O documento discute as prioridades da Política Nacional de Medicamentos no Brasil e as atribuições dos farmacêuticos nelas, incluindo: (1) participar na elaboração e revisão das listas de medicamentos essenciais; (2) fornecer informações sobre medicamentos aos pacientes; (3) incentivar o uso de genéricos. Isso melhoraria o acesso a medicamentos seguros e a saúde pública.
O documento discute vários Programas Estratégicos do Ministério da Saúde brasileiro, incluindo saúde bucal, alimentação e nutrição, saúde da mulher, da criança, do adolescente e do jovem. Também aborda DST/AIDS, hipertensão e diabetes, hanseníase e tuberculose, saúde no sistema penitenciário, acidentes e violências. Por fim, explica sobre Assistência Farmacêutica no Brasil.
2588-L - A assistência farmacêutica na atenção à saúdebibliotecasaude
O documento discute a proposta de Assistência Farmacêutica no Plano Estratégico de Saúde de Minas Gerais, visando a implantação de um sistema de redes de atenção à saúde organizado pela Atenção Primária. A proposta insere a Assistência Farmacêutica nesta rede de forma coordenada, exigindo novas ações e perfil para o farmacêutico, centrado nas necessidades dos pacientes.
O documento discute o comércio e controle de qualidade de plantas medicinais no Brasil. Apresenta o cenário atual de uso de fitoterápicos no país e os esforços regulatórios para estruturar a fitoterapia no SUS. No entanto, aponta que ainda há desafios como a falta de estudos de qualidade sobre muitas plantas e riscos na compra de produtos sem controle em feiras. Defende maior investimento em pesquisa e farmacovigilância para garantir uso seguro.
Este documento propõe um consenso brasileiro sobre Atenção Farmacêutica com base em referenciais nacionais e internacionais e na experiência de participantes. A proposta inclui um conceito de Atenção Farmacêutica, componentes da prática profissional e termos relacionados ao processo de trabalho. A interface entre Atenção Farmacêutica e Farmacovigilância também é discutida.
O documento discute os conceitos e interfaces da assistência farmacêutica. A assistência farmacêutica envolve vários campos como farmacologia, medicina, psicologia e administração. Ela inclui a orientação sobre prescrição e uso de medicamentos, disponibilidade e gerenciamento de medicamentos, farmacovigilância e estudos de utilização. A obtenção de medicamentos depende do sistema de saúde e das condições socioeconômicas do paciente.
O documento discute a Assistência Farmacêutica em Minas Gerais, incluindo a missão da Superintendência de Assistência Farmacêutica, o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica para doenças específicas, e como os pacientes podem acessar medicamentos do Componente Especializado através da montagem de processos nas Farmácias Regionais de Saúde.
Diagnostico situacional farmaceutico a respeito de fitoterapicosNayara Dávilla
Este documento apresenta um diagnóstico situacional da cadeia produtiva de fitoterápicos e plantas medicinais no estado de Mato Grosso. Analisa o mercado e consumo, políticas públicas, saúde, acesso a medicamentos e o ciclo da assistência farmacêutica. Conclui que a regularização desta cadeia produtiva pode aumentar o acesso a medicamentos fitoterápicos, respeitar a escolha terapêutica dos cidadãos e incentivar a agricultura familiar de forma sustentável.
O documento discute vários Programas Estratégicos do Ministério da Saúde brasileiro, incluindo saúde bucal, alimentação e nutrição, saúde da mulher, da criança, do adolescente e do jovem. Também aborda DST/AIDS, hipertensão e diabetes, hanseníase e tuberculose, saúde no sistema penitenciário, acidentes e violências. Por fim, explica sobre Assistência Farmacêutica no Brasil.
2588-L - A assistência farmacêutica na atenção à saúdebibliotecasaude
O documento discute a proposta de Assistência Farmacêutica no Plano Estratégico de Saúde de Minas Gerais, visando a implantação de um sistema de redes de atenção à saúde organizado pela Atenção Primária. A proposta insere a Assistência Farmacêutica nesta rede de forma coordenada, exigindo novas ações e perfil para o farmacêutico, centrado nas necessidades dos pacientes.
O documento discute o comércio e controle de qualidade de plantas medicinais no Brasil. Apresenta o cenário atual de uso de fitoterápicos no país e os esforços regulatórios para estruturar a fitoterapia no SUS. No entanto, aponta que ainda há desafios como a falta de estudos de qualidade sobre muitas plantas e riscos na compra de produtos sem controle em feiras. Defende maior investimento em pesquisa e farmacovigilância para garantir uso seguro.
Este documento propõe um consenso brasileiro sobre Atenção Farmacêutica com base em referenciais nacionais e internacionais e na experiência de participantes. A proposta inclui um conceito de Atenção Farmacêutica, componentes da prática profissional e termos relacionados ao processo de trabalho. A interface entre Atenção Farmacêutica e Farmacovigilância também é discutida.
O documento discute os conceitos e interfaces da assistência farmacêutica. A assistência farmacêutica envolve vários campos como farmacologia, medicina, psicologia e administração. Ela inclui a orientação sobre prescrição e uso de medicamentos, disponibilidade e gerenciamento de medicamentos, farmacovigilância e estudos de utilização. A obtenção de medicamentos depende do sistema de saúde e das condições socioeconômicas do paciente.
