Perspectives of marine fish farming in NE Brazil (in Portuguese)
1. PERSPECTIVAS DA
PISCICULTURA MARINHA
NO NE DO BRASIL
Alberto J.P. Nunes
Professor Associado
FENACAM 2013
Natal, Rio Grande do Norte
12/06/2013 08:30 – 09:10 h
2. PISCICULTURA MARINHA
Valor (em bilhões USD)
Produção (em milhões ton.)
Evolução na produção e valor de peixes marinhos
cultivados1
(FAO, 2012). Fonte: SOFIA-FAO.
Seriola quinqueradiata, Lateolabrax japonicus, Sparus aurata, Pagrus
auratus, Larimichthys croceus, Bothidae, Dicentrarchus labrax, Sciaenops
ocellatus, Paralichthys olivaceus, Sebastes schlegeli, Tetraodontidae,
Rachycentron canadum, Schuettea scalaripinnis, Gadus morhua, Psetta
maxima, etc.
Não inclui espécies cultivadas de peixes diádromos (salmão: Salmo salar,
Oncorhynchus kisutch, O. tshawytscha; e, truta: Oncorhynchus mykiss,
Salvelinus fontinalis, Salmo trutta).
4.223
3.764
3.731
4.43
6
4.76
7
5.48
4
5.81
2
6.744
7.553
7.607
977
1.051
1.162
1.227
1.276
1.441
1.643
1.736
1.952 1.949
1.834
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
8.022
Atividade altamente promissora e
lucrativa em função da
sobreexplotação dos estoques
naturais de peixes marinhos
Constitui-se atualmente o setor da
aquicultura que mais cresce, tanto
em volume, valor, como em
espécies cultivadas
Entre 2000 a 2010, com uma taxa
de crescimento médio anual de
17%, a produção de peixes
marinhos em cativeiro aumentou
de 0,97 para 1,8 milhões de ton.
A atividade contabilizou USD 8
bilhões ou 6,4% do valor total
gerado pela produção aquícola em
2010
3. ESPÉCIES ALVO PARA CULTIVO NO MUNDO
Espécies marinhas de interesse para cultivo
são carnívoras e bastante diversificadas
Os principais grupos incluem:
GRUPO
Robalos
Garoupas/Meros
Arabaianas
Pampo
Pargos
Dourada
Linguados
Atuns
Beijupirá
Tarpons
Tainhas
GÊNERO
Centropomidae, Lates
Epinephelus, Mycteroperca
Seriola
Trachynotus
Lutjanus, Pagrus
Sparus
Paralichthys
Thunnus
Rachycentron
Megalops
Mugil
Espécies cultivadas comercialmente
1. Arabaiana (Seriola
quinqueradiata)
2. Dourada/seabream (Sparus
aurata)
3. Robalo japonês (Lateolabrax
japonicus)
4. Robalo europeu (Dicentrarchus
labrax)
5. Beijupirá (Rachycentron
canadum)
6. Barramundi (Lates calcarifer)
7. Pampo (Trachynotus blochii)
Em contraste aos principais grupos aquícolas, o no.
de espécies de peixes marinhos cultivados
comercialmente continua a expandir
4. FAMILIA: Serranidae
SUB-FAMÍLIA: Epinephelinae
GÊNEROS: Epinephelus, Plectropomus, Cromileptes
GAROUPAS
Epinephelus lanceolatus, Giant grouper
Cromileptes altivelis, Humpback grouper
Epinephelus malabaricus, Malabar grouper
Epinephelus fuscoguttatus, Brown-marbled grouper
15 gêneros e 159 espécies: Epinephelus mais relevante (98 espécies, 71% Indo-
Pacífico, 8% Pacífico Oriental, 11% Atlântico Oriental e 9% no Mediterrâneo)
Hermafroditas sequenciais do tipo protogínico/corais, costas e estuários
FotosextraídasdolivroFishesofAquacultureinTaiwanXIV
5. TIGER GROUPER, Epinephelus fuscoguttatus x
GIANT GROUPER, E. lanceolatus
Foto: GST Group, Penang, Malaysia
GAROUPA HÍBRIDA
12. 12
01 dia após a eclosão
06 dias após a eclosão
17 dias após a eclosão
Fonte: ROSSI LELIS MUNIZ SOUZA, 2012
13. OVULAÇÃO INDUZIDA
DESOVA ESPONTÂNEAMANIPULAÇÃO NUTRICIONALFORMAÇÃO DE PLANTEL
CANULAÇÃO
TÉCNICAS DE REPRODUÇÃO BEM ESTABELECIDAS
LARVICULTURA
1 2 3
6 5 4
Crédito fotos: 3 - Tarcisio T. Alves-Junior; 4 - AQUA Culture AsiaPacific Magazine, March/April, 2009; 5 - Luiz Eduardo Lima de Freitas
6 - Carolina Vieira,
14. REPRODUÇÃO E LARVICULTURA NÃO SÃO
IMPEDIMENTOS. CUSTOS SIM!!
