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PRIMEIRO CULTIVO DO Astyanax Bimaculatus EM SISTEMA DE BIOFLOCOS
Bruna G. Ascoli1
, Samir P. VENERA2
, Yan BORGES3
, Filipe A. da SILVA4
, Felipe do N. Vieira5
, Adolfo JATOBÁ5
.
1 e 2 – Bolsistas PIBIC-EM/CNPq, 3 – Discente LIQ-Campus Araquari; 4 – TAE IFC-Campus Araquari, 5 – Pesquisador
UFSC, 6 – Orientador IFC-Campus Araquari.
Introdução
A aquicultura é uma atividade que possibilita trabalhar com um grande número de
espécies, sejam peixes, crustáceos, microalgas, macroalgas e/ou moluscos. Entre os peixes
podemos destacar o Lambari que é uma espécie utilizada para consumo humano ou como
espécie forrageira (serve de alimento para outra espécie) (vide a revisão GARUTTI, 2003;
vide a revisão PORTO-FORESTI, 2010).
O lambari é uma espécie rústica, de pequeno porte, com ciclo de vida rápido e que
apresenta elevada produtividade em cultivo intensivo. O manejo preconizado aqui permite
produzir 100 t/ha por ano e o início de cultivo em qualquer época. As técnicas utilizadas são
extremamente simples, ao alcance de qualquer pessoa, e o cultivo se processa da forma mais
natural possível, sem a aplicação de hormônios ou outras drogas, apenas com o emprego
adequado das técnicas de manejo. Com este potencial, considera-se importante o
desenvolvimento de novas tecnologias de processamento de pescado, para que o consumidor
tenha outras opções e não somente as formas triviais de peixe resfriado ou congelado (vide a
revisão GARUTTI, 2003; vide a revisão PORTO-FORESTI, 2010).
O potencial de produção do lambari pode ser maximizado, utilizando sistemas
superintensivos. Atualmente, o cultivo em biofloco é amplamente estudado no cultivo
camarões marinho, entretanto sua tecnologia foi iniciada para produção de tilápias com o
intuito de reduzir o custo com a alimentação, aumentar a biosseguridade e produtividade do
sistema de produção, além reduzir o uso de água, pois o manejo de renovação de água é
reduzido ou nulo e incrementar (AVNIMELECH, 1999; MILSTEIN et al., 2001; AZIM e
LITTLE, 2008). Entretanto, esta tecnologia é pouco ou não aplicada ao cultivo das espécies
nativas do Brasil, sendo necessário estudo para avaliação da viabilidade de seu uso. Assim,
objetivou-se avaliar a viabilidade do lambari do rabo amarelo (A. bimaculatus) de se adaptar
ao sistema de bioflocos.
Material e Métodos
Foram utilizados 4.500 lambaris do rabo amarelo (Astyanax bimaculatus), com peso
médio de 1,11 g, provenientes do Laboratório de Aquicultura do IFCatarinense, câmpus
Araquari.
Três dias antes do povoamento foi feita uma fertilização da água dos tanques com
açúcar e ração moída para manutenção da relação carbono:nitrogênio 12:1, (Ebeling et al.,
2006, Avnimelech, 1999) resultando em concentração inicial de sólidos de 200,0 mg.L-1
.
Depois de povoado foi mantida uma fertilização fixa também de 12:1 por uma semana e os 22
dia seguintes foi fertilizado para neutralizar 40% do nitrogênio da ração e para manter a
amônia menor que 1,0 mg.L-1
.
Foram utilizadas duas caixas de polietileno com capacidade para 300 L (úteis), cada
caixa estava equipada com sistema de aquecimento e aeração constante. A primeira caixa
recebeu 3.000 peixes (densidade inicial de 10 peixes.L-1
), enquanto a segunda foi povoada
com 1.500 peixes (densidade inicial de 5 peixes.L-1
).
Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia (9:00 e 15:30), com ração contendo
32% proteína bruta e 8% de lipídios, sendo ofertado 6% da biomassa total dos peixes. Após
11 semanas de trabalho, foi avaliado o ganho em peso dos peixes.
