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Poluição Aquática CN8 Prof. Tânia Reis
Poluição Aquática Alteração indesejável na características químicas, físicas ou biológicas da água, com consequências para os ecossistemas e para o ser humano.
Poluição Aquática Poluentes: não degradáveis (permanecem inalterados durante muito tempo; ex: petróleo, pesticidas, mercúrio) Biodegradáveis (são decompostos por processos naturais; ex: esgotos domésticos) A poluição aquática pode provocar doenças e desequilíbrios dos ecossistemas aquáticos –morte dos organismos aquáticos.
Poluição Aquática
Derrames de Petróleo Explosão na plataforma de petróleo DeepwaterHorizon, no Golfo do México, Abril de 2010: O acidente provocou 11 mortos (entre os quais nove funcionários da Transocean) e provocou a pior maré negra da história dos Estados Unidos.
Golfo do MéxicoAbril 2010
Derrames de Petróleo O Prestige foi um navio petroleiro monocasco, que afundou na costa galega, produzindo uma imensa maré negra, que afetou uma ampla zona compreendida entre o norte de Portugal e as Landas ou Vendée em França, tendo especial incidência na Galiza. Prestige Novembro 2002
Prestige Em 13 de novembro de 2002 um dos tanques do navio abriu-se durante uma tormenta nas costas de Galiza. Naquele momento derramaram-se 5.000 toneladas de fuel-oil. Em 19 de novembro o barco partiu-se em dois às 8 da manhã, a uns 250 km da costa, provocando um incremento da mancha negra. A 2 de dezembro chegou o mini-submarino especializado em mergulho à grande profundidade, chamado de "Nautile", à zona do afundamento. Foram efectuadas diversas tarefas de avaliação e controle da situação, pois os destroços da embarcação continuavam a libertar petróleo.
Amoco Cadiz foi um VLCC (VeryLarge Crude Carrier) de propriedade da Amoco que após um acidente ocorrido em 16 de março de 1978 a 3 milhas da costa da Bretanha, França, partiu-se em dois e gerou um dos maiores desastres ambientais da história em virtude do derramamento de óleo. 12 de Dezembro de 1999: O petroleiro "Erika" quebra-se em dois frente às costas da Bretanha francesa, derramando 20 mil toneladas de óleo combustível. 400 km de litoral francês foram afetados.
JabobMaersk
29 de Janeiro de 1975
Neste dia, pelas 12.35,  o super-petroleiroJabobMaersk, de pavilhão dinamarquês, carregado com 80.000 tonaledas de petróleo vindo do Irão, encalhou num banco de areia junto ao Porto de Leixões, em frente á Avenida Montevideu, na cidade do Porto. Poucos momentos depois, o motor do navio incendiou-se, provocando uma súbita e estrondosa explosão, partindo o navio em 3 partes. A explosão foi audível em quase toda a cidade e inúmeras viaturas que passavam junto á marginal viram as suas viaturas afectadas com a queda de petróleo em chamas. 7 dos tripulantes faleceram na explosão. Durante 3 dias o navio esteve em chamas que atingiram os 100 metros de altura. A nuvem de fumo criada foi visível em vastas extensões, havendo relatos do seu avistamento em Viana do Castelo e Aveiro.  Dezenas de pessoas moradoras na zona mais próxima do acidente foram internadas com problemas respiratórios devido aos fumos tóxicos. Em toda a cidade o ar tornou-se quase irrespirável, tornando-se necessário manter portas e janelas fechadas. Muitos estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar. Chegou a aventar-se a hipótese de dezenas de milhar de pessoas terem de ser evacuadas da cidade, pelo perigo de exposição aos gases tóxicos e dificuldades respiratórias.  Nas semanas seguintes ao acidente, a parte dianteira do navio foi-se lentamente deslocando até encalhar definitivamente mesmo junto ao Forte de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo), onde permaneceu nos 20 anos seguinte, tornando-se um ícone, ainda que involuntário e temporário, da cidade.
Eutrofização
Eutrofização Excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogénio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.
Bioacumulação Metais pesados lançados nos cursos de água resultantes de: extracção em minas emissões industriais, domésticas e urbanas.  utilização nas fundições  uso de combustíveis ricos em metais que libertam para a atmosfera partículas ou vapores.