ESPÉCIE
TILAPIA (< 0,5 g)
CAMARÃO MARINHO
PEIXE MARINHO
PREÇO/MILHERIO
R$ 80,00
R$ 8,00
R$ 1.500,00-5.000,00
Alevinos do beijupira 5 g
R$ 4.500,00/mil
PESO/IDADE
< 0,5 g
PL10-PL12
< 1,0 g
15. SOBREVIVÊNCIA NÃO É UNICO FATOR
DETERMINANTE DO PREÇO DE ALEVINOS
Parâmetros Barramundi Beijupira Garoupas Pampo
Tamanho venda 10 - 11 cm 8 - 10 cm 8 cm 5 cm
Sobrevivência* > 30% 5 - 10% 5 - 7% 22 - 25%
Preço alevino USD 0,30/un. USD 0,85/un. USD 2,0/un. USD 0,25/un.
Tempo de cultivo** 40 dias 60 dias 90 dias ---
Dens. água verde 2.000 larvas/L 1.500 larvas/L 1.700 larvas/L 1.100 larvas/L
Dens. laboratório 500 alvs./L 170 alvs./L 80 alvs./L 330 alvs./L
Inicio da alimentação com:
Rotíferos 50 h pós-eclosão (pe) ---
Náuplios Artemia 10 dias pe 8 dias pe 15 dias pe ---
Dieta seca 20 dias pe 15 dias pe 30 dias pe ---
Parâmetros produtivos na larvicultura das principais espécies de
peixes marinhos no Vietnã.
16. ALEVINOS DE BARRAMUNDI: MALÁSIA
Alevinos de 1 g do barramundi
USD 0,30 – 0,40/unidade (média)
Procedência da Tailândia: USD
0,15/unidade (85% do total)
Malásia: USD 1,0/unidade
(máximo)
17. TANQUE PARA MATRIZES DO BEIJUPIRA
Skimmer
Filtro de
areia
Filtro de cartucho
Beijupira
Tanque para manutenção e acasalamento de reprodutores de beijupirá.
18. TANQUE DE MATRIZES DO ROBALO FLECHA
Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR)
Departamento de Aquicultura da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC)
Coordenação: Prof. Dr. Vinicius Ronzani
Cerqueira
Foto: 24/10/2012
Em 2009: 1ª desova
alcançada em cativeiro no
Brasil
27. Viveiro de cultivo do barramundi na
Malásia, sendo cheio para
povoamento
CRIAÇÃO DE BARRAMUNDI EM VIVEIRO
28. Fazenda de cultivo do
barramundi.
Infraestrutura
semelhante as fazendas
de camarão.
VIVEIRO BARRAMUNDI/CAMARÃO
29. RAÇÃO PEIXES MARINHOS
VALOR: USD 1,5/kg (rações de engorda e terminação)
PROTEÍNA BRUTA: entre 43 e 45% (níveis mínimos)
GORDURA: entre 5 a 8% (níveis mínimos)
30. RAÇÃO PEIXES MARINHOSSISTEMAS DE ENGORDA: GAIOLAS INDUSTRIAIS
FCA 6 – 7
Custo por kg USD 3,0-3,5
FCA 2,0 – 2,5
Custo por kg USD 3,0-3,8
31. Alimentação realizada a lanço predomina.Alimentação realizada a lanço predomina.
Barramundi alimentado durante todo o cicloBarramundi alimentado durante todo o ciclo
apenas 2 vezes ao dia, início da manhã e apósapenas 2 vezes ao dia, início da manhã e após
17:00 hrs (escuro somente as 19:00 hrs)17:00 hrs (escuro somente as 19:00 hrs)
ALIMENTAÇÃO BARRAMUNDI
32. SISTEMAS DE ENGORDA EMPREGADOS*
Sistema
Área
Espécie
Densidade
Sobrevivência
Peso final
Produtividade
Duração
Aeração
Doenças
Ração
Viveiros de terra
< 1 ha (1,5 – 2,5 m prof.)