Durante o experimento foram monitorados: oxigênio dissolvido, temperatura,
quantidade de flocos (cilindro de Inhoff) duas vezes ao dia, e pH alcalinidade, sólidos
suspensos totais (APHA, 1995) foram mensurados duas vezes na semana.
Paralelo a este experimento, foi realizado um experimento em água clara intitulado
“FREQUÊNCIA NA OFERTA DO PROBIÓTICO (Lactobacillus sp.) NO CULTIVO DE
LAMBARI DO RABO AMARELO” aprovado em EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA
FAPESC Nº 02/2015, ambos os trabalhos foram realizados na mesma época com alevinos
descendentes das mesmas matrizes.
No sistema utilizado os peixes estavam sendo cultivos em caixas de polietileno, com
sistema de recirculação constante, com mesmo manejo alimentar, ofertado aos animais do
biofloco e densidade populacional inferior (125 peixes por m³ = 0,125 peixes por litro).
Resultados e discussão
Após as 11 semanas de cultivo, os parâmetros de qualidade de água comprometeram
o desempenho dos peixes, como observado nas tabelas 1 e 2 não foram observados diferença
na temperatura média, oxigênio dissolvido, pH e turbidez de água nos tanques com as
densidades distintas. Já o volume de floco registrou um maior acúmulo no tanque com a
densidade mais elevada, isto pode ser exemplificado na quinta semana, na qual o tanque 1
possuía aproximadamente três vezes mais volume de floco. Este fato é justificado pela maior
biomassa de peixes, que consequentemente consumia maiores montantes de ração produzindo
mais excretas. O mesmo efeito foi observado no total de sólidos suspensos.
Tabela 1. Média semanal das variáveis de qualidade de água do cultivo de lambari do rabo
amarelo em bioflocos na densidade de 10 peixes.L-1
.
Semanas
Temperatu
ra Média
(°C)
Oxigênio
Dissolvido
(mg.L-1
)
Turbidez
(cm)
Volume
de floco
(ml)
Alcalinida
de (mg.L-
1
)
Total de
Sólidos
Suspensos
(mg.L-1
)
pH
1 27,3 7,3 9,1 65,9 AP 630,0 7,1
2 28,4 6,8 8,9 35,6 180,0 686,1 7,2
3 25,9 7,5 8,1 46,2 190,0 864,9 7,0
4 24,0 8,3 7,8 82,5 AP 973,9 7,1
5 25,3 6,6 6,4 329,3 AP 1180,5 7,1
6 28,3 8,2 6,8 148,4 AP 948,0 7,1
7 26,6 6,8 6,7 121,3 AP 1330,3 7,2
8 26,3 6,2 6,2 105,0 AP 1896,2 7,0
9 24,6 5,7 5,5 235,0 AP 2660,1 7,1
*AP (amostra perdida).
Tabela 2. Média semanal das variáveis de qualidade de água do cultivo de lambari do rabo
amarelo em bioflocos na densidade de 5 peixes.L-1
.
Semanas
Temperatu
ra Média
(°C)
Oxigênio
Dissolvido
(mg.L-1
)
Turbidez
(cm)
Volume
de floco
(ml)
Alcalinida
de (mg.L-
1
)
Total de
Sólidos
Suspensos
(mg.L-1
)
pH
1 26,7 7,9 11,4 16,9 7,9 503,3 7,1
2 27,6 7,6 9,1 24,5 50,0 546,2 7,1
3 25,6 8,2 8,2 48,2 80,0 652,5 7,1
4 23,9 8,3 7,4 56,9 40,0 712,5 7,1
5 24,7 7,6 6,4 111,8 50,0 945,5 7,2
6 27,9 8,5 7,0 148,1 30,0 1120,7 7,1
7 27,1 7,4 6,7 152,5 20,0 1324,0 7,2
8 26,3 7,2 5,7 187,0 180,0 1408,9 7,1
9 24,3 7,2 5,0 220,0 110,0 1521,6 7,0
Ao avaliar o ganho em peso dos peixes e comparar com um experimento executado
em paralelo, observou que nas quatro primeiras semanas um desempenho semelhando, com as
curvas de crescimento em paralelo, na quinta semana, foi registrado uma queda de energia no
laboratório de aquicultura, o que resultou em uma mortalidade de massiva dos peixes. Este
fato comprometeu a obtenção de dados como produtividade, eficiência alimentar, e até
mesmo a sobrevivência, pois a ausência de aeração comprometeu todo o sistema.
