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Os autores: Esperança Sassa: Francisco Famorosa; Lukenia Domingos; Regina Ramos
O docente: Professor José Bartolomeu
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
LICENCIATURA EM TURISMO, GESTÃO HOTELEIRA E ANIMAÇÃO (TGHA)
Luanda, 2023
DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DE SOL E MAR NA PROVÍNCIA DE LUANDA NO
ÂMBITO DA INOVAÇÃO, TECNOLOGIA, SUSTENTABILIDADE E ACESSIBILIDADE
UNIVERSAL
Situação Problematica
ESTRUTURA CAPITULAR
I
• INTRODUÇÃO
II
• FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
II
• CADÁSTRO BIBLIOGÁFICO
Ao nível da oferta de turismo de sol e mar, o mercado turístico de Angola,
particularmente de Luanda apresenta uma capacidade limitada, com escassez de
infraestruturas, profissionais, supervisão de qualidade e poucos investimentos nas
zonas costeiras. O mesmo acontece com a demanda, já que o défice na oferta se reflete
no défice da demanda. Porém, essa combinação de atrativos turísticos naturais
caracterizam uma expressiva oferta de recursos e paisagens que complementam um
quadro de grande potencialidade para a estruturação de produtos turísticos sustentáveis
e de qualidade, propiciando o desenvolvimento do País.
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
OBJECTIVO DE
ESTUDO
Conhecer os principais conceitos e
fundamentos relacionados ao
turismo de sol e mar, bem como os
factores de auto-sustentabilidade
deste segmento.
OBJECTIVOS
ESPECÍFICOS
3. Avaliar as motivações de
mercado para a oferta e procura do
turismo de sol e mar na Província
de Luanda.
2. Identificar os
indicadores ou factores
turísticos que implicam a
oferta e procura do turismo
de sol e mar;
1. Contextualizar e
caracterizar o turismo de sol
e mar;
Em 2010, Cunha definiu o turismo como o conjunto das actividades lícitas
desenvolvidas por visitantes em razão das suas deslocações, as atrações e os meios que as
originam, as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades e os fenómenos e
relações resultantes de umas e de outras. Já a OMT (1999) salienta que o turismo
compreende as atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estada em
lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano,
com finalidade de lazer, negócios ou outras. Fica assim esclarecido que o entorno
habitual de uma pessoa consiste em certa área que circunda sua residência mais todos
aqueles lugares que visita frequentemente.
CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A função balneária aparece em meados do século XVIII, antes
sob os princípios terapêuticos do banho de mar, receitado por
médicos para aquelas pessoas que sofriam de algum mal e que
tinham no ambiente das cidades um lugar insalubre. O mar, a
salinidade da água, o sol, a brisa e a paisagem marítima, mesmo que
ainda timidamente, surgem nesse período como uma fuga para o
restabelecimento físico e mental das populações mais nobres.
2.1 Turismo e o segmento de sol e mar
2
3
2.2 Turismo na Província de Luanda
A hotelaria em Luanda está em crescimento. Existe atualmente projetos de reabilitação e
construção de novas infraestruturas, polos turísticos, aldeamentos turísticos, motéis,
pensões, aparthotéis, pousadas entre outros, podendo contribuir para o desenvolvimento do
turismo. As zonas mais privilegiadas em termos de hotelaria, localizam-se na cidade
capital, a zona de alvalade, o centro e a baía de Luanda. O chamado cartão de visita,
localizado na marginal de Luanda e abrange, a baía até a ilha do cabo, uma vista fantástica
que atrai vários turistas, para além de contemplar alguns hotéis, uma zona residencial e
oferece vários serviços, nomeadamente restaurantes, bares, pubs, discotecas.
Várias acepções têm sido utilizadas para o segmento de Sol e Praia, tais
como Turismo de Sol e Mar, Turismo Litorâneo, Turismo de Praia, Turismo
de Balneá- rio, Turismo Costeiro e inúmeros outros. Diante disso e para fins
de formulação de políticas públicas, considera-se o segmento denominado
turismo de sol e praia constitui-se das atividades turísticas relacionadas à
recreação, entretenimento ou descanso em praias, em função da presença
conjunta de água, sol e calor.
