SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 1
Introdução<br />Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubónica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população europeia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.<br />A peste espalha a morte pela Europa<br />Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.<br />Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.<br />Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vómitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.<br />Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.<br />O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiénicas nas cidades medievais.<br />

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Peste Negra do sec.XIV
Peste Negra do sec.XIVPeste Negra do sec.XIV
Peste Negra do sec.XIV
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
cap11 - a formação das monarquias europeias
cap11 - a formação das monarquias europeiascap11 - a formação das monarquias europeias
cap11 - a formação das monarquias europeias
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Peste Bubônica
Peste BubônicaPeste Bubônica
Peste Bubônica
 
A crise do século xiv 1
A crise do século xiv 1A crise do século xiv 1
A crise do século xiv 1
 
Varíola
VaríolaVaríola
Varíola
 
O que é Tuberculose?
O que é Tuberculose?O que é Tuberculose?
O que é Tuberculose?
 
História idade média
História   idade médiaHistória   idade média
História idade média
 
O outono da Idade Média
O outono da Idade MédiaO outono da Idade Média
O outono da Idade Média
 
Flavio e weber 7A
Flavio e weber 7AFlavio e weber 7A
Flavio e weber 7A
 
Peste negra
Peste negraPeste negra
Peste negra
 
Enfermidades
EnfermidadesEnfermidades
Enfermidades
 
As epidemias mais mortais da história
As epidemias mais mortais da históriaAs epidemias mais mortais da história
As epidemias mais mortais da história
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Regiao nordeste
Regiao nordesteRegiao nordeste
Regiao nordeste
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
As principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanasAs principais parasitoses humanas
As principais parasitoses humanas
 

Destaque

Origem da peste negra
Origem da peste negraOrigem da peste negra
Origem da peste negraRicardo Pinto
 
Idade média tortura
Idade média torturaIdade média tortura
Idade média torturaMelissa Porto
 
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.FTrabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.FAdrian Ribeiro Ferreira
 
Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...juninhowwave
 
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaSaúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaMario Gandra
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasJoice Belini
 
Crise Do SéCulo Xiv
Crise Do SéCulo XivCrise Do SéCulo Xiv
Crise Do SéCulo Xivtubucci
 
Trabalho De HistóRia
Trabalho De HistóRiaTrabalho De HistóRia
Trabalho De HistóRiabravobastos
 
Trabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - DoençasTrabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - Doenças2° PD
 
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTRE
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTREREUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTRE
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTREAlex O. da Silva
 
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste NegraBaixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste NegraMaria Aparecida Ledesma
 
Parasitoses humanas rodrigo
Parasitoses humanas rodrigoParasitoses humanas rodrigo
Parasitoses humanas rodrigornogueira
 

Destaque (20)

A peste negra
A peste negraA peste negra
A peste negra
 
Peste negra 2
Peste negra 2Peste negra 2
Peste negra 2
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Origem da peste negra
Origem da peste negraOrigem da peste negra
Origem da peste negra
 
Idade média tortura
Idade média torturaIdade média tortura
Idade média tortura
 
Trabalho sifilis
Trabalho sifilisTrabalho sifilis
Trabalho sifilis
 
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.FTrabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
Trabalho História (Baixa Idade Média) por Adrian R.F
 
Bioterrorismo
BioterrorismoBioterrorismo
Bioterrorismo
 
Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...Doenças Causadas por vírus...
Doenças Causadas por vírus...
 
