos lados sul e nascente.
Antiga igreja do Espírito Santo mandada construir, no terceiro quartel do século XVI,
pelo Dr. Afonso Figueira e sua mulher Júlia Carvalho, ambos sepultados no local.
O revestimento azulejar setecentista enquadra cenas alusivas à vida da Virgem. (Site
CMA)
16. 16
d) IGREJA DA MISERICÓRDIA
A Igreja da Misericórdia, classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto nº 2/96 de 6 de Março
de 1996, apresenta um porte imponente com uma localização importante no contexto urbano.
Segundo a tradição oral, esta igreja teria feito parte do antigo palácio dos Infantes
de Beja, onde teria nascido D. Manuel I (1469). A inexistência de provas
documentais ou arqueológicas não nos permitem confirmar essa suposição, no
entanto, nas imediações da igreja existem alguns elementos construtivos que
indiciam a existência de uma importante construção, da qual, provavelmente a
igreja faria parte. A Igreja da Misericórdia foi recuperada e adaptada para albergar
o Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal de Alcochete, que aqui se encontra
desde 1993. (Site CMA)
e) IGREJA DE S. BRÁS
A Igreja de São Brás, situada na vila de Samouco, proposto pelo PDM como Monumento de Interesse
Histórico e Artístico de âmbito Local – Diário da República de 22 de Agosto de 1997.
Enquadrada em ambiente urbano, isolada e em destaque na principal praça da
localidade, a Praça da Republica. No séc. XVI as visitações da Ordem de Santiago
referem os azulejos com cenas da vida de São Brás e o tecto pintado. No séc. XVIII a
igreja sofreu obras de remodelação, sendo por isso uma igreja de arquitectura
quinhentista, barroca e rococó. (Site CMA)
f) PÓRTICO DO EXTINTO CONVENTO DE S. FRANCISCO
O Pórtico do Convento de S. Francisco ou de Nossa Senhora do Socorro classificado como Imóvel de Valor
Concelhio pelo decreto nº 2/96 de 6 de Março de 1996 é o que resta de um convento do século XVI.
Em 1571 os frades descalços da província dos Algarves da Ordem de S. Francisco
solicitaram, a D. Sebastião, a doação da ermida de Nossa Senhora da Sabonha para
ai construírem um mosteiro.
Face ao abandono em que se encontrava a antiga matriz de Alcochete e Aldeia
Galega a doação foi concedida. E a construção do convento iniciou-se em 1572,
tendo-lhe sido dado o título de Nossa Senhora do Socorro. O século XVII e o início do século XVIII
corresponderam ao período de maior prosperidade do convento, altura em que as instalações foram
ampliadas e em que maior número de frades teve. Em 1834 o convento de S. Francisco ou de Nossa Senhora
do Socorro foi extinto e em 1838 é vendido em hasta pública e demolido, restando apenas o pórtico de
acesso ao recinto do convento. (Site CMA)
17. 17
g) ERMIDA DE SANTO ANTÓNIO DA USSA
A Ermida de Santo António da Ussa, proposta pelo Plano Director Municipal (PDM) como monumento de
Interesse Histórico e Artístico de âmbito local – Diário da Republica de 22 de Agosto de 1997.
Localizada em ambiente rural, isolada no meio de uma lagoa na Herdade da
Barroca d’Alva, apresenta planta circular com cobertura em cúpula esférica,
rodeada por muralhas de ameias quadrangulares que lhe conferem um aspecto
fortificado. Um templo de modelo invulgar, com características renascentistas.
(Site CMA)
h) SALINAS
Situadas na margem do rio Tejo, as Salinas constituem ainda um exemplo vivo daquela que foi, durante
muito tempo, a principal actividade económica de Alcochete – a salicultura. O enfraquecimento da
navegação à vela, a auto-suficiência dos países tradicionalmente consumidores de sal, o aparecimento dos
sistemas de refrigeração e a sua implementação nos navios de pesca do bacalhau foram alguns dos factores
que enfraqueceram a produção do sal e, consequentemente, a sua perda económica. Perante este cenário,
raras foram as salinas que conseguiram resistir à nova conjuntura. Alcochete
também não fugiu à regra.