2.2.1 Conceituação do turismo de sol e mar
 Atividades turísticas;
 Recreação, entretenimento e descanso em praias;
 Presença conjunta de água, sol e calor;
 Praias;
2.2.1 Conceituação do turismo de sol e mar
A recreação, o entretenimento e o descanso estão ligados ao divertimento, à
distração ou contemplação da paisagem. Estes aspectos se relacionam diretamente com
Turismo de Sol e Mar. A combinação desses elementos constitui o principal fator de
atratividade nas praias, caracterizadas especialmente por temperaturas quentes ou
amenas propícias à balneabilidade. Independentemente das características de cada
praia, o segmento está associado ao número de horas de sol anual de um determinado
local, o que gera uma concentração muito grande de turistas nacionais ou
internacionais nos destinos nas épocas de mais sol.
2.2.2 Caracterização do turismo de sol e mar
2.3 Desenvolvimento, Qualidade e Competitividade do
Turismo local
Nesta perspectiva é importante analisar as questões da competitividade e
sustentabilidade dos destinos turísticos, quando se fala em competitividade
em turismo, a ideia mais presente é de competição e concorrência entre
empresas, sendo que o estudo da competitividade entre destinos turísticos
surge da aplicação das teorias dos contextos industriais e empresariais. No
campo da competitividade empresarial, há um conjunto de características
que determinam uma maior vantagem de uma unidade em relação a outra, e
o turismo não é exceção.
Para Ferreira (2020) a Província de Luanda é a capital de Angola detentora de
Ilhas de areias brancas embelezada com coqueiros, e se pode encontrar em toda
a sua extensão uma gama variada de hotéis e restaurantes oferecendo a culinária
típica e internacional.
2.4 O contexto do turismo de sol e mar em Luanda
Em relação ao mercado mundial para o segmento de Sol e Praia a
OMT aponta as seguintes tendências para as primeiras duas décadas
do século XXI:
1. Destinos de Sol e Praia distantes;
2. Destino de Sol e Praia de “boutique”;
3. Viagem (ou férias) combinadas;
4. Naturismo.
2.4.1 Inovação
O turismo em Luanda deve marcar a sua posição e ser capaz de
sensibilizar as populações, promover a mobilidade interna, o investimento,
e contribuir para a consolidação do país enquanto destino turístico de
futuro. A importância da acessibilidade digital no Turismo é apresentada por
vários estudiosos. Tome-se o exemplo de Benda (2011) que olham para as
tecnologias de informação e comunicação como uma oportunidade para se
ultrapassar a deficiência, pelo uso de aplicações moldadas a cada tipo de
deficiência, aumentando a sua participação na sociedade digital pela
utilização de materiais visuais que facilitam e agilizam a compreensão de
dado tema.
2.3.2 Tecnologia
Para Ferreira (2020), com o aumento do
fluxo de turistas na Província de Luanda,
observa-se o surgimento de novos destinos
turísticos, e com eles, o aumento da
concorrência e desenvolvimento do destino,
provocando uma necessidade de adaptação
das empresas a fim de atender às exigências
de qualidade do consumidor.
2.3.3 Sustentabilidade
Na estruturação de um produto turístico de sol e mar é
primordial, também, dedicar a tenção especial a sua acessibilidade. O
Turismo Acessível refere-se tanto à possibilidade e condição da
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida alcançar e utilizar,
com segurança e autonomia, edificações e equipamentos de interesse
turístico quanto a acessibilidade no contexto da mobilização de
indivíduos, ou seja, definição de vias e meios de locomoção de
acesso a um determinado destino turístico.