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológicaSaúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
Saúde Coletica - 5. vigilância epidemiológica
 
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas CamponesasCrise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
Crise do século XIV- Peste Negra e Revoltas Camponesas
 
Crise Do SéCulo Xiv
Crise Do SéCulo XivCrise Do SéCulo Xiv
Crise Do SéCulo Xiv
 
Trabalho De HistóRia
Trabalho De HistóRiaTrabalho De HistóRia
Trabalho De HistóRia
 
Sob Tortura
Sob TorturaSob Tortura
Sob Tortura
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
Trabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - DoençasTrabalho Biologia - Doenças
Trabalho Biologia - Doenças
 
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTRE
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTREREUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTRE
REUNIÃO DE PAIS E MESTRES 2015 - 1º BIMESTRE
 
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste NegraBaixa Idade Média: As cruzadas e a  Peste Negra
Baixa Idade Média: As cruzadas e a Peste Negra
 
Aula ditadura Militar no Brasil
Aula ditadura Militar no Brasil Aula ditadura Militar no Brasil
Aula ditadura Militar no Brasil
 
Parasitoses humanas rodrigo
Parasitoses humanas rodrigoParasitoses humanas rodrigo
Parasitoses humanas rodrigo
 

Semelhante a Peste Negra Europa 1340

A saúde ao longo da história
A saúde ao longo da históriaA saúde ao longo da história
A saúde ao longo da histórialena_23
 
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXPara a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXJosé Mesquita
 
Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças junis cesar
 
A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1Carla Teixeira
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
Trabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºBTrabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºBJuliano55
 
Trabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºBTrabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºBJuliano55
 
A crise do mundo feudal
A crise do mundo feudalA crise do mundo feudal
A crise do mundo feudalBruno Machado
 
CONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O 7° ANO.pptx
CONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O  7° ANO.pptxCONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O  7° ANO.pptx
CONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O 7° ANO.pptxJéssica Frontelli
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade médiaguiurey
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...Núcleo de Estágio ESL 2014-2015
 
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoVigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoferaps
 
Doença do suor
Doença do suorDoença do suor
Doença do suorYana Sofia
 

Semelhante a Peste Negra Europa 1340 (20)

Historia tuberculose
Historia tuberculoseHistoria tuberculose
Historia tuberculose
 
A saúde ao longo da história
A saúde ao longo da históriaA saúde ao longo da história
A saúde ao longo da história
 
slide peste negra.pdf
slide peste negra.pdfslide peste negra.pdf
slide peste negra.pdf
 
VARIOLA HISTÓRIA.pdf
VARIOLA HISTÓRIA.pdfVARIOLA HISTÓRIA.pdf
VARIOLA HISTÓRIA.pdf
 
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIXPara a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
Para a História da Saúde no Algarve. As epidemias do cólera-mórbus no século XIX
 
Historia
HistoriaHistoria
Historia
 
Trabalho doenças
Trabalho doenças Trabalho doenças
Trabalho doenças
 
História do TIFO
História do TIFOHistória do TIFO
História do TIFO
 
A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1A crise do século xiv parte 1
A crise do século xiv parte 1
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
Trabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºBTrabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºB
 
Trabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºBTrabalho De Arte 8ºB
Trabalho De Arte 8ºB
 
Renascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbanoRenascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbano
 
A crise do mundo feudal
A crise do mundo feudalA crise do mundo feudal
A crise do mundo feudal
 
Idade Média- Prof.Altair Aguilar.
Idade Média- Prof.Altair Aguilar.Idade Média- Prof.Altair Aguilar.
Idade Média- Prof.Altair Aguilar.
 
CONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O 7° ANO.pptx
CONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O  7° ANO.pptxCONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O  7° ANO.pptx
CONTEÚDOS DA PROVA PARANÁ PARA O 7° ANO.pptx
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
A identidade civilizacional da Europa Ocidental: a fragilidade do equilíbrio ...
 
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempoVigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
Vigilância em saúde no Brasil ao longo do tempo
 
Doença do suor
Doença do suorDoença do suor
Doença do suor
 

Último

Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 

Último (20)

Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 

Peste Negra Europa 1340

  • 1. Introdução<br />Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa. A Peste Bubónica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população europeia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.<br />A peste espalha a morte pela Europa<br />Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.<br />Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.<br />Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vómitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.<br />Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.<br />O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiénicas nas cidades medievais.<br />