SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 4
Baixar para ler offline
Polímeros
Química - Manual do Enem
Publicado por Sara Nahra - Última atualização: 28/7/2022
Índice
1) Introdução
2) Polímeros de Adição
3) Polímeros de Condensação
4) Copolímeros
5) Polímeros Naturais
6) Polissacarídeos
7) Proteínas ou Polipeptídeos
8) Exercícios
Introdução
O termo polímero vem do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Dessa forma, polímero é uma macromolécula composta por milhares
de unidades de repetição denominadas meros, que se unem por meio de ligação covalente. Para produzir um polímero, utilizam-se moléculas muito
pequenas com uma única unidade de repetição denominada monômero.
Os monômeros precisam apresentar no mínimo dois pontos reativos (bifuncionalidade), que podem ser presença de grupos funcionais reativos o
insaturações reativas.
Por meio de reações de polimerização os monômeros se ligam covalentemente uns aos outros formando os polímeros. Dependendo da estrutura
química do monômero, do número médio de meros por cadeia e do tipo de ligação covalente, os polímeros são classificados em três classes
diferentes: plásticos, borrachas e fibras.
A massa molar do polímero pode variar de 1000 a u e isso afeta muito as propriedades físicas do polímero. Estas alterações tendem a ser menore
com o aumento do comprimento da cadeia, como mostra o gráfico abaixo.
A quantidade de meros que a cadeia polimérica irá apresentar é chamada de grau de polimerização e é representada pela letra n:
Monômeros → Polímero
A + A + A + A + ... → [– A – A – A – A –]
[– A –]
Existem diversos polímeros naturais, como as proteínas, a celulose, o látex e a borracha natural. Porém, existem também os polímeros produzidos em
laboratório, denominados polímeros sintéticos, que podem ser divididos em dois grupos: polímeros de adição e polímeros de condensação.
Polímeros de Adição
A polimerização por adição ocorre em monômeros insaturados. Durante a polimerização (sob altas temperaturas e pressões, podendo ou não ser
na presença de catalisadores), a ligação π é rompida e ocorre a formação de duas novas ligações simples, permitindo, assim, que a molécula se
ligue a outra molécula cuja dupla ligação também foi rompida. Formam-se, dessa forma, polímeros de adição com cadeias compridas. Não são
formados subprodutos neste tipo de polimerização!
Principais polímeros de adição:
Polietileno
Os polietilenos são excelentes óleos lubrificantes e apresentam massa molecular relativamente baixa. Aqueles que possuem massa molecular média
são parecidos com as ceras. Já os de cadeias maiores geram polímeros duros e resistentes a altas temperaturas.
O polietileno é insolúvel, isolante elétrico e inatacável por base ou ácido. Suas principais aplicações incluem recobrimento de cabos para velas de
ignição, em fios telefônicos, fabricação de tubos plásticos, recipientes domésticos, dentre outros.
Teflon (politetrafluoretileno)
106
n
O teflon é caracterizado por sua elevada inércia química, que o torna extremamente resistente ao ataque de todos os materiais reativos, com exceção
dos materiais alcalinos fundidos. Sua superfície é bastante lisa e aguenta elevadas temperaturas sem fundir. Por isso, é aplicado, principalmente, com
revestimento antiaderente de panelas, frigideiras, etc.
PVC
Dentre as aplicações do PVC temos toalhas de mesa, garrafas de água, cortina para banheiros, tubulações de encanamentos, couro artificial para
estofamento, etc.
Polímeros de Condensação
A polimerização por condensação envolve dois monômeros diferentes, com moléculas pequenas como subproduto ( , , etc.).
Neste tipo de polimerização, não é necessário que os monômeros apresentem insaturação, contanto que eles possuam dois grupos funcionais
diferentes.
Exemplos de polímeros de condensação
Baquelite (polifenol)
A baquelite, ou polifenol, é obtida a partir da condensação do aldeído fórmico (metanal) com o fenol comum (hidroxibenzeno). É usada, principalmente
como isolante na fabricação de materiais elétricos (tomadas, pinos, plugues, etc.).
Poliamida (náilon)
A poliamida, mais conhecida como náilon, foi a primeira fibra têxtil sintética a ser produzida e foi obtida pela condensação do ácido adípico
(hexanodioico) com o hexametilenodiamina.
O náilon queima com dificuldade e apresenta elevada resistência aos agentes químicos, à água quente e aos óleos. Os fios de náilon possuem alta
resistência à tração e, a partir deles, são produzidos o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, biquínis, maiôs, shorts,