2.3.4 Acessibilidade Universal
Para a estruturação de um destino de sol e mar é essencial identificar os pontos
críticos a serem superados e os desafios a serem vencidos. Dentre os pontos críticos a
serem vencidos no que tange às áreas naturais, uso dos bens públicos na zona costeira e
capacitação, cita-se a fragilidade das articulações institucionais nas três esferas de
governo; baixa participação da sociedade civil nos processos de planejamento e controlo
social; não cumprimento das legislações ambientais e urbanas; ausência e/ou desrespeito
aos instrumentos de planeamento e ordenamento territorial; falta de sistema de
informação integrado com dados confiáveis sobre os impactos socioambientais (natural,
social e econômico); fragilidade dos ambientes de linha de costa frente às mudanças
climáticas, subida do nível do mar e processos erosivos; pouca capacitação dos
prestadores de serviço; e desconhecimento das boas práticas do setor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisar a viabilidade da região para o desenvolvimento do turismo de sol e mar;
Definir as atividades que serão ofertadas, em função do território e dos serviços disponíveis;
Conhecer como o segmento se apresenta no mercado e que estratégias devem ser adotadas como o seu
desenvolvimento;
Desenvolver estratégias para diminuir os impactos da sazonalidade como, por exemplo, a diversificação de
atividades complementares tais como eventos;
Identificar os diferenciais competitivos da região e do destino turístico aplicando esse diferencial no
marketing divulgação e promoção do destino;
Garantir a acessibilidade ao produto turístico;
Estruturar os produtos turísticos para fins de comercialização e promoção no mercado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cunha, Licínio. (2006): Turismo de saúde – conceitos e mercados. Revista Lusófona de
Humanidades e Tecnologias, Nº 10. Lisboa.
Ferreira, E. M. M. M. S. (2020): Estudo da cadeia de valor do Sector do turismo em
angola. 1ª Edição, Luanda.
Serrano, A.; Basílio, P. (2001): O Impacto da Internet nas Organizações – Aplicação a
algumas livrarias portuguesas, Publicações Universidade de Évora: Évora.
PND. Plano Nacional de Desenvolvimento (PND). (2013): Ministério do Planeamento
e do Desenvolvimento Territorial. Luanda.
3. CADASTRO BIBLIOGRÁFICO
O comportamento do consumidor de turismo vem mudando e,
com isso, surgem novas motivações de viagens e expectativas
que precisam ser atendidas. Em um mundo globalizado, onde se
diferenciar adquire importância a cada dia, os turistas exigem,
cada vez mais, roteiros turísticos que se adaptem às suas
necessidades, sua situação pessoal, seus desejos e preferências.

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APRESENTAÇÃO TURISMO DE SOL E MAR, UM TRABALHO REALIZADO PELOS ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

  • 1. Os autores: Esperança Sassa: Francisco Famorosa; Lukenia Domingos; Regina Ramos O docente: Professor José Bartolomeu UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS LICENCIATURA EM TURISMO, GESTÃO HOTELEIRA E ANIMAÇÃO (TGHA) Luanda, 2023 DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DE SOL E MAR NA PROVÍNCIA DE LUANDA NO ÂMBITO DA INOVAÇÃO, TECNOLOGIA, SUSTENTABILIDADE E ACESSIBILIDADE UNIVERSAL
  • 2. Situação Problematica ESTRUTURA CAPITULAR I • INTRODUÇÃO II • FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA II • CADÁSTRO BIBLIOGÁFICO
  • 3. Ao nível da oferta de turismo de sol e mar, o mercado turístico de Angola, particularmente de Luanda apresenta uma capacidade limitada, com escassez de infraestruturas, profissionais, supervisão de qualidade e poucos investimentos nas zonas costeiras. O mesmo acontece com a demanda, já que o défice na oferta se reflete no défice da demanda. Porém, essa combinação de atrativos turísticos naturais caracterizam uma expressiva oferta de recursos e paisagens que complementam um quadro de grande potencialidade para a estruturação de produtos turísticos sustentáveis e de qualidade, propiciando o desenvolvimento do País. CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
  • 4. OBJECTIVO DE ESTUDO Conhecer os principais conceitos e fundamentos relacionados ao turismo de sol e mar, bem como os factores de auto-sustentabilidade deste segmento.