Outro fato que comprometeu a execução do experimento, foi a estrutura, pois na
sexta semana ela foi danificada, sendo interrompida a entrada de oxigênio no tanque 1, que
resultou em uma segunda mortalidade. Estes eventos dificultaram à avaliação precisa do
sistema, assim como, a capacidade desta espécie de se adaptar a esta tecnologia.
Figura 1. Ganho em peso médio dos lambaris do rabo amarelo cultivados
em biofloco e água clara.
Conclusão
O lambari do rabo amarelo sobreviveu em condições de bioflocos,
demostrando ser viável cultiva-lo neste sistema. O sistema de biofloco demostrou
grande aplicabilidade, principalmente nas fases iniciais, onde se pode adensar mais
os animais.
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
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10,00
11,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Peso
médio
(g)
Semanas
água clara Biofloco
Referências
AVNIMELECH, Yoram. Carbon and nitrogen ratio as a control element in aquaculture systems.
Aquaculture, v. 176, p. 227–235, 1999.
AZIM, Mohammed Ekram.; LITTLE, David C. The biofloc technology (BFT) in indoor tanks: Water
quality, biofloc composition, and growth and welfare of Nile tilapia (Oreochromis niloticus).
Aquaculture, v. 283.p. 29–35, 2008.
GARUTTI, Valdener. Piscicultura ecológica. São Paulo: Editora UNESP, p. 330, 2003.
MILSTEIN, Adam., et al. Growth performance of hybrid bass and hybrid tilapia in conventional and
active suspension intensive ponds. Israeli Journal of Aquaculture — Bamidgeh, v. 53 (3–4), p. 147–
157, 2001.
PORTO-FORESTI, Fabio; et al. Biologia e criação do lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax
bimaculatus). In: Espécies nativas para piscicultura no Brasil. Editora UFSM, c. 4, p. 101 – 116, 2010.

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  • 1. PRIMEIRO CULTIVO DO Astyanax Bimaculatus EM SISTEMA DE BIOFLOCOS Bruna G. Ascoli1 , Samir P. VENERA2 , Yan BORGES3 , Filipe A. da SILVA4 , Felipe do N. Vieira5 , Adolfo JATOBÁ5 . 1 e 2 – Bolsistas PIBIC-EM/CNPq, 3 – Discente LIQ-Campus Araquari; 4 – TAE IFC-Campus Araquari, 5 – Pesquisador UFSC, 6 – Orientador IFC-Campus Araquari. Introdução A aquicultura é uma atividade que possibilita trabalhar com um grande número de espécies, sejam peixes, crustáceos, microalgas, macroalgas e/ou moluscos. Entre os peixes podemos destacar o Lambari que é uma espécie utilizada para consumo humano ou como espécie forrageira (serve de alimento para outra espécie) (vide a revisão GARUTTI, 2003; vide a revisão PORTO-FORESTI, 2010). O lambari é uma espécie rústica, de pequeno porte, com ciclo de vida rápido e que apresenta elevada produtividade em cultivo intensivo. O manejo preconizado aqui permite produzir 100 t/ha por ano e o início de cultivo em qualquer época. As técnicas utilizadas são extremamente simples, ao alcance de qualquer pessoa, e o cultivo se processa da forma mais natural possível, sem a aplicação de hormônios ou outras drogas, apenas com o emprego adequado das técnicas de manejo. Com este potencial, considera-se importante o desenvolvimento de novas tecnologias de processamento de pescado, para que o consumidor tenha outras opções e não somente as formas triviais de peixe resfriado ou congelado (vide a revisão GARUTTI, 2003; vide a revisão PORTO-FORESTI, 2010). O potencial de produção do lambari pode ser maximizado, utilizando sistemas superintensivos. Atualmente, o cultivo em biofloco é amplamente