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Resumo de Polímeros
Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos
são:
1. Classificação e origem dos polímeros: Compreender a diferença entre polímeros naturais e
sintéticos é fundamental para identificar suas aplicações e impactos ambientais.
2. Monômeros e polimerização: Estudar a relação entre monômeros e a formação de polímeros
por meio de reações de polimerização é crucial para entender a estrutura e as propriedades dos
polímeros.
3. Polímeros de adição e condensação: Aprender sobre os tipos de reações de polimerização
(adição e condensação) permite compreender como diferentes polímeros são formados e as
implicações dessa formação nas propriedades dos materiais resultantes.
4. Termoplásticos, termorrígidos e elastômeros: Conhecer as características e o comportamento
térmico dos polímeros é essencial para selecionar o material correto para aplicações específicas,
considerando fatores como resistência mecânica, estabilidade térmica e processabilidade.
5. Fibras naturais e sintéticas: Estudar as propriedades das fibras, tanto naturais quanto sintéticas,
é importante para entender suas aplicações em diversos setores, como têxtil, automobilístico e
construção civil.
1. Polímeros
Um breve overview sobre os polímeros. Fonte na própria imagem.
Um polímero é uma molécula grande, composta por uma cadeia de unidades menores chamadas
monômeros. Esses monômeros se repetem várias vezes ao longo da cadeia, formando um material
com propriedades específicas. Polímeros são fundamentais em nosso cotidiano, pois estão
presentes em materiais como plásticos, borrachas, fibras, adesivos e muitos outros.
Para entender a importância dos polímeros, imagine-os como contas em um colar. Cada conta
individual é um monômero, e quando várias contas são unidas em uma sequência, formam o colar,
que representa o polímero. Essa repetição de unidades confere ao polímero suas características e
propriedades, como resistência, flexibilidade e durabilidade.
Os monômeros são as unidades básicas que compõem os polímeros. Eles podem ser simples ou
complexos, e sua estrutura química determina as propriedades do polímero resultante. Os
monômeros se ligam entre si por meio de ligações químicas, formando cadeias longas e, às vezes,
ramificadas.
Um exemplo simples de monômero é o etileno (também chamado de eteno), que é um
hidrocarboneto com a fórmula química C2H4. O etileno pode se ligar a outros monômeros de
etileno por meio de uma reação de polimerização, formando um polímero chamado polietileno. O
polietileno é um plástico muito comum e versátil, usado em sacolas plásticas, embalagens,
brinquedos e muitos outros produtos.
a) Tipos de Polímeros
Naturais e sintéticos
Fonte: Ephoxal.
Exemplos de polímeros naturais. Fonte: Propeq
Os polímeros podem ser classificados em dois grupos principais: naturais e artificiais (ou sintéticos).
Polímeros naturais são aqueles encontrados na natureza e têm papel fundamental em organismos
vivos. Alguns exemplos de polímeros naturais incluem:
1. Celulose: é o principal componente das paredes celulares das plantas e é a substância orgânica
mais abundante na Terra. A celulose é utilizada na produção de papel, tecidos e alguns tipos de
plásticos biodegradáveis.
2. Proteínas: são polímeros de aminoácidos que desempenham várias funções essenciais nos
organismos vivos, como catalisar reações químicas, transportar oxigênio e fornecer estrutura e
suporte.
3. DNA e RNA: são polímeros de nucleotídeos e carregam a informação genética em todos os
seres vivos. Eles são responsáveis por armazenar, transmitir e expressar a informação genética
necessária para o funcionamento das células e reprodução dos organismos.
4. Borracha natural: é um polímero elástico obtido a partir do látex, uma seiva produzida por
algumas árvores tropicais. A borracha natural é usada na fabricação de pneus, elásticos, luvas e
muitos outros produtos.