  • 5. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 3. Avaliar as motivações de mercado para a oferta e procura do turismo de sol e mar na Província de Luanda. 2. Identificar os indicadores ou factores turísticos que implicam a oferta e procura do turismo de sol e mar; 1. Contextualizar e caracterizar o turismo de sol e mar;
  • 6. Em 2010, Cunha definiu o turismo como o conjunto das actividades lícitas desenvolvidas por visitantes em razão das suas deslocações, as atrações e os meios que as originam, as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades e os fenómenos e relações resultantes de umas e de outras. Já a OMT (1999) salienta que o turismo compreende as atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estada em lugares diferentes do seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras. Fica assim esclarecido que o entorno habitual de uma pessoa consiste em certa área que circunda sua residência mais todos aqueles lugares que visita frequentemente. CAPÍTULO II - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
  • 7. A função balneária aparece em meados do século XVIII, antes sob os princípios terapêuticos do banho de mar, receitado por médicos para aquelas pessoas que sofriam de algum mal e que tinham no ambiente das cidades um lugar insalubre. O mar, a salinidade da água, o sol, a brisa e a paisagem marítima, mesmo que ainda timidamente, surgem nesse período como uma fuga para o restabelecimento físico e mental das populações mais nobres. 2.1 Turismo e o segmento de sol e mar
  • 8. 2 3 2.2 Turismo na Província de Luanda A hotelaria em Luanda está em crescimento. Existe atualmente projetos de reabilitação e construção de novas infraestruturas, polos turísticos, aldeamentos turísticos, motéis, pensões, aparthotéis, pousadas entre outros, podendo contribuir para o desenvolvimento do turismo. As zonas mais privilegiadas em termos de hotelaria, localizam-se na cidade capital, a zona de alvalade, o centro e a baía de Luanda. O chamado cartão de visita, localizado na marginal de Luanda e abrange, a baía até a ilha do cabo, uma vista fantástica que atrai vários turistas, para além de contemplar alguns hotéis, uma zona residencial e oferece vários serviços, nomeadamente restaurantes, bares, pubs, discotecas.
  • 9. Várias acepções têm sido utilizadas para o segmento de Sol e Praia, tais como Turismo de Sol e Mar, Turismo Litorâneo, Turismo de Praia, Turismo de Balneá- rio, Turismo Costeiro e inúmeros outros. Diante disso e para fins de formulação de políticas públicas, considera-se o segmento denominado turismo de sol e praia constitui-se das atividades turísticas relacionadas à recreação, entretenimento ou descanso em praias, em função da presença conjunta de água, sol e calor. 2.2.1 Conceituação do turismo de sol e mar
  • 10.  Atividades turísticas;  Recreação, entretenimento e descanso em praias;  Presença conjunta de água, sol e calor;  Praias; 2.2.1 Conceituação do turismo de sol e mar
  • 11. A recreação, o entretenimento e o descanso estão ligados ao divertimento, à distração ou contemplação da paisagem. Estes aspectos se relacionam diretamente com Turismo de Sol e Mar. A combinação desses elementos constitui o principal fator de atratividade nas praias, caracterizadas especialmente por temperaturas quentes ou amenas propícias à balneabilidade. Independentemente das características de cada praia, o segmento está associado ao número de horas de sol anual de um determinado local, o que gera uma concentração muito grande de turistas nacionais ou internacionais nos destinos nas épocas de mais sol. 2.2.2 Caracterização do turismo de sol e mar
  • 12. 2.3 Desenvolvimento, Qualidade e Competitividade do Turismo local Nesta perspectiva é importante analisar as questões da competitividade e sustentabilidade dos destinos turísticos, quando se fala em competitividade em turismo, a ideia mais presente é de competição e concorrência entre empresas, sendo que o estudo da competitividade entre destinos turísticos surge da aplicação das teorias dos contextos industriais e empresariais. No campo da competitividade empresarial, há um conjunto de características que determinam uma maior vantagem de uma unidade em relação a outra, e o turismo não é exceção.