O documento discute a Assistência Farmacêutica em Minas Gerais, incluindo a missão da Superintendência de Assistência Farmacêutica, o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica para doenças específicas, e como os pacientes podem acessar medicamentos do Componente Especializado através da montagem de processos nas Farmácias Regionais de Saúde.
Diagnostico situacional farmaceutico a respeito de fitoterapicosNayara Dávilla
Este documento apresenta um diagnóstico situacional da cadeia produtiva de fitoterápicos e plantas medicinais no estado de Mato Grosso. Analisa o mercado e consumo, políticas públicas, saúde, acesso a medicamentos e o ciclo da assistência farmacêutica. Conclui que a regularização desta cadeia produtiva pode aumentar o acesso a medicamentos fitoterápicos, respeitar a escolha terapêutica dos cidadãos e incentivar a agricultura familiar de forma sustentável.
O documento discute a evolução da assistência farmacêutica no Brasil e no mundo. Aponta que o sistema de saúde brasileiro enfrenta desafios como falta de acesso a medicamentos e novas necessidades geradas pelo desenvolvimento socioeconômico. Defende que os farmacêuticos devem sair de trás do balcão e passar a oferecer cuidados centrados no paciente.
O documento discute os conceitos de atenção farmacêutica e farmacoterapia segura, destacando: 1) A atenção farmacêutica visa obter resultados que melhorem a saúde e qualidade de vida do paciente; 2) A farmacoterapia segura requer prescrição e dispensação adequadas com comunicação entre profissionais e paciente; 3) O futuro farmacêutico deve atuar como comunicador, líder, educador e garantir serviços como dispensação ativa e seguimento farmacoterapêutico.
O documento discute a legislação brasileira sobre acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado. Aborda a criação do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e compara a legislação antes e depois de sua criação, incluindo os avanços e desafios. Também descreve a biodiversidade brasileira e a necessidade de sua conservação.
O documento discute a assistência farmacêutica e os problemas relacionados a medicamentos. A assistência farmacêutica envolve ações multiprofissionais para apoiar a saúde da comunidade e garantir o uso seguro e racional de medicamentos. A atenção farmacêutica foca no atendimento das necessidades do paciente. Problemas relacionados a medicamentos podem impedir resultados terapêuticos ótimos e levar a morbidade.
O documento discute os conceitos e atividades da Atenção Farmacêutica. Apresenta como a Atenção Farmacêutica visa garantir resultados positivos dos medicamentos através do acompanhamento do paciente no uso dos medicamentos, identificando problemas e melhorando a qualidade de vida. Também descreve as principais atividades do farmacêutico como a dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico.
O documento discute a farmácia hospitalar e o controle de infecções hospitalares. Primeiro, fornece um histórico da farmácia hospitalar no Brasil e como seu papel mudou ao longo do tempo de um foco administrativo para um foco clínico e assistencial. Segundo, descreve os objetivos da farmácia hospitalar, incluindo garantir o uso seguro e racional de medicamentos, participar do controle de infecções e fornecer suporte à equipe de saúde.
Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no susNayara Dávilla
O documento discute a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele destaca que o uso de plantas medicinais vem crescendo no Brasil e em outros países, facilitado pela grande diversidade vegetal brasileira e baixo custo. Além disso, vários estados e municípios vêm implementando programas de fitoterapia na atenção primária para atender às carências medicamentosas das comunidades. Entretanto, estudos sobre a fitoterapia ainda são limitados no Brasil.
O documento discute os desafios da profissão farmacêutica, incluindo a necessidade de se focar mais no paciente que usa medicamentos do que apenas no produto farmacêutico. Também destaca a importância de ampliar a formação para incluir aspectos sociais e culturais do uso de medicamentos.
O documento discute a farmacoeconomia, incluindo sua história, objetivos, tipos de custos analisados e tipos de análises econômicas aplicadas a medicamentos. Apresenta conceitos como custos fixos, variáveis, médicos diretos e indiretos na avaliação econômica de terapias.
O documento descreve o Centro de Informação sobre Medicamentos Big Ben, seu papel no uso racional de medicamentos e como fornece informações atualizadas e confiáveis sobre medicamentos para profissionais de saúde e o público em geral. O Big Ben reúne, analisa e avalia informações sobre medicamentos de várias fontes e responde perguntas sobre medicamentos de forma a promover seu uso seguro e eficaz.
O documento discute o processo de dispensação de medicamentos em farmácias, enfatizando a importância de prevenir, identificar e resolver problemas relacionados à farmacoterapia. Apresenta as etapas deste processo, desde o acolhimento do paciente até a identificação de possíveis problemas, resolução e notificação quando necessário, visando à promoção da saúde.
1) O documento discute o potencial fitoterápico de espécies da família Asteraceae no Brasil. 2) Ele analisa o perfil fitoquímico de 12 espécies distribuídas em 10 gêneros da família e encontra parâmetros que qualificam seu potencial para produção de fitoterápicos. 3) No entanto, espécies do gênero Baccharis demonstraram alta toxicidade e estudos adicionais sobre o gênero Cousina são necessários para certificar sua viabilidade.
O documento discute as políticas de saúde brasileiras e os critérios adotados pela Anvisa para aprovação de alegações funcionais e de saúde em alimentos. Apresenta as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, Política Nacional de Promoção da Saúde e estratégia global da OMS, que objetivam promover alimentação saudável. Também descreve a legislação brasileira sobre alimentos com alegações e a obrigatoriedade de registro destes produtos.