Existem as Salinas da Fundação João Gonçalves Júnior e o complexo das Salinas do
Samouco que abrangem uma área de 410 hectares.
As salinas da Fundação João Gonçalves Júnior são, actualmente, as únicas que se encontram em actividade
contínua, não deixando cair em esquecimento uma das actividades que em muito contribuiu para a
formação da identidade cultural da população deste Concelho.
Além de manter viva a tradição de Alcochete, as salinas são cada vez mais reconhecidas pela sua importância
ecológica, visto serem um local de abrigo e refúgio para muitas aves aquáticas, contribuindo para a sua
conservação e preservação.
No Inverno, as salinas assumem-se como um importante local, onde as aves vão
procurar abrigo e alimentos alternativos aos espaços que já se encontram cobertos
de água. No Verão, as salinas são um local privilegiado de nidificação,
nomeadamente para o perna-longa. (Site CMA)
i) BARROCAS DO MAR – INSERIDA NO NÚCLEO ANTIGO DE ALCOCHETE
É uma das poucas zonas de Alcochete que resistiu ao terramoto de 1755 pelo que mantém inalterado o seu
traçado medieval, perpendicular ao rio. Outrora este bairro, Pela sua localização e pelo tipo de construção
económica constituído com cerca de 150 fogos, era destinado às actividades tradicionais, nomeadamente ao
salineiros, pescadores e marítimos, actividades de grande importância no início do século
XX.
Esta ocupação contrastava com o Largo de São João, habitado pela burguesia. Com uma
forte raiz popular, o Bairro das Barrocas ainda hoje assenta em fortes e sólidas relações
de vizinhança. (Site CMA)
18. 18
j) ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA DO PORTO DOS CACOS
Sítio localizado na margem direita da ribeira das Enguias, cujas escavações arqueológicas nos anos 80,
permitiram identificar um centro oleiro especialmente vocacionado para o fabrico de ânforas.
Foram identificados três fornos (com produção contínua entre os séculos I e V d.C.), um alinhamento de
ânforas e uma área de necrópole. Apesar do abandono da actividade, a necrópole terá funcionado até ao
século VIII. Permanece ainda por identificar a área residencial. (Site CMA)
l) FESTAS DO BARRETE VERDE E DAS SALINAS
Com mais de 60 anos de história, as Festas do Barrete Verde e das Salinas representam o que de mais
genuíno e verdadeiro os Alcochetanos têm para oferecer. O segundo fim-de-semana de Agosto é esperado
por todos com grande ansiedade, porque marca o início de umas festas reconhecidas nacionalmente pelo
seu carisma e tradição tauromáquica.
As Festas do Barrete Verde e das Salinas reúnem anualmente milhares de visitantes,
que atraídos pela festa brava, pela fé, pela tradição e pela forma espontânea e
entusiasta de receber que o povo alcochetano tem, enchem as ruas da vila de
grande animação e prolongam a noite até ser dia.
As festividades preservam na sua génese um culto religioso, muito vincado nas
gentes, e uma grande paixão pela tauromaquia, consolidada na homenagem a três
figuras basilares: o Campino, o Forcado e o Salineiro. Um dos momentos altos é a
Noite da Sardinha Assada durante a qual seguem alegremente atrás da Charanga,
milhares de pessoas, que enchem de cor e de vida as ruas da Vila, com coreografias
criadas de forma espontânea e que perduram noite dentro até o sol nascer/ raiar.
A procissão por Terra e por Mar é uma das mais intensas manifestações religiosas,
reflexo da fé de um povo que teve, no passado, no rio o seu modo de sustento.
As tradicionais largadas de touros são outra componente da festa a par com as
corridas de touros, os espectáculos musicais, as exposições e actividades desportivas
que integram um programa que mantém a Vila envolta de alegria.
As Festas do Barrete Verde e das Salinas são um misto de sentimentos, emoção e
diversão, onde o fado acontece em cada esquina, o flamenco ecoa por becos e vielas
e onde os aficionados manifestam o seu “salero” frente ao touro nas arenas
improvisadas nas ruas.
19. 19
m) CÍRIO DOS MARÍTIMOS DE ALCOCHETE
A devoção a Nossa Senhora da Atalaia mantém viva em Alcochete uma tradição
com mais de cinco séculos. Alicerçada nas raízes marítimas deste povo que durante
anos encontrou no Tejo a sua forma de sustento, esta festa tem sido mantida pelos
marítimos ou barqueiros, que através de tradição oral, a mantiveram viva até aos
nossos dias.
