SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Aumentando a variabilidade genética
Apostila p. 140 a p. 144
Quitéria Paravidino
Alelos Múltiplos ou Polialelia
 Alelos são formas alternativas de um mesmo gene e que,
consequentemente ocupam mesmo loco em cromossomos
homólogos.
 Os efeitos genéticos destes alelos dependem de suas
relações de dominância.
 Estes alelos têm origem nas mutações, que são capazes de
causar alterações estruturais nos genes de tal forma que é
possível ocorrer mais de um par de alelos para um
determinado caráter.
 Alelos múltiplos referem-se a uma série, constituída de três
ou mais alelos, pertencentes a um mesmo gene e que ocorre
dois a dois em um organismo diplóide.
ALELOS MÚLTIPLOS
Na população No indivíduo
Mais de dois tipos
de alelos
Dois alelos
C = n (n+1)
2
Selvagem: CC, Ccch, Cch, Cca
Chinchila: cchcch, cchch, cchca
Himalaia: chch, chca
Albino: caca
C = n (n+1)
2
Anticorpos
Proteínas na
membrana
Sistema ABO
 Na membrana das hemácias existem proteínas
específicas que se comportam como antígenos – são
denominadas aglutinogênios e identificam cada tipo
de hemácia.
 No plasma sangüíneo existem anticorpos que são
capazes de identificar antígenos de hemácias – são
denominados aglutininas.
 Quando aglutininas encaixam-se nos aglutinogênios
das hemácias ocorre a reação denominada
aglutinação.
Reação de aglutinação
Antígenos (aglutinogênios) e
anticorpos (aglutininas)
Tipo
sangüíneo
Aglutinogênio(s)
na hemácia
Aglutinina(s)
no plasma
A A Anti-B
B B Anti-A
AB A e B Nenhuma
O Nenhum Anti-A e anti-B
Exame laboratorial
Transfusões compatíveis
A B
AB
O
Relação entre fenótipos e
genótipos no sistema ABO
FENÓTIPOS GENÓTIPOS
Grupo A IAIA ou IAi
Grupo B IBIB ou IBi
Grupo AB IAIB
Grupo O ii
O falso “O” ou efeito Bombaim
 Os indivíduos HH ou Hh sintetizam uma enzima
chamada de transferase que leva à formação de um
aglutinogênio H (Ag H).
 Este antígeno é transformado em aglutinogênio A (Ag
A) ou em aglutinogênio B (Ag B) pelas enzimas
sintetizadas, respectivamente, pelos genes IA e IB.
 Os indivíduos hh não sintetizam transferase e,
portanto não formam Ag H.
 Por isso os genes IA e IB ficam inoperantes e não são
produzidos seus respectivos aglutinogênios.
Indivíduos HH ou Hh
transferase
Ag H
IA IB
Ag A
Ag B
Indivíduos hh Não formam Ag H
ii
Não produz Ag
“O” verdadeiro
Não produz Ag
Falso “O”
 O teste para determinação do falso O é feito com soro
anti-H.
 Se houver aglutinação é O verdadeiro.
 Se não houver aglutinação é falso O.
 Suspeitando que a menina III.1 tivesse sido
trocada na maternidade, foi feito um teste de
DNA. Este teste confirmou que a criança era
filha legítima do casal II.2 x II.3. Como explicar
o seu tipo sangüíneo? Justifique.
Sistema Rh
Exame Laboratorial para Rh
Relação genótipos e fenótipos
para fator Rh
GENÓTIPOS FENÓTIPOS
DD Rh positivo
Dd Rh positivo
dd Rh negativo
Transfusões compatíveis
Rh + Rh -
sempre
1ª e única transfusão
Eritroblastose fetal
ou DHRN (Condição única)
DD ou Dd dd
Dd
Criança normal Criança com
eritroblastose fetal
Resposta imunológica
 Sintomas característicos: anemia (as hemácias foram
destruídas), icterícia (presença de bilirrubina no plasma),
esplenomegalia, hepatomegalia e eritroblastos (hemácias
jovens) no sangue.
 Uma próxima gravidez de criança Rh+ resultará em
aborto ou em criança natimorta.
Controle e amenização
 O médico pode conhecer a gravidade da situação
antes que a criança nasça.
 Se o perigo for grande recomenda-se a transfusão
de sangue logo após o parto.
 No último caso, a criança deve receber sangue Rh-,
que depois seria substituído pelo Rh+ original.
 O risco será menor se o homem apresentar
genótipo heterozigoto.
 No Brasil uma mulher Rh- corre muito risco, pois a
freqüência de indivíduos Rh+ é de 87%.
 Há de se considerar ainda o efeito protetor do
sistema ABO. A mãe Rh- , tendo um filho Rh+ de
grupo não-compatível não será induzida a
produzir anti-Rh, pois sua aglutinina destruirá as
hemácias do feto antes da indução.
 Exceto mãe AB.
Solução encontrada
 Os anticorpos destroem as
hemácias fetais (Rh+) antes
que ocorra a indução do
sistema imunológico.
 Estes anticorpos são
destruídos dentro de poucos
meses e não apresentam
qualquer perigo para a mãe
ou suas gerações
posteriores.
 Deve ser aplicada logo após
o parto de todo feto Rh+.
Questão proposta
 Um casal teve quatro filhos, sendo que somente o
segundo nasceu com eritroblastose fetal.
 Dê os prováveis genótipos de todos os componentes
dessa família.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Ligacao genica
Ligacao genicaLigacao genica
Ligacao genica
 