Polímeros artificiais ou sintéticos são aqueles desenvolvidos e produzidos pelo ser humano,
geralmente a partir de processos químicos industriais. Esses polímeros têm uma ampla gama de
aplicações e são encontrados em muitos produtos do nosso cotidiano. Alguns exemplos de
polímeros artificiais incluem:
1. Polietileno: como mencionado anteriormente, é um plástico leve e versátil, produzido a partir
da polimerização do etileno. É utilizado em sacolas plásticas, embalagens, garrafas e
brinquedos.
2. Poliestireno: é um plástico rígido e transparente, obtido a partir do monômero de estireno. É
usado na fabricação de embalagens descartáveis, pratos e copos plásticos, e também na forma
de espuma expandida (isopor).
3. Poli(metacrilato de metila) (PMMA), também conhecido como acrílico: é um plástico
transparente e resistente, com propriedades ópticas excelentes. É utilizado em janelas, lentes de
óculos, telas de computadores e televisores e peças de decoração.
Exemplos de polímeros sintéticos. Fonte: Propeq
4. Poli(cloreto de vinila) (PVC): é um plástico durável e resistente, produzido a partir do monômero
de cloreto de vinila. É empregado em tubulações, conexões, esquadrias, brinquedos e pisos,
entre outras aplicações.
Adição e condensação
Os polímeros também podem ser classificados de acordo com o tipo de reação de polimerização
que os originou, como polímeros de adição e polímeros de condensação (ou eliminação).
1. Polímeros de adição: Também chamados de polímeros de cadeia, os polímeros de adição são
formados a partir da polimerização de monômeros que possuem uma ligação dupla ou tripla
entre átomos de carbono. Durante a reação, essa ligação é quebrada, permitindo a formação de
ligações simples entre os monômeros, que se unem, formando a cadeia polimérica. Nesse
processo, não há eliminação de moléculas menores como subproduto.
Exemplos de polímeros de adição:
Polietileno: formado a partir da polimerização do etileno (eteno);
Polipropileno: formado a partir da polimerização do propileno (propeno);
Poliestireno: formado a partir da polimerização do estireno;
PVC (policloreto de vinila): formado a partir da polimerização do cloreto de vinila.
2. Polímeros de condensação (ou eliminação): Os polímeros de condensação são formados a
partir de monômeros que possuem dois ou mais grupos funcionais reativos. Durante a reação
de polimerização, os monômeros se unem e uma molécula pequena, como água ou metanol, é
eliminada como subproduto. Esse tipo de polímero também pode ser chamado de polímero de
passo.
Exemplos de polímeros de condensação:
Poliésteres: formados a partir da reação entre ácidos carboxílicos e álcoois, como o PET
Esquema do processo de um polimerização por adição. Fonte: Wikipedia.
Esquema de um processo de polimerização por eliminação. Fonte: Wikipedia.
(polietileno tereftalato), que é utilizado em garrafas plásticas e fibras têxteis;
Poliamidas: formadas a partir da reação entre ácidos carboxílicos e aminas, como o náilon, que
é utilizado em fibras têxteis e engrenagens;
Poliuretanos: formados a partir da reação entre isocianatos e polióis, utilizados em espumas,
adesivos e elastômeros;
Poliacetais: formados a partir da reação entre álcoois e aldeídos, como o POM (polioximetileno),
que é utilizado em peças de engenharia e engrenagens.
Termorrígidos e termoplásticos
Os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termorrígidos com base no seu
comportamento em relação à temperatura e à capacidade de serem moldados após a
polimerização.
1. Termoplásticos: Os polímeros termoplásticos são aqueles que, ao serem aquecidos, amolecem e
se tornam maleáveis, permitindo que sejam moldados em diferentes formas. Esse processo de
aquecimento e moldagem pode ser repetido várias vezes sem que o material perca suas
propriedades químicas originais. A estrutura molecular dos termoplásticos é composta
principalmente por cadeias lineares ou ramificadas, sem ligações cruzadas significativas entre as
cadeias.