Actualmente, a Festa do Círio dos Marítimos, ou Festa da Páscoa, como
também é conhecida, mobiliza muita gente, quer na sua organização, quer no
número de devotos, que durante o fim-de-semana da Páscoa participam activamente nos rituais muito
próprios que ela integra.
O início das festividades é marcado pela música do “Chininá”, tocadores de gaita-
de-foles e caixa que percorrem as ruas da Vila, no Sábado de Páscoa, anunciando a
todos a realização de mais um Círio dos Marítimos de Alcochete. Na tarde de
Domingo de Páscoa realiza-se o primeiro cortejo do Círio, que além das gentes
locais, atrai muitos forasteiros à vila ribeirinha. Este desfile de solteiras e casadas,
montadas em burros, percorre as principais ruas da vila na segunda e terça-feira
seguintes.
Contudo, o momento alto da festa, tão esperado pelas gentes locais, acontece na segunda-feira, com a
realização da Missa na Igreja de Nossa Senhora da Atalaia, seguindo-se a Procissão no Adro da Igreja da
Atalaia e o leilão de bandeiras e fogaças, no mesmo local. (Site CMA)
n) FESTIVAL INTERNACIONAL DOS PAPAGAIOS DE ALCOCHETE (FIPA)
O FIPA é um projecto inovador que conta já com 8 edições e é considerado um dos melhores festivais a nível
europeu.
Tem como principais objectivos: promover e divulgar a prática de desportos
náuticos/eólicos não poluentes aproveitando as condições naturais para fazer
de Alcochete um pólo importante de desportos radicais e de actividades
aquáticas; sensibilizar a população para as questões de carácter ambiental;
recriar hábitos de práticas desportivas ao ar livre, promovendo estilos de vida
mais saudáveis; revitalizar a zona ribeirinha de Alcochete.
Da sua programação habitual constam espectáculos de lançamento e voo de
papagaios (estáticos e acrobáticos), combates de papagaios, animações
musicais, exposições, ateliês de construção de papagaios, bem como exibições
de Kite Surf/Board Cross. Pelo FIPA já passaram equipas europeias (Portugal,
Espanha, França, Itália, Suíça, Alemanha, Grã-Bretanha), da América (Brasil), Ásia
(China) e Oceânia (Nova Zelândia).
O FIPA dirige-se a todos aqueles que conhecem e apreciam a prática de “lançar o papagaio”, aos que
praticam desportos náuticos e radicais (Kite Surf), aos amantes da vida ao livre, mas também ao público em
geral pois proporciona momentos de extraordinária beleza. (JORNAL do MONTIJO, 2008)
20. 20
o) FEIRA D’ALCOCHETE, DO CAVALO, DO FADO E DO FORCADO (FA)
A FA incide sobre três dimensões fundamentais da cultura e tradição alcochetana altamente valorizadas e
muito atractivas não só a nível local, como regional e nacional: o cavalo, o fado e
forcado. Para além das questões relacionadas com o desporto equestre (concurso
completo de saltos, raid hípico de nível nacional de derby de atrelagem, concursos de
equitação de trabalho, provas de horseball), apresentar-se-ão também na FA as
principais coudelarias nacionais, criadoras do cavalo Lusitano com aptidão para toureio
havendo este propósito um concurso específico.