Proveniência dos metais pesados
Bioacumulação
Bioacumulação do metilmercúrio
Bioacumulação de DDT
DDT A descoberta do poder inseticida do DDT, primeiro insecticida orgânico sintético, além de ter dado a Paul Mueller o prémio Nobel de Fisiologia e Medicina, em 1948, deu início à era dos pesticidas organoclorados. Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o DDT em pó foi pulverizado na pele das pessoas para prevenir epidemias de tifo transmitidas por piolhos, que causavam alta mortalidade. Foi também usado, em grandes áreas do globo terrestre para eliminar os mosquitos que transmitiam malária. Mais tarde, o DDT foi utilizado no controle de pragas na agricultura, particularmente em colheitas com elevado rendimento económico. Os problemas associados ao DDT surgiram quando, à semelhança de todos os organoclorados, este insecticida reduziu a sua eficácia, obrigando ao uso de doses cada vez maiores.
DDT Na actualidade a sua aplicação está proibida a nível mundial, se bem que alguns países pobres continuam a usá-lo. O DDT (DICLORO DIFENIL TRICLOROETANO) afecta os seres humanos e os outros animais, provocando-lhe impulsos nervosos constantes, que levam à contracção muscular, convulsões, paralisia e morte. A intoxicação aguda nos seres humanos caracteriza-se por cloro-acnes, na pele, e por sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, tonturas, convulsões, insuficiência respiratória e até morte, dependendo da dose e do tempo de exposição. Em geral, os seres vivos situados nos níveis tróficos mais elevados tendem a conter mais organoclorados no organismo.
DDT Na década de 60, na Praia da Vitória, para eliminar os mosquitos provenientes do Paúl, os americanos instalados na Base Aérea das Lajes, tinham um acordo com as autoridades locais, para pulverizar as ruas da Vila com DDT. Algumas das pessoas que passavam também eram pulverizadas. Nas freguesias rurais, muitos professores primários, aconselhavam o seu uso, para eliminar os piolhos, semelhante ao que se fazia na segunda guerra mundial. Sendo um produto orgânico persistente, o DDT é ainda encontrado no solo e águas de muitos locais do globo.

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Poluição aquática

  • 1. Poluição Aquática CN8 Prof. Tânia Reis
  • 2. Poluição Aquática Alteração indesejável na características químicas, físicas ou biológicas da água, com consequências para os ecossistemas e para o ser humano.
  • 3. Poluição Aquática Poluentes: não degradáveis (permanecem inalterados durante muito tempo; ex: petróleo, pesticidas, mercúrio) Biodegradáveis (são decompostos por processos naturais; ex: esgotos domésticos) A poluição aquática pode provocar doenças e desequilíbrios dos ecossistemas aquáticos –morte dos organismos aquáticos.
  • 5. Derrames de Petróleo Explosão na plataforma de petróleo DeepwaterHorizon, no Golfo do México, Abril de 2010: O acidente provocou 11 mortos (entre os quais nove funcionários da Transocean) e provocou a pior maré negra da história dos Estados Unidos.
  • 6.
  • 8. Derrames de Petróleo O Prestige foi um navio petroleiro monocasco, que afundou na costa galega, produzindo uma imensa maré negra, que afetou uma ampla zona compreendida entre o norte de Portugal e as Landas ou Vendée em França, tendo especial incidência na Galiza. Prestige Novembro 2002
  • 9. Prestige Em 13 de novembro de 2002 um dos tanques do navio abriu-se durante uma tormenta nas costas de Galiza. Naquele momento derramaram-se 5.000 toneladas de fuel-oil. Em 19 de novembro o barco partiu-se em dois às 8 da manhã, a uns 250 km da costa, provocando um incremento da mancha negra. A 2 de dezembro chegou o mini-submarino especializado em mergulho à grande profundidade, chamado de "Nautile", à zona do afundamento. Foram efectuadas diversas tarefas de avaliação e controle da situação, pois os destroços da embarcação continuavam a libertar petróleo.
  • 10.
  • 11. Amoco Cadiz foi um VLCC (VeryLarge Crude Carrier) de propriedade da Amoco que após um acidente ocorrido em 16 de março de 1978 a 3 milhas da costa da Bretanha, França, partiu-se em dois e gerou um dos maiores desastres ambientais da história em virtude do derramamento de óleo. 12 de Dezembro de 1999: O petroleiro "Erika" quebra-se em dois frente às costas da Bretanha francesa, derramando 20 mil toneladas de óleo combustível. 400 km de litoral francês foram afetados.