Exemplos de polímeros termoplásticos:
Polietileno (PE): utilizado em sacolas plásticas, embalagens e filmes;
Polipropileno (PP): utilizado em recipientes para alimentos, tubulações e fibras têxteis;
Poliestireno (PS): utilizado em embalagens, copos descartáveis e isolamento térmico;
Policloreto de vinila (PVC): utilizado em tubulações, janelas e revestimentos de pisos;
Diferenças entre os polímeros termorrígidos e termoplásticos. Fonte: Benedicta Camilo / Slideplayer.
Polietileno tereftalato (PET): utilizado em garrafas plásticas e fibras têxteis.
2. Termorrígidos: Os polímeros termorrígidos, também conhecidos como termofixos, são aqueles
que, uma vez endurecidos e moldados, não podem ser amolecidos e reprocessados com o
aumento da temperatura. Esses polímeros têm uma estrutura molecular mais complexa, com
ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas, o que confere maior rigidez ao material. Ao
serem aquecidos, os termorrígidos tendem a se decompor ou queimar, em vez de amolecer.
Exemplos de polímeros termorrígidos:
Fenol-formaldeído (Baquelite): utilizado em interruptores elétricos, cabos de panelas e
componentes eletrônicos;
Melamina-formaldeído: utilizada em laminados decorativos, pratos e utensílios de cozinha
resistentes ao calor;
Ureia-formaldeído: utilizada em adesivos, painéis de madeira aglomerada e laminados;
Epóxi: utilizado em adesivos, revestimentos, materiais compostos e componentes eletrônicos;
Poliuretano termorrígido: utilizado em espumas rígidas para isolamento térmico e acústico,
além de componentes automotivos.
Além desses dois tipos, há os elastômeros
Os elastômeros são uma classe de polímeros que apresentam alta elasticidade e capacidade de
retornar à sua forma original após serem deformados. Eles podem ser encontrados tanto em
polímeros naturais quanto sintéticos. A estrutura molecular dos elastômeros é composta por
cadeias poliméricas longas e flexíveis, que podem ser estendidas e retornar à sua forma inicial com
facilidade. Dependendo da sua composição química e da temperatura, os elastômeros podem
apresentar características de termoplásticos ou termorrígidos.
Exemplos de elastômeros:
1. Borracha natural (isopreno): É um polímero natural extraído da seiva da árvore Hevea
brasiliensis. É utilizado na fabricação de pneus, câmaras de ar, luvas e muitos outros produtos.
2. Borracha sintética (estireno-butadieno, SBR): É um polímero sintético com propriedades
semelhantes à borracha natural, mas com melhor resistência ao envelhecimento e à abrasão. É
amplamente utilizado em pneus, solados de sapatos e produtos industriais.
3. Neoprene (policloropreno): É um elastômero sintético com excelente resistência a óleos,
produtos químicos e intempéries. É utilizado em roupas de mergulho, mangueiras, correias e
juntas.
4. Silicone: São polímeros sintéticos à base de silício e oxigênio, com excelente resistência a altas
temperaturas e a produtos químicos. São utilizados em vedações, juntas, isolamento elétrico e
adesivos.
5. Poliuretano (PU): Os elastômeros de poliuretano são versáteis e podem ser adaptados para ter
diferentes níveis de dureza, elasticidade e resistência. São utilizados em rodas de patins,
rodízios, juntas e espumas flexíveis.
Fibras
As fibras são materiais longos e finos, geralmente flexíveis, que podem ser entrelaçados ou unidos
para formar tecidos, cordas, tapetes e outros produtos. As fibras são compostas principalmente por
polímeros, que são cadeias longas de moléculas unidas. A estrutura molecular dos polímeros
confere às fibras suas propriedades características, como resistência, elasticidade, absorção ou
repelência à água e resistência ao desgaste.