O Fado ocupa um lugar de destaque em toda a animação estando a cargo de uma
importante associação local – “A Casa da Malta” a quem compete a coordenação e a
dinamização de todos os eventos e espectáculos a realizar. Por último, Alcochete
afirma-se como terra mãe dos forcados contando com o apoio do Grupo de Forcados
Amadores de Alcochete e com o Grupo de Forcados do Aposento do Barrete Verde
para organizar todos os concursos e provas de valentia associados à sua mestria. Apoiam e organizam todas
as casetas dos dez grupos de forcados convidados a estarem presentes. Para além
desta dimensão cultural e desportiva e pela natureza altamente apelativa deste
certame teremos um espaço dedicado ao artesanato e gastronomia tendo sido
convidados a participar todos os artesãos locais, regionais e nacionais com interesse na
natureza deste evento. A FA realizar-se-á no espaço da Fábrica do Alumínio de
Alcochete, na entrada nascente de Alcochete com boas acessibilidades e com bom
parque de estacionamento. A feira ocupará um espaço coberto de 6.800 m2 e um espaço exterior onde
funcionará a Feira Franca e a zona de provas equestres com estacionamentos e áreas de apoio logístico com
cerca de 6 hectares. (JORNAL do MONTIJO, 2009)
p) EMBARCAÇÃO TRADICIONAL “ALCATEJO”
A “Alcatejo” proporciona ao longo do ano, agradáveis passeios ao longo de toda a zona ribeirinha de
Alcochete Desde 1989 que esta embarcação tradicional realiza passeios no rio Tejo, recordando as antigas
práticas de navegação e as viagens efectuadas nas
inúmeras embarcações que se cruzavam no Tejo como
forma de transporte de mercadorias para a Capital,
como o sal, o peixe, o bacalhau para a capital.
Actualmente esta embarcação tradicional realiza
passeios até à : RNET, Ponte Vasco da Gama, Belém e
Marina do Parque das Nações. (Site CMA)
q) FOGAÇA
As fogaças perduram na doçaria tradicional de Alcochete há mais de 500 anos. Segundo a lenda, a fogaça
“nasceu” em honra da Nossa Senhora da Atalaia, pelas mãos dos barqueiros de
Alcochete que, em plena tempestade no alto mar, foram salvos pela Senhora. (Site
CMA)
21. 21
5. ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS
São considerados Estabelecimentos Hoteleiros, os hotéis, pensões, pousadas, estalagens, motéis e hotéis-
apartamentos (aparthotéis); para fins estatísticos incluem-se, ainda, os aldeamentos e os apartamentos
turísticos. (INE)
- Capacidade de alojamento nos estabelecimentos hoteleiros por 1000 habitantes
Alcochete encontra-se no intervalo entre 17 e 50 camas. Neste intervalo encontram-se Municípios, como o
Montijo, Palmela, Setúbal, Almada, Sesimbra. (INE, 2008)
- N.º de Dormidas nos estabelecimentos hoteleiros no município de Alcochete 2008
É integrado no primeiro intervalo até às 12.86 dormidas por ano.
Neste intervalo também está incluído o Município do Montijo, Benavente. O Município da Moita e
Seixal apresentam um maior n.º de dormidas que os anteriores concelhos e estão incluídos no
quartil com 12.865 a 24.983 dormidas (INE, 2008).
- N.º de Estabelecimentos hoteleiros no Município de Alcochete
Neste indicador Alcochete enquadra-se no intervalo de 4 a 6 estabelecimentos hoteleiros. Nas
mesmas condições encontra-se Benavente e Loures. O Município da Moita tem menos
estabelecimentos hoteleiros (INE, 2008)
Actualmente, Alcochete tem seis estabelecimentos hoteleiros com capacidade para 233 camas.
- Hotel Al-Foz (64 camas)
- Pousada Quinta Praia das Fontes (12 camas)
- Residencial Casablanca (20 camas)
- Pensão Alfredo (14 camas)
- Apartamentos Gouveia (3 apartamentos)
- Albergue da Juventude (68 camas)
- Hotel Rural Barroca d’Alva (49 camas)
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Para além das dormidas, existem actividades de lazer associadas às unidades de alojamento como
por exemplo, pequeno-almoço á beira da piscina rodeada pelo Tejo com vista para Lisboa, ténis,
actividades equestres, passeios de bicicleta, lições de sela individual, lição de volteio, passeio a
tractor com atrelado, birdwatching- Tours para observação de aves.
- N.º médio de Estada nos estabelecimentos hoteleiros no município de Alcochete
Os turistas permanecem em Alcochete até ao máximo de 1 dia e meio.
O mesmo acontece com outros Municípios, Montijo e Benavente.
No Município da Moita e do Seixal a média é ligeiramente mais alta, os turistas poderão ficar até 2
dias. (INE, 2008).