Barramundi
40.000-50.000 pxs./ha
> 60%
400 – 600 g
> 10 ton./ha
4 – 5 meses
> 12 cv/ha (24 hrs)
Doença da escama
Flutuante
Gaiolas
20 x 25 x 5 m = 2.500 m3
Garoupa, pampo, cioba
10.000 – 15.000 pxs./gaiola
(4 – 6 pxs./m3
)
Variável
2,5 – 4,0 (máx.) kg
10 – 25 kg/m3
12 – 14 meses
----
Ectoparasistas
Slow-sinking
*Exemplo da Malásia
33. Parâmetros Barramundi Beijupira Garoupas Pargo Pampo
Densidade 20 pxs./m3
2,5 pxs./m3
14 pxs./m3
6 pxs./m3
16 pxs./m3
Alevinos Labt. Labt. Labt./Selv. Labt./Selv. Labt./Selv.
Tempo
cultivo
8 meses 12 meses 12-15 meses 10-14 meses 10-14 mês.
Peso FINAL 0,5 - 1,0 kg 4,0 - 8,0 kg 0,6 - 0,8 kg 0,8 - 1,0 kg 0,7 - 1,2 kg
Sobrevivência 50 - 90% 50 - 70% 30 - 50% 70 - 80% 80%
Produt. 10-20 kg/m3
5-10 kg/m3
8-15 kg/m3
5-15 kg/m3
15 kg/m3
Preço por kg* 2,5 USD 3,5-4,5 USD 7,0-8,8 USD 4,1 USD 3,5-5,8 USD
Resumo dos parâmetros de desempenho zootécnico na engorda e preço de venda alcançado com o cultivo, em gaiolas próximas a
costa, das principais espécies de peixes marinhos no Vietnã. Fonte: Marc Campet (InVivo NSA Vietnam), Nguyeu Hiu Thaul (Research
Institute for Aquaculture No 2 - RIA2), Jorge Alarcon (Marine Farms Vietnam).
*preço de venda em dólar americano por kg de peixe na fazenda.
DESEMPENHO EM GAIOLAS*
*Exemplo do Vietnã
34. VIVEIROS COMPARATIVO: CAMARÃO X PEIXES
Simulaçãoparaumafazendade10hadelâminad’água
ITEM L. vannamei Barramundi UNID.
Racao 1,0 1,3 USD/kg
PL/Alevino 3,3 300 USD/mil
FCA 1,5 1,5
Densidade 80 4 unids/m2
Sobrevivência 65% 60%
Produtividade 7.436 12.000 kg/ha/ano
Peso final 14,3 500 g
Ciclos/ano 2,0 2,5
Prodt. Anual 148.720 300.000 kg
CUSTO TOTAL 394.114 1.264.286 USD/ano
Custo/kg 2,7 4,2 USD/kg
Custo Ração 223.080 585.000
Custo Alevinos 52.800 300.000
Demais Custos (30%) 118.234 379.286
Preço final 4,0 5,0 USD/kg
RECEITA 594.880 1.500.000 USD/ano
LUCRO 200.766 235.714 USD/ano
por ha/ano 20.077 23.571
por kg 1,35 0,79
36. CIOBA: BOA RESPOSTA A RAÇÕES COM
BAIXA INCLUSÃO DE FARINHA DE PEIXE
0 24 48 72 96
18,56g
18,36g
18,51g
18,05g
30,19g
30,32g
29,84g
27,97g
43,33g
42,88g
41,11g
37,56g
56,40g
51,11g
52,68g
47,41g
76,54g
73,92g
70,50g
59,37g
36,0% FPX
26,9% FPX
16,0% FPX
9,0% FPX
DIAS DE CULTIVO
P = 0,931
P = 0,109
P < 0,05
P < 0,05
P < 0,05
a a a b a a a b a a a b
Crescimento da cioba ao longo de 95 dias de cultivo.
FONTE:Freitasetal.(2011).AquacultureResearch,1-12
Financiamento: CNPq/MCT
Rações 45% PB
10% EE
37. CIOBA: 1 kg EM 9 – 12 meses
Estrapolação de curva
de crescimento sugere:
Dietas M:P_2.0,
M:P_1.0 e M:P_0.5:
9,4 meses para
alcançar 1 kg
Dieta M:P_0.3: 10,2
meses para 1 kg
Curva de Benetti et al.