As fibras podem ser classificadas em naturais e sintéticas, dependendo de sua origem:
1. Fibras naturais: São fibras que ocorrem na natureza e são produzidas por organismos vivos,
como plantas e animais. Elas podem ser divididas em duas categorias: fibras vegetais e fibras
animais.
Fibras vegetais:
Algodão: é uma fibra macia e absorvente, obtida das sementes da planta de algodão. É
amplamente utilizado em roupas, toalhas e tecidos de cama.
Linho: é uma fibra resistente, extraída do caule da planta de linho. É utilizado em tecidos de
vestuário, toalhas de mesa e tecidos de decoração.
Juta: é uma fibra resistente e biodegradável, obtida do caule da planta de juta. É usado em
sacos, tapetes e cordas.
Fibras animais:
Lã: é uma fibra macia e isolante, obtida do pelo de ovelhas e outros animais. É utilizada em
roupas, cobertores e tapetes.
Seda: é uma fibra fina e brilhante, produzida pelo bicho-da-seda na construção do casulo. É
utilizada em tecidos de vestuário, lenços e gravatas.
Exemplo de fibra sintética. Fonte: Fibrenamics.
2. Fibras sintéticas: São fibras produzidas a partir de polímeros sintéticos, geralmente derivados
do petróleo. Essas fibras são desenvolvidas para imitar as propriedades das fibras naturais ou
para ter características específicas.
Poliéster: é uma fibra sintética resistente e de secagem rápida, feita a partir de polímeros de
poliéster, como o polietileno tereftalato (PET). É utilizado em roupas, tecidos de cama, cortinas
e tecidos industriais.
Náilon: é uma fibra sintética resistente e elástica, feita a partir de poliamidas. É utilizado em
roupas, meias, cordas e tecidos industriais.
Acrílico: é uma fibra sintética leve e macia, feita a partir de polímeros de acrilonitrila. É utilizado
em roupas, cobertores e tapetes.
Spandex (elastano): é uma fibra sintética altamente elástica, feita a partir de poliuretano. É
utilizada em roupas esportivas, meias e roupas íntimas.

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  • 1. Resumo de Polímeros Alguns pontos-chave dessa matéria para o ENEM que devem ser levados em conta ao estudarmos são: 1. Classificação e origem dos polímeros: Compreender a diferença entre polímeros naturais e sintéticos é fundamental para identificar suas aplicações e impactos ambientais. 2. Monômeros e polimerização: Estudar a relação entre monômeros e a formação de polímeros por meio de reações de polimerização é crucial para entender a estrutura e as propriedades dos polímeros. 3. Polímeros de adição e condensação: Aprender sobre os tipos de reações de polimerização (adição e condensação) permite compreender como diferentes polímeros são formados e as implicações dessa formação nas propriedades dos materiais resultantes. 4. Termoplásticos, termorrígidos e elastômeros: Conhecer as características e o comportamento térmico dos polímeros é essencial para selecionar o material correto para aplicações específicas, considerando fatores como resistência mecânica, estabilidade térmica e processabilidade. 5. Fibras naturais e sintéticas: Estudar as propriedades das fibras, tanto naturais quanto sintéticas, é importante para entender suas aplicações em diversos setores, como têxtil, automobilístico e construção civil. 1. Polímeros Um breve overview sobre os polímeros. Fonte na própria imagem.