Núcleo celular
Núcleo celularNúcleo celular
Núcleo celular
 
Evidências da evolução
Evidências da evoluçãoEvidências da evolução
Evidências da evolução
 
Fundamentos de Genética
Fundamentos de GenéticaFundamentos de Genética
Fundamentos de Genética
 
teoria evolucionista Darwin e Lamarck
teoria evolucionista Darwin e Lamarckteoria evolucionista Darwin e Lamarck
teoria evolucionista Darwin e Lamarck
 
Genética Introdução
Genética   IntroduçãoGenética   Introdução
Genética Introdução
 
Evolução biológica.1
Evolução biológica.1Evolução biológica.1
Evolução biológica.1
 
2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel2ª Lei De Mendel
2ª Lei De Mendel
 
Introdução à genética
Introdução à genética Introdução à genética
Introdução à genética
 
Reprodução
ReproduçãoReprodução
Reprodução
 
Herança Quantitativa
Herança QuantitativaHerança Quantitativa
Herança Quantitativa
 
Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Alelos múltiplos
 
Teorias evolutivas
Teorias evolutivasTeorias evolutivas
Teorias evolutivas
 
Organização do cromossomo/DNA
Organização do cromossomo/DNAOrganização do cromossomo/DNA
Organização do cromossomo/DNA
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
Conceitos basicos em genetica
 Conceitos basicos em genetica Conceitos basicos em genetica
Conceitos basicos em genetica
 
Slide Genética
Slide GenéticaSlide Genética
Slide Genética
 
Herança dos cromossomos sexuais
Herança dos cromossomos sexuaisHerança dos cromossomos sexuais
Herança dos cromossomos sexuais
 
Reprodução assexuada e sexuada
Reprodução assexuada  e sexuadaReprodução assexuada  e sexuada
Reprodução assexuada e sexuada
 
Aula de gametogenese
Aula de gametogeneseAula de gametogenese
Aula de gametogenese
 

Semelhante a Aumentando a variabilidade genética: Sistemas ABO e Rh

AUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdf
AUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdfAUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdf
AUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdfCésar Milani
 
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_20133 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013CotucaAmbiental
 
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013Ionara Urrutia Moura
 
GENÉTICA-1 REVISÃO MUITO MAIS ENEM
GENÉTICA-1  REVISÃO MUITO MAIS ENEMGENÉTICA-1  REVISÃO MUITO MAIS ENEM
GENÉTICA-1 REVISÃO MUITO MAIS ENEMEfraim Nobre Soares
 
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 20153S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015Ionara Urrutia Moura
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Genética.
www.CentroApoio.com -  Biologia - Genética.www.CentroApoio.com -  Biologia - Genética.
www.CentroApoio.com - Biologia - Genética.Vídeo Aulas Apoio
 
Sistema ABO e Co Dominância
Sistema ABO e Co DominânciaSistema ABO e Co Dominância
Sistema ABO e Co DominânciaAndrea Barreto
 
Genetica ENEM Completa.ppt
Genetica ENEM Completa.pptGenetica ENEM Completa.ppt
Genetica ENEM Completa.pptAlciaBfica1
 