(2002):
Baixa densidade (5
pxs/m3
): 9,2 meses
para 1 kg
Alta densidade (25
pxs/m3
): 11,6 meses
para 1 kg
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
0 20 40 60 80 100 120
PESO CORPORAL (g)
DIAS DE CULTIVO
Y = e (2,964+ 0,014)x
r2
= 0,843; n = 896
Y = e (2,938 + 0,013)x
r2
= 0,781; n = 300
SPC300
SPC000
SPC130
SPC214
Crescimento da cioba, Lutjanus analis.
FONTE: Freitas et al. (2011). Aquaculture Research, 42: 866-877.
Financiamento: CNPq/MCT
38. 1. Povoamento de
1.450 peixes com
um peso corporal
médio de 6,05 ±
2,02 g (P > 0,05,
ANOVA)
2. Densidade de 58
peixes/tanque ou
10 peixes/m3
ROBALO PEVA
Pesquisa financiada pelo Governo do Estado do Ceará. Fundação Cearense de Apoio à
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – FUNCAP
39. Características das etapas experimentais adotadas
em estudos com o robalo peva no LABOMAR
CARACTERÍSTICAS 1ª ETAPA
EXPERIMENTAL
2ª ETAPA
EXPERIMENTAL
Sistema Tanques externos Tanques externos
Volume tanques 1 m3
7,96 m3
Número de tanques 30 25
Número de dietas 5 5
Objetivo/Exigência Lipídica e energética Proteica
Inicio (povoamento) 17/09/2010 13/05/2011
Final (despesca) 20/12/2010 17/08/2010
Tempo de cultivo 96 dias 94 dias
Pesquisa financiada pelo Governo do Estado do Ceará. Fundação Cearense de Apoio à
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – FUNCAP
Fonte: Ricardo Correia Pinto et al. (não publicado)
40. RL_10 RL_13 RL_14 RL_17 RL_18
RP_3
8
RP_4
2
RP_4
5
RP_4
7
RP_5
1
Dietas Experimentais
Pesquisa financiada pelo Governo do Estado do Ceará. Fundação Cearense de Apoio à Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico – FUNCAP
41. Desempenho zootécnico de juvenis de robalo-peva, C. parallelus,
alimentados com dietas contendo 48% de proteína bruta com um
aumento progressivo no nível de lipídios e energia.
Fonte: Ricardo Correia Pinto et al. (não publicado)
Dieta1
Experimental
Dias de Cultivo/Peso Médio Corporal (g)
0 24 48 72 96
RL_10 6,5 ± 2,4 12,9 ± 4,6 20,9 ± 7,0 29,3 ± 9,4 40,8 ± 12,6
RL_13 6,6 ± 2,5 12,8 ± 4,2 21,1 ± 6,5 29,8 ± 9,0 40,0 ± 11,9
RL_14 6,4 ± 2,5 12,1 ± 4,3 20,0 ± 7,0 28,6 ± 9,7 38,1 ± 12,9
RL_17 6,4 ± 2,3 11,8 ± 4,2 19,2 ± 6,7 27,2 ± 9,4 36,7 ± 12,5
RL_18 6,4 ± 2,4 11,6 ± 4,2 18,9 ± 6,7 26,2 ± 8,8 35,2 ± 12,2
Média ± DP 6,5 ± 2,4 12,2 ± 4,3 20,0 ± 6,8 28,2 ± 9,3 38,2 ± 12,5
ANOVA2
P 0,977 0,330 0,271 0,175 0,086
1
RL_10, dieta com 103 g/kg de lipídios totais; RL_13, dieta com 136 g/kg de lipídios totais; RL_14, dieta com 143 g/kg de
lipídios totais; RL_17, dieta com 167 g/kg de lipídios totais; e, RL_18, dieta com 178 g/kg de lipídeos totais.
²Análise de Variância Univariada (ANOVA).