O documento descreve as funções e responsabilidades dos farmacêuticos e profissionais da saúde relacionados a medicamentos, incluindo a dispensação, prescrição, validade de receitas e uso racional de medicamentos.
Formulário de fitoterapicos da farmacopeia brasileiravisacamacan
Este documento apresenta o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1a edição. Ele contém 47 monografias de plantas medicinais para infusos e decoctos, 17 de tinturas, uma de xarope, cinco de geis, cinco de pomadas, uma de sabonete, duas de cremes e quatro de bases farmacêuticas. O objetivo é padronizar as formulações de fitoterápicos manipulados nos serviços públicos de saúde no Brasil.
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosasNemésio Carlos Silva
Este artigo descreve experiências de programas de fitoterapia em unidades básicas de saúde no Brasil. Muitos programas são organizados por equipes multiprofissionais e estruturam-se com hortas medicinais e farmácias de manipulação. Os programas tiveram resultados positivos como uso racional de plantas medicinais, viabilidade econômica e valorização do saber popular, mas enfrentaram resistência de gestores e profissionais devido ao desconhecimento sobre o tema.
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial - ...Marcelo Polacow Bisson
O documento discute os desafios de compatibilizar a valorização dos farmacêuticos com o desenvolvimento das empresas do setor no Brasil. Atualmente, farmacêuticos enfrentam baixos salários, falta de perspectiva de carreira e condições de trabalho precárias. O documento propõe que CRF-SP e entidades do setor trabalhem juntos para valorizar a profissão de forma ética, melhorar a formação e qualificação dos profissionais e incentivar sua participação nos lucros das empresas.
Regulação brasileira em plantas medicinais e fitoterápicosSimone Coulaud
1. A ANVISA regula o uso de plantas medicinais no Brasil de diferentes formas dependendo do produto final, seja como medicamento, cosmético ou alimento.
2. Existem diretrizes para o cultivo, coleta e armazenamento de matérias-primas de origem vegetal utilizadas na manipulação de fitoterápicos.
3. As farmácias vivas devem seguir boas práticas para garantir a qualidade e segurança dos produtos manipulados a partir de plantas medicinais.
O documento discute a importância dos estudos sobre o uso de medicamentos, como a farmacoeconomia e a farmacoepidemiologia. Essas áreas analisam os custos e consequências dos tratamentos para melhorar o uso racional de medicamentos. O documento também descreve problemas relacionados ao uso irracional de medicamentos, como escolhas inadequadas e efeitos adversos.
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalMarcelo Polacow Bisson
A assistência farmacêutica envolve ações para promover o acesso e uso racional de medicamentos, enquanto a atenção farmacêutica se refere aos cuidados do farmacêutico clínico para melhorar a qualidade de vida dos pacientes resolvendo problemas relacionados a medicamentos.
O documento descreve um programa multidisciplinar aplicado a funcionários de uma fábrica que incluiu atenção farmacêutica, atividade física e orientação nutricional. O programa avaliou fatores de risco dos funcionários e forneceu orientações sobre uso de medicamentos, alimentação saudável e atividade física. Após o programa, houve redução do IMC e melhorias em exames de alguns participantes, demonstrando os benefícios de um programa multidisciplinar para a saúde.
O documento discute os serviços farmacêuticos no Brasil, definindo-os como as prestações relacionadas a medicamentos que apoiam as ações de saúde da comunidade. Descreve as atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica, como seleção de medicamentos, aquisição, armazenamento e dispensação, e como a maioria corresponde a serviços farmacêuticos. Também discute a importância de qualificar esses serviços no Sistema Único de Saúde para melhorar o acesso da população aos medic
O documento discute a evolução da assistência farmacêutica no Brasil e no mundo. Aponta que o sistema de saúde brasileiro enfrenta desafios como falta de acesso a medicamentos e novas necessidades geradas pelo desenvolvimento socioeconômico. Defende que os farmacêuticos devem sair de trás do balcão e passar a oferecer cuidados centrados no paciente.
O documento discute os conceitos de atenção farmacêutica e farmacoterapia segura, destacando: 1) A atenção farmacêutica visa obter resultados que melhorem a saúde e qualidade de vida do paciente; 2) A farmacoterapia segura requer prescrição e dispensação adequadas com comunicação entre profissionais e paciente; 3) O futuro farmacêutico deve atuar como comunicador, líder, educador e garantir serviços como dispensação ativa e seguimento farmacoterapêutico.
O documento discute a legislação brasileira sobre acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado. Aborda a criação do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) e compara a legislação antes e depois de sua criação, incluindo os avanços e desafios. Também descreve a biodiversidade brasileira e a necessidade de sua conservação.
O documento discute a assistência farmacêutica e os problemas relacionados a medicamentos. A assistência farmacêutica envolve ações multiprofissionais para apoiar a saúde da comunidade e garantir o uso seguro e racional de medicamentos. A atenção farmacêutica foca no atendimento das necessidades do paciente. Problemas relacionados a medicamentos podem impedir resultados terapêuticos ótimos e levar a morbidade.