bermudas, dentre outras roupas esportivas.
As poliamidas podem, ainda, ser moldadas em outros formatos para fabricação de parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. Além disso, por
ser um material inerte ao organismo e que não causa reação inflamatória, a poliamida pode, também, ser usada para suturas em ferimentos.
Copolímeros
Copolímero é um polímero que apresenta mais de um mero diferente em sua cadeia. Cada um dos monômeros usados na copolimerização é
chamado de comonômero.
Alguns exemplos de copolímeros são:
Poli (hidroxibutirato-co­
-hidroxivalerato)
H2O CO2
Poli [estireno-co­
-(metacrilato de metila)]
Polímeros Naturais
Os polímeros naturais incluem a borracha, os polissacarídeos (como a celulose, o amido e o glicogênio) e as proteínas.
Borracha
A borracha natural é um polímero de adição e é obtida da árvore Hevea brasiliensis (seringueira) por meio de incisão feita em seu caule, de onde
vem um líquido branco de aspecto leitoso mais conhecido como látex.
O monômero da borracha natural é o 2-metil-1,3-butadieno (isopreno), cuja fórmula estrutural é:
A reação de polimerização da borracha natural se dá na própria seringueira com a ajuda de uma enzima:
A borracha natural é gerada a partir da precipitação do látex proveniente da seringueira e consiste em uma massa viscosa. Essa borracha é
quebradiça em dias frios, e muito gosmenta em dias quentes, por isso, sua utilização é limitada.
A massa viscosa obtida é aquecida com enxofre e produz a borracha vulcanizada por meio do processo de vulcanização. A borracha vulcanizada
é um material bem elástico e resistente ao atrito. Além disso, não sofre alterações muito significativas com pequenas variações de temperatura.
A estrutura abaixo mostra um pequeno fragmento da cadeia da borracha vulcanizada. A união de uma cadeia com a outra, de forma paralela, como
mostra a figura, se dá por meio de ligações cruzadas.
As ligações cruzadas são ligações covalentes formadas entre duas cadeias poliméricas, mantendo-as unidas por força primária, formando uma rede
tridimensional. É necessária uma energia tão alta para quebrar essas ligações cruzadas, que acabaria degradando toda a cadeia polimérica.
Polissacarídeos
Os polissacarídeos como a celulose, o amido e o glicogênio são polímeros de condensação e são obtidos a partir da polimerização dos
monossacarídeos, que possuem fórmula molecular . Sua formação está mostrada no esquema a seguir:
Monossacarídeo → Dissacarídeo +
Glicose Sacarose
Frutose Lactose
Galactose Maltose
A sacarose, mais conhecida como açúcar de cana ou açúcar comum é o dissacarídeo mais importante.
Os polissacarídeos, como o amido, o glicogênio e a celulose, são formados pela união de várias moléculas de monossacarídeos.
n → ( + (n – 1)
C6H12O6
H2O
C6H12O6 C12H22O12
C6H12O6 C6H10O5)n H2O
Glicose → amido, glicogênio e celulose
O amido é a principal fonte de carboidratos para o organismo humano. É encontrado nos grãos das sementes e nas raízes de diversas plantas, como a
batata, o trigo, o arroz, o milho, a mandioca, o centeio e a cevada.
A celulose, por sua vez, é o polissacarídeo mais abundante na natureza e não é digerida pelo ser humano.
Proteínas ou Polipeptídeos
As proteínas, ou polipeptídeos, são polímeros de condensação formados da condensação e α-aminoácidos presentes nas células. Algumas proteínas
são encontradas na estrutura dos organismos, como pele, cabelo e fibras musculares. Outras, denominadas enzimas, funcionam como catalisadores
nas reações químicas. Outras, ainda, denominadas hormônios, atuam como reguladores do organismo, fazendo parte do sistema imunológico.
De forma genérica, os α-aminoácidos podem ser representados da seguinte forma:
R representa os diversos agrupamentos que característicos dos diferentes aminoácidos.
As proteínas são formadas pela interação entre o grupo ácido (– COOH), presente em uma molécula do aminoácido, com o grupo básico (– ),
presente em outra molécula. Nesse processo, ocorre a eliminação de uma molécula de água e a formação de uma ligação amídica ou peptídica:
O exemplo abaixo mostra a interação entre a glicina e a alanina, originando um dipeptídeo:
As proteínas ou polipeptídeos são formados a partir da união de (n) α-aminoácidos, como está representado abaixo:
Cada proteína possui sua própria sequência de α-aminoácidos (α-aa), chamada estrutura primária, que identifica os α-aa presentes e a sua
sequência, originando, assim, uma cadeia principal, na qual os grupos R constituem cadeias laterais.
NH2