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)primeiroanocsl
 
prof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercício
prof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercícioprof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercício
prof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercícioHebert Pecorelli
 

Semelhante a Aumentando a variabilidade genética: Sistemas ABO e Rh (20)

Alelos múltiplos
Alelos múltiplosAlelos múltiplos
Alelos múltiplos
 
AUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdf
AUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdfAUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdf
AUSENCIA DOM E GRUPOS SANG.pdf
 
Grupos sanguíneos
Grupos sanguíneosGrupos sanguíneos
Grupos sanguíneos
 
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_20133 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
3 s alelos múltiplos e tipagem sanguinea_15_abril_2013
 
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
PARA 3S _ AULA 1 DO SEGUNDO BIMESTRE alelos múltiplos e abo abril 2013
 
GENÉTICA-1 REVISÃO MUITO MAIS ENEM
GENÉTICA-1  REVISÃO MUITO MAIS ENEMGENÉTICA-1  REVISÃO MUITO MAIS ENEM
GENÉTICA-1 REVISÃO MUITO MAIS ENEM
 
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 20153S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos  abril 2015
3S alelos múltiplos e Sistemas sanguineos abril 2015
 
www.CentroApoio.com - Biologia - Genética.
www.CentroApoio.com -  Biologia - Genética.www.CentroApoio.com -  Biologia - Genética.
www.CentroApoio.com - Biologia - Genética.
 
Sistema ABO e Co Dominância
Sistema ABO e Co DominânciaSistema ABO e Co Dominância
Sistema ABO e Co Dominância
 
Genetica 2
Genetica 2Genetica 2
Genetica 2
 
Sistema ABO e Fator Rh.pdf
Sistema ABO e Fator Rh.pdfSistema ABO e Fator Rh.pdf
Sistema ABO e Fator Rh.pdf
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
Genetica
GeneticaGenetica
Genetica
 
Sistema ABO
Sistema ABOSistema ABO
Sistema ABO
 
Genetica ENEM Completa.ppt
Genetica ENEM Completa.pptGenetica ENEM Completa.ppt
Genetica ENEM Completa.ppt
 
Os alelos múltiplos
Os alelos múltiplosOs alelos múltiplos
Os alelos múltiplos
 
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
Biologia - Genetica geral (Kleber Sales)
 
Codominancia
CodominanciaCodominancia
Codominancia
 
prof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercício
prof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercícioprof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercício
prof. Paulo Roberto Genética Enem Biologia exercício
 
Genética muito mais enem
Genética muito mais enemGenética muito mais enem
Genética muito mais enem
 

Mais de Alpha Colégio e Vestibulares

Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32Alpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasAlpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª LaraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36Alpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Alpha Colégio e Vestibulares
 

Mais de Alpha Colégio e Vestibulares (20)

Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Estudo da Química
Estudo da QuímicaEstudo da Química
Estudo da Química
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
 
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
 
O Sistema Endócrino
O Sistema EndócrinoO Sistema Endócrino
O Sistema Endócrino
 
Diversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domíniosDiversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domínios
 
Os vírus - características e ação
Os vírus  - características e açãoOs vírus  - características e ação
Os vírus - características e ação
 
Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2
 
Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Sistemas de transporte
Sistemas de transporteSistemas de transporte
Sistemas de transporte
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
 