- N.º de Hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros no município de Alcochete
O nº de hóspedes que frequentaram os estabelecimentos hoteleiros se enquadra no 1º quartil, até
7.951. O mesmo sucede com os Municípios do Montijo, Benavente. Moita e Seixal têm um nº maior
de hóspedes entre 7951 a 14495. (INE, 2008).
- Proporção de hóspedes estrangeiros no município de Alcochete,
Os estrangeiros que visitaram Alcochete, no ano de 2008 encontram-se num intervalo até 9,3%.
Montijo e Benavente encontram-se no mesmo intervalo.
Moita e Seixal mais uma vez se destacam dos Municípios vizinhos, enquadram no intervalo de 9,3%
a 18,1% (INE, 2008)
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EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
1. Barroca d’Alva – Projecto de Desenvolvimento Turístico
Reforçando a internacionalização da Herdade da Barroca d’Alva, pretende-se com este projecto:
a) Contemplar e reforçar o conjunto de equipamentos de projecção nacional e internacional;
b) Qualificar e diversificar as diversas actividades já existentes;
c) Estabelecer um núcleo turístico internacional, ancorado num conjunto de equipamentos e
infra-estruturas não só de recreio e de lazer, mas também voltados para a alta competição
(práticas equestres, futebol e golfe);
O projecto Integrado no Plano de Pormenor do Núcleo de
Desenvolvimento Turístico da Barroca d'Alva, contempla:
- Hotel de 5 estrelas e diversas infra-estruturas de apoio,
- Campo de golfe com 18 buracos, de desenho internacional da autoria de
Arnold Palmer, apoiado por um Clube de Golfe
- Parque ambiental numa área de 120 hectares, contemplando a
renaturalização e criação de zona húmida, com cerca de 50 hectares, para acolhimento de aves,
- Aldeamentos turísticos de 4 e 5 estrelas de moradias, apoiados por um conjunto de
equipamentos, serviços e comércio.
Constitui-se como o Núcleo de Desenvolvimento Turístico-T1 previsto nos artºs 55º e 56º do
PDM
Terá num máximo 3 andares, um total de 818 unidades e capacidade para 3.485 camas. (CMA,
2008)
2. Hotel de Apartamentos e Conjunto Turístico da Praia dos moinhos
Conjunto de intervenções de âmbito turístico, complementares com equipamento e comércio, a
par do arranjo da frente ribeirinha requalificando uma área de grande potencial paisagístico-
ambiental.
Programa multifuncional no âmbito turístico com:
- Um Hotel de Apartamentos,
- Um Conjunto Turístico constituído por um Hotel de
Apartamentos complementado com Health Club e Spa,
apartamentos em bandas edificadas independentes e moradias
isoladas dispersam formando várias frentes, com respectivas
áreas de estacionamento, serviços e lazer, espaços verdes.
24. 24
- Um conjunto de usos de utilização pública, a par das forças equipadas, onde se localizam uma
galaria comercial, com esplanada superior, que define o limite Oeste da praça do museu, 3
unidades comerciais resultado da reabilitação de três existentes, um museu no sítio e um cento
de interpretação e educação ambiental.
Terá num máximo 2 pisos, um total de 380 unidades de alojamento e capacidade para 868
camas.
Integra o Espaço de Recreio e Lazer previsto no PDM como espaço com vocação turística através
da reconversão de duas antigas unidades industriais de seca do bacalhau. (CMA, 2008)
Antigas unidades de seca do bacalhau
3. Tagus Spa Resort, na Praia dos Moinhos
Este projecto caracteriza-se por um Hotel de Apartamentos de estrelas com 169 unidades de
alojamento, um SPA, Piscina exterior e interior, Restaurante e Bar com Esplanada, Centro de
Negócios, Spa & Fitness com seis salas de tratamento, "Heating Experiences", hidroterapia e
duas salas de fitness. Inclui um Centro de Conferências de 380 lugares com oito salas de reunião.
Cumpre as especificações para 5 estrelas
Integra o Espaço de Recreio e Lazer previsto no PDM como espaço
com vocação turística através da reconversão de uma antiga
unidade industrial de seca do bacalhau.
Terá num máximo 3 pisos, um total de 169 unidades de
alojamento e capacidade para 410 camas. (CMA, 2008)
25. 25
6. NOVO AEROPORTO DE LISBOA e PLATAFORMA
LOGÍSTICA DO POCEIRÃO – IMPACTOS
Sublinham-se, em particular, dois projectos que terão efeitos potencialmente significativos na
dinâmica económica, social e urbanística do Concelho.