  • 13. Para Ferreira (2020) a Província de Luanda é a capital de Angola detentora de Ilhas de areias brancas embelezada com coqueiros, e se pode encontrar em toda a sua extensão uma gama variada de hotéis e restaurantes oferecendo a culinária típica e internacional. 2.4 O contexto do turismo de sol e mar em Luanda
  • 14. Em relação ao mercado mundial para o segmento de Sol e Praia a OMT aponta as seguintes tendências para as primeiras duas décadas do século XXI: 1. Destinos de Sol e Praia distantes; 2. Destino de Sol e Praia de “boutique”; 3. Viagem (ou férias) combinadas; 4. Naturismo. 2.4.1 Inovação
  • 15. O turismo em Luanda deve marcar a sua posição e ser capaz de sensibilizar as populações, promover a mobilidade interna, o investimento, e contribuir para a consolidação do país enquanto destino turístico de futuro. A importância da acessibilidade digital no Turismo é apresentada por vários estudiosos. Tome-se o exemplo de Benda (2011) que olham para as tecnologias de informação e comunicação como uma oportunidade para se ultrapassar a deficiência, pelo uso de aplicações moldadas a cada tipo de deficiência, aumentando a sua participação na sociedade digital pela utilização de materiais visuais que facilitam e agilizam a compreensão de dado tema. 2.3.2 Tecnologia
  • 16. Para Ferreira (2020), com o aumento do fluxo de turistas na Província de Luanda, observa-se o surgimento de novos destinos turísticos, e com eles, o aumento da concorrência e desenvolvimento do destino, provocando uma necessidade de adaptação das empresas a fim de atender às exigências de qualidade do consumidor. 2.3.3 Sustentabilidade
  • 17. Na estruturação de um produto turístico de sol e mar é primordial, também, dedicar a tenção especial a sua acessibilidade. O Turismo Acessível refere-se tanto à possibilidade e condição da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida alcançar e utilizar, com segurança e autonomia, edificações e equipamentos de interesse turístico quanto a acessibilidade no contexto da mobilização de indivíduos, ou seja, definição de vias e meios de locomoção de acesso a um determinado destino turístico. 2.3.4 Acessibilidade Universal
  • 18. Para a estruturação de um destino de sol e mar é essencial identificar os pontos críticos a serem superados e os desafios a serem vencidos. Dentre os pontos críticos a serem vencidos no que tange às áreas naturais, uso dos bens públicos na zona costeira e capacitação, cita-se a fragilidade das articulações institucionais nas três esferas de governo; baixa participação da sociedade civil nos processos de planejamento e controlo social; não cumprimento das legislações ambientais e urbanas; ausência e/ou desrespeito aos instrumentos de planeamento e ordenamento territorial; falta de sistema de informação integrado com dados confiáveis sobre os impactos socioambientais (natural, social e econômico); fragilidade dos ambientes de linha de costa frente às mudanças climáticas, subida do nível do mar e processos erosivos; pouca capacitação dos prestadores de serviço; e desconhecimento das boas práticas do setor. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 19. Analisar a viabilidade da região para o desenvolvimento do turismo de sol e mar; Definir as atividades que serão ofertadas, em função do território e dos serviços disponíveis; Conhecer como o segmento se apresenta no mercado e que estratégias devem ser adotadas como o seu desenvolvimento; Desenvolver estratégias para diminuir os impactos da sazonalidade como, por exemplo, a diversificação de atividades complementares tais como eventos; Identificar os diferenciais competitivos da região e do destino turístico aplicando esse diferencial no marketing divulgação e promoção do destino; Garantir a acessibilidade ao produto turístico; Estruturar os produtos turísticos para fins de comercialização e promoção no mercado. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 20. Cunha, Licínio. (2006): Turismo de saúde – conceitos e mercados. Revista Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Nº 10. Lisboa. Ferreira, E. M. M. M. S. (2020): Estudo da cadeia de valor do Sector do turismo em angola. 1ª Edição, Luanda. Serrano, A.; Basílio, P. (2001): O Impacto da Internet nas Organizações – Aplicação a algumas livrarias portuguesas, Publicações Universidade de Évora: Évora. PND. Plano Nacional de Desenvolvimento (PND). (2013): Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial. Luanda. 3. CADASTRO BIBLIOGRÁFICO
  • 21. O comportamento do consumidor de turismo vem mudando e, com isso, surgem novas motivações de viagens e expectativas que precisam ser atendidas. Em um mundo globalizado, onde se diferenciar adquire importância a cada dia, os turistas exigem, cada vez mais, roteiros turísticos que se adaptem às suas necessidades, sua situação pessoal, seus desejos e preferências.