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Polímeros - Manual do Enem.pdf

Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"Sandra Oliveira
 
2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdfmauriciolcar
 
Quimica polimeros
Quimica polimerosQuimica polimeros
Quimica polimerosalexcueio
 
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR Edgardd Salvador
 
Polímeros (1) na era da nova educação no mundo
Polímeros (1) na era da nova educação no mundoPolímeros (1) na era da nova educação no mundo
Polímeros (1) na era da nova educação no mundoEdnaMoreira37
 
Polímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdf
Polímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdfPolímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdf
Polímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdfTulyhanderNascimento
 
Apostila 4 papel_e_celulose_2009
Apostila 4 papel_e_celulose_2009Apostila 4 papel_e_celulose_2009
Apostila 4 papel_e_celulose_2009sheyla Marvão
 
A química da vida
A química da vidaA química da vida
A química da vidacancela
 
2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf
2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf
2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdfTulyhanderNascimento
 
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_pauloPolímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_pauloPauloMaiaCampos
 
Polímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosJosé Karllos
 

Semelhante a Polímeros - Manual do Enem.pdf (20)

Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
Slide, sandra de oliveira 3°ano "B"
 
Aula 101 - Configuracoes.ppt
Aula 101 - Configuracoes.pptAula 101 - Configuracoes.ppt
Aula 101 - Configuracoes.ppt
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf2 - Polímeros.pdf
2 - Polímeros.pdf
 
Quimica polimeros
Quimica polimerosQuimica polimeros
Quimica polimeros
 
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
 
Polímeros (1) na era da nova educação no mundo
Polímeros (1) na era da nova educação no mundoPolímeros (1) na era da nova educação no mundo
Polímeros (1) na era da nova educação no mundo
 
Polímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdf
Polímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdfPolímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdf
Polímeros_ conceito, classificação, propriedades e reações químicas.pdf
 
POLÍMEROS.ppt
POLÍMEROS.pptPOLÍMEROS.ppt
POLÍMEROS.ppt
 
Reações de polimerização
Reações de polimerização Reações de polimerização
Reações de polimerização
 
Roteiros de estudos volume 3 unidade 4
Roteiros de estudos volume 3 unidade 4Roteiros de estudos volume 3 unidade 4
Roteiros de estudos volume 3 unidade 4
 
Apostila 4 papel_e_celulose_2009
Apostila 4 papel_e_celulose_2009Apostila 4 papel_e_celulose_2009
Apostila 4 papel_e_celulose_2009
 
A química da vida
A química da vidaA química da vida
A química da vida
 
Plasticos
PlasticosPlasticos
Plasticos
 
2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf
2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf
2-Introdução geral de polímeros_ 20_05_2014.pdf
 
Quimica polimerosxuxu17112008
Quimica polimerosxuxu17112008Quimica polimerosxuxu17112008
Quimica polimerosxuxu17112008
 
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_pauloPolímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
 
Ozônio
OzônioOzônio
Ozônio
 
A pedra
A pedra A pedra
A pedra
 
Polímeros Sintéticos
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos
Polímeros Sintéticos
 

Mais de TulyhanderNascimento

O que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdf
O que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdfO que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdf
O que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdfTulyhanderNascimento
 
Polímeros - Aula Introdutória.ppt
Polímeros - Aula Introdutória.pptPolímeros - Aula Introdutória.ppt
Polímeros - Aula Introdutória.pptTulyhanderNascimento
 
Processos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdf
Processos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdfProcessos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdf
Processos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdfTulyhanderNascimento
 
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdf
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdfINTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdf
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdfTulyhanderNascimento
 
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdfAulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdfTulyhanderNascimento
 

Mais de TulyhanderNascimento (9)

O que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdf
O que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdfO que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdf
O que são os polímeros_ Introdução ao estudo dos polímeros.pdf
 
Polímeros - Aula Introdutória.ppt
Polímeros - Aula Introdutória.pptPolímeros - Aula Introdutória.ppt
Polímeros - Aula Introdutória.ppt
 
Processos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdf
Processos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdfProcessos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdf
Processos Industriais em polímeros - Aula - EQ.pdf
 
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdf
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdfINTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdf
INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS POLIMÉRICOS.pdf
 
minicurso_polimero.pdf
minicurso_polimero.pdfminicurso_polimero.pdf
minicurso_polimero.pdf
 
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdfAulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
Aulas 9 e 10. Polimeros e Aplicações.pdf
 
Aula 1 - Material em slide.pdf
Aula 1 - Material em slide.pdfAula 1 - Material em slide.pdf
Aula 1 - Material em slide.pdf
 