O documento discute os conceitos e atividades da Atenção Farmacêutica. Apresenta como a Atenção Farmacêutica visa garantir resultados positivos dos medicamentos através do acompanhamento do paciente no uso dos medicamentos, identificando problemas e melhorando a qualidade de vida. Também descreve as principais atividades do farmacêutico como a dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico.
O documento discute a farmácia hospitalar e o controle de infecções hospitalares. Primeiro, fornece um histórico da farmácia hospitalar no Brasil e como seu papel mudou ao longo do tempo de um foco administrativo para um foco clínico e assistencial. Segundo, descreve os objetivos da farmácia hospitalar, incluindo garantir o uso seguro e racional de medicamentos, participar do controle de infecções e fornecer suporte à equipe de saúde.
Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no susNayara Dávilla
O documento discute a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde brasileiro. Ele destaca que o uso de plantas medicinais vem crescendo no Brasil e em outros países, facilitado pela grande diversidade vegetal brasileira e baixo custo. Além disso, vários estados e municípios vêm implementando programas de fitoterapia na atenção primária para atender às carências medicamentosas das comunidades. Entretanto, estudos sobre a fitoterapia ainda são limitados no Brasil.
O documento discute os desafios da profissão farmacêutica, incluindo a necessidade de se focar mais no paciente que usa medicamentos do que apenas no produto farmacêutico. Também destaca a importância de ampliar a formação para incluir aspectos sociais e culturais do uso de medicamentos.
O documento discute a farmacoeconomia, incluindo sua história, objetivos, tipos de custos analisados e tipos de análises econômicas aplicadas a medicamentos. Apresenta conceitos como custos fixos, variáveis, médicos diretos e indiretos na avaliação econômica de terapias.
O documento descreve o Centro de Informação sobre Medicamentos Big Ben, seu papel no uso racional de medicamentos e como fornece informações atualizadas e confiáveis sobre medicamentos para profissionais de saúde e o público em geral. O Big Ben reúne, analisa e avalia informações sobre medicamentos de várias fontes e responde perguntas sobre medicamentos de forma a promover seu uso seguro e eficaz.
O documento discute o processo de dispensação de medicamentos em farmácias, enfatizando a importância de prevenir, identificar e resolver problemas relacionados à farmacoterapia. Apresenta as etapas deste processo, desde o acolhimento do paciente até a identificação de possíveis problemas, resolução e notificação quando necessário, visando à promoção da saúde.
1) O documento discute o potencial fitoterápico de espécies da família Asteraceae no Brasil. 2) Ele analisa o perfil fitoquímico de 12 espécies distribuídas em 10 gêneros da família e encontra parâmetros que qualificam seu potencial para produção de fitoterápicos. 3) No entanto, espécies do gênero Baccharis demonstraram alta toxicidade e estudos adicionais sobre o gênero Cousina são necessários para certificar sua viabilidade.
O documento discute as políticas de saúde brasileiras e os critérios adotados pela Anvisa para aprovação de alegações funcionais e de saúde em alimentos. Apresenta as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, Política Nacional de Promoção da Saúde e estratégia global da OMS, que objetivam promover alimentação saudável. Também descreve a legislação brasileira sobre alimentos com alegações e a obrigatoriedade de registro destes produtos.
O documento descreve as funções e responsabilidades dos farmacêuticos e profissionais da saúde relacionados a medicamentos, incluindo a dispensação, prescrição, validade de receitas e uso racional de medicamentos.
Formulário de fitoterapicos da farmacopeia brasileiravisacamacan
Este documento apresenta o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1a edição. Ele contém 47 monografias de plantas medicinais para infusos e decoctos, 17 de tinturas, uma de xarope, cinco de geis, cinco de pomadas, uma de sabonete, duas de cremes e quatro de bases farmacêuticas. O objetivo é padronizar as formulações de fitoterápicos manipulados nos serviços públicos de saúde no Brasil.
657 -programas-de-fitoterapia-na-atencao--primaria existem-experiencias-exitosasNemésio Carlos Silva
Este artigo descreve experiências de programas de fitoterapia em unidades básicas de saúde no Brasil. Muitos programas são organizados por equipes multiprofissionais e estruturam-se com hortas medicinais e farmácias de manipulação. Os programas tiveram resultados positivos como uso racional de plantas medicinais, viabilidade econômica e valorização do saber popular, mas enfrentaram resistência de gestores e profissionais devido ao desconhecimento sobre o tema.
Compatibilizaçã da Valorização Profissional e Desenvolvimento Empresarial - ...Marcelo Polacow Bisson
O documento discute os desafios de compatibilizar a valorização dos farmacêuticos com o desenvolvimento das empresas do setor no Brasil. Atualmente, farmacêuticos enfrentam baixos salários, falta de perspectiva de carreira e condições de trabalho precárias. O documento propõe que CRF-SP e entidades do setor trabalhem juntos para valorizar a profissão de forma ética, melhorar a formação e qualificação dos profissionais e incentivar sua participação nos lucros das empresas.
Regulação brasileira em plantas medicinais e fitoterápicosSimone Coulaud
1. A ANVISA regula o uso de plantas medicinais no Brasil de diferentes formas dependendo do produto final, seja como medicamento, cosmético ou alimento.
2. Existem diretrizes para o cultivo, coleta e armazenamento de matérias-primas de origem vegetal utilizadas na manipulação de fitoterápicos.
3. As farmácias vivas devem seguir boas práticas para garantir a qualidade e segurança dos produtos manipulados a partir de plantas medicinais.