Pesquisa financiada pelo Governo do Estado do Ceará. Fundação Cearense de Apoio à
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – FUNCAP
42. DIETA
EXPERIMENTAL
DIAS DE CULTIVO/
PESO MÉDIO CORPORAL (g)
SOBREVIVÊNCIA
(%)
0 94
RP_38 6,0 ± 2,1 28,428,4 ±± 14,5 b14,5 b 92,3 ± 4,4
RP_42 5,7 ± 2,2 29,5 ± 15,2 ab29,5 ± 15,2 ab 90,7 ± 5,5
RP_45 5,7 ± 2,2 30,7 ± 16,7 ab30,7 ± 16,7 ab 94,5 ± 6,0
RP_47 5,8 ± 2,0 29,6 ± 16,1 ab29,6 ± 16,1 ab 96,6 ± 2,7
RP_51 6,0 ± 2,2 33,033,0 ±± 16,0 a16,0 a 93,1 ± 8,2
Média ± DP 5,8 ± 2,1 ------ 93,5 ± 5,5
ANOVA2
P 0,309 0,0320,032 0,549
Peso médio corporal (g) e sobrevivência (± desvio padrão) de juvenis
de robalo-peva, C. parallelus, após 94 dias de cultivo. Os peixes (n =
1.450) foram alimentados com cinco dietas com teor proteico entre
380 g/kg a 510 g/kg.
Pesquisa financiada pelo Governo do Estado do Ceará. Fundação Cearense de Apoio à
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – FUNCAP
44. CAMURIM
Foto: 12/03/2013
Foto: 16/05/2013
Juvenis entre 15 – 20 g
Pesquisa apoiada pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e (MPA) e Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Processo No. : 405483/2012-0
45. Processo No
559527/2009-8
Identificar os principais patógenos que
afetam a sanidade do beijupirá
durante o cultivo, detalhando os
métodos de diagnóstico empregados
Mensurar o valor biológico de diferentes
fontes protéicas para o beijupirá com o
intuito de aferir o valor biológico e
monetário
Criar bases para formulações de baixo custo e
ampliar o leque de opções de ingredientes com
o potencial de compor a composição de rações
Avaliar a qualidade do beijupirá cultivado,
desenvolver formas de apresentação e preparação
da espécie para seu aproveitamento integral, com
vistas a agregar valor ao produto e promover seu
consumo
Realizar análises técnico-econômicas e de
mercado de cultivos do beijupirá, para criar
cenários financeiros, identificar riscos,
obstáculos e (ou) oportunidades no cultivo
PP2PP2
PP1PP1
PP3PP3
PP4PP4PP5PP5
PP6PP6
Avaliar a capacidade do beijupirá em tolerar
variações osmóticas e iônicas da água de
cultivo a fim de prover bases para delimitar
áreas com potencial para cultivo
Financiamento: MPA
46. COLETA DE ALEVINOS DE BEIJUPIRÁ
Fotos Crédito: Leandro Fonseca
Processo CNPq No 559527/2009-8
Alevinos em tanques de esperaAlevinos em tanques de espera
Transferência paraTransferência para
tanques detanques de
transportetransporte
Transporte rodoviário (10 h)Transporte rodoviário (10 h) Recebimento em laboratórioRecebimento em laboratório
Monitoramento do ODMonitoramento do OD
Liberação dos alevinosLiberação dos alevinos
Financiamento: MPA
47. Processo No
559527/2009-8
PP1: Coordenador Alberto Jorge Pinto NunesPinto Nunes
Inicio dos experimentos
11 dias de tratamento com dieta medicada
POVOAMENTO 10 PXs./m3
EM
24 TANQUES DE 1.000 L
(OUTDOOR)
19/04/2012
29 dias de tratamento com dieta especial
PEIXES
REMANESCENTES
Dieta experimental
48% PB, 12% EE;
2.500 ppm vit. C +
0,5% probiótico
coberto c/ 1% óleo
peixe
POVOAMENTO 20 PXs./m3
EM
24 TANQUES DE 500 L (indoor)
19/05/2012
240 peixes com 13,1 ± 3,31 g
120 peixes de 46,1 ± 7,26 g120 peixes de 46,1 ± 7,26 g
realizado novo povoamentorealizado novo povoamento
Financiamento: MPA
48. Processo No
559527/2009-8
PP1: Coordenador Alberto Jorge Pinto Nunes
Reinicio dos experimentos
09/05/2012
Chegada de novos alevinos
1. Decantador
2. Sinfonagem semanal (2x)
3. Redução de biomassa (5 pxs./m3
)
4. Ajustes de ração em 5% vs. 10%
5. Fluxo contínuo de água (100 -120%/dia)
6. Controle compostos nitrogenados
7. Filtragem de água captação em filtro de areia (24 h)
Povoamento de 30 tanques de 1.000 L.