Em primeiro lugar a construção da futura Plataforma Logística do Poceirão, incluída no Plano
Portugal Logístico e cujas previsões indicam que entrará em funcionamento em 2010, com fortes
impactos ao nível da estruturação logística de toda a AML e respectivo território de polarização
Em segundo lugar, a construção do NAL, no Campo de Tiro de Alcochete, projecto de âmbito e de
interesse nacional que terá um forte impacto, mais objectivo que o anterior, nomeadamente ao
nível das transformações que irão surgir em termos de ordenamento do território e da paisagem,
face à instalação de um conjunto alargado de actividades directas e indirectas ligadas à cidade
aeroportuária, prevendo-se, assim, um novo ciclo/paradigma de crescimento urbano a que o
Concelho de Alcochete estará sujeito.
De acordo com a alteração do PROTAML, o NAL representa um dos elementos importantes que
levaram à necessidade de proceder à revisão deste instrumento de Gestão Territorial.
O NAL abre um conjunto de oportunidades potenciais, a saber:
• Permite encarar a possibilidade de rever o trajecto da linha do TGV no sentido de assegurar uma
ligação de Lisboa e não só a Madrid como a uma segunda cidade de Espanha de primeiro nível – ou
seja Sevilha – explorando as vantagens de localização do NAL na margem sul do Tejo, e em
particular a sua localização em Alcochete;
• Permite encarar uma ascensão de funções económicas da margem sul do Tejo, pela criação de
uma oferta de emprego nos serviços que contribuirá para recentrar a Península de Setúbal fazendo-
a desempenhar um papel de “segunda margem” da AML;
• Permite encarar uma concentração de funções logísticas internacionais a sul do Tejo que poderão
incluir o porto de Sines, o porto de Setúbal, um novo terminal de contentores na margem sul do
Tejo e uma plataforma de carga aérea no NAL que assegure simultaneamente acesso à Europa;
26. 26
• Permite conceber de forma nova o trajecto de saída de Lisboa na nova infra-estrutura ferroviária
Norte-Sul tornando-a independente do Vale do Tejo, actualmente congestionando em termos
ferroviários, e oferecendo novas hipóteses à localização da estação terminal do TGV em Lisboa, em
estreita ligação com a nova travessia ferroviária do Tejo;
• Permite encarar novas funções para os espaços dos actuais aeroportos da Portela e da Base Aérea
da Ota.
Por outro lado, o NAL arrasta riscos que terão de ser tidos em conta na reformulação do PROTAML,
a saber:
• A localização do NAL em Alcochete, se nada for feito para o travar, irá desencadear uma vaga de
urbanização e edificação do território e em zonas particularmente sensíveis do ponto de vista
ambiental e de recursos hídricos da Península de Setúbal;
• A localização do NAL em Alcochete pode reforçar, se nada for feito em contrário, esvaziar ainda
mais as funções económicas de Lisboa, ao transferir o potencial de criação de desemprego
associado ao NAL para a margem sul, nomeadamente se vingar o conceito da cidade aeroportuário
concentrada em torno do NAL;
• A localização do NAL em Alcochete exige uma reformulação geral e fortemente articulada de toda
a rede ferroviária convencional no espaço da AML e da rede dos metropolitanos de Lisboa e da
Margem Sul sem o que se poderá por em causa o fácil acesso ao NAL de toda a AML bem como a
melhor cobertura do espaço AML em transportes colectivos em massa. (PROTAML, 2009)
27. 27
7. CONCLUSÕES
- Da análise dos indicadores do INE relacionados com o Turismo, poder-se-ão constatar várias
hipóteses para o município de Alcochete e outros, terem indicadores mais baixos que outros
Municípios vizinhos,
a) Falta de promoção turística, fora de portas.
b) Falta de eventos generalizados aos fins-de-semana que possam levar os turistas a pernoitar
mais que um a dois dias em Alcochete nos estabelecimentos hoteleiros existentes no
Concelho.
c) Actualmente o que acontece, é que inúmeros excursionistas visitam Alcochete, mas ao final
do dia regressam a Lisboa ou a outras localidades para pernoitar, porquê?
d) Organização de várias eventos anuais de marca, em que os turistas associem o evento a
Alcochete e àquela data. Já acontece com outros municípios, como é o caso do Seixal com o
Festival internacional Seixal Jazz, com a Moita com a Automobilia Ibérica da Moita, o III
Salão do Casamento e Eventos, Festas Multiculturais.