O documento discute a importância dos estudos sobre o uso de medicamentos, como a farmacoeconomia e a farmacoepidemiologia. Essas áreas analisam os custos e consequências dos tratamentos para melhorar o uso racional de medicamentos. O documento também descreve problemas relacionados ao uso irracional de medicamentos, como escolhas inadequadas e efeitos adversos.
Assistência e Atenção Farmacêutica - Histórico, Conceitos e embasamento legalMarcelo Polacow Bisson
A assistência farmacêutica envolve ações para promover o acesso e uso racional de medicamentos, enquanto a atenção farmacêutica se refere aos cuidados do farmacêutico clínico para melhorar a qualidade de vida dos pacientes resolvendo problemas relacionados a medicamentos.
O documento descreve um programa multidisciplinar aplicado a funcionários de uma fábrica que incluiu atenção farmacêutica, atividade física e orientação nutricional. O programa avaliou fatores de risco dos funcionários e forneceu orientações sobre uso de medicamentos, alimentação saudável e atividade física. Após o programa, houve redução do IMC e melhorias em exames de alguns participantes, demonstrando os benefícios de um programa multidisciplinar para a saúde.
O documento discute os serviços farmacêuticos no Brasil, definindo-os como as prestações relacionadas a medicamentos que apoiam as ações de saúde da comunidade. Descreve as atividades do ciclo da Assistência Farmacêutica, como seleção de medicamentos, aquisição, armazenamento e dispensação, e como a maioria corresponde a serviços farmacêuticos. Também discute a importância de qualificar esses serviços no Sistema Único de Saúde para melhorar o acesso da população aos medic
Este documento descreve a Política Nacional de Medicamentos no Brasil, incluindo suas diretrizes e responsabilidades das esferas governamentais. A política tem como objetivo garantir a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos e promover o acesso da população aos medicamentos essenciais. Ela orienta o planejamento do governo e define prioridades como a revisão da lista de medicamentos essenciais e a promoção do uso racional de medicamentos.
Este documento apresenta um guia para orientar o trabalho do farmacêutico na Rede Farmácia de Minas no estado de Minas Gerais, Brasil. O guia fornece diretrizes para o acompanhamento farmacoterapêutico e farmacovigilância, além de apresentar formulários para registro do cuidado ao paciente, como o Prontuário de Registro Farmacêutico. O objetivo é promover qualidade e racionalidade no uso de medicamentos com base na abordagem por ciclo de vida.
1) O documento discute a percepção de profissionais de saúde da atenção básica sobre a inserção do farmacêutico no NASF.
2) Uma pesquisa com 84 profissionais mostrou que eles reconhecem a importância do farmacêutico, mas tem pouco conhecimento sobre suas atribuições.
3) Isso dificulta a inserção plena do farmacêutico, que é visto apenas como aquele que dispensa medicamentos.
Bases Clínicas e Humanisticas para o desenvolvimento da Atenção FarmacêuticaMarcelo Polacow Bisson
O documento discute a evolução histórica da prática farmacêutica de um papel tradicional de preparação e venda de medicamentos para um foco no paciente através do desenvolvimento da atenção farmacêutica. Também aborda a importância da humanização na implantação da atenção farmacêutica no Brasil.
Este estudo avaliou indicadores de prescrição e dispensação de medicamentos na farmácia municipal de Feliz/RS, analisando 2.744 prescrições. Foi verificado que 77,3% dos medicamentos foram prescritos pelo nome genérico e 89,8% pertenciam à lista de medicamentos essenciais do município. No entanto, apenas 79,5% dos medicamentos prescritos foram efetivamente dispensados. Além disso, prescrições de ambos os setores (público e privado) apresentaram informações incompletas, colocando em risco
Anais da 20ª Semana Racine - Congresso de FarmáciaInstituto Racine
O documento apresenta resumos de trabalhos acadêmicos apresentados no 20o Congresso de Farmácia em São Paulo entre 1o e 3 de Julho de 2010. Os resumos discutem vários tópicos relacionados à assistência farmacêutica no Brasil, incluindo a avaliação do nível de informação de pacientes sobre medicamentos prescritos, a importância da atuação de farmacêuticos na atenção básica à saúde, e o uso de critérios para analisar prescrições médicas na unidade de terapia intensiva.
O documento discute a assistência farmacêutica no Brasil e seu papel no SUS. Ele descreve como a assistência farmacêutica surgiu em 1971 e foi regulamentada pela PNM em 1998, definindo suas funções de garantir o acesso a medicamentos essenciais. Também explica o ciclo da assistência farmacêutica e o papel da ANVISA na regulamentação e liberação de medicamentos no país.
O documento discute a política de assistência farmacêutica no Brasil e no Rio Grande do Sul. Ele aborda os objetivos da política, a importância dos medicamentos essenciais, o uso racional de medicamentos, e as ações em desenvolvimento para melhorar o acesso aos medicamentos no estado.
Apresentacao 08 08 - Sandra de Castro Barros.pptxSandro671810
Este documento fornece um resumo da assistência farmacêutica do SUS no Brasil. A PNAF foi concebida a partir da 1a Conferência Nacional de Medicamentos em 2003 e visa garantir o acesso universal, integral e equitativo aos medicamentos. O documento descreve os três componentes da assistência farmacêutica - básico, estratégico e especializado - e seus respectivos papéis e financiamentos. Além disso, discute a avaliação e incorporação de novas tecnologias no SUS pela CONITEC.