Polímeros.pdf
Polímeros.pdfPolímeros.pdf
Polímeros.pdf
 
Apostila de Polímeros.pdf
Apostila de Polímeros.pdfApostila de Polímeros.pdf
Apostila de Polímeros.pdf
 

Último

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Polímeros - Manual do Enem.pdf

  • 1. Polímeros Química - Manual do Enem Publicado por Sara Nahra - Última atualização: 28/7/2022 Índice 1) Introdução 2) Polímeros de Adição 3) Polímeros de Condensação 4) Copolímeros 5) Polímeros Naturais 6) Polissacarídeos 7) Proteínas ou Polipeptídeos 8) Exercícios Introdução O termo polímero vem do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Dessa forma, polímero é uma macromolécula composta por milhares de unidades de repetição denominadas meros, que se unem por meio de ligação covalente. Para produzir um polímero, utilizam-se moléculas muito pequenas com uma única unidade de repetição denominada monômero. Os monômeros precisam apresentar no mínimo dois pontos reativos (bifuncionalidade), que podem ser presença de grupos funcionais reativos o insaturações reativas. Por meio de reações de polimerização os monômeros se ligam covalentemente uns aos outros formando os polímeros. Dependendo da estrutura química do monômero, do número médio de meros por cadeia e do tipo de ligação covalente, os polímeros são classificados em três classes diferentes: plásticos, borrachas e fibras. A massa molar do polímero pode variar de 1000 a u e isso afeta muito as propriedades físicas do polímero. Estas alterações tendem a ser menore com o aumento do comprimento da cadeia, como mostra o gráfico abaixo. A quantidade de meros que a cadeia polimérica irá apresentar é chamada de grau de polimerização e é representada pela letra n: Monômeros → Polímero A + A + A + A + ... → [– A – A – A – A –] [– A –] Existem diversos polímeros naturais, como as proteínas, a celulose, o látex e a borracha natural. Porém, existem também os polímeros produzidos em laboratório, denominados polímeros sintéticos, que podem ser divididos em dois grupos: polímeros de adição e polímeros de condensação. Polímeros de Adição A polimerização por adição ocorre em monômeros insaturados. Durante a polimerização (sob altas temperaturas e pressões, podendo ou não ser na presença de catalisadores), a ligação π é rompida e ocorre a formação de duas novas ligações simples, permitindo, assim, que a molécula se ligue a outra molécula cuja dupla ligação também foi rompida. Formam-se, dessa forma, polímeros de adição com cadeias compridas. Não são formados subprodutos neste tipo de polimerização! Principais polímeros de adição: Polietileno Os polietilenos são excelentes óleos lubrificantes e apresentam massa molecular relativamente baixa. Aqueles que possuem massa molecular média são parecidos com as ceras. Já os de cadeias maiores geram polímeros duros e resistentes a altas temperaturas. O polietileno é insolúvel, isolante elétrico e inatacável por base ou ácido. Suas principais aplicações incluem recobrimento de cabos para velas de ignição, em fios telefônicos, fabricação de tubos plásticos, recipientes domésticos, dentre outros. Teflon (politetrafluoretileno) 106 n
  • 2. O teflon é caracterizado por sua elevada inércia química, que o torna extremamente resistente ao ataque de todos os materiais reativos, com exceção dos materiais alcalinos fundidos. Sua superfície é bastante lisa e aguenta elevadas temperaturas sem fundir. Por isso, é aplicado, principalmente, com revestimento antiaderente de panelas, frigideiras, etc. PVC Dentre as aplicações do PVC temos toalhas de mesa, garrafas de água, cortina para banheiros, tubulações de encanamentos, couro artificial para estofamento, etc. Polímeros de Condensação A polimerização por condensação envolve dois monômeros diferentes, com moléculas pequenas como subproduto ( , , etc.). Neste tipo de polimerização, não é necessário que os monômeros apresentem insaturação, contanto que eles possuam dois grupos funcionais diferentes. Exemplos de polímeros de condensação Baquelite (polifenol) A baquelite, ou polifenol, é obtida a partir da condensação do aldeído fórmico (metanal) com o fenol comum (hidroxibenzeno). É usada, principalmente como isolante na fabricação de materiais elétricos (tomadas, pinos, plugues, etc.). Poliamida (náilon) A poliamida, mais conhecida como náilon, foi a primeira fibra têxtil sintética a ser produzida e foi obtida pela condensação do ácido adípico (hexanodioico) com o hexametilenodiamina. O náilon queima com dificuldade e apresenta elevada resistência aos agentes químicos, à água quente e aos óleos. Os fios de náilon possuem alta resistência à tração e, a partir deles, são produzidos o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, biquínis, maiôs, shorts, bermudas, dentre outras roupas esportivas. As poliamidas podem, ainda, ser moldadas em outros formatos para fabricação de parafusos, engrenagens e pulseiras para relógios. Além disso, por ser um material inerte ao organismo e que não causa reação inflamatória, a poliamida pode, também, ser usada para suturas em ferimentos. Copolímeros Copolímero é um polímero que apresenta mais de um mero diferente em sua cadeia. Cada um dos monômeros usados na copolimerização é chamado de comonômero. Alguns exemplos de copolímeros são: Poli (hidroxibutirato-co­ -hidroxivalerato) H2O CO2