estudado no cultivo camarões marinho, entretanto sua tecnologia foi iniciada para produção de tilápias com o intuito de reduzir o custo com a alimentação, aumentar a biosseguridade e produtividade do sistema de produção, além reduzir o uso de água, pois o manejo de renovação de água é reduzido ou nulo e incrementar (AVNIMELECH, 1999; MILSTEIN et al., 2001; AZIM e LITTLE, 2008). Entretanto, esta tecnologia é pouco ou não aplicada ao cultivo das espécies nativas do Brasil, sendo necessário estudo para avaliação da viabilidade de seu uso. Assim, objetivou-se avaliar a viabilidade do lambari do rabo amarelo (A. bimaculatus) de se adaptar ao sistema de bioflocos. Material e Métodos
  • 2. Foram utilizados 4.500 lambaris do rabo amarelo (Astyanax bimaculatus), com peso médio de 1,11 g, provenientes do Laboratório de Aquicultura do IFCatarinense, câmpus Araquari. Três dias antes do povoamento foi feita uma fertilização da água dos tanques com açúcar e ração moída para manutenção da relação carbono:nitrogênio 12:1, (Ebeling et al., 2006, Avnimelech, 1999) resultando em concentração inicial de sólidos de 200,0 mg.L-1 . Depois de povoado foi mantida uma fertilização fixa também de 12:1 por uma semana e os 22 dia seguintes foi fertilizado para neutralizar 40% do nitrogênio da ração e para manter a amônia menor que 1,0 mg.L-1 . Foram utilizadas duas caixas de polietileno com capacidade para 300 L (úteis), cada caixa estava equipada com sistema de aquecimento e aeração constante. A primeira caixa recebeu 3.000 peixes (densidade inicial de 10 peixes.L-1 ), enquanto a segunda foi povoada com 1.500 peixes (densidade inicial de 5 peixes.L-1 ). Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia (9:00 e 15:30), com ração contendo 32% proteína bruta e 8% de lipídios, sendo ofertado 6% da biomassa total dos peixes. Após 11 semanas de trabalho, foi avaliado o ganho em peso dos peixes. Durante o experimento foram monitorados: oxigênio dissolvido, temperatura, quantidade de flocos (cilindro de Inhoff) duas vezes ao dia, e pH alcalinidade, sólidos suspensos totais (APHA, 1995) foram mensurados duas vezes na semana. Paralelo a este experimento, foi realizado um experimento em água clara intitulado “FREQUÊNCIA NA OFERTA DO PROBIÓTICO (Lactobacillus sp.) NO CULTIVO DE LAMBARI DO RABO AMARELO” aprovado em EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA FAPESC Nº 02/2015, ambos os trabalhos foram realizados na mesma época com alevinos descendentes das mesmas matrizes. No sistema utilizado os peixes estavam sendo cultivos em caixas de polietileno, com sistema de recirculação constante, com mesmo manejo alimentar, ofertado aos animais do biofloco e densidade populacional inferior (125 peixes por m³ = 0,125 peixes por litro). Resultados e discussão Após as 11 semanas de cultivo, os parâmetros de qualidade de água comprometeram o desempenho dos peixes, como observado nas tabelas 1 e 2 não foram observados diferença