Alevinos de 7,2 ± 1,40 g
08/06/2012
povoamento
Financiamento: MPA
49. Processo No
559527/2009-8
PP1: Coordenador Alberto Jorge Pinto Nunes
Aquisição de 7 mil alevinos – Ilha Bela, SP (março/2012)
Alevinos no laboratórioAlevinos no laboratório
Antes do embarqueAntes do embarque
EmbalagemEmbalagem Transporte Ilha Bela – Guarulhos, SPTransporte Ilha Bela – Guarulhos, SP
Chegada no aeroporto de FortalezaChegada no aeroporto de Fortaleza
13/3/12 as 00:12 h13/3/12 as 00:12 h
Povoamento no laboratórioPovoamento no laboratório
13/3/12 as 04:50 h13/3/12 as 04:50 h
Alimentação LABOMARAlimentação LABOMAR
Ração INVE + comercialRação INVE + comercial
(3 refeições diárias)(3 refeições diárias)
Tratamento profilático comTratamento profilático com
florfenicol aflorfenicol a
10 mg/kg de px./dia10 mg/kg de px./dia
24,2o
C, OD 6,54 mg/L e 45 dias de vida
Financiamento: MPA
51. Processo No
559527/2009-8
PP1: Coordenador Alberto Jorge Pinto Nunes
Dietas Experimentais – Projeto Profa. Dra. Débora Fracalossi/UFSC
Despesca dos peixes programada para
15/julho/2012 (58 dias de cultivo)
Financiamento: MPA
52. Processo No
559527/2009-8
PP1: Coordenador Alberto Jorge Pinto Nunes
Resultados: Peso e Sobrevivência
Peso final do beijupira após 41 dias de cultivo em tanques de 1.000
L com fluxo contínuo. Densidade de 10 pxs./m3
.
Sobrev. Final*
CTR2 = 73,3%
CTR1 = 100%
CB12 = 97,5%
CB25 = 100%
CB37 = 100%
CB 50 = 100%
*não contabiliza a
perda de 3 tanques
de cultivo (30 pxs.)
13,2
46,3
65,6
13,3
62,6
108,8
13,8
64,1
104,5
11,8
59,6
95,9
12,0
55,2
92,8
13,8
58,0
88,5
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
Dia 1 Dia 24 Dia 41
CTR2 CTR1 CB12
CB25 CB37 CB50
a
b
b
bc
c
bc
b
d
d
cd
a
bc
Possível reduzir a FML em até 14% sem efeito
deletério no ganho de peso
Financiamento: MPA
54. PERSPECTIVAS NE BRASIL
Região Nordeste com condição adequada para cultivo de espécies
diádromas/costeiras (alta variação sazonal da salinidade)
Robalo peva robusto e tolerante, mas com crescimento insatisfatório
para cultivos comerciais
Garoupa verdadeira e camurim: faltam pesquisas com as espécies no
NE, necessita de investimentos perenes em pesquisa e
desenvolvimento
Beijupira: espécie mais adequada para águas claras, cultivo em gaiolas
Outras espécies: pargo, cioba, caranha, pescada amarela, tainha
Alternativas imediatas:
importação de pacotes tecnológicos/pessoal para reprodução e
alevinagem
Qualificação de mão-de-obra: estabelecimento de convênios para
capacitação de mão de obra: SEAFDEC, Filipinas: cursos hand-on de 2
meses
55. AGRADECIMENTOS
1. Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA):
Edital 036/2009 – Chamada 2, MCT/CNPq/CT-
AGRONEGÓCIO/MPA, Processo No. 559527/2009-8
Edital 042/2012 - Linha II – Aquicultura, Processo No.
405483/2012-0
2. CNPq/MCT: Bolsa de Produtividade em Pesquisa - PQ - 2012 ,
Processo No. Processo: 305513/2012-5
3. FAO: FAO/AFSPAN “Projeto Aquacuture for Food Security,
Poverty Alleviation and Nutrition”
4. Associação Brasileira dos Criadores de Camarões (ABCC)
Notas do Editor
O cultivo de organismos de água doce consititue mais da metada da produção de peixes (cerca de 17,4 Mt ou 86,6% do total de peixes cultivados)
Ovulação induzida por hormônios: injeção intramuscular LHRHa* (Hormônio Liberador do Hormônio Luteinizante): 1.000 µg/kg peso vivo hCG (Gonadotrofina Coriônica Humana): 500 – 1.500 UI/kg peso vivo
O cultivo de organismos de água doce consititue mais da metada da produção de peixes (cerca de 17,4 Mt ou 86,6% do total de peixes cultivados)