Aquisicao de medicamentos_para_a_af_no_sus (1)ARNON ANDRADE
I. O documento apresenta orientações básicas sobre a aquisição de medicamentos para assistência farmacêutica no SUS, abordando temas como seleção, programação e modalidades de compras de medicamentos.
II. Inclui também informações sobre licitação, registro de preços, edital, aquisições sem licitação, casos de dispensa e inexigibilidade, monitoramento da qualidade dos medicamentos e financiamento da assistência farmacêutica.
III. O objetivo é subsidiar os profissionais que atuam na área e melhorar o processo de comp
O documento discute o conceito de Atenção Farmacêutica, definindo-a como a provisão responsável de cuidados relacionados a medicamentos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Detalha as atividades essenciais do farmacêutico na Atenção Farmacêutica, incluindo dispensação, consulta farmacêutica e seguimento farmacoterapêutico. Também discute a importância do planejamento para a implantação de serviços de Atenção Farmacêutica.
O documento discute o processo de seleção de medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde brasileiro. A seleção é realizada por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica levando em conta critérios como eficácia, segurança, custo e disponibilidade. O processo envolve pesquisa, avaliação e escolha dos medicamentos essenciais com base em evidências científicas, visando garantir o acesso da população a tratamentos seguros e efetivos.
GESTÃO HOSPITALAR ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICOJULIANO SOUZA
Este documento discute as atribuições do farmacêutico na otimização dos recursos hospitalares. Foi realizada uma pesquisa em 5 municípios de Mato Grosso entrevistando 109 profissionais de saúde e usuários. Verificou-se que a falta de recursos financeiros e infraestrutura, aliada à má gestão das atribuições farmacêuticas, resultam em serviços de baixa qualidade e prejuízos aos cofres públicos.
Dispensação de medicamentos II - PNM .pptxGabrielMonteze
O documento descreve a Política Nacional de Medicamentos (PNM) no Brasil, formulada em 1998 com o objetivo de garantir o acesso à medicamentos essenciais e seu uso racional pela população. A PNM estabeleceu a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e reorientou o modelo de Assistência Farmacêutica no SUS.
Semelhante a Política nacional de medicamentos (17)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Política nacional de medicamentos
1. Infarma, v.18, nº 3/4, 200628
AS ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO NA
POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS
FABIANA BURDINI MARGONATO
Farmacêutica – aluna do Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Londrina-Paraná-Brasil - e-mail para contato: fabianamargonato@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
O consumo de medicamentos, no Brasil, tem
dimensões estruturais, políticas, sociais e histórico-
culturais. Entender a relação da utilização dos medi-
camentos com estas dimensões é necessário para que
se possa garantir à população uma terapêutica racio-
nal, segura, com custos acessíveis (BONFIM, 1997).
Diversos são os setores da sociedade que têm
responsabilidade direta ou indireta sobre a utilização
de medicamentos: a esfera nacional, a esfera estadu-
al e a esfera municipal de governo, a indústria farma-
cêutica, os distribuidores de medicamentos, as far-
mácias, os prescritores (médicos e dentistas), os dis-
pensadores (farmacêuticos), os demais profissionais
de saúde e o paciente ou usuário de medicamentos.
2. 29Infarma, v.18, nº 3/4, 2006
Na década de 70, a indústria farmacêutica ins-
talada, no Brasil, cresceu mais de 300% (ROZENFELD,
1989) e estes números continuam se expandindo, até
os tempos atuais. O mercado farmacêutico brasileiro
tornou-se um dos cinco maiores do mundo com ven-
das que atingem 9,6 bilhões de dólares/ano, segundo
dados da Organização Mundial da Saúde.
O setor é constituído por centenas de empre-
sas, entre produtores de medicamentos e indústrias
farmoquímicas. Em contrapartida, este cenário é in-
fluenciado pela desarticulação da assistência farma-
cêutica no âmbito dos serviços públicos de saúde
(BRASIL, 2001). A formação de recursos humanos é
um dos fatores que influenciam tal desbalanço.
Cresce, a cada dia, o número de cursos univer-
sitários e de profissionais diplomados que ainda são
formados sem a percepção da realidade que os espe-
ra. Segundo o Conselho Federal de Farmácia, estima-
se que, no ano 2010, o Brasil terá mais de 135.000
farmacêuticos (FERNANDES, 2003). Entretanto, a ca-
tegoria dissemina-se no setor privado, sem aprovei-
tamento devido no setor público, especialmente quan-
do se fala em assistência farmacêutica.
Medidas políticas que vão desde mudanças cur-
riculares até alterações operacionais nos serviços de
saúde são ferramentas imprescindíveis para melhori-
as. Na tentativa de obter tais melhorias, a Política
Nacional de Medicamentos foi aprovada pela porta-
ria nº3.916 de 30 de outubro de 1998, com o propó-
sito de garantir a necessária segurança, eficácia e
qualidade de medicamentos, a promoção do uso ra-
cional e o acesso da população àqueles considera-
dos essenciais.
Esta política integra os esforços voltados à con-
solidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e contri-
bui para o desenvolvimento social do país (BRASIL,
2001). Assim, este trabalho teve como objetivo avali-
ar as prioridades da Política Nacional de Medicamen-
tos, enfatizando as atribuições do profissional farma-
cêutico na implantação e efetivação desta política.