De salientar que Alcochete organiza alguns eventos com prestígio de dois em dois anos,
como é o caso do Festival internacional de Papagaios de Alcochete (bianual), Festival de
Expressões Ibéricas (bianual), Feira d’Alcochete – do cavalo, do fado e do forcado (bianual).
Porque não apostar nos eventos de excelência, de uma forma anual como a Famosa Festa
do Barrete Verde e das Salinas? Provavelmente, se o evento fosse acompanhado com uma
publicidade orientada para o tipo de turista e planeada a todos os níveis, por ventura as
receitas geradas poderiam superar as despesas incutidas no evento.
e) Falta de articulação entre os operadores de viagens, unidades hoteleiras, os
estabelecimentos de restauração. É fundamental a articulação destes elementos através da
criação de um Conselho Municipal do Turismo onde todos os eventos planeados possam ser
debatidos nesse conselho e elaborar uma estratégia de marketing para que os eventos
possam ser divulgados fora de portas. Será também necessário sensibilizar as unidades
hoteleiras e unidades de restauração em conjunto com a autarquia e operadores de viagens
para a elaboração de pacotes turísticos de acordo com os turistas que Alcochete queira
captar (criação de público-privadas).
28. 28
- No que refere a Empreendimentos Turísticos, num espaço de 5-10 anos, o município de Alcochete
irá ter 3 empreendimentos turísticos. Com a concretização destes 3 empreendimentos a
capacidade de camas sobe de 233 para 4.996 camas turísticas.
Mas será que esta oferta está equilibrada com a procura? Existem turistas para tanta oferta?
Entrando no campo da especulação, com a vinda do NAL irão surgir turistas em massa?
- Queremos um turismo de qualidade, não um turismo de massas.
- Que tipo de turistas é que o Concelho de Alcochete pretende atrair?
- O que queremos vender aos turistas?
- um turismo de natureza?
- um turismo relacionado com festa brava?
- turismo cultural?
- ou um turismo religioso?
- É condição si ne qua non o Plano Estratégico de Turismo ser concluído o quanto antes, que deverá
estar articulado com a revisão do PDM e PROTAML.
29. 29
8. BIBLIOGRAFIA
CÂMARA MUNICIPAL de ALCOCHETE (2007), Alcochete, Um Passeio À Beira Tejo
CÂMARA MUNICIPAL de ALCOCHETE (2008), Mostra de Estudos e Projectos.
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de 2010 em http://www.cm-alcochete.pt/pt/conteudos/areas+interesse/patrimonio+cultural/.
CÂMARA MUNICIPAL de ALCOCHETE (2010), “Património natural”, consultado em 1 de Fevereiro de
2010 em http://www.cm-alcochete.pt/pt/conteudos/areas+interesse/patrimonio+natural/.
CÂMARA MUNICIPAL de ALCOCHETE (2010), “Turismo”, consultado em 1 de Fevereiro de 2010 em
http://www.cm-alcochete.pt/pt/conteudos/areas+interesse/turismo/.
CUNHA, Licínio (2008), Avaliação do Potencial Turístico, COGITUR - Journal of Tourism Studies,
consultado em 30 de Janeiro de 2010 em http://recil.grupolusofona.pt/handle/10437/384.
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consultado em 30 de Janeiro de 2010 em www.moptc.pt/tempfiles/20080116153633moptc.pdf.
JORNAL do MONTIJO (2009), Alcochete mostra-se na Bolsa de Turismo de Lisboa.
JORNAL do MONTIJO (2009), Novo Aeroporto de Lisboa.
JORNAL do MONTIJO (2009), Plataforma Logística do Poceirão.
PROTAML (2009), (documento de trabalho).
SOL (2009), Alargamento do Metro Sul do Tejo, consultado em 1 de Fevereiro de 2010 em
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=141842.