  • 3. Poli [estireno-co­ -(metacrilato de metila)] Polímeros Naturais Os polímeros naturais incluem a borracha, os polissacarídeos (como a celulose, o amido e o glicogênio) e as proteínas. Borracha A borracha natural é um polímero de adição e é obtida da árvore Hevea brasiliensis (seringueira) por meio de incisão feita em seu caule, de onde vem um líquido branco de aspecto leitoso mais conhecido como látex. O monômero da borracha natural é o 2-metil-1,3-butadieno (isopreno), cuja fórmula estrutural é: A reação de polimerização da borracha natural se dá na própria seringueira com a ajuda de uma enzima: A borracha natural é gerada a partir da precipitação do látex proveniente da seringueira e consiste em uma massa viscosa. Essa borracha é quebradiça em dias frios, e muito gosmenta em dias quentes, por isso, sua utilização é limitada. A massa viscosa obtida é aquecida com enxofre e produz a borracha vulcanizada por meio do processo de vulcanização. A borracha vulcanizada é um material bem elástico e resistente ao atrito. Além disso, não sofre alterações muito significativas com pequenas variações de temperatura. A estrutura abaixo mostra um pequeno fragmento da cadeia da borracha vulcanizada. A união de uma cadeia com a outra, de forma paralela, como mostra a figura, se dá por meio de ligações cruzadas. As ligações cruzadas são ligações covalentes formadas entre duas cadeias poliméricas, mantendo-as unidas por força primária, formando uma rede tridimensional. É necessária uma energia tão alta para quebrar essas ligações cruzadas, que acabaria degradando toda a cadeia polimérica. Polissacarídeos Os polissacarídeos como a celulose, o amido e o glicogênio são polímeros de condensação e são obtidos a partir da polimerização dos monossacarídeos, que possuem fórmula molecular . Sua formação está mostrada no esquema a seguir: Monossacarídeo → Dissacarídeo + Glicose Sacarose Frutose Lactose Galactose Maltose A sacarose, mais conhecida como açúcar de cana ou açúcar comum é o dissacarídeo mais importante. Os polissacarídeos, como o amido, o glicogênio e a celulose, são formados pela união de várias moléculas de monossacarídeos. n → ( + (n – 1) C6H12O6 H2O C6H12O6 C12H22O12 C6H12O6 C6H10O5)n H2O
  • 4. Glicose → amido, glicogênio e celulose O amido é a principal fonte de carboidratos para o organismo humano. É encontrado nos grãos das sementes e nas raízes de diversas plantas, como a batata, o trigo, o arroz, o milho, a mandioca, o centeio e a cevada. A celulose, por sua vez, é o polissacarídeo mais abundante na natureza e não é digerida pelo ser humano. Proteínas ou Polipeptídeos As proteínas, ou polipeptídeos, são polímeros de condensação formados da condensação e α-aminoácidos presentes nas células. Algumas proteínas são encontradas na estrutura dos organismos, como pele, cabelo e fibras musculares. Outras, denominadas enzimas, funcionam como catalisadores nas reações químicas. Outras, ainda, denominadas hormônios, atuam como reguladores do organismo, fazendo parte do sistema imunológico. De forma genérica, os α-aminoácidos podem ser representados da seguinte forma: R representa os diversos agrupamentos que característicos dos diferentes aminoácidos. As proteínas são formadas pela interação entre o grupo ácido (– COOH), presente em uma molécula do aminoácido, com o grupo básico (– ), presente em outra molécula. Nesse processo, ocorre a eliminação de uma molécula de água e a formação de uma ligação amídica ou peptídica: O exemplo abaixo mostra a interação entre a glicina e a alanina, originando um dipeptídeo: As proteínas ou polipeptídeos são formados a partir da união de (n) α-aminoácidos, como está representado abaixo: Cada proteína possui sua própria sequência de α-aminoácidos (α-aa), chamada estrutura primária, que identifica os α-aa presentes e a sua sequência, originando, assim, uma cadeia principal, na qual os grupos R constituem cadeias laterais. NH2