METODOLOGIA
Realizou-se consulta à Política Nacional de Me-
dicamentos, no item denominado “prioridades” (BRA-
SIL, 2001). Após a obtenção das prioridades da polí-
tica, verificaram-se quais as atribuições da profissão
farmacêutica que poderiam facilitar sua implantação
e a efetivação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
São prioridades da Política Nacional de Medi-
camentos a revisão permanente da relação nacional
de medicamentos essenciais (RENAME), a assistên-
cia farmacêutica, a promoção do uso racional de me-
dicamentos e a organização das atividades de vigi-
lância sanitária de medicamentos. A seguir, serão de-
talhadas separadamente as prioridades, enfatizando
as atribuições do profissional farmacêutico em cada
uma delas.
Elaboração e revisão permanente da Re-
name e da Relação Municipal de Medicamentos
Essenciais (Remume)
A elaboração e revisão permanente da Rename
devem ser realizadas por órgãos competentes do Mi-
nistério da Saúde, gestores estaduais e instituições
científicas que atuem na área de medicamentos (BRA-
SIL, 2001).
Uma lista de medicamentos essenciais é uma
das prioridades para a obtenção de cobertura da po-
pulação. Ela deve conter medicamentos de eficácia
comprovada e riscos aceitáveis, para atender às ne-
cessidades de prevenção e tratamento das doenças
mais freqüentes. Devem ser selecionados produtos
farmacêuticos que tenham dados científicos obtidos
por ensaios clínicos controlados, que satisfaçam as
normas de qualidade, incluindo a biodisponibilidade,
com informação objetiva, exata e completa sobre os
medicamentos de acordo com fontes imparciais (DU-
PIM e RIGHI, 1997).
Atualmente, os cursos de Farmácia nas insti-
tuições de ensino superior (IES) brasileiras fornecem
noções de farmacologia (farmacodinâmica e farma-
cocinética), farmacotécnica, boas práticas de fabri-
cação de medicamentos e insumos farmacêuticos, que
tornam os farmacêuticos aptos fornecedores de in-
formações sobre medicamentos, o que pode ter gran-
de utilidade na elaboração e revisão das relações de
medicamentos essenciais. Assim, a participação des-
tes profissionais na seleção, pode reduzir os gastos
no setor, já que suas aptidões facilitam racionalizar a
aquisição dos produtos, avaliando-se com critérios
mais precisos a relação custo-benefício.
O incentivo ao desenvolvimento de Centros de
Informação de Medicamentos (CIM) é uma das ferra-
mentas para a elaboração de uma lista de medica-
mentos essenciais mais efetiva. Os CIMs são centros
constituídos por equipes de farmacêuticos que res-
pondem a perguntas, revisam a utilização de medica-
mentos, produzem boletins, fornecem cursos com
temas específicos da farmacoterapia, realizam ativi-
dades de pesquisa, fornecem informações toxicoló-
gicas e coordenam programas de farmacovigilância
(VIDOTTI, 1997).
No entanto, na maioria dos municípios a parti-
3. Infarma, v.18, nº 3/4, 200630
cipação destes centros (quando existem) na elabora-
ção da Remume custa a sair do papel. Isto se deve a
dois fatores principais: falta de incentivo ao desen-
volvimento de CIMs e algumas vezes, falta de interes-
se do próprio farmacêutico pelo serviço público no
campo das informações de medicamentos e na cons-
trução das listas de medicamentos essenciais.
Assistência Farmacêutica
A Política Nacional de Medicamentos (PNM), na
assistência farmacêutica, prioriza garantir a aquisição
e a distribuição de forma descentralizada pelos muni-
cípios e sob a coordenação dos estados, de medica-
mentos necessários à atenção básica à saúde de suas
populações (BRASIL, 2001).
Compreende-se por assistência farmacêutica o
conjunto de ações e serviços com vistas a assegurar
a assistência terapêutica integral, a promoção e a re-
cuperação da saúde, nos estabelecimentos públicos
e privados que desempenham atividades de pesqui-
sa, manipulação, produção, conservação, distribuição,
garantia e controle de qualidade, vigilância sanitária
e epidemiológica de medicamentos e produtos far-
macêuticos (BRASIL, 2001).
O farmacêutico ou atendente de farmácia é o
último contato do paciente e/ou usuário de medica-
mentos com o serviço até o próximo retorno. A dis-
pensação é o ato de fornecimento ao consumidor de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e cor-
relatos. O desempenho desta função é uma atribui-
ção do farmacêutico, já que este profissional é for-
mado teoricamente com aptidões de fornecer infor-
mação aos doentes sobre a utilização correta de me-
dicamentos para o uso racional e aconselhamento aos
doentes sobre o uso de medicamentos não prescri-
tos de venda livre (auto-medicação responsável) (AR-
RAIS, 1997).
Neste contexto, é essencial que a classe far-
macêutica reflita sobre suas atribuições, suas apti-
dões, estabeleça consensos e tome decisões que
possam trazer melhorias como a inclusão do farma-
cêutico nos serviços públicos. Medidas neste senti-
do, poderão trazer progressos na utilização de medi-
camentos, efetivando ações que tenham resultados
concretos na qualidade de vida da população, garan-
tindo integralidade da assistência farmacêutica.