Aumentando a variabilidade genética: Sistemas ABO e Rh

  • 1. Aumentando a variabilidade genética Apostila p. 140 a p. 144 Quitéria Paravidino
  • 2. Alelos Múltiplos ou Polialelia  Alelos são formas alternativas de um mesmo gene e que, consequentemente ocupam mesmo loco em cromossomos homólogos.  Os efeitos genéticos destes alelos dependem de suas relações de dominância.  Estes alelos têm origem nas mutações, que são capazes de causar alterações estruturais nos genes de tal forma que é possível ocorrer mais de um par de alelos para um determinado caráter.  Alelos múltiplos referem-se a uma série, constituída de três ou mais alelos, pertencentes a um mesmo gene e que ocorre dois a dois em um organismo diplóide.
  • 3. ALELOS MÚLTIPLOS Na população No indivíduo Mais de dois tipos de alelos Dois alelos C = n (n+1) 2
  • 4. Selvagem: CC, Ccch, Cch, Cca Chinchila: cchcch, cchch, cchca Himalaia: chch, chca Albino: caca C = n (n+1) 2
  • 6. Sistema ABO  Na membrana das hemácias existem proteínas específicas que se comportam como antígenos – são denominadas aglutinogênios e identificam cada tipo de hemácia.  No plasma sangüíneo existem anticorpos que são capazes de identificar antígenos de hemácias – são denominados aglutininas.  Quando aglutininas encaixam-se nos aglutinogênios das hemácias ocorre a reação denominada aglutinação.
  • 8. Antígenos (aglutinogênios) e anticorpos (aglutininas) Tipo sangüíneo Aglutinogênio(s) na hemácia Aglutinina(s) no plasma A A Anti-B B B Anti-A AB A e B Nenhuma O Nenhum Anti-A e anti-B
  • 11.
  • 12. Relação entre fenótipos e genótipos no sistema ABO FENÓTIPOS GENÓTIPOS Grupo A IAIA ou IAi Grupo B IBIB ou IBi Grupo AB IAIB Grupo O ii
  • 13. O falso “O” ou efeito Bombaim  Os indivíduos HH ou Hh sintetizam uma enzima chamada de transferase que leva à formação de um aglutinogênio H (Ag H).  Este antígeno é transformado em aglutinogênio A (Ag A) ou em aglutinogênio B (Ag B) pelas enzimas sintetizadas, respectivamente, pelos genes IA e IB.  Os indivíduos hh não sintetizam transferase e, portanto não formam Ag H.  Por isso os genes IA e IB ficam inoperantes e não são produzidos seus respectivos aglutinogênios.
  • 14. Indivíduos HH ou Hh transferase Ag H IA IB Ag A Ag B Indivíduos hh Não formam Ag H ii Não produz Ag “O” verdadeiro Não produz Ag Falso “O”
  • 15.  O teste para determinação do falso O é feito com soro anti-H.  Se houver aglutinação é O verdadeiro.  Se não houver aglutinação é falso O.
  • 16.  Suspeitando que a menina III.1 tivesse sido trocada na maternidade, foi feito um teste de DNA. Este teste confirmou que a criança era filha legítima do casal II.2 x II.3. Como explicar o seu tipo sangüíneo? Justifique.
  • 19. Relação genótipos e fenótipos para fator Rh GENÓTIPOS FENÓTIPOS DD Rh positivo Dd Rh positivo dd Rh negativo
  • 20. Transfusões compatíveis Rh + Rh - sempre 1ª e única transfusão
  • 21. Eritroblastose fetal ou DHRN (Condição única) DD ou Dd dd Dd
  • 22. Criança normal Criança com eritroblastose fetal
  • 24.  Sintomas característicos: anemia (as hemácias foram destruídas), icterícia (presença de bilirrubina no plasma), esplenomegalia, hepatomegalia e eritroblastos (hemácias jovens) no sangue.  Uma próxima gravidez de criança Rh+ resultará em aborto ou em criança natimorta.
  • 25. Controle e amenização  O médico pode conhecer a gravidade da situação antes que a criança nasça.  Se o perigo for grande recomenda-se a transfusão de sangue logo após o parto.  No último caso, a criança deve receber sangue Rh-, que depois seria substituído pelo Rh+ original.
  • 26.  O risco será menor se o homem apresentar genótipo heterozigoto.  No Brasil uma mulher Rh- corre muito risco, pois a freqüência de indivíduos Rh+ é de 87%.  Há de se considerar ainda o efeito protetor do sistema ABO. A mãe Rh- , tendo um filho Rh+ de grupo não-compatível não será induzida a produzir anti-Rh, pois sua aglutinina destruirá as hemácias do feto antes da indução.  Exceto mãe AB.
  • 27. Solução encontrada  Os anticorpos destroem as hemácias fetais (Rh+) antes que ocorra a indução do sistema imunológico.  Estes anticorpos são destruídos dentro de poucos meses e não apresentam qualquer perigo para a mãe ou suas gerações posteriores.  Deve ser aplicada logo após o parto de todo feto Rh+.
  • 28. Questão proposta  Um casal teve quatro filhos, sendo que somente o segundo nasceu com eritroblastose fetal.  Dê os prováveis genótipos de todos os componentes dessa família.