  • 2. Um polímero é uma molécula grande, composta por uma cadeia de unidades menores chamadas monômeros. Esses monômeros se repetem várias vezes ao longo da cadeia, formando um material com propriedades específicas. Polímeros são fundamentais em nosso cotidiano, pois estão presentes em materiais como plásticos, borrachas, fibras, adesivos e muitos outros. Para entender a importância dos polímeros, imagine-os como contas em um colar. Cada conta individual é um monômero, e quando várias contas são unidas em uma sequência, formam o colar, que representa o polímero. Essa repetição de unidades confere ao polímero suas características e propriedades, como resistência, flexibilidade e durabilidade. Os monômeros são as unidades básicas que compõem os polímeros. Eles podem ser simples ou complexos, e sua estrutura química determina as propriedades do polímero resultante. Os monômeros se ligam entre si por meio de ligações químicas, formando cadeias longas e, às vezes, ramificadas. Um exemplo simples de monômero é o etileno (também chamado de eteno), que é um hidrocarboneto com a fórmula química C2H4. O etileno pode se ligar a outros monômeros de etileno por meio de uma reação de polimerização, formando um polímero chamado polietileno. O polietileno é um plástico muito comum e versátil, usado em sacolas plásticas, embalagens, brinquedos e muitos outros produtos. a) Tipos de Polímeros Naturais e sintéticos Fonte: Ephoxal. Exemplos de polímeros naturais. Fonte: Propeq
  • 3. Os polímeros podem ser classificados em dois grupos principais: naturais e artificiais (ou sintéticos). Polímeros naturais são aqueles encontrados na natureza e têm papel fundamental em organismos vivos. Alguns exemplos de polímeros naturais incluem: 1. Celulose: é o principal componente das paredes celulares das plantas e é a substância orgânica mais abundante na Terra. A celulose é utilizada na produção de papel, tecidos e alguns tipos de plásticos biodegradáveis. 2. Proteínas: são polímeros de aminoácidos que desempenham várias funções essenciais nos organismos vivos, como catalisar reações químicas, transportar oxigênio e fornecer estrutura e suporte. 3. DNA e RNA: são polímeros de nucleotídeos e carregam a informação genética em todos os seres vivos. Eles são responsáveis por armazenar, transmitir e expressar a informação genética necessária para o funcionamento das células e reprodução dos organismos. 4. Borracha natural: é um polímero elástico obtido a partir do látex, uma seiva produzida por algumas árvores tropicais. A borracha natural é usada na fabricação de pneus, elásticos, luvas e muitos outros produtos. Polímeros artificiais ou sintéticos são aqueles desenvolvidos e produzidos pelo ser humano, geralmente a partir de processos químicos industriais. Esses polímeros têm uma ampla gama de aplicações e são encontrados em muitos produtos do nosso cotidiano. Alguns exemplos de polímeros artificiais incluem: 1. Polietileno: como mencionado anteriormente, é um plástico leve e versátil, produzido a partir da polimerização do etileno. É utilizado em sacolas plásticas, embalagens, garrafas e brinquedos. 2. Poliestireno: é um plástico rígido e transparente, obtido a partir do monômero de estireno. É usado na fabricação de embalagens descartáveis, pratos e copos plásticos, e também na forma de espuma expandida (isopor). 3. Poli(metacrilato de metila) (PMMA), também conhecido como acrílico: é um plástico transparente e resistente, com propriedades ópticas excelentes. É utilizado em janelas, lentes de óculos, telas de computadores e televisores e peças de decoração. Exemplos de polímeros sintéticos. Fonte: Propeq
  • 4. 4. Poli(cloreto de vinila) (PVC): é um plástico durável e resistente, produzido a partir do monômero de cloreto de vinila. É empregado em tubulações, conexões, esquadrias, brinquedos e pisos, entre outras aplicações. Adição e condensação Os polímeros também podem ser classificados de acordo com o tipo de reação de polimerização que os originou, como polímeros de adição e polímeros de condensação (ou eliminação). 1. Polímeros de adição: Também chamados de polímeros de cadeia, os polímeros de adição são formados a partir da polimerização de monômeros que possuem uma ligação dupla ou tripla entre átomos de carbono. Durante a reação, essa ligação é quebrada, permitindo a formação de ligações simples entre os monômeros, que se unem, formando a cadeia polimérica. Nesse processo, não há eliminação de moléculas menores como subproduto. Exemplos de polímeros de adição: Polietileno: formado a partir da polimerização do etileno (eteno); Polipropileno: formado a partir da polimerização do propileno (propeno); Poliestireno: formado a partir da polimerização do estireno; PVC (policloreto de vinila): formado a partir da polimerização do cloreto de vinila. 2. Polímeros de condensação (ou eliminação): Os polímeros de condensação são formados a partir de monômeros que possuem dois ou mais grupos funcionais reativos. Durante a reação de polimerização, os monômeros se unem e uma molécula pequena, como água ou metanol, é eliminada como subproduto. Esse tipo de polímero também pode ser chamado de polímero de passo. Exemplos de polímeros de condensação: Poliésteres: formados a partir da reação entre ácidos carboxílicos e álcoois, como o PET Esquema do processo de um polimerização por adição. Fonte: Wikipedia. Esquema de um processo de polimerização por eliminação. Fonte: Wikipedia.