  • 13. 29 de Janeiro de 1975
  • 14. Neste dia, pelas 12.35, o super-petroleiroJabobMaersk, de pavilhão dinamarquês, carregado com 80.000 tonaledas de petróleo vindo do Irão, encalhou num banco de areia junto ao Porto de Leixões, em frente á Avenida Montevideu, na cidade do Porto. Poucos momentos depois, o motor do navio incendiou-se, provocando uma súbita e estrondosa explosão, partindo o navio em 3 partes. A explosão foi audível em quase toda a cidade e inúmeras viaturas que passavam junto á marginal viram as suas viaturas afectadas com a queda de petróleo em chamas. 7 dos tripulantes faleceram na explosão. Durante 3 dias o navio esteve em chamas que atingiram os 100 metros de altura. A nuvem de fumo criada foi visível em vastas extensões, havendo relatos do seu avistamento em Viana do Castelo e Aveiro. Dezenas de pessoas moradoras na zona mais próxima do acidente foram internadas com problemas respiratórios devido aos fumos tóxicos. Em toda a cidade o ar tornou-se quase irrespirável, tornando-se necessário manter portas e janelas fechadas. Muitos estabelecimentos comerciais foram obrigados a fechar. Chegou a aventar-se a hipótese de dezenas de milhar de pessoas terem de ser evacuadas da cidade, pelo perigo de exposição aos gases tóxicos e dificuldades respiratórias. Nas semanas seguintes ao acidente, a parte dianteira do navio foi-se lentamente deslocando até encalhar definitivamente mesmo junto ao Forte de S. Francisco Xavier (Castelo do Queijo), onde permaneceu nos 20 anos seguinte, tornando-se um ícone, ainda que involuntário e temporário, da cidade.
  • 16. Eutrofização Excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogénio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas.
  • 17.
  • 18. Bioacumulação Metais pesados lançados nos cursos de água resultantes de: extracção em minas emissões industriais, domésticas e urbanas. utilização nas fundições uso de combustíveis ricos em metais que libertam para a atmosfera partículas ou vapores.
  • 23. DDT A descoberta do poder inseticida do DDT, primeiro insecticida orgânico sintético, além de ter dado a Paul Mueller o prémio Nobel de Fisiologia e Medicina, em 1948, deu início à era dos pesticidas organoclorados. Durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, o DDT em pó foi pulverizado na pele das pessoas para prevenir epidemias de tifo transmitidas por piolhos, que causavam alta mortalidade. Foi também usado, em grandes áreas do globo terrestre para eliminar os mosquitos que transmitiam malária. Mais tarde, o DDT foi utilizado no controle de pragas na agricultura, particularmente em colheitas com elevado rendimento económico. Os problemas associados ao DDT surgiram quando, à semelhança de todos os organoclorados, este insecticida reduziu a sua eficácia, obrigando ao uso de doses cada vez maiores.
  • 24. DDT Na actualidade a sua aplicação está proibida a nível mundial, se bem que alguns países pobres continuam a usá-lo. O DDT (DICLORO DIFENIL TRICLOROETANO) afecta os seres humanos e os outros animais, provocando-lhe impulsos nervosos constantes, que levam à contracção muscular, convulsões, paralisia e morte. A intoxicação aguda nos seres humanos caracteriza-se por cloro-acnes, na pele, e por sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, tonturas, convulsões, insuficiência respiratória e até morte, dependendo da dose e do tempo de exposição. Em geral, os seres vivos situados nos níveis tróficos mais elevados tendem a conter mais organoclorados no organismo.
  • 25. DDT Na década de 60, na Praia da Vitória, para eliminar os mosquitos provenientes do Paúl, os americanos instalados na Base Aérea das Lajes, tinham um acordo com as autoridades locais, para pulverizar as ruas da Vila com DDT. Algumas das pessoas que passavam também eram pulverizadas. Nas freguesias rurais, muitos professores primários, aconselhavam o seu uso, para eliminar os piolhos, semelhante ao que se fazia na segunda guerra mundial. Sendo um produto orgânico persistente, o DDT é ainda encontrado no solo e águas de muitos locais do globo.