Promoção do uso racional de medicamentos
Esta prioridade da Política Nacional de Medi-
camentos envolve as seguintes medidas: elaboração
de campanhas educativas, estímulo ao registro e uso
dos medicamentos genéricos, elaboração de um for-
mulário terapêutico nacional que oriente a utilização
dos medicamentos, estudos de farmacologia e ações
de farmacovigilância e adequação dos recursos hu-
manos (BRASIL, 2001).
A adequação dos medicamentos genéricos é
um passo fundamental na racionalização do uso de
medicamentos (SANTOS, 1998). Para a adoção e fun-
cionamento efetivo de uma política de medicamen-
tos genéricos, é relevante a participação ativa e cons-
ciente dos profissionais responsáveis pela sua pres-
crição e dispensação.
Neste contexto, o farmacêutico deveria ser o
principal conhecedor no que tange a dispensação de
medicamentos, precisando estar atualizado e instruí-
do para proceder a intercambialidade ou substitui-
ção de medicamentos de referência por genéricos com
eficácia e credibilidade. Entretanto a atual realidade
destes profissionais deixa a desejar.
Em um estudo realizado por SANTANA e cols.,
39% dos farmacêuticos entrevistados não souberam
informar com precisão o que é um medicamento ge-
nérico, enquanto apenas 23% respondeu corretamen-
te o que é um processo de intercambialidade (SAN-
TANA et al., 2003). Estes resultados demonstram a
necessidade de encontrar novos caminhos para que
os profissionais formados sejam mais bem prepara-
dos para exercer a profissão, de modo que o farma-
cêutico comprove sua importância para a sociedade.
Quanto aos estudos farmacoepidemiológicos
e as ações de farmacovigilância, estes são campos
que necessitam ser trabalhados para a detecção dos
problemas relacionados a medicamentos, e são tam-
bém extremamente carentes de profissionais farma-
cêuticos no Brasil. O termo farmacoepidemiologia
contém dois componentes: fármaco e epidemiologia,
ou seja, denomina o estudo da utilização de drogas
em uma população (STROM, 2000).
Já a farmacovigilância, é o conjunto de proce-
dimentos de detecção, registro e avaliação das rea-
ções adversas para a determinação de sua incidên-
cia, gravidade, e relação de causalidade com a forma
de dosificação de um medicamento, com o objetivo
último da prevenção, com base no estudo sistemáti-
co e pluridisciplinar das ações dos medicamentos (NU-
NES, 2001).
O que os gestores devem saber, é que, se fo-
rem incentivados os serviços farmacêuticos no setor
público proporcionando o desempenho de farmaco-
epidemiologia e farmacovigilância, a economia com a
diminuição de custos com efeitos adversos de medi-
camentos será bem maior do que os gastos com pes-
soal, com uma melhora exponencial da qualidade de
vida dos pacientes positivando e muito, os valores
desta matemática.
4. 31Infarma, v.18, nº 3/4, 2006
Vigilância sanitária de medicamentos
A vigilância sanitária de medicamentos é ainda
um campo com escassez de profissionais farmacêuti-
cos. Como atividade pertinente neste contexto, apli-
ca-se a revisão dos procedimentos de registro de me-
dicamentos de marca e similares. O farmacêutico,
sendo o profissional do medicamento, deve estar apto
e atualizado para realizar atribuições tais como infor-
mar sobre produtos registrados, sua composição, in-
dicações principais e formas de comercialização, co-
nhecer os produtos retirados do mercado , trabalhar
no controle da venda de psicotrópicos e entorpecen-
tes, no controle da propaganda de medicamentos de
venda livre e participar da regulamentação e controle
de propaganda realizada pelos fabricantes de medi-
camentos junto aos prescritores (BRASIL, 2001).
O comércio e a distribuição de medicamentos
no Brasil é um dos problemas mais sérios que afetam
as farmácias e contra os quais a classe farmacêutica
vem protestando ao longo dos tempos (ZUBIOLI,
1992). A propaganda de produtos é um fator que po-
tancializa as deficiências no setor da assistência far-
macêutica em serviços públicos e privados.
O marketing de medicamentos muitas vezes en-
cobre calamidades tais como o excesso de represen-
tantes com escassez de conhecimentos, suborno, e
falsos ensaios clínicos (LEXCHIN, 1997). Torna-se in-
contestável que o farmacêutico, como profissional do
medicamento, tem o dever de se manifestar, partici-
pando das ações de vigilância sanitária de medica-
mentos para favorecer o uso seguro e racional de
medicamentos com custos acessíveis para toda a
população.
CONCLUSÕES
A Política Nacional de Medicamentos é abran-
gente, que, se colocada em prática, poderá trazer ao
setor de saúde, no Brasil, melhorias exponenciais na
qualidade de vida da população. As prioridades esti-
puladas por esta política são a revisão permanente
da relação nacional de medicamentos essenciais (Re-
name), a assistência farmacêutica, a promoção do uso
racional de medicamentos e a organização das ativi-
dade de vigilância sanitária de medicamentos.
O farmacêutico é um profissional apto com atri-
buições favorecedoras à consolidação de tais priori-
dades. Entretanto é necessária ainda muita reflexão
por esta classe profissional sobre os seus direitos e
deveres perante a sociedade na luta coletiva pelo uso
seguro e racional de medicamentos por todos.
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