  • 5. (polietileno tereftalato), que é utilizado em garrafas plásticas e fibras têxteis; Poliamidas: formadas a partir da reação entre ácidos carboxílicos e aminas, como o náilon, que é utilizado em fibras têxteis e engrenagens; Poliuretanos: formados a partir da reação entre isocianatos e polióis, utilizados em espumas, adesivos e elastômeros; Poliacetais: formados a partir da reação entre álcoois e aldeídos, como o POM (polioximetileno), que é utilizado em peças de engenharia e engrenagens. Termorrígidos e termoplásticos Os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termorrígidos com base no seu comportamento em relação à temperatura e à capacidade de serem moldados após a polimerização. 1. Termoplásticos: Os polímeros termoplásticos são aqueles que, ao serem aquecidos, amolecem e se tornam maleáveis, permitindo que sejam moldados em diferentes formas. Esse processo de aquecimento e moldagem pode ser repetido várias vezes sem que o material perca suas propriedades químicas originais. A estrutura molecular dos termoplásticos é composta principalmente por cadeias lineares ou ramificadas, sem ligações cruzadas significativas entre as cadeias. Exemplos de polímeros termoplásticos: Polietileno (PE): utilizado em sacolas plásticas, embalagens e filmes; Polipropileno (PP): utilizado em recipientes para alimentos, tubulações e fibras têxteis; Poliestireno (PS): utilizado em embalagens, copos descartáveis e isolamento térmico; Policloreto de vinila (PVC): utilizado em tubulações, janelas e revestimentos de pisos; Diferenças entre os polímeros termorrígidos e termoplásticos. Fonte: Benedicta Camilo / Slideplayer.
  • 6. Polietileno tereftalato (PET): utilizado em garrafas plásticas e fibras têxteis. 2. Termorrígidos: Os polímeros termorrígidos, também conhecidos como termofixos, são aqueles que, uma vez endurecidos e moldados, não podem ser amolecidos e reprocessados com o aumento da temperatura. Esses polímeros têm uma estrutura molecular mais complexa, com ligações cruzadas entre as cadeias poliméricas, o que confere maior rigidez ao material. Ao serem aquecidos, os termorrígidos tendem a se decompor ou queimar, em vez de amolecer. Exemplos de polímeros termorrígidos: Fenol-formaldeído (Baquelite): utilizado em interruptores elétricos, cabos de panelas e componentes eletrônicos; Melamina-formaldeído: utilizada em laminados decorativos, pratos e utensílios de cozinha resistentes ao calor; Ureia-formaldeído: utilizada em adesivos, painéis de madeira aglomerada e laminados; Epóxi: utilizado em adesivos, revestimentos, materiais compostos e componentes eletrônicos; Poliuretano termorrígido: utilizado em espumas rígidas para isolamento térmico e acústico, além de componentes automotivos. Além desses dois tipos, há os elastômeros Os elastômeros são uma classe de polímeros que apresentam alta elasticidade e capacidade de retornar à sua forma original após serem deformados. Eles podem ser encontrados tanto em polímeros naturais quanto sintéticos. A estrutura molecular dos elastômeros é composta por cadeias poliméricas longas e flexíveis, que podem ser estendidas e retornar à sua forma inicial com facilidade. Dependendo da sua composição química e da temperatura, os elastômeros podem apresentar características de termoplásticos ou termorrígidos. Exemplos de elastômeros: 1. Borracha natural (isopreno): É um polímero natural extraído da seiva da árvore Hevea brasiliensis. É utilizado na fabricação de pneus, câmaras de ar, luvas e muitos outros produtos. 