  • 3. na temperatura média, oxigênio dissolvido, pH e turbidez de água nos tanques com as densidades distintas. Já o volume de floco registrou um maior acúmulo no tanque com a densidade mais elevada, isto pode ser exemplificado na quinta semana, na qual o tanque 1 possuía aproximadamente três vezes mais volume de floco. Este fato é justificado pela maior biomassa de peixes, que consequentemente consumia maiores montantes de ração produzindo mais excretas. O mesmo efeito foi observado no total de sólidos suspensos. Tabela 1. Média semanal das variáveis de qualidade de água do cultivo de lambari do rabo amarelo em bioflocos na densidade de 10 peixes.L-1 . Semanas Temperatu ra Média (°C) Oxigênio Dissolvido (mg.L-1 ) Turbidez (cm) Volume de floco (ml) Alcalinida de (mg.L- 1 ) Total de Sólidos Suspensos (mg.L-1 ) pH 1 27,3 7,3 9,1 65,9 AP 630,0 7,1 2 28,4 6,8 8,9 35,6 180,0 686,1 7,2 3 25,9 7,5 8,1 46,2 190,0 864,9 7,0 4 24,0 8,3 7,8 82,5 AP 973,9 7,1 5 25,3 6,6 6,4 329,3 AP 1180,5 7,1 6 28,3 8,2 6,8 148,4 AP 948,0 7,1 7 26,6 6,8 6,7 121,3 AP 1330,3 7,2 8 26,3 6,2 6,2 105,0 AP 1896,2 7,0 9 24,6 5,7 5,5 235,0 AP 2660,1 7,1 *AP (amostra perdida). Tabela 2. Média semanal das variáveis de qualidade de água do cultivo de lambari do rabo amarelo em bioflocos na densidade de 5 peixes.L-1 . Semanas Temperatu ra Média (°C) Oxigênio Dissolvido (mg.L-1 ) Turbidez (cm) Volume de floco (ml) Alcalinida de (mg.L- 1 ) Total de Sólidos Suspensos (mg.L-1 ) pH 1 26,7 7,9 11,4 16,9 7,9 503,3 7,1 2 27,6 7,6 9,1 24,5 50,0 546,2 7,1 3 25,6 8,2 8,2 48,2 80,0 652,5 7,1 4 23,9 8,3 7,4 56,9 40,0 712,5 7,1 5 24,7 7,6 6,4 111,8 50,0 945,5 7,2 6 27,9 8,5 7,0 148,1 30,0 1120,7 7,1 7 27,1 7,4 6,7 152,5 20,0 1324,0 7,2 8 26,3 7,2 5,7 187,0 180,0 1408,9 7,1 9 24,3 7,2 5,0 220,0 110,0 1521,6 7,0 Ao avaliar o ganho em peso dos peixes e comparar com um experimento executado em paralelo, observou que nas quatro primeiras semanas um desempenho semelhando, com as curvas de crescimento em paralelo, na quinta semana, foi registrado uma queda de energia no laboratório de aquicultura, o que resultou em uma mortalidade de massiva dos peixes. Este fato comprometeu a obtenção de dados como produtividade, eficiência alimentar, e até mesmo a sobrevivência, pois a ausência de aeração comprometeu todo o sistema.
  • 4. Outro fato que comprometeu a execução do experimento, foi a estrutura, pois na sexta semana ela foi danificada, sendo interrompida a entrada de oxigênio no tanque 1, que resultou em uma segunda mortalidade. Estes eventos dificultaram à avaliação precisa do sistema, assim como, a capacidade desta espécie de se adaptar a esta tecnologia. Figura 1. Ganho em peso médio dos lambaris do rabo amarelo cultivados em biofloco e água clara. Conclusão O lambari do rabo amarelo sobreviveu em condições de bioflocos, demostrando ser viável cultiva-lo neste sistema. O sistema de biofloco demostrou grande aplicabilidade, principalmente nas fases iniciais, onde se pode adensar mais os animais. 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Peso médio (g) Semanas água clara Biofloco
  • 5. Referências AVNIMELECH, Yoram. Carbon and nitrogen ratio as a control element in aquaculture systems. Aquaculture, v. 176, p. 227–235, 1999. AZIM, Mohammed Ekram.; LITTLE, David C. The biofloc technology (BFT) in indoor tanks: Water quality, biofloc composition, and growth and welfare of Nile tilapia (Oreochromis niloticus). Aquaculture, v. 283.p. 29–35, 2008. GARUTTI, Valdener. Piscicultura ecológica. São Paulo: Editora UNESP, p. 330, 2003. MILSTEIN, Adam., et al. Growth performance of hybrid bass and hybrid tilapia in conventional and active suspension intensive ponds. Israeli Journal of Aquaculture — Bamidgeh, v. 53 (3–4), p. 147– 157, 2001. PORTO-FORESTI, Fabio; et al. Biologia e criação do lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax bimaculatus). In: Espécies nativas para piscicultura no Brasil. Editora UFSM, c. 4, p. 101 – 116, 2010.