2. Borracha sintética (estireno-butadieno, SBR): É um polímero sintético com propriedades semelhantes à borracha natural, mas com melhor resistência ao envelhecimento e à abrasão. É amplamente utilizado em pneus, solados de sapatos e produtos industriais. 3. Neoprene (policloropreno): É um elastômero sintético com excelente resistência a óleos, produtos químicos e intempéries. É utilizado em roupas de mergulho, mangueiras, correias e juntas. 4. Silicone: São polímeros sintéticos à base de silício e oxigênio, com excelente resistência a altas temperaturas e a produtos químicos. São utilizados em vedações, juntas, isolamento elétrico e adesivos. 5. Poliuretano (PU): Os elastômeros de poliuretano são versáteis e podem ser adaptados para ter diferentes níveis de dureza, elasticidade e resistência. São utilizados em rodas de patins, rodízios, juntas e espumas flexíveis.
  • 7. Fibras As fibras são materiais longos e finos, geralmente flexíveis, que podem ser entrelaçados ou unidos para formar tecidos, cordas, tapetes e outros produtos. As fibras são compostas principalmente por polímeros, que são cadeias longas de moléculas unidas. A estrutura molecular dos polímeros confere às fibras suas propriedades características, como resistência, elasticidade, absorção ou repelência à água e resistência ao desgaste. As fibras podem ser classificadas em naturais e sintéticas, dependendo de sua origem: 1. Fibras naturais: São fibras que ocorrem na natureza e são produzidas por organismos vivos, como plantas e animais. Elas podem ser divididas em duas categorias: fibras vegetais e fibras animais. Fibras vegetais: Algodão: é uma fibra macia e absorvente, obtida das sementes da planta de algodão. É amplamente utilizado em roupas, toalhas e tecidos de cama. Linho: é uma fibra resistente, extraída do caule da planta de linho. É utilizado em tecidos de vestuário, toalhas de mesa e tecidos de decoração. Juta: é uma fibra resistente e biodegradável, obtida do caule da planta de juta. É usado em sacos, tapetes e cordas. Fibras animais: Lã: é uma fibra macia e isolante, obtida do pelo de ovelhas e outros animais. É utilizada em roupas, cobertores e tapetes. Seda: é uma fibra fina e brilhante, produzida pelo bicho-da-seda na construção do casulo. É utilizada em tecidos de vestuário, lenços e gravatas. Exemplo de fibra sintética. Fonte: Fibrenamics.
  • 8. 2. Fibras sintéticas: São fibras produzidas a partir de polímeros sintéticos, geralmente derivados do petróleo. Essas fibras são desenvolvidas para imitar as propriedades das fibras naturais ou para ter características específicas. Poliéster: é uma fibra sintética resistente e de secagem rápida, feita a partir de polímeros de poliéster, como o polietileno tereftalato (PET). É utilizado em roupas, tecidos de cama, cortinas e tecidos industriais. Náilon: é uma fibra sintética resistente e elástica, feita a partir de poliamidas. É utilizado em roupas, meias, cordas e tecidos industriais. Acrílico: é uma fibra sintética leve e macia, feita a partir de polímeros de acrilonitrila. É utilizado em roupas, cobertores e tapetes. Spandex (elastano): é uma fibra sintética altamente elástica, feita a partir de poliuretano. É utilizada em roupas esportivas, meias